Ditadura Civil – Militar no Brasil 1964 Generais no Poder De 1964 a 1985 o Brasil viveu a ditadura civil-militar. O povo não escolhia os presidentes nem os governadores e o Congresso Nacional não podia controlar os generais presidentes. Os sindicatos, as universidades e os jornais eram vigiados pela polícia. Focos de Resistência Sempre houve resistência ao regime: passeatas estudantis (1967 – 1968), guerrilha urbana e rural (1968 – 1974), mobilização da sociedade civil ( a partir de 1975): operários, jornalistas, advogados, professores, camponeses, donas de casa, políticos e estudantes disseram não à ditadura. O AI- 5 A reação do governo foi fechar o regime de vez. I. Fechar o Congresso Nacional por tempo indeterminado; II. Suspender os direitos políticos; III. Suspender garantias legais; A Luta Armada No Brasil, os primeiros grupos guerrilheiros de destaque começaram a atuar em 1968. Mas o grande período da guerrilha aconteceu durante o governo do general Emílio Garrastazu Médici (de 1969 – 1974). A Luta Armada Os grupos de luta armada tinham nomes como: o VPR – Vanguarda Popular Revolucionária o ALN – Aliança Libertadora Nacional o VAR-Palmares – Vanguarda Armada Revolucionária Palmares o MR-8 – Movimento Revolucionário 8 de outubro A Guerrilha do Araguaia Aconteceu na região ao norte do atual estado de Tocantins no chamado Bico do Papagaio. Carlos Lamarca Carlos Marighella Atividade Leia os seguintes depoimentos colhidos em conversas informais: “Ao utilizar a violência armada, os grupos guerrilheiros mostravam que não eram diferentes dos torturadores”; “O exército tinha de utilizar violência porque a oposição estava sendo violenta”; “Os dois lados eram iguais, ambos se valiam das armas”; “Se os guerrilheiros vencessem, implantariam uma ditadura stalinista. Por isso no final das contas foi melhor o governo militar”; “A ditadura militar não tinha moral para escolher as armas com que deveria ser combatida”. O que você pensa sobre essas ideias? Concorda? Discorda? Por quê?