DOAR – DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS
E APLICAÇÕES DE RECURSOS
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É uma das demonstrações mais importantes no
conjunto das Demonstrações Financeiras, uma
vez que permite visualizar como foram obtidos os
recursos da empresa e onde foram aplicados.
DOAR – DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS
E APLICAÇÕES DE RECURSOS
Tem como objetivo apresentar de forma mais
abrangente todas as transações que afetam o
capital de giro.
 Informações relativas a operações de
financiamento e investimentos, de curto prazo, da
empresa durante o exercício e evidenciar as
alterações na posição financeira.
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DOAR – DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS
E APLICAÇÕES DE RECURSOS
Obrigatoriedade.
 Conforme artigo 188 da Lei 6404/76, Lei das S.A.,
tornou a D.O.A.R. obrigatória para todas as
Companhias Abertas e para as Companhias
Fechadas ( S.A de capital fechado conforme art.
176, da Lei 6404/76, § 6o A companhia fechada,
com patrimônio líquido, na data do balanço, não
superior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais)
não será obrigada à elaboração e publicação da
demonstração das origens e aplicações de
recursos).
 Isto não implica que as demais sociedades não
possam realizar esta demonstração.
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DOAR – DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS
E APLICAÇÕES DE RECURSOS
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Art. 188 – A demonstração das origens e
aplicações de recursos indicará as modificações
na posição financeira da companhia,
discriminando
DOAR – DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS
E APLICAÇÕES DE RECURSOS
I – as origens dos recursos, agrupadas em :
 a) lucro do exercício, acrescido de depreciação,
amortização ou exaustão e ajustado pela variação
nos resultados de exercícios futuros;
 b) realização do capital social e contribuições
para reservas de capital;
 c) recursos de terceiros, originários do aumento
do passivo exigível a longo prazo, da redução do
ativo realizável a longo prazo e da alienação de
investimentos e direitos do ativo imobilizado.
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DOAR – DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS
E APLICAÇÕES DE RECURSOS
II – as aplicações de recursos, agrupadas
em:
 a) dividendos distribuídos;
 b) aquisição de direitos do ativo imobilizado;
 c) aumento do ativo realizável a longo prazo, dos
investimentos e do ativo diferido;
 d) redução do passivo exigível a longo prazo
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DOAR – DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS
E APLICAÇÕES DE RECURSOS
III – o excesso ou insuficiência das origens
de recursos em relação às aplicações,
representando aumento ou redução do
capital circulante líquido;
 IV – os saldos, no início e no fim do
exercício, do ativo e passivo circulante, o
montante do capital circulante líquido e o
seu aumento ou redução durante o
exercício.
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DOAR – DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS
E APLICAÇÕES DE RECURSOS
Das Origens.
 Demonstram discriminadamente as origens dos
recursos por natureza, que podem ser das
Operações da própria empresa, dos Proprietários
e de Terceiros.
 Origens. São todas as operações que aumentam o
Capital Circulante Líquido
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DOAR – DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS
E APLICAÇÕES DE RECURSOS
1-Origem das Operações.
 Recursos oriundos das próprias operações da
empresa, que representam as receitas originando
recursos ( acréscimos no capital circulante líquido
) menos as despesas que contribuem e causaram
diminuição ( diminuição do capital circulante
líquido
 Para evitar repetição das receitas e despesas que
alteram o capital circulante líquido, a
apresentação da demonstração inicia-se pelo
resultado do exercício, ou seja, do lucro ( prejuízo
) líquido.
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DOAR – DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS
E APLICAÇÕES DE RECURSOS
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Dos Proprietários.
Esses recursos podem ser recebidos dos acionistas ou de terceiros, através da
Integralização de Capital e Contribuições para Reserva de Capital.
Recursos que aumentam o Capital Circulante Líquido. As Contribuições podem
ser:
- Ágio na emissão de ações.
Quando a Companhia aumenta seu capital, emitindo novas ações,ela poderá
vendê-las no mercado pelo seu valor nominal ou com lucro. Este lucro,
denominamos Ágio, que será considerada como Reserva de Capital.
- Alienação de partes beneficiárias e de bônus de subscrição ( Art. 190
da Lei 6404/76 ).
a) Partes Beneficiárias. Títulos negociáveis, sem valor nominal concedidos a
pessoas, tais como: fundadores, reestruturadores, que tiveram atuação no
destino da Companhia. Estas Partes Beneficiárias, podem ser vendidas,
destacadas como reservas de Capital.
b) Bônus de Subscrição. Título negociável, emitido por uma empresa dentro do
limite de aumento de capital autorizado nos estatutos, e que dá direito à
subscrição de ações.
DOAR – DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS
E APLICAÇÕES DE RECURSOS
- Doações e Subvenção.
 a) Doações. Recebimento pela Companhia de
bem de terceiros como doação, aumentará a
riqueza da empresa a título de Reserva de
Capital. Ocorreu uma origem de recurso e
conseqüentemente uma aplicação de Recurso no
Ativo Permanente.
 b)Subvenção. Auxílio em dinheiro recebida pela
Companhia para custeio ou operação.
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E APLICAÇÕES DE RECURSOS
Origem de Terceiros
 Recursos de origem de terceiros como a seguir:
 - Aumento do Exigível em Longo Prazo.
 Podem ocorrer empréstimos realizados no
exercício que aumentam o Capital Circulante
Líquido. Este empréstimo não deve ser apenas o
valor líquido, ou seja, a diferença entre novos
empréstimos e os pagamentos ou reduções por
transferência para curto prazo.
 Os valores dos empréstimos devem ser lançados
pelo total com recursos e os pagamentos ou
transferências para curto prazo como Aplicações.
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DOAR – DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS
E APLICAÇÕES DE RECURSOS
- Variações Monetárias
 Essas variações, em virtude das variações
cambiais ou variações monetárias, afetam o
resultado do exercício aumentando o Exigível em
Longo Prazo, mas não afetam o Capital
Circulante Líquido por não serem recursos e, sim
, encargos financeiros. Dessa forma, devem ser
somados ao lucro líquido do exercício.
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DOAR – DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS
E APLICAÇÕES DE RECURSOS
- Redução do Realizável em Longo Prazo.
 A redução do Realizável em Longo Prazo,
representa uma origem de recursos, pois ocorrem
da transferência para o Ativo Circulante, do
resgate, do recebimento ou da venda desse ativo,
aumentando o Capital Circulante Líquido.
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E APLICAÇÕES DE RECURSOS
- Alteração e Baixas de Investimentos e
Bens e Direitos do Ativo Imobilizado.
 No caso de venda de um bem do imobilizado, a
alteração no Capital Circulante Líquido é pelo
valor total da venda. Podemos, adicionar o valor
contábil das baixas ( valor da venda menos valor
líquido contábil ) ao total das origens ou
diminuir o valor líquido contábil dos bens e
adicionar o valor total da venda ao total das
origens.
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DOAR – DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS
E APLICAÇÕES DE RECURSOS
2- Aplicações.
 São representadas pelas transações que
provocam redução no C.C.L., ou seja, são aquelas
em que foram aplicados os recursos do C.C.L.
 Aplicação. Ocorre quando o Capital Circulante
Líquido é reduzido.
 - Dividendos pagos, propostos ou creditados.
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E APLICAÇÕES DE RECURSOS
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Parcela do lucro da empresa destinada a
remunerar o capital dos sócios ou acionistas.
- Aumento do Ativo Realizável a Longo Prazo ( ARLP)
- Aquisição de Bens e Direitos Permanente ( AP ).
- Redução do Passivo Exigível em Longo Prazo ( PELP)
- Redução do Resultado de Exercícios Futuros.
DOAR – DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS
E APLICAÇÕES DE RECURSOS
Transações que afetam o Capital Circulante
Liquido.
 O Capital Circulante Líquido poderá ser afetado
com as seguintes operações:
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DOAR – DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS
E APLICAÇÕES DE RECURSOS
1 – Operação entre Ativo Circulante e
Passivo Não-Circulante.
 a) Obtenção de empréstimos em longo prazo.
 b) Integralização de Capital.
 2 – Operação entre o Ativo Não-Circulante e
Passivo Circulante.
 c) Aquisição de Equipamentos.
 d) Pagamento de salários de uma empresa em
fase pré-operacional
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E APLICAÇÕES DE RECURSOS
3 – Operação entre Ativo Circulante e Ativo
Não-Circulante
 e) Compra de 60% das ações do Capital da
empresa Enrolada S.A.
 f) Recebimento de Títulos em Longo Prazo.
 4 – Operações entre o Passivo Circulante e
Passivo Não-Circulante.
 g) Transferência de empréstimo de Longo para
Curto Prazo.
 h) Proposta para pagamento de Dividendos.
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ESTRUTURA DA D.O.A.R.
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1-Origens de Recursos.
Das Operações
(+/-) Lucro (Prejuízo) líquido do exercício.
(+) Despesas com Depreciações, Amortizações e Exaustão
no exercício.
(+) Saldo Devedor do Resultado da Correção Monetária do
Balanço.
(-) Saldo Credor do Resultado da Correção Monetária do
Balanço.
(+) Perda com Equivalência Patrimonial.
(-) Ganho com Equivalência Patrimonial.
(+) Prejuízo na Venda de Bens e Direitos do Ativo
Permanente.
(+) Recebimentos no período classificados com REF
(Resultado de Exercícios Futuros).
(-) Transferências de REF para o resultado do exercício.
ESTRUTURA DA D.O.A.R.
Dos Proprietários
 (+) Realização do Capital Social.
 (+) Doações.
 (+) Subvenções
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ESTRUTURA DA D.O.A.R.
De Terceiros
 (+) Aumento do Passivo Exigível em Longo Prazo
 (+) Redução do Ativo Realizável em Longo Prazo
 (+) Alienação de investimentos e do ativo
imobilizado
 (+) Dividendos recebidos – que não transitaram
no resultado do exercício

ESTRUTURA DA D.O.A.R.
2-Aplicações de Recursos
 (+) Dividendos distribuídos
 (+) Aquisição de Direitos do Ativo Imobilizado
 (+) Aumento do ativo investimentos
 (+) Aumento do ativo diferido
 (+) Aumento do ativo realizável em longo prazo
 (+) Redução do passivo exigível em longo prazo
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ESTRUTURA DA D.O.A.R.
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Demonstração da Variação do Capital Circulante
Líquido - CCL
ELEMENTOS
Ativo Circulante ( AC)
(-) Passivo Circulante ( PC)
(=) Capital Circulante Líquido (CCL)
INICIAL
FINA
L
VARIAÇ
ÃO
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doar * demonstração das origens e aplicações de recursos