Infecções Respiratórias agudas: Antibioticoterapia combinada é necessária ? Mara Figueiredo Comissão de Infecção Respiratória e Micose-SBPT Infecções respiratórias agudas PAC Pneumonia Associada a cuidados de saúde Pneumonia Nosocomial : PH, PAV Pneumonia Aspirativa Imunodeprimido Exacerbações Infecciosas DPOC Exacerbações Bronquiectasias Abscesso pulmonar Infeccçoes trato respiratório Superior Qual a gravidade – Agentes previstos ? Pneumonias COMUNITÁRIA HOSPITALAR UTI Multirresistência ? Antibioticoterapia combinada é recomendada ? Objetivos quando associamos : Ampliar cobertura para maior número de agentes Ampliar perfil de sensibilidade Intensificar ação - Sinergismo Quem precisaria : 1.Agente (s) complexo 2. Hospedeiro problema Antibioticoterapia combinada Antibióticos Sinergismo Associação > ação Antibiótiocos associação Custos Cobertura para maior número de agentes Eventos adversos Ampliar perfil de sensibilidade Indução de Resistência Bacteriana Resultado Bom Resultado Ruim Infecção Respiratória Aguda ( Pneumonias ) Antibioticoterapia combinada : Sim ou Não Associar Associar Sinergismo > ação Cobertura para maior número de agentes Ampliar perfil de sensibilida de Sim Quando associar na PAC ? Quando associar na PHospitalar ? Custos Eventos adversos Não Resultado Bom Indução de Resistência Bacteriana Resultado Ruim Problema: Cuidado com a água ( esgotos, agua do rio, água potável , peixes ) Problemas agricultura ( solos, culturas ... ) Problema profissionais da saúde Mecanismos de Resistência Cefalosporinas , aminoglicosideos, quinolonas Carbapenemicos Aminoglicosideos, quinolonas B-Lactamase ---AmpC ESBLs Metalo B Lactamases -----Efflux pumps Mutational gyrases--------Inactivating enzimes ---------Outer membrane impermeability Penicilinas, cefalosporinas, carbapenemicos Quinolonas Aminoglicosideos “Não há mais tempo para o silêncio “ www.thelancet.com Vol 378 July 23, 2011 O Estadão via SBPT news Superbactéria já infectou oito pacientes de hospital de Santa Maria Hospital vai reforçar procedimentos internos para segurança de pacientes e controle da infecção 05 de abril de 2013 | 20h 13 PAC: Antibioticoterapia é necessária ? Recomendações : Americana - 2007 IDSA-ATS ; Nacional - 2009 SBPT; Européia - 2011 ERS. Estratificar gravidade e tratar agentes previstos PAC Grave (Choque ..VM ?) sempre ( Com ou sem fator de risco para pseudomonas ) ) Potencial sinergismo – sítios de ação distintos Macrolídeos – efeito imunomodulador PAC Internamento moderada pode ser necessário Ampliar cobertura para atípicos e germes resistentes Estudo observacional, prospectivo , 515 Hospitalizados β lactâmico + macrolídeo vs Quinolonas Terapia combinada (BL+M) vs monoterapia (Quinolona): Mortalidade em 30 dias: 50% menor - pacientes com PSI V Antimicrobial Agents and Chemotherapy 2007 Terapia combinada vs monoterapia • • Estudo observacional, prospectivo, N:844 , PAC por S pneumoniae e bacteremia Não grave Grave Am J Respir Critical Care Med, 2004 Recomendações PAC , 2009 SBPT Terapia combinada vs monoterapia • A terapia combinada não é superior à • monoterapia em pacientes de baixo risco. A terapia combinada deve ser recomendada para pacientes com PAC grave, sobretudo na presença de: - bacteremia, - insuficiência respiratória ou - choque SBPT, 2009 Recomendação Européia : PAC Moderada Gravidade – Internamento Hospitalar PAC Moderada Opção de ATB: Monoterapia ou Combinada Guidelines for the management of adult lower respiratory tract infections Clin Microbiol Infect 2011; 17(Suppl. 6): E1–E59 Recomendações Européia – Antibioticoterapia PAC Grave Pacientes com PAC com riscos p P.aeruginosa – Devem ser tratados com duas drogas antipseudomonas para reduzir a chance de inadequado tratamento . Após isolado o patógeno e o teste de sensibilidade , podemos descalonar para monoterapia. PAC Grave sem choque séptico “PAC grave poderia ser tratada com Quinolonas respiratórias como monoterapia “ Guidelines for the management of adult lower respiratory tract infections Clin Microbiol Infect 2011; 17(Suppl. 6): E1–E59 Terapia combinada – PAC Grave Amplia espectro de cobertura e provavelmente ação imunomoduladora – Macrolídeos e quinolonas poderia potencializar ação . Cobertura para atípicos em pacientes com PAC Hospitalizados Sem beneficio em mortalidade Recomendações de diretrizes não são sustentadas por estudos Necessita estudos RCT : Betalactamico + Betalactamico e macrolideo ou quinolona The Cochrane Library, Issue 2, Art. No. CD004418. DOI: 10.1002/14651858.CD004418.pub2 Comparado Monoterapia quinolona – Monoterapia Betalactãmico Paciente com PAC grave deve ter uma visão diferenciada PAC grave – 27 UTIS Européias ( 218 pacientes ) IDSA/ATS Duplo cego : Betalactâmico + Quinolona ou --Utilização em larga escala do Ciprofloxacina , quinolona sabidamente não Macrolídeo antipneumocócica. Avaliar : Mortalidade em 30 dias Apenas associar pode não definir sucesso : QUE ANTIBIÓTICO ASSOCIAR ? 16 UTIs – 1996 -2009 PSI > ou = 4 PAC por pneumococo não resistente a penicilina Tratados com Betalactamico combinado com a fluorquinolona Escalas de Cuidado - PAC Local Residencia Hospitalar Antibiótico 1 VO 1 ou 2 IV.VO Fluido / vascular Oral IV Gases --------- UTI 2 IV IV + Vasopressores 02 suplementar / VNI Intubação Custos Invasividade Pneumonia Nosocomial : Antibioticoterapia combinada é necessária ? Antibioticoterapia racional em PH e PAV Dose correta Cobertura do patógeno Quando e qual ATB Associar ? Início precoce Tempo suficiente Em tempos de multirresistência ... Parceria com CCIH é indispensável ! Secreção traqueobrônquica clara e pouca, afebril, sem leucocitose Ainda afebril, com leucocitose, piora da secreção Agente esperado ? Hospedeiro ? Admissão UTI com 24 hs de IOT 72 horas de UTI Jovem , intoxicação por carbamato. IOT por rebaixamento do sensório, em UTI agora com suporte ventilatório invasivo. Sem comorbidades relatadas. Imediato tratamento após coleta de material Terapia empirica guiada por patógenos locais e fatores de riscos Descalonamento baseado em resposta do paciente e resultados de cultura Avaliar resposta terapêutica em 72 horas Terapia com curto tempo de duração Monoterapia quando não houver fator de risco para Pseudomonas ou MDR Recomendação Terapêutica em PAV Não há fator de risco para MDR • • • • Acinetobacter baumanii Amoxicilina-clavulanato Ampicilina-sulbactam Ertapenem Ceftriaxona Carbapenem Sulbactam Colistina Fator de Risco para Pseudomonas MRSA Linezolida Vancomicina Infusão continua 1520 micro/ml • • • • • Imipenem/Cilastatina: 2 h de infusão Meropenem 3 h infusão Doriperen: 4 h infusão Piperacilina/Tazobactan:4 h infusão Ceftazidima ou Cefepima em infusão continua + Ciproffloxacina Diaz E, Lisboa T, Uldermolins M, Rello J;Infec Dis Clin N Am 23(2009) 521-533 Antibióticos Inalatórios ( estratégia adjuvante) Administrado diretamente no local da infecção Nebulizadores a jato Alta concentração local alcançada Ultrassônicos Toxicidade sistêmica Placas vibratórias minimizada Sem impacto sobre ( diferente eficácia ) flora intestinal Apenas : Colistina Tobramicina Deposição pulmonar? Aztreonam Focos extrapulmonares Demais: Experimental Em andamento estudos clínicos. Promessa futura ? Palmer ; Curr Opin Crit Care 2009; 15;413 Agressor Problema Hospedeiro Problema = Tratamento Combinação super antibióticos Precisamos conhecer nosso meio... Microrganismos Isolados em PAV Realidade de nossas UTI (s) ... ISOLAMENTO: PSEUDO MR ISOLAMENTO: ESBL + ISOLAMENTO: VRE ISOLAMENTO: PSEUDO MR ISOLAMENTO: KPC Infecções Respiratórias agudas (Pneumonias) Antibioticoterapia combinada é necessária e poderão ocorrer falhas se não forem utilizadas em: Quem precisaria : 1. Agente (s) complexo 2. Hospedeiro problema Quando o muito é o correto ? PAC Grave e Sepse PAC e Sepse : Principal fator de redução de mortalidade – Aderência a Guidelines ( tempo ATB e Tipo de ATB ) Mais frequente erro discordancia ATB : Betalactâmico como monoterapia Pacientes com MDR ( Acineto, Pseudomonas ) Combinar Neutropenico e sepse grave Associar se P.aeruginosa + Bacteremia Combinação de terapia não deve ser administrada por mais que 3-5 dias, fazer descalonamento baseado em resultados de culturas deixando monoterapia é o apropriado (2B) Betalactamico + macrolideo para Pneumococo e bacteremia e choque Conclusão: Infecções Respiratórias agudas (Pneumonias) Antibioticoterapia combinada é necessária ? Sim Não • Gravidade definida ( ESCORES DE GRAVIDADE ) • Agente previsto tem fator para Multiresistência ou necessidade de ações sinérgicas. • Possibilidade de mais que um agente implicado com coberturas diferentes • Pacientes sem potencial de gravidade • Agente implicado suspeito ou já conhecido não justificando a associação • Quando for possível descalonamento de ATB inicial Convite !