Una
EVOLUÇÃO
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HIPNOSE – TERMO DERIVADO DO LATIM: Hipnos
(sono). Estado alterado de cs provocado pela
sugestão de uma pessoa em outra
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CATARSE - Momento de transição entre a sugestão e
a análise
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ANÁLISE - Associação livre/ fala e linguagem
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Como começa a associação livre como método de
tratamento?
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
As reações neuróticas são formas de doenças
mentais crônicas e são consideradas “menores”,
pois elas desestruturam menos profundamente do
que as psicoses, o sistema do ego com a realidade.
As neuroses provocam mais um desequilíbrio
interior do sujeito do que uma alteração em seu
sistema de realidade.
Os distúrbios negativos ou deficitários são menos
acentuados e o psiquismo mantém um padrão de
funcionamento mais constante e mais adaptado às
exigências da realidade.
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
Em psicanálise, a neurose é diferenciada das perversões e das
psicoses, levando-se em conta o tipo de defesa contra a
angústia presente em cada uma destas estruturas clínicas. As
neuroses conseguem, às vezes, neutralizar tão bem a
angústia, convertendo-a em acidente somático (histeria) ou
invertendo seu sentido em um sistema de castigo merecido
(obsessão) que o conflito interior não aparece mais.
O interesse de Freud pela neurose surge a partir de seu
encontro com Charcot , um médico francês que estudava a
histeria e seu tratamento a partir da hipnose;
A Histeria colocava um enigma no campo da medicina. O
próprio nome, etimologicamente derivado de Hysteros, útero
em grego, nos dá uma idéia de que os antigos atribuíam
unicamente às mulheres a condição de portadoras desse
transtorno psicológico;
Enigma encontrado por Charcot:
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A histeria é uma doença proteiforme (imitadora, mimética),
mas não é uma simulação. É uma doença funcional, há uma
disfunção nervosa e não uma lesão;

A histeria não respeita a anatomia; não há uma causalidade no
corpo;

Não é uma lesão e não é uma mentira; é uma manifestação do
inconsciente;

corpo é anatomia, mas é também uma representação psíquica
investida de afeto. O corpo possui uma carga afetiva. Não há
um substrato anatômico para a histeria. Ela não é orgânica,
mas é verdadeira como as outras doenças;



Para Charcot existiria uma predisposição e um trauma
externo que levariam ao desencadeamento da doença
histérica;
Em seu trabalho com a hipnose, Charcot induzia suas
pacientes a reviverem suas experiências infantis,
provocando
sintomas
conversivos,
fazendo-os
desaparecer sob hipnose. Ele tinha a intenção de
demonstrar que a histeria não era uma simulação e
tinha sua origem em um trauma vivido;
Terapêutica proposta por Charcot: fazer com que a
representação carregada de afetos traumáticos pudesse
transitar


Freud se interessa sobretudo pela questão do
trauma (representação de algo não integrado ao
psiquismo, um corpo estranho). O trauma é aquilo
que vai promover uma dissociação do psiquismo:
idéia ou acontecimento traumático não digerido;
Freud acreditava, sobretudo que os desconfortos,
as depressões, angústias e principalmente os
estados conversivos tinham origem em conflitos
sexuais, em experiências traumáticas das quais os
pacientes não se lembravam; Inicialmente usava a
hipnose para alcançar esses conflitos.

Abandono da hipnose – inconvenientes:
1) não era eficaz contra as resistências iniciais ao
tratamento;
2) só fornecia informações parciais.


O método da associação livre permitia atingir com
muito mais facilidade os elementos que estavam em
condições de liberar os afetos, as lembranças e as
representações.
Para tanto, era preciso convidar os pacientes a “se
deixarem levar”, sem medo ou vergonha seus
pensamentos.
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Nasce a REGRA FUNDAMENTAL do tratamento
psicanalítico: a ASSOCIAÇÃO LIVRE.
Tão importante quanto a interpretação dos sonhos
e a exploração dos atos falhos e dos sintomas,
meios de investigar o ICS.
Freud definiu três manifestações neuróticas:
Neurose fóbica (fobias), Neurose obsessiva e a
neurose histérica
TRANSTORNOS NEURÓTICOS, TRANSTORNOS
RELACIONADOS AO STRESS E TRANSTONOS
SOMATOFORMES
TRANSTORNOS FÓBICOS ANSIOSOS
 Agorafobia (medo de multidões e locais
públicos)
 Fobias
sociais (medo de situações de
exposição social: rubor, tremor nas mãos,
vontade urgente de urinar, náuseas)
 Fobias
específicas (Situacional, ambiente
natural, sangue-injeção-ferimentos e animal)




Transtorno de pânico (pode ocorrer no contexto de qualquer
transtorno de ansiedade, por ex no transtorno do humor ou
transtorno induzido por substância e também em algumas
condições
médicas
gerais
-cardíacas,
respiratórias,
gastrintestinais). Divididos em : inesperados (o sujeito não
associa o início a um ativador situacional), Ataques
predispostos por uma situação. Ver critério DSM IV, p. 421 e
422.
Transtorno misto ansioso e depressivo
Transtorno obsessivo-compulsivo (são idéias, pensamentos,
impulsos ou imagens persistentes que são vivenciados como
intrusivos ou inadequados e causam acentuada ansiedade ou
sofrimento. O conteúdo da obsessão não está sob o controle
do sujeito, entretanto ele é capaz de reconhecer que as
obsessões são produto de sua própria mente e não impostas
a partir do exterior). Ver principais tipos: p. 443.


Transtorno Estresse pós-traumático: O sujeito
vivenciou, testemunhou ou foi confrontado com
eventos graves e de ameaça à integridade física.
Recordações recorrentes e intrusivas do evento
desencadeador. Episódios de flashbacks.
Transtorno de ansiedade induzido por substância:
sintomas proeminentes de ansiedade considerados
como decorrentes dos efeitos fisiológicos diretos
de uma substância (droga de abuso, medicamento
ou exposição a uma toxina). Ver quadro explicativo



Transtornos conversivos: sintomas que afetam a função
motora ou sensorial e sugerem uma condição neurológica ou
condição médica geral. O sintoma não é intencionalmente
produzido ou simulado, mas não é organicamente
comprovável. Início ou exarcebação do sintoma é precedido
por conflitos psicológicos ou outros estressores. Exemplo:
histeria de conversão, reação histérica, psicose histérica.
Transtorno doloroso (verificar co-morbidade):
psicogênica, dor psicogência da coluna vertebral
cefaléia
Hipocondria (comumente associada a ansiedade e depressão)

TRANSTORNOS
hiperfagia)

TRANSTORNOS DO SONO (sonambulismo, terrores noturnos,
pesadelos)

TRANSTORNOS DOS HÁBITOS E DOS IMPULSOS
patológico, piromania, cleptomania, tricotilamania)


DA
ALIMENTAÇÃO
(anorexia,
bulimia,
(jogo
TRANSTORNOS DA IDENTIDADE SEXUAL (Transexualismo:
desejo de viver e ser aceito como pessoa do sexo oposto.
Travestismo: satisfação de uma experiência temporária de
pertencer ao sexo oposto, sem desejo cirúrgico ou de
alteração sexual)
TRANSTORNOS DA PREFERÊNCIA SEXUAL( fetichismo,
exibicionismo, voyerismo, pedofilia, sadomasoquismo)
Três funções das entrevistas preliminares (Quinet, Antônio)
1º) A função sintomal (sinto-mal): ver pag. 20 e seguintes
2º) A função diagnóstica: define a direção, a orientação e a
condução da análise. Ver pag. 23
 Como esse diagnóstico diferencial estrutural se
manifesta na clínica? Através das estruturas clínicas:
neurose (histérica e obsessiva), psicose, perversão. Eixo
em torno do qual as estruturas se formam: COMPLEXO
DE ÉDIPO.
 E A CURA? Ver pag. 26
3º) A função transferencial: O que é transferência? Ver
definição.
A base da estratégia do analista na direção da análise se
refere à transferência, pois o sujeito deve endereçar a ele sua
demanda e sua pergunta “Por que sofro?”. Cada estrutura vai
fazer esse movimento de um jeito diferente.
“No começo da psicanálise é a transferência” (Lacan) e seu
pivô é o “sujeito suposto saber”. É o saber que o sujeito
atribui ao analista. Esse é o sinal de entrada em análise: a
vinculação ao saber, a um querer saber. Freud adere à
associação livre definitivamente a pedido de uma paciente:
havia para ela um saber presente em seus próprios ditos. Ver
pág. 31

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Qual é o efeito do estabelecimento do SPS? É o amor. Há
uma transformação da demanda. A partir da demanda
(livrar-se de seu sintoma), o sujeito passa a demandar
amor e a repetir, viver ou reviver, na relação com o
terapeuta, a gama de afetos e paixões que são ou foram
também dominantes em sua vida. Os afetos são
transferidos,
transplantados
e
endereçados
ao
terapeuta por procuração, enquanto seu verdadeiro alvo
estaria alhures, na vida ou na lembrança do paciente.
Retificação subjetiva: “Qual é sua participação na
desordem da qual vc se queixa?”
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Transtorno de pânico