NEFROTOXICOLOGIA Introdução Introdução *Susceptibilidade * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL Epidemiologia * Exposição ocupacional a químicos nefrotóxicos: 4 milhões (EUA) * Incidência anual de insuf. renal aguda= 2: 100.000 (EUA) 20% lesão tóxica por drogas * Insuf. Renal Crônica = 50% dos casos de origem indeterminada VIAS DE EXPOSIÇÃO *Indústrias: – Inalação: fumos metálicos, poeiras e solventes – Contato dérmico: solventes – Ingestão *População geral: – Ingestão: metais. Agrotóxicos – Inalação: hidrocarbonetos. Nefrotoxinas Ação tóxica direta Efeito: • condições de exposição (dose e duração) • Propriedades toxicológicas. DIAGNÓSTICO - Manifestações clínicas Hematúria Proteinúria (> 0.5g 24h) • > 3.5g 24h: síndrome nefrótica. • Tipo tubular (baixo peso molecular): lesão em túbulo proximal. • Tipo glomerular (alto peso molecular - > 40.000): perda da seletividade da barreira glomerular Oligúria (fluxo urinário < 600mL dia) Azotemia (elevação da concentração sérica de uréia, creatinina, 2 microglobulina, etc.) Edema generalizado (hipoalbuminemia) Hipertensão (glomeruloesclerose) NEFROTOXINAS 1. CHUMBO Insuficiência renal aguda: necrose tubular aguda Insuficiência renal crônica: nefrite tubulointersticial progressiva. 2. CÁDMIO Insuficiência renal crônica: nefrite tubulointersticial progressiva. NEFROTOXINAS 3. MERCÚRIO Necrose tubular aguda e Insuficiência renal Exposição crônica a vapores de Hg: Altas doses: glomerulonefrite – proteinúria e síndrome nefrótica Baixas doses: distúrbios renais subclínicos – Excreção urinária de enzimas e proteínas de alto peso molecular NEFROTOXINAS 4. CROMO Necrose tubular aguda Exposição crônica a Cromo hexavalente: Disfunção tubular – Excreção urinária de enzimas e proteínas de baixo peso molecular NEFROTOXINAS 5. SOLVENTES (químicos orgânicos) Hidrocarbonetos halogenados, etileno glicol, destilados de petróleo, tolueno – Toxinas tubulares diretas: exposição aguda por inalação ou ingestão proteinúria ou excreção de enzimas a NTA. Ex. Inalação de colas, tintas ou tolueno: Síndrome de Fanconi (aminoacidúria, glicosúria, acidose tubular renal e proteinúria tubular) NEFROTOXINAS 5. SOLVENTES (químicos orgânicos) Exposição crônica ou subaguda: Glomerulonefrite – mediadas por anticorpos anti- membrana basal glomerular (GBM): - Ex. Síndrome de Goodpasture - Emissões de automóveis, solventes (cabeleireiros), gasolina, colas, tricloroetano e tetracloroetano Metodologia Diagnóstica Anamnese Clínico-ocupacional História ocupacional História social Pesquisa do uso de fármacos potencialmente nefrotóxicos •Doenças com tratamento prolongado •Ingestão de alimentos ou bebidas contaminadas •Exposição a poluentes ambientais •Drogadição Exame Físico: completo e direcionado Metodologia Diagnóstica Exames laboratoriais • EAS, creatinina e ureia séricas (TFG), clearence de creatinina ou inulina • Avaliação da função tubular: capacidade de concentração e acidificação da urina. Exames radiográficos e de imagem (radioisótopos) Biópsias Testes de screnning para Nefrotoxicidade Creatinina sérica: ↓ TFG 30 – 50% 2 microglobulina resultados falso + Clearence creatinina / inulina / compostos marcados: 50% lesão parênquima renal PROTEINÚRIA Detecção precoce de dano glomerular: – albumina Detecção precoce de dano tubular proximal: - Ptn ligada a retinol Testes de screnning para Nefrotoxicidade Excreção urinária de enzimas: NAG (enzima lisossomal -N-D-glucosaminidase) Isoenzimas A e B Antígenos renais: anidrase carbônica, ligandina, alanina aminopeptidase (túbulo proximal), fibronectina (glomérulo) Marcadores da fase aguda de lesão renal