OFICINA DE APROPRIAÇÃO DE RESULTADOS DO
PROJETO SADEAM (Sistema de Avaliação do
Desempenho Educacional do Amazonas)
PALESTRANTE: Neuza Maria Câmara de Souza
Endereço para acessar este CV Lattes:
http://lattes.cnpq.br/0256460389321849
O Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação
(CAEd), da Universidade Federal de Juiz de Fora, situase na cidade de Juiz de Fora - Minas Gerais, é uma
Instituição que
Elabora e desenvolve programas de
Avaliação;
Cria e promove cursos de formação,
qualificação e aprimoramento dos profissionais de
educação em diversos estados do Brasil;
Desenvolve software para a gestão de escolas públicas
com o objetivo de modernizar a gestão educacional;
Presta serviços de apoio para o desenvolvimento de
projetos educacionais promovidos por iniciativas privadas,
a exemplo de algumas ações da Fundação Roberto
Marinho, do Instituto Unibanco e da Fundação Oi Futuro .
AVALIAÇÃO do
rendimento escolar
de alunos de escolas
públicas;
FORMAÇÃO e
aprimoramento de
profissionais da
Educação;
GESTÃO e PESQUISA
desenvolvendo software para a
gestão de escolas públicas e
finalmente prestação de serviços
para o desenvolvimento de
projetos educacionais
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

Coordenação de Instrumentos de Avaliação (CIA)-do material
gráfico;
Coordenação de Medidas Educacionais (CME)-organiza o material
digita;
Coordenação de Operações de Avaliação (COA)-recolhe a base
de dados da demanda em cada estado
;Coordenação de Processamento de Documentos(CPD)-controla
elaboração testes e matriz de referência;
Coordenação de Design da Comunicação(CDC) -diagramação
trada e saida de lotes para processamento;
Coordenação de Produção )Visual (CPV) - cuida da parte criativa
do material;
Coordenação de Projetos Especiais de Avaliação(CPA) - projetos
que não fazem parte da avaliação de cada estado.
Com o objetivo de elevar a qualidade da educação pública e
assegurar a igualdade de oportunidades educacionais, existe
um trabalho desenvolvido pela Unidade de Avaliação –UAVque compreende todo o processo, desde o planejamento e a
elaboração dos testes até a sua aplicação. Posteriormente, a
divulgação dos resultados e orientação de como utilizá-los
para alcançar os objetivos propostos. Para isso, existe uma
equipe integrada, que garante a fluidez e eficiência de todo o
processo da avaliação da educação pública nos estados que
contam com projetos desenvolvidos pelo CAEd, facilitando o
controle sobre a qualidade dos processos necessários para
um resultado final satisfatório e que reflita a realidade
educacional.
No estado de Minas Gerais:
O CAEd, através da UAV, é
responsável pelas Avaliações de
Sistemas Estaduais e Municipais,
entre eles o PROALFA e PROEB
que fazem parte do SIMAVE –
Sistema Mineiro de Avaliação da
Educação Pública.
Oficina de Apropriação de
resultados do Projeto
SADEAM
Palestrante:
Neuza Maria Câmara de
Souza
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


A presente oficina vem analisar e interpretar os resultados do
Projeto SADEAM no conteúdo Língua Portuguesa – aplicado ao 3º
ano do Ensino Fundamental, os resultados da avaliação
educacional para o replanejamento das ações pedagógicas
implementadas em sala de aula, a serem definidas pelas unidades
escolares que participam nos processo de avaliação.
O projeto SADEAM = Sistema de Avaliação do Desempenho
Educacional do Amazonas (Sadeam). Criado pela Seduc, o sistema
permite a avaliação do desempenho individual e coletivo dos
estudantes, oferecendo subsídios para uma gestão de qualidade na
educação básica.
Serão apresentados a Matriz de Referência com a análise dos
descritores de Língua Portuguesa, a Escala de Proficiência e o
Padrão de Desempenho dos Estudantes; os resultados de Língua
Portuguesa e a Matriz de Competência referente ao Projeto.
Ao longo da oficina serão apresentadas as atividades ilustrativas e
links de filmes que ilustrarão melhor sobre a avaliação e suas
interfaces.
Bom estudo para todos que buscam aprofundar os conhecimentos
acerca da avaliação.
Assistam o vídeo sobre o Projeto SADEAM

https://www.youtube.com/watch?v=HVvDbw
ehPUc
CONCEITO DE AVALIAÇÃO
Avaliar é refletir sobre uma determinada realidade a partir de
dados e informações e emitir um julgamento de valor que
viabilize uma ação.

TIPOS DE AVALIAÇÃO:
Diagnóstica
Interna
Escola
Externa
Sistemas
Formativa
Interna Externa
Escola Sistemas
Somativa
Interna Externa
Escola Sistemas
Avaliação: Pequena escala: Interna
Larga escala:
Externa
Diferenças entre: Avaliação Educacional
Avaliação interna/escola: atrelada ao processo de
Aprendizagem; provas abertas; provas objetivas;
observação/ registro/ relatório.
- Portfólio.
Teoria Clássica
A avaliação em larga escala avalia o desempenho
do aluno no todo através da:
Matriz de Referência
Tema/Tópico
Descritor (descreve cada uma das habilidades da
Matriz.)
Item (avalia uma única habilidade).
Adiante trataremos de cada item descrito
acima.
A diferença entre a avaliação interna e externa está na
Metodologia que podemos fazer com os resultados.
Na avaliação interna são as especificações da ferramenta
e na avaliação externa qual é o melhor uso dessa ferramenta.
As vantagens da avaliação em larga escala estão pautadas
em:
DIAGNÓSTICO dos desempenhos e fatores que
interferem nesse desempenho no universo avaliado.
ACOMPANHAMENTO monitoramento da qualidade da
educação ao longo do período de escolarização.
DEFINIÇÃO DE SUBSÍDIOS para a formulação de políticas
educacionais com foco na qualidade e equidade.
Promoção de melhorias na relação com órgãos centrais e
escolas e no ensino ofertado pela rede como um todo.







Vantagens de um sistema próprio de avaliação:
Objetivo: Melhorar a qualidade da educação com bom
desenvolvimento.
Vantagens: Menor periodicidade entre os ciclos
avaliativos (ciclos anuais de avaliação);
Desempenho próprio da avaliação com vistas ao
atendimento das necessidades específicas.
Rapidez ao acesso às informações;
Resultados transversais ou longitudinais por diferentes
níveis.
Relação horizontal: Estado – Região – Municípios –
Escola – Turma – Aluno.
A Teoria de Resposta ao Item é uma forma de
analisar e avaliar os resultados obtidos
pelos alunos nos testes, levando em
consideração as habilidades demonstradas e
os graus de dificuldade dos itens, permitindo
a comparação entre testes realizados em
diferentes anos.
Ao realizarem os testes, os alunos obtêm um
determinado nível de desempenho nas
habilidades testadas
que chamamos
PROFICIÊNCIA.
Os testes são montados:
Itens: são organizados em blocos distribuídos em vários
cadernos.
O item é importante pois avalia a habilidade da Matriz de Referência.
A proficiência não depende apenas do valor absoluto de acertos, depende também da
dificuldade e da capacidade de discriminação das questões que o aluno acertou e/ou
errou. O valor absoluto de acertos permiti ria, em tese, que um aluno que respondeu
aleatoriamente tivesse o mesmo resultado que outro que tenha respondido com base
em suas habilidades. O modelo da TRI evita essa situação e gera um balanceamento
de graus de dificuldade entre as questões que compõem os diferentes cadernos. Esse
balanceamento permite a comparação dos resultados dos alunos ao longo do tempo e
entre diferentes escolas.
Etapas do processo de elaboração de itens: Envolvidos no processo são professores
da rede pública e alunos de outro sistema de ensino.
Definição da matriz de referência – elaboração de itens – validação do conteúdo –
revisão técnica e pedagógica – revisão de língua portuguesa – pré-testes dos testes
– tratamento estatístico do pré-teste – seleção dos itens que vão compor o teste –
montagem dos cadernos de teste – impressão gráfica.
Enunciado
Item
suporte
Comando = “Como é o formato de um cubo?
Alternativas a) círculo
Distrator
De respostas b) quadrado
Gabarito
c) retângulo
Distrator
d) triângulo
Distrator
Parâmetros: Discriminação – é relevante identificar a dificuldade do
item e a probabilidade de acerto ao acaso.
A TRI é um conjunto de modelos matemáticos no
qual a probabilidade de acerto a um item é calculada
em função da proficiência do aluno. Podemos
destacar as seguintes vantagens dessa metodologia:
(i) permite a comparação longitudinal de resultados
de diferentes avaliações como, por exemplo, os
resultados de avaliação dos sistemas estaduais e
municipais de ensino com os resultados do SAEB,
desde que se incluam itens comuns entre os testes e
se conservem os mesmos critérios na construção e
organização dos mesmos; (ii) permite avaliar com alto
grau de precisão e abrangência uma determinada
área do conhecimento, sem que cada aluno precise
responder a longos testes. (iii) a comparabilidade que
se pode estabelecer entre diferentes séries, pela
construção de uma escala única de resultados para as
séries avaliadas.
O que é
isto?
Os padrões de desempenho oferecem à
escola os subsídios necessários para a
elaboração de metas coletivas.
Assim, ao relacionar a descrição das
habilidades com o percentual de alunos em
cada padrão, a escola pode
elaborar o seu
projeto com propostas mais concisas e
eficazes, capazes de trazer modificações
substanciais para o aprendizado dos alunos
com vistas à promoção da equidade.



Para uma escola ser considerada eficaz, ou seja, para fazer a diferença
na vida de seus usuários, ela deve proporcionar altos padrões de
aprendizagem a todos, independente de suas características individuais,
familiares e sociais. Se apenas um grupo privilegiado consegue aprender
com qualidade o que é ensinado, aumentam-se as desigualdades
intraescolares e, como consequência, elevam-se os indicadores de
repetência, evasão e abandono escolar.
O desempenho escolar de qualidade implica, necessariamente, a
realização dos objetivos curriculares de ensino propostos. os padrões
de desempenho estudantil, nesse sentido, são balizadores dos
diferentes graus de realização educacional alcançados pela escola. Por
meio deles é possível analisar a distância de aprendizagem entre o
percentual de alunos que se encontra nos níveis mais altos de
desempenho e aqueles que estão nos níveis mais baixos. a distância
entre esses extremos representa, ainda que de forma alegórica, o
abismo existente entre aqueles que têm grandes chances de sucesso
escolar e, consequentemente, maiores possibilidades de acesso aos
bens materiais, culturais e sociais; e aqueles para os quais o fracasso
escolar e exclusão social podem ser mera questão de tempo, caso a
escola não reaja e concretize ações com vistas à promoção da equidade.
O desempenho escolar é um fator determinante da progressão do aluno
na vida escolar e consequentemente de sua aprovação a cada ano letivo.
O desafio do Projeto SADEAM É:

A educação é um fenômeno muito complexo e requer diversos
olhares diferentes.

Diversos fatores, tanto externos quanto internos à escola,
influenciam no desempenho dos alunos.

Além de aferir o desempenho do alunado, a avaliação possibilita
análises de fatores associados ao desempenho escolar. Estas
análises são um importante subsídio para a formulação de
políticas públicas e ações que tragam inovações para a rede a
ajudem a melhorar a qualidade do ensino ofertado.

Mas ao mesmo tempo, a compreensão destes resultados nem
sempre é simples e uma apropriação indevida dos mesmos
pode levar a conclusões equivocadas.

Diferentes tipos de análises também terão diferentes utilidades para
públicos específicos. Análises de causalidade, buscando fatores que
influenciam o desempenho médio da população terão maior utilidade
para quem está formulando macro políticas para a rede como um
todo. Para professores em sala de aula, estas análises serão de
menor utilidade.

Por outro lado, a percepção de alunos sobre suas práticas ou
percepção de colegas de profissão sobre problemas em comum
podem ajudar o professor a rever suas práticas e refletir sobre como
melhorar o seu trabalho.

Logo, além de ser um fenômeno complexo de se analisar, a escolha
pelo método e sua explanação ao leitor também não são tarefas
simples.


Em análises de fatores associados ao desempenho escolar,
comumente, trabalha-se com duas categorias de fatores:
 Fatores extraescolares – características sociodemográficas e
socioeconômicas que, em geral, influenciam no destino
educacional e ocupacional dos indivíduos.
 Fatores intraescolares – aspectos e práticas escolares que
influenciam o aprendizado e sucesso escolar dos alunos atendidos
pela escola.
Por que trabalhar com estas duas categorias?
A importância dos estudos de eficácia escolar:
Para a gestão, o estudo dos fatores associados ao desempenho
escolar proporciona uma linha de reflexão capaz de apontar soluções
para o sistema de ensino e, em especial, para a escola que deseja fazer
a diferença na vida de seus estudantes. Ou seja, os dados aqui
apresentados são elementos básicos para subsidiar políticas de
intervenção que visem a superar adversidades no contexto em que a
escola está inserida.
Na dimensão pedagógica, é importante o estudo dos fatores
associados ao desempenho escolar porque esses dados permitem um
entendimento determinado acerca das medidas de desempenho
alcançadas pelos estudantes nos testes de proficiência. Assim, tais
informações permitem estabelecer um debate mais crítico sobre a ação
pedagógica em sala de aula, para além dos elementos de origem dos
estudantes, o que extrapola o conformismo do discurso determinista
do fracasso escolar.
Fatores intraescolares historicamente associados a
eficácia escolar:
Liderança escolar
A liderança escolar é um dos principais fatores associadas à escola
eficaz. Por ela compreende-se uma liderança objetiva e firme por
parte do diretor, mas com uma abordagem participativa, onde outras
pessoas, como o vice-diretor, coordenação pedagógica, professores e
a comunidade, estejam envolvidas nas tomadas de decisões. Além
disso, outra característica de um líder escolar seria a liderança
pedagógica
O professor e o ensino de qualidade
Quanto maior a relação entre um fator contextual e os alunos, como a
relação com o professor e o nível socioeconômico do aluno, por
exemplo, mais significante será o impacto desse fator no desempenho
do aluno.
Altas expectativas quanto ao rendimento e ao comportamento
Altas expectativas em relação aos alunos, além de sua expressão por
meio de incentivos verbais pelos professores, também é um dos
fatores de maior associação com a escola de qualidade. Da mesma
forma, o diretor também deve ter altas expectativas em relação a sua
equipe, esperando altos níveis de envolvimento com atividades de
formação, atenção no monitoramento e acompanhamento dos alunos e
a priorização do desempenho acadêmico por parte dos professores.
Cultura escolar positiva
Para a criação e perpetuação de uma cultura, é necessária a criação de
uma comunidade de aprendizagem, de objetivos análogos, entre os
membros da equipe da escola. Desta forma, é possível que membros
ajam como amigos críticos, compartilhem de suas boas práticas e
engajem num processo mútuo de educação/reeducação. Essa
cooperação e boa comunicação entre os membros da equipe, além de
objetivos comuns, são essenciais para uma cultura positiva.
Outros fatores intraescolares associados a eficácia
escolar:
Fatores associados aos alunos
• Alto nível de envolvimento dos alunos em posições de autoridade
(representantes de turma, por exemplo).
• Alto nível de envolvimento dos estudantes em grêmios, clubes,
sociedades, etc.
• Muitos alunos em posições de responsabilidade (monitoria,
ajudantes de organização escolar, etc.).
• Ênfase nas responsabilidades e nos direitos dos alunos.
• Monitoramento do progresso dos alunos.
Outros fatores intraescolares associados a eficácia
escolar:
Fatores associados à direção da escola
• Flexibilidade no controle institucional de alunos pela direção da
escola, com “tréguas” na imposição de regras que dizem respeito ao
“modo de se vestir, de se comportar e à moral”.
• Ambiente escolar em boas condições de trabalho, manutenção e
decoração dos prédios.
• Enfoque na aprendizagem acadêmica.
Outros fatores intraescolares associados a eficácia
escolar:
Fatores associados à sala de aula
• Pressão acadêmica, envolvendo uso de dever de casa,
estabelecimento de objetivos acadêmicos claros e de altas
expectativas para os alunos.
• Gerenciamento eficaz de sala de aula, envolvendo a preparação de
lições, disciplina discreta, a premiação de bom comportamento e
minimização de interrupções.
• Regras claras e definidas para todos os segmentos da escola e
valorização das atitudes positivas.
• Expectativas positivas em relação ao que os estudantes deveriam ser
capazes de atingir.
Outros fatores intraescolares associados a eficácia
escolar:
Fatores associados aos professores
• Bons modelos de comportamento estabelecidos pelos
professores.
• Uma combinação de liderança estável e envolvimento dos
professores.
• Formação efetiva do pessoal.


Escolas agrupadas em função de características
comuns.
Tentativa de estabelecer referências para a gestão
escolar:
◦ poderão auxiliar a atuação de gestores na promoção
de ambientes favoráveis ao ensino e ao aprendizado
dentro de suas respectivas instituições.
Grupos de Referência para a gestão escolar
Fatores que podem ser analisados para a identificação de Grupos de
Referência para a Gestão
Fatores
Escala
0 - Escolas sem infraestrutura básica.
Infraestrutura básica
1 - Escolas com infraestrutura básica.
Práticas de ensino e clima escolar
Escala de 1 a 10
Grau de complexidade da escola
Escala de 1 a 10
Taxa de abandono dos estudantes
Percentual de 0% a 100%
Tamanho da escola
Valores absolutos de matrículas.
Índice socioeconômico dos estudantes Escala de 1 a 10
A partir desses fatores, podem ser criados grupos de referência, buscando a
maior homogeneidade possível dentro dos grupos e heterogeneidade entre
os grupos.
Fator 1: Infraestrutura básica
Com base nos dados do Censo Escolar, a infraestrutura das escolas foi
analisada em relação à presença de elementos considerados mínimos e
necessários para o bom funcionamento de uma unidade escolar:









Abastecimento de água;
Energia elétrica;
Rede de esgoto sanitário;
Cozinha;
Sanitário dentro do prédio;
Aparelho de televisão;
Equipamento de DVD;
computadores;
Equipamento de impressora.
Apenas escolas com todos os elementos presentes foram analisadas
como tendo uma estrutura básica.
Fator 2: Práticas de ensino e clima escolar
• Ao total, foram analisados dez indicadores que reúnem respostas de
diretores, professores e estudantes sobre suas percepções acerca de
sua escola.
• Estas percepções são utilizadas como indícios de práticas escolares
exercidas cotidianamente e do clima da escola, tendo em vista critérios
de uma escola eficaz e de uma gestão escolar democrática e autônoma.
• Esses indicadores refletem, em grande parte, ações internas à escola
que são importantes para a superação de obstáculos e desafios
proporcionados pelo contexto da escola.
Fator 3: Grau de complexidade da escola
Este fator leva em consideração as diferentes modalidades de ensino
ofertadas pela rede, conferindo uma pontuação para as escolas de
acordo com a quantidade de modalidades e etapas ofertadas.
Foram consideradas diferentes modalidades e segmentos de ensino,
como EJA, Profissional e/ou Integral, Ensino Fundamental séries iniciais
e finais, Educação Especial, atividades complementares de contraturno
etc
Fator 4: Taxa de abandono dos estudantes
Também foram levadas em consideração as taxas de abandono das
escolas, aferidas pelo Censo Escolar, como um indicativo do perfil dos
estudantes e de atitudes/comportamentos da família desses estudantes
em relação à escola e à educação de seus filhos.
Apesar de também serem influenciadas pela política da escola, grandes
diferenças entre taxas de abandono também influenciam a percepção
da comunidade sobre a escola e a importância do que ela tem a
oferecer.
Fator 5: Tamanho da escola
O tamanho da escola foi aferido pelo total de estudantes matriculados
na instituição.
Como o tamanho das escolas varia muito, esse foi um importante fator
a ser considerado.
O tamanho da escola não é, necessariamente, um fator determinante
para o sucesso ou não da gestão escolar, mas diferentes tamanhos de
escola certamente proporcionam desafios diferentes às suas gestões.
Fator 6: Índice socioeconômico dos estudantes
Este indicador fornece uma medida comparativa para as condições de
vida dos estudantes avaliados, considerando não só aspectos
econômicos, mas também alguns aspectos sociais e culturais.
Dessa forma, apesar da medida oferecida não fazer alusão a classes
sociais ou captar faixas salariais específicas, ela fornece um rica medida
de controle para fatores externos tradicionalmente associados ao
desempenho escolar e que, obviamente, também propõem diferentes
desafios à gestão escolar.
O fator “Práticas de ensino e clima escolar”
Questões que compõe o índice Interrelacional
Questões direcionadas ao aluno
• Tenho muitos amigos nesta escola.
• Acho que vale a pena estudar nesta escola.
• Eu me dou bem com meus colegas de sala.
• Estou sempre aprendendo novos conhecimentos na escola.
Questões direcionadas ao professor:
• Tenho boa relação com os outros professores desta escola.
• Sinto que meus colegas de trabalho não me tratam com o respeito
devido.
• Os professores não colaboram para que a escola funcione bem.
• O bom relacionamento é uma qualidade desta escola.
• O diretor não colabora para o bom funcionamento da escola.
Questões que compõe o índice Imaginativo
Questões direcionadas ao aluno:
• Os professores esperam muito de mim com relação ao meu
aprendizado.
• Os professores me incentivam a fazer coisas novas.
• A minha escola incentiva seus alunos a serem criativos.
• Quando faço algo correto, os professores sempre me elogiam.
• Os professores sempre fazem perguntas para os alunos responderem
em voz alta.
Questões direcionadas ao professor:
• Sinto-me parte da escola.
• Gosto de dar aula aqui.
• A direção faz com que eu me sinta bem nesta escola.
• Não me sinto realizado profissionalmente nesta escola.
• A escola incentiva a criatividade dos alunos.
• Eu me sinto gratificado(a) por ser professor(a).
• A experiência nesta escola me faz crescer profissionalmente.
Questões que compõe o índice Normativo
Questões direcionadas ao aluno:
•
•
•
•
Na direção da escola sempre sou atendido com respeito e paciência.
Posso contar com a direção da escola para resolver meus problemas.
As punições na escola sempre são justificadas.
Os professores sempre começam as aulas na hora certa.
Questões direcionadas ao professor:
• Em geral, concordo com as normas desta escola;
• O diretor é zeloso e exigente no cumprimento das regras.
• Todos sabem o que pode e o que não pode ser feito na escola.
Questões que compõe o índice Instrucional
Questões direcionadas ao aluno:
• Os professores me tratam com respeito.
• Os professores sempre se mostram preocupados em saber se eu
estou bem.
• Os professores sempre explicam a matéria até que todos entendam.
Questões que compõe o índice Compromisso
Questões direcionadas ao aluno:
• Posso contar com a direção da escola para resolver meus problemas.
• Os alunos são punidos por qualquer motivo.
• Perdemos muitas aulas porque os professores faltam com frequência.
• Os professores têm dificuldade para fazer os alunos entrarem na sala
para o início das aulas.
• Muitos alunos durante as aulas ficam do lado de fora da sala fazendo
barulho.
• Por qualquer motivo, os alunos são colocados para fora de sala de
aula.
Questões que compõe o índice Adaptação
Questões direcionadas ao professor:
• O professor não deve adaptar suas aulas ao tipo de aluno.
• Atenho-me ao que está programado, independente da turma.
• Não mudo minha forma de dar aula, pois tenho medo de perder o
controle da situação.
• Gosto de dar sempre a mesma aula, independente do público.
• Não gosto de perder tempo com assuntos que não estão vinculados
diretamente à minha matéria.
• Sempre arrumo tempo para pesquisar novos assuntos para minhas
aulas.
Questões que compõe o índice Inovação
Questões direcionadas ao professor:
• Sempre estou alterando alguma coisa na minha forma de lecionar.
• Penso a atividade docente como um diálogo com os alunos.
• Gosto de ensinar assuntos diferentes.
• Sempre arrumo tempo para pesquisar novos assuntos para minhas
aulas.
Fatores analisados
Influência do fator
para identificar o
grupo
Média
Taxa de abandono
1
1,2%
0,0%
a
1,8%
Índice socioeconômico
2
5,5
1,2
a
4,9
Grau de complexidade
3
2,7
1,0
a
2,8
Número total de matrículas
4
413
211
a
582
Práticas de ensino e clima escolar
5
6,8
6,2
a
7,5
Infraestrutura básica
6
1,0
1,0
a
1,0
Número de escolas: 1539
Maior concentração de
escolas entre os valores
Grupo 2
Escolas com alto número de matrículas e baixo índice de práticas de
ensino e clima escolar
Influência do fator
para identificar o
grupo
Média
Número total de matrículas
1
1.000
773
a
1218
Práticas de ensino e clima escolar
2
5,3
4,8
a
6,1
Grau de complexidade
3
4,8
4,6
a
6,4
Índice socioeconômico
4
5,9
5,5
a
6,3
Taxa de abandono
5
6,3%
2,9%
a
8,6%
Infraestrutura básica
6
1,0
1,0
a
1,0
Fatores analisados
Número de escolas: 271
Maior concentração de
escolas entre os valores
Grupo 3
Escolas com ausência de algum elemento básico de infraestrutura e baixo
número de matrículas
Influência do fator
para identificar o
grupo
Média
Infraestrutura básica
1
0,0
0,0
a
0,0
Número total de matrículas
2
63
15
a
83
Taxa de abandono
3
0,4%
0,0%
a
1,0%
Índice socioeconômico
4
4,3
3,8
a
4,9
Grau de complexidade
5
1,8
1,0
a
2,8
Práticas pedagógicas e clima escolar
6
7,7
7,0
a
8,7
Fatores analisados
Número de escolas: 518
Maior concentração de
escolas entre os valores
Grupo 4
Escolas com alta taxa de abandono e baixo índice de práticas de ensino e
clima escolar
Fatores analisados
Influência do fator
para identificar o
grupo
Média
Taxa de abandono
1
6,9%
1,8%
a
10,8%
Práticas pedagógicas e clima escolar
2
6,0
4,8
a
7,0
Infraestrutura básica
3
0,0
0,0
a
0,0
Número total de matrículas
4
441
38
a
751
Índice socioeconômico
5
5,3
4,5
a
6,1
Grau de complexidade
6
2,8
1,0
a
4,6
Número de escolas: 102
Maior concentração de
escolas entre os valores
290
270
250
4ª SÉRIE / 5º ANO EF
230
8ª SÉRIE / 9º ANO EF
2ª SÉRIE EM
210
3ª SÉRIE EM
190
170
150
Grupo 1
Grupo 2
Grupo 3
Grupo 4
290
270
250
230
4ª SÉRIE / 5º ANO EF
8ª SÉRIE / 9º ANO EF
2ª SÉRIE EM
210
3ª SÉRIE EM
190
170
150
Grupo 1
Grupo 2
Grupo 3
Grupo 4
Vamos ver um filme:
Waiting for Superman
Diretor: Davis Guggenheim
Escritores: Davis Guggenheim, Billy
Kimball

O QUE VOCÊ ENTENDE POR UMA BOA ESCOLA?
Leiam o texto:
 http://revistaescola.abril.com.br/politicaspublicas/planejamento-e-financiamento/escola-boaaquela-todos-aprendem-426035.shtml


Cada grupo após a leitura do texto e a discussão dos
grupos, é dado o tempo de 10 minutos para que cada
grupo possa explanar as reflexões para todos.
A) MATRIZ DE REFERÊNCIA
CARACTERÍSTICAS E OBJETIVOS:
Compreendendo... Os testes de proficiência tem como
objetivo aferir habilidades que são esperadas dos
Estudantes em diferentes etapas de escolarização. Essas
Habilidades são descritas por descritores. Um conjunto de
Descritores formam uma Matriz de Referência.
Ela agrupa as habilidades passíveis de avaliação em um
Teste de proficiência. Relembrando... O item avalia só
uma habilidade. O tema/tópico que representa uma subdivisão
de acordo com o conteúdo, competências de área e
habilidades. O descritor descreve cada uma das habilidades da
Matriz.



O ponto de partida é a Matriz de Referência que orienta
a elaboração dos itens. As matrizes de referência do
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica
SAEB que são resultados do estudo de parâmetros
curriculares, das diretrizes curriculares e livros didáticos
e da reflexão realizada por professores.
As matrizes curriculares são compostas por um conjunto
de descritores e contemplam dois pontos básicos: o
conteúdo programático a cada período de escolarização
e o nível de operação mental necessário para a
habilidade avaliada.






Segundo o Portal do CAEd(UFJF) “As Matrizes de Referência não esgotam o conteúdo a ser
trabalhado em sala de aula e, portanto, não podem ser confundidas com propostas curriculares,
estratégias de ensino ou diretrizes pedagógicas”.
Assim, vamos ver as Diferenças fundamentais entre:
O objetivo deste tópico é discutir as diferenças entre uma Matriz Curricular e uma
Matriz de Referência de Avaliação, já que as finalidades de uma e de outra são muito
diferentes.
Matriz Curricular: Direciona o currículo de uma instituição de ensino, leva em conta as
concepções de ensino e aprendizagem da área e apresenta: objetivos, conteúdos,
metodologias e processos de avaliação.
Matriz de Referência: Também leva em conta as concepções de ensino e aprendizagem
da área, mas é composta apenas por um conjunto delimitado de habilidades e
competências definidas em unidades denominadas descritores, agrupadas em tópicos
(Língua Portuguesa) e Temas (Matemática) que compõem a matriz de uma dada
disciplina em avaliações dos tipos Prova Brasil e SAEB.
Embora a Matriz Curricular e a Matriz de Referência não tenham a mesma finalidade, é
impossível pensar na Matriz de Referência para uma determinada avaliação sem levar
em conta a Matriz Curricular que lhe dá suporte.
MATRIZ DE LÍNGUA PORTUGUESA –SADEAM
3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
I- Aquisição do sistema de escrita
Reconhecer as convenções da
escrita
D1 – Distinguir letras de outros sinais
gráficos.
D2 – Reconhecer as direções da escrita.
D3- Identificar uma mesma palavra escrita
em diferentes padrões gráficos.
Manifestar consciência fonológica
D4- Identificar sons de sílabas iniciais,
mediais ou finais que se repetem em
palavras diferentes.
D5- Identificar rimas.
D6- Relacionar palavras à figura e viceversa.
Letras palavras
D7- Relacionar frase à figura e vice-versa.
D8- Localizar informação explícita em textos
Localizar e inferir informações
D9- Identificar o tema ou o assunto global
do texto
D10- Inferir uma informação implícita em
textos verbais
MATRIZ DE LÍNGUA PORTUGUESA –SADEAM
3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Mobilizar procedimentos de leitura
demandados por diferentes suportes
e gêneros textuais
II – PROCEDIMENTOS DE LEITURA
D11- Interpretar texto com auxílio de recurso
gráfico diverso.
D12- Reconhecer o gênero de diferentes
textos.
D13 Reconhecer a finalidade de diferentes
gêneros textuais.
D13- Reconhecer a finalidade de diferentes
gêneros
D14- Identificar elementos de narrativa.
D15- Estabelecer relações de causa
/consequência entre partes e elementos do
texto.
D16- Copiar frases respeitando o
alinhamento e o direcionamento do texto na
figura.
D17- Utilizar, como escritor, o princípio
alfabético na escrita de frases ouvidas
III – PRODUÇÃO TEXTUAL
Produzir textos adequados a
diferentes situações comunicativas
D18- Utilizar, como escritor, o princípio
alfabético na escrita de frases ouvidas.
D19- Utilizar, como escritor, o princípio
alfabético na escrita de frases a partir de
gravuras.
D19- Utilizar, como escritor o princípio
alfabético na escrita de frases a partir de
gravuras.
D20- Produzir textos de diferentes gêneros
adequados às especificidades do gênero e
aos contextos de comunicação (bilhete,
narrativa a partir de sequência de imagens,
a partir de uma única imagem, lista, convite).





A Matriz de Referência do Projeto SAEMAM, conteúdo Língua
Portuguesa – 3º ano do Ensino Fundamental apresenta o objeto de
uma avaliação. Temos habilidades que segundo Perrenoud (1999),
“competências refere-se ao domínio prático de um tipo de tarefas e de
situações. Tais domínios práticos só podem ser alcançados se junto
com eles forem desenvolvidos as habilidades dos estudantes, o que só
se pode realizar a partir da compreensão do conteúdo que explica
aquele domínio”.
Um aluno para desenvolver uma leitura competente deve acionar
diversas habilidades leitoras tais como: localizar, identificar, inferir e
distinguir elementos textuais presentes na superfície textual ou
sugeridos pelo texto. O conjunto dessas habilidades em tópicos/eixos
temáticos constituem uma competência.
No projeto SADEAM – a Matriz de Referência é a base dos testes
utilizados. É formada por um conjunto de tópicos ou temas que
representam uma subdivisão de acordo com conteúdo, competências
de área e habilidades.
Cada habilidade é descrita por um descritor.
Os descritores apresentam as habilidades consideradas básicas e
possíveis de serem aferidas por meio do instrumento utilizado em
avaliações em larga escala.
OBJETIVO DOS TESTES
Nesse estudo, os assuntos se interligam, o teste é
montado com base nos itens, que são organizados em
blocos e distribuídos em vários cadernos.
 A construção de bons itens para compor os testes de
proficiência utilizados nos programas de avaliação em
larga escala passa por diversas etapas que envolvem
profissionais da educação. A seguir, veremos o que
significa cada subitem.

CONCEITOS:
MATRIZ DE REFERÊNCIA
DESCRITOR/CONTEÚDOS/ HABILIDADES
COGNITIVAS
ITEM AVALIA UM ÚNICO DESCRITOR

Conceitos de Habilidades, Competências e Descritores
Habilidades:Instrumentais referem-se especificamente
ao plano do saber fazer e decorrem diretamente do
nível estrutural das competências já adquiridas e que se
transformam em habilidades.
Matriz de Referência –
conjunto de descritores

Conteúdo programático



nível de operação
mental necessário para a
aprendizagem
Forma a habilidade
CARACTERÍSTICAS DO ITEM
 RECOMENDAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO ITEM:
1- Escolha de um descritor
2- A construção do enunciado. A escolha do suporte (se em
Língua Portuguesa), deve-se atentar para textos ou
atividades que devem ser construídas com boas situaçõesproblema. O suporte deve ser retirado de diversas fontes tais
como: livros, jornais, revistas, etc.
3- A construção do comando para resposta deve estar
relacionado a um único descritor e deve indicar de forma
clara e objetiva em conexão com a habilidade avaliada.
4- A construção das alternativas de resposta são: correta =
gabarito e demais opções de resposta = distratores.
Suportes = numero máximo de itens = 5º ano 4 – 9º ano – 6 e
3º ano EM – 8. Devem ser numerados de 95 em 05 linhas
(textos verbais).

ELEMENTOS QUE COMPÕEM O ITEM
O descritor traduz as habilidades ou competências
esperadas, associando conteúdos curriculares e
operações mentais desenvolvidas pelos estudantes
(alunos).
Matriz de Referência – Descritor conteúdos – habilidade
cognitiva
O item avalia um único descritor.
Enunciado – suporte ou situação-problema, um
questionamento ou questão contextualizada.
Comando para resposta – (Complementação ou de
interrogação).
As respostas são apresentadas numa lista de 4 opções,
mas só uma é correta que é o gabarito, as demais são
os distratores, que devem ser plausíveis, referindo-se a
raciocínios possíveis.

Bom item:
Como é feito o espelho? Fernando Tió Neto
Os fabricantes usam três camadas. A principal é uma superfície de metal superpolida, que
reflete muito bem a luz e fica no meio do espelho. Por trás dela, existe uma camada escura,
normalmente de tinta preta, que absorve a luz que vem de trás do espelho e impede que ela
“vaze” pela camada refletora de metal. Na frente do metal fica uma camada de vidro, que dá
solidez ao espelho e protege a película metálica contra riscos que distorçam a reflexão dos
raios de luz. Um bom espelho reflete 90% dos raios de luz que incidem sobre ele. Por isso, o
processo de fabricação é delicado. O passo inicial é a limpeza e o polimento do vidro. Feito
isso, é hora de aplicar uma camada de prata, o metal mais usado nos espelhos atuais, junto
com um produto químico que a faz aderir completamente ao vidro. A terceira etapa é
pulverizar uma camada de tinta preta atrás da superfície de prata. Como esse metal é sensível
ao ambiente, os fabricantes preferem usar tintas pretas impermeáveis – a umidade é um dos
principais inimigos da prata. Depois, o artefato passa por uma estufa para secar a tinta. E o
espelho já está pronto para você admirar sua beleza!
14) Segundo Fernando Tió Neto, há um grande inimigo da prata, um componente usado na fabricação dos espelhos. Para isso,
são usadas tintas impermeáveis. Tintas impermeáveis são:
( ) Tintas com cores fortes e vibrantes que deixam os espelhos mais bonitos.
( ) Tintas usadas para cabelos e que as fábricas usam também em espelhos.
( ) Tintas especiais que mantém a umidade afastada da prata nos espelhos.
( ) Tintas de paredes que não deixam que elas peguem ferrugem

É considerado um bom item porque os distratores apresentam pausibilidade e o gabarito está
direcionando o aluno a refletir sobre a resposta correta.

MAU ITEM
Marque somente a resposta correta:
O que Fungo é para a menina?
( ) Ele é um monstrinho amigo da menina e existe
na realidade.
( ) Ele é o filho do vizinho que gosta de esconderse na casa de bonecas de Juliana.
( ) Ele é um amigo imaginário que não existe
realmente, somente nos pensamentos de Juliana.
( ) Ele é o melhor amigo de Juliana.
É considerado um mau item por que um dos
distratores apresenta ambiguidade de resposta
com o outro, induzindo o aluno a errar.
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



1. Proficiência média
2. Participação
3. Percentual de alunos por padrão de desempenho
Apresenta a distribuição dos alunos ao longo dos
intervalos de proficiência no estado, na sua
coordenadoria e na sua escola. Os gráficos permitem
que você identifique o percentual de alunos para
cada padrão de desempenho. Isso será fundamental
para planejar intervenções pedagógicas, voltadas à
melhoria do processo de ensino e promoção da
equidade escolar.
Os padrões de desempenho oferecem à escola os subsídios
necessários para a elaboração de metas coletivas.
 Assim, ao relacionar a descrição das habilidades com o percentual
de alunos em cada padrão, a escola pode elaborar o seu projeto
com propostas mais concisas e eficazes, capazes de trazer
modificações substanciais para o aprendizado dos alunos com
vistas à promoção da equidade.
 São definidos para obtenção do padrão de desempenho:
Grau de realizações das ações educacionais;
Caracterização do desempenho escolar;
Estabelecimento e monitoramento das metas de qualidade
educacional;
Políticas públicas voltadas à promoção da equidade;
Identificação do percentual de alunos em risco pedagógico (evasão,
reprovação ou abandono)


AVANÇOS COGNITIVOS EM CADA PADRÃO DO
PROJETO ESCOLHIDO

HABILIDADES ADQUIRIDAS

AUMENTO DA COMPLEXIDADE DOS CONTEÚDOS
Compreendendo a Escala de Proficiência
Uma escala é a expressão da medida de uma grandeza. É uma forma de apresentar
resultados com base em uma espécie de régua em que os valores são ordenados e
categorizados.
O SADEAM utiliza, para o 3º ano do Ensino Fundamental a mesma escala de
proficiência em Língua Portuguesa do PROALFA – Programa de Avaliação da
Alfabetização – que compõe o Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública
(SIMAVE ), exceto no que se refere à competência “Avaliação do leitor em relação aos
textos”, parte da referida escala, cujas habilidades não foram avaliadas no âmbito do
SADEAM.
As escalas permitem ordenar os resultados de desempenho em um continuum, ou
seja, do nível mais baixo ao mais alto. Assim, os alunos que alcançaram um nível
mais alto da escala, por exemplo, mostram que possuem o domínio das habilidades
presentes nos níveis anteriores. Isso significa que o aluno do último ano do Ensino
Médio deve, naturalmente, ser capaz de dominar habilidades em um nível mais
complexo do que as de um aluno do 5º ano do Ensino Fundamental.
Reconhecimento das convenções do sistema alfabético
Identificação de letras do alfabeto. D1, D3
Uso adequado da página. D2
Usos sociais da leitura e da escrita Implicações do gênero e
suporte
na compreensão de textos. D12, D13
Apropriações do sistema alfabético
Aquisição de consciência fonológica. D4, D5
Reconhecimento da palavra como unidade gráfica. *
Leitura de palavras e pequenos textos. D6, D7
Leitura: compreensão, análise e avaliação
Localização de informações explícitas em textos. D8
Interpretação de informações
implícitas em textos. D09, D10, D11, D14
Coerência e coesão no processamento de textos. D15
A estrutura da Escala de Proficiência
A escala de proficiência em Língua Portuguesa do SADEAM estrutura-se em linhas
e colunas, correspondentes às diversas interpretações e leituras possíveis de serem
realizadas.

Na primeira coluna, são apresentados os grandes domínios do conhecimento de Língua Portuguesa
para a Alfabetização. Esses domínios são grupamentos de competências que, por sua vez, agregam as
habilidades presentes na matriz de referência de Língua Portuguesa.
Abaixo do básico 125 pontos
Básico 125 a 175 pontos
Proficiente175 a 225 pontos
Avançado acima de 225 pontos



ESCALA:
Os domínios da escala de proficiência agrupam as competências
básicas ao aprendizado da Língua Portuguesa para toda a
educação básica.
ASSOCIAÇÃO ENTRE AS HABILIDADES E COMPETÊNCIAS:
Ao relacionar os resultados de sua escola a cada um dos
domínios da escala de proficiência e aos respectivos intervalos de
gradação de complexidade da habilidade, é possível diagnosticar,
com grande precisão, dois pontos principais: o primeiro se refere
ao nível de desenvolvimento obtido no teste e o segundo ao que é
esperado dos alunos nas etapas de escolaridade em que se
encontram. Com esses dados, é possível implementar ações em
nível de sala de aula com vistas ao desenvolvimento das
habilidades ainda não consolidadas, o que, certamente, contribuirá
para a melhoria do
processo educativo da escola.
As colunas mostram a relação entre a escala e a matriz,
para cada competência, trazendo os descritores que
lhes são relacionados. As habilidades, representadas
por diferentes cores, que vão do azul-claro ao azulescuro, estão dispostas nas várias linhas da escala.
Essas cores indicam a gradação de complexidade das
habilidades, pertinentes a cada competência. Assim,
por exemplo, a cor azul-clara indica o primeiro nível de
complexidade da habilidade, passando por um tom
mais escuro, indo até o nível mais complexo,
representado pela cor azul-marinho. A legenda
explicativa das cores informa sobre essa gradação na
própria escala.
Na primeira linha da escala estão divididos todos os
intervalos em faixas de 50 pontos, que vão de zero a
1000. Em tons de verde, estão agrupados os padrões de
desempenho definidos pela Secretaria de Estado da
Educação e Qualidade do Ensino do Amazonas (Seduc)
para o 3º ano do Ensino Fundamental. Os limites entre os
Padrões transpassam a escala, no sentido vertical, da
primeira à última linha.

Participação

Proficiência Média
Médias comparadas
Distribuição do percentual de estudantes por nível de
proficiência e padrão de desempenho
Evolução do percentual de estudantes por padrão de
desempenho



Apresentação dos resultados

MOSTRAR CANAIS DE DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS

As Revistas Pedagógicas apresentam como canais potentes de divulgação dos resultados do SAEMAM.
A consolidação de uma escola de qualidade
é uma exigência social. A aprendizagem
de todos no tempo e idade certos é um
dever dos governos democráticos.
Para tanto, as unidades escolares devem ser
autônomas, capazes de planejar e executar
seus projetos com o objetivo de garantir
a aprendizagem dos alunos. Tanto mais
eficazes serão as ações desenvolvidas pelas
escolas quanto mais informações acerca
de si próprias elas tiverem à disposição.
Nesse contexto, a avaliação se insere
como forte instrumento provedor de dados
sobre a realidade educacional. Portanto,
os resultados apresentados nesta revista,
para atingir o fim a que se destinam, devem
ser socializados, estudados, analisados e
debatidos à exaustão em suas múltiplas
possibilidades de uso pedagógico. Temos
certeza que isso já está acontecendo
em todas as escolas do Amazonas.



Nos intervalos representados pela cor cinza, 0 a 250 pontos, as
habilidades relativas a esta competência ainda não foram
desenvolvidas pelos alunos.
Alunos localizados nas faixas entre 250 e 450 pontos da escala
demonstram estar em etapa inicial de desenvolvimento da
competência de usar corretamente a página escrita, nas direções
da esquerda para a direita e de cima para baixo.
Alunos localizados em faixas de proficiência acima de 450 pontos
demonstram já ter consolidado a competência de utilizar a página
de forma adequada. Por ser esta uma competência elementar, não
se encontram níveis intermediários de desenvolvimento da mesma.

ANÁLISE DOS RESULTADOS E ASSOCIAÇÃO À
ESCALA DE PROFICIÊNCIA E AOS PADRÕES DE
DESEMPENHO
AMAZONAS
207,7
COORDENADORA
192,2
SUA ESCOLA
187,5
Previsto
Efetivo
45.817
36.533
584
479
254
200
Percentual
79,7%
82,0%
78,7%
Proficiência média 3º
ANO DO ENS.FUND.
LINGUA PORTUGUESA
Participação números
alunos


As avaliações da Alfabetização, de âmbito nacional e
estadual, desempenham um relevante papel em prol da
educação brasileira: além de evidenciar os limites e lacunas
do processo de formação de leitores, colaboram para
promover o debate sobre a Alfabetização a partir
de novos enquadramentos, difundindo a ideia de que
diferentes habilidades cognitivas estão envolvidas nesse
processo. Os resultados do SAEMAM Língua Portuguesa –
3º ano E.F. traduz que: Reconhecimento das convenções do
sistema alfabético; identificação das letras do alfabeto; uso
adequado das páginas; apropriação do sistema alfabético;
aquisição de consciência fonológica; reconhecimento da
palavra como unidade gráfica.

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
Obrigada pela atenção.


Referência:
- Matriz do Projeto SADEAM
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Número de escolas