Aluno:Felipe E. Souza CHINA – CRESCIMENTO ECONÔMICO A incrível velocidade do crescimento econômico da China impressiona. O país mais populoso do planeta é, também, o campeão no recebimento de investimentos externos. Em 2003, conseguiu atrair 52,7 bilhões de dólares e desbancou os Estados Unidos no ranking mundial dos países que mais receberam investimentos estrangeiros. Um dos setores mais prestigiados é o automobilístico. Em outubro, a Ford anunciou um reforço de um bilhão de dólares nos seus investimentos no país para os próximos anos. Apesar do acelerado crescimento econômico, o maior desafio dos chineses, ainda é a desigualdade social: dois terços dos chineses vivem em áreas rurais extremamente pobres e a renda per capita é compatível com as piores do terceiro mundo. Nos centros urbanos da China, o salário varia de 30 a 80 dólares mensais e a renda per capita é de 760 dólares anuais. No campo, onde vivem 900 milhões de chineses, ganha-se menos de 250 dólares por ano. A China o mais célebre do grupo dos BRICS, que possui status planetário, com direito a assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. A China possui ainda mais afinidades históricas com os vizinhos da Ásia, como os Tigres Asiáticos, por exemplo, onde grande parte da elite econômica destes países é descendente de chineses. Além disso, seu principal concorrente na região é o Japão, que em função do histórico imperialista, é visto com cautela, mesmo quando realizou grandes aportes financeiros que possibilitaram o afloramento da economia dos Tigres. Em função de atrair investimentos do mundo todos para seus país, os chineses se fortalecem o plano regional e se consolidam-se como a principal potência do oriente, com reservas estimadas em 2 trilhões de dólares americanos. Aliado a esta pujança econômica, a China não é considerada um país desenvolvido, pois seus indicadores sociais ainda são inferiores ao praticados no ocidente. Contudo a simbiose capitalismo de estado ou socialismo de mercado pode causar um novo ciclo no capitalismo internacional O socialismo chinês podem transformar a China na maior potência capitalista do mundo, apesar de parecer e até ser um contra senso. Se a China captar ainda mais recursos e financiar o bem estar social dos chineses, como mais escolas, hospitais e consumo será o maior motor consumista desta primeira metade do século vinte, transformando sua economia no centro do capitalismo mundial. Os demais BRICS ( Brasil, China, Rússia e Índia) também podem realizar o mesmo movimento e então serão , definitivamente, os quatro pólos de poder mundial. Dos quatro, em função do socialismo e da ditadura, a China leva muita vantagem no planejamento e execução dos projetos e não depende da morosidade da democracia, como é o caso do Brasil. Contudo, a democracia é inviolável e mais saudável, apesar da gestão de um país através deste sistema ser mais lento e por envolver interesses alheios à nação, seu avanço é quase inexistente. Escrita e idiomas A escrita chinesa é baseada em ideogramas (desenhos), sendo que eles representam idéias, objetos, sentimentos, etc. O mandarim é o dialeto mais falado na China, porém, existem outros como, por exemplo, wu, cantonês, dialetos min, jin, xiang, kejia, gan, entre outros. Na China existe uma grande diversidade religiosa. As principais religiões são: Confucionismo e Taoísmo (consideradas também como filosofias de vida), Budismo, Islamismo e Cristianismo. Os chineses utilizam muitos ingredientes, molhos (shoyu é o mais conhecido) e temperos em sua culinária. Arroz, peixe, carnes vermelhas, broto de bambú e legumes são utilizados em diversos pratos. Uma espécie de biscoito, fino e crocante, o rolinho primavera, é um dos alimentos chineses mais conhecidos no Ocidente. Um alimento consumido na China, e considerado exótico no Ocidente, é a carne de cachorro. Outros alimentos consumidos pelos chineses, e não muito comuns no ocidente, são: carne de cobra, escorpião, besouros e cavalo-marinho. Em 2008, uma série de protestos próindependência aconteceu no Tibete. Na ocasião, muitos tibetanos foram torturados e desapareceram. Os confrontos foram considerados os piores dos últimos 20 anos na região. Eles tiveram início em 10 de março de 2008, quando a polícia e manifestantes entraram em choque. O conflito no Tibete foi uma forma de protesto contra a dominação chinesa na região. As manifestações tiveram início na capital tibetana, Lhasa, tendo posteriormente se expandido para diversas outras regiões do país. O Tibete é localizado a oeste da China, e é considerado como uma região autônoma. Os conflitos na região já duram anos. A poluição na China já alcançou níveis mundialmente preocupantes. Recentemente, a NASA publicou um artigo que mostrava uma imagem da névoa de poluição que cobre o norte da China e que pode ser vista a milhares de quilômetros no espaço. Nos últimos cinco anos, a cidade de Linfen, na província chinesa de Shanxi, foi considerada a mais poluída do mundo. E toda essa poluição, que hoje coloca em risco a saúde dos chineses, é fruto do rápido desenvolvimento econômico do país e da expansão da classe média. A China já ocupa a posição de maior emissor de gases estufa do planeta. O país tem 70% de seus rios contaminados, as temperaturas estão em constante elevação e os recursos naturais estão se tornando escassos. E a poluição na China não afeta somente o país. Estudos já mostram que o aumento da produção industrial na China provoca poluição em outras partes do mundo, principalmente nas cidades do oeste dos Estados Unidos. Cerca de 20% dos poluentes norte-americanos são provenientes da China. Em 1949, Mao Tsé-tung liderou uma revolução popular que sepultou a velha condição de “quintal do mundo” que caracterizara a China desde o século XIX. A força do sentimento nacional e a atuação do Partido Comunista Chinês criaram uma via socialista independente, que se desgarrou do bloco monolítico soviético e até se rivalizou com ele. Os fundamentos da ideologia marxista indicavam que a revolução se faria baseada no operariado urbano; na China, a liderança foi da população rural, o que firmou sua singularidade política, em plena Guerra Fria Vitorioso em 1949, o Partido Comunista Chinês, aproximou-se da União Soviética, assinando o Tratado de Amizade, Aliança e Ajuda com o presidente Stálin. No plano interno, o novo governo adotou medidas drásticas, como a nacionalização das indústrias e a reforma agrária, para enfrentar as dificuldades econômicas, que ressurgiram com a Guerra da Coréia (1950). O primeiro plano qüinqüenal, anunciado em 1935 por Chou En-lai, propunha uma nova linha geral de transição para o socialismo, priorizando a indústria pesada. Com as reformas, apesar de a produtividade industrial ter crescido 400% entre1949 e 59, os salários só aumentaram 52%. Mao Tse-tung, aos primeiros sintomas de que o desenvolvimento socialista estava além das exigências sociais e ameaçando o governo do Partido Comunista, proclamou uma liberalização interna. A República Popular da China é o país mais povoado do mundo e o terceiro maior em área, ocupando uma parte considerável da Ásia oriental. Graças à abertura a uma política de mercado de base socialista, a China é hoje a segunda potência comercial do mundo. A China apresenta hoje os mais respeitáveis índices de desenvolvimento tecnológico, educacional, industrial e comercial. Pais de dimensões continentais e uma população superior a 1 bilhão e 300 mil habitantes com cultura milenar, constitui um mercado potencial para gerar grandes negócios, para onde hoje estão se voltando os interesses de grandes investidores do mercado mundial. Para além das contribuições culturais já mencionadas, outras quatro grandes invenções chinesas na área da tecnologia marcaram profundamente a história mundial: Bússola Impressão Papel Pólvora Algumas outras importantes invenções chinesas: Ábaco oriental Estribo Besta (arma) Leme (navegação) Sombrinha (Guarda-chuva, no brasil) Molinete de pesca Outras áreas científicas onde os chineses se distinguiram: A astrologia chinesa e as suas constelações eram usadas com fins divinatórios Escrita: Religião: Culinária: Poluição: