TC Quais as possibilidades de indicação da TC sem contraste? • • • • • • • Apendicite aguda Cálculos ureterais Dor lombar aguda, s/ causa urinária Diverticulite aguda Obstrução intestinal Pancreatite aguda Pneumoperitônio Vamos tentar... • • • Identificação de densidade cálcica na luz ureteral ou na bexiga. Ou sinais indiretos: hidroureter, hidronefrose, estriações da gordura perirrenal, aumento de tamanho renal, parede ureteral visível ao redor do cálculo Ureterolitíase: dor preferencialmente em flancos. Anamnse, EF e laboratoriais pode não ser suficiente. Antes: urografia excretora Vamos tentar... •Obstrução intestinal:sem contrate VO pode ser realizado em grande parte dos pacientes acúmulo de líquido intraluminal, funciona como um contraste natural, e assim o exame pode ser realizado imediatamente evitando o atraso do preparo VO. •Sinais tomográficos de obstrução intestinal são a dilatação das alças de delgado, com calibre superior a 2,5cm, nível hidroaéreo no seu interior e desproporção com segmento de alça distal com calibre normal indicando o nível da obstrução. Vamos tentar... •Pancreatite aguda: sintomas clínicos e na elevação > 3 x níveis séricos de amilase e lipase. •TC sem contraste IV: avaliação de alterações peripancreáticas e da morfologia pancreática infiltrado inflamatório extrapancreático e aumento do volume da glândula. • • • BaltazarX Sanctis(necrose pancreática X coleções inflamatórias peripancreáticas)- E o contraste? Fazer o USG para identificar cálculos na vesícula biliar ou colédoco. USG: limitado no Dx da coledocolitíase distal e para visualizar o pâncreas e a região peripancreática. Vamos tentar... • • • • • Apendicite: USG: limitado em pct obesos, com dor abdominal intensa e com apendice retrocecal. Eficácia otimizada com contraste VR. TC sem contraste: espessamento apendicular superior a 6 mm (8?), com alterações inflamatórias periapendiculares. Achado de apenculito, valor se associado a a alterações inflamatórias do apêndice e planos adiposos. RM no abdome agudo ? ? ? - Hard/softwares modernos - Sempre apnéia? - Sem uso de contraste - Protocolos são alvo-específicos - Sensível - T2: fluidos livres e edemas - T1: às alterações inflamatórias - Indicações para específicos: sob grupos irradiação TC vs (fácil - uso, eficácia SEGURANÇA) Técnica - Abdome aquisições e T1/3D-GRE: BF; pancreatite crônica - diagnóstica, contraste natural e • sanguíneos proteináceos frequente e gestantes - produtos vasculatura!) T1/dual-echo: gordura visceral; tumores; free gas - Gordura retro/intraperitoneal supressão da gordura por SPAIR e pelve em duas - SSPF líquidos (intestino, pelve renal, ureter, bexiga e Vamos tentar... • - Apendicite: E/S ≈ 100% Espessamento; hipersinal T2 Perfuração e abscesso • - Diverticulite: Alta E/S Achados são os mesmo, inclusive DII, isquemia mesentérica e hérnia estrangulada • - Pancreatite: Comparável a TC - Excelente para pseudocisto, pancreatite hemorrágica e doença ductal • - Doenças Biliares: Colecistite aguda súbita e complicada Próximo passo é MN ou MR Anatomia precisa, nível e causa da obstrução - Coledocolitíase • - Doenças Renais: Insensível para cálculos >1cm e não obstritivos Nível da obstrução Pielonefrite aguda Diferencia abscesso renal de cisto • - Doenças pélvicas T1: hemorragia e debris - Contraste: neoplasma; gestante (?) Cisto hemorrágico, torsão de ovário, endometriose, abscesso tubovariano, gravidez (?), descolamento de placenta, placenta prévia Caso Clínico • Mulher 32 anos, dor em hipogástrio e periumbilical difusa, constante, progressiva, piora súbita há 5 horas. Ao EF: Sem comprometimento hemodinâmico; abdome com defesa e dor a palpação profunda em QID.H.Ginec: sexualmente ativa; sem uso de ACHO; piora da dor após relação. DUM há ~20 dias. Imagem? USG - Corte longitudinal - Lesão complexa de grande dimensões no ovário esquerdo - Cisto com eco interno complexo - Doppler com algum fluxo periférico - HD: cistos ovarianos complexos e tumores ovarianos TC - Corte axial, exame contrastado - Lesão consiste em um aro de tecido circundando um compartimento com fluido Mais imagem? RM - Cortes axial e sagital - Ponderação em T2 single-shot - Cisto ovariano heterogêneo com circundante de material complexo aro RM - GRE T1 3D, pré e pós contraste - Hipersinal moderado de material complexo circundando o cisto, sem realce no póscontraste - Realce periférico fino, sem realce interno - Dx: cisto hemorrágico circundado por produtos hemorrágico USG - Seguimento ultrassonográfico após 10 semanas - Marcante redução de tamanho (Dx confirmado) Referências • • • • • • • Cobo ME, Vicente A, Corres J, Royuela A, Zamora J. Implementing a guideline for the request of chest and abdominal x-rays in nontrauma pathologic conditions in an ED. Am J Emerg Med. 2009 Jan;27(1):76-83. doi: 10.1016/j.ajem.2008.01.004. FREIRE FILHO, Edison de Oliveira et al . Tomografia computadorizada sem contraste intravenoso no abdome agudo: quando e por que usar. Radiol Bras, São Paulo , v. 39, n. 1, Feb. 2006 . Smith JE, Hall EJ. The use of plain abdominal x rays in the emergency department. Emerg Med J. 2009 Mar;26(3):160-3. Morris-Stiff G, Stiff RE, Morris-Stiff H. Abdominal radiograph requesting in the setting of acute abdominal pain: temporal trends and appropriateness of requesting. Ann R Coll Surg Engl. 2006 May;88(3):270-4. Lubarsky M, Kalb B, Sharma P, Keim SM, Martin DR. MR imaging for acute nontraumatic abdominopelvic pain: rationale and practical considerations. Radiographics. 2013 Mar-Apr;33(2):313-37. Monteiro AMV, Lima CMAO, Ribeiro ÉB. Diagnóstico por imagem no abdome agudo não traumático. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto. 2009;8(1):11-30 Alexandra L. Knight, David C. Howlett . Imaging of the acute abdomen. Surgery - November 2010 (Vol. 28, Issue 11, Pages 568-573) Nossos agradecimento s a todos...