Quadras a uma Rainha da TR..PA.
Música :……….. ”A RANJUEZ”
Autor : Gino
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Fonte : “Giloca… A Vida de um Catraio”
As imagens e fotos : Da Net e planet.free.fr ao qual agradeço… Direitos de Autor
Introdução
Como não pode deixar de ser e quando há algo a dizer
sobre o que se segue… só nos resta uma coisa a fazer, é fazê-lo:
Perdoar em tudo e a todos… é um dom e uma força que nem todos
têm… estou a fazê-lo com a convicção de o conseguir.
oooOOOooo
Esta história verdadeira começou em Abril de 194… e termina para
mim em Abril de 2008... Assunto tristemente encerrado aqui.
Prescrição
Sou contra a « PRESCRIÇÃO » quando existe ROUBO A
MENORES - Provas e testemunhos do facto… mais ainda quando os
GATUNOS e CORRUPTOS andam à solta defendidos pelo Sistema.
- Por ser de sexo masculino em primeiro.
- Não ser bem vindo a este mundo em segundo,
- Quase abandonado pela entidade paterna, maus tratos,
abusos, desfamiliarização, roubo, corrupcção e mais teria
a dizer…. O nosso dever como Homens e Mulheres
«lesados», é o de fazer chegar ao conhecimento do povo em
geral e de certos indivíduos/as em particular… e também à minha
pessoa com o fim de ascender mais um degrau na sinceridade
e honestidade em tanto que Ser Humano.
Sirvo-me dos meios que tenho à minha disposição e que
não sejam dispendiosos para o fazer. É assim a vida de
certa gente como eu, que :
Se vê quase desfalcar de : Suas origens, identidade,
bens e ainda por cima é tratado de quase parasita, por
duas gatas borralheiras, que de verdade, foram e são
Parasitárias.
Uma não tem desculpa, é simplesmente uma mulher abstracta em
todo o seu SER.
A outra uma rainha da T..mpa.
Ora veja-se a seguir………
1
Galo, Galinha, Pinta… nomes maldosos
A culpa é de quem se diz Rainha.
Com argumentos piolhosos
Daquela imunda galinha.
2
Artimanhas e falso mundo
Declarações falsificadas.
Obras de Notário imundo
E Funcionários que são uns... nadas.
3
Enganos, roubos, falsidades
Corruptos de quem não se espera.
Todos eles… é só maldades
Não falando dos que são uma fera.
4
Vizinhas e amigas dela são
Aqueles que me roubaram.
Não me deixaram mais que um tostão
De tudo e o mais com que ficaram.
5
Dos que são conhecedores
Nada, querem dizer.
Acabam por ser tão podres
Só nos querem é "cuzer".
6
Se tanto não nos "cuzessem"
Não fazia tanto mal.
Era apenas uma Sociedade
Que perdia seu capital.
7
Era apenas adolescente
Que 16 anos tinha apenas.
Fui roubado porcamente
Pela galinha sem penas.
8
Não deixam de ser sacanas
São tão culpados como os demais.
Usaram de artimanhas
E desculparam-se como animais.
9
Ainda tem outro defeito
Não é só isso afinal.
Cobiçadora sem geito
Por isso é animal.
10
Ser ruminante perguiçosa
Cínica, mentirosa até mais dizer.
No campo mora essa flôr danosa
Perfídia no que costuma fazer.
11
Essa caca diz que é Rainha
Já assim dizia em tempos.
A caca é comida pela galinha
E não se dissolve com ventos.
12
Há muitos Primatas
Nesta Terra Natal.
Ela só tem duas patas
Em tudo o que toca faz mal.
13
Das bestas mal não posso dizer
Pois Touro sou também.
Aqui Escorpião tem de haver
Nem todos são maus e ainda bem.
14
Possessiva daí intrasigente
Só há duas soluções a meu ver.
Não mau Escorpião em ascendente
Só Capricórnio pode ser.
15
Voltando à bilontra rainha
É material decadente.
Já de si vive sózinha
Da misericórdia é pendente.
16
Não tem necessidade disso
Flôres vendeu e roubos fêz.
Não tem tão pouco como isso
Esse estupôr cheia de malvadêz.
17
Para mim só houve falhanço
Galo era o pai preferido.
Para as galinhas era galo manso
Com mansas falinhas era galo inimigo.
18
Até a família não podia crer
Não era grande homenzão.
Mais tarde se veio a vêr
Era um grande ladrão.
19
Ainda outro ser… benfeitor
Que de bom nada tinha.
Era apenas bom agricultor
E pai daquela galinha.
20
Matou-me a fome porém
Era uma mulher santa a falar.
A mãe da galinha também
Acabou por me roubar.
21
Se fosse vivo meu pai
De certo havia canção.
Levava naquele focinho… ai
Até pedir perdão.
22
É triste dizê-lo
Acabo por mal não lhes desejar.
Arrependido não ficarei ao fazê-lo
É outra maneira de os tratar.
23
Mas ao fim de tantos anos
Como posso perdoar.
Não são mais que certos fulanos
Que é nosso dever desacreditar.
24
Com isto tudo direi
Ande por onde andar.
Na rua não ficarei.
Na Justiça hei-de protestar.
25
Quando a coisa vai mal
Na Justiça pensamos.
É balança de carnaval
Mas por vezes nos enganamos.
26
Os Ministérios estancam
Juristas em mal estão.
Os processos não avançam
Dos funcionários culpas serão ?
27
Que governos temos tido
Nada fazem pela Justiça.
Os Portugueses têm sofrido
Com essa mesma preguiça.
28
Que diabo… se nada têm no côco
Basta só copiar.
Outros países o fazem muito ou pouco
É só para aldrabar.
29
Paga-se muito e a tanta gente
Para mal nos governar.
Não basta só ser crente
São pagos para nos lixar.
30
Então e as Leis
Não são para se cumprir?
Vêdes lá o que fazeis
Se não tudo se vai entupir.
31
Para com eles acabar
Pensa-se na Justiça.
Mas se a Justiça falhar
Então teremos liça.
32
Se a Liça não fizer mudar
A melhor maneira de resolver será.
O nosso dever de pensar
O como tratar se irá.
33
De uns e outros só promessas
No País tudo vai mal.
Está tudo às avessas
No nosso querido Portugal.
34
Para bem se arranjarem
Era melhor ficarmos sós.
Para tão mal nos tratarem
Que mal fizémos nós.
35
Mas para quê... me atormentar
Tudo se paga na vidinha.
Não há suposições nem azar
Veja-se a vida dessa galinha.
36
Nunca fez nada de jeito
Se não uma Tr...ada mal dada.
De rainha nada feito
Só uns roubos alma danada.
37
Havia mais um tesouro
Pensei melhor à volta de um galão.
Era aquela pinta também Touro
Na última ocasião.
38
Achei-a de tudo um pouco
Ao escutá-la com atenção.
Vi que era um louco
Pois me causou grande desilusão.
39
Dáva-me que pensar
Era como a cabra da mãe.
Não tinha por onde se pegar
Era uma galinha também.
40
Na Justiça foi colocada
Espera-se que haja honestidade.
Da má fama ninguém tira nada
É tudo uma falsidade.
41
Do dinheiro que me roubaram
E a maneira como me trataram.
Só lhes desjo afinal
Que o pago seja espíritual.
42
Neste mundo cá se faz
Aqui se há-de pagar.
Em cima não há paz
Para cá há-de voltar.
43
Há quem se encarregue disso
Dúvidas não pode havêr.
Não há nada nem enguiço
Disso voçês podem crêr.
44
São 43 anos de merdices
Que se poderiam ter evitado.
Só voçês são as imundices
Evitaria de vos ter atacado.
45
Todos estes acontecimentos
Não é senão frustração.
Chorar com cebolas ou pimentos
Todos podem pedir perdão.
46
Hoje… Aprende-se a viver
Antes tudo frustrado.
Pode-se enfim morrer ou viver
Está tudo perdoado.
47
Ainda não guardo a Pluma
Aqui vão quadras de sofrimento.
Deixo à Justiça mais uma
Para não ficar no esquecimento.
48
Depois tive outro encontro
Éra-mos três à mesa.
Não sei se é conto,
Digo-o com firmeza.
49
Nesse encontro «arranjado»
Te dei meu endereço.
Fiquei de rabo borrado
Porquê H. P, é isso que mereço?
50
Só posso dizer afinal
Que é tudo financeiro.
Alguns por interesse de mal
Outros por apenas dinheiro.
51
Mas fico convencido
Que esta Marie afinal.
No fim de me ter cuzido
Deve ser um estupendo animal.
52
Diz que não tenho razão
Para me dar o que é meu.
Do tribunal pôe imposição
Foi assim que me cuzeu.
53
Já lá vão tantos anos
Acaba por ser desnecessário.
Mas com estes fulanos
Tornei-me revolucionário
54
Começou nos anos sessenta
Bem visto desde que nasci.
Foram todos umas sebentas
Todo o mal nelas escrevi.
55
Um nascimento não desejado
Que culpa tenho eu?
Se nascer rapaz foi pecado
É tarde meu pai morreu.
56
Dele nunca soube ao certo
Ser amado o que é.
Quase uma vida por perto
Pouco lhe cheguei ao pé.
57
Catraio me chamavam
Nome não tinha outro?
Todos eles me dominavam
Até me chamavam louco.
58
Não nasci rapariga
Era esse meu mal.
Como uma formiga
Fui espezinhado como animal.
59
De certo Deus não dorme
Se eu nada receber.
Doença crise ou fome
Só dos Céus podem receber.
60
A culpa é dos pais
Não hei-de ficar mal.
Que a filha tenha mais
Tanto ou quanto tal e qual.
61
Arrogante e presunçosa
Tal e qual como a mãe.
Até do roubo é gulosa
Que estupôr também.
62
Meus Deus posso estar a pecar
Não me fica nada bem.
Em cima de mim pôde roubar
Então posso pecar também.
63
A rainha e a princesa
Trocaram o comando.
Se a primeira está indefesa
Na segunda não mando.
64
Por nos Tribunais ser só corrupção
Só Deus os pode meter à esmola.
Mandar não é minha intenção
Será só a coisa que me consola.
65
Abandonar a partida
Coisa que nunca farei.
Tenho muito amor à vida
Dela me servirei
66
Podem crêr Bestas bravas
Hei-de-vos fazer pagar.
Não são mais que baterravas
Pelo cú hão-de borrar
67
Também têm descendente
Nela deveriam pensar.
Não gosta de deixar pendente
Diz quem se propuseram roubar.
68
Ainda não guardo a Pluma
Aqui vão quadras de sofrimento.
Deixo à Justiça mais uma
Para não ficar no esquecimento.
69
16 anos tinha apenas
Quando roubo começaram.
Eu…confiança e « penas »
Elas e eles me depenaram.
70
Era menor quando herdei
“Prescrição”… foi o final da “partida”.
Roubado assim ficarei
Por culpa da… Justiça governativa
….
Torna-se cómodo quando:
“Muitas anomalias na Justiça
se resolvem inteligivelmente com
Prescrições ” …fazem muito geito.)
Colocai as Máscaras de Carnaval e dormeis
no leito da invalidade”
Fim
Autor : Gino
Fonte : A vida de um catraio
Atenção : Tem direitos de Autor
….
Agradecido a todos pela leitura
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Quadras a uma Rainha da…MPA. Autor : Virgilio