CLC 5 Cultura, comunicação e média
É uma reflexão sobre o acontecido...
Crónica é o único género literário produzido essencialmente para ser
transportado na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas de um
jornal. Quer dizer, ela é feita com uma finalidade prática e pré-determinada:
agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma
localização, criando-se assim, no decorrer dos dias ou das semanas, uma
proximidade entre o escritor e aqueles que o lêem.
Crónica
Característica:
A crónica é, basicamente, um texto escrito para ser
publicado no jornal ou revista.
Assim o fato de ser publicada no jornal já lhe determina vida
curta.
Há semelhanças entre a crónica e o texto exclusivamente
informativo.
Assim como o repórter, o cronista se inspira nos
acontecimentos diários, que constituem a base da crónica.
Entretanto, há elementos que distinguem um texto do
outro.
Após aproximar-se desses acontecimentos diários, o
cronista dá-lhes um toque próprio, incluindo em seu texto
elementos como ficção, fantasia e crítica, elementos que o
texto essencialmente informativo não contém.
Com base nisso, pode-se dizer que a crónica situa-se entre o
Jornalismo e a Literatura, e o cronista pode ser considerado
o poeta dos acontecimentos do dia-a-dia.
A crónica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado
em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está
"dialogando" com o leitor.
Significado de Crónica
s.f. Colectânea de fatos históricos,
de narrações em ordem
cronológica: a "Crónica de D.
Fernando", de Fernão Lopes.
Conjunto de notícias que circulam
sobre pessoas: a crónica mundana.
Secção de um jornal em que são
comentados os fatos, as notícias do
dia: crónica política, teatral.
Género literário que consiste na
apreciação pessoal dos fatos da vida
quotidiana.
Estatística. Conjunto de valores que
uma variável toma em diferentes
épocas sucessivas.
Definição de Crónica
Classe gramatical de crónica:
Substantivo feminino
Separação das sílabas de crónica:
cró-ni-ca
Possui 7 letras
Possui as vogais: a i o
Possui as consoantes: c n r
A palavra Crónica escrita ao
contrário: acinôrc
Um dos estilos preferidos dos
leitores são as crónicas. As
crónicas nada mais é do que um
género literário produzido
essencialmente para ser
veiculado na imprensa, seja nas
páginas de uma revista, seja nas
páginas de um jornal. Quer dizer,
ela é feita com uma finalidade
utilitária e pré-determinada:
agradar aos leitores dentro de
um espaço sempre igual e com a
mesma localização, criando-se
assim, no decorrer dos dias ou
das semanas, uma familiaridade
entre o escritor e aqueles que o
lêem.
Crónica Descritiva
Ocorre quando uma crónica explora a
caracterização de seres animados e inanimados em
um espaço, viva como uma pintura, precisa como
uma fotografia ou dinâmica como
um filme publicado.
Crónica Narrativa
Tem por eixo uma história, o que a aproxima do
conto. Pode ser narrado tanto na 1ª quanto na 3ª
pessoa do singular. Texto lírico (poético, mesmo
em prosa). Comprometido com fatos ("banais",
comuns).
crónica Narrativo-Descritiva
É quando uma crónica explora a caracterização
de seres, descrevendo-os. E, ao mesmo tempo
mostra fatos quotidianos ("banais", comuns) no qual
pode ser narrado em 1ª ou na 3ª pessoa do singular.
Crónica Humorística
Apresenta uma visão irónica ou cómica dos fatos
apresentados.
Crónica Dissertativa Opinião explícita, com
argumentos mais "sentimentalistas" do que
"racionais" (em vez de "segundo
o IBGE a mortalidade infantil aumenta no Brasil",
seria "vejo mais uma vez esses pequenos seres não
alimentarem sequer o corpo"). Exposto tanto na 1ª
pessoa do singular quanto na do plural.
Crónica Lírica
Linguagem poética e metafórica. Expressa o
estado do espírito, as emoções do cronista diante de
um fato de uma pessoa ou fenômeno.No geral as
emoções do escritor.
Crónica Poética
Apresenta versos poéticos em forma de crónica.
Crónica Jornalística
Apresentação de aspectos particulares de
noticias ou fatos. Pode ser policial, desportiva, etc.
Crónica Histórica
Baseada em fatos reais, ou fatos históricos.
.
Cinema é melhor para saúde do que pipoca!
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que NADA!
Cinema é melhor para saúde do que pipoca!
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que NADA!
Luís Fernando Veríssimo
Crónica
Exemplos com a palavra
crónica na imprensa
Com dores no corpo, falta de
força física e problemas de
memória, recorreu a
médicos. Seis meses depois,
teve o diagnóstico: síndrome
da fadiga crónica. "Perdi a
voz por três meses. Não
conseguia mais andar." Folha
de São Paulo, 28/06/2009
Mas dizem que se
fortaleceram com as
dificuldades e hoje encaram a
SIDA como uma doença
crónica, que exige cuidados,
mas não os impede de
aproveitar a vida e fazer
planos. Folha de São Paulo,
02/07/2009
Adolescentes na
esquina - uma
pequena crónica
Na fotografia da minha
mente e do meu
coração só ficava e fica
até agora a cativante e
envolvente imagem
daqueles adolescentes
parados na esquina,
festejando o mundo na
batida do funk; como
anjos festejando o
astral ao som de uma
harpa.
Numa manhã de sol fui ao centro de Areia Branca, bairro do município de Belford
Roxo onde moro, para comprar remédio. Cruzando a esquina da Rua Ribalta onde fica um prédio que abriga uma padaria desactivada - um grupo de cinco
adolescentes trajando uniformes escolares ouviam num rádio em alto e bom som
o hit Parado na Esquina do MC Robacena. O cenário denunciava o óbvio: os
meninos estavam matando aula para curtirem o funk.
Entre eles havia um casal de namorados. A moça estava deitada com a cabeça
encostada no colo do namorado , que estava sentado na calçada. Os outros três
rapazes em pé riam com prazer, liberdade, descomprometimento. O menor deles
dançava com uma debochada timidez - de quem tem o prazer em não mostrar
tudo que é capaz de fazer. Uma coisa ali me seduzia; o descompromisso, a
irreverência, o desafio e a beleza de jovens adolescentes em uma esquina
celebrando a vida. O que importa se eu acho o funk uma porcaria? Se eu acho
suas letras pobres? Se há pessoas que acham que elas e sua batida induzem
adolescentes e crianças à violência, à pedofilia, à prostituição, ao crime e à
promiscuidade sexual? O que importa se os adolescentes de hoje estão à mercê
das drogas e da falta de limites? Tudo isso se apagava da minha mente. Até
mesmo a crise na Educação; o conflito entre educadores e estudantes, entre pais
e filhos.
Preenchimento de
espaços:
assinada
corrente
cuidado
estilísticas
expressividade
factos
lição
objectivo
opiniões
opostas
pessoal
quotidiano
reflectir
reportagem
subjectividade
A principal função da crónica não consiste em informar. O cronista não
pretende relatar __________ , mas sim exprimir sentimentos e _______ ,
comentar e reflectir a partir de um assunto do _________ . A crónica é,
por isso, o género jornalístico com mais _________ , pelo que é sempre
________ pelo seu autor. As crónicas transmitem uma visão ___________
da realidade, recorrendo quer a um tom reflexivo, quer ao humor, à
ironia, ao elogio ou à crítica.
O registo de língua que predomina na crónica é o ________ e por vezes
até o literário, uma vez que o autor se preocupa com a originalidade e
_________ do seu discurso, explorando os segundos sentidos das
palavras.
O escritor José Jorge Letria diz que as “crónicas aligeiram os jornais,
muitas vezes sobre carregados com factos”. As crónicas visam levar os
leitores a _________ e resumem por vezes uma ________ social.
A notícia possui características exactamente ,_______ dado ter uma
função exclusivamente informativa e usar o registo de língua ________ .
Entre estes dois géneros, situa-se a __________ que, apesar de ter um
carácter _________ e pretender informar, inclui comentários pessoais do
jornalista e outros, notando-se preocupações __________ na linguagem.
Crónica
Preenchimento de espaços:
assinada
corrente
cuidado
estilísticas
expressividade
factos
lição
objectivo
opiniões
opostas
pessoal
quotidiano
reflectir
reportagem
subjectividade
A principal função da crónica não consiste em informar. O cronista
não pretende relatar factos, mas sim exprimir sentimentos e
opiniões, comentar e reflectir a partir de um assunto do quotidiano.
A crónica é, por isso, o género jornalístico com mais subjectividade,
pelo que é sempre assinada pelo seu autor. As crónicas transmitem
uma visão pessoal da realidade, recorrendo quer a um tom reflexivo,
quer ao humor, à ironia, ao elogio ou à crítica.
O registo de língua que predomina na crónica é o cuidado e por vezes
até o literário, uma vez que o autor se preocupa com a originalidade e
expressividade do seu discurso, explorando os segundos sentidos das
palavras.
O escritor José Jorge Letria diz que as “crónicas aligeiram os jornais,
muitas vezes sobrecarregados com factos”. As crónicas visam levar os
leitores a reflectir e resumem por vezes uma lição social.
A notícia possui características exactamente opostas, dado ter uma
função exclusivamente informativa e usar o registo de língua
corrente. Entre estes dois géneros, situa-se a reportagem que,
apesar de ter um carácter objectivo e pretender informar, inclui
comentários pessoais do jornalista e outros, notando-se
preocupações estilísticas na linguagem.
Sabiam que :
existem vastas variedades de
crónicas como as mais estranhas
possíveis, exemplo:
Crónicas Vampirescas é o nome dado a um conjunto de obras da escritora Anne
Rice, que narra a história dos vampiros Lestat de Lioncourt, Louis de Pointe du
Lac, Armand, Marius de Romanus, entre outros.
O primeiro volume das crónicas vampirescas foi Entrevista com o Vampiro, que
em 1994 chegou aos cinemas, com Tom Cruise interpretando Lestat de
Lioncourt, Brad Pitt como Louis de Pointe du Lac, Antonio Banderas como
Armand, Kirsten Dunst como Claudia e Christian Slater como Daniel Molloy, o
repórter. Entrevista com o Vampiro narra a história do vampiro Louis, que a está
contando ao repórter Daniel.
O volume seguinte narra a história do vampiro Lestat, que dá o nome ao livro. A
Rainha dos Condenados, terceiro volume, começa onde O Vampiro Lestat
termina, dando sequência à história de Akasha.
O Vampiro Lestat e A Rainha dos Condenados foram filmados juntos, dando
origem ao filme A Rainha dos Condenados em 2002. Nesse filme Lestat é
interpretado por Stuart Townsend. O elenco ainda conta com: Aaliyah como
Akasha, Marguerite Moreau como Jesse, Vincent Pérez como Marius de
Romanus, Paul McGann como David Talbot e Lena Olin como Maharet.
O presente útil
ou uma
interpretação
verdadeirame
nte literal de
"e se não
gostares
podes sempre
usar para
limpar o rabo".
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Ana Gabi liberana professora,
redacção e literatura.
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