Centro de Competências das Ciências Sociais 2º ano/1º semestre Educação Comparada Friendrich Schneider Pedagogia do Estrangeiro Observação de sistemas educativos estrangeiros; Comparação com o próprio país; Pedagogia Comparada Século XX; “Explicação dos fatos pedagógicos” (Pariz, 2004, p.18) George Bereday Empréstimo Século XIX; Avaliação das melhores práticas educativas através comparação de dados descritivos; Transposição das melhores práticas para outros países; da Predição Século XX; Sistema educativo e sociedade indissociáveis (Michael Sadler); Tendo por base a utilização de uma prática num dado país é possível prever o sucesso/insucesso de um sistema educativo; Análise Desenvolvimento de teorias e métodos e estabelecimento de etapas dos processos e dos mecanismos de comparação; Alexandre Vexliard 1. Etapa Estrutural Obra “Esquisse...” (1817)de Jullien de Paris; Definição de métodos para comparação em educação; 2. “Inquiridores” 1830-1914; Inquiridores financiados pelos governos eram enviados a outros países para estudar os sistemas de ensino; 3.Sistematizações Teóricas 1920-1940; Abordagem histórica marcada pelos trabalhos de Kandel, Schneider, Hans, entre outros; 4.Prospectivo Ocorre após Segunda Guerra Mundial; Estudos direccionados para o futuro da educação; Noah e Eckstein 1. Período dos Viajantes - Relatos do que ocorre nos outros países em termos educativos; 2. Período dos Inquiridores - Século XIX; - Observadores visitavam países estrangeiros com o propósito de analisar os sistemas educativos a fim de melhorar os seus; 3. Período da colaboração internacional - Ênfase na troca cultural entre os povos; - Educação como factor de união entre as nações; 4. Período de “Forças e fatores” - Entre as duas guerras mundiais; - Análise histórico-culturalista - Importância da ligação entre a educação e a cultura; - Explicação dos fenómenos do presente através do que ocorreu no passado; 5. Último Período - Explicação através das ciências sociais da relação entre a educação e a sociedade; Ferran Ferrer 1. Marc-Antoine Jullien de Paris 1817; “Introduziu a comparação na abordagem da educação” (Pariz, 2004, p.20); 2. Etapa descritiva Descrição dos sistemas educativos dos países mais desenvolvidos; Todavia, começou a perceber-se que era perigoso apenas imitar os outros países, pois as realidades económicas, históricas e culturais variam; 3.Etapa interpretativa 1900 Michael Sadler: Texto sobre a importância da Educação Comparada para a análise de sistemas educativos “Autodeterminação da Educação Comparada “ (Pariz, 2004, p.23) Interpretação dos fenómenos educativos através das seguintes abordagens: - interpretativo-histórica Kandel: influência dos factos históricos sobre os factos educativos; Hans: defende que os factores que influenciam os sistemas educativos são os factores naturais (língua, raça), factores religiosos (anglicanismo, catolicismo), factores seculares (democracia, humanismo); - interpretativo-antropológica Schneider: considera importante estudar todos os factores que constituem o sistema educativo, quer seja, o espaço geográfico, a economia, a religião e a história, etc; Moehlman: considera que a educação de cada sociedade se define através de vários factores como a população, a linguagem, a estrutura social e a tecnologia; - interpretativo-filosófica: Hessen: procura entender as ideologias do sistema educativo; Lauweris: a educação comparada deve ter em conta os tipos de filosofia de cada país; 4. Etapa Comparativa Abordagem Positivista: - Entre a Segunda Guerra Mundial e os anos 60; - Kazamias . Educação Comparada objectiva; . Importante compreender a função da escola na sociedade de cada país; -Anderson . A Educação Comparada deve ter em conta duas dimensões: - A situação educativa em si – “análise intraeducativa” (Pariz, 2004, p.26) - Ligação dos factos educativos com a sociedade – “análise social-educativa” (Pariz, 2004, p.26); Abordagem da Resolução de Problemas: - Meados dos anos sessenta; - Holmes . Considera importante ter em conta os problemas da sociedade e procurar encontrar uma solução tendo por base as seguintes etapas: “análise dos problemas”, “formulação da hipótese”, “especificação das condições iniciais nas quais o problema foi localizado”, “predição lógica dos resultados prováveis a partir das hipótese adotadas”, “comparação dos resultados logicamente preditos com os acontecimentos verdadeiros” (Pariz, 2004, p.27); Abordagem Crítica: - Anos setenta; - A escola é considerada um aparelho ideológico do Estado, reproduzindo a ideologia dominante; - Visão crítica relativamente à acção das organizações internacionais e às políticas adoptadas em relação aos países subdesenvolvidos; - Martin Carnoy . Procurou explicar porque razão ocorrem desigualdades a nível educacional, considerando que a escola beneficia a classe dominante; - Os estudiosos da época interessavam-se pela questão da “diferença de oportunidades, de experiências, os resultados das mulheres, das minorias étnicas e raciais e dos diferentes estratos sociais.” (Pariz, 2004, p.28); Abordagem Sócio-histórica: - Anos 90 - A realidade é demasiado complexa e subjectiva, dependendo muito dos aspectos sócio-históricos; - A Educação Comparada deve interpretar e analisar factos, procurando entender as suas causas, tendo em conta o factor histórico; Referências Bibliográficas: Pariz, Josiane. (2004). A formação inicial do professor para os primeiros anos da educação básica no Brasil e em Portugal. Dissertação de Mestrado. Lisboa: Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnlogias. Ana Dalila de Sá nº 2030909 Carolina Fernandes nº 2033909 Diana Fernandes nº 2050409 Diana Freitas nº 2043009 Lídia Canha nº 2026109