“INICIAÇÃO CRISTÃ: UM CAMINHO DE ENCONTRO PESSOAL COM JESUS CRISTO NA FORMAÇÃO DO DISCÍPULO-MISSIONÁRIO” INICIANDO A CONVERSA... A IVC PRECISA DE: •BOCHECHA/RETRO-BOCHECHA •CABEÇA •JOELHOS/CORAÇÃO •PÉS/MÃOS PONTO DE PARTIDA •Lc 24, 13-35 •Ler o texto e identificar os sacramentos da I.C. 24, 15: “Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. Os discípulos porém não o reconheceram” •BATISMO – 1º Contato, aproximação, não se sabe quem é, mas Ele está ali, Ele sabem quem são aqueles que caminham. •Muitos pedem o batismo à igreja, mas não sabem na verdade o que estão pedindo, e Jesus se aproxima, caminha com eles, vai abrindo olhos, coração, mente. 24, 30: “Sentou-se à mesa com os dois, tomou o pão e abençoou, depois o partiu e deu a eles..os olhos se abriram, o reconheceram, Jesus desapareceu” • EUCARISTIA: Momento do contato, do reconhecimento, de olhar além do pão, além dos símbolos. • Antes estavam com Ele, mas não o conheciam, não “permaneceram”, estavam, mas não interagiam. Agora eles permanecem, se reconhecem, mesmo que não O tenham diante dos olhos. Desafio: Eucaristia como processo de reconhecimento, de interação, de COMUNHÃO. 24, 33: “Na mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém...contaram o que tinha acontecido e como tinham reconhecido” •CRISMA: a partir do encontro, do contato, do reconhecer, explode a certeza de que é preciso voltar.... •É preciso DECISÃO, ADESÃO, é preciso tomar a coragem de voltar...não importa sair, importa saber voltar...aqui falamos da “maturidade da fé” “Adultos na fé”...mas o que isso significa? •“A catequese conserva sempre uma referência aos Sacramentos e toda a catequese leva necessariamente aos Sacramentos da fé. Por outro lado, a autêntica prática dos Sacramentos tem forçosamente um aspecto catequético. Por outras palavras, a vida sacramental empobrece e bem depressa se torna ritualismo oco, se ela não estiver fundado num conhecimento sério do que significam os Sacramentos. E a catequese intelectualiza-se, se não for haurir vida na prática sacramental” (CT 23). •“Poder detectar e acolher a salvação, sob os signos concretos da vida é obra e tarefa da fé madura. O cristão de hoje deveria ser educado a ver o sacramento para além dos estreitos limites dos sete sacramentos. Deveria saber, adultamente, colocar ritos que significassem e celebrassem a irrupção da graça em sua vida e em sua comunidade. EIS A MATURIDADE DA FÉ! •“Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria”. (DAp 29) A HISTÓRIA DA CASTANHEIRA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ •“Para participar do mistério de Cristo Jesus é preciso passar por uma experiência impactante de transformação pessoal e deixar-se envolver pela ação do Espírito. •Descobrir o mistério da pessoa de Jesus e os mistérios do Reino, assumir os compromissos de seu caminho, viver a ascese requerida pela moral cristã... são realidades muito exigentes. Enfim, a verdadeira dimensão ou metanóia (mudança de mentalidade) supõe certa maturidade humana e toca as mais profundas tendências humanas”. (Est. CNBB 97, n.41) UM TEXTO PARA NOS AJUDAR: •Lc 15, 11-32 •Ler o texto e tentar identificar um caminho de iniciação. CAMINHO.... •QUERIGMA •CONVERSÃO •DISCIPULADO •ADESÃO À COMUNIDADE •MISSÃO •Como identificar no texto do filho pródigo? •Não se pode mais supor que Jesus Cristo seja conhecido, por isso se faz necessário um destaque especial ao primeiro anúncio, o Querigma, entendido como proclamação de uma boa notícia que diz respeito a toda a humanidade. •Ao se falar em pregação, proclamação, é preciso que se entenda também na força do testemunho, ou seja, não apenas anúncio verbal, mas principalmente testemunho de vida. Querigma: uma evangelização para o aprofundamento do querigma • EG 160: O primeiro anúncio deve desencadear também um caminho de formação e de amadurecimento. A evangelização procura também o crescimento, o que implica tomar muito a sério em cada pessoa o projeto que deus tem para ela. • EG 161: Não seria correto que este apelo ao crescimento fosse interpretado, exclusiva ou prioritariamente, como formação doutrinal. Trata-se de “cumprir” aquilo que o senhor no indicou como resposta ao seu amor. PRIMEIRO CONTATO.....VAMOS LER NAS ENTRELINHAS: • Lc 15, 11-12.17: existe um conhecimento. O pai foi apresentado ao filho, foi anunciado. • Paralelo: o anúncio é feito, Jesus é apresentado, mas como ele é apresentado? O querigma não é simplesmente “mostrar”, “indicar”, “relacionar”. • Trata-se aqui de um anúncio que leve o outro a conhecer por dentro, a olhar além, a despertar a curiosidade. • Recordando: “Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura...”(v.17). Ou ainda “não estava nosso coração ardendo quando ele nos falava?”(Lc 24, 32) CONVERSÃO: CAIR EM SI... •A dinâmica da IVC envolve aspectos subjetivos, interiores, ou seja, a iniciação atinge a personalidade no seu íntimo e na sua própria constituição. O iniciado é um ser transformado, sofre uma mudança radical na ordem de seu ser e de seu estatuto no grupo social e religioso. Lc 24, 12-20: O FILHO MAIS NOVO... •12: “Me dá a parte da herança que me cabe...e o pai dividiu” (PEDIDO/ATENDIDO). •13-14: “juntou tudo/partiu/gastou tudo/festa/fome/necessidade” (LIBERDADE, CONSEQUÊNCIA DOS ATOS). •15: “Pedir trabalho/porcos/lavagem dos porcos/fome” (HUMILHAÇÃO, DEGRADAÇÃO, FUNDO DO POÇO/FOSSA). • 17: “Olhar para sua realidade/recordar a casa paterna” (PROCESSO QUE LEVA A TOMAR A PRÓPRIA VIDA NAS MÃOS. TEM FUNDAMENTOS PARA COMPARAR, SABER O QUE ESTÁ PERDENDO). • 18-20: “Vou me levantar, vou encontrar e dizer: pequei...não mais filho e sim empregado....levantou-se e foi” (É MELHOR SER EMPREGADO QUE ESTAR LONGE, DECISÃO/AÇÃO, CONHECER O CAMINHO). • O FILHO FOI...PARTIU...MAS SABIA PARA ONDE VOLTAR:” A QUESTÃO NÃO É SAIR, MAS TER MOTIVOS PARA VOLTAR” DISCIPULADO •A finalidade da IVC é despertar o discipulado e levar a pessoa a assumir características de discípulo. Isto é, ter como centro Jesus Cristo, desenvolver uma espiritualidade centrada na Palavra e alimentada pela vivência dos sacramentos da Penitência e da Eucaristia. E que se insira na comunidade, assuma, também, seu papel social, sem esquecer a dimensão missionária (DAp 292). • OLHAR PARA O PAI... • 20-24: “Saiu correndo..abraçou...cobriu de beijos...organizou a festa. • TÚNICA(22): vestiu novamente o filho. Devolveu a sua dignidade// Gn3,21: estar nu é humilhante, cobrir = cuidado de quem ama! DEVOLVE A DIGNIDADE DE SER HUMANO! • ANEL(22): identidade de FILHO, pertence ao seio de uma família, um SELO, uma MARCA. RESGATA O STATUS DE FILHO! • SANDÁLIAS(22): andar descalça é para escravo. Ele é FILHO, não depende da “boa vontade”, da “esmola” dos outros. RESGATA A LIBERDADE, DEVOLVE O DIREITO DE SER SENHOR DE SI! FESTA!! •23-24: O reencontro gera alegria. A IVC quer resgatar a dimensão festiva da vida. A comunidade é lugar de vida, de partilha. Aqui vale recordar um alerta do Papa Francisco na EG: •EG 83... •Desenvolve-se a psicologia do túmulo, que pouco a pouco transforma os cristãos em múmias de museu. •Desiludidos com a realidade, com a Igreja e consigo mesmos, vivem constantemente a tentação de apegar-se a uma tristeza melosa, sem esperança, que se apodera do coração como “o mais precioso elixir do demônio”. •EG 167: é bom que a catequese (e toda a ação evangelizadora da Igreja) preste uma especial atenção à “via da beleza”: anunciar Cristo significa mostrar que crer n’Ele e segui-Lo não e algo apenas verdadeiro e justo, mas também belo, capaz de cumular a vida de um novo esplendor e deu uma alegria profunda, mesmo no meio das provações. ADESÃO À COMUNIDADE: ficar...mas... Qual a motivação para ficar? • FILHO MAIS VELHO: 25-30: voltou do trabalho, escutou a música, entendeu que era festa, quis saber o motivo e....FICOU COM RAIVA!.....reclama que sempre ajudou o pai e nunca foi beneficiado... • PERTENCER À COMUNIDADE: qual o rosto da minha comunidade. Qual o motivo para viver em comunidade? Nossas comunidades cativam ou afastam? Acolhem ou repelem? • Por vezes o discurso de que “o iniciado deve engajar-se na comunidade, assumir seu lugar de cristão batizado” pode esconder uma atitude do que “estão dentro” que favorece mais o afastamento que a proximidade. Lembremos o alerta do Papa Francisco: •EG 168: mais do que como peritos em diagnósticos apocalípticos ou juízes sombrios que se comprazem em detectar qualquer perigo ou desvio, é bom que nos possam ver como mensageiros alegres de propostas altas, guardiões do bem e da beleza que resplandecem numa vida fiel ao Evangelho. DISCIPULADO E MISSÃO •Vamos à um novo texto: Mt 14, 13-21 •LER O TEXTO. •DESTACAR AS ATITUDES DE JESUS E DOS DISCÍPULOS. •QUAL A PARTICIPAÇÃO DA MULTIDÃO? •SOU DISCÍPULO OU MULTIDÃO? DISCÍPULOS – MULTIDÃO: CARACTERÍSTICA DO SEGUIMENTO • 13: Multidão segue...vai atrás de Jesus...é objeto de compaixão...buscam milagres...são alimentadas... • Na IVC fala-se em “formar discípulos” e não “formar, arrebanhar multidão”. Se ambos seguem qual a diferença? • A Igreja é “chamada a fazer de todos os seus membros discípulos e missionários de Cristo” (DAp 1). • Vamos aprofundar algumas características do seguimento do discípulo que o diferencia da multidão. 1ª CHAMADO PESSOAL. •O discípulo é aquele que faz a experiência de um chamado particular, pessoal: Mt 4, 18-22; Mc 16-20; Lc 6, 12-16. •É preciso promover o “encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo” (DAp 11), pois é este o mecanismo para “confirmar, renovar e revitalizar a novidade do Evangelho arraigada em nossa história” (DAp 11). •A IVC cristã entendida dentro da proposta de formação do Documento de Aparecida apresenta aspectos importantes a serem destacados. De fato, um processo formativo deve contemplar o encontro com Jesus Cristo como momento impactante, que corresponde à busca de sentido para a vida. • O encontro desperta uma resposta inicial que se identifica com a conversão, ou seja, com a mudança de vida que leva a pessoa a aceitar a cruz como caminhada para a vida. 2ª SER ENSINADO PELO MESTRE • Importante para o discipulado é sempre a sua relação pessoal com o Mestre. • Mt 13, 36: “Então Jesus deixou as multidões e foi para casa. Os discípulos se aproximaram dele e disseram: explica-nos a parábola do joio”. • Mc 8, 34: “Em seguida, Jesus começou a ensinar os discípulos” • Mc 9, 30 “Partindo daí Jesus e seus discípulos atravessavam a Galiléia. Jesus não queria que ninguém soubesse onde ele estava, porque estava ensinando seus discípulos” •O documento de Aparecida afirma que os primeiros discípulos sentem-se “atraídos pela sabedoria das palavras de Jesus, pela bondade de seu trato e pelo poder de seus milagres” (DAp 21). O desafio fundamental é o de “mostrar a capacidade da Igreja de promover e formar discípulos que respondam à vocação recebida” (DAp 14) e comuniquem, com alegria e entusiasmo, o dom do encontro com Jesus Cristo. 3ª PARTILHAR DA MISSÃO DO MESTRE... • Mt 14, 15-19: discípulos são mediadores ente Jesus e a multidão. • Mt 10, 5: “Jesus enviou os Doze..” • Mt 10, 24-25: “O discípulo não está acima do mestre...para o discípulo basta ser como o seu mestre”. • Lc 10, 1: “O Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, para toda a cidade e lugar aonde ele próprio devia ir”. • ITINERÁRIO CATEQUÉTICO: páginas 10-16: Jesus o modelo que deve ser contemplado. •Se o “discipulado é relação plena de adesão à pessoa de Jesus” então é necessário recomeçar sempre “a partir de Cristo, a partir da contemplação de quem nos revelou em seu mistério a plenitude do cumprimento da vocação humana e de seu sentido” (DAp 41). •Por isso a Conferência assume a “grande tarefa de conservar e alimentar a fé do povo de Deus e recordar também aos fiéis deste continente que, em virtude de seu batismo, são chamados a serem discípulos e missionários de Jesus Cristo” (DAp 10). 4ª PARTILHAR DO DESTINO DO MESTRE •Mc 8, 34: “Quem quiser me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga”. •Mt 10, 16: “Eu vos enviou como ovelhas no meio de lobos”. •Mt 10, 22: “Vocês serão odiados de todos, por causa do meu nome.” •Outro dado importante no discipulado é que “o seguimento a Jesus Cristo não era um mero dado religioso, vivido subjetivamente. Sua mensagem de solidariedade e de reconciliação, de obediência à vontade do Pai, de abertura acolhedora ao “pequeno” e ao “irmão” requeria dos seguidores comportamentos de caráter evangélico perante situações históricas que poderiam comprometer o caminho de quem se deixava fazer discípulo”. IMPORTÂNCIA DA INICIAÇÃO CRISTÃ ITINERÁRIO CATEQUÉTICO Páginas 21-35 De uma época de mudanças a uma mudança de época • O documento de Aparecida (2007) afirma: “os povos da América Latina e do Caribe vivem hoje uma realidade marcada por grandes mudanças que afetam profundamente suas vidas” (DAp 33) e possuem um “efeito global”, ou seja, atingem o mundo todo com rapidez o que faz parecer que “a história se acelerou e as próprias mudanças se tornaram vertiginosas” (DAp 33). •É possível falar de uma “crise de sentido” trazida pela realidade atual que significa a perda do “sentido que dá a unidade a tudo que existe e nos sucede na experiência, e que os cristãos chamam de sentido religioso” (DAp 37). •A mudança de época se configura pelo fato de que as mudanças acontecidas influenciam na perda da “concepção integral do ser humano, sua relação com o mundo e com Deus” (DAp 44). • Nesse contexto de mudanças, perdas e desencontros, percebe-se o grande erro das tendências dominantes do último século: a exclusão de Deus. Pois “quem exclui Deus de seu horizonte, falsifica o conceito da realidade e só pode terminar em caminhos equivocados e com receitas destrutivas” (DAp 44). IGREJA: CASA DA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ. DOC. 100 e novas DGAE 2015-2019 Doc. 100: INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ... • 268: para que as comunidades sejam renovadas, devem ser casa de Iniciação à vida cristã, onde a catequese há de ser uma prioridade. Um novo olhar permitirá uma nova prática. • 269: pretende-se passar da catequese como mera instrução e adotar a metodologia ou processo catecumenal. Nesse sentido, padres catequistas e a própria comunidade precisam de uma conversão pastoral para rever a catequese em todas as suas fases. É preciso propor uma formação catecumenal que percorra os processos da iniciação, desde o querigma e conversão, até o discipulado, a comunhão e a missão. • 270: só haverá revitalização das comunidades com uma catequese centrada na Palavra de Deus, expressão maior da animação bíblica da pastoral. •“A catequese tem que ser impregnada e embebida de pensamento, espírito e atitudes bíblicas e evangélicas, mediante um contato assíduo com os próprios textos sagrados” (VD 74, citado no n. 270 do doc. 100). Contribuições do Doc. 100 • 268: IVC como instrumento de renovação. A prática parte da maneira de olhar. Aqui valeria lembrar: como Jesus olhava as pessoas do seu tempo? Para onde seus olhos estavam voltados? É preciso conversão. • 269: Passar da instrução para um processo de vida. Envolver toda a comunidade. Necessidade de uma conversão pastoral: não mais manutenção e sim iniciação. • 270: Centralidade da Palavra. Este número leva-nos a alguns questionamentos: qual o nível de contato que tenho com a Palavra? Qual minha “curiosidade” em buscar maior conhecimento? Igreja: casa da IVC DAGAE 2015-2019 • 41: O estado permanente de missão implica uma efetiva iniciação à vida cristã; cada tempo têm um modo para apresentar Jesus Cristo e suscitar um seguimento apaixonado à sua pessoa, vincular-se intimamente à Cristo. A mudança de época exige que o anúncio de Jesus Cristo não seja pressuposto, porém explicitado continuamente. • 42: é preciso ajudar as pessoas a conhecer Jesus Cristo, fascinar-se por Ele e optar por segui-lo. • 43: a IVC não se esgota na preparação para os sacramentos, mas refere à adesão a Jesus Cristo que deve ser feita e refeita, fortalecida, ratificada tantas vezes quantas o cotidiano exigir. Comunidades mistágogicas: favorecer o encontro com Jesus. • 44: a centralidade do querigma. Primeiro anúncio, significa que é o principal. Catecumenato: Caminho de formação e de amadurecimento. Processo, tempo, paciência. • 45: atitudes de acolhida, diálogo, partilha, escuta da Palavra de Deus e adesão à vida comunitária. Implica estruturas eclesiais apropriadas. Pressupõe um perfil de catequista/evangelizador que seja ponte entre o coração que busca Jesus Cristo e seu seguimento na comunidade de irmãos. • 45: Liturgia no centro da vida da comunidade. Tem papel fundamental na missão evangelizadora da Igreja, na consolidação da comunidade cristã e na formação dos discípulos missionários. Pistas de ação DGAE 83-92 • 83: um processo de IVC que conduza ao encontro pessoal com Jesus Cristo. • 84: não uma catequese ocasional, mas continuada. Isso implica: melhor formação dos responsáveis e um itinerário catequético permanente. Catequese de inspiração: bíblica, mistagógica, litúrgica. • 85: estreita relação entre bíblia e catequese. • 86: estreita relação entre catequese e liturgia. Onde a primeira se torna eco do experimentado e vivenciado na liturgia. Necessidade de formação litúrgica. Melhor catequese litúrgica e a liturgia bem celebrada. • 87: a pastoral litúrgica deve conjugar os esforços e as iniciativas necessárias para animar a vida litúrgica de uma comunidade. Isto supõe: formar, preparar, realizar, avaliar. • 88: valorização da piedade popular: tais práticas tem grande significado para a preservação e a transmissão da fé e para a iniciação à vida cristã. • 89: o processo de iniciação à vida cristã requer grande atenção às pessoas. Trata-se de estabelecer um diálogo interpessoal. É importante valorizar a experiência de vida e de cada pessoa. Recordar que a pedagogia evangélica consiste na persuasão do interlocutor pelo testemunho de vida e por uma argumentação sincera e rigorosa, que estimula a busca da verdade • 90: a comunidade eclesial é o lugar da iniciação à vida cristã. Junto com a comunidade eclesial, a família tem papel indispensável nesta iniciação. • 91: a formação dos discípulos missionários precisa articular fé e vida e integrar cinco aspectos: encontro com Jesus Cristo, conversão, discipulado, comunhão, missão. O processo formativo se constitui no alimento da vida cristã e precisa estar voltado para a missão. A formação não se reduz a cursos. • 92: formação como prioridade. Necessidade de um projeto orgânico de formação onde se apresente o desafio de dar testemunho de Cristo e dos valores do Reino. ITINERÁRIO CATEQUÉTICO INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ – UM PROCESSO DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL. ITINERÁRIO CATEQUÉTICO- INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ: UM PROCESSO DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL • ITINERÁRIO: apresentando orientações para um caminho possível a ser feito em todas as realidades do nosso território nacional; • CATEQUÉTICO: pois oferece orientações que possam iluminar a nossa Pastoral Bíblico-Catequética; • INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ: indicando orientações que possibilitem a concretização de uma verdadeira Iniciação à Vida Cristã aos que buscam esse caminho; PROCESSO DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL: •Recuperando a mística que vem da experiência catecumenal da Igreja primitiva, tornando-a inspiração para desencadear um verdadeiro processo de educação da fé nos nossos tempos de mudança de época. OBJETIVOS DE CADA PARTE: •I PARTE: traz presente, resumidamente, aspectos da Revelação nas Sagradas Escrituras, da reflexão teológica e dos desafios pastorais para fundamentar o Itinerário Catequético que está sendo apresentado; • II PARTE: quer ajudar as todas as Igrejas particulares espalhadas no Brasil a assumirem concretamente o processo de Iniciação Cristã. São orientações que podem e devem ser adaptadas a cada realidade; • III PARTE: propõe quatro itinerários: com catecúmenos adultos; com catequizandos adultos; com crianças e com adolescentes/jovens; a serem escolhidos conforme a necessidade. • Por fim o Itinerário quer ser um serviço para a Igreja no Brasil. Um serviço de unidade e inspiração para a Pastoral Bíblico-Catequética nas inúmeras, ricas e diferenciadas realidades espalhadas no nosso imenso território brasileiro. CONCLUSÃO... •Iniciação à Vida Cristã é estabelecer, e fortalecer, as raízes. Não somos chamado a enfeitar galhos, a oferecer os sacramentos e a fé como “enfeites” a serem pendurados em uma árvore sem vida. Ao contrário somos desafiados a fundamentar as raízes da fé de nossos catequizandos para que mesmo enfrentando ventos e tempestades eles permaneçam de pé. Firmes em Deus e na sua Palavra. CONTATO... • Débora Pupo • (46) 3523-2661 • (46) 99732269 • [email protected] • [email protected]