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Sérgio Henrique Nascente Costa1
do Policial Militar do Estado de Goiás – Avenida Atílio Correia Lima, n. 1561, Cidade Jardim,
Goiânia, Goiás, Brasil. 74.425-030. E-mail: [email protected] Telefone: 62 32356140
1Hospital
Introdução
O número de habitantes que corresponde a
população idosa brasileira representa 8,6% da
população total no Brasil (IBGE)2. Com o
envelhecimento do organismo podem surgir várias
doenças, as quais podem ser reflexo dos hábitos
alimentares inadequados praticados pelos idosos3.
Dentre
elas
se
destacam
as
doenças
cardiovasculares que tem como fator de risco as
4
dislipidemias . Assim, torna-se necessário a
prevenção, que envolve o controle das
dislipidemias e mudanças nos hábitos de vida1.
Gráfico 1- Frequência da avaliação da própria
saúde analisada pelos idosos
Òtima
Boa
.
Regular
Ruim
Péssima
8% 3% 9%
32%
48%
Material e Método
A população alvo foi constituída de 220 idosos, não
institucionalizados, e que realizaram o perfil lipídico
e forneceram dados: peso, altura, hábitos de vida e
auto referência de diabetes. . Estes exames foram
encaminhados
ao
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXno
período
de
fevereiro a abril de 2010.
Resultados
Um total de 61,36% (135/220) eram do gênero
feminino e 38,64% (85/220) do gênero masculino,
apenas 25,9% (57/220) relataram a prática de
atividade física. No gênero feminino as medianas do
colesterol total (CT), HDL-c e triglicérides (TG) foram,
respectivamente, 202 mg/dL (75,0-318,0); 43,0 mg/dL
(21,0-78,0); e 145 mg/dL (67,0-475,0) e no masculino
de 184 mg/dL (110,0-345,0); 37mg/dL (21,0-66,5); e
147,0mg/dL (48,0-491,0)(p<0,05) para CT e HDL-c e
p>0,05 para TG). O IMC foi ≥30 para 12,2% (n=27),
com mediana de TG de 181mg/dL (71,0-475,0) e para
IMC <30 (n=184) tal mediana foi de 144mg/dL (48,0491,0) (p>0,05). O percentual do diabetes auto
referido foi de 19,5% (43/220) e 80,5% (n=177) dos
idosos relataram não ter tal doença (Gráfico 1).
Conclusão
A avaliação do perfil lipídico, diabetes e hábitos de
vida é considerada um importante instrumento na
implantação de estratégias de prevenção de
doenças crônicas, principalmente em uma
população de idosos que podem ter uma melhor
qualidade de vida.
Agradecimentos: xxxxxxx
Referências
1-AGOSTINHO, F.; VILELA, T.R. Determinantes da qualidade de vida em
idosos diabéticos. Revista Digital, Buenos Aires, Ano 13, n. 124, set.
2008.
2- INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Perfil dos
Idosos Responsáveis pelos Domicílios. Disponível em
http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/25072002pidoso.shtm
>.Acesso em: 05/09/2013.
3-OLIVEIRA, M. G., et al. O estado nutricional do idoso institucionalizado
no Lar Moriá. Arquivo Médico, Canoas. Maio/2006, p. 7-18.
4- IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da
Aterosclerose. Arquivos Brasileitos de Cardiologia - Volume 88,
Suplemento I, Abril 2007
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