COMPRA INSTITUCIONAL DA
AGRICULTURA FAMILIAR
PAA/GHC
SAÚDE DA TERRA AO PRATO
A sinergia proposta trás um apelo para a relação intra e
Intersetorial dos órgãos. Pressupõem que é necessário,
fundamental, que haja a compreensão política do
processo. É uma ação de política pública usar o recurso
público para fomentar o desenvolvimento local e
sustentável, focando na consolidação de uma estratégia
de soberania alimentar.
A experiência no GHC
aponta que é possível que
os órgãos, empresas e
instituições
públicas,
possam desenvolver essa
sinergia
pró-consumo
saudável e sustentável,
aplicando, investindo, seus
recursos na compra de
alimentos agroecológicos.
A COMPRA INSTITUCIONAL deve abranger além do ato
formal de aquisição:
- o financeiro, o econômico, o social, o cultural, o
estrutural e o ecológico;
- Não haverá soberania se não houver diálogo setorial e
transversal.
- A decisão de comprar da
agricultura familiar não é apenas
um ato comercial; envolve a
diversidade,
portanto
a
complexidade das relações.
Temos como princípio régio da
metodologia de compra do GHC, a
compreensão e o respeito ao
Marco Legal que conjuga a Lei
12.512/2011, o Decreto 7775/2012
e a Resolução do GGPAA nº 50,
cujas demais complementares
buscam seu aperfeiçoamento,
como o Decreto 8293/2014, que
altera o Decreto 7775/12.
EM 2014, O MDA REALIZA O SEMINÁRIO DESENVOLVIMENTO DAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS PARA O
ACESSO AO MERCADO, EM PARCERIA COM A REDE FEMINISTA E QUILOMBOLA, ONDE O GHC PARTICIPOU
APRESENTANDO PROPOSTA DE COMPRA
EM FEVEREIRO DE 2015, O GHC REALIZOU
OFICINA EM PARCERIA COM A FACQ/RS_
FEDERAÇÃO
DAS
ASSOCIAÇÕES
DAS
COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO RS EM
CANGUÇU, MOBLIZANDO LIDERANÇAS DE 40
C0MUNIDADES
DOS
MUNICÍPIOS
DE
CANGUÇU, TURUÇU, PELOTAS E PIRATINI;
PARA
APRESENTAR
AS
COMPRAS
INSTITUCIONAIS DO GRUPO HOSPITALAR
ORGANIZAÇÃO PARA COMERCIALIZAÇÃO – DIÁLOGO PERMANENTE – CONFIABILIDADE
SE A IGUALDADE TE DESCARACTERIZA
DIFERENCIE-SE
4 TONELADAS DE ALIMENTOS
PRODUZIDOS DE FORMA
TRADICIONAL E
AGROECOLOGICAMENTE
“SEU RICHARD, EU PLANTO CANTEIROS DE
CENOURA, PRA COMER LÁ EM CASA, NÃO
TENHO COMO VENDER PRO HOSPITAL, POR QUE
É MUITO POUCO PRA VENDER!” diz Dona
Genilda.
E o que a senhor faz com o que a sua
famÍlia não come?
O QUE EU NÃO CONSIGO VENDER NA FEIRA,
DOU PROS BICHOS!
Pois é essa sobra que queremos comprar!
NO TOTAL DE 8 MULHERES, PRODUZIAM CERCA DE 400 QUILOS DE CENOURA, PROS PORCOS.
CENOURA, ABOBORA, COUVE, BATATA-DOCE...
ENCONTRO PRÉ-CONSAN
•Assegurar o acesso a água para e nas
comunidades quilombolas para que
tenham tanto água para consumo
quanto para produção;
•Acelerar o processo de certificação,
demarcação e titulação dos territórios
quilombolas, visando garantir a terra e
produção;
•Fortalecer os programas para
preservação de seu patrimônio
cultural e patrimônio imaterial;
•Ampliar e garantir direitos ao
atendimento a saúde e educação no
campo;
•Definir programas de assistência
técnica específica e implantar políticas
de contratação técnicos agrícolas
quilombolas, que entendam às
características culturais destes
grupos;
•
Reconhecer o notório saber tradicional de
produção tendo uma certificação aos
quilombolas detentores desse saber;
•
Promover espaços e oportunidades para
manter as famílias e principalmente os
jovens no campo preservando as suas
tradições;
•
Promover o reconhecimento das
comunidades quilombolas como
produtoras de alimentos e que contribuem
para o consumo de uma alimentação
saudável, pois não há produção de
alimentos quilombolas com veneno;
•
Investir no desenvolvimento econômico
das comunidades quilombolas;
•
Fortalecer o selo Quilombos do Brasil,
ampliando como um programa de fomento
e desenvolvimento da comercialização dos
produtos de quilombos;
•
Criar uma política real de
financiamento a partir do Selo
Quilombos do Brasil;
•
Implementar o ATER para
comunidades quilombolas;
•
Adequar o PRONAF a realidade
quilombola;
•
Adequar o fornecimento dos produtos
das comunidades dentro de suas
realidades;
•
Estimular a produção agroecológica
oriundas das comunidades
quilombolas;
•
Garantir políticas públicas que
comtemple a logística para a
comercialização dos produtos das
comunidades quilombolas e assegurar
a comercialização destes produtos;
•
Incentivar programas e parcerias para
apoiar na logística de transporte dos
alimentos produzidos e comercializados
dentro do programa de compra
institucional;
•
Criar mecanismos que deem
visibilidade à qualidade dos produtos
das comunidades quilombolas;
•
Aproximar as prefeituras e os estados à
luta por garantia de direitos das
comunidades quilombolas.
CENTRO COOPERATIVO DE REFERÊNCIA DO
PRODUTOR NEGRO E QUILOMBOLA DO RS
FACQ/RS REALIZA SEMINÁRIO E ORGANIZA 105 FAMÍLIAS PARA CRIAÇÃO DA
COOPERATIVA DE PRODUTORES NEGROS E QUILOMBOLAS DO RS
COMUNIDADES QUILOMBOLAS
ENVOLVIDAS NA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO COM O GHC
•
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•
Comunidade Quilombola Alto do Caixão
Comunidade Quilombola Passo do Lourenço
Comunidade Quilombola Potreiro Grande
Comunidade Quilombola Cerro das Velhas
Comunidade Quilombola Cerro da Boneca
Comunidade Quilombola Vó Elvira
Comunidade Quilombola de Casca
Comunidade Quilombola dos Teixeiras
Comunidade Quilombola Beco dos Colidianos
RESULTADO
• Essa prática o GHC investe
cerca de 6 milhões de reais
na Agricultura Familiar;
• Está consumindo 718.128
litros de derivados de leite;
• 246.888 kg de grãos (feijões,
arroz, lentilha);
• Da hortofruticultura in
natura são 660.480 kg;
• Minimamente
processados/higienizados
são 289.794 kg;
DISPOMOS PARA A PRÓXIMA COMPRA
DE ALIMENTOS
DOS PRODUTORES QUILOMBOLAS
600 MIL REAIS
SÃO:
1.197.162 KG DE ALIMENTOS DA TERRA
718.128 LITROS DE LATICÍNIOS
O CONSUMO DE CARNES É DE CERCA DE R$3 MILHÕESDE REAIS ,
SENDO QUE APROXIMADAMENTE 80% É DE CARNE BOVINA.
FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO
EXPLORANDO OUTRAS VOCAÇÕES DA
AF, COMO O TURISMO EAN
DIÁLOGO PERMANENTE COM
QUILOMBOS, COOPERATIVAS
Organização para o consumo de
produtos da agroecologia
www.ghc.com.br
[email protected]
(51) 3357 2767 ou 83361560
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