 Ciência
e arte de evitar doenças, prolongar a
vida e desenvolver a saúde;
 O paciente é a comunidade;
 Estabelece
medidas sanitárias para o
melhoramento das condições de saúde;
 Educa de forma organizada e espontânea a
comunidade;


Mudança do enfoque: de doença para saúde;
Atenção a todos os aspectos da saúde: indivíduo +
família
(ações
preventivas
e
curativas),
encaminhando se necessário para as Unidades de
referências (unidades de atenção secundária e/ou
terciária com serviços especializados);

Responsabilidade pela prestação de assistência:
população de abrangência;

Formação da equipe interdisciplinar: adequado
para o número de clientes;

O PSF é a porta de entrada dos usuários para os
serviços de saúde;

Quando uma comunidade não possui uma unidade,
muitas vezes a equipe de saúde da família atua em
espaços alternativos;

Porém, quando a comunidade consegue a implantação
do PSF, iniciam então as atividades de:
Cadastramento da clientela;
Identificação dos fatores relacionados às condições de
saúde local;
Resultando na alimentação do SIAB;
-

A capacitação dos profissionais do PSF é
importante, para que estes desenvolvam ações
humanizadas, tecnicamente competentes e
intersetorialmente articuladas;

O médico e o enfermeiro, em equipe e
individualmente, atendem as famílias e
desenvolvem atividades de promoção e
prevenção da saúde; Os técnicos e auxiliares
realizam os procedimentos de sua competência
e fornecem orientação sanitária; Os agentes são
o elo entre as famílias e o serviço, orientando
quanto a práticas mais saudáveis de vida em
suas visitas;
 Observar
e identificar hábitos de vida que
devam ser discutidos, estimulados ou
desaconselhados;
 Acompanhar
 Promover
casos de internação domiciliar;
a formação de grupos homogêneos;

“Completo bem-estar físico, mental e social e
não a mera ausência de moléstia ou
enfermidade.” (Ministério da Saúde)

A saúde é resultante da influência dos fatores
sócios-econômicos-culturais como: alimentação,
habitação, educação, renda, meio ambiente,
trabalho, transporte, emprego, lazer, etc.

Abrange as etapas da inter-relação entre agente,
hospedeiro e meio ambiente.

No momento em que o estímulo patológico é criado
no meio ambiente, ocorre uma resposta do homem
a esse estímulo que resultará na sua recuperação,
cronicidade, invalidez ou morte;

A história natural de qualquer processo mórbido
compreende os períodos de pré-patogênese e de
patogênese;

Pré-patogênese: fase que antecede a doença,
interação entre agente potencial, hospedeiro e
meio ambiente. Considera-se:
o
Agente patológico: qualquer elemento ou
substância, cuja a presença pode desencadear
ou perpetuar um processo patológico;
Hospedeiro: homem que desenvolverá ou não a
doença, dependendo da intensidade da agressão
do agente e do meio ambiente, mas também das
características do homem;
Meio Ambiente: conjunto das condições e
influências externas ao homem que interferem
na sua saúde;
o
o
 Patogênese:
curso natural da doença, período
em que o homem reage aos estímulos do
agente e do ambiente, apresentando os sinais
e sintomas dessa interação. Importante
prestar atenção nesses sinais pois a falta de
informações dificulta um diagnóstico precoce;

A prevenção é uma providência precoce,
baseada no conhecimento da história natural
da doença. Essa medida depende do
conhecimento
de
inúmeras
causas
relacionadas com as características do
hospedeiro, do agente e do meio ambiente.
Os níveis da aplicação das medidas
preventivas na história natural da doença são:
o
No período pré- patogênese: realiza-se
prevenção primária através da promoção
da saúde e proteção específica;
o
No período patogênese: efetua-se a
prevenção secundária por meio de um
diagnóstico e tratamento precoce e
limitação da invalidez; e a prevenção
terciária através da reabilitação

Promoção de saúde: Ações preconizadas para
o aumento da saúde e do bem-estar geral, não
se dirigido a uma determinada doença, a
educação e a motivação sanitária são
fundamentais para se atingir o bem-estar;

Diagnóstico e tratamento precoce: evita a
propagação das doenças contagiosas, cura ou
estaciona
o
processo
evolutivo
da
enfermidade, evita complicações e sequelas e
encurta o período de invalidez. Com isso o
tratamento também torna-se cada vez mais
eficaz;

Limitação da incapacidade: Reconhece
tardiamente a moléstia, devido a falhas
nas prevenções anteriores e tem como
objetivo prevenir ou retardar as
consequências;

Reabilitação: Interrupção do processo
patológico
e
da
prevenção
da
incapacidade total após a estabilização
das alterações anatômicas e fisiológicas;

A enfermagem desempenha papel importante
na saúde e na doença, porque atua em
diferentes níveis de prevenção, pois ao tratar
de um enfermo pode ao mesmo tempo
orientá-lo quanto a outros riscos. As ações
dependem dos níveis de prevenções.

A epidemiologia nasceu em relação ao estudo das
grandes enfermidades epidêmicas, especialmente a
cólera, a peste, a varíola, a febre amarela e o tifo,
as quais, no século XX, constituíram a calamidade
mais comprometedora para saúde e vida da
humanidade;

Sua maior contribuição foi a pesquisa é o registro
das observações de forma quantitativa. E
associavam algumas enfermidades com certos
fatores importantes: condições de água, do clima,
da habitação, do solo e hábitos alimentares;

É uma ciência descritiva, na medida em que descreve
a ocorrência e distribuição dos problemas;

Preocupa-se em identificar os indivíduos que adoecem
ou morrem e também indicar as enfermidades que
produzem morbidade ou mortalidade;
 OBJETIVO

Descrever agravos que ocorrem com a população,
apontando as causas e orienta sobre as indicações dos
meios de controle;

O requisito principal para o êxito na luta é o
conhecimento adequado de fatores epidemiológicos
em causa, como:
-
Quem é o agente?
Qual é o reservatório?
Qual a população receptível?
Quais as vias de transmissão?
-

As medidas de controle adotadas são contra o
reservatório, interrupção das vias de transmissão e
o aumento da resistência do hospedeiro.

A técnica de procura de casos é distinta para cada
enfermidade, porém identificando o reservatório as
ações podem ser de:
1. Isolamento ou barreiras: nas de contato físico
(basta impedir o contato), nas digestivas (tratamento
de excretos e lavagem das mãos), nas transmitidas
por vetores (impedir esse contato);
2. Tratamento: cura do indivíduo, evitando sequelas e
a transmissão da comunidade;
3. Eliminação do reservatório: podem ser feitas com
alguns agentes, como as transmitidas por zoonoses
ex.: raiva;
 Criação
de barreiras entre o reservatório e o
hospedeiro susceptível, constitui a arma mais
eficaz no controle de enfermidades.
 Correspondem
a
medidas como: rigorosa
esterilização de materiais, objetos e roupas
usadas; higiene de alimentos; água potável;
eliminação de excretos adequadamente;
higiene do ar; luta contra vetores.

São várias as possibilidades como:
1. Alimentação adequada;
2. Regime de vida correta;
3. Tratamento
de
enfermidades
predisponentes;
4. Promoção da resistência inespecífica do
indivíduo;
Objetivos:
-
-
Possibilitar a descoberta
de novos casos para
desencadear
o
mais
rápido
possível
a
profilaxia;
Permitir o planejamento
das ações de saúde a
partir das prioridades
levantadas
pelo
comportamento
epidemiológico;
Organiza
as
ações
de
Vigilância
Epidemiológica,
assim de acordo com o MS,
algumas doenças precisam de
NC como:
-
Tuberculose;
Sarampo;
Coqueluche;
Difteria;
Tétano
Poliomielite;
Malária;
Hanseníase;
Menigites e doenças meningocócicas;
Leishmaniose;
Raiva humana;
Febre Amarela, peste;
Esquistossomose;
Doença de Chagas;
AIDS;
Cólera;
 Doenças
crônicas não-transmissíveis: As mais
comuns e que merecem uma atenção das
unidades básicas são o Diabetes e a
Hipertensão. Elas surgem devido a um
desequilíbrio orgânico não-transmitido.
 Hanseníase:
Ações educativas quanto ao
combate ao preconceito, controle da doença
através do tratamento e acompanhamento
médico;

Tétano Acidental e Neonatal: Orientação quanto a não
colocação de qualquer conteúdo no coto umbilical do
bebê e ainda quanto a prevenção de acidentes e
exposição de feridas em solos contaminados;

Tuberculose: Ações como o acompanhamento da
doença, a rigorosa utilização dos medicamentos e as
orientações sobre a transmissão, são a maneira de
controlar a doença;

Fatores de Risco de Câncer: Diante desse problemas,
as ações estão voltadas para a educação dos cidadãos a
adotarem um estilo de vida e alimentação saudáveis,
procurar uma unidade de saúde que notar algo
diferente, fazer acompanhamento médico e ainda sobre
a importância do tratamento;

AIDS: Devem agir na prevenção de novos casos,
na detecção precoce e no tratamento oportuno.
A unidade básica deve realizar a busca ativa de
casos, atividades de educação, encaminhamento
das gestantes ao pré-natal e triagem e
referência dos paciente com DST;

Sífilis congênita: As ações giram em torno da
educação da gestante quanto a doença e quanto
as manifestações que pode apresentar o bebê,
bem como o tratamento da mãe e do bebê após
o nascimento;
Profª SOPHIA S. CECCATO
Vacinação
 1973 - Criação do PNI - Articula sob um único
comando um conjunto de práticas ; anteriormente
dispersas em vários órgãos e instâncias do governo.
 O programa Nacional de Imunização segue o
sucesso da Campanha de Erradicação da Varíola e
abre uma nova etapa na historia das políticas
públicas, no campo da prevenção.
 1989 - Os últimos casos de Poliomielite no Brasil.
 1994 - Certificado de Erradicação da Poliomielite.
Como as vacinas funcionam!
 Antígeno: porção ou produto de um agente biológico
capaz de estimular a formação de anticorpos.
 Anticorpos: Proteínas especiais do organismo que
protegem contra vírus e bactéria.
 Memória Imunológica: A habilidade do organismo
de responder ao vírus ou bactéria após a vacina ou
doença; esta habilidade frequentemente se mantém
por muitos anos.
 Imunidade é um termo
que significa proteção
contra enfermidades, e
mais
objetivamente
enfermidades
infecciosa.
Tipos de Imunidades
NATURAL
(DOENÇA)
ATIVA
ARTIFICIAL
(VACINA)
IMUNIDADE
NATURAL
(TRANSPLACENTÁRIA)
PASSIVA
ARTIFICIAL
(SOROS)
As Vacinas e seu organismo
 As vacinas contém versões mortas ou enfraquecidas de
vírus e bactérias;
 Elas preparam seu organismo para lutar contra as doenças;
 Quando a vacina entra no seu corpo, você passa a produzir
anticorpos;
 Uma vez que os anticorpos são produzidos em respostas a
vacina, eles se tornam parte permanente do sistema imune
do seu organismo;
 A “Memória imunológica” tem duração maior para
algumas vacinas do que para outras. Algumas vezes a
revacinação é necessária para se manter a proteção.
Vias de Administração
CALENDÁRIO DE VACINA
Crianças
Adolescentes
Adultos
 Idosos
População Alvo do Programa de
Imunizações
 Crianças < 5 anos;
 Adolescentes;
 Mulheres em idade fértil;
 Adultos;
 Idosos;
 Grupos de risco;
 Grupos especiais.
Calendário de vacinas de ADOLESCENTES
VACINA
PROTEÇÃO
DOSES
IDADE
VIA ADM.
TEMPO DE
VAL. APÓS
ABERTA
HEPATITE B
HEPATITE
3 DOSE
ATÉ 19 ANOS
IM (0,5 ml)
ATÉ O FINAL
DO FRASCO
dT
Dupla
bacteriana
Adulto
CONTRA
DIFTERIA E
TETANO
3 DOSES
A PARTIR 7
ANOS
IM
ATÉ O FINAL
DO FRASCO
TRIPLICE
VIRAL
CONTRA
SARAMPO,
RUBÉOLA E
CAXUMBA
1 DOSE
A PARTIR 12
ANOS
MULHERES E
HOMENS
SC (0,5 ml)
(0,5 ml)
8 HORAS
Calendário de vacinas de Adultos
VACINA
PROTEÇÃO
DOSES
IDADE
VIA ADM.
TEMPO DE
VAL. APÓS
ABERTA
PNEUMOCOCO
PNEUMONIA
CAUSADA POR
PNEUMOCOCO
3 DOSE
APARTIR DE 60
ANOS.
(Acamados)
IM
(0,5 ml)
ATÉ O FINAL
DO FRASCO
dT
Dupla bacteriana
Adulto
CONTRA
DIFTERIA E
TETANO
3 DOSES
APARTIR 7 ANOS,
(quando precisar
iniciar esquema)
IM
(0,5 ml)
ATÉ O FINAL
DO FRASCO
INFLUENZA
GRIPE
1 DOSE
APARTIR DO 60
ANOS
(2 anos se houver
indicação médica)
IM / SC
( 0,5 ml)
ATÉ O FINAL
DO FRASCO
FEBRE AMARELA
FEBRE
AMARELA
1 DOSE
(Ref. a cada
10 anos)
Apartir de 9 MESES
TRIPLICE VIRAL
CONTRA
SARAMPO,
RUBÉOLA E
CAXUMBA
1 DOSE
APARTIR 12 -49
anos
MULHERES E
HOMENS
SC
SC
(0,5 ml)
6 HORAS
8 HORAS
ATENÇÃO!
 Individuo que já recebeu 3 doses ou mais de DPT, dT
ou Dt, aplica uma dose de reforço a cada 10 anos.
 A vacina contra Influenza é oferecida aos maiores de
60 anos na Campanha Anual de vacinação do Idoso e
para os grupos de riscos.
 A vacina contra Pneumococos é aplicada durante a
Campanha de vacinação do Idoso , nos indivíduos que
convivem em Instituições Geriátricas, Hospitais,
Asilos, Casas de Repouso e para grupos de riscos.
Eventos Adversos
 Todo e qualquer sinal e sintoma que uma pessoa
vacinada apresentar é um evento adverso pós-
vacina.
Por que acontecem?

Relacionado aos vacinados
1. Idade
2. Doenças concomitantes
3. Comprometimento imunológicos.
Medidas de prevenção
 Triagem criteriosa - idade, antecedentes de
doenças, uso de medicamentos, antecedentes
vacinais.
 Informação sobre o benefício da vacina, os eventos
esperados, o retorno a Unidade de Saúde na
presença de alguma intercorrência.
 Registrar a vacina administrada e o respectivo lote.
 Conhecer a composição e dosagem da vacina.
 Cumprir normas de conservação preparação e
aplicação de vacina.
O que fazer diante de um efeito adverso
após vacina?
 Proceder a notificação e investigação do caso.
 Prestar assistência e acompanhamento adequado.
Profª Enfª Sophia S. Ceccato
CONCEITO
Sistema de
conservação
(armazenamento,
transporte e
manipulação) dos
imunobiológicos
desde a produção
até administração.
OBJETIVO
Assegurar que todos os
imunobiológicos administrados
mantenham suas características
iniciais, a fim de conferir a
imunidade.
COMPOSIÇÃO
1.
Equipe técnica;
2. Equipamentos;
3. Instâncias de
armazenamento;
4. Transporte entre as
instâncias;
5. Controle de Temperatura;
6. Financiamento.
CONSERVAÇÃO
• Nível Nacional, Central e
Estadual: Câmaras frias a
- 20º C
• Nível Regional e Municipal:
Freezer a – 20º C
• Nível
Local: geladeiras
entre +2º C a +8º C
ARMAZENAMENTO
Devem ser armazenados em
locais
constantemente
refrigerados,
obedecendo
as
normas
do
PNI.
Esse
armazenamento também irá variar
de acordo com a localização do
imunobiológico, porém sempre
conservando-os
em
baixas
temperaturas.
ORGANIZAÇÃO INTERNA
Nas
prateleiras
imunobiológicos devem
armazenados:
os
ser
• nome do imunobiológico,
separar por:
- laboratório produtor;
- nº do lote;
- prazo de validade;
- enfrascagem (uma dose - 10
doses - 20 doses, etc.);
- ordem alfabética (instâncias
estadual/regional).
ORGANIZAÇÃO
INTERNA
CONGELADOR
Gelo reciclável
 1ª prateleira devem ser colocadas as
vacinas que podem ser submetidas à
temperatura negativa;
- Entre a 2ª e 3ª prateleira colocar o
termômetro de máxima e mínima;
 2ª prateleira devem ser colocadas as
que não podem ser submetidas à
temperatura negativa;
 3ª prateleira podem ser colocados os
diluentes e os estoques de vacinas ;
Prateleira inferior
Garrafas com água colorida
PRIMEIRA PRATELEIRA
• Devem ser colocadas as vacinas
que podem ser submetidas a
temperaturas negativas. São as
vacinas mais sensíveis ao calor.
• São elas: Vacinas da Poliomielite,
Sarampo,
Caxumba,
Rubéola,
Tríplice e Dupla viral, Febre
amarela, Varicela. Devem ser
colocadas em bandejas perfuradas
para permitir a circulação de ar ou
nas próprias embalagens do
Laboratório produtor.
SEGUNDA PRATELEIRA
 Devem ser colocadas as Vacinas
bacterianas, toxóides e hepatite B.
São as vacinas mais sensíveis ao
frio. Portanto, não podem ser
submetidas
a
temperaturas
negativas
 Devem ser colocadas em cima de
bandejas perfuradas para permitir a
circulação de ar ou nas próprias
embalagens
do
Laboratório
produtor.
SEGUNDA PRATELEIRA
O termômetro de máxima e de
mínima deve ser colocado
em pé, na segunda
prateleira, afixado com
barbante ou arame.
TERCEIRA PRATELEIRA
• Na terceira prateleira, podem ser
colocados soros, diluentes e
caixas com vacinas bacterianas.
Deve-se ter o cuidado de permitir
a circulação do ar entre as
mesmas.
• Na prateleira inferior, se tiver
gavetas plásticas, estas devem
ser retiradas e preencher com
garrafas de água coloridas. Isto
contribui para estabilizar a
temperatura.
ORGANIZAÇÃO EXTERNA
• Refrigerador
distante
de
fontes de calor e afastado da
parede (20 cm);
• Tomada exclusiva;
• Exclusivo
para
imunobiológicos;
• Evitar
duplex
diferente);
(refrigeração
OBSERVAÇÕES
IMPORTANTES
• Não permitir armazenar outros materiais
•
•
•
•
(laboratório odontológico, alimentos,
bebidas, etc;
Fazer a leitura da temperatura,
diariamente, no início da jornada de
trabalho e no final do dia e anotar no
formulário de controle diário de
temperatura;
Fazer o degelo a cada 15 dias ou
quando a camada de gelo for superior a
0,5cm;
Não armazenar absolutamente nada na
porta;
Manter afixado na porta aviso para que
esta não seja aberta fora do horário de
retirada e/ou guarda das vacinas;
SITUAÇÕES DE
EMERGÊNCIA
 A geladeira pode deixar de funcionar,
porém caso o problema não seja
solucionado até o fim do expediente
encaminhar os imunobiológicos em
caixas térmica para o serviço de
saúde mais próximo
• Defeito técnico: os imunobiológicos
deverão ser acondicionados em
caixas
térmicas
mantendo
a
temperatura
recomendada,
permanecendo nestas por até 24 hs;
CAIXAS TÉRMICAS
 Devem ser organizadas todos
os dias no início das atividades
diárias;
 Manter a temperatura interna da
caixa entre +2ºC e +8ºC,
monitorando-a com termômetro
de
cabo
extensor,
de
preferência;
 Usar bobina de gelo reciclável,
a qual deverá estar no
congelador da geladeira da sala
de vacina;
CAIXAS TÉRMICAS
 Arrumar os imunobiológicos na caixa,
deixando-os circundados (ilhados) pelo
gelo reciclável (três a cinco bobinas de
gelo reciclável com capacidade de 500ml
para a caixa térmica acima mencionada);
 Manter a caixa térmica fora do alcance
da luz solar direta e distante de fontes de
calor (estufa, aquecedor, etc.);
 Se ainda houver espaços preenchê-los
com flocos de isopos a fim de diminuir a
quantidade de ar existente na caixa e
manter melhor a temperatura.
CONCEITO E CONDIÇÕES DE
INSTALAÇÃO
 Deve ser arejada, iluminada, deve ter uma pia
e uma tomada somente para o uso da sala de
vacinação e deve ter pisos e paredes laváveis;
 O ideal é que a sala seja somente para a
administração de imunobiológicos e que
tenha entrada e saída independentes;
ORGANIZAÇÃO
 Equipamentos e materiais básicos
- Equipamentos (refrigerador, bancada)
- Materiais básicos (mesa, fichário ou arquivo, cadeiras, suporte
para papel toalha, armário com porta, bandeja de aço inoxidável e
tesoura reta com ponta romba);
 Material de Consumo
- termômetro de mínima e máxima, termômetro clínico,
termômetro com cabo extensor, bandejas plásticas perfuradas, gelo
reciclável, garrafas plásticas com água, caixas térmicas,recipiente
para algodão, vacinas, seringas descartáveis, agulhas descartáveis,
depósitos para lixo, recipiente rígido para o descarte das agulhas,
etc;
SERINGAS E AGULHAS
 Seringas:
- 1 ml (tipo tuberculina, graduada em centésimos de mililitros

-
acoplada as agulhas 13X3.8 ou 13X4.0 ou 13X4.5;
de 2 ou 3 ml, com graduação de 0,5 ml;
de 5 m, com graduação de 0,5 ml (diluição);
de 10 ml, com graduação de 0,5 ml (diluição);
Agulhas:
Uso intradérmico: 13X3.8; 13X4.0; 13X4.5;
Uso subcutâneo: 13X3.8; 13X4.0; 13X4.5; 20X6.0;
Uso intramuscular: 25X6,0; 25X7.0; 30X7.0;
Uso endovenoso: 25X7.0; 25X8.0; 30X7.0; 30X8.0;
Diluição: 25X8.0; 30X8.0;
ORGANIZAÇÃO
 Impressos e manuais básicos
Cartões para registro da vacina;
Ficha controle;
Mapa diário de Vacinação;
Boletim diário/mensal de vacinação;
Mapa de temperatura;
Ficha de investigação de Eventos adversos;
Manuais (vacinação, evento adverso e rede de frio);
Quadro com esquemas básicos de vacinação.
FUNCIONAMENTO
 Equipe:
02 técnicos de enfermagem
01 enfermeiro
 Funções básicas:
 Limpeza;
 Arrumação dos imunobiológicos (necessidades);
 Conservação;
 Equipamentos em bom funcionamento;
 Preparar a esterilização de materiais reutilizáveis;
 Destino do lixo (imunobiológicos e lixo);
 Orientar e registrar a assistência;
 Organizar arquivo;
 Avaliação das atividades desenvolvidas;
ATIVIDADES E PROCEDIMENTOS BÁSICOS
 Ao início das atividades diárias:
- Verificar se a sala está devidamente limpa;
- Verificar e anotar a temperatura do refrigerador, no mapa de
controle diário;
- Verificar o prazo de validade dos imunobiológicos;
- Retirar do refrigerador de estoque a quantidade de vacinas e
diluentes necessários para o consumo;
- Colocá-los em caixas térmicas;
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS
 Deverão obedecer
imunobiológico;
a
especificidade
de
cada
 Orientar quanto ao retorno do cliente para novas
doses ou reforços, ou ainda quando ocorrerem
reações adversas;
 Cuidados a serem observados pós vacinação;
 Cuidados com o cartão ou caderneta de vacinação;
LIMPEZA DA SALA DE VACINAÇÃO
 Resolução da Diretoria colegiada – RDC nº 306
– 30 de dezembro 2004
Grupo A1
Vacinas – Resíduos resultantes de atividades de
vacinação com microorganismo vivos atenuados,
incluindo frascos de vacinas com expiração do prazo
de validade, com conteúdo inutilizado, vazios ou
com restos do produto, agulhas e seringas.Devem
ser submetidos a tratamento antes da disposição
final.
INUTILIZAÇÃO DE VACINAS
 Os imunobiológicos compostos por microorganismos vivos
atenuados (vacinas contra o sarampo, a caxumba, a rubéola, a
poliomielite, a febre amarela e a tuberculose) constituem
material biológico infectante e, como tal, devem receber
tratamento prévio antes de serem desprezados.
 Os compostos por produtos de bactérias ou bactérias
mortas,vírus inativados e engenharia genética (as vacinas
contra o tétano, a tríplice e a dupla - adulto e infantil,
pneumococos, haemophilus influenzae b, hepatites, pólio
injetável (Salk) e raiva), não precisam receber tratamento
especial para serem inutilizados.
Profª Enfª Sophia S. Ceccato



Existem no Brasil cerca de 16
milhões de crianças com idade
inferior a 5 anos, dessas 23% morrem
devido a infecções ou distúrbios
nutricionais;
Criou-se
o
PAISC
em
1984,
reestruturando o atendimento e as
necessidades da saúde das crianças;
São
5
os
principais
focos:
crescimento
e
desenvolvimento,
aleitamento
materno,
orientação
nutricional, assistência às doenças
diarréicas e infecções respiratórias
aguda e ainda imunização;


Nas atividades desenvolvidas pelas
equipes de PSF’s, destacam-se o
AIDPI (Atenção Integral às Doenças
Prevalente na Infância);
É um estratégia que visa integrar as
ações de promoção de saúde da
criança, por meio da assistência aos
aspectos preventivos e curativos;


Peri-natais: provocadas por lesões
congênitas,
atendimento
inadequado no pré-natal, parto
domiciliar sem recurso, demora no
atendimento à mulher em trabalho
de parto;
Doenças diarréicas: decorrentes
principalmente
do
saneamento
básico precário e falta de higiene;




Doenças respiratórias: em conjunto com as
doenças diarréicas, são as principais causas
de morte infantil;
Desnutrição: facilita a instalação de
processos infecciosos e outras patologias;
Acidentes de trânsito- atropelamentos,
homicídio e suicídio: desestruturação
familiar, social e econômica;
Gravidez na adolescência: falta de debate
pela sociedade sobre a sexualidade e a falta
de informações;


O Cartão da Criança é um dos
instrumentos de vigilância à saúde
que permite visualizar aspectos
ligados às ações preventivas;
Constam informações que devem ser
preenchidas corretamente sobre o
crescimento e desenvolvimento da
criança, estado vacinal, ocorrência
de agravos e doenças e as condições
perinatais;


À criança: verificar e anotar peso, altura,
sinais vitais e queixas; realizar consulta de
enfermagem para a realização do plano
assistencial; imunização a partir do esquema
vacinal; orientação dos pais ou responsáveis
quanto ao funcionamento desse programa e
dos trabalhos em grupo, dos exames, dos
tratamentos, da vacinação, etc;
Em locais como creches esse profissional
desenvolverá
ações
de
prevenção
e
promoção: desenvolver ações de saúde com
as crianças mediante entrevistas com os pais;
cadastrar e manter contato com os recursos
de saúde; elaborar o cardápio alimentar junto
com diretor e outros funcionários; ações de
educação com os funcionários; normatizar a
higiene do ambiente;


O desenvolvimento humano engloba
4
aspectos:
físico-motor;
intelectual;
afetivo-emocional
e
social;
As principais características das
crianças e adolescente por fases são:
-
-
-
0-9 anos: desenvolvimento da inteligência,
das funções motoras e da autonomia até
atingirem uma certa perfeição, sendo
totalmente dependentes;
9-12
anos:
desenvolvimento
das
características sexuais e o aprimoramento
da autonomia;
12-18 anos: aprimoramento as funções
sexuais, crescimento físico mais intenso,
aparecimento dos sisos e ainda a
necessidade de formar um relacionamento;
•
A adolescência, faixa etária entre
10 e 19 anos, é o período da vida
caracterizado
por
intenso
crescimento e desenvolvimento,
que
se
manifesta
por
transformações
anatômicas,
fisiológicas,
psicológicas
e
sociais.









Política de promoção de saúde,
Identificação de grupos de risco,
Detecção precoce dos agravos,
Tratamento adequado,
Reabilitação,
Organizar práticas educativas e
participativas,
Promover e apoiar estudos e pesquisas
multicêntricas relativas à adolescência,
Estimular e apoiar a implantação e/ou
implementação dos programas estaduais e
municipais,
Estimular a criação de um sistema de
informação e documentação dentro de um
sistema nacional de saúde.
Cuidando de adolescentes
•Acolhimento /Abordagem Integral e diferenciada
•Educação em sexualidade, orientação
•Estimulo a participação masculina
•Planejamento reprodutivo e oficinas em grupos
•Diagnóstico precoce e confidencial da gravidez na
adolescência

As fases de transição desse
cliente, constitui maior ou
menor risco à saúde física,
psicológica
e
social,
dependendo de como se
encara as passagens por elas;
Violência (doméstica, sexual,
homicídios e drogas)
Vigilância, informações
contínuas através de ações
educativas para os
adolescentes, as famílias e a
comunidade;
Mortes por causas externas
(acidentes de trânsito)
Adolescentes como
promotores da saúde, agentes
multiplicadores (ação
integrada com a educação e
serviços de trânsito)
Gravidez não desejada
(gravidez de risco), DST/AIDS
Orientação sexual, acesso
facilitado as informações e aos
métodos contraceptivos
facilitando seu uso contínuo,
ênfase na dupla proteção,
integração com os serviços de
educação para melhor
esclarecer sobre sexualidade;
Baixa escolaridade e inserção
precoce no mercado de
trabalho
Inclusão na escola,
capacitação profissional,
intervenção nos processos de
exclusão do mercado
competitivo de trabalho,
tratamento dos agravos à
Saúde Mental
- Rede de Atenção Psicossocial - RAPS: ampliar o acceso e qualificar
/diversificar a atenção a pessoas com sofrimentos psiquicos, trastornos
mentais e a dependencia do alcool, crack e outras drogas, e sus familias.
• CAPSi - Centros de Atenção Psicossocial Infantil e Juvenil
•
Centros estratégicos para atenção da saúde mental de crianças e adolescentes e suas
familias.
•
Coordenar Projectos Terapeuticos Individuais dos usuarios na rede de saúde
• Unidades de Acolhida Infanto juvenil - Uai
•
•
•
Proporcionar supervisão protetora e terapeutica (24 horas) em uma residência. Grantir
moradia, educação e vida familiar / social, com a possibilidad de residencia prolongada
(haté 6 meses).
Está dirigido a crianças e adolescentes em vulnerabilidade social e familiar
Busca resgatar as habilidades para a vida na sociedade
Profª Enfª Sophia S. Ceccato
O
Programa
de
Assistência Integral
à Saúde da Mulher
foi criado em 1983
no
contexto
da
redemocratização
do país e na esteira
da Conferência de
Alma-Ata (1978). Os
movimentos sociais
e os movimentos de
mulheres,
e
feminista,
influenciaram
a
construção
do
Programa
Em 2004, o Programa
se
torna
Política
Nacional de Atenção
Integral a Saúde da
Mulher, cujo objetivo é
promover a melhoria
das condições de vida e
saúde das mulheres




Aumentar a cobertura de atendimento pré-natal,
parto e puerpério;
Fornecer condição para melhorar os índices de
aleitamento materno;
Implantar ou ampliar a assistência e as atividades
de identificação e controle do câncer cérvicouterino e mama, bem como de outras patologias
ginecológicas e dst;
Desenvolver atividades de auxílio a concepção e
contracepção, bem como atividades participativas
de compreensão dos direitos da mulher,
sexualidade e condição feminina;

O PAISM é um programa do MS organizado para
assistência da Mulher. Prevê assistência de
forma integrada abordando-se as várias fases
de sua vida; Assistência ao prénatal, parto e
puerpério;
Planejamento
Familiar
Assistência clínicoginecológica
SAÚDE INTEGRAL
DA MULHER
Atenção às
Mulheres em
Situação de
Violência Sexual
Atenção Integral
às Mulheres
no Climatério
Planejamento
Familiar
CONCEPÇÃO
CONTRACEPÇÃO
Deve-se fornecer ao cliente

Ações educativas: fornecer a clientela conhecimentos
relacionados a sexualidade, anatomia e fisiologia dos órgãos
reprodutores e as práticas de utilização de métodos
contraceptivos, podendo essa abordagem ser em equipe como
também individual durante suas consultas;

Ações clínicas: anamnese, exame físico geral e ginecológico,
escolha e prescrição do método contraceptivo, consultas
subsequentes ou de retorno para acompanhamento periódico
para verificar a adequação do método escolhido pela cliente;

Um dos pontos importantes do programa é o desenvolvimento
da co-responsabilidade, independente do estado civil do casal,
sendo necessária a participação por igual de homens e mulheres;
Escolha e Características dos métodos

Na decisão sobre o método anticoncepcional a ser usado devem
ser levados em consideração os seguintes aspectos:
A escolha da mulher, do homem ou do casal;
- Características dos métodos;
- Fatores individuais e situacionais relacionados aos usuários do
método;
 Tem características diferentes e também devem ser analisadas:
- Eficácia;
- Disponibilidade;
- Efeitos secundários;
- Facilidade de uso;
- Aceitabilidade;
- Reversibilidade;
- Proteção à DST e infecção pelo HIV;
-
Assistência ClínicoGinecológica
CÂNCER DE MAMA
CANCER DE COLO UTERINO
Exame preventivo (papanicolau)
Câncer de Mama

2º tipo de câncer mais frequente, muito comum em
brasileiras, raro diagnostico precoce e raro antes dos
35 anos de idades;

Prevenção: Dieta balanceada, evitar obesidade;
Praticar exercícios físicos; Abstinência de álcool; Evitar
exposição à radiações antes dos 35 anos.

Sintomas: Alterações de pele; Abaulamento ou
retração do mamilo (casca de laranja); Secreção fora do
período
de
amametação;
Caroço
palpável
acompanhado ou não de dor.

Auto-exame das mamas deve associado a outros métodos
como o exame clínico da mama e da mamografia e não ser
usado como único método de detecção;
Câncer de Colo Uterino

Demora muito para desenvolver o câncer; O principal
fator de risco é a infecção por HPV que stá presente em
90% dos casos de câncer; O uso de preservativos evita
esse contágio e de outras dst;

Fatores: Início da atividade sexual precoce; Multiplos
parceiros sexuais; Não usar preservativos; Tabagismo;
Uso prolongado de pílulas anticoncepcionais (sem
intervalo).

Detecção Precoce: Antes mesmo do surgimento de
sintomas, pode ser diagnosticado através do exame
preventivo
(Papanicolau); Quando
diagnosticado
precocemente, a cura pode chegar a 100%;
Exame Preventivo

Consiste na coleta de material do colo do útero
para análise e determina o nível hormonal,
doenças da vagina e do colo do útero;

O exame não dói, pode produzir uma sensação
de mal estar, por isso a mulher deve estar
relaxada e calma.

O exame pode ser feito gratuitamente em
qualquer PSF ou em qualquer unidade que possua
serviço de saúde da mulher;
◦ Todas as mulheres com ou sem atividade sexual
devem fazer o exame anualmente;
◦ Deve ser feito no mínimo uma semana antes da
menstruação e deve-se evitar o uso de duchas,
cremes vaginais e relações em até 3 dias antes do
exame;
DST’s

Amplamente disseminadas, exigindo do poder público
iniciativas que levem ao seu controle;

É necessário estruturar os serviços de saúde de modo que
possam prestar assistência adequada aos portadores de
DST;

Atualmente cerca de 4,5 milhões de pessoas estão
infectadas com o vírus HIV;

As atividades no PSF para esses casos giram em torno da:
busca portadores (através das discussões sobre sexualidade
e exames), atividades de educação (aconselhamento de
testes anti-HIV para portadores de outras DST’s e
gestantes), encaminhamento das gestantes ao pré-natal,
triagem e referência dos pacientes com DST;
Uretrite nãogonocócica
Sífilis
Gonorréia
Condiloma
Acuminado
Cancro Mole
Herpes Genital
Linfogranuloma
Venéro
Vaginite
Fases para Assistência

Conjunto de ações que visam prevenir, diagnosticar, tratar e
controlar as patologias clínico-ginecológicas bem como a
prevenção do câncer de mama e útero;
Puberdade e Adolescência: aparecimento dos caracteres
sexuais secundários (pêlos pubianos e nas axilas,
desenvolvimento dos seios e chegada da menstruação). As
queixas nesta fase são: infecção genital, distúrbios menstruais,
alterações psíquicas;
- Mulher Adulta: consiste na maturidade sexual, com o
organismo apto para reprodução. As alterações são: distúrbios
mentruais , afecções do útero, afecções da mama;
- Climatério: Declínio da função ovariana e passagem do estágio
reprodutor para o não reprodutor, com o aparecimento da
menopausa (última menstruação), que ocorre em média entre
45-55 anos;
-
Assistência Pré-Natal

Conjunto de ações clínicas e educativas, que
objetiva a identificação precoce dos agravos que
possam resultar em risco para gestante e seu
concepto;

Para essa assistência é necessário: captação
precoce da gestante nessa comunidade, controle
periódico e contínuo da saúde da gestante,
recursos humanos treinados, área física adequada,
equipamento
e
instrumental
mínimos,
instrumentos de registros e estatísticas,
medicamentos básicos, apoio laboratorial,
avaliação dessa assistência;
Conduta

Anotar queixar e questionar sobre: antecedentes
familiares, pessoais e obstétricos;

Verificar peso e pressão arterial e Mensurar altura e
urina;

Observar
os
anormalidades;

Auscultar batimentos cardio-fetais e observar os
movimentos fetais;

Registrar informações no prontuário e cartão da
gestante e encaminhá-la para grupos educativos ;
sinais
que
possam
indicar
Puerpério

De acordo com as alterações físicas, o puerpério
pode ser classificado em quatro fases distintas:
imediato (primeiras 2 horas pós-parto);
- mediato (da 2ª hora até o 10º dia pós-parto);
- tardio (do 11º dia até o 42º dia pós-parto) e
- remoto (do 42º dia em diante).
-

Seus objetivos são: encaminhamento e tratamento
de problemas e sequelas não resolvidas durante a
gestação e parto; incentivo ao aleitamento materno;
orientação sobre a contracepção para as mulheres
que amamentam;
Conduta

Orientar e/ou ajudar quanto a higiene corporal que deve ser
normal após o parto;

Realizar a lavagem da incisão cirúrgica ou a episiotomia com
água e sabão na hora do banho e orientar quanto a não
utilização de pomadas, salvo se prescritas;

Orientar que o retorno da relação sexual com penetração
vaginal, pode ocorrer em 1 mês após o parto;

Salientar e orientar quanto a importância da amamentação e
como fazer;

Dieta normal, sendo o mais saudável possível. Incentivar o
retorno nas consultas médicas;
Aborto
 Compreende a interrupção da gestação em qualquer
momento desde a fecundação até a viabilidade fetal (20-22ª
semanas de gestação);
 As causas mais prováveis são óvulos e espermatozóides
anômalos, alterações mecânicas do colo do útero e
infecções agudas por agentes microbianos e seus produtos
metabólicos;
 O aborto pode ser espontâneo, quando a expulsão do feto
acontece naturalmente, provocado, por substâncias químicas
ou instrumentos introduzidos no útero; terapêutico
efetuado para a saúde física e mental da mulher;
 No Brasil ele é permitido em duas situações: quando a vida
da mãe está em risco ou em caso de estupro;
Climatério
ALTERAÇÕES GERAIS, METABÓLICAS,
GENITAIS E MAMÁRIAS
Climatério

É a fase de transição entre o período reprodutivo e o nãoreprodutivo da vida da mulher, estendendo-se até os 65 anos
de idade;

A menopausa é o marco dessa fase, correspondendo ao
último período menstrual, somente reconhecida após
passados 12 meses de sua ocorrência;

É um acontecimento fisiológico que se manifesta de forma
evidente no que tange à perda da função reprodutiva, mas
essa modificação abrange vários outros processos
simultaneamente em diferentes órgãos e sistemas;

Os efeitos da carência estrogênica são diferentes para cada
mulher, e as necessidades preventivas ou terapêuticas podem
se modificar ao longo do tempo, das condições de saúde e
de bem-estar individuais;
Conduta

Orientação
e
esclarecimento
sobre
as
modificações do organismo nesse período,
secundárias à carência hormonal;

Promoção da manutenção da saúde ( estimular
bons hábitos dietéticos, manutenção do peso ideal,
prática de atividades física, alertar contra consumo
excessivo de álcool e fumo);

Prevenção de doenças (osteoporose, cardiopatias)
e rastreamento de neoplasias;

Avaliação de indicação da terapia de reposição
hormonal (TRH).
Violência Sexual e
Física
ASSITÊNCIA A MULHER QUE SOFRE VIOLÊNCIA
Tendência da mulher que sofre violência

-
Essa mulher está mais propensa a:
Usar drogas;
Se prostituir;
Desenvolver depressão;
Suicídio;
Doenças ginecológicas;
DST’s;
Distúrbios sexuais;

Ela pode desenvolver esses agravos a saúde
devido ao impacto psicológico negativo que a
violência causa, desestruturando essa mulher;
Necessidade da assistência
 Tornou-se uma necessidade prestar assistência a essa
mulher, devido ao aumento dos casos, tanto em áreas
urbanas quanto rurais;

De todas as formas de violência a mulher, as que vem se
destacando são a física e a sexual, que muitas vezes ocorrem
dentro da própria casa;

Ao ser procurado por essa mulher o profissional da saúde
deve estar capacitado nos programas de atenção, para não
deixar que essa mulher sofra de culpa, baixa auto-estima e
medo. Além disso realizar o acompanhamento ginecológico e
obstétrico, realizando as condutas e os encaminhamentos
necessários;

É muito importante que os profissionais envolvidos sejam
sensíveis as dificuldades dessa mulher em tocar no
assunto, havendo inclusive uma recuso em ser atendida
por homens. Cabe nesse momento a esse profissional
reforçar o atendimento humanizado, valorizando os
sentimentos de medo, dúvidas e incertezas da mulher, a
fim de lhe proporcionar mais conforto;
Um questão importante é a gravidez indesejada advinda
de uma violência sexual, é importante que essa mulher
tenha suporte psicológico, jurídico e assistencial, para que
ela possa saber das possíveis ações a serem tomadas.
- Aborto: até a 20ª semana, após pode levar a
complicações;
- Adoção: orientar sobre a possibilidade de encaminhar o
bebê para casas de adoção;

Conduta

Atendimento psicológico: a presença de um psicólogo
acompanhando o atendimento prestado à vítima
imediatamente a agressão, ou durante algum período após,
para garantir os resgates da identidade e dignidade da
mulher a fim de superar o sofrimento;

Prevenção das DST’s mais comuns: procura garantir
que a mulher não adquira algumas dessas doenças,
geralmente prescrevendo antibióticos de amplo-espectro;

Prevenção da Hepatite B e HIV: oferecer a vacinação
contra hepatite, além dos medicamentos. Após a exposição
o médico deve prescrever medicamentos retroantivirais (2436 hs), para garantir que ela não se contamine com o HIV;

Contracepção de emergência: recurso utilizado para
evitar a ocorrência de uma gestação, totalmente indesejada,
decorrente de um ato de violência. São hormônios
prescritos num prazo de até 72 hs após a violência sofrida,
impedindo a implantação do óvulo;

Alívio da dor e tratamento das lesões: Indicados
cremes e pomadas para a cicatrização das lesões e cuidados
para que a cliente se sinta o menos desconfortável possível
pós agressão. As vezes tem necessidade de sutura do
períneo e vulva;

Apoio laboratorial e exame de corpo delito: o
acompanhamento dessa mulher é necessário, prescreve-se
exames laboratoriais pra verificar a incidência de doenças,
bem como a coleta de sêmen e outros materiais biológicos
ou não, realizado pelos profissionais da saúde e peritos da
polícia, constituindo-se em provas do crime;
Saúde
do
Idoso
Profª Enfª Sophia S. Ceccato
Introdução
•
O envelhecimento é fisicamente caracterizado por
uma degeneração gradual e progressiva dos órgãos,
tecidos e metabolismo, enfraquecendo as funções
do corpo;
•
A atenção de saúde do idoso está voltada para a
prática de promoção de saúde, que deve ser
realizada juntamente com eles e a comunidade;
•
Na atenção básica são realizadas consultas médica
ou de enfermagem em geriatria, , buscando atender
as necessidades expostas pelos idosos ou família;
Nesse contexto, o técnico de Enfermagem
pode identificar as situações de risco para os
idosos, repassando-as à equipe, além de
prestar cuidados de enfermagem necessários.
Também pode orientar as modificações que
precisam ser feitas no ambiente quando
possível e encaminhar os idosos para a
vacinação e depois avaliar o seu estado
vacinal;

Perfil do Idoso
•
Há
várias
formas
de
envelhecimento,
dependendo da vida que este idoso levou, podendo
ele responder positivamente ou negativamente às
mudanças.
•
Quando se fala em envelhecimento pensa-se em
três aspectos:
Aposentadoria (libertação, solidão ou inutilidade);
Pessoa de idade (medo das novidades, do
envelhecer e da morte);
- Senilidade (comprometimento da saúde mental);
-
No entanto deveríamos pensar no idoso como
sendo resultado de toda uma cultura de um país.
Por isso, algumas civilizações, o envelhecimento é
sinônimo de sabedoria e experiência, levando o
idoso a conservar um papel ativo no grupo social.
A sociedade brasileira, porém, valoriza e investe
no jovem e considera o idoso um “encargo
social”, excluindo-o precocemente do mercado
de trabalho e de uma vida social produtiva.

Aspectos psicobiológicos
•
A expectativa de vida só vem aumentando, mas
ainda não se descobriu uma forma de bloquera o
envelhecimento celular e consequentemente das
funções dos órgãos.Alterações Orgânicas:
Sistema nervoso: diminuição do fluxo sanguíneo
cerebral, perda de células cerebrais, perda gradativa
de memória, etc;
- Sistema cardiovascular: diminuição da força
contrátil do coração, redução do débito, depósitos
de gordura na parede do coração, etc;
- Sistema respiratório: perda de elasticidade,
menor difusão de oxigênio;
-
-
-
-
-
-
-
Órgãos dos sentidos: diminuição da acuidade
auditiva e visual, fala lenta, diminuição da sensação
tátil e gustativa;
Pele e tecido subcutâneo: rugas, descoloração,
pele fina, desidratação, etc;
Músculo esquelético: ossos porosos, alterações
posturais e na coluna vertebral, diminuição da força
muscular e da agilidade;
Sistema gastrintestinal: perda dos dentes,
alteração no mecanismo da deglutição, diminuição
dos sucos digestivos, dos movimentos gástricos e
intestinais;
Sistema geniturinário: diminuição da filtração e
da função tubular, aumento da próstata, menopausa,
alteração da taxa hormonal;
Processos metabólicos: diminuição da produção
dos hormônios, alteração na tolerância à glicose, etc;
Aspectos psicossociais
•
Normalmente a pessoa idosa reorganiza sua identidade a
partir do momento em que toma consciência de suas
transformações
físicas. Os
principais
aspectos
psicossociais, que interferem no perfil do idoso são:
-
Segurança: diminui com os sentimentos de perda,
morte, status, aposentadoria;
Auto-imagem: altera quando diminui o status e o
prestígio e também com modificação da imagem
corporal;
Gregarismo: aceleram com a solidão e isolamento
social;
Comunicação: prejudicada pela perda da acuidade
auditiva, falhas na memória, raciocínio, etc;
Amor: diminuição do desejo sexual e libido;
Lazer e prazer: alterados positiva ou negativamente
pela aposentadoria;
-
-
-
Envelhecimento patológico
•
Como as modificações físicas e mentais são
constantes, é comum o aparecimento de
doenças e por causa das transformações do
corpo os sinais e sintomas das doenças também
modificam, pois tem uma demora no
restabelecimento;
•
As três primeiras causas de morte são doenças
cardiovasculares, cerebrovasculares e tumores
malignos;
•
Consideram-se fatores de risco:
•
•
•
•
•
•
Dieta inadequada: excesso de calorias, rica em
colesterol, pobre em fibras, deficiência de vitaminas e
sais;
Tabagismo: desenvolvimento de várias doenças
(câncer de pulmão e vias respiratórias);
Hipertensão arterial: alterações cardíacas,
cerebrais e renais;
Hiperlipidemia: aderência de lipídios na parede
vascular, dificultando a circulação;
Sedentarismo: diminuição do condicionamento
físico que provoca alterações metabólicas, cardíacas
e nos demais processos fisiológicos;
Estresse: desencadeia alterações nas funções
fisiológicas (cardiovasculares, cerebrovasculares e
emocionais);
Objetivos do programa
•
Desenvolver ações de promoção de saúde e de
prevenção de doenças, isto é, diminuir
precocemente os fatores de risco ao
envelhecimento patológico.
-
Elaborar diagnóstico médico e social;
Fazer o controle de saúde do idoso
(encaminhando aos especialistas);
Assegurar atendimento (reabilitação física e
psicológica);
Estimular a formação de grupos (possibilitar
lazer e convivência);
Realizar visita domiciliar;
-
Atividades do programa
•
Feita pela equipe multiprofissional
-
Matricular idosos no programa;
Realizar a 1ª consulta médica (e de 6 meses a 1 anos
estar retornando);
Consulta com a assistente social;
Encaminhar para o especialista;
Agendar consultas e exames
Elaborar perfil alimentar;
Recuperar e manter a capacidade funcional dos
órgãos;
Atendimento psicológico;
Estimular e orientar a formação de grupos de
convivência, realizar palestras, manter contato,
orientar e supervisionar e reunir periodicamente;
-
Ações de enfermagem
•
•
•
•
•
•
•
•
Auxiliar a equipe de saúde;
Realizar as consultar de enfermagem, avaliando condições
do idoso;
Remarcar consultas, retornos e agendamentos;
Medir parâmetros de pressão, pulso e peso; orientar sobre
dietas, consultas, medicamentos e exames;
Realizar visitas domiciliárias aos clientes faltosos, com
problemas ou de forma rotineira;
Orientar sobre a prevenção de acidentes, a realização de
exercícios respiratórios, dieta equilibrada e, sobre a
realização de exercícios físicos;
Manter a higiene oral correta e cuidados com a dentadura;
Promover atividades e atitudes que diminuem o estresse e
estimular participação em reuniões;
SAÚDE DO
ADULTO
Profª Enfª Sophia S. Ceccato
Introdução
• O PAISA tem como objetivo:
• Discutir os determinantes sociais, econômicos, culturais
e epidemiológicos dos agravos crônicos e não
transmissíveis, ênfase no Diabetes e Hipertensão; e
também dos agravos transmissíveis com ênfase em
Hanseníase, Tuberculose e Dengue;
• Relacionar os programas e protocolos aos cuidados de
enfermagem com ênfase na prevenção e proteção da
saúde;
Fatores que predispõe doenças
crônicas
• Industrialização e desenvolvimento econômicos;
• Aumento da idade da população;
• Dieta;
• Ocupação;
• Hábitos: fumo, álcool, sedentarismo
Hipertensão Arterial
 Elevação da PA quando ocorre um aumento do
débito cardíaco e a resistência vascular periférica;
 A hereditariedade, a hiperatividade de
constrictores, arteriosclerose, diabete e estresse
são algumas das hipóteses da etiologia;
 Essa doença causa efeitos nocivos ao coração
(ICC, Infarto); rins (IRA); cérebro (cefaléia, AVC),
olhos (edema de discos ópticos);
Conduta
 Orientar quanto:
- Dieta equilibrada (diminuindo sal e gorduras);
- Manutenção do peso ideal (abolir ou limitar álcool,
cigarro e café);
- Prática de exercícios físicos;
- Controle periódico da pressão arterial;
- Fazer e supervisionar visitas domiciliares;
- Educação e tratamento da patologia;
- Formação e participação dos grupos de apoio;
- Formação dos ACS para multiplicação das
informações;
Diabetes Mellitus
• Doença que pode causar efeitos maléficos ao
organismo;
• Sua causa está associada a uma deficiência na
produção de insulina pelo pâncreas, resultando na
concentração excessiva de glicose no sangue;
• Suas manifestações clínicas mais comuns são: diurese e
sede intensas; ingesta excessiva de alimentos; perda de
peso e fraqueza; desidratação e hipovolemia;
sonolência; fadiga, visão diminuída e infecção cutânea
persistente;
Conduta
• Orientar quanto:
-
Dieta equilibrada (menos açúcar, sal e gorduras);
Manutenção do peso;
Limitar ou abolir o consumo de álcool, fumo e café;
Praticar exercícios físicos;
Manter os pés limpos, secos e lubrificados;
Realizar a aferição da glicose e se necessário a autoadministração da insulina, com os devidos cuidados com as
dosagens;
- Fazer e supervisionar as visitas domiciliares;
- Educação dos doentes e profissionais do PSF;
- Incentivar a participação nos grupos de apoio;
Hanseníase
• Doença que provoca lesões viscerais graves e que
possui alto potencial de incapacidade;
• Mais conhecida como lepra, esse nome foi substituído
na tentativa de reduzir o medo e o preconceito;
• Transmite-se através do contato com as mucosas
lesadas e secreções do doente. Com incubação de 2-5
anos a infecção é causada pelo bacilo Mycobacterium
leprae;
Classificação da Doença
 Formas não-contagiantes:
- Indeterminada: após o período de incubação, o bacilo provoca
na pele reações inflamatórias inespecíficas (manchas
hipocrômicas, de limites imprecisos, diminuição da sensibilidade
térmica, dolorosa e tátil);
- Tuberculóide e tuberculóide reacional: placas eritematosas de
limites externos nítidos, na região palmar, plantar e face.
Comprometimento neural de maneira intensiva levando a
incapacidade física
 Formas não-contagiantes:
- Virchowiana: apresenta eritemas com infiltração difusa,
tubérculos e nódulos, lesões na mucosa, queda dos cílios e
supercílios;
- Dimorfa: semelhantes as formas tuberculóides e virchowiana,
lesões ferrigíneas e pardacentas;
Diagnóstico e tratamento
• Diagnosticada através da anamnese, exames clínicos
(neurológico, dermatológicos- sensibilidade térmica,
dolorosa, tátil), exame bacterioscópico (pesquisa da
presença do bacilo), exame histopatológico (biópsia das
lesões), teste de Mitsuda (teste de resistência);
• Trata-se
com
poliquimioterapia
(Rifampicina,
Clofazimina, Sulfona, Etionamida) e ainda o tratamento
clínico e/ou cirúrgico (a fim de minimizar as sequelas
físicas);
Conduta
• Orientar quanto:
- O que é a doença e sobre seus sinais, sintomas e o
mecanismo de transmissão;
- Prevenção da incapacidade com exercícios;
- Cuidado com as queimaduras, devido a diminuição da
sensibilidade térmica;
- Retorno as consultas médicas, para melhor avaliação do
tratamento;
- Fazer e supervisionar visitas domiciliares, formação de
grupos educativos e distribuição de folhetos;
- Treinar os funcionários para auxiliar no esclarecimentos
das dúvidas;
Tuberculose
• A tuberculose é um problema de saúde prioritário no
Brasil, e juntamente com outros 21 países em
desenvolvimento, albergam 80% dos casos mundiais
da doença. No Brasil, estima-se que ocorram 129 mil
casos por ano, dos quais são notificados cerca de 90
mil. Em 1998, o coeficiente de mortalidade foi de 3,5
por 100.000 habitantes. Esses números, entretanto,
não representam a realidade do país, pois parte dos
doentes não são diagnosticados ou registrados
oficialmente.
Metas do Ministério
• Metas do Ministério da Saúde:
- Diagnosticar 90% dos casos esperados
- Curar pelo menos 85% dos casos
diagnosticados
- Expandir as ações de controle para 100% dos
municípios
Ações básicas de prevenção
Primária :Vacinação BCG
 Secundária:
Tratamento da infecção
latente (TILTB)
 Tratar doente de forma adequada
 Biossegurança

Contaminação e Sinais/ Sintomas
• Geralmente, pega-se a doença pelo ar contaminado
eliminado pelo indivíduo com a tuberculose nos pulmões. A
pessoa sadia inala gotículas, dispersas no ar, de secreção
respiratória do indivíduo doente. Este, ao tossir, espirrar ou
falar, espalha no ambiente as gotículas contaminadas, que
podem sobreviver, dispersas no ar, por horas, desde que não
tenham contato com a luz solar. A pessoa sadia, respirando
no ambiente contaminado, acaba inalando esta micobactéria
que
se
implantará
num
local
do
pulmão.
Sinais e Sintomas: tosse persistente que pode estar
associada à produção de escarro; pode ter sangue no escarro
ou tosse com sangue puro; febre; suor excessivo à noite;
perda de peso; perda do apetite; fraqueza.
Diagnóstico
• O diagnóstico presuntivo é feito baseado nos sinais e sintomas
relatados pelo paciente, associados a uma radiografia do tórax
que mostre alterações compatíveis com tuberculose pulmonar.
O exame físico pode ser de pouco auxílio para o médico.
• Já o diagnóstico de certeza é feito através da coleta de secreção
do pulmão. O escarro (catarro) pode ser coletado (de
preferência, pela manhã) ao tossir. Pode-se fazer também
injetando-se tuberculina (uma substância extraída da bactéria)
debaixo da pele. Se, após 72-96h, houver uma grande reação
de pele, significa que pode haver uma infecção ativa ou uma
hipersensibilidade pela vacinação prévia com BCG feita na
infância.
Tratamento
• O tratamento da tuberculose é padronizado no
Brasil. As medicações são distribuídas pelo sistema
de saúde, através de seus postos municipais de
atendimento.
• O tratamento inicial (preferencial), chama-se RHZ e
inclui três medicações: rifampicina(R), isoniazida(H)
e pirazinamida(Z). É muito eficaz.
• A cura usando o esquema RHZ por 6 meses, que é
preconizado pelo sistema público de saúde,
aproxima-se de 100% quando a medicação é
utilizada de forma regular, ou seja, todos os dias.
Saúde do Trabalhador
• A precariedade das condições e a violência dos
processos de trabalho determinam altos índices de
morbimortalidade;
• O ruído, poeira, vibrações, radiações, máquinas sem
proteção, gases, etc, ajudam no desenvolvimento de
doenças e agravos;
• As condições são expressas em dois grupos: acidentes
de trabalho e as doenças profissioais;
• As causas mais comuns são: condição insegura física ou
mecânica (compromete a segurança de trabalho), fator
pessoal (falhas humanas, etc);
Doenças mais comuns
 Respiratórias: pneumonia, asma, bronquite (devido a
poeira e esforço);
 Distúrbios de reprodução:
infertilidade, aborto,
distúrbios neurológicos e no SNC;
 Cardiovasculares:
miocardiopatias;
doença
da
coronária,
HAS,
 Tumores malígnos: pulmão, bexiga, pele, fígado, etc;
 Dermatoses: escabiose, impetigo, etc;
 Doenças infecto-contagiosas: hepatite viral, cólera,
malária, leptospirose e blastomicose;
Diagnóstico e tratamento
• Podem ser reduzidas, prevenidas e/ou
controladas mediante organização e melhoria
das condições de trabalho;
• O único tratamento é esse, o controle e a
prevenção. A vigilância permanente à saúde
dos trabalhadores é a principal ação para
interferir no curso do processo de doença ou
agravo;
Conduta
• Orientar quanto:
- Aos trabalhadores quanto aos seus direitos de saúde;
- Fatores condicionantes que levam aos acidentes e as
doenças e a importancia dos EPI’s;
- Importância da imunização de rotina, exames e
consultas médicas periódicas;
- Fazer e supervisionar as fontes de riscos; medir o
grau de exposição; avaliar eficácia das medidas de
controle;
- Vigilância Epidemiológica sistemática e contínua;
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Saúde Coletiva I e II