Professor Herbert A. Trebien Depto de Farmacologia - UFPR Sífilis primária di Cancro duro da sífilis primária no homem s s e m in a ç ã o h e m at o g ê ni c a Sífilis secundária Sífilis secundária com manchas tipo placa na vulva da mulher é a seqüência sífilis primária não tratada erupção cutânea que aparece 1 a 6 m após a lesão primária desaparecer erupção vermelha rosácea em tronco e membros, palmas das mãos e solas dos pés, Em áreas úmidas do corpo se forma uma erupção cutânea larga e plana chamada de condiloma lata. Manchas tipo placas podem aparecer nas mucosas genitais ou orais. paciente muito contagioso nesta fase febre, garganta dolorida, mal estar, perda de peso, anorexia, dor de cabeça, meningismo, e linfonodomegalia. Sífilis terciária caracterizada por formação de gomas sifilíticas, tumorações amolecidas vistas na pele e nas membranas mucosas, mas que podem acontecer em quase qualquer parte do corpo, inclusive no esqueleto ósseo. Outras características da sífilis não tratada incluem as juntas de Charcot (deformidade articular), e as juntas de Clutton (efusões bilaterais do joelho). As manifestações mais graves incluem neurosífilis e a sífilis cardiovascular Contexto inicial ...... doenças sífilis lepra Pharmakon ... afrodisíaco FARMACOLOGIA Pharmakon (remédio) + logos (estudo) Ritual: queima de casal de jovens (sacrifício) para melhorar a saúde Cogumelos alucinógenos - conversar com deuses Ayahuasca/Santo Daime pele de sapo ....... veneno de cobra ...... Purgantes / laxantes vomitórios Mofos/bolores Farmacologia ... Pharmakon + logos - grego estudo dos remédios ... The pharmakon, Dionysos, was the herb eaten, sacrificed, to satisfy the soul The pharmakos, Pentheus, the herb's mythic double, psychologically, identified with the herb, ... sacrificed to satisfy the community... psychological transition was ... political, religious and medical HISTÓRICO de ± 5000 anos chineses, hindus, babilônios, sumérios, egípcios, índios americanos produtos naturais: animais, vegetais e minerais • feridas (infeccionadas): bolores (antibióticos) • vinho, cerveja (álcool, polifenóis) • zimbro, ameixas (ácido acético) • mel (açúcar H2O2 / desidrata bactérias) • gordura + cinzas (sabão), toucinho, • fezes • urina • sal de cozinha, sais e óxidos: cobre, antimônio, chumbo, “mercuriais” • disenterias ingestão mofos, emetina (Ipecacuanha) • malária quinino (Cinchona ledgeriana) HISTÓRICO Medicina Hipócrates (460 - 377): • lavagem ferimentos vinho • doenças genitais femininas bolores tostados até ± 1500 humores defeituosos! “morreu curado” sangrias purgantes vomitórios cirurgias (mutilantes) fórmulas mágicas preces misteriosas 1500 IDADE MÉDIA ALQUIMISTAS métodos laboratoriais isolamento “princípios ativos” • Fracastorius: mercúrio sífílis • Paracelso: sais de antimônio, arsênio, K e tinturas de plantas medicinais 1683 - van Leuwenhoek bactérias (descoberta) 1683 - van Leuwenhoek bactérias (descoberta) -------------------------------------------------------------------------1839 - tintura de iodo ! ácido clorídrico cloreto de mercúrio ! : : cresóis : : formol : : fenóis : 1865 - Lister solução fenólica ANTISSÉPTICOS DESINFETANTES “substâncias que previnem “destroem microrgan is espraiamento patógeno em superfície não viva” qdo aplicado à tecido vivo” -------------------------------------------------------------------------microrganismos doenças 1876 - Koch bacilo antraz/carbúnculo microrganismos doenças 1876 - Koch bacilo antraz/carbúnculo 1877 - Pasteur e Joubert Bacillus anthracis inibição crescimento com “ bactérias comuns ” 1882 - Koch Mycobacterium tuberculose 1889 - Vuillemin “ antibiose ” (contra a vida) guerra substâncias químicas 1896 - Gosio Penicillium (fungo) ácido micofenólico muito tóxicas carbúnculo 1902 - Emmerich & Low bacilo piociânico Piocianase (Pseudomonas aeruginosa) carbúnculo, difteria 1904 - Paul Ehrlich - 1908 - Sulfas 1929 – Flemig; 1942 - Waksman “ antibiótico” - “ substância química produzida por microrganismos que inibe outros microrganismos ” PAUL EHRLICH (1854-1915) AZUL DE METILENO •marcação tec.vivos - nervoso •marcação parasitas malária “substâncias receptivas” seletividade - parasit máxima uso sistêmico ef colaterais modif estrutura química 1910- composto 606 - salvarsan tripanossomos, malária, sifílis 1904 - derivados sulfamídicos Pai da Quimioterapia - Nobel (Imunologia) - 1908 Antifolatos 1932, Klarer e Mietzsch Prontosil 1935, Domaqk observou atividade in vivo contra infecções estreptocócicas 1936, Buttle e col atividade do metabólito sulfanilamida 1940, Fildes; Woods mecanismo de ação compete com PABA pela DIIDROPTEROATO-SINTETASE COOH SO2NH2 NH2 NH2 Ácido p-aminobenzóico (PABA) Sulfanilamida Mamíferos bactérias 2-amino-4-hidroxil-6-hidroximetil-pteridina diidropteroato sintetase PABA SULFONAMIDAS (-) ácido fólico ácido diidropteróico diidrofolato sintetase ácido diidrofólico ácido diidrofólico diidrofolato redutase ácido tetraidrofólico aminoácidos purinas timidilatos proteínas DNA, RNA DNA Antifolatos MODIFICAÇÕES estruturais = + de 200 compostos (sulfas) diferentes 1 - Tópico: “insolúveis” - sulfasalazina: preparação intestinal para cirurgia (neomicina) - sulfadiazina argêntica controle da flora em queimaduras 2 - Oral: - Sulfisoxazol, sulfadiazina + trimetoprim infecção primária do trato urinário infecções por clamídias (não na psitacose) nocardiose, toxoplasmose infecções por estreptococos, meningococos, shigelas 3 - sulfonamidas de longa duração Sulfadoxina + pirimetamina tratamento e profilaxia da malária por P. falciparum Antifolatos Resistência: • Mutação • Seleção • plasmídeos (transferência) • células que utilizam ácido fólico direto de fontes externas • produção excessiva de PABA • impermeabilidade às sulfas • alteração da enzima diidropteroato sintetase • Aumento da degradação do fármaco Mamíferos bactérias 2-amino-4-hidroxil-6-hidroximetilpteridina diidropteroato sintetase PABA SULFONAMIDAS (-) ácido fólico ácido diidropteróico diidrofolato sintetase ác glutâmico ácido diidrofólico ácido diidrofólico diidrofolato redutase ácido tetraidrofólico aminoácidos purinas timidilatos proteínas DNA, RNA DNA Mamíferos bactérias 2-amino-4-hidroxil-6-hidroximetil-pteridina diidropteroato sintetase PABA SULFONAMIDAS (-) ácido fólico ácido diidropteróico diidrofolato sintetase ácido diidrofólico ácido diidrofólico diidrofolato redutase METOTREXATO TMP PIRIMETAMINA ácido tetraidrofólico aminoácidos purinas timidilatos proteínas DNA, RNA DNA TRIMETOPRIM e PIRIMETAMINA NH2 OCH3 N H2N CH2 OCH3 N OCH3 Trimetoprim Bases nitrogenadas modificadas análogos pirimidinas + ác. Fosfórico + ribose = nucleotídeos RNA + ác. Fosfórico + desóxiribose = nucleotídeos DNA cromossomos celulares, vírus (...antivirais, antineoplásicos, imunossupressores............) TRIMETOPRIM e PIRIMETAMINA Trimetoxibenzilpirimidina: inibidor da diidrofolato-redutase bacteriana + Pneumocystis carinii Pirimetamina - benzilpirimidina: seletividade para a diidrofolato-redutase protozoários - toxoplasmose - Malária – Plasmodium falciparum - profilaxia e tratamento associação com sulfonamidas: bloqueio seqüencial da síntese do ácido fólico (sinergismo) Sulfisoxazol, sulfadiazina + TRIMETOPRIM • Indicações terapêuticas • Infecções do trato urinário: Escherichia coli, Proteus sp, Klebsiela sp • Pneumocistose • Diarréia infecciosa: Escherichia coli, Shiguella, Salmonela, Yersinia, Vibrio cholerae, Enterobacter • Nocardiose: Lesões pulmonares, abscesso cerebral por N. asteróides (actinomiceto) PENICILINAS - Histórico 1928, Alexander Fleming ( 1881 - 1955 Infarto do miocárdio) descobrimento acidental (numa pesquisa sobre gripe) observou que: em culturas de Staphylococcus aureus contaminadas com um fungo – Penicillium notatum ao redor se formava um halo de inibição publicou a observação em 1929: - mofo produzia “princípio ativo” que inibia S. aureus - substância química que se difundia, filtrável – Penicilina notatum - previu seu uso ..... - Baixa toxicidade em animais ......... (mas não testou em modelos de doenças) - mudou objeto de estudos em 1932 e não despertou interesse na comunidade científica .......... - 1935 – Prontosil – (sulfa) Gerhard Domagk era “O” antibacteriano – quimioterápico ............... • 1939 – Dubos – Instituto Rockefeller (EUA) isolaram de culturas de Bacillus brevis (solo) – TIROTRICINA – ativa, mas tóxica para mamíferos ....... • isto chamou a atenção de: – Ernst Boris Chain e Howard Walter Florey (Oxford, Inglaterra) em 1940 para a penicilina ...... – Chain e Florey 1940 penicilina ...... - isolaram quantidades significativas para ensaios com animais – desprovido de toxicidade -- desenvolveram novas técnicas de obtenção - demonstraram atividade: Cocos Gram + : Staphylococcus aureus, Streptococcus, Enterococcus, peptococcus ..... Bacilos Gram + : Clostridium, Actinomyces, Nocardia, Mycobacteria Cocos Gram - : Neisseria gonorrheae ...... Espiroquetas – Treponema pallidum (sífilis)!!!!!!!! Sem efeito: Bacilos Gram – , Pseudomonas aeruginosa, Bacteroides, Enterobactérias: E. Coli, Salmonella, Shiguella, Klebsiela, Enterobacter, Serratia, Yersinia, Vibrio ..... Penicilina 1941 - primeiro ensaio clínico com um paciente humano policial inglês com infecção mista - septicemia stafilo / streptocócica – paciente melhorou – acabou penicilina – morreu 1942 - mudaram-se para os EUA (II GUERRA) – OBTENÇÃO DE PENICILINA EM ESCALA INDUSTRIAL 1943 - introdução da penicilina G na terapêutica de doenças infecciosas – PRÁTICA CLÍNICA - pneumonias, sífilis, difteria, tétano, amigdalites, septicemias, endocardite bacteriana, meningites por Gram + e cocos Gram ...... ferimentos de guerra Penicilina 1945 – Fleming, Chain e Florey – PRÊMIO NOBEL 1949 - produção em grande quantidade por processo fermentativo – novas cepas, novos processos fermentação ...... ......... de mg para 27 g/L 1957 - desenvolvimento de penicilinas semi-sintéticas ORIGEM DOS ANTIBIÓTICOS • Penicilina Penicillium ...... 1ª- 2ª- 3ª e 4ª gerações ..... • Cefalosporinas Cephalosporium ........ 1ª- 2ª- 3ª e 4ª gerações ..... • Ácido clavulânico Streptomyces clavuligerus ... Sulbactam ........ aminoglícosideos • Estreptomicina Streptomyces griseus • Neomicina Streptomyces fradie ... , Canamicina Streptomyces kanamyceticus • Gentamicina Micromonospora purpurea ..... amicacina tetraciclinas • Aureomicina = clortetraciclina Streptomyces aureofsciens ... • Terramicina=oxitetraciclina Strept rimosus tetraciclina básica doxiciclina macrolídeos (eritromicinas....) • Eritromicina Streptomyces erytreus ...... azitromicina, claritromicina, roxitromicina • Oleandomicina Streptomyces antibioticus, Espiramicina Strept ambofaciens • Cloranfenicol Streptomyces venezuelae ...... tianfenicol ....... • Rifamicinas A, B, C, Streptomyces mediterranei ... Rifampicina • Quinolonas - 7-cloroquinolina (síntese de cloroquina) ácido nalidíxico, 1ª G norfloxacina, 2ª G ciprofloxacina, 3ª G tema, tosu, espar e clinafloxacina, 4ª G ... Química As penicilinas são compostos derivados do ácido 6-aminopenicilânico que é formado por um anel tiazolidínico e um anel -lactâmico, a partir da substituição do H em destaque por diferentes radicais cisteína H H S HN C H C 2 H H H C O H H N C CH 3 H 3 valina C O N C COOH H C C CH OH H H CH3 S C CH3 t N C COOH H ácido 6-aminopenicilânico Benzilpenicilina, Penicilina G, N Cristalina - Na, K, Benzatina, Procaína Fenoximetilpenicilina Penicilina V Ampicilina Via i.m degradam em meio ácido Amoxacilina Não degradam em meio ácido – v..o. Meticilina – não ácido resistente mas beta-lactamase resistente - “penicilinas antiestafilocócicas” Oxacilina Cloxa Floxa Dicloxacilina nafcicilina Ácido ..... E ........ Beta-lactamase resistente Mecanismo de Ação Penicilinas * Inibição da Síntese da Parede Celular ETAPAS: * Ligação à PBP * Inibição da Transpeptidase (bloqueio da transpeptidação do peptideoglicano * Ativação de enzimas autolíticas da parede celular (autolisinas e mureinahidrolases = lesões = morte da bactéria Lado “mais interno” da bactéria Transpeptidase ligada à membrana Penicilina Lado “mais externo” da bactéria RESISTÊNCIA • Produção de b-lactamase (penicilinase) (Staphylococcus aureus, maioria das enterobactérias Gram-negativas, algumas estirpes de Haemophilus influenzae e gonococos) Plasmídeos transmissíveis * Ausência de receptores específicos (PBP), ou falta de permeabilidade à droga * Não ativação das enzimas autolíticas da parede celular (estafilococos, alguns estreptococos, Listeria são apenas inibidos) * Microrganismos sem parede celular (Mycoplasma) ou metabolicamente inativos -LACTÂMICOS 1a G PENICILINA G (cristalina [Na, K], benzatina, procaína) PENICILINA V (fenóximetilpenicilina – via oral) METICILINA (-lactamase resistente) OXACILINA, CLOXA, DICLOXA, FLOXA.. Ácido e beta-lactamase resistentes (grupos I, II,III, não V, enterobactérias e pseudomonas. Penicilina G (Benzilpenicilina) Espectro de Ação * Cocos G+ e G- (algumas sp hoje são resistentes) * Estreptococos (não enterococos) = muito sensíveis * Strep. viridans e Strep. pneumoniae resistentes, cada vez + comum!!! * Staphylococcus aureus, S. epidermidis * Gonococos: resistentes * Meningococos: muito sensíveis (com exceções) * Corynebacterium diphtheriae: maioria sensíveis, algumas altamente resistentes (Bacillus anthracis) * Anaeróbicos (Clostridium): altamente sensíveis * Leptospira: moderadamente sensível * Treponema pallidum: sensíveis Erisipela • Tipo de celulite • - infecção bacteriana da pele causada pela bactéria Estreptococos piogenes grupo A (G+) Erisipela da face 20% dos casos dor, calor, edema, vermelhidão, febre, bolhas (erisipela bolhosa), aumento gânglios (ínguas), surtos recorrentes - erisipela de repetição / elefantíase nostra, trauma local - “porta de entrada” lesão de pele, frieira (tratar), osbtrução venosa / linfática TRATAMENTO Erisipela da perna (80% dos casos) 1 - Penicilina G (i.v) 2 - Clindamicina - v.o, i.v 3 - Cefazolina iv, (1ª G) 4 – Cefotaxima, Ceftriax (iv, 3ªG) 5 -Vancomicina (i.v) 6 - SEPSE: Pen G + Clindamicina Clostridium tetani Bacilo móvel, anaeróbio, formador de esporos, freqüentemente G - , Difícil cultivo sensível ao oxigênio Ocorre: TGI, solo, etc....... não induz resposta imune Produz toxina tetânica (tetanoplasmina) inibe liberação glicina paralisia espástica Tratamento: 1 – desbridamento da ferida 2 – farmacológico: 3 a 5 dias penicilina G procaína tetraciclina, doxiciclina eritromicina 3 – anticorpos antitoxina sobreviventes 4 – imunização (toxóide tetânico) 5 – Antiprotozoários – Metronidazol, secnidazol USOS: G+ Estafilococos furunculose, broncopneumonias, osteomielites, meningites, septicemias (+ gentamicina), abscessos, artrite séptica, endocardite, celulite flegmonosa, síndrome da pele escaldada... (mesmo produtor de penicinilase) *menos meticil/oxa resistentes (hosp 30-60%) alteração PBPs (+ aminoglicosídeo) Estreptococos Pneumococos Difteria - Corynebactium diphteriae Listeria Clostrídios Penicilinas – beta-lactâmicos CINÉTICA: Amoxicilina - v.o. - 1h antes ou 2hs depois das refeições Distribuição: menos BHE - OBS: só na inflamação meninge* - meningococos e outros são sensíveis Excreção: secreção tubular Potencialização: • Probenecida – inibe secreção • AAS – inibem ligação proteínas do plasma • Gentamicina – aminoglicosídeos • Ác. Clavulânico – inibidores de beta lactamase Penicilinas de 2ª geração Ampicilina - 1961 Amoxacilina, 1970 -LACTÂMICOS 2a G PENICILINAS DE LARGO ESPECTRO Aminopenicilinas: ampicilina Ampicilina (1961) Semi-sintética, 1a G+ e G— G+ idem 1a Geração e G- : Meningococo, gonococo, causadores de infecções respiratórias (H. influenzae, Pasteurela, Bordetella), inf urinárias (E. coli, Proteus mirabilis, Salmonella, Shiguella), Brucela, Yersinia, Até aparecimento beta-lactamase estafilocócica Amoxicilina (1970) “substituta da ampicilina”– melhor absorção v.o. efeito sinérgico com ácido clavulânico Administração: v.o., i.m. e i.v. Resistência natural: permeabilidade (Pseudomonas, Klebsiela-Enterobacter, Mycoplasma, Chlamydia e Bacteroides) Resistência adquirida (hospitalar): beta-lactamase Associação com inibidores: sulbactam, brobactam – estafilococos, gonococos, H. influenzae, B. fragilis. Penicilinas de 2ª geração PENICILINAS DE "AMPLO ESPECTRO” - AMPICILINA, AMOXICILINA, BACAMPICILINA maior espectro de ação contra Gram negativos (E. coli, P. mirabilis, Salmonella, Shigella, N. gonorrhoeae, L. monocytogenes, H influenzae (bacilo G-, meningite, celulite, otite, sinusite, conjuntivite, pneumonia) ... estafilococos, gonococos, B. fragilis .... * Até aparecimento da beta-lactamase estafilocócica ... várias estirpes apresentam resistência atualmente - administração por via oral (todos) ou intramuscular (ampicilina) - associação com aminoglicosídeos: septicemia, infecções graves - Efeito sinérgico com ácido clavulânico!!!!!!!!!! PENICILINAS DE 3A GERAÇÃO “antipseudomonas” P. aeruginosa (bacilo piociânico) 1964 (Pfizer) e 1965 (Beecham) – uso 1967 carboxipenicilinas: carbenicilina e ticarcilina (derivado) Espectro: -- efeito contra G+ - Usos: ++ efeito contra G– : Pseudomonas, Proteus, Acinetobacter - infecções graves em imunocomprometidos, neoplasias, leucemias Enterobacter, Serratia e B. fragilis. Efeito sinérgico com gentamicina. PENICILINAS DE 3A GERAÇÃO “antipseudomonas” P. aeruginosa (bacilo piociânico) Resistência: Natural: clamídias, micoplasma, Klebsiela e Legionella Adquirida: beta-lactamases por plasmídio - Estafilococos, Bacteroides e Pseudomonas • Reversão com ácido clavulânico e sulbactam Cinética: Absorção: só via parenteral i.v. – gotejamento venoso excreção urinária:associação com probenecida PENICILINAS DE 4A GERAÇÃO ESPECTRO DE AÇÃO AMPLIADO UREÍDOPENICILINAS (acilureídoampicilinas) : FURBENICILINA (Bristol, 1970) AZLOCILINA e MEZLOCILINA (Bayer, 1974) PIRBENICILINA (Pfizer, 1976) ALPALCILINA (Sumitomo, 1976) PIPERACILINA (Toyama, 1976) Asparaginamoxicilina: ASPOXILINA (Tanabe, 1983) Absorção: só parenteral ! Mecanismo: ligação as PBP3, envolvidas na septação das bactérias na divisão celular Formas alongadas / Demora na ocorrência da lise ESPECTRO; USO: “progresso contra Pseudomonas aeruginosa, KlebsiellaEnterobacter e Proteus” Interações (+ gentamicina) PENICILINAS DE 4A GERAÇÃO Resistência: Natural: clamídias, micoplasma, Klebsiela e Legionella Adquirida: beta-lactamases por plasmídio Estafilococos, Bacteroides e Pseudomonas Reversão com ácido clavulânico e sulbactam Cinética: Absorção: só via parenteral i.v. – gotejamento venoso excreção urinária:associação com probenecida PENICILINAS ANTI-PSEUDOMONAS OU DE "ESPECTRO AMPLIADO" maior espectro de ação contra Gram negativos Pseudomonas sp, Proteus sp, H. influenza, administração por via oral ou parenteral geralmente em associação com aminoglicosídeos: septicemia, infecções graves por Pseudomonas, pacientes neutropênicos DE TERCEIRA GERAÇÃO: CARBENICILINA, TICARCILINA 4ª geração: PIPERACILINA, MEZLOCILINA, AZLOCILINA INIBIDORES DA -LACTAMASE COOH O H C N CH2OH O ÁCIDO CLAVULÂNICO Culturas Streptomyces clavuligerus Anel beta-lactâmico + oxazolidina 1976 – Brown et al e Howart et al – Lab. Beecham – uso Amplo espectro G+ e G- e anaeróbios Baixa potência INIBIDORES (suicidas) DA -LACTAMASE Associações na clínica Ácido clavulânico (125mg) + ampicilina, amoxicilina (2a G) Sulbactam + carbenicilina, ticarcilina (3a G) + piperacilina (4a G) + cefalosporinas (1a - 4a G) (400mg) Tazobactam (100mg) Brobactam INIBIDORES (suicidas) DA -LACTAMASE Associações na clínica – proporção 1-4 Infecções respiratórias – H. influenzae, M. catarrhalis Urinárias – coliformes Ginecológicas – gonococos Pele e tecido subcutâneo – S. aureus ... produtores de -lactamase 1-4 ácido clavulânico 125 mG – amoxacilina (500mg - 3g) ou cefalotina (1a G - vo, iv) ---------------------------------------------------------------------------------1 - 30 Infecções graves - E. coli, Klebsiella, Proteus, Enterobacter, P. aeruginosa, Serratia, S. aureus e B. fragilis produtores de -lactamase 1 - 30 ácido clavulânico 125 mG - ticarcilina (3,0g, iv) - cefoperazona (3a G, iv) - cefpiroma (4a G, iv) IMIPENEM OUTROS ANTIBIÓTICOS -LACTÂMICOS • Isolados de Streptomyces cattleya - tienamicinas • Mecanismo de ação similar às penicilinas • Muito resistente à ação das -lactamases • associado à cilastatina (inibe a deidropeptidase renal) • amplo espectro: Gram-positivos, negativos e anaeróbios • administração IV • podem provocar náuseas, vômitos, diarréia, reações de hipersensibilidade e em altas doses convulsões • pode ser utilizado em diversas infecções em tecidos moles, pele, do trato respiratório, trato urinário, intra-abdominais, articulares, osteomielites MEROPENEM, ERTAPENEM • não sofre metabolização pela deidropeptidase renal • similar à imipenem • bem tolerado, pode provocar ocasionalmente diarréia (5%), náuseas, cefaléia, rash. CARBAPENEM Beta-lactâmicos de amplo espectro antibacteriano Altamente resistente as beta-lactamases Indicações – Carbapenem é um dos antibioticos mais recentes para diversas infecções bacterianas - Escherichia coli (E. coli) e Klebsiella pneumoniae Resistência – descrita recentemente!!!!!!!!!!! - devida a produção de enzima NDM-1 – CARBAPENEMASE Não existem antibioticos de primeira linha para bactérias resistentes OUTROS ANTIBIÓTICOS -LACTÂMICOS AZTREONAM (monobactama) • ativo contra Gram negativos • Gram positivos e anaeróbios são resistentes • alternativa a aminoglicosídeos • administração por via IM ou IV • bem tolerado, ocasionalmente flebite, urticária, eosinofilia, diarréia e náuseas. • pode ser penicilinas utilizado em paciente alérgicos às • Vancomicina - Tricíclico • Teicoplanina - Tetracíclico Vancomicina • Antibiótico glicopeptídico tricíclico • Hidrossolúvel e estável • Produzido pelo Streptomyces orientalis – 1956 • Isolados de amostras de solo na Indonésia e na China Vancomicina Farmacocinética • Absorção – Pouco absorvido por VO – Utilizado por via IV (nunca IM) • Distribuição – – – – Meia vida de 6 horas Ligação à proteínas plasmáticas de 30% Atravessa a barreira placentária Aparece em vários líquidos corporais • Bile, sinovial, pleural, pericárdico, peritonial • LCR – Em Meningites Vancomicina Farmacocinética • Metabolismo – Não é metabolizada • Excreção – Via renal – 90% • Há acumulo do fármaco em casos de comprometimento da função renal – Quando administrado por via oral – Excreção pelas fezes Vancomicina Espectro de ação • • • • • • Cocos e bacilos GRAM + Aeróbios e Anaeróbios S. pyogenes S. pneumoniae Estreptococos do grupo viridans Bactérias do gênero Corynebacterium Estafilococos – Produtores de Beta-lactamases – Resistentes a meticilina Vancomicina Usos terapêuticos • Prescrito em infecções graves • Infecções por estafilococos resistentes à meticilina – Pneumonia, empiema, endocardite, osteomielite, abscessos de tecidos moles • Infecções estafilocócicas em pacientes alérgicos à penicilina e cefalosporinas • Infecções estreptococos resistentes à penicilina • Colite pseudomembranosa – VO (metronidazol) • Meningite Vancomicina Administração • Comercializado como pó estéril para solução e infusão IV • Deve ser administrado num período de 60 minutos aproximadamente • Análise continuada em pacientes com Insuficiência renal e hepática • Utilizado em pacientes anéfricos em diálise Vancomicina Mecanismo de ação • Inibição da síntese dos peptideoglicanos da parede celular • Ligação à extremidade Dalanina – Dalanina de precursores da parede celular Vancomicina Mecanismo de ação • BACTERICIDA PARA OS MICROORGANISMOS EM DIVISÃO Vancomicina Resistência • Enterococos (E. faecium e E. faecalis) – Fenótipo VanA – Vancomicina e Teicoplanina – Fenótipo VanB – Vancomicina (sensível à teicoplanina) • Genes codificadores de enzimas • Estafilococos – VISA – Espessamento da parede celular – VRSA – Gene VanA Vancomicina Mecanismo de resistência • Pode ser intrínseco ou adquirido(plasmídeo) • 1 - Alteração do da extremidade alvo da vancomicina no precursor da parede – Alteração da *D-alanina – D-alanina* para *D-alanina – Dlactato/D-serina* • Apresentam baixa afinidade pela vancomicina Vancomicina Mecanismo de resistência 2 - Espessamento da parede celular Acúmulo da vancomicina na superfície celular da bactéria Vancomicina Efeitos adversos • Reações de hipersensibilidade – Erupções cutâneas, anafilaxia • Calafrios e febre • Infusão rápida IV – Reações eritematosas, rubor, taquicardia e hipotensão • Síndrome do homem vermelho: aumento da histamina, angioedema, prurido, eritema, congestão, e raramente choque. • Ototoxicidade e Nefrotoxicidade – Altas doses Vancomicina Teicoplanina • Produzido pelo Streptococcus teichomyceticus – 1978 • Antibiótico glicopeptídico tetracíclico • Assemelha-se à vancomicina no mecanismo de ação e de resistência, estrutura química, espectro de ação e excreção Teicoplanina Farmacocinética • Absorção – Pouco absorvido VO – Administrado via IV (não há problemas com infusão IM) • Distribuição – Ligação à proteínas plasmáticas – 90 – 95% – Meia vida de 70 – 100h (dose única) Teicoplanina Farmacocinética • Não atravessa a BHE nem com inflamação na meninge • Metabolismo – 5% • Eliminação renal lenta – 25% - 24h – 48% - 96h – 59% - 8 dias Teicoplanina Usos terapêuticos • Semelhantes à vancomicina • Utilizados em osteomielite e endocardite estreptocócicas • Eficiente em infecções enterocócicas graves • Associação com aminoglicosídeos para obter um efeito bactericida mais eficaz • É menos eficiente que as penicilinas no tratamento para endocardites e bacteremia por S. aureus • Eficácia comparada à vancomicina, exceto em infecções graves, como bacteremia e endocardite. Teicoplanina Efeitos adversos • • • • • Exantema cutâneo Hipersensibilidade Febre medicamentosa Neutropenia Oto e nefrotoxicidade - Raro Teicoplanina Vantagens da Teicoplanina • • • • Dose única VRE – Fenótipos VanB Menos efeitos colaterais Síndrome do homem vermelho - Rara Interações medicamentosas dos antibióticos glicopeptidicos • Ototoxicidade: anti-histamínicos e aminoglicosídeos • Nefrotoxicidade: aminoglicosídeos, anfotericina B, cefalosporinas, cloranfenicol, furosemida • Neurotoxicidade: diazepam, tiopental, morfina, bloqueadores neuromusculares e aminoglicosídeos • Precipita se administrada junto com heparina ou hidrocortisona Contra-indicações dos antibióticos glicopeptídicos • Gravidez e lactação • Hipersensibilidade • Cautela na administração em pacientes com IR e IH Inibidores da síntese da parede celular • CEFALOSPORINAS CEFALOSPORINAS - 1948 - Giuseppe Brotzu Fungo Cephalosporium acremonium “cano de esgoto da costa da Sardenha” – Itália . Filtrado: • inibia crescimento de S. aureus • curava infecções estafilocócicas e febre tifóide Culturas do fungo : 3 cefalosporinas - P, N e C. Modificações químicas compostos “sintéticos” atividade maior / que substância original Cefalosporinas Mecanismo de Ação * Similar às penicilinas!!!! Mecanismo de Ação Cefalosporinas * Inibição da Síntese da Parede Celular ETAPAS: * Ligação à PBP * Inibição da Transpeptidase (bloqueio da transpeptidação do peptideoglicano * Ativação de enzimas autolíticas da parede celular (autolisinas e mureinahidrolases = lesões = morte da bactéria Lado “mais interno” da bactéria Transpeptidase ligada à membrana Cefalosporinas Lado “mais externo” da bactéria RESISTÊNCIA * Degradação por cefalosporinases * Ausência de receptores específicos (PBP) * Não ativação das enzimas autolíticas da parede celular * Penetração deficiente da droga RESISTÊNCIA • Produção de b-lactamase (cefalosporinase) (Staphylococcus aureus, maioria das enterobactérias Gram-negativas, algumas estirpes de Haemophilus influenzae e gonococos) Plasmídeos transmissíveis * Ausência de receptores específicos (PBP), ou falta de permeabilidade à droga * Não ativação das enzimas autolíticas da parede celular (estafilococos, alguns estreptococos, Listeria são apenas inibidos) * Microrganismos sem parede celular (Mycoplasma) ou metabolicamente inativos 1ª GERAÇÃO: cefalotina, cefazolina, cefalexina, cefradina cefadroxil 2ª GERAÇÃO: cefamandol, cefoxitina, cefaclor, loracarbef cefuroxima, axetil cefuroxima, cefonicida cefotetano, ceforanida, cefprozila 3ª GERAÇÃO: cefotaxima, ceftizoxima, ceftriaxona,cefixima proxetil cefpodoxima com atividade antipseudomonas: cefoperazona ceftazidima 4ª GERAÇÃO: cefepima, cefpiroma Cefalosporinas de 1ª geração Cefalotina e análogos - cefaloridina, cefazolina – i.v. cefalexina, cefadroxil, cefradina – v.o espectro e indicação contra: Cocos G + : estreptococos (menos enterococos) causadores de doenças de pele, pulmões e ouvidos Estafilococos – causadores de broncopneumonia, endocardite, osteomielite e septicemia – menos os meticilino-resistentes Bacilos G + : Bacilo diftérico, Listeria, anctinomyces (micetomas) Bactérias mistas: Treponema e Leptospira anaeróbios : encontrados no corpo humano como parte da microbiota normal da pele e das mucosas, principalmente boca e TGI. Provocam infecção quando contaminam locais do corpo normalmente estéreis – infecções mistas G + : Actinomyces (pele – antinomicose), Lactobacillus (vagina), Propionibacterium (pele) G - : Bacteroides (menos fragilis), Prevotella, Porphyromonas, Veillonella bacilos G – : Escherichia coli – infecções urinárias, Klebsiela pneumoniae – pneumonia, Proteus mirabilis – enterobactéria, infecções em feridas, pneumonia, septicemias em pacientes hospitalizados Nenhuma cefalosporina tem atividade confiável contra: - S. pneumoniae (resistente a penicilinase), S. aureus, S. epidermidis e outros estafilococos Enterococos Listeria Monocytogenes Legionella pneumophila, C. difficile, Xanthomonas maltophilia, Campylobacter jejuni e espécies de Actinobacter Cefalosporinas de 1ª geração cefadroxil, cefazolina, cefalexina, cefalotina • administração: via oral ou IV – I.M. tende a produzir dor não penetram o SNC excreção: filtração glomerular e secreção tubular * não são confiáveis em infecções sistêmicas graves – até por atividade bacteriostática podem ser usadas na profilaxia cirúrgica, pneumonia adquirida na comunidade, entre outros Cefalosporinas de 2ª geração - Cefamandol e cefoxitina – Descoberta -1972 , primeiras cefalosporinas de 2ª geração, uso a partir de 1978 • depois cefuroxima, ceforanida - i.v (produz muita dor por via IM) Cefaclor, axetil cefuroxima, cefprozila – v.o. espectro ampliado sobre G – : E. coli, K. pneum, P. mirabilis ... + Enterobacter, Haemophilus influenzae, Salmonella, Shigella, Citrobacter, Moraxella catarrhalis, Neisseria gonorrheae e de (G+) Staphilococcus aureus e epidermidis mesmo os produtores de betalactamase são inativas contra enterococos, P. aeruginosa, Serratia, B. fragilis, Vibrio, acinetobacter, Mycobacterium, Chlamydia úteis em infecções anaeróbicas mistas (peritonite, diverticulite), e na profilaxia cirúrgica, otites resistentes à ampicilina ou amoxicilina, e pneumonia adquirida na comunidade Cefalosporinas de 3ª geração • Radical aminotiazolil ligado ao C-7 da cadeia lateral - atividadde (potência) antibacteriana contra G - ... • Radical metoximino - resist as beta-lactamases Cefotaxima – 1977, Heymes e col, Lab Hoechst-Russel, 1000 x mais potente que cefazolina contra Serratia, Morganella, Enterobacter e Proteus CIM – 0,1 a 3,5 mcg/mL(alta) para estreptococos, pneumococos, gonococos, meningococos (e baixa para estáfilo e enterococos) - ceftriaxona, ceftizoxima, cefpodoxima, ceftazidima – i.v. – até 100x mais potentes que cefamandol contra H. influenzae produtor ou não de beta-lactamase Cefsulodina, cefoperazona, ceftazidima ação antiPseudomonas, só! (mas menos ativos contra estafilococos) Cefixima, cefetamet pivoxil (esterificada) – cefotaxima para v.o. - v.o. Cefalosporinas de 3ª geração 1- espectro ampliado sobre G – mesmo as cepas resistentes as cefalosporinas de 1ª e 2ª geração ... E 2 - beta lactamase resistentes! - Enterobacter sp, Citrobacter, Serratia, Providencia, Haemophilus, Neiseria prod. de -lactamase, atingem o SNC (exceto cefoperazona e cefixima) Indicações: ceftriaxona tratamento de meningites por H. influenzae, E. coli, Salmonella e Klebsiella (não por P. aeruginosa), pneumococos e meningococos em crianças (nas neonatais associar ampicilina para listéria e estreptococos) Infecções sistêmicas por bacilos G - entéricos produtores de betalactamases, infecções urinárias, pneumonias, infecção cirúrgica e septicemia hospitalar Gonorréia com gonococos resistentes a penicilina e sífilis em pacientes alérgicos a penicilina associados a aminoglicosídeos em pacientes imunodeprimidos Cefalosporinas de 4ª geração • busca de antibióticos com ação contra bactérias aeróbicas G + (incluindo estafilococos) e G- (incluindo pseudomonas) resistentes às outras cefalosporinas parcialmente resistente à ação e não causar indução de cefalosporinases cefpiroma cefepima cefquinoma novas cefalosporinas – cefprozam, cefclidina, cefoselis Cefalosporinas de 4ª geração – trata tudo Cefepima - 1983, Hoechst – Alemanha – pouco ativa contra estafilo meticilino resistentes e contra bacilos G – anaeróbios tais como Bacteroides Cefpiroma – 1984, Bristol-Myers – EUA – não tem ativudade contra acinetobacter, enterococos ou estafilo meticilino resistentes – i Cefquinoma – 1989, Hoechst – Alemanha – uso parenteral, menos Listerias usos: HOSPITALAR infecções do trato respiratório, urinárias, de pele, bacteremia e septicemia Atividade aumenta com associação + gentamicina Reações adversas - RAM • hipersensibilidade: urticária, febre, erupções cutâneas, lesões orais, nefrite, distúrbios hematológicos, anafilaxia • distúrbios gastrointestinais: vômitos, diarréia. • irritação local com dor intensa quando por via IM e tromboflebite quando por via IV • nefrite e mesmo necrose tubular Reações adversas - RAM • superinfecção por bactérias G+ - estafilo e enterococos - cefalosporinas de 2a e 3a geração • distúrbios hemorrágicos e hipoprotrombinemia cefamandol, cefotetano, cefmetazol, cefoperazona administrar vitamina K • reações tipo dissulfiram - intolerância ao álcool