Marcos Gonçalves
XIII Congresso Nacional das Associações Pestalozzi
Caldas Novas, 23 a 26 de outubro de 2011
Especialista em Gestão de Organizações do Terceiro Setor
e em Projetos de Responsabilidade Socioambiental
e Desenvolvimento Sustentável
Presidente da Fenavape – Federação Nacional das Avapes.
Fundador do IES – Instituto Brasileiro de Empreendedorismo Social.
Fundador da Avape – Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência.
Fundador e Presidente Conselho Gestor da REBRATES – Rede Brasileira de Entidades do Terceiro
Setor.
Fundador e Presidente do IVV – Instituto Via Viva.
Conselheiro do CNS – Conselho Nacional da Saúde (DF)
Conselheiro do CONADE – Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (DF)
Ex-Conselheiro CNAS – Conselho Nacional de Assistência Social (DF)
Formação:
Ciências Políticas e Sociais e pós-graduação em Marketing e Administração de Empresas.
Autor dos livros:
Gestão Estratégica de Entidades Sem Fins Lucrativos
Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho
Com a Cabeça e o Coração

Terceiro Setor

Desafios das ONGs

Sustentabilidade







Governança Corporativa
Gestão Empreendedora
Estrutura Organizacional
Mobilização de Recursos
Parcerias e Alianças Estratégicas
Marketing
Nova Lei da Filantropia
Mudança de Milênio – busca de
soluções sustentáveis para o
planeta.
Milênio da espiritualidade – busca pelo
fim da desigualdade social, da
ganância e do lucro exacerbado.
As organizações sociais é que estão fazendo a diferença.
Repensar um novo modelo de gestão e parcerias.
Alternativa: trabalho em rede.
Instabilidade Econômica Mundial
Mudanças e Transformações
Crescentes Desafios
Empreendedorismo Social
Desenvolvimento Sustentável
Responsabilidade Socioambiental
Novo Modelo de Gestão de ONGs

1°Setor – Estado
 universalizador e regulador
▪ recursos públicos para fins públicos

2°Setor – Iniciativa Privada
 gerador de lucro/riqueza, com responsabilidade
socioambiental
▪ recursos privados para fins privados

3°Setor – Sociedade Civil Organizada
 marcado pela diversidade: alternativas, controle
social, identidade, etc.
▪ recursos privados para fins públicos

Formado por cerca de 300 mil organizações
sociais.

Movimenta R$ 10,9 bilhões por ano.

Emprega 1,2 milhão de brasileiros.

Contribui com 1,5% do PIB.

Agrega, em média, 42 milhões de voluntários em
vários segmentos de atuação.
Conceitual
Político
Quem são as
organizações sociais
Legal
Relação com o Estado
Econômico
Garantia de direitos
constitucionais
Auto-sustentabilidade
Gestão
O técnico e o político

Sustentabilidade é a capacidade de uma
organização manter o valor social de seu
trabalho de forma duradoura.
Valor social
é a sua contribuição
para a resolução
duradoura dos
problemas sociais.
Valor social supõe o
reconhecimento
público de sua
relevância.

Sustentabilidade não é só mobilizar
recursos, tampouco apenas recursos
financeiros...
A sustentabilidade requer uma visão integrada
do desenvolvimento institucional da
organização como um sistema complexo
sempre em equilíbrio dinâmico.

Identidade: Missão, Visão, Princípios e Valores.

Maior alinhamento entre Associados, Conselheiros,
Gestores e Doadores ampliando a legitimidade das ações.

Eficiência nos processos de gestão e no alcance dos
objetivos.

Transparência na gestão dos recursos e nos resultados.

Credibilidade perante seus beneficiários, colaboradores
e a opinião pública.

Ampliação da mobilização e captação de recursos
visando a perenidade de suas ações.

Manter-se atualizado e à altura dos
desafios de seu tempo.

Captar as mudanças nos meios empresarial,
legislativo e regulativo.

Instituir Conselhos atuantes, participativos e com
papéis e responsabilidades bem definidos.

Gestão Estratégica e Empreendedora.

Gestão de Pessoas e do Conhecimento.

Parcerias e Alianças Estratégicas.

Sustentabilidade = Perpetuidade.

Organização em interação sistêmica
com o meio.

Adaptação aos novos cenários e à realidade.

Flexibilidade para mudanças frente às necessidades
dos atuais e dos novos clientes.

Ação local pensamento global.

Visão de Futuro: ultrapassando fronteiras.

Diretrizes Estratégicas e Planejamento Estratégico.

Gestores com papel estratégico.

Comprometimento da alta direção.

Comprometimento dos recursos humanos.

Gestão Estratégica dos recursos da organização:
 Humanos
 Financeiros
 Orçamentários
 Comunicação e Marketing
 Obrigações legais e tributárias
 Tecnologia da Informação
Ambiente
Interno
Empreendimento
Sustentável
Ambiente
Externo
Funções básicas:

Atingir metas organizacionais.

Minimizar/regular influência das variáveis individuais
sobre a organização.

Contexto em que o poder é exercido:
 Posicionamento hierárquico
 Tomada de decisão
 Fluxo de informações
 Execução das atividades

Equipes de Alto Desempenho
 Gestão e Desenvolvimento de Pessoas




e Competências.
Liderança.
Gestão do Voluntariado.
Empoderamento.
Interdisciplinaridade.

Mobilizar recursos não é o mesmo
que “captar recursos”:
 Captação de Recursos = acesso a recursos
financeiros de terceiros.
 Mobilização de Recursos = mobilização de apoio
político e de recursos humanos, materiais e
financeiros próprios e/ou de terceiros.

Fortalecendo a capacidade das
organizações para mobilizar recursos.

Alinhando a gestão e cultura organizacional.

Planejando, criando estratégias para alcançar
todos os tipos de recursos necessários para o
fortalecimento da sustentabilidade institucional.

É preciso planejar: pensar estrategicamente:
 As ações que deverão ser realizadas na busca dos
recursos, e
 onde buscar recursos – fontes de recursos:
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
Instituições Financiadoras (nacionais e internacionais)
Agências Governamentais
Indivíduos
Pessoas Jurídicas Públicas e Privadas
Leis de Incentivos e Imunidade Tributária
Doações
Projetos de Geração de Renda

Parceria
 A soma das partes representa mais que
o somatório individual de seus membros.

Aliança Estratégica
 As organizações que poderiam atuar de forma independente
diante de uma determinada questão decidem fazê-lo
conjuntamente.
 Trabalha a idéia de longo prazo; de pacto; união mais estável e
permanente.

Alianças Intersetoriais
 Unem esforços dos três setores da sociedade em prol do mesmo
objetivo.
Princípios
• Compartilhar Princípios e Valores.
• Clareza dos objetivos.
• Criação de valor mantendo coerência
com as políticas organizacionais.
• Transparência nas relações.
• Complementariedade das competências ou ações.
• Consciência dos direitos deveres e obrigações das
partes.
• Equilíbrio das contrapartidas.
• Gestão eficaz focada em resultados.
Planejamento
• Definição conjunta de objetivos,
recursos, papéis, resultados
e expectativas.
Benefícios
Modelo ideal
•
•
•
•
Otimização das competências.
Potencialização dos resultados.
Experiência e aprendizagem.
Melhoria ou construção de imagem.
• Não existem modelos prontos para o
estabelecimentos de alianças de sucesso.
Profissionalismo
Transparência
• Gestão Empreendedora
• Foco em resultados
• Credibilidade institucional
• Governança
• Qualidade
• Prestação de Contas
• Auditora Interna e Externa
• Comunicação sistemática
• Confiabilidade
Missão
Empreendedorismo
Equipe
• Visão estratégica de negócio
• Projeto bem elaborado
• Impacto Social
• Compromisso e Profissionalismo
• Profissionais Técnicos Capacitados
• Relações interpessoais

Auxiliam as ONGs tornando-as mais
eficientes sob diversos aspectos:
 No comunicar adequadamente a realização dos projetos




realizados = Transparência.
Gerando visibilidade, reconhecimento e fortalecimento,
para captação de recursos / parcerias / alianças.
Fortalecendo a participação na esfera pública.
Na formação da opinião pública favorável.
Na sobrevivência das ONGs.

Lei 12.101/09 de 27 de novembro de 2009

Decreto 7.237/10 de 20 de julho de 2010
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gestão empreendedora_o futuro das organizações sociais