MORDOMOS DE DEUS
Compreendendo o sentido
de uma mordomia plena no
mundo e nos dias de hoje
Mordomos de Deus pressupostos
Um mordomo é alguém a quem foi confiada
uma dada responsabilidade:
• Pressupõe e depende da existência de
alguém superior ao mordomo (o seu senhor);
• Pressupõe uma relação de confiança oriunda
do senhor e personalizada nele (mordomo);
• Pressupõe a sua identificação com o senhor;
• Pressupõe desempenho e avaliação.
Mordomia e Soberania
Deus como único Senhor
• Descobrir a superioridade de Deus pela
manifestação do Seu amor;
• Ser cativado (atraído) e motivado
(constrangido) pelo amor de Deus.
E Eu, quando for levantado
da Terra, todos atrairei a Mim.
João 12: 32
Pois o amor de Cristo nos
constrange.
II Coríntios 5:14
Amor e Soberania
Só o amor pode estar na base da soberania.
Deus ama-nos com um amor eterno.
O Seu amor por nós é incondicional.
Quando experimentamos o Seu amor, os nossos
corações aprendem a conhecê-l’O.
O amor leva-nos a depositar confiança em Deus.
A confiança conduz-nos a submetermo-nos à Sua
soberania.
Aceitar a Sua soberania é começar uma íntima
sociedade com Ele.
A Lei da DÁDIVA: AMAR
Porque Deus amou o
mundo, de tal maneira,
que deu o Seu Filho
unigénito...
S. João 3:16
Mordomia e Soberania
Aceitar Deus como Senhor implica:
•
•
•
•
•
Reconhecer
Reconhecer
Reconhecer
Reconhecer
Reconhecer
Deus.
a Sua dádiva de salvação;
o Seu direito de propriedade;
o privilégio de ser chamado;
a oportunidade de missão;
como suas as prioridades de
Etapas na aceitação da
soberania:
• Reconhecer que só Cristo pode tornar-nos
em bons gestores;
• Aceitar o dom da salvação que Ele nos
oferece;
• Aceitar a soberania – é a Ele que tudo
pertence;
• Valer-se do Seu Espírito;
• Tomar consciência do seu novo estado;
• Aceitar ser o Seu sócio;
• Integrar a gestão cristã na nossa vida.
O Ciclo da Mordomia
Usado por Deus como um método, a
Mordomia, quando compreendida, vivida e
partilhada pelo crente, fecha-se num ciclo
que, para o pecador/mordomo, descreve
o ciclo da sua própria salvação.
Ciclo da Mordomia
Criado
Fomos Criados:
•
•
•
•
Para partilhar uma imagem;
Para partilhar a intimidade;
Para partilhar um governo (domínio);
Para sermos interdependentes
(dependência partilhada).
Ciclo da Mordomia
Criado
Caído
Caímos
Numa natureza pecaminosa;
Numa união destruída;
Na escravatura do pecado;
Numa falsa independência.
Ciclo da Mordomia
Criado
Redimido
Caído
Redimidos, porque:
• Ele tomou a nossa natureza – partilhou a
nossa imagem;
• Restaurou a nossa união com Ele;
• Libertou-nos para sermos servos da
justiça;
• Demonstrou independência total.
Ciclo da Mordomia
Criado
Adotado
Caído
Redimido
Fomos Adotados:
• Para sermos filhos de Deus;
• Para nos tornarmos herdeiros do reino;
• Para crescermos na família de Deus.
Ciclo da Mordomia
Criado
Restaurado
Adotado
Caído
Redimido
Fomos Restaurados:
• Na amizade com Deus;
• Na obediência radical;
• Na participação da natureza divina;
• Numa sociedade com Deus.
Ciclo da Mordomia
Criado
Entronizado
Restaurado
Adotado
Caído
Redimido
Fomos Entronizados:
•
•
•
•
No trono (governo partilhado);
Na intimidade (partilhada);
Na Sua imagem (partilhada);
Em total independência (dependência
partilhada).
Deus confiando no Homem
Deus
Deus
Deus
Deus
conhece-nos como ninguém.
ama-nos como ninguém.
perdoa-nos como ninguém.
reabilita-nos como ninguém...
e, por isso,
Deus espera de nós como ninguém.
Deus confiando no Homem
Deus confia no poder de conversão do Seu
próprio amor
• Para nos remir da nossa autonomia;
• Para nos transformar em agentes Seus;
• Para nos garantir a certeza da salvação
(transformação).
Quem pensa, vive e age por amor é porque está
realmente a adquirir a natureza de Deus.
Natureza da Mordomia
Mordomia implica voluntariedade
baseada na compreensão e experiência de
QUEM DEUS É,
motivada pelo desafio d’ O QUE DEUS QUER DE
NÓS E PARA NÓS,
orientada para a realização de DEUS EM NÓS.
Natureza da Mordomia:
• Mordomia é deixar Deus ser Deus;
• Reaprender o sentido de obediência;
• Readmitir a minha condição de dependência;
• Reaceitar a salvação como verdadeira libertação
da utopia da autonomia própria;
• Reintegrar a obediência e a dependência em
cada ato da minha vida;
• Voltar à condição de Filho de Deus.
Mas, a todos quantos O
receberam, aos que crêem
no Seu nome, deu-lhes o
poder de se tornarem
Filhos de Deus.
João 1: 12
Desempenho de um
Verdadeiro Mordomo
Alto
Afeiçoado/
Superficial
Escravo
Reação
Criança
Sócio/
Amigo
Baixo
Desempenho
Alto
Avaliando a Mordomia
Deus é fiel. Espera fidelidade.
Fidelidade prova a mordomia.
Deus é bom e generoso. Espera gratidão.
Gratidão demonstra a conversão.
Qual é pois o mordomo fiel e prudente
que o Senhor porá sobre os seus servos
para, a seu tempo, lhes dar alimento?
Lucas 12: 42
Avaliando a Mordomia
Identificadores visíveis da fidelidade:
• No uso do tempo (da vida),
o Sábado – o Sábado foi feito para o homem
(Mar. 2: 27);
• Na relação com os bens materiais,
o dízimo – o dízimo é do Senhor, santo é ao
Senhor (Lev. 27: 30);
• No uso daquilo que Ele nos confia,
as ofertas - ofertas proporcionais àquilo que o
Senhor vos tiver abençoado (Deut. 16: 17).
O Destino do que Damos
O Dízimo:
O avanço do Evangelho
Manutenção de Obreiros;
Ações de Evangelização.
As Ofertas:
O património da Igreja
Os templos e os seus
acessórios;
Os serviços prestados à Igreja.
Necessidades da Obra
Nacional
Como são atendidas?
Na proporção do envio de
ofertas das igrejas locais
recebidas a nível nacional.
As ofertas recebidas são depois
redistribuídas pelas diferentes
necessidades da Igreja
nacional.
Como devo distribuir as
minhas ofertas?
Compreensão e resposta
Quando a oferta de Sábado tem um fim estabelecido Oferta Especial (Fundo Templos, AWR, 13º Sábado) - a
totalidade dessa oferta é canalizada para esse objetivo.
Quando se destina ao Fundo Local e Nacional, serve
para cobrir os gastos da igreja localmente (+50%) e
para prover recursos de manutenção à Igreja nacional
(+50%), que não podem sair dos dízimos (pagamentos
a terceiros: eletricidade, seguros, empreiteiros,
manutenções, etc.).
A expetativa de um
Deus que ama dando-Se...
Porque Deus amou o mundo de
tal maneira que deu o Seu Filho
unigénito...
S. João 3:16
Cada um contribua segundo
propôs no seu coração; não com
tristeza, ou por necessidade,
porque Deus ama ao que dá
com alegria.
II Cor. 9:7
Princípios Fundamentais
Imagem partilhada:
• Criados à imagem de Deus;
• Projetados para refletir a imagem de Deus;
• Restaurados à Sua imagem.
Princípios Fundamentais
Intimidade partilhada:
• Formados pelas mãos de Deus;
• Dotados de vida pelo íntimo beijo da vida;
• Criados para a intimidade (interrelacionamento com Deus);
• Intimidade restaurada na encarnação de
Jesus Cristo.
Princípios Fundamentais
Governo (domínio) partilhado:
• Indigitados como juízes deste mundo;
• Considerados administradores dos Seus
assuntos na Terra;
• Ressuscitados para nos sentarmos ao lado
de Deus (Efésios 2: 6);
• Restaurados para uma completa participação
em e com Cristo.
Princípios Fundamentais
Interdependência:
• Reconhecer que Deus criou cada qual como
parte de um todo;
• Depender de e ser responsável perante
Deus;
• Depender de e ser responsável perante os
outros como parte do corpo de Cristo;
• Providenciar um contexto para o crescimento
e o ministério (serviço).
Mordomia e Soberania
O papel do Espírito Santo no processo da
Mordomia
• Dá-nos um novo coração, um novo espírito
(Ezeq. 36: 26-27);
• Tem o objetivo prioritário de levar-nos à
presença de Cristo (João 14: 16-19);
• Justifica-nos (1 Cor. 6: 11);
• Fortalece com o Seu poder o homem interior
para que Cristo habite em nós (Ef. 3: 16-19).
Mordomia e Soberania
O papel do Espírito Santo no processo da
Mordomia
• Produz em nós o querer e o efetuar (Fil. 2: 12-13);
• Convence, guia, ensina e faz lembrar (João 14:
26; 8: 8-16);
• Testifica ao nosso espírito, intercede, e ora
por nós (Rom. 8: 2-16; 26-27);
• Traz o amor de Deus ao coração (Rom. 5: 5).
E Eu, quando for levantado
da Terra, todos atrairei a Mim.
João 12: 32
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