CÂNCER DE PRÓSTATA
LOCALIZADO
CIRURGIA
Dr. Luiz Ângelo Martins
Serviço de Urologia do Hospital das Forças Armadas (HFA)
Serviço de Urologia do Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB)
QUESTIONAMENTOS
• Por que operamos?
• Quem operamos?
• Como operamos?
• Quais as nossas limitações?
• O que nos reserva o futuro?
Por que operamos?
• Diminui a mortalidade e o surgimento de
metástases (Bill-Axelson e col., NEJM 2002 e 2011; Schroder e
col., NEJM 2012);
• Reduz em 40% a necessidade de bloqueio
hormonal (Bill-Axelson e col., NEJM 2011);
• Técnicas cirúrgicas eficientes e reproduzíveis;
• Estadiamento patológico.
Cumulative Incidence, Absolute Risk Reduction, and Relative Risk for Death from Any Cause,
Death from Prostate Cancer, and Development of Distant Metastases.
Bill-Axelson A et al. N Engl J Med 2011;364:1708-1717.
Cumulative Incidence of Death from Prostate Cancer and Development of Metastases among Men
with Low-Risk Prostate Cancer.
Bill-Axelson A et al. N Engl J Med
2011;364:1708-1717.
Cumulative Hazard of Death from Prostate Cancer among Men 55 to 69 Years of Age.
Schröder FH et al. N Engl J Med 2012;366:981-990.
Por que operamos?
• Prostatectomia X EBRT – sobrevida geral e
câncer específica tendem a favorecer a
prostatectomia radical.
Sthephen A. Boorjian e col.. European Urology 2012; 61:664-675
Por que operamos?
Sthephen A. Boorjian e col.. European Urology 2012; 61:664-675
Quem devemos operar?
• VACURG (1995), USPTF (2011), PIVOT (2012) –
overtreatment;
• Qualidade de vida (QoL) em maior destaque;
• Casos desafiadores:
1. IMC>30,
2. Cirurgia prostática ou pélvica prévias,
3. Alto risco,
4. Tamanho prostático.
Study Enrollment and Treatment.
Wilt TJ et al. N Engl J Med 2012;367:203-213.
Forest Plots for Primary and Secondary Outcomes.
Wilt TJ et al. N Engl J Med 2012;367:203-213.
Kaplan–Meier Plots of Mortality.
Wilt TJ et al. N Engl J Med 2012;367:203-213.
A new study shows that prostate cancer surgery,
which often leaves men impotent or incontinent, does
not appear to save the lives of men with early-stage
disease, who account for most cases, and many of
these men would do just as well to choose no
treatment at all.
, ,July 18th, 2012
Prostate-Cancer Mortality in the Two Groups of the Scandinavian Prostate Cancer Study Number 4
Randomized Trial, as Compared with the University of Toronto Active Surveillance Cohort.
N Engl J Med 2011;365:568-569.
Mudança de paradigma?
Quem devemos operar?
Quem operamos? Quem beneficiamos?
• Maiores benefícios:
 Idade < 65 anos,
 Gleason 7 ou 8 e estadio T2,
 PSA ≥ 10.
• Possíveis benefícios:
 Gleason 6 e T2 ou Gleason 7 e T1.
• Benefícios não comprovados:
 Idade > 70 anos,
 Gleason 6 e estadio T1.
Como operamos?
• Procedimentos abertos:
 Retropúbico - A
 Perineal
• Procedimentos minimamente invasivos:
 Laparoscopia - L
 Laparoscopia assistida por robô - R
Como operamos?
Como operamos?
Dr. Patrick C. Walsh
Como operamos?
Como operamos?
Como operamos?
Como operamos?
Como operamos?
Como operamos? Resultados - QoL
• QoL - difícil avaliar;
• Walsh (2000) – continência urinária – 93% - 18
meses (no pads);
• Walsh (2000) – ereção – 86% - 18 meses (com
ou sem sildenafila);
• Variações na literatura:
 Continência urinária: 88 a 97%
 Ereção: 31 a 86% (JAMA 2000 – 44%)
From: Prediction of Erectile Function Following Treatment for Prostate Cancer
JAMA. 2011;306(11):1205-1214. doi:10.1001/jama.2011.1333
Alemozaffar, Regan e col. JAMA. 2011;306(11):1205-1214
n=511 – EF 35%(177)
Figure Legend:
Model-predicted probabilities based on pretreatment Expanded Prostate Cancer Index Composite sexual function score stratified by
age, pretreatment prostate-specific antigen (PSA) level, and planned nerve sparing. Higher sexual function score denotes better
sexual function. N=524 (66 [13%] with PSA level >10 ng/mL and 43 [8%] undergoing non−nerve-sparing surgery); median age, 60
years.
Date of download: 11/17/2012
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Association. All rights reserved.
Como operamos?
Dr. Hugh Hampton Young
Como operamos?
Como operamos?
Como operamos?
Como operamos?
Como operamos?
Como operamos?
Como operamos? PR assistida por robô.
Intuitive Surgical Report 2012
Como operamos? A x R – Margem +
Eur Urol 2012, 62:368-381
Como operamos? A x R – Margem + T2
Eur Urol 2012, 62:368-381
Como operamos?
L x R – Margem +
Eur Urol 2012, 62:368-381
Como operamos?
L x R – Margem + T2
Eur Urol 2012, 62:368-381
Como operamos?
A x R – Continência urinária
Eur Urol 2012, 62:368-381
Como operamos?
L x R – Continência urinária
Eur Urol 2012, 62:368-381
Como operamos?
A x R – Ereção
Eur Urol 2012, 62:368-381
Como operamos?
L x R – Ereção
Eur Urol 2012, 62:368-381
Como operamos?
Lavery et all, NCI – Cancer Bulletin Report, Aug 2011
Como operamos?
Como operamos?
Como operamos?
Quais as nossas limitações?
• Trabalhos científicos adequados;
• Ferrramentas confiáveis para o diagnóstico
e avaliação prognóstica;
• Morbidade mínima reprodutível.
O que nos reserva o futuro?
• Resultados do estudo ProtecT;
• Marcadores genéticos;
• Melhora dos métodos de imagem;
• Terapias menos invasivas e mais eficientes;
• Otimização de custos.
“Not everything that can be counted counts, and
not everything that counts can be counted.”
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