• Artista multimídia e curadora; • Professora dos programas de pósgraduação em Comunicação, Semiótica e Tecnologias da Inteligência e Design Digital da PUC de São Paulo; •Diretora Artística do Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia desde 2008; • Autora de diversos projetos premiados concebidos para Internet e mediados por celulares. • Editora da seção novo mundo da revista eletrônica Trópico, colaboradora da Leonardo Electronic Almanac e Iowa Web Review e Cybertext • Coordena, com o Prof. Dr. Marcus Bastos, o Grupo de Pesquisas “net art: perspectivas criativas e críticas”. Giselle Beiguelman desenvolve projetos para web desde 1994 envolvendo dispositivos de comunicação móvel desde 2001, quando criou Wop Art, um trabalho elogiado pela imprensa nacional e internacional, e arte que envolve o acesso público a painéis eletrônicos via Internet, SMS e MMS, como Leste o Leste?, Egoscópio (2002) , resenhado pelo New York Times, Poétrica (2003) e esc for escape (2004). Giselle Beiguelman tem-se dedicado sobre tudo às complexas relações existentes entre literatura e novos meios. Suas pesquisas ao mesmo tempo teóricas e criativas sobre essa relação produziram aplicações multimídia bastante densas, tais como O Livro Depois do Livro e Link-se, em que se discute e se experimentam as mudanças que estão ocorrendo no código e no suporte escrito a partir do surgimento dos meios digitais. Mais recentemente, Beiguelman tem voltado as suas indagações para as plataformas wireless (Palm e Wap), produzindo obras especificamente pensadas para difusão nesse circuito. É a teoria de que, hoje em dia, estamos Constantemente em um limiar não mundo bem definido entre as realidades virtual e física. A intersecção pode acontecer tanto por aparatos simples, como os celulares, quanto com tecnologias que aparentam ser muito mais complexas, como a realidade aumentada.O cibridismo é essa experiência muito contemporânea de estar entre redes: on e offline. Usar o celular é uma experiência cíbrida. Você está on e offline. [Considerando] O celular hoje, no tempo do 3G, onde você está o tempo todo entre redes, entre experiência on e offline. Pelo trabalho em rede, envolvendo desde literatura e web art até mobile art, abrangendo pesquisa teórica associada à produção poética. Sua produção poética é reconhecida internacionalmente, tendo sido citada por inúmeros artigos e livros nas temáticas da cibercultura. É autora de livros e artigos de destaque, colaborando com revistas nacionais e internacionais. O trabalho com comunicação móvel faz parte de suas atividades desde 2001, o que a torna uma das pioneiras no Brasil nesse tipo de desenvolvimento. Suas obras acionam tanto o processo poético, quanto o estrutural da programação computacional e imbricamento de vários dispositivos. Suas atividades são bastante destacadas na organização e participação de eventos que fomentam a produção em mobile art, entre outras especificidades da arte. • 1. Abra o código e compartilhe. • 2. Respeite e promova inteligência distribuída: Vivemos na era dos “produsadores”. • 3. Pense na arquitetura da informação ANTES de qualquer outra etapa. • 4. Design é exercício de generosidade: Preste atenção na coerência entre a linguagem de programação, a mensagem do produto e o público-alvo do projeto. • 5. Esqueça a originalidade. Remixe e multiplique. • 6. Ouse. Desafie as regras de usabilidade para criar novas sensibilidades. • 7. Seja obsessivo. Nunca desista. Insista.