VIGILÂNCIA DO ERRO PROGRAMÁTICO Os impactos positivos das ações do Programa Nacional de Imunizações são inquestionáveis Não temos dúvida de que a população brasileira tem a vacinação como uma das medidas mais importantes na prevenção do doenças ENTRE AS CONQUISTAS •Aumento dos imunobiológicos oferecidos à população •Investimento cada vez maior na compra e na produção de imunobiológicos (65% é produzida em laboratórios nacionais) •Ampliação da rede pública com disponibilidade de produtos imunobiológicos Entretanto, este aumento da demanda as salas de vacina, aliado a rotatividade dos recursos humanos, especialmente nas equipes municipais, pode contribuir para a ocorrência de erros programáticos NOSSA ESTRATÉGIA • Reconhecer o erro • Minimizar as consequências dos erros ocorridos • Aprendizagem começando com o registro • Avaliação sistemática das possíveis causas • Desenvolvimento de estratégias para a prevenção ABRINDO A NOSSA CAIXA PRETA LIMITES DA ANÁLISE • • • • 290 notificações 30 DIRES notificantes 102 municípios notificantes 10 DIRES com apenas 1 município notificante SERÁ QUE TEMOS APENAS ESTAS OCORRÊNCIAS OU AINDA NÃO CONSIDERAMOS IMPORTANTE NOTIFICAR? DISTRIBUIÇÃO POR CATEGORIA DOS ERROS PROGRAMÁTICOS NOTIFICADOS À CEI – DIVEP 2011 - 2012 2012 Erro de comunicação 2011 31 0 Erro na administração 138 116 Erro na triagem 138 134 PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS 2012 TEMPO DE FORMAÇÃO REFLEXÕES E PROPOSIÇÕES GT EAPV– SESAB/DIVEP/CEI MARÇO - 2013 • Adolescente foi mordida por um cão de rua e após avaliação na UBS é prescrita vacinação anti-rábica. TE administra liófilo de MMC com diluente de VARH O erro foi a troca de vacina, quais os riscos para o paciente? OS RISCOS DE COMPLICAÇÕES GRAVES E DE MORTE NOS ERROS PROGRAMÁTICOS EM IMUNIZAÇÃO SÃO RAROS MAS EXISTEM O grande risco em ações repetitivas, bem conhecidas e na maioria das vezes sem intercorrência é desconsiderarmos o seu potencial de problemas ADMINISTRAR UMA VACINA REQUER HABILIDADE E CONHECIMENTO • O profissional necessita conhecimentos de anatomia, fisiologia, microbiologia, imunologia, vacinologia, refrigeração, além da ética, legislação • O sucesso da vacinação não depende apenas do sistema imunológico do indivíduo e da qualidade do imunobiológico, depende também, se o produto foi armazenado e manipulado adequadamente, se o local e a via de aplicação foram escolhidos corretamente, e, principalmente, se esta vacinação está sendo realizada no momento correto. • Criança com 2 meses é vacinada em USF, ao chegar em casa genitora observou que a validade da VORH estava vencida. Retornou a unidade pois queria saber o que fazer e também se as demais vacinas registradas estavam na validade. Segundo genitora foi mal atendida pela profissional de saúde que informou não haver problema algum com as vacinas. Apreensiva mãe pede auxílio ao Ministério Público do Estado da Bahia VAMOS ANALISAR ESTA SITUAÇÃO CONDUTA DIANTE DO CLIENTE E SUA FAMÍLIA • Assumir a ocorrência do erro diante da família, desculpar-se • Informar que haverá notificação e o paciente será acompanhado durante um período • Tranquilizar, compartilhar informações pertinentes • Respeitar se houver incompreensão ou palavras hostis ANALISE DE SITUAÇÃO • Profissional de saúde da sala de vacina ao retornar das férias vacinou 31 crianças com 2ª dose de campanha da pólio. Somente depois foi informada de que este ano o enfoque seria a multivacinação. VAMOS ANALISAR ESTA SITUAÇÃO PONTOS DE REFLEXÃO • A formação dos profissionais de saúde é marcada pela busca de infalibilidade, temos dificuldade de lidar com os erros • Segundo Renson (2005) a visão e análise dos erros é feita por duas visões antagônicas: individual e sistêmica • Visão individual, medidas disciplinares: reprimendas, suspensões, punições, demissões. PONTOS DE REFLEXÃO • Visão sistêmica – conhecer as causas e estudar em todos os detalhes e não apenas saber quem foi e aplicar punições • Destacamos que um ambiente não punitivo não significa tolerância a ações intencionais de risco dos profissionais que não seguem as regras de segurança de forma proposital e reincidente FATORES QUE DEVER SER CONSIDERADOS NA ANALISE • Influências organizacionais (clima da organização, ausência de padronização processos) • Supervisão inadequada ou insegura (falha ao corrigir problemas encontrados ausência de educação permamente) • Condições do operador (estado mental e fisiológico adverso, limitações físicas, intelectuais) • Atos inseguros ( violação da rotina, deslize de memória, erro de conhecimento / habilidade) DADOS DE RESIDÊNCIA DADOS PESSOAIS DADOS GERAIS MODIFICAÇÕES NA FICHA NOTIFICAÇÃO 1. Município de ocorrência 2. Microregião 4. Unidade de Saúde de ocorrência 5. Código (CNES) 6. Nome do Paciente 7- Data de Nascimento: ____/____/___ 3. Data da notificação 8- Sexo 1- Masc. 2 Fem. 3 Ignorado 9. NOME DA MÃE 10. Logradouro (rua, avenida...) 11. Nº 12. COMPLEMENTO (APARTAMENTO, CASA...) 13. BAIRRO 14. PONTO DE REFERÊNCIA 15. MUNICÍPIO DE RESIDÊNCIA- 16. CEP - 17. Telefone 18. ZONA 1-urbana 2-rural 3- ignorada ALGUNS DADOS FORAM RETIRADOS Dados Gerais:Código do IBGE Dados Pessoais: Nº cartão SUS ,Raça/cor, Escolaridade Dados de Residência: código IBGE, código de UF e País 25- Erro programático relacionado a: 1. Troca de imunobiológico 2. Troca de paciente 3. Indicação inadequada (fora da faixa, gestante) 4. Não respeito ao intervalo mínimo entre as doses 5. Via de administração inadequada 6. Revacinação desnecessária 7. Diluição incorreta ou volume inadequado da dose 8. Validade vencida 9. Conservação inadequada 10. outros (especifique):___________________________ 31- A que atribui a ocorrência do erro: 1. Falta de informação sobre as vacinas 2. Falta de informação sobre o paciente (idade, gestação, histórico de alergia etc) 3. Deslize ou lapso de memória 4. Erro na observação da rotulagem 5. Outros (especifique):___________________________ ACOMPANHAMENTO • Apenas 20% dos casos foram encerrados (Notificados 293- 61) • Não foram relatados as atividades educativas realizadas Estado da Bahia Secretaria de Estado da Saúde Sistema Único de Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica Coordenação Estadual de Imunização D''''''ADOS PESSOAIS DADOS GERAIS ACOM PANHAMENTO DE ERRO PROGRAMÁTICO EM VACINAÇÃO 1. Município de ocorrência 2. Microregião 4. Unidade de Saúde de ocorrência 5. Código (CNES) 6. Nome do Paciente 8- Sexo - 7- Data de Nascimento: ____/____/___ 9. Nome da mãe 1- Masc. 2 Fem. 3 Ignorado 3. Data da notificação 10 - EVOLUÇÃO DO CASO / CONDUTA EM RELAÇÃO À DOSES POSTERIORES 11- ATIVIDADES EDUCATIVAS REALIZADAS COM EQUIPE DE VACINAÇÃO Nome do Notificante Função Assinatura Revisada em Maio/2011 AÇÕES PREVENTIVAS • Manter as ações de educação continuada dos profissionais de saúde envolvidos na imunização • Adotar rotinas de padronização da administração das vacinas • Divulgar sistematicamente informações técnicas sobre imunobiológicos, especialmente os recém incorporados O fazer na vigilância em saúde é sempre coletivo, integrado e pactuado, requerendo constante análise crítica da informações e elaboração de estratégias para enfrentar problemas Vivemos esperando O dia em que Seremos melhores (Melhores! Melhores!) Melhores no amor Melhores na dor Melhores em tudo Jota Quest Grupo Técnico – Evento Adverso Pós Vacinal Obrigado! Marilda Fahel Marta Pinillos Estagiárias Tereza Falcon Erica Alves