1
Parasitoses transmitidas com
participação de vetores
Doença
de
Chagas
Malária
Leishmaniose
Filariose
2
Doença de Chagas
Agente etiológico
3
Descoberto em 1909 por
Carlos Chagas.
- Parasita
- Vetor
- Modo de transmissão
Carlos Chagas
(1879-1934)
4
Em 1986, entrou em cena o Plano Cruzado II e, em 20 de fevereiro de 1987
Presidente José Sarney.
Em 1989, o Plano Verão - o Cruzado Novo.
5
Distribuição geográfica da doença de Chagas em
humanos e seus quatro principais vetores
Distribuição:
47oN (América do Norte) à Patagônia
Trypanosoma cruzi
Filo:
Classe:
Ordem:
Família:
Sarcomastigophora
Zoomastigophora
Kinetoplastida
Trypanosomatidae
6
Epidemiologia
• America Latina (México-Argentina)
-16-18 milhões de casos (WHO, 1995)
-100 milhões de pessoas em áreas de risco
• EUA: aumento gradativo de casos devido à
imigração latina.
Transmissão:
1.
2.
3.
4.
Vetorial
Transfusional
Congênita
Acidentes de laboratório, Caldo de cana e açaí
7
Surto de Chagas em SC já tem 31 casos confirmados
Brasília - O número de casos confirmados de doença
de Chagas em Santa Catarina já chegou a 31. Outros
14 estão sob observação, com suspeita da doença, e a
Secretária de Saúde do Estado já faz uma estimativa
de que cerca de 50 mil pessoas podem ter contraído a
doença após ingerir caldo de cana contaminado.
Infecções freqüentes
19/04/2005
Por Eduardo Geraque
Agência FAPESP - Na cidade de Teotônia, a 100 quilômetros de Porto Alegre, uma microepidemia da doença de Chagas atingiu 17 pessoas. O caso não é
recente, mas ocorrido em 1965. Foram cinco mortes em 40 dias. Exames patológicos realizados em dois pacientes que entraram em óbito nos primeiros 15
dias identificaram ninhos de Trypanozoma cruzi no músculo cardíaco.
“A suspeita maior é que a contaminação tenha ocorrido por ingestão de carne malpassada de algum animal que estava com o parasita”, disse Sérgio de
Abuquerque, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, à Agência FAPESP.
Segundo o pesquisador, depois desse episódio na década de 1960 é que a ciência passou a estudar mais a fundo a questão. “Isso culminou com a publicação de
um artigo em 1978, no qual os autores confirmaram a transmissão oral da doença em mamíferos”, explica o pesquisador.
Os casos gaúchos e os registrados em 2005 em Santa Catarina apresentam características muito semelhantes, segundo avaliação de Iseu Gus, do Instituto de
Cardiologia do Rio Grande do Sul. “Nesses dois episódios, a transmissão via oral mostrou que em alguns infectados ela causa um quadro agudo e
apresenta uma virulência muito alta”, afirma o pesquisador gaúcho. O mecanismo responsável por essa relação ainda é pouco conhecido.
Um artigo assinado por Gus, em 1993, na revista Arquivos Brasileiros de Cardiologia, mostra mais um lado da microepidemia no interior do Rio Grande do
Sul. Uma análise feita em oito dos indivíduos que sobreviveram às infecções de 1965 – e que tiveram exames sorológicos positivos na época – não
desenvolveram nenhuma complicação de saúde por causa dos parasitas. “A evolução dos oito casos, em 25 anos, foi benigna. Não apresentou nenhum sinal ou
manifestação orgânica de doença de Chagas ou de miocardiopatia”, lembra Gus.
O pesquisador gaúcho espera que os casos catarinenses tenham sido registrados de forma correta, para que esse acompanhamento, durante as próximas
décadas, possa ser feito. “No caso dos que entraram em óbito em 1965, não havia manifestações clássicas de Chagas agudo. As pessoas tinham quadro
infeccioso não específico”, disse.
Depois do Rio Grande do Sul, destaca Albuquerque, um outro surto importante ocorreu em outubro de 1986 na cidade de Catolé do Rocha, na Paraíba. “A
infecção foi comprovada em 26 indivíduos. A hipótese mais provável é que a transmissão via oral também tenha ocorrido por causa do caldo de cana
contaminado”, conta. O pesquisador da USP também lembra que casos semelhantes ocorreram tanto no ano 2001, no Pará, como em 2005, no Amapá,
provavelmente causados pela ingestão de suco de açaí contaminado.
“Sob o meu ponto de vista, no caso específico de Santa Catarina, houve a moagem do triatomíneo infectado com a cana. Eles devem ter sido atraídos pela luz
da barraca e caído na moagem”, explica Albuquerque.
A transmissão do T. cruzi pela via oral é muito comum no ambiente silvestre da doença. Isso pode ocorrer tanto pelos animais onívoros que ingerem os insetos
contaminados como pelo carnivorismo existente entre as diferentes espécies de animais. “Outros casos de infecção oral podem ocorrer com relativa freqüência,
por descuidos básicos com as condições de infra-estrutura e higiene”, alerta o cientista.
Chagas
10
Tripomastigoto
metacíclico –
Porção posterior do
trato digestivo
1
8
Repasto sanguíneo –
trypomastigota metacíclico nas
fezes
2
Tripomastigoto
metacíclico –
penetra várias
celulas
7
multiplica no
interior das
células
musculares,
Infective stage
multiplicação
6
Pode infectar
outras células
- amostigotas e
novos focos de
infecção
Epimastigotos – no
trato digestivo
3
Amastigoto
4
pequena e em
forma de ovo
Diagnostic stage
5
Repasto sanguíneo
Tripomastigoto
11
Tripomastigoto
metacíclico –
Porção posterior do
trato digestivo
1
8
Repasto sanguíneo –
trypomastigota metacíclico nas
fezes
2
Tripomastigoto
metacíclico –
penetra várias
celulas
7
multiplica no
interior das
células
musculares,
Infective stage
multiplicação
6
Pode infectar
outras células
- amostigotas e
novos focos de
infecção
Epimastigotos – no
trato digestivo
3
Amastigoto
4
pequena e em
forma de ovo
Diagnostic stage
5
Repasto sanguíneo
Tripomastigoto
12
Tripomastigoto
metacíclico –
Porção posterior do
trato digestivo
1
8
Repasto sanguíneo –
trypomastigota metacíclico nas
fezes
2
Tripomastigoto
metacíclico –
penetra várias
celulas
7
multiplica no
interior das
células
musculares,
Infective stage
multiplicação
6
Pode infectar
outras células
- amostigotas e
novos focos de
infecção
Epimastigotos – no
trato digestivo
3
Amastigoto
4
pequena e em
forma de ovo
Diagnostic stage
5
Repasto sanguíneo
Tripomastigoto
13
Tripomastigoto
metacíclico –
Porção posterior do
trato digestivo
1
8
Repasto sanguíneo –
trypomastigota metacíclico nas
fezes
2
Tripomastigoto
metacíclico –
penetra várias
celulas
7
multiplica no
interior das
células
musculares,
Infective stage
multiplicação
6
Pode infectar
outras células
- amostigotas e
novos focos de
infecção
Epimastigotos – no
trato digestivo
3
Amastigoto
4
pequena e em
forma de ovo
Diagnostic stage
5
Repasto sanguíneo
Tripomastigoto
14
Tripomastigoto
metacíclico –
Porção posterior do
trato digestivo
1
8
Repasto sanguíneo –
trypomastigota metacíclico nas
fezes
2
Tripomastigoto
metacíclico –
penetra várias
celulas
7
multiplica no
interior das
células
musculares,
Infective stage
multiplicação
6
Pode infectar
outras células
- amostigotas e
novos focos de
infecção
Epimastigotos – no
trato digestivo
3
Amastigoto
4
pequena e em
forma de ovo
Diagnostic stage
5
Repasto sanguíneo
Tripomastigoto
15
Tripomastigoto
metacíclico –
Porção posterior do
trato digestivo
1
8
Repasto sanguíneo –
trypomastigota metacíclico nas
fezes
2
Tripomastigoto
metacíclico –
penetra várias
celulas
7
multiplica no
interior das
células
musculares,
Infective stage
multiplicação
6
Pode infectar
outras células
- amostigotas e
novos focos de
infecção
Epimastigotos – no
trato digestivo
3
Amastigoto
4
pequena e em
forma de ovo
Diagnostic stage
5
Repasto sanguíneo
Tripomastigoto
16
Tripomastigoto metacíclico
Amastigota
Invertebrado
Epimastigota
Vertebrado
Tripomastigota
17
Vários T. cruzi no momento em que se
aderem a uma fibra muscular cardíaca
18
Forma digestiva
-Megaesôfago
-Megacólon
Podem ocorrer formas
mistas em que se
associam sintomas
cardíacos e digestivos
19
triatomas (barbeiros)
20
triatomas (barbeiros)
21
Interesse
MédicoVeterinário
1
2
Famílias
1. Reduviidae
2. Cimicidae
Ordem Hemiptera
22
Artrópodes de importância médica
–
–
–
–
–
Hemiptera
espécies hematófagas:
Reduviidae - Triatominae (barbeiros)
Cimicidae - percevejos de cama
hemimetábolos
– todos os estágios e ambos os sexos são
hematófagos
23
Vetores da doença de Chagas
•Insetos hemípteros: provavelmente evoluídos a
•partir de predadores
Classe:
Insecta
Ordem:
Hemiptera
Família:
Reduviidae
Subfamília:Triatominae
Gêneros: Triatoma
(15)
Panstrogylus
Rhodnius
Espécies: 123
Mais importantes na trasmissão
da doença de Chagas
•Hábitos distintos, mas todos potenciais vetores do T. cruzi
•Nomes vulgares:
- Brasil: barbeiro, bicho-de-parede, bicudo, chupança, chupão,
fincão, percevejo-do-sertão, piolho-de-piaçava, procotó,
vum-vum, etc.
- Países Hispano-americanos:chepito, chinche-bebesangre, pelados,
quipito, talaje, vinchuca, etc.
24
Triatomíneos mais importantes na transmissão da
doença de Chagas
Triatoma infestans
Panstrongylus megistus
Rhodnius prolixus
Triatoma pallidipennis
Triatoma sordida
Triatoma brasiliensis
Triatoma dimidiata
25
fêmea
macho
Estampa de um barbeiro, no caso uma fêmea (1 ou 4), que pode
ser identificada pela diferença de sua parte traseira em relação
ao macho (3).
Também, em destaque, a cabeça (2) do inseto.
26
hematófago
predador
fitófago
 hemíptero hematófago
hemíptero predador 
 hemíptero fitófago (sugador de seiva)
27
Hemíptero hematófago
28
• aparelho bucal do tipo picadorsugador
• o rostro (probóscida ou tromba) é
triarticulado
•
•
•
•
Triatoma infestans
Rhodnius prolixus
Panstrongylus megistus
principais espécies transmissoras da
tripanossomose americana
• permanece debaixo da cabeça e é
distendido no momento da picada
29
Morfologia dos vetores
Ciclo Biológico dos Triatomíneos
Morfologia Externa:
• Triatomíneos adultos: 1,6 – 44 mm
• Fases ninfais sempre menores que os adultos; às vezes microscópicas
• Cor geral: negro ao palha-claro, com combinação de manchas e desenhos
variados
• Cabeça coniforme, conectada ao tórax por meio do pescoço, possuindo
assim movimentos livres
Tanto machos quanto as fêmeas sofrem repasto sanguíneo
Morfologia dos vetores
30
• Aparelho genital:
•Macho, adulto:
- utilizado como parâmetro para diferenciação específica
- isoladamente, não tem valor taxonômico
- cápsula arrendondada, conectada por meio de tecido
fibroso flexível, à porção terminal ventral dos últimos
segmentos abdominias.
- dois fórceps laterais articulados de tamnahos e formas diferentes
- Processo anal
•Fêmea: poucas características usadas para identificação específica
31
Tubo digestivo do
Barbeiro
T. cruzi coloniza a parede
intacta sem penetração
ou erosão de camada
cuticular externa
32
Morfologia dos vetores
•Morfologia interna
•Trato alimentar:
•Dividido em três seções, acrescidas de glândulas salivares e anexos, constiuídas
pelo intestino anterior, médio e posterior.
•Intestino anterior:
(pro-mesêntero)
- precedido pela probóscide
- glândulas salivares: 3 pares localizadas na cavidade
torácica, contíguas à parte incial do tubo disgetivo;
secreções com propriedades anticoagulantes e
anestésicas
33
Morfologia dos vetores
•Intestino médio:
- maior porção do tubo digestivo
(mesêntero) - proventrículo e estômago
•Intestino posterior: - saco muscular, relativamente grande, com grande
(pós-mesêntero)
capacidade de distensão
- contém normalmente material fecal
- tubos de Malpighi (4, longos), vávula pilórica e reto
- reto: tripomastigottas metacíclicos
34
Como o Trypanosoma cruzi se liga à cutícula retal de
Triatoma infestans ?
Informações e Hipóteses:
* Adesão dos epimastigotas influenciando a
metaciclogênese
* Substrato natural: quitina da cutícula
* Receptores putativos:
Tecidos intestinais de triatomíneos – lectina galactose ligante

Hipótese: moléculas de galactoses no flagelo do tripanosoma
participam do processo de adesão no reto
35
Transmission electron micrograph of
Trypanosoma cruzi in the small intestine
of Triatoma infestans x8000. Region
with apical extracellular membrane
layers. ecml, extracellular membrane
layers; f, flagellate; gc, gut contents; m,
microvilli.
Transmission electron micrograph of
Trypanosoma cruzi in the small
intestine of Triatoma infestans
x8000. Region where extracellular
membrane layers are poorly developed
or
absent.
ecml,
extracellular
membrane layers; f, flagellate; gc, gut
content; m, microvilli.
36
triatomas (barbeiros)
• Triatoma infestans: principal vetor na América do Sul
• Clima temperado e seco
• Hábitat doméstico ou peridomiciliar
• Cada repasto sangüíneo desencadeia a produção de
ovos pela fêmea (fecundada ou não)
37
triatomas (barbeiros)
Panstrongylus e Rhodnius:
hábitos domiciliares e ambientes
silvestres
tatu
gambá
38
39
Vetores e o ciclo silvestre
• Ciclo silvestre:
- ciclo primitivo: natureza enzoótica; protozoário circulando
entre vetores e reservatórios silvestres
- ecótopos primitivos do T. cruzi : -desertos norte-americanos
-altiplanos andinos
-floresta amazônica, mata atlântica
-caatinga, cerrado, pampa úmido
- Ambientes ecologicamente “fechados” ou semi-abertos
- T. cruzi em mamíferos silvestres de pequeno e médio portes e
em insetos vetores.
40
Vetores e o ciclo silvestre
• Ciclo silvestre:
-Triatomíneos podem formar colônias em ecótopos naturais: palmeiras,
ocos e cascas de árvores, ninhos de animais silvestres (passáros,
roedores, marsupiais, quirópteros), pedregais, etc.
- T. cruzi causa baixíssima ou nenhuma ação patogênica sobre seus
hospedeiros naturais: estado de equilíbrio desenvolvido por longa
adaptação evolutiva.
Vetores e o ciclo silvestre
41
• Ecótopos naturais:
- Palmeiras (no Brasil: macaubeira, buriti, babaçu):
- Ambiente predileto para R. prolixus e negletus, P.
mesgistus e T. sordida
- Outros habitats de vertebrados: cavernas, tocas, etc.
- Reservatórios silvestres: marsupiais (gambás), tatus, roedores,
morcegos, gatos e cachorros selvagens, coelhos, raposas e
primatas.
42
Vetores e o ciclo silvestre
• Ecótopos naturais:
- Primatas: ponte fundamental à adaptação de cepas silvestres
(zimodema 1) ao ciclo doméstico do T. cruzi
- Vetores estritamente silvestres: Psammolestes tertius, Cavernicola
pilosa, etc.
- Vetores estritamente domiciliares: Triatoma rubrofasciata
- Vetores de comportamento ubiquista: T. brasiliensis, T.
pseudomaculata, T. sordida, P. megitus
43
Vetores e o ciclo doméstico
• Ciclo doméstico:
- Situação mais recente no contexto histórico, definida por fatores
antrópicos
- Homem é um dos últimos reservatórios naturais do T. cruzi
- Fatores bioecológicos e político-sociais aproximaram o homem do ciclo
ezoótico na América Latina
- Causas principais:
1- Alterações radicais no meio ambiente
2- Habitações e construções peridomiciliares precárias (galinheiro,
chiqueiro, curral, depósitos)
3- Grandes migrações e deslocamentos populacionais, carreadores da
infecção e de vetores de alta capacidade de domiciliação (por exemplo, T. infestans)
44
Diagnóstico
Fase aguda
- Microscopia – detecção de tripomastigotas sanguíneos
– gota espessa
- esfregaço
- após centrifugação em tubos de micro-hematócrito
-Sorologia – níveis elevados de IgM (sensibilidade baixa)
- imunoflorescência indireta
- ELISA
Diagnóstico
45
Fase crônica
- Sorologia – níveis elevados de IgG
- imunofluorescência indireta
- hemaglutinação
- ELISA
- PCR – alta sensibilidade – fase de desenvolvimento
47
Xenodiagnóstico
Fase aguda – pode detectar baixas parasitemias – 15 dias
Fase crônica – sensibilidade relativamente baixa, mas pode
confirmar o diagnóstico
48
Prevenção
49
Profilaxia
(medidas que impedem que indíviduos sadios adoeçam)
1 - medidas específicas:
luta antivetorial e cuidados
para evitar a tranmissão transfusional
2 - medidas inespecíficas: melhoria da qualidade de vida
da população
50
Profilaxia - Medidas
1. Educação sanitária.
2. Luta contra o vetor.
a)
Inseticidas.
b)
Reboque das paredes.
c)
Vigilância e manutenção constantes de áreas tratadas.
3. Melhoramento ou substituição de moradias precárias.
4. Prevenção da transmissão vetorial.
5. Detecção dos casos agudos, congênitos e crônicos assintomáticos.
6. Assistência aos doentes chagásicos agudo indeterminado e crônico.
7. Cuidado no manejo de animais silvestres ou de laboratório
contaminados ou suspeitos de contaminação.
8. Ensino e pesquisa em doença de Chagas.
51
Controle específico (controle químico):
Profilaxia
- Borrifação com inseticidas: casa e peridomicílio.
- Institucionalizado no Brasil em 1950, pelo Serviço Nacional de
Malária.
- Inseticidas:
- Usados inicialmente:
- clorados: BHC (hexacloro-ciclo-hexano) e Dieldrin
- fosforados: fenitrohion
-Atuais: piretróides: cyfluorina, cypermetrina, deltametrina
• Vacinas de 1a Geração
Tentativas de vacinação com organismos vivo
• pré-inoculações com doses sub-letais de T. cruzi ou
com cepas de baixa virulência
• pré-inoculações com Trypanosoma spp. não patogênicos
para o homem, particularmente T. lewisi
• pré-inoculações com tripanosomatídeos de outros
gêneros, particularmente Leptomonas
52
• Vacinas de 1a Geração
Tentativas de vacinação com organismos vivo
• pré-inoculações com cepas atenuadas de T. cruzi
• pré-inoculações com parasitas vivos não proliferantes,
sejam irradiados sejam com a capacidade de
reprodução bloqueada por diferentes agentes
Resultados: Apenas proteções parciais em
camundongos
53
• Vacinas de 1a Geração
Tentativas de vacinação com organismos mortos
-Primeira tentativa: Emile Brumpt, em 1913.
-Tripomastigotas ou epimastigotas de T. cruzi mortos pelo calor,
por formolização, com ácido perclórico, por irradiação ou com
anti-sépticos, particularmente o mertiolato, e inoculados em
camundongos com ou sem coadjuvantes.
-A mortalidade dos animais após o desafio tenha sido nula, a
parasitemia sempre esteve presente.
-Avaliação da evolução crônica nunca foi feita.
54
• Vacinas de 1a Geração
55
Tentativas de vacinação com organismos mortos
• Em macacos Rhesus inoculados com tripanosomas inativados com mertiolato:
a) os macacos não eram protegidos contra o posterior desafio
b) controles apenas vacinados desenvolviam lesões miocárdicas.
• Tentativas de vacinação com frações celulares
Resultados: Apenas proteções parciais ou
nenhuma proteção
• Vacinas de 2a Geração
Tentativas de vacinação com antígenos purificados
As frações celulares cederam lugar a componentes celulares purificados
como antígenos vacinantes.
-Purificações químicas de sacarídeos e lipossacarídeos:
•Notória chagastoxina uma fração fenólica de formas produziu apenas
proteção parcial além de toxicidade.
•Uma fração lipopolissacarídea de formas tripomastigotass, em vez de
induzir proteção, levou a uma exacerbação das infeções).
-Antígenos purificados de metacíclicos
Resultados: Apenas proteções parciais ou nenhuma
proteção
56
• Vacinas de 3a Geração
57
Tentativas de vacinação com genes do parasita
-As primeiras tentativas de proteção de murinos contra o T. cruzi
utilizando seus próprios genes começaram em 1998.
-A primeira delas utilizou o gene codificante para o segmento
catalítico do gene da enzima transialidase
-proteínas de superfície (TSA-1) epitopos desencadeantes de
resposta humoral e celular:
-A vacina foi eficaz em produzir resposta humoral e citotóxica, mas
apenas produziu parasitemias mais baixas e sobrevidas mais longas dos
camundongos vacinados.
Resultados: Apenas proteções parciais
59
Controle
do Vetor
Quimioterapia
Vacina?
Download

Vetor - Universidade de São Paulo