Especial
Informativo do Sindicato dos Professores no Distrito Federal - Ano XXXIV - Nº 183 - Dezembro/2013
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CONQUISTAS DA
CATEGORIA
Comparativo mostra evolução dos planos de carreira do magistério
PNE só em 2014
Votação no Senado não
encerra tramitação do projeto.
Página 3
Gestão Democrática
Comunidades escolares do DF
exercem direito do voto.
Página 10
Orientador(a) educacional
Pedagogos (as) comemoram
seu Dia e cobram valorização.
Página 14
Quadro Negro | Dezembro de 2013
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Expediente
Sinpro-DF(sede): SIG , Quadra 6, lote nº 2260, Brasília-DF
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Secretaria de Imprensa: Cleber Ribeiro Soares , Samuel Fernandes e
Cláudio Antunes Correia (Coordenador)
Jornalistas: José Mauro de Almeida, Luis Ricardo Machado, Tomaz de Alvarenga
Revisão: José Antônio de Oliveira
Diagramação e capa: Eduardo Gustavo A. dos Santos Silva
Impressão: Palavra Comunicação
Tiragem: 36.000 exemplares
Distribuição gratuita. Permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Diretoria Colegiada do Sinpro DF
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E PATRIMÔNIO
Carlos Cirane - Coordenador
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Washington Luis D. Gomes
SECRETARIA DE ASSUNTOS DOS APOSENTADOS
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Francisco Raimundo (Chicão)
Silvia Canabrava
SECRETARIA DE ASSUNTOS CULTURAIS
Marco Aurélio G. Rodrigues - Coordenador
Elaine Amâncio Ribeiro
Wijairo José da C. Mendonça
SECRETARIA DE ASSUNTOS JURÍDICOS E TRABALHISTAS
E SÓCIOECONÔMICOS
Dimas Rocha - Coordenador
Ilson Veloso Bernardo
Cássio de Oliveira Campos
SECRETARIA DE ASSUNTOS E POLÍTICAS PARA MULHERES EDUCADORAS
Eliceuda Silva França - Coordenadora
Neliane Maria da Cunha
Vilmara Pereira do Carmo
SECRETARIA DE FINANÇAS
Rosilene Corrêa - Coordenadora
Luiz Alberto Gomes Miguel
Geraldo Benedito Ferreira
SECRETARIA DE FORMAÇÃO SINDICAL
Nilza Cristina G. dos Santos - Coordenadora
Magnete Barbosa Guimarães
Fátima de Almeida Moraes
SECRETARIA DE IMPRENSA E DIVULGAÇÃO
Cláudio Antunes Correia - Coordenador
Cleber Ribeiro Soares
Samuel Fernandes
SECRETARIA DE RAÇA E SEXUALIDADE
Wiviane Farkas - Coordenadora
Jucimeire Barbosa (Meire)
Delzair Amancio da Silva
SECRETARIA DE SAÚDE DO TRABALHADOR
Maria José Correia Muniz - Coordenadora
Manoel Alves da Silva Filho
Gilza Lúcia Camilo Ricardo
SECRETARIA DE ORGANIZAÇÃO E INFORMÁTICA
Julio Barros - Coordenador
Luciana Custódio
Francisco Assis
SECRETARIA DE POLÍTICA EDUCACIONAL
Berenice D’arc Jacinto - Coordenadora
Fernando Reis
Regina Célia T. Pinheiro
SECRETARIA DE POLÍTICAS SOCIAIS
Gabriel Magno - Coordenador
Iolanda Rodrigues Rocha
Polyelton de Oliveira Lima
CONSELHO FISCAL
Gardênia Lopes dos Santos
Maria Cristina Sant’ana Cardoso
Jailson Pereira Sousa
Marcos Alves Pires
Regina Márcia de Assis Santos
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Editorial
Um ano de muitas conquistas
Ao encerrarmos mais um ano, o
Sinpro tem o dever de, mais uma vez,
prestar contas à categoria dos avanços e
conquistas de direitos obtidos no decorrer de 2013.
que estavam excluídos dos benefícios
conquistados com o novo Plano de Carreira, o reajuste do ticket alimentação;
e a consolidação da carreira magistério,
como carreira única.
A Diretoria Colegiada do Sindicato dos
Professores no DF comemora os progressos advindos das reivindicações e mobilização da categoria. Assim, podemos afirmar que 2013 foi um bom ano.
A persistência da Diretoria do Sindicato e a mobilização da categoria foram
preponderantes para se quebrar a resistência encontrada por parte do GDF.
Assim, os colegas aposentados também
puderam, finalmente, ver seus vencimentos serem reajustados.
Como principal conquista no período,
desponta o Plano de Carreira do Magistério no Distrito Federal. Após a luta para
se obter a lei que institui o Plano, a batalha prosseguiu até a conquista final da
regulamentação da lei e sua plena implementação.
Foram muitas as reuniões entre os
representantes do Sinpro e do Governo
do Distrito Federal para se chegar ao
estágio atual. Algumas negociações
foram árduas e desgastantes, no entanto,
em momento algum, o Sindicato abriu
mão de suas prerrogativas em prol da
categoria.
Também se destaca, como importante
vitória da classe, a obtenção da revisão
dos reajustes dos(as) professores(as)
aposentados(as) proporcionalmente,
Porém, não é só por conquistas econômicas que a Diretoria do Sinpro se
empenha em representar a categoria.
Acima do fato de sermos educadores e
educadoras, somos cidadãos e cidadãs.
Portanto, buscamos mais direitos que
beneficiem toda a sociedade.
Como em anos anteriores ou neste
que se encerra e nos anos vindouros, a
Diretoria do Sinpro continuará comprometida com a defesa da categoria, como
também persistirá na luta por uma educação pública de qualidade para todos.
A Diretoria Colegiada do Sinpro
deseja à categoria um feliz Natal e um
2014 ainda melhor e com mais conquistas para todos os brasileiros.
Políticas Educacionais
Há três anos no Congresso, PNE fica para 2014
Possivelmente o projeto do Plano Nacional de Educação (PNE) já deverá ter sido votado e aprovado no Senado quando
o Quadro Negro estiver nas mãos do leitor. Mas, a redação final das 20 metas do PNE ainda é impossível de se prever.
Na quarta-feira (11), quando o PNE foi
ao plenário do Senado, a expectativa da
sua aprovação foi mais uma vez adiada. Na
terça-feira (17) a votação do projeto (PLC
103/2012) volta ao Plenário para mais discussões e, talvez, sua aprovação.
Durante o tempo em que foi discutido
no Plenário, o texto recebeu críticas à falta
de concretude das metas do plano, que já
entrará em vigor atrasado: o texto, que
prevê metas para o período de 2011 a 2020,
tramita há três anos no Congresso e ainda
terá de voltar à Câmara dos Deputados.
O projeto foi enviado pelo governo ao
Congresso em dezembro de 2010 e só foi
aprovado pela Câmara quase dois anos
depois, em outubro de 2012. No Senado,
passou por três comissões, durante pouco
mais de um ano de tramitação.
Um dos principais críticos ao texto é
o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), relator do PNE na Comissão de Educação.
Das 101 mudanças no relatório do senador e aprovadas pela CE, 47 foram rejeitadas pelo autor do substitutivo que seria
PJNE
Á!
votado pelo Plenário, senador Vital do
Rêgo (PMDB-PB). O texto apresentado
por Vital foi pouco modificado pelo relator em Plenário, senador Eduardo Braga
(PMDB-AM).
Alvaro Dias disse considerar que o
Senado estava desperdiçando a oportu-
nidade de promover um “extraordinário
salto de qualidade” no sistema educacional do país. Entre os pontos que geraram
críticas do senador está a falta de responsabilização para os agentes e gestores que
não cumprirem as metas do plano e a retirada de dispositivo que fixava prazo de um
ano para a aprovação de uma proposta de
lei de responsabilidade educacional.
Antes do adiamento, Vital do Rêgo, disse
considerar que o texto se consolidava como
“um plano de Estado para a educação”.
Segundo ele, o resultado do trabalho é uma
carta de princípios que mostrará o compromisso do Brasil com o mundo, a erradicação total do analfabetismo, a universalização do atendimento escolar, a superação
das desigualdades educacionais, a melhoria da qualidade em educação e a formação para o trabalho e cidadania.
Plano Distrital de Educação ganha prioridade
Júlio Barros
A Diretoria do Sinpro-DF estabeleceu, como uma de suas prioridades para
2014, o estudo e a elaboração de subsídios
para o futuro Plano Distrital de Educação (PDE), como também acompanhar
a execução do Plano Nacional de Educação (PNE).
No cenário educacional, a instituição
de um Plano Nacional, que oriente e estabeleça as grandes políticas educacionais,
é algo relativamente recente. Nesse percurso histórico, vale destacar o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova,
de 1932, que influenciou a Constituição
de 1934, no sentido de definir a importância da construção de um plano nacional para viabilizar propostas inovadoras
no campo da educação.
No DF, o PDE já vai nascer com a destinação de ser Política de Estado, seja pela
duração: dez anos; por sua forma de criação: lei; pela condução democrática de
sua construção: amplo programa de consulta à sociedade, agregando propostas
da Conae/Distrital, realizada em setembro e da Conae/Nacional, que ocorrerá
em fevereiro.
O novo Plano Nacional de Educação
estabelece prazo máximo de um ano, a
contar da vigência da lei federal, para a
aprovação dos planos das outras esferas
administrativas. Daí a importância de se
iniciar, o quanto antes, o debate sobre o
PDE, inclusive pautando a forma de elaboração da lei, que se pretende a mais
democrática possível.
O Sinpro, certamente, apresentará
documento com indicações para a construção do PDE, como documento básico
para estimular as discussões democráticas
que serão promovidas nos órgãos públicos e nas entidades da sociedade civil.
O objetivo do PDE deverá ser o de
garantir a universalização com qualidade da Educação Básica e a expansão
e a democratização com qualidade da
Educação Superior, através da inclusão
de todos no processo educativo, com
garantia de acesso, permanência e conclusão de estudos com bom desempenho;
respeito à diversidade cultural, étnica e
racial; promoção da igualdade de direitos e da gestão democrática.
Quadro Negro | Dezembro de 2013
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Imprensa
Sinpro premia os vencedores do
IV Concurso de Redação e Desenho
O
Sindicato dos Professores no Distrito Federal premiou, no dia 5
de dezembro, na sede do Sinpro,
os vencedores do IV Concurso de Redação. Durante a abertura do evento, a diretora Cláudia Bullos agradeceu a todos(as)
os(as) estudantes pelo sucesso do Concurso, que este ano teve como tema a frase
“O que você vê na mídia, muda sua forma
de ver o mundo?”, para as categorias que
envolvem a criação de redação, e “O que
você gosta e o que você não gosta de ver
na televisão?” para as categorias de desenho. O Concurso teve a participação de
mais de 1.700 trabalhos entre redações e
desenhos e, os professores(as) e orientadores(as) educacionais avaliadores chegaram a se emocionar com alguns trabalhos
apresentados pelos alunos da rede pública
de ensino do DF.
Durante a premiação, os estudantes presentes fizeram uma grande festa. Ana
Gabriela G. Ribeiro, primeira colocada na
Categoria Redação V (Alunos do 6° ao 9°
ano do Ensino Fundamental / EJA 2° Segmento), parabenizou a iniciativa do Sinpro.
“Um concurso como este é muito importante
porque temos a oportunidade de mostrar o
que aprendemos na escola, além de ser um
incentivo à criatividade dos alunos”, disse Ana
Gabriela, aluna do CEF 07 de Sobradinho.
Já Miriam Tiago da Silva, 2º lugar na
Categoria Redação VI (Alunos (as) do
Ensino Médio / EJA 3° Segmento), participou do concurso mesmo sem ter televisão em casa. “Acredito que o concurso
seja uma forma de incentivar os alunos
e, apesar de não ter televisão, pesquisei
muito sobre o assunto e a partir daí escrevi
a minha redação”, comentou a aluna do
Centro Educacional PAD/DF do Paranoá.
Para a diretora do Sinpro, Rosilene Correa,
o maior objetivo deste concurso é motivar o
aluno a adquirir o hábito da leitura, além de
promover o debate e a reflexão em busca de
soluções e construção de um mundo melhor.
“É nossa responsabilidade combater os efeitos negativos da mídia e este concurso visa
exatamente isto”, comentou Rosilene, complementando que o concurso não tem o objetivo de incentivar a concorrência, “mas debater temas relevantes e que surta efeitos positivos na vida dos nossos estudantes”.
O Sinpro parabeniza a todos que, de uma
forma ou de outra, se envolveram no projeto e espera que em 2014 a participação
seja ainda maior.
Diretores do Sinpro entregaram a premiação aos vencedores do IV Concurso de Redação promovido pela entidade
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Imprensa
Confira abaixo a lista completa com os nomes dos alunos vencedores
Categoria exige
mais critério
na aceitação de
certificados
Denúncia de professores(as) de
Taguatinga revela que instituições de ensino estão oferecendo
certificados de pós-graduação
e qualificação profissional de
forma irregular
O Sinpro recebeu de um grupo de
professores(as) de Taguatinga uma
carta em que denuncia irregularidades na aquisição de títulos de formação continuada e de pós graduação.
Segundo a denúncia, algumas instituições de ensino comparecem às
escolas públicas oferecendo certificados de pós-graduação e qualificação
profissional, o que dá vantagem aos
professores e professoras que adquirem pontuação elevada no momento
da distribuição das turmas.
O Sinpro repudia esta atitude e vai
cobrar da Secretaria de Educação do
Distrito Federal mais critério na aceitação dos certificados para pontuação dos
professores. A denúncia ainda revela
que várias instituições de ensino oferecem mais de seis cursos por semestre. Há inclusive denúncias de que algumas instituições ficam nas portas das
escolas no período de distribuição de
turmas oferecendo certificados, o que
é inaceitável.
“A escolha das turmas de 2013
sofreu alterações importantes quanto
à pontuação do tempo de serviço.
Nós triplicamos a pontuação deste
quesito para inibir as fraudes e as
‘vendas’ de certificados. Para 2014
seremos ainda mais rigorosos”, afirma
Cláudio Antunes, diretor do Sinpro
e membro da comissão que discute a
portaria de distribuição de turmas.
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Mobilização
Manifestação pede
solução para escola
desativada na
Vila Estrutural
Escola Classe 01 foi fechada em junho de 2012
devido à concentração de gás metano. Reivindicação pediu prédio para abrigar os estudantes.
R
epresentantes do Sinpro-DF e do
Movimento Social em Defesa da
Cultura e Educação da Estrutural realizaram uma manifestação no dia
13 de novembro, dando um abraço simbólico na Escola Classe 01 da Vila Estrutural. O colégio foi desativado em junho
de 2012, devido à grande concentração
de gás metano nas suas dependências e,
desde então, os alunos da EC 01 estudam
na EAPE (Escola de Aperfeiçoamento de
Profissionais da Educação) e na Escola
Classe da 315 Sul, ambas no Plano Piloto.
A manifestação reivindicou que a Secretaria de Educação do Distrito Federal providencie, o mais rápido possível, a locação de um prédio nas proximidades da
Estrutural para abrigar os alunos de 6 a 10
anos, que precisam pegar ônibus às 5h30
Pais, moradores e representantes sindicais deram um abraço simbólico na EC 01 da Estrutural
da manhã para chegar no horário da aula,
e muitos que estudam no turno vespertino
chegam em casa às 20h. Segundo a diretora
do Sinpro, Vilmara do Carmo, os estudantes sofrem, também, com a falta de paradas de ônibus e com a ausência de uma
estrutura adequada na EAPE para alunos
da Escola Classe. “Exigimos que o governo
resolva o problema. Existe uma proposta
de alugar um prédio no SIA, mas até agora
nada foi feito. Estamos chegando no fim
de 2013 e os alunos precisam se deslocar
até o Plano Piloto para estudar. Isto precisa mudar”, diz a diretora, lembrando que,
devido ao impasse do governo, o número
de matrículas caiu de 1.400 no início do
ano letivo para 800, atualmente.
O Sinpro-DF solicita do GDF uma solução ágil para o problema e enquanto não
providencia a construção de uma nova
escola na Estrutural, que pelo menos disponibilize um local mais próximo para que
estes estudantes possam ter aulas. “Esperamos que o ano letivo de 2014 comece
em um espaço que respeite as necessidades da comunidade”, finaliza a diretora
Vilmara. Os diretores Carlos Cirane e Eliceuda França também participaram da
manifestação.
Identificação do problemas - O problema
da EC 01 foi identificado quando alunos,
professores e funcionários passaram a se
sentir mal, com ardência nos olhos, vômitos e desmaios. Na ocasião, a Defesa Civil
e especialistas da UnB constataram que
se tratava de gás metano, proveniente de
material em decomposição no subsolo, já
que a escola foi construída sobre um lixão.
Calendário escolar de 2014 sofre alterações em virtude da Copa
Publicado no Diário Oficial do Distrito
Federal em agosto, o Calendário Escolar que
será utilizado no ano letivo de 2014 contemplará os 200 dias letivos (de acordo com a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação), mas
em virtude da Lei Geral da Copa (número
12.663/2012), algumas datas sofreram alterações, para não coincidir com a Copa do
Mundo de futebol.
O Sinpro-DF participou de várias reuniões com a Secretaria de Educação do Distrito Federal e, graças a este exitoso pro6
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cesso de negociação, a maioria dos pleitos
da categoria foram garantidos na elaboração deste calendário.
1º de agosto; o terceiro, de 4 de agosto a
10 de outubro; e o último, de 13 de outubro a 22 de dezembro.
As férias coletivas ocorrerão entre os dias
4 de janeiro e 2 de fevereiro. Após os encontros pedagógicos, as aulas começarão dia 5
de fevereiro, indo até 11 de junho. Em virtude da Copa do Mundo, o recesso será entre
12 de junho e 13 de julho. Após o torneio as
aulas serão retomadas dia 14 de julho.
O recesso do Carnaval ocorreu nos dias
3, 4 e 5 de março. Os dias 18 de abril (sexta-feira) e 21 de abril (segunda-feira) serão
feriados, em virtude da Paixão de Cristo
e de Tiradentes / Aniversário de Brasília,
respectivamente.
O primeiro bimestre irá de 5 de fevereiro
a 22 de abril; o segundo, de 23 de abril a
O Dia do Professor, comemorado no
dia 15 de outubro, será festejado em uma
quarta-feira.
Comunicação
Marco Civil da Internet
Seus direitos e deveres na rede
Marco Civil da Internet ainda aguarda votação
A votação do texto final do Marco Civil
da Internet ainda aguarda aprovação da
Câmara dos Deputados. Com dificuldade
em conseguir consenso na base aliada, o
governo tem adiado a colocação do texto
na pauta de votação, na tentativa de evitar
um desgaste com o PMDB. A presidente
Dilma Rousseff pediu urgência para o projeto, depois das denúncias de espionagem
feitas pelo governo dos Estados Unidos
contra empresas e autoridades brasileiras.
O líder do governo, Arlindo Chinaglia
(PT), defendeu ajustes no texto do Marco
Civil. A ideia, segundo ele, é tentar aprimorar a redação para que não surjam dúvidas,
como acontece com o texto atual. Chinaglia
afirmou que prosseguem as negociações em
torno da proposta dentro e fora do Parlamento, com setores da economia e da sociedade civil. “Não há prazo final para essas
negociações. Há pressa do governo, mas
não a ponto de prejudicar o projeto”, disse.
Ainda não há acordo quanto a pontos
polêmicos da proposta, como a neutralidade de rede, que impede provedores de
dar tratamento diferenciado conforme o
tipo de acesso fornecido. O último relatório, do deputado Alessandro Molon (PT),
para o projeto, também incluiu a obrigatoriedade de as empresas manterem centros
de dados (data centers) no Brasil, para tentar evitar o acesso por ações de espionagem.
O líder afirmou que o governo não abre
mão dos dois pontos mais polêmicos do projeto, mas aceita negociar a redação dos dispositivos: a chamada neutralidade de rede e
a obrigação de instalação de (datacenters)
para armazenamento de dados dos usuários
no Brasil, pelas empresas de internet.
Pela regra da neutralidade, todos os usuários deverão ser tratados de forma igual
por provedores de conexão e de conteúdo.
Ficariam proibidos, por exemplo, os pacotes com serviços diferenciados – só e-mail
ou só redes sociais – por exemplo. O líder do
PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), continua sendo o maior opositor das duas regras.
Democratização: é chegada a hora do basta!
Rosilene Corrêa
Democratizar a comunicação pode parecer, a princípio, se tratar de uma pauta
política ainda meio surreal. Porém, é um
grande engano não assumirmos esta pauta
como responsabilidade de todos nós.
Embora com a “ainda” liberdade de
comunicação que a internet nos permite, o que temos no Brasil é o domínio da comunicação por algumas poucas famílias, que impõem sua opinião e
manipulam informações.
Temos uma grande mídia cada vez mais
partidarizada, preconceituosa, machista
que criminaliza os movimentos sociais
e desqualifica as manifestações e as lutas
populares. A ditadura da comunicação bra-
sileira é tamanha que pode-se resumi-la no
slogan: “se não saiu na Globo não é notícia”.
tará as “dívidas de campanha”, inclusive
com aqueles que dominam a mídia.
O Brasil se distancia de seus vizinhos
latino-americanos na democratização
da mídia, demostrando um conservadorismo danoso à sociedade. Nossos “hermanos” argentinos nos deram, recentemente, o exemplo do caminho a seguir
para a regulamentação da mídia, a qual
permita sua pluralidade e diversidade.
É chegada a hora - já com algum atraso
- de nos empenharmos para elevar a pressão popular pela regulamentação da mídia.
Não podemos esperar um desenvolvimento
social pleno e uma democracia sólida e
madura se o País se mantiver engessado
em seu arcaico sistema midiático.
O Congresso Nacional, que deveria ser
a voz da população, não tem tido uma
postura em defesa da democratização
da comunicação, o que reforça a necessidade urgente de uma reforma política
no país, que, dentre outros ganhos, evi-
Só seremos uma nação verdadeiramente livre com a democratização da
comunicação brasileira.
Para acompanhar as campanhas pela
democratização acesse www.fndc.org.br.
Quadro Negro | Dezembro de 2013
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Políticas Educacionais
Escolas Públicas
do DF investem
em projetos
pedagógicos
Objetivo dos projetos é despertar o interesse
dos alunos para outras áreas do conhecimento.
Confira abaixo alguns exemplos:
CEF 106 do Recanto premia vencedores
do projeto Leio e Escrevo Minha História
O
Centro de Ensino Fundamental 106
do Recanto das Emas premiou, no
dia 20 de novembro, os vencedores
do projeto “Leio e Escrevo Minha História”.
Este ano, 300 alunos se inscreveram no projeto, que teve início em 2010 e 40, foram
premiados. Segundo a professora de português e uma das coordenadoras do projeto,
Deijami de Alcantara Coelho, o objetivo é
trabalhar com os alunos a leitura dos diferentes gêneros textuais e, a partir da leitura,
incentivar o estudante a escrever cada vez
melhor. “Através do projeto conseguimos
aumentar o IDEB da escola, além de notar
uma melhora no desenvolvimento deles em
outras matérias”, relata.
Festa Cultural da EC 33 de Ceilândia
Já a Escola Classe 33 de Ceilândia desenvolve, com alunos da educação infantil ao
5º ano, o projeto Festa Cultural. Segundo
a coordenadora da EC 33, Verônica Maria
Alunos de escolas públicas do DF participam de projetos desenvolvidos pelas escolas
Aragão Lima, o projeto tem como objetivo
despertar o interesse do aluno para a literatura brasileira. “Durante o projeto, os professores trabalharam autores de diversas
regiões, mostrando aos alunos a riqueza
existente na nossa literatura”, argumenta.
Gincanão do CEF 404 de Samambaia
Um projeto criado por professores de
educação física do Centro de Ensino Fundamental 404 de Samambaia tem ganhado
destaque entre os alunos. Desde 1996, o
CEF realiza o Gincanão, projeto que leva
para a quadra de esportes tudo aquilo que
foi trabalhado com os alunos em sala de
aula. “É um dos projetos mais ambiciosos
da escola, porque trabalha a parte pedagógica de forma lúdica. Isto traz desenvolvimento aos nossos estudantes, além de um
envolvimento maior com a comunidade
escolar”, ressalta o diretor Paulo Rogério
Ramos Leão.
Projeto Educando Juntos: A Paz!, da EC
53 de Taguatinga
O projeto Educando Juntos: A Paz!, desenvolvido pela
Escola Classe 53 de Taguatinga,
é elaborado com todas as turmas com o intuito de trabalhar valores, respeito, afetividade e autonomia. Segundo a
professora Maria Amélia Soares da Silva, o objetivo é ensinar
os alunos a serem mais seguros
na vida e vencerem seus desafios. “A vida não é só um sim,
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mas também um não. Portanto, os alunos
precisam saber enfrentar tudo isto, mesmo
que eles vivam em um contexto de drogas e
outros problemas sociais”, diz Maria Amélia.
EP 308 Sul entra no mundo das artes com
projeto PRESERVARTEPATRIMÔNIO
O projeto PRESERVARTEPATRIMÔNIO, desenvolvido pela Escola Parque 308
Sul, oferece um conjunto de ações pedagógicas com ênfase em artes, que pro-
movem a educação patrimonial de Brasília para os estudantes. O projeto também visa o reconhecimento de personalidades que contribuíram com a construção e embelezamento dos espaços físicos
da cidade. Segundo a professora Maria da
Glória Bomfim Yung, responsável pelo
projeto, entre outras atividades utilizadas
para conscientizar os alunos, são realizadas excursões e aulas-passeios nas superquadras 107, 108, 307 e 308 da Asa Sul e
em espaços culturais da cidade, patrimônio cultural da humanidade.
Aposentados
Professores ativos e aposentados comemoram
vitória da luta pela correção da tabela salarial
Os professores e professoras aposentados têm muito o que comemorar em 2013.
Após muita luta da Comissão de Negociação do Sinpro-DF, o GDF recuou e apresentou uma proposta de correção da tabela
salarial para esta parcela de educadores. A
proposta, para corrigir as distorções salariais entre os(as) aposentados(as) integralmente e os(as) que se aposentaram proporcionalmente, garante, para os proporcionais,
o mesmo índice que foi aplicado quando da
implantação do Plano de Carreira em aposentadorias integrais. Porém, o índice de reajuste a ser aplicado será através de cálculo
individual, levando-se em conta as tabelas
aprovadas com o Plano de Carreira, a projeção de cálculo de reajuste caso o(a) professor(a) tivesse sido aposentado(a) integral-
mente e, a diferença entre esses dois cálculos
será o índice a ser aplicado.
A correção da tabela salarial, segundo
a proposta do Governo do Distrito Federal, não se aplica aos aposentados(as) que
tiveram reajuste superior a 23,73%. A proposta também ressalta que, devido aos cálculos individuais, os índices são variáveis
e podem corresponder a R$ 100 ou até R$
1.500. Segundo o governo, a correção salarial implicará num gasto de R$ 8 milhões
mensais.
Durante o ato realizado no dia 7 de
novembro, na Praça do Buriti, os diretores
do Sindicato dos Professores no DF fizeram um resgate da luta iniciada em maio
de 2013 e afirmaram que, apesar de não ser
a proposta dos sonhos, o passo dado pelo
governo representa uma grande conquista
política para os professores e professoras
aposentados.
“É importante salientar que os aposentados, pelo regime de aposentadoria, não
tinham direito a esta correção da tabela
salarial. Portanto, é uma conquista política”,
afirma a diretora do Sinpro e coordenadora
da Secretaria de Assuntos dos Aposentados,
Isabel Portuguez, salientando que a vitória
foi fruto da organização da categoria, que
arrancou esta proposta do Governo do Distrito Federal apesar de o governo dizer que
não iria atender as reivindicações dos(as)
2 mil profissionais aposentados(as).
Dois projetos chamam a atenção da categoria
Está em tramitação na Câmara dos
Deputados o Projeto de Lei nº4330, do
deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), que ameaça os direitos dos trabalhadores através da terceirização. Após parecer favorável na Comissão de Trabalho, de
Administração e Serviço Público, ele está
para ser votado na Comissão de Constituição, de Justiça e Cidadania da mesma Casa.
Este projeto permite a contratação de
terceirizados em todas as atividades, na
qual o funcionário poderá trabalhar sem
nenhum contrato direto com a instituição,
fragilizando a organização e a representação sindical. O texto também permite a
substituição de todos os trabalhadores por
terceirizados, o que exclui das empresas
as obrigações trabalhistas, caso estas não
sejam cumpridas pela terceirizada.
Rodrigo Rodrigues, ex-diretor do Sinpro
e atualmente dirigente da CUT-DF, explica
a tramitação do texto e os riscos para os
trabalhadores, se for aprovado. “Ele está
parado e, só será votado se houver um consenso, algo que será difícil. É um projeto
que facilita a contratação precarizada do
trabalhador, inclusive com a possibilidade
de terceirizar atividades que são da alcunha
do Estado, como os professores”.
Já para a resolução 151 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), a causa
é oposta. A luta é pela sua aplicação. “Ela
regulamenta o direito dos servidores públicos a terem contratação coletiva, data-base,
enfim, direitos que todo o trabalhador usufrui”, diz Rodrigo. Esta resolução entrou
em vigor em 1981 e é uma luta antiga dos
trabalhadores a adesão do Brasil a esta
Convenção, pois estabelece o princípio
da negociação coletiva para trabalhadores do setor público.
A presidente Dilma, no início de março,
já assinou um decreto firmando o compromisso do Governo em regulamentar
a Convenção, que está sendo discutida e
analisada para ser implementada.
Quadro Negro | Dezembro de 2013
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Gestão Democrática
Saldo da eleição
democrática nas
escolas públicas
do DF é positivo
Mais de 654 escolas do DF escolheram
diretores, vice-diretores e conselheiros
escolares para um mandato de três
anos, iniciando-se em janeiro de 2014
Os diretores Cleber Soares, Wijairo Mendonça e Cláudio Antunes durante a Gestão Democrática
A
Comissão Eleitoral Central avalia como positivo o saldo das eleições democráticas para escolha dos diretores, vice-diretores e conselheiros escolares das escolas públicas do
Distrito Federal, realizadas no dia 27 de
novembro. A estimativa é de que mais de
1 milhão de eleitores, entre pais, alunos,
professores e servidores da carreira de
assistência tenham votado nas 654 escolas do DF, número relevante, uma vez que
é o segundo momento que o DF vivencia
o processo democrático nas escolas públicas. O resultado do pleito foi divulgado no
dia 3 de dezembro, data em que se encerraram os prazos para recursos.
A Comissão lembra que as escolas que
concorreram com chapa única e não obtiveram o sim em 50% dos votos mais um (maioria simples), poderão, nos dois conjuntos de
eleitores, sofrer intervenção da Secretaria de
Educação do DF ao término do mandato do
atual diretor, com a organização de um novo
processo eleitoral em até 180 dias.
“Este momento é importante porque as pessoas estão sendo seduzidas a participar das
eleições. Como Sindicato dos Professores,
nossa pretensão é que a Gestão Democrática
nas escolas e no sistema de educação públicos
do DF se efetive em uma política de estado e
não somente em uma política de governo”,
explica o membro da Comissão Eleitoral Central e diretor do Sinpro-DF, Jairo Mendonça.
A apuração teve início logo após o encerramento do horário de votação, com exceção das escolas de natureza especial (CIL,
Escola Parque, Escola da Natureza e CIEF).
Os candidatos eleitos terão mandato de
três anos, iniciando-se em janeiro de 2014.
Dia da Consciência Negra é debatido com professores e alunos
No dia 20 de novembro foi celebrado em
todo o país o Dia da Consciência Negra.
Na ocasião foi debatida a questão racial no
Brasil e a importância da cultura negra,
que muitas vezes não é valorizada pelo seu
legado e importância.
O Sinpro convidou a especialista Lucilene
Costa (que também é professora da rede)
para promover oficinas de orientação aos
professores sobre literatura infantil, abordando a questão étnica-racial. A EC 01 Planaltina (22/10), o Jardim de Infância do
Recanto das Emas (01/11), o CEF 801 do
Recanto das Emas (06/11) e a EC 61 de Ceilândia (13/11) foram visitados por Lucilene.
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Paralelamente, nos dias 19, 20 e 21 de
novembro, ocorreu, na Esplanada dos
Ministérios, a nona edição do Cara e Cultura Negra – Festival de Arte e Cultura
Negra, voltado para toda a comunidade
escolar. Foram 15 dias de programação,
com shows, exposições educacionais e
fotográficas, palestras, oficinas, espetáculos teatrais, dentre outras atividades, promovendo o acesso gratuito à história.
A diretora do Sinpro, Wiviane Farkas,
coordenadora da Secretaria para Assuntos
de Raça e Sexualidade, endossou a importância do evento. “É preciso enfatizar e
levar a informação, arte e cultura para
toda comunidade escolar, sempre com
debates qualificados. Aliás, esse diálogo
não é algo pontual, ele é constante, sempre realizado no horário de coordenação
do professor, até porque este debate precisa estar inserido no projeto político-pedagógico dos colégios, conforme determina a lei”, diz.
No CEF 412 de Samambaia, o projeto
Afro-Brasil se realiza desde 2003, no qual
os alunos participam ativamente com desfiles, shows, danças, com muita animação.
“Uma bela festa, cheia de atrativos que
valorizam a cultura afro-brasileira, com
empenho notável dos professores da instituição” atestou Jucimeire da Silva, diretora do Sinpro-DF.
Plano de Carreira
Novas conquistas, mas através de muita luta
Comparativo dos quatro Planos de Carreira do Magistério no Distrito Federal revela avanços na obtenção de direitos
A princípio, pode parecer que a trajetória para se chegar a este estágio na Carreira
do Magistério no Distrito Federal foi fácil
ou uma consequência natural.
Entretanto, os profissionais que estão há
mais tempo na labuta são testemunhas das
lutas travadas pelo Sindicato dos Professores e da incansável mobilização da categoria em busca destas conquistas.
O Sinpro fecha 2013 com um balanço dos
avanços obtidos, passo a passo, nos Planos
de Carreira negociados nas últimas décadas.
O estágio atual da Carreira do Magistério no Distrito Federal, evidentemente,
ainda está longe de ser o ideal. Porém, sem
qualquer dúvida, os comparativos (confira os avanços no quadro a baixo) mostram que o Sinpro e sua categoria trilham
o caminho certo.
Itens
Lei nº 66/89
Lei nº 3.318/2004
Lei nº 4.075/2007
Lei nº 5.105/2013
Estrutura da carreira
Professor: níveis I, II e III.
Especialista de Educação.
Professor: classes A, B e C
Especialista de educação:
classe única
Professor de educação básica organizados por áreas
de atuação (I e II)
Especialista de educação
básica.
Professor de educação
básica.
Pedagogo – orientador
educacional.
Condições para ingresso
na carreira
- Concurso público.
Professor: magistério,
licenciatura curta e licenciatura plena.
- Especialista de Educação: licenciatura plena
ou registro específico ou
com pós-graduação em
educação.
- Concurso público.
Professor: magistério,
licenciatura curta e licenciatura plena.
- Especialista: licenciatura plena em pedagogia (administração,
planejamento, inspeção,
supervisão ou orientação)
ou pós-graduação ou
qualquer especialidade
educacional requerida em
edital específico.
- Concurso público.
- Professor: licenciatura
plena ou bacharelado
com complementação
pedagógica.
- Especialista de Educação
básica: licenciatura plena
em qualquer especialidade
com pós em orientação
educacional; licenciatura
plena em pedagogia com
habilitação em orientação
ou pós-graduação em OE.
- Concurso público.
- Professor de Educação
Básica: licenciatura plena
ou bacharelado com complementação pedagógica.
- Pedagogo – orientador
educacional: curso superior em Pedagogia desde
que habilitado ou pós-graduado em orientação
educacional.
Carga horária
- 20 horas semanais.
- 40 horas semanais –
podendo ser especial ou
eventual.
- 20 horas semanais – exclusivamente para o turno
noturno.
- 40 horas semanais,
podendo ser carga horária
especial ou eventual.
- 20 horas semanais - em
um turno.
- 40 horas semanais em
dois turnos, podendo ser
carga horária especial ou
eventual.
- 20 horas semanais - em
um turno.
- 40 horas semanais
em dois turnos, sendo
considerada carga horária
especial.
Coordenação pedagógica
Percentual mínimo de 20% Percentual mínimo de 20% Percentual mínimo de 20% -Percentuais mínimos:
da carga horária semanal. da carga horária semanal. da carga horária semanal. 33% para carga horária de
20 horas semanais; 37,5%
para carga horária de 40
horas semanais.
Progressão funcional
- Por antiguidade: a cada
doze meses.
- Por merecimento: ao
atingir os padrões VI, XII
e XVII e após aferição do
mérito através de cursos
de treinamento, aperfeiçoamento, especialização
e outros.
- Por antiguidade: a
cada 1095 dias de efetivo
exercíco.
- Merecimento: Após
aferição do mérito através
de cursos de treinamento,
aperfeiçoamento, especialização e outros. Ficando o
servidor retido nas etapas
3ª, 5ª e 7ª enquanto não
apresentasse o certificado
exigido.
- Progressão Vertical (por
tempo de serviço e por
mérito): ocorre a cada 365
dias de efetivo exercício
e poderá ser antecipada 1
etapa a cada 5 anos desde
que seja comprovada
formação adicional.
- Progressão Horizontal:
mediante a apresentação
de título de especialização,
mestrado ou doutorado.
- Progressão vertical (por
tempo de serviço e por
formação continuada):
ocorre a cada 365 dias de
efetivo exercício e poderá
ser antecipado 1 padrão
a cada 5 anos, desde que
seja comprovada formação
adicional.
- Progressão Horizontal:
mediante a apresentação
de título de especialização,
mestrado ou doutorado.
Quadro Negro | Dezembro de 2013 11
Plano de Carreira
Itens
Lei nº 66/89
Lei nº 3.318/2004
Lei nº 4.075/2007
Lei nº 5.105/2013
Composição da tabela
salarial
- Vencimento ou salário.
Gratificação de Titularidade.
- Adicional de Tempo de
Serviço.
- Gratificação por Exercício em Escola Rural.
- Vencimento básico –
linear, somente variável
conforme a classe.
- Gratificação de Incentivo
à carreira – percentuais
variáveis conforme as progressões por antiguidade
(15%) e mérito (25%).
- Gratificação de regência
de classe.
- Gratificação de
alfabetização.
- Gratificação de Ensino
Especial.
- Gratificação por exercício em zona rural.
- Gratificação de suporte
educacional – criada por
esta lei a ser concedida aos
especialistas.
- Gratificação de Dedicação exclusiva.
- Gratificações de Titulação – para quem obtiver
título de doutor, mestre ou
especialista ou certificado
de curso de atualização.
- Parcela individual fixa
(abono de R$ 59,89).
- Parcela complementar
(variável, para os servidores com carga horária de
20 horas).
- Vencimento básico inicial – variável conforme o
tempo de efetivo exercício
e formação.
- Gratificação de Atividade
de Regência de Classe.
- Gratificação de Atividade
de Alfabetização.
- Gratificação de Atividade
de Ensino Especial.
- Gratificação de Atividade
em Zona Rural.
- Gratificação de Atividade
de Suporte Educacional.
- Gratificação de Atividade
de Dedicação Exclusiva
em Tempo Integral ao
Magistério.
- Gratificação de Atividade
de Docência em Estabelecimento de Ensino
Diferenciado.
- Gratificação de Atividade
de Docência em Estabelecimento de Restrição de
Liberdade.
- Parcela Individual Fixa
(abono no valor de R$
59,89)
- Vencimento básico inicial – variável conforme o
tempo de efetivo exercício
e formação.
- Gratificação de Atividade
Pedagógica.
- Gratificação de Atividade
de Alfabetização.
- Gratificação de Atividade
de Ensino Especial.
- Gratificação de Atividade
em Zona Rural.
- Gratificação de Atividade
de Suporte Educacional.
- Gratificação de Tempo
Integral.
- Gratificação de Atividade
de Docência em Estabelecimento de Ensino
Diferenciado.
- Gratificação de Atividade
de Docência em Estabelecimento de Restrição e
Privação de Liberdade.
Férias e recessos
- Férias coletivas – 30 dias.
- Recessos: 7 dias corridos
entre o 1° e o 2° semestres
letivos; 15 dias corridos
entre o 2° semestre e o
1° semestre letivo do ano
subsequente.
- Férias coletivas – 30 dias.
- Recessos: 15 dias corridos
entre o 1º e 2° semestres
letivos; 7 dias corridos
entre o 2º semestre e o
1° semestre letivo do ano
subseqüente.
- Férias coletivas – 30 dias.
- Recessos: 15 dias corridos entre o 1º e 2° semestres letivos; 7 dias corridos
entre o 2º semestre e o
1° semestre letivo do ano
subsequente.
Quantitativo de cargos
Professor: 30.014
Especialista: 400
Professor: 30.014
Especialista: 1.200
Professor: 30.014
Especialista: 1.200
Lotação/exercício
Previsão de LOTAÇÃO na
DRE e de EXERCÍCIO nas
IE’s, Instiuições Conveniadas e nas Unidades
Administrativas da SEDF.
Previsão de LOTAÇÃO na
CRE e de EXERCÍCIO nas
IE’s, Instiuições Conveniadas e nas Unidades
Administrativas da SEDF.
Remanejamento
Previsão de remanejamento anual para mudança de
lotação e exercício
Previsão de remanejamento anual para mudança de
lotação e exercício.
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Plano de Carreira
Itens
Lei nº 66/89
Lei nº 3.318/2004
Lei nº 4.075/2007
Lei nº 5.105/2013
Redução da carga horária
em sala de aula
Previsão de redução de até
20% da carga horária em
sala de aula, a partir do
21° ano.
Previsão de redução de
20% da carga horária em
sala de aula, a partir do
21° ano.
Utilização do período da
coordenação pedagógica
A lei estabelece que o período da coordenação pedagógica deve ser dedicado a
atividades de qualificação
e aperfeiçoamento profissional e de planejamento
pedagógico.
Período da coordenação pedagógica deve ser
dedicado a atividades de
qualificação, formação
continuada e planejamento
pedagógico.
Afastamento remunerado
A lei estabelece que anualmente será garantido,
no mínimo, o afastamento
remunerado de 1% dos
servidores da ativa para
realização de cursos de
mestrado ou de doutorado.
- A lei estabelece que
anualmente será garantido,
no mínimo, o afastamento
remunerado de 1% dos
servidores da ativa para
realização de cursos de
mestrado ou de doutorado.
- Fica garantida a remuneração do cargo, percebida
no ato do afastamento.
Estágio probatório
Estabelece a vedação de
progressão vertical ou horizontal durante o período
de estágio probatório.
Permite a progressão
vertical e horizontal do
servidor durante o estágio
probatório.
Licença médica durante o
período de férias.
Gratificações
A lei garante que o servidor poderá usufruir de
suas férias imediatamente
após o término da licença.
- Gratificação de Titularidade – paga na razão da
diferença em que o professor estiver localizado e o
correspondente padrão do
nível para o qual adquirir
formação.
- Gratificação por Tempo
de Serviço – incide sobre
o salário do nível e padrão
em que o professor estiver
localizado, incidindo ainda
sobre a Gratificação de
Titulação.
- Gratificação por Exercício em Escola Rural – calculada sobre o vencimento
ou salário do padrão I,
nível I, com carga horária
de 20 horas.
- A maioria das gratificações estão previstas em
outras legislações.
- Calculadas sobre o vencimento, conforme a classe.
- TIDEM – percebida
pelo servidor submetido
à carga horária de 40
horas semanais, desde que
comprovada exclusividade
ao magistério público do
Distrito Federal
- Unificação nesta lei de
todas as gratificações.
- Gratificações de exercício
calculadas sobre o vencimento básico inicial.
- TIDEM, GARC E GASE
calculadas sobre a etapa e
o nível em que o servidor
estiver posicionado.
- TIDEM – percebida
pelo servidor submetido
à carga horária de 40
horas semanais, desde que
comprovada exclusividade
ao magistério público do
Distrito Federal.
- Unificação nesta lei de
todas as gratificações.
- Gratificações de exercício - calculadas sobre o
vencimento básico inicial
do padrão I da etapa em
que o servidor estiver
posicionado.
- GTI, GAPED e GASEcalculadas sobre o padrão
e etapa em que o servidor
estiver posicionado.
- GTI - gratificação
percebida por servidores
submetidos à carga horária
de 40 horas semanais. Esta
gratificação será absorvida
pelo vencimento até março
de 2014.
Quadro Negro | Dezembro de 2013 13
PEDAGOGO(A)
ORIENTADOR(A) E
Orientadores comemoram ano de vitórias
“Um ano de muitas vitórias para
serem festejadas”, comemora o pedagogo-orientador educacional Francisco Raimundo Alves, (Chicão),
diretor do Sinpro e membro da Secretaria de Assuntos para Aposentados.
Aposentado, após 32 anos no magis-
tério – 26 deles na Orientação Educacional –, Chicão revela que a função
ganha, a cada dia, maior importância no sistema educacional. Ele cita
como exemplo o lugar de destaque
conquistado no Plano de Carreiras,
que garantiu melhores condições de
trabalho e salário.
O diretor do Sinpro também ressalta a importância da portaria que
definiu a modulação da Orientação
Educacional, estabelecendo número
mínimo e máximo de alunos por
orientador. Porém, ele reclama da
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falta de concurso público para inserir mais pedagogos na rede pública
de ensino do DF e, assim, desafogar
os atuais profissionais do quadro.
A importância do profissional da
Orientação Educacional, segundo
Francisco, está no trabalho pedagógico desenvolvido com todos os segmentos da comunidade escolar: alunos, pais, professores. Ele diz que o
orientador é quem está na escola para
solucionar problemas de aprendizagem e conflitos. “É aí que os pedagogos entram em cena junto aos alunos
e de suas famílias”, diz.
Para o diretor do Sinpro, a classe dos
orientadores educacionais ainda tem
muitas aspirações para o futuro, mas,
segundo ele, atualmente a principal
reivindicação é a aposentadoria especial, nos moldes do benefício a que têm
direito os professores da rede pública.
Elo de mediação no contexto escolar
A profissão de orientador-pedagogo educacional surgiu ainda no
Brasil colônia e foi regulamentada em
21 de dezembro de 1968. Uma das
poucas profissões regulamentadas, o
orientador tem como foco o processo
de desenvolvimento e aprendizagem
do aluno, bem como a mediação de
conflitos no ambiente escolar. Para a
diretora do Sinpro e orientadora educacional, Meg Guimarães, o profissional da área ocupa um lugar muito
importante no segmento escolar. “O
orientador termina sendo um mediador das relações sociais no contexto
escolar, tendo como foco principal o
desenvolvimento e a aprendizagem
do aluno”, explica.
Do ponto de vista da carreira, Meg
lembra que o segmento precisa avançar, principalmente na questão da aposentadoria especial. Outro desafio é a
garantia de mais profissionais da área
nas escolas públicas do Distrito Federal. Segundo a Portaria de Modulação da orientação educacional, existe
uma carência de aproximadamente 500
orientadores na rede pública de ensino.
“Como representante desse segmento
no Sinpro-DF, reafirmo o compromisso de nosso Sindicato com os orientadores, de lutar pelo avanço em nossa
pauta de reivindicações, sobretudo na
luta pela aposentadoria especial, que é,
hoje, uma das principais demandas dos
OE’s”, afirma Meg Guimarães.
EDUCACIONAL
A educação de qualidade
passa por suas mãos.
Série faz justa homenagem aos(as)
pedagogo(a)-orientadores(as) educacionais
No mês de dezembro, mês em que se comemora o dia do Pedagogo-orientador educacional, o Sinpro-DF
homenageia estes profissionais com uma série de matérias. Durante os meses de outubro e novembro os(as)
orientadores(as) se viram representados em entrevistas que enfatizaram as conquistas alcançadas, os problemas vividos no dia-a-dia e os desafios para o futuro.
“Muitos alunos nos procuram por diversos motivos, que passam pela busca por orientação educacional, problemas de relacionamento com os pais, dúvidas na hora de escolher a opção sexual e queixas de Bullying. Fazemos um pouco o papel de psicólogo. Além
disto, ajudamos muitos alunos com as palestras que fazemos”.
Célia Rúbia de Jesus Ferreira - Centro Interescolar de Línguas do Gama
“Muitas das situações-problema se apresentam na prática educacional e fogem da competência do orientador, fazendo-se necessário uma articulação com outros profissionais
de diferentes áreas”.
Maria Aparecida Saraiva Monteiro - Escola Classe 21 de Ceilândia
“Mexemos com a parte comportamental dos alunos e aqueles que têm algum tipo de
problema, fazemos um acompanhamento no que diz respeito às queixas escolares e também nas dificuldades de aprendizagem que eles tenham”.
Telma Chales Batista - Escola Classe 01 do Guará
“Que o Dia do Pedagogo-Orientador Educacional sirva de alerta e reflexão para que a
profissão seja valorizada e conquiste o espaço de respeito e dignidade que é seu de direito.”
Wagner Barbosa - CEF 405 e CEM 804 do Recando das Emas
Quadro Negro | Dezembro de 2013 15
Orientador Educacional
“O orientador faz a diferença dentro da escola, porque dá suporte à direção, aos professores, aos alunos e exerce esta parceira entre a família e a escola. Ele é um articulador
importante dentro das relações pedagógicas e administrativas”.
Edilma Moreira Dias Silvestre - CEF 01 do Riacho Fundo II
“Como se sentir valorizado quando é desumano colocar um único profissional em
escola com mil ou mais alunos. É expor este profissional a sérios comprometimentos em
sua saúde, pela sobrecarga de trabalho, a constantes situações de estresse e depressão, a
psicosomatizações e, sobretudo, a descrença, a desesperança de construir algo significativo com seu trabalho, porque simplesmente não dá conta da sobrecarga”.
Lúcia Maria de Oliveira Santis - Escola Classe Córrego de Sobradinho/CRE Paranoá
“Enquanto o professor cuida de uma disciplina, o orientador se coloca como um articulador na questão pedagógica, porque trabalha com alunos, familiares e professores,
além de permear por toda a comunidade escolar”.
Dorcas de Castro - Orientadora aposentada
“É um cargo que exige muita dedicação e que possibilita ajudar os alunos e a comunidade escolar. Merecemos mais atenção”.
Iramara Barroso - Centro de Ensino Médio 414 de Samambaia
“O orientador vem conquistando o seu espaço de forma gradual, porém, ainda não
atingiu o nível que se considera “ideal”. No entanto, perceber que foi possível fazer a diferença na vida de uma criança, é a principal forma de reconhecimento existente”.
Luana Emanuelle da Silva - Escola Classe Pólo Agrícola da Torre, Brazlândia
Baile dos(as) Professores(as) Aposentados(as) é um sucesso
Professoras e professores aposentados participaram em peso do tradicional Baile dos Aposentados, realizado no
dia 29 de novembro, no Minas Tênis
Clube. Embalados pelo grupo Boca
de Sino os convidados se divertiram,
relembraram conquistas vivenciadas
ao longo dos anos, aproveitaram o
momento de descontração e integração e ainda mostraram toda sua alegria.
Segundo a coordenadora da Secretaria
de Assuntos dos Aposentados, Isabel
Portuguez, além de promover o encontro e reencontro entre pessoas que compartilharam suas vidas, tanto nas escolas quanto durante as lutas da categoria, a festa mostra que os aposentados
também sabem se divertir. “Foi um
baile maravilhoso, alegre e divertido.
Nossa categoria é unida quando precisa e muito festiva nos momentos de
congraçamento”, ressalta Isabel.
Categoria se divertiu ao som da banda Boca de Sino
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