UNIVERSIDADE Alexandre Alexandre TUIUTI DO PARANÁ Carneiro de Campos Daniel Laudelino Alexandre da Silva de Almeida Cyrino Alexandre Lazarotto Alexandre Yamaguchi Andrey Luciano de Assis Acosta Reifur PROJETO DE VIABILIDADE ECONÔMICA CARCINICUL TURA Curitiba Novembro/2004 Alexandre Alexandre Carneiro de Campos Daniel Laudelino Alexandre da Silva de Almeida Cyrino Alexandre Lazarotto Alexandre Yamaguchi Andrey Luciano de Assis Acosta Reifur PROJETO DE VIABILIDADE ECONÔMICA CARCINICUL TURA Trabalho apresentado Administração Aplicadas da Curso Faculdade da Universidade de Tuiuti de Ciências do Paraná, como requisito parcial para obtenção do grau de Projeto. Orientador: Curitiba Novembro/2004 Praf.O Fernando Rachid SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS V LISTA DE QUADROS VI LISTA DE SIGLAS Vii RESUMO VIII 1 INTRODUÇÃO 1 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 CARACTERIZAÇÃO DO CAMARÃO 2.1.2 Reprodução.. .. 2.2 A CRIAÇÃO.. .. 2.2.1 Criação de camarões de água doce 2.2.2 Criação camarão água salgada.. . ".. 2.3 PROPRIEDADES NUTRITIVAS DO CAMARÃO.. .. 3. METODOLOGIA 3.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA.. 3.2 PLANO DE COLETA DE DADOS.. 3.3 ESPECIFICAÇÕES DO PROBLEMA.... 3.4 PLANO DE TRATAMENTO DOS DADOS.. 3.5 LIMITAÇÕES DO PROJETO.. . .. .. 4 ANÁLISE E LEVANTAMENTO DE DADOS 4.1 ASPECTOS LEGAIS. . 4.1.1 Identificação da empresa.... 4.1.2 Localização da empresa.. . 4.1.3 Programa de incentivos ou isenções 4.1.4 Instrumentos de constituição da empresa . 4.1.5 Eleição, duração do mandato da diretoria, capacidade de deliberação.. 4.1.6 Composição da diretoria.. . 4.1.7 Composição do conselho consultivo e fiscal. 4.1.8 Representantes legais.. . 4.1.9 Legislação ambiental.. 4.1.10 Marcas e patentes 4.1.11 Custos para abertura da empresa . 4.2 ESTUDO DE MERCADO.. 4.2.1 Pesquisa de mercado.. . 4.2.2 Pesquisa com clientes.. 4.2.2.1 Plano de ação de coleta de dados 4.2.2.2 Fundamentação bibliográfica quanto à pesquisa 4.2.2.3 Tabulação e análise da pesquisa. . 4.2.2.3.1 Tabulação e análise da pesquisa distribuidores.. . 4.2.3 Análise da Concorrência.. 4.2.4 Polencial de demanda.. .. 4.2.5 Potencial de vendas 4.2.6 Intenção de vendas... .. 4.2.7 Conclusão sobre o mercado.. . 4.3 ANÁLISE DO MERCADO FORNECEDOR.. .. o •• o ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 2 2 5 7 . 7 . 8 . 10 11 11 .. 11 .. 12 12 .. 12 13 .. 13 .. 13 13 13 14 .19 19 19 19 ..19 21 21 .. 22 22 .. 28 29 30 30 ... 39 .. 47 49 52 53 54 55 4.4 DESCRiÇÃO DO PRODUTO .. 4.5 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ... 4.5.1 Visão Organizacional.. 4.5.2 Missão.. . 4.5.3 Objetivos.. 4.5.4 Principios da Empresa.. 4.5.5 Valores da Empresa ". 4.5.6 Amilise SWOT .. 4.5.7 Análise das cinco forças competitivas .. . 4.5.8 Definição das estratégias empresariais 4.5.9 Estratégia competitiva genérica..... 4.6 ESTRATÉGIAS DE MARKETING. 4.6.1 Estratégias de divulgação do produto 4.6.2 Estratégias da distribuição do produto 4.6.3 Apresentação da Marca e Logotipo.. 4.6.4 SISTEMA DE POS-VENDAS.. 4.6.5 Definição do mix de Marketing .. 4.6.6 Estratégia de penetração no mercado ... 4.6.7 Estratégias de definição de preços .. 4.6.7.1 Politica de Preços ... 4.6.7.2 Politicas de Vendas .. 4.6.7.3 Forças externas que influem no apreçamento .. 4.6.8 Custo para implementação das estratégias de Marketing .. 4.6.8.1 Custos para montagem de um site . 4.6.8.2 Custos para materiais de Marketing . . 4.7 ENGENHARIA DO PROJETO .. 4.7.1 Tamanho ideal do projeto 4.7.2 Particularidades de legislação especifica 4.7.2.1 Facilidades: isenção de taxas e impostos... 4.7.3 Localização ideal da empresa. 4.7.3.1 Distância em relação aos concorrentes.. 4.7.3.2 Proximidade com os mercados consumidores.. . 4.7.4 Custo com a localização.. 4.7.5 Definição das instalações.. 4.7.6 Custos com instalações.. . . 4.7.7 Máquinas, veiculos e equipamentos ... 4.7.7.1 Descrição de fornecedores .. 4.7.7.2 Custos das máquinas, veículos e equipamentos .... 4.7.8 Descriçao do processo produtivo ... 4.7.9 Demonstração da programação e controle da produção . 4.7.10 Demonstrativo do planejamento e controle da produção . 4.7.11 Descrição dos insumos . 4.7.12 Custo dos insumos .. . 4.7.13 Estoque minimo ... 4.7.14 Sistema de armazenamento e estocagem . 4.7.15 Custos para o sistema de armazenagem e estocagem ..... 4.7.16 Sistema de distribuição fisica ... 4.7.17 Custos para o sistema de distribuição .. 4.7.18 Controle de qualidade no processo .. 4.8 RECURSOS HUMANOS .. . . O" 60 61 ..61 . 62 ... 62 . 62 . ' 63 ... 63 .,,69 73 . 74 ... 75 75 76 ... 77 ... 78 ........... 79 ... 80 . 81 . 81 . 82 ... 82 ... 82 . 82 . 83 83 . 83 84 ... 86 ... 86 . 90 . 91 . 91 . 92 . 92 ... 93 . 94 . 94 . 96 .101 .102 ......... 104 105 .106 ..107 .107 107 . 108 . 108 .109 0 •• . 4.8.1 Descrição dos recursos humanos.. 4.8.1.1 Organograma.. 4.8.1.2 Descrição de cargos e funções.... 4.8.2 Disponibilidade de recursos humanos 4.8.3 Recrutamento e seleção dos recursos humanos.. 4.8.4 Treinamento e desenvolvimento.. 4.8.5 Custos com recursos humanos 4.8.5.1 Pró-Iabore..... 4.8.5.2 Mão de obra contratada..... 4.8.5.3 Mão de obra terceirizada 4.9 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PROJETO 4.10 ASPECTOS ECONÔMICOS-FINANCEIROS.. 4.10.1 Despesas pré-operacionais.. 4.10.2 Fontes de financiamento do projeto.. . 4.10.2.1 Recursos próprios.. 4.10.2.2 Recursos terceiros.. 4.10.3 Investimento fixo 4.10.4 Depreciação acumulada.. 4.10.5 Usos e fontes 4.10.6 Estimativa de faturamento.. 4.10.7 Estrutura de custos.. 4.10.8 Preço de venda.. 4.10.9 Margem de contribuição .. 4.10.10 Despesas/receitas financeiras.. 4.10.11 Demonstrativo do fluxo de caixa.. 4.10.12 Necessidade de capital de giro 4.10.13 Inversões do projeto - 4.10.14 Ponto de equilíbrio operacional.. 4.10.15 Ponto de equilíbrio financeiro .. 4.10.16 Demonstrativo de resultados do exercício.. 4.10.17 Balanço patrimonial projetado.. 4.11 ANÁLISE ECONÔMICA FINANCEIRA... 4.11.1 4.11.2 4.11.3 TIR.. 4.11.4 Rentabilidade do projeto.... 4.11.5 Efeitos econômicos-sociais.. 4.11.6 Conclusão sobre a viabilidade do projeto . . . . . . . . . . . . . . . 109 .110 110 115 116 117 118 .118 118 119 120 .121 121 .122 .122 122 123 . 124 125 . 125 .126 .126 . 127 128 130 130 131 131 .131 132 .133 135 135 136 .136 136 . 137 . 137 5 CONCLUSÁO 138 REFERÊNCIAS 139 APÊNDlCES APÊNDICE 1 APÊNDICE 2 APÊNDICE 3 APÊNDICE 4 APÊNDICE 5 APENDICE 6 APÊNDICE 7 APÊNDICE 8 - QUESTIONÁRIOS APLICADOS... CONTRATO SOCIAL FOTO PLACA LOCALIZAÇÃO DA FAZENDA.... FOTOS VISTA AEREA DA FAZENDA... FOTO LOCALIZAÇÃO DA FAZENDA.. FOTO ESCAVAÇAO DOS TANQUES.. FOTO MATERIAL PARA CULTIVO CAMARÃO.. LAYOUT DA FAZENDA. iv . . . 140 .140 143 145 .146 .148 150 .152 155 LISTA DE FIGURAS FIGURA BRASIL.. FIGURA FGIURA FIGURA FIGURA FIGURA FIGURA 1 - EVOLUÇÃO 2 3 4 5 6 7 - DAS EXPORTAÇÕES DE CAMARÃO CULTIVADO NO . 51 FLUXO PROCESSO PRODUTIVO DO LCM.. . 59 CICLO DE PRODUÇÃO DO LlTOPENAEUS VENNAMEI NO LCM 60 MODELO ESTRATEGIA COMPETITIVA PORTER 75 LOGOTIPO DA EBI BRASIL.. . 78 MAPA MACRO LOCALIDADE - SANTA CATARINA 88 MAPA MICROLOCALlDADE - SÃO FRANCISCO DO SUL.. . ..89 LISTA DE QUADROS QUADRO 1 - GASTOS INCORRIDOS COM A ABERTURA DA EMPRESA 21 QUADRO 2 - GASTOS COM LICENÇAS, PROJETO E LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO.. .. 22 QUADRO 3 - QUADRO GERAL DA CARCINICULTURA MARINHA POR ESTADO ~OO~ n QUADRO 4 - QUADRO GERAL DA CARCINICULTURA BRASILEIRA (2002) 24 QUADRO 5 - PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CAMARÃO POR REGIÃO (2002) 25 QUADRO 6 - PRODUÇÃO MUNDIAL DE CAMARÃO 25 QUADRO 7 - PROJEÇÕES DA CARCINICULTURA MARINHA BRASILEIRA 2002/2005 26 QUADRO 8 - EVOLUÇÃO DA ÁREA, PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE DOS CULTIVOS DE CAMARÕES MARINHOS NO BRASIL - 1996 A 2002 47 QUADRO 9 - PRODUÇÃO POR REGIÃO DE PEIXES E CRUSTÁCEOS CULTIVADO NO BRASIL - 2001 47 QUADRO 10 - PRODUÇÃO ESTADUAL DE CAMARÕES CULTIVADOS NO BRASIL - 2001.... .. 48 QUADRO 11 - COMPARATIVO DA EVOLUÇÃO E CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE CAMARÕES MARINHOS NO BRASIL -1998 -2003 49 QUADRO 12 - PROJEÇÃO OTIMISTA DE DEMANDA 50 QUADRO 13- PROJEÇÃO PRODUÇÃO E EXPORTAÇÃO DO CAMARÃO MARINHO NO BRASiL....... .. 51 QUADRO 14 - PROJEÇÃO POTENCIAL DEMANDA (2005 - 2009) CARCINICUL TURA MARINHA... ...... 52 QUADRO 15 - POTENCIAL DE VENDAS.. .. 53 QUADRO 16 -INTENÇÃO DE VENDAS EM KILOGRAMAS (PROJEÇÃO 5 ANOS) ............................ 53 QUADRO 17 - COMPARATIVO DOS PRINCIPAIS PRODUTOS SUBSTITUTOS. 70 QUADRO 18 - PRINCIPAIS FORNECEDORES DE PÓS-LARVAS DE CAMARÃ072 QUADRO 19 - PREÇO MEDIO CAMARÃO BRANCO DO PAciFICO PRATICADO PELA CONCORRÊNCiA.... .. 81 QUADRO 20 - FATORES QUALITATIVOS PARA A INSTALAÇÃO DA EBI BRASIL. .............. 86 QUADRO 21 - FATORES QUANTITATIVOS PARA A INSTALAÇÃO DA EBI BRASIL 87 QUADRO 22 - PRÁTICAS DE ROTINA PARA O MANEJO DO VIVEIRO.. .... 103 QUADRO 23 - NECESSIDADE DE RECURSOS HUMANOS 110 LISTA DE SIGLAS ABCC - Associação Brasileira dos Criadores de Camarão CASAN - Companhia Catarinense CEPA - Comissão Estadual de Planejamento CETESB - Companhia CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente CPMF - Contribuição de Águas e Saneamento Agricola de Tecnologia de Saneamento Ambiental Permanente sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Crêditos e Direitos de Natureza Financeira CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura DERAL - Departamento EPAGRI - e Agronomia de Economia Rural Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina FATMA - Fundação do Meio Ambiente GTCAD - Grupo de Trabalho de Camarão de Água Doce IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ICMS - Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços Renováveis IPA - Empresa Pernambucana IPHAN - Instituto Patrimônio Histórico e Arqueológico de Pesquisa Agropecuária ITR - Imposto Territorial Rural LCM - Laboratório de Camarões PROGER - Programa de Financiamento SEAB - Secretaria de Estado da Agricultura UFSC - Universidade Nacional Marinhos Urbano Banco do Brasil e do Abastecimento Federal de Santa Catarina vii do Paranc:i RESUMO o presente projeto tem por objetivo demonstrar todos os passos para a análise de viabilidade econômica na implantação de uma fazenda de carcinicultura, localizada na cidade de São Francisco do Sul em Santa Catarina. O interesse pela carcinicultura, criação de camarões, dá-se pelo atual investimento e apoio promovido pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, a qual fornece subsidios teóricos e práticos mediante pesquisas científicas realizadas no Laboratório de Camarões Marinhos em urna fazenda modelo chamada Yakult No decorrer do estudo será possível demonstrar os fatores econômicos que levaram a escolha da localização, equipamentos e mão de obra necessária para implementação. Posteriormente, demonstra-se a viabilidade econômica do empreendimento, mediante cálculos com projeção de receitas e despesas para cinco anos, obtendo-se como resultado o retomo do investimento inicial em 3 anos. Dados estes que demonstram o retorno dos recursos financeiros e conseqüentemente, a viabilidade do projeto. Salientando-se ainda, que o mercado para a carcinicultura encontra-se em franco crescimento, indicando a existência de demanda para o produto tanto no mercado interno como no externo. Recomenda-se, contudo, no momento de investir neste tipo de empreendimento um controle rigoroso da qualidade dos tanques, a fim de evitar a mortandade das larvas, utilizando-se para tal, a parceria com a UFSC e a EPAGRI. Palavras-chave: econômica. criação de camarão, existência viii de mercado e viabilidade 1 INTRODUÇÃO A aqüicultura, brasileiros, (piscicultura); em franco desenvolvimento abrangendo principalmente camarões (carcinicultura); as é praticada seguintes em todos os estados criações: rãs (ranicultura) de e moluscos: peixes ostras e mexilhões (malacocultura). Dessa forma, o projeto camarões em cativeiro, de São Francisco, Litopenaeus pretende abordar a carcinicultura, visando a implantação de uma fazenda criação de cativeiro na cidade Santa Catarina. O camarão a ser cultivado é o camarão branco, vannamei, espécie esta escolhida devido aos incentivos do Governo de Santa Catarina no sentido de fomentar esse nicho de cultura na região. O cultivo de camarões atividade se mostra na região de Santa Catarina cada vez mais importante e rentável, como uma razão pela qual a Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC criou o seu Laboratório de Camarão Marinho - LCM, e, uma fazenda modelo de cultivo de camarão marinho para estudos visando a análise da criação, aumento da produtividade e pesquisas sobre o aprimoramento do processo produtivo. A partir dos subsidios região são subsidiados processo de implantação impulsionaram gerados pelo estudo da UFSC oS carcinicultores pelo governo da fazenda o presente estudo. e possuem suporte e o conseqüente, técnico cultivo. durante da todo Razões estas que 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 CARACTERIZAÇÃO Os camarões DO CAMARÃO são crustáceos pertencentes à mesma ordem: Decápoda. ordem reúne 1.200 gêneros e 10.000 espécies distribuídas A no mundo todo. Umas sobrevivem em água salgada, nas baías, lagunas, praias e alto mar. Outras habitam os estuários1 (Penaeidae) continentes "camarões espécies mais abundantes Acredita-se originaram-se adentro, em águas que formam os rios. marinhos" e Pelaemonidae que os camarões de água doce, assim como os marinhos, do mar. Ao longo de milhões de anos, por meio de um processo para sobreviver rios e córregos. Por outro lado, diminuíram da quantidade de sais na água doce, migrando do mar para a capacidade absorvida pelo camarões marinhos, que, graças a ela, sobrevivem mais evoluídos, devido aos cuidados uma abreviação lagoslas dos estágios lavrais. osmótica, ou de regulação organismo, diferenciando dos em água salgada. São, contudo, que tomam com a prole, e por apresentarem Numa escala evolutiva, se aproximam das (VALENTI,1985). Seu corpo, (leque), as e de maior interesse econômico. evolutivo, criaram mecanismos interna As famílias "de água doce" agrupam apresenta dividido encefalotórax (cabeça), coração, o cérebro, o estômago e as brânquias. A casca, sais de cálcio, é trocada simplesmente. abdome (cauda) antenas na cabeça, para tatear e cheirar. O cefa/otórax periodicamente, A indústria aeronáutica 1 De acordo com o Oicionario um pequeno golfo constituída também a aproveita, transformando-a larga embocadura aloja o de quitina mas o dono não a desperdiça: Aurélio estuário significa e te/50 e come-a em cola de um rio que forma de alta resistência (VALENTI, 1985). Possui como mecanismo parte do corpo e oferecê-Ia de defesa diante de inimigos a amputação ao agressor que se distrai comendo-a, de uma enquanto ele foge. Não vive em média mais de dois anos, às vezes alcança os quatro. Com um ano de vida ja esta pronto para a aventura sexual: cada macho se cerca de quatro a é do mar. A prole é interminável: de cinco fêmeas, se é do rio; ou de uma a duas, se a 01 milhão de ovos de cada vez. Parecem todos iguais, mas se 200.000 Mil agrupam em 10.000 espécies e recebem uma infinidade de nomes: camarão pistola; camarão legítimo; camarão lixo; e camarão de barba- ruça são os mais originais. é o pitu (Macrobrachium O maior deles gramas; os menores bentônicos que nem nome carcinus) têm, pesam caminham e reptantes: vivem, e comem Satisfazem o estômago com qualquer encontram. Mas também podem praticar o canibalismo. forma que pode pesar 800 1 grama. Os camarões no fundo de de detrito vegetal são mar e rios. ou animal que O camarão de água doce, maior que a fêmea, bate nela em determinadas situações como, por exemplo, quando ela tenta avançar num naco de comida antes dele. Entre as espécies de água salgada, a fêmea é sempre maior que o macho, mas não bate nele, A costa brasileira interesse econômico a) Penaeus pistola. possui 28 espécies de camarões marinhos de maior para a pesca, com destaque para nove delas: brasiliensisEncontrados camarão nas águas rosa, camarão profundas rosa do litoral pintado brasileiro. ou camarão E o maior camarão marinho; peso médio de 150 gramas. b) Penaeus translúcido, schimitii- camarão legitimo ou camarão tipicos de areas de baias e enseadas, branco. E branco do Pará e Santa Catarina. Peso médio de 20 a 30 gramas (podendo chegar a 150 gramas), e mede 15 em. c) Penaeus paulensis- brasileiras, camarão rosa, camarão rosa branco. Em águas ocorre do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul. Peso máximo de 80 a 100 gramas, com 20 em. d) Penaeus subtilis- camarão rosa, camarão branco, camarão vermelho ou camarão lixo. Pesa no máximo 70 gramas e mede 20 cm. e) Penaeus notia/is- camarão rosa. Ocorre no Norte até o Rio de Janeiro, com média de 69 gramas. f) Xiphopenaeus do Sul. kroyeri- ocorre em toda costa brasileira, exceto no Rio Grande É o conhecido camarão de sete barbas. O peso varia entre 3 e 8 gramas. g) ArtemísiaLonginarisbarbas. camarão de barba ruça, bastante parecido com o sete Peso entre 4 e 8 gramas. h) Pleoticus muellen- camarão santana ou camarão vermelho. Peso entre 3 e 8 gramas. Litopenaeus ôtimas vennamei- taxas chamado de sobrevivência, de Camarão conversão Branco alimentar do Pacífico. e crescimento. Possui Peso enlre 12 a 15 gramas. Nas Américas, (VALENTI, existem cerca de 130 espécies de camarões de água doce. 1985) O gênero de maior interesse para a pesca e criação em cativeiro é o Macrobachium, que ocorre em todas as bacias hidrográficas e possui cinco espécies principais (VALENTI, 1985): a) Macrobrachium comunicam acanthurus- camarão verdadeiro. Comum nos rios que se com o oceano Atlântico. Os maio~~s atingem 18 cm e 60 gramas. b) Macrobrachium amazonicum- camarão incolor Abundante nos açudes do Nordeste e Centro Oeste. c) Macrobrachium ou castanha claro canela Coloração pode ou atingir camarão sossego. 10 cm e 12 gramas. carcinus- pitu, lagosta de são fidélis ou lagos tinha do ribeira Os maiores, com 51 cm, pesam até 800 gramas. E um dos maiores camarões do mundo. Comum em rios da costa brasileira. d) Macrobrachium ihering- ocorrem em rios que se comunicam com o oceano Atlãntico. Atinge 8,5 cm e pesa até 15 gramas. e) Macrobrachium conhecido rosenbergii- apesar de como "o gigante da malásia"-, cativeiro no Brasil. não ser uma espécie brasileira é a única de água doce criada em Ele foi introduzido no pais em 1997 e é nativo do sul vê do sudeste da Ásia e de algumas regiões da oceania e ilhas do Pacifico como o Havaí. Na natureza, atinge em média 25 cm, chegando Oeste, a pesar 300 gramas. As diferenças Os camarões primordiais entre os camarões de água salgada da família importante, como diferencial, Penaeus, de água doce e salgada são: possuem como característica a fácil criação em cativeiro. O camarão Branco é muito saboroso e possui um sabor mais acentuado do que os camarões de água doce. 2.1.2 Reprodução Entre os camarões maiores, existe dimorfismo mais fortes e com quelas sexual: os machos de água doce são mais desenvolvidas do que as fêmeas; e as fêmeas de água salgada são maiores do que os machos. Nos machos, os testículos, onde são formados os espermatozóides, motoras. Na região anterior se abrem junto ao último par de patas loco da calda, junto às patas natatórias, fica o apêndix masculino. Os da água salgada têm, ainda, na mesma região, o pestana órgão copulatório. O acasalamento próprios é precedido pela corte, num ritual de movimentos para o reconhecimento passa pelo processo exoesqueleto do companheiro. de muda, chamada, mole, é fecundada massa gelatinosa contendo aqui, de muda pré-nupcial. pelo macho, o sêmen próximo deposita A fecundação Ainda com o um espermatófogo aos poros genitais algumas horas, os óvulos vão sendo liberados e fertilizados pelo espermatóforo. e toques A fêmea madura, antes da cópula, femininos. uma Após á medida que passam ocorre na água. No caso dos camarões marinhos, os ovos flutuam por alguns minutos, vão ao fundo lentamente, eclodindo, em média, em 14 horas (IPA, 2004). Já a fêmea de água doce mantém os ovos, após a fecundação, patas natatórias, semanas, até caracterizado na chamada o câmara abdominal. nascimento por migrações. das larvas A maturidade Ai são incubados O ciclo de vida sexual é atingida junto ás de duas a três dos camarões no primeiro é ano de vida, entre os quatro e seis meses de idade. Os adultos de água doce se encontram na nascente dos rios, onde ocorre a reprodução. desce o rio a favor da correnteza, água salobra, indispensável Durante para a sobrevivência das larvas. retorna ao ambiente original, nadando contra a correnteza. pós-larvas iniciarem a migração a incubação, para desovar próximo a estuários, rio acima, chegando a fêmea onde existe a Recém desovada, Com 45 dias é a vez das ás nascentes cerca de três meses depois (IPA, 2004). Os camarões de água doce podem ser encontrados locais de nascimento. algumas espécies, A reprodução e a desova a mais de 300 km dos dos marinhos, OCOrTemem alto mar;..;. ~a fase de pós-larvas com exceção de vão para águas menos profundo, próximo a estuários, Retornam depois, na fase preadapta, maduros e acasalam-se. concentrasse onde crescem até se tornarem juvenis. para o oceano, onde se tornam sexualmente A reprodução da grande parte das espécies de camarão na primavera e verão. Não se sabe quantas desovas ocorrem por ano. Sabe-se apenas que são muitas. Em laboratório é obtida a reprodução contínua: as fêmeas desovam de cinco a seis vezes por ano. Para a reprodução em laboratório, colocam-se, nos crustáceos de água doce, de quatro a cinco fêmeas para cada macho. Nesse caso a demarcação de território do macho é bem nítido - ele cava um buraco no substrato e fica e em cima, com as fêmeas distribuídas macho avançando ao seu redor. Normalmente ocorrem brigas, com o sobre a fêmea que saiu da linha e ousou, por exemplo, agarrar a comida oferecida antes dele. Os camarões gentis. Em laboratório, a distribuição marinhos são menos exigentes e mais é de uma a duas fêmeas por macho, com raras brigas (IPA, 2004) 2.2 A CRIAÇÃO 2.2.1 Criação de camarões de água doce A criação de camarões Macrobrachium organismos é geralmente dos requisitos destacam-se rosenbergii de água doce baseia-se (camarão que compreenda predominantemente silte-argiloso na espécie ou recria destes em solo natural. Dentro na seleção de áreas adequadas de temperaturas à atividade elevadas durante pelo menos 6 meses (média mensal acima de 20OC), disponibilidade topográfica principalmente A engorda reatizada em viveiros escavados técnicos considerados as condições da Malásia). inclinações de água de boa qualidade, não (30 a 70%) (VALENTI, superiores 1985). a situação 2%, solo A criação larvicultura, de camarões berçário e crescimento compreende a obtenção metamoJiose em pôs-larvas tanques ou viveiros crescimento de por 15 a 60 dias, quando de terra até atingirem A tecnologia e produtividade envolve das três o tamanho larvas até completarem adequado atingem o estágio a em de juvenil. No em viveiros de água doce com fundo para sua comercialização. A fase de 1985). desenvolvimento, o que pode gerar indices de muito elevados. inicial com instalações gira em tomo de RS 20.000,00 cada hectare de lâmina d'água de projeto. O custo operacional R$ 8,00 para cada quilograma de camarão produzido. ou varejo). O mercado citar as redes de supermercados, Trata-se consumidor para varia entre R$ 5,00 a O valor de venda entre R$ 15,00 a R$ 25,00 varia de acordo com o padrão do produto pescados. distintas: A larvicultura para a produção de camarões de água doce vem apresentando significativo O investimento (atacado fases engorda). (PL). Na fase de berçário, as PL são pré-estocadas final, os juvenis são introduzidos rápido doce e o desenvolvimento berçário pode ser suprimida (VALENTI, um água final (também chamada é bastante hotéis, restaurantes e tipo de mercado diversificado, podendo-se e lojas especializadas de um produto nobre, com excelente aceitação em nos mercados interno e externo (IPA, 2004). 2.2.2 Criação camarão água salgada O Brasil possui varias fazendas grandes empreendimentos que somam de criação mais de de camarão 3.000 marinho, hectares de todas viveiros instalados. A produção - duas mil toneladas por ano - é em grande parte, exportada. A criação dos animais de água doce, igualmente lucrativa, é menos estruturada, com aproximadamente primeiro exemplo incorporados marinhas entre cem criadores. da propriedade Por exigir fluxo continuo necessariamente, instaladas de água salgada, no litoral O e da infra~estrutura, as fazendas e, de início, demandam adicionais para puxar a água das baías e lagunas para a fazenda. Uma fazenda tamanho de lado o custo no segundo. estão, investimentos 250 hectares de viveiros distribuidos deixou com 100 hectares de viveiros instalados, considerada de médio para criação marinha. A criação de água doce possui, em média, 5 hectares; a maior do Brasil tem 50 hectares. No Nordeste, safras consecutivas. a criação de camarões vai bem o ano todo, dando até seis No Sul e Sudeste consegue-se, sõ oferece bons de agosto a março, três safras. No inverno, a criação aquecimento de água ~ camarão em água fria não cresce, e os prejuízos, resultados com custosos de tentativa, seriam muitos. Os criadores de camarões espécies, todas substituis, penaeus Catarina, o penaeus importadas, do gênero penaeus, que abrigam notialis e penaeus paulensis. No Nordeste de em caso marinhos se dedicam a sete os camarões sChimitti, criados nativas do Oceano Pacífico: penaeus sistemas rosas: penaeus no Nordeste; são criadas, ainda, vanamei, penaeus e, em Santa três espécies penincillatus penaeus stylirostris. As espécies de água salgada atingem tamanho comercial e médio por volta dos cinco meses, com 20 gramas e 14 em. Em 1998, apôs O fechamento Federal de Santa Catarina (UFSC) e espécie Litopenaeus vennamei, 1998, para 1.900 toneladas EPAGRI introduziram a qual passou rapidamente a Universidade em Santa Catarina de 50 toneladas em 2002, sendo que a maior parte da produção estado provém da região de Laguna, empreendimentos de vários empreendimentos, O mas outras cidades ~ estão formulado com o apoio e suporte da UFSC e do EPAGRI. a em do novos 10 2.3 PROPRIEDADES o camarão peixes carnívoros, NUTRITIVAS DO CAMARÃO é um alimento, sendo esta a sua principal utilidade tanto para os como o robalo, a pescada e a carvina, quanto para o homem. Na natureza, constitui-se em um elo importante de uma cadeia alimentar complexa e em ponto final de outra, ao absorver, entre outros organismos, detritos e matéria orgânica em decomposição. Para a culinária, fornece a cauda, que representa corpo. de 40% a 60% do total do As Cascas, Cabeças e apêndices, subprodutos do camarão, hoje também encontram utilidade. Com a cabeça, se fabrica a farinha de camarão. que forma a casca, é extraído um material para a fabricação resistentes, utilizadas pela industria aeronáutica Da quitina, de colas altamente e para material odontológico de alta" precisão. O camarão se destaca pela sua grande quantidade ferro, iodo e zinco, bem como, vitaminas do complexo teores de colesterol, além de ocasionar de proteínas, cálcio, B. No entanto, apresenta alergias a muitas pessoas. Embora altos muito saboroso, o camarão gigante da Malásia (água doce) possui um sabor mais brando do que o dos camarões de água salgada, que o têm mais forte, situando-se sabores destes e o da lagosta (RURALNEWS. 2004). entre os 11 3. METODOLOGIA 3.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA A pesquisa será direcionada em três fases: A primeira com o fim de verificar o interesse por parte dos distribuidores de pescados e da população em geral, quanto ao consumo do camarão branco marinho criado em cativeiro. Essa primeira parte referewse à questão da existência de demanda para a empresa. Na segunda fase efetuou-se concorrência uma pesquisa para averiguar direta, indireta elou similar, a fim de averiguar a existência de a sua forma de atuação e parcela do mercado atendida, Na terceira fase efetuou-se sua identificação, localização, uma pesquisa junto aos fornecedores, formas de atuação, prazos de pagamento visando a e tempo de envio dos insumos. 3.2 PLANO DE COLETA DE DADOS A pesquisa questionários de campo principais, foi desenvolvida a partir da elaboração os quais serão destinados à identificação de dois da demanda, um para a população em geral, e, o outro destinado aos distribuidores. Os questionários demanda da população distribuidores (futuros compradores). fim de tomar assinalando possuem: curitibana a pesquisa dinâmica 15 perguntas e 11 perguntas fechadas fechadas e objetivas, e objetivas As questões fechadas foram escolhidas e de fácil entendimento para com o pelos entrevistados, apenas um "x" na resposta que achar mais conveniente. a para os 12 3.3 ESPECIFICAÇÕES DO PROBLEMA O desenvolvimento camarão do tema surgiu pelo fato que produzir marinho é um negócio de alto valor comercial e comercializar e com grande aceitação no mercado extemo. 3.4 PLANO DE TRATAMENTO DOS DADOS Os dados coleta dos serão tabulados e gerados gráficos em forma de pizza, demonstrando via percentual a opinião dos entrevistados. 3.5 LIMITAÇÕES DO PROJETO Como limitações população pesquisada para o presente a quantidade projeto encontram-se de pessoas entrevistadas em relação à e a região atingida (no caso a cidade de Curitiba). Os distribuidores encontram maiores localizados facilidades por sua vez, foram na região ao acesso região, e, como a fazenda de Santa à fazenda, selecionados Catarina, portanto, visto apenas os que se estes limitaram-se possuirá 4 tanques, foram contactados demandarem apenas a essa 10 distribuidores da região, a fim de averiguar a existência de intenção de compra de pelo menos um distribuidor para cada tanque. Com relação aos fomecedores de pós larvas, Santa Catarina incentivo do governo para a carcinicuHura, fornecedores de pós-larvas, apenas de Santa Catarina. possui um estando localizada nessa região diversos assim, limitou-se a pesquisa aos fornecedores à região IJ 4 ANÁLISE E LEVANTAMENTO DE DADOS 4.1 ASPECTOS LEGAIS 4.1.1 Identificação da empresa O nome fantasia da empresa é EBI BRASIL e a razão social é Fazenda de Carcinicultura Alex's e Reifur Uda. 4.1.2 Localização da empresa A fazenda de carcinicultura se localizará na BR 301 Km 18 na cidade de São Francisco do Sul, com foro e sede na Comarca de São Francisco do Sul, Estado de Santa Catarina. 4.1.3 Programa de incentivos ou isenções Atualmente o Brasil tem a região nordeste como seu grande pôlo produtor, porém o Estado de Santa Catarina na região Sul merece destaque justamente pelos bons resultados atingidos por fazendas de cultivo de camarão de água salgada, bem como ao apoio cedido pelo govemo por meio parcerias com universidade como o EPAGRI, que visam desenvolver O incentivo fornecido pelo governo de Santa Catarina se encontra enfocado na pesquisa e fornecimento de subsídios de carcinicultura Para o presente técnica testadas, fomecida na região. pelo governo para o sucesso e órgãos a atividade com maior controle na região. mediante técnicos para a implantação projeto é fundamental a utilização do empreendimento, de novas garantindo produção. A nível financeiro não é aplicada a contribuição de fazendas a experiência tecnologias assim, rentabilidade jâ e sobre a produção rural, no 14 percentual de 3% sobre a lucratividade da produção (Lei n. o 10.256/01). 4.1.4 Instrumentos de constituição da empresa Os instrumentos necessários são: a) Contrato Social (apêndice 2) b) Solicitação do CNPJ Para que a empresa possa obter o número de inscrição do CNPJ, a empresa deverá fazer parte do Cadastro Para que isto ocorra registro do Cartório, Nacional de Pessoas Jurídicas a mesma deverá procedendo estar com o contrato junto à Delegacia da Receita Federal. social liberado pelo da Receita Federal da entrega dos seguintes documentos: Contrato social (3 vias); Requerimento padrão (1 via); Formulário de solicitação do CNPJ (3 vias); Declaração do IRPF dos últimos exercícios. c) Consulta comercial Trata-se de pesquisa realizada junto à Prefeitura Municipal para a aprovação do local onde a empresa se instalará Para a devida liberação o local escolhido deve atender pela Secretaria as exigências estabelecidas de Urbanismo Secretaria do Meio Ambiente, no que diz respeito a poluição sonora. Documentos necessários são: Protocolo para a consulta azul; Pagamento da taxa para consulta azul; Pagamento do IPTU; bem como da 15 Recolhimento da taxa de requisição d) Registro da empresa Tem como objetivo a regularização da empresa para o funcionamento. É realizado através da Receita Federal. São necessarias os seguintes documentos: Junto a Receita Federal Jogo DARF; Ficha FCPJ - Ficha Cadastral de Pessoa Jurídica e quadro societário; Contrato social registrado na Junta Comercial; Comprovante de residência dos sócios; Comprovante de endereço da sede do estabelecimento; Declaração do IRPF dos sócios. Inscrição momento Municipal: da solicitação O registro da inscrição do alvará, cujo documento, Municipal é realizada após concessão no consta numero de inscrição da empresa. Requisição de alvará: A requisição de Alvará de Funcionamento junto à Prefeitura Municipal, mediante apresentação dos seguintes Cópia do contrato social; Cópia do CNPJ; Requisição do alvará; Apresentação da guia azul; Fotocópia do RG e do CPF dos sócios; Recolhimento da taxa de expediente é solicitada documentos: na retirada do alvará; o 16 Prazo para resposta: 3 dias úteis. e) Inscrição na PREVIDÊNCIA SOCIAL A inscrição da empresa na PREVIDÊNCIA pagamento SEFIP, da primeira guia da previdência SOCIAL é automática o qual também gera as guias de recolhimento dos funcionários A guia do INSS é gerada automaticamente quando do social, gerada através do sistema por este programa, da empresa. também visando atender as novas normas do INSS, a guia poderá ser paga através de sistema online ou internet. Documentação Procuracão para a legalizacão representação da Preenchimento obrigatório Apresentar empresa junto para será responsável todos de regularidade pela empresa bem como entidades os sócios - Conceder poderes envolvidas ou titular no de firma do contador - indicação perante a verificação Análise de consulta de manter as entidades da situação perante o CRC. Formulário preenchido viabilidade da empresa às para processo. individual. 1 via. Requerimento registro, e guias envolvidas de regularidade - consultar atividade junto a Prefeitura industrial/comercial naquele local onde a empresa pretende instalar-se. Apresentar Contrato Social - documento Junta Comercial. Apresentar não enquadradas no Simples Federal. de existência Ficha Cadastro Nacional- encaminhamento de profissional 1 via. Municipal a ou de serviços 1 via. legal da empresa 3 vias - com assinatura que no processo deste pelo Contador da empresa. Apresentar comercial determinada do profissional do Advogado registrado na para empresas do Contrato Social para registro 17 na Junta Comercial. Apresentar 1 via - somente para empresa LTOA. CNPJ - solicitar junto a Secretaria da Receita Federal a emissão do CNPJ. Preencher a Ficha Cadastral da Pessoa Jurídica e Quadro de Sócios e Administradores, 1 via de cada. Quadro de sócios e administradores Documento básico de entrada dos documentos para a constituição Este documento devera ser apresentado - somente para empresa LTOA. CNPJ - comprovante de encaminhamento ou alteração de empresas na Receita Federal. em 2 vias, com assinatura original, e uma delas com firma reconhecida. Requisição concessão de alvará de localização Cetesb: As empresas causar Industriais danos ao Meio Ambiente Instalação - solicitar junto a Prefeitura ou emissão do alvará de funcionamento. e Funcionamento ou que manipulem deverão e obedecer Apresentar obter, junto produtos a CETESB, as determinações Municipal 1 via. que possam a Licença da Secretaria de Estadual do Meio Ambiente e da Prefeitura do Municipio (Lei N° 997 de 31.05.76 e Decreto N° 8.468 de 08.09.76). Os empreendimentos enquadrados como Microempresa Lei N° 7.256/84, estão isentos da Licença da CETESB, de acordo devendo, com a porém, solicitar o Certificado de Dispensa junto ao órgão. (Decreto N° 22.032 de 22.03.84). Ministério da Saúde: Registro do produto, quando comércio de produtos alimentícios, isentas de registro na Secretaria sorveteria, quando comercializados cosméticos, se tratar de indústria farmacêuticos e embalagens. da Saúde, os prOdutos de panificação, diretamente ao consumidor e Estão doceria, final, nas instalações do produtor. Ministério da Agricultura: Registro do produto de origem animal ou vegetal IR para consumo aplicação humano na agricultura e de produtos (agrotóxicos origem animal são comercializados de origem química saneantes institucionais). que se destinam a Quando produtos de no próprio município onde são fabricados, deve- se procurar a Prefeitura Municipal. Licença Prévia - LP: A LP vem enunciada Cana ma 237/97 como aquela concedida atividade ou empreendimento, no art. 8°, 1., da Resolução na fase preliminar aprovando a sua localização a viabilidade ambiental e estabelecendo do planejamento e concepção, da atestando os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de implementação. Importante verificar que a licença prévia tem prazo de validade de até cinco anos, conforme dispõe o art. 18, I, da mesma resolllção. Licença precedida de Instalação pela Licença empreendimento - LI: A licença Prévia, ou atividade é aquela de acordo planos, programas e projetos aprovados, e demais condicionantes, preceitua o Art. 8 0, da qual "autoriza obrigatoriamente a com as especificações instalação do constantes dos incluindo as medidas de controle ambiental constituem motivo determinante", conforme 11, da Resolução Conama nO237/97. Assim como a prévia, a Licença validade, de instalação, que que não poderá superar de Instalação seis anos, também conforme dispõe possui prazo de o art. 18, li, da Resolução. Licença funcionamento, atividade consta de Operação condicionantes LO: Também chamada de licença de sucede a de instalação e tem por finalidade autorizar a "operação da ou empreendimento, das - licenças após a verificação anteriores, determinados com as do efetivo cumprimento medidas para a operação", de conforme controle do que ambientais e dispõe o art. 80, 111,da 19 Resolução Gonama 237/97. 4.1.5 Eleição, duração deliberação do mandato da diretoria, Dos seis sócios apenas um terá capacidade capacidade de deliberação de possuindo, portanto a gerência da empresa. Não haverá eleição para sócio gerente, sendo o mandato por tempo indeterminado. 4.1.6 Composição da diretoria A empresa a) Gerente humanos, terá somente Geral: um Gerente e um Consultor Comercial: possuindo a função de administrar produtivos, b) Consultor Comercial: administrativos responsável junto às distribuidoras e financeiros pela negociação todos os recursos da empresa. e fechamento de contratos e fornecedores 4.1.7 Composição do conselho consultivo e fiscal Não há necessidade de conselho consultivo e fiscal. 4.1.8 Representantes legais Alexandre de Almeida Cyrino Alexandre Lazarotto de Assis 4.1.9 Legislação ambiental A escolha da área para a implementação da fazenda de carcinicultura deve levar em conta a legislação ambiental, principalmente no que diz respeito às âreas de preservação ambiental. Sendo que não é permitida a extração de mangues, mata 20 atlântica e mata cliar para a construção de fazendas de camarões. Os projetos devem levar em conta o Código Florestal no que diz respeito as áreas de preservação ao longo dos corpos e água. Rios: O a 30 m de largura afastamento de 30 m; 30 a 50 m - afastamento de 10m. Lagoas afastamento. área urbana: de 50 m; 50 a 100 m - afastamento 30 m de afastamento: área rural: 100m de Mar: 33m a partir da maré mais alta ou a partir de mangues. Neste último caso, não é permitida a extração de vegetação nativa permanente. Art. 225 - Constituição Federal; "Todos têm direito ao meio ambiente uso comum do povo e essencial Público e à coletividade ecologicamente à sadia qualidade o dever de defende-lo equilibrado, de vida, impondo-se e preservâ-Io bem de ao Poder para as presentes e futuras gerações" § 1° - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas. C·) VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, coloquem em risco sua função ecológica, na forma da lei, as prâticas que provoquem a extinção de espécies ou e interações de submetam os animais a crueldade. Lei nO 6.938181 - Lei da Política Nacional do Meio Ambiente Art. 3° - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se I - meio ambiente, o conjunto de condições, ordem física, química e biológica, suas formas. por: leis, influências que permite, abriga e rege a vida em todas as 21 Pelo fato do presente projeto modificar uma área relativamente grande de terra e utilizar a água no processo, a lei acima citada deverá ser seguida, dentre elas preservação dos mangues, mata atlântica, mata ciliar e estar atento ao afastamento mínimo dos leitos de rio. Fatos estes a serem respeitados mediante vistoria dos órgãos do meio ambiente no momento da liberação das licenças fornecidas pelo ministério da agricultura. 4.1.10 Marcas e patentes o uso de uma logo marca não implica diretamente Instituto Nacional produção da Propriedade sem embalagens responsabilidade Industrial. que indiquem das distribuidoras. no registro Sendo que a empresa a procedência, Não sendo no INPI - venderá essa atividade necessário a sua será de o cadastramento da marca. 4.1.11 Custos para abertura da empresa Para a abertura Receita Federal da empresa e ao Ministério devera ser gasto da Agricultura com a inscrição e Meio Ambiente, seguintes totais: QUADRO 1 - GASTOS INCORRIDOS COM A ABERTURA DA EMPRESA DESCRIÃO Pe~~isa do nome DARF GRP ét>ertural e~es~ Total o tempo ORGÃO Junta Comercial Junta Comercial Junta Comercial - -- Contad~ - CUSTO R$ 4,50 R$ 5,05 R$ 59 00 R$ 500,00 R$ 568;55 para a abertura da empresa é de um mês. junto perfazendo â. os 22 l-- QUADRO 2 - GASTOS COM LICENÇAS, PROJETO E LEVANTAMENTO TOPOGRÂFICO DESCRiÇÃO o um 1 Custo Unitário 4.000,00 hec 15 480,00 7.200,00 hectare 15 70,00 4.550,00 1.050,00 12.250,00 MEDIDA licença (Iphan Fatma, CrearElaboração do projeto (EPAGRIUFSC) Levantamento topográfico Total -- QTDE Custo ~~ta,-4.000,00 tempo para a liberação das licenças é de 15 dias, para elaboração do projeto 1 mês e para o levantamento topográfico 1 semana. Estima-se que o tempo total a ser gasto para a abertura da empresa seja de 2 meses. o custo total dos aspectos legais para a implantação da empresa é de R$12.818,55. 4.2 ESTUDO DE MERCADO 4.2.1 Pesquisa de mercado o rápido crescimento mundial do cultivo do camarão marinho nas últimas duas décadas, notadamente nos países costeiros tropicais emergentes da Àsia e das Américas, teve e continua tendo por base de sustentação a crescente demanda do produto agronegôcio no mercado internacional, e a sua capacidade o atrativo nível de de gerar renda, emprego rentabilidade do e divisas para o desenvolvimento dos paises produtores (ABCC, 2004). Em 2001, a produção mundial do camarão cultivado chegou a 1,1 milhão de toneladas. Isso significa que apesar do acentuado crescimento da produção derivada do cultivo, de 215.000 toneladas em 1985 para o nível atual de 1,1 milhão de toneladas, o camarão extraido dos mares continua ter maior peso em relação à 23 oferta global do produto. Os países que compõem o hemisfério oriental são os responsáveis pela maior parte da produção mundial do camarão cultivado, sendo os principais produtores, por ordem de importância, Tailândia, China, Indonésia, Vietnã, índia e Bangladesh. Em relação aos países do hemisfério ocidental, dentre os países produtores sobressaem o Equador como o mais importante, seguido pelo Brasil, México, Honduras, Panamá, Colômbia e Peru (ABCC, 2004). QUADRO 3 - QUADRO GERAL DA CARCINICUl TURA MARINHA POR ESTADO 2002 Estado N°de Fazendas Área de cultivo Produção Kg I hectarel Tonelada hectares RN 280 3.591 CE 126 2.260 BA 36 1.710 PE ~~~ 1.031 PB 50 PI Produtividade I ano Porcentagem em relação à produção Brasil 18.500 5.152 30,77% 16.383 7.249 27,25% 7.904 4.622 13,15% 6.792 6.588 11,30% 582 3.018 5.186 5,02% 12 590 2.818 4.776 4,69% SE 40 352 1.768 5.023 2,94% SC 41 560 1.650 2.946 2,74% MA 5 155 727 4.690 1,21% ES 10 97 250 2.577 0,42% PR 1 50 140 2.800 0,23% AL 2 16 100 6.116 0,17% PA 3 22 78 3.545 0,13% 680 11,016 60.128 5.458 00,00% ~- TOTAL: 74 ~- ~~~~ I Notas. 1 Hectare (ha) equivale a 10.000 m FONTE: ABCC (20(4) A crescente demanda registrada nos principais centros importadores de camarão - EUA, Europa e Japão - tem sido responsável pela manutenção de um nível de preço atrativo e remunerador para o produto cultivado. O consumo per capita nos EUA, principal mercado importador, mostrou um consistente incremento l-I na última década. Em 2001, as importações de camarão desse mercado chegaram a 400.337 tono O mercado da União Européia realizou 405.000 tono O Japão, apesar da crise que vem afetando economia, se mantém como o maior mercado importado, em 2001,250.000 importações consumidor o desempenho 221 Bahia PernambuCo 875 315 24 110 115 Piaul Paraiba _ 1.058 48 721 28 6 - 10 128 - 189 25 SantaCaiãfina~g~ _ Maranhão 162 19 104 21 37 232 10- 2 Espírito Santo - 1.658 280 9 1.224 1.472 727- 36 74 ~- 2 130 -393 1 - 30 - 1 126 2.260 1.710 - T031590 --290 --50 --582 --90 40 --352 108 41 560 5 155 10 97 50 Pará 50 22 22 Alagoas 13 TOTAL: Participação em % Há 3.591 12 17 80 Paraná I Area 480 63 1 37 Total Quant. 11 85 42 -2- de sua ton. 89 61- de de toda a Âsia, tendo QUADRO 4 - QUADRO GERAL DA CARCINICUlTURA BRASILEIRA 2002 Pequenos prado Médios prado Grandes prado Estados Quant. Quant. Area Ha Area Ha Quant. Area Ha Rio Grande do Norte Ceara da ordem 16 513 2.053 130 2.851 37 6.112 680 75,44% 18,64% 19,12% 25,88% 5,44% 55,48% 100,00% ~ 100,00% FONTE. ABCC (2004) Produtores Pequenos: atê10 hectares Produtores Médios: entre 10-50 hectares Produtores Grandes: acima de 50 hectares Em 2001, toneladas, carcinicultura consolidou importada a produção de camarão cultivado das quais 37.575 (94,0%) foram originadas vem se desenvolvendo a viabilidade técnica mundiais, a 40.000 onde a em ritmo acelerado a partir de 1996 quando se e econômica da cosia do Pacifico, o Utopenaeus Brasil em termos no Brasil chegou na Região Nordeste, as 40.000 do agronegócio vannamei. toneladas, que colocam posição entre os maiores paises produtores, representam com a espécie Para situar a posição do o país na nona apenas 3,0% da produção 25 mundIal e 13,0% das 300.000 toneladas produzidas no mesmo ano pela TaIlândIa, que ocupa o primeiro lugar na produção do camarão cultivado, conforme mostram os quadros 3 e 4 acima. Entretanto, o significado especial do volume produzido em 2001 pelo Brasil está na confirmação do extraordinário e consistente crescimento que vem revelando o setor, como mostram as cifras do Quadro 3, na qual se pode observar que a tonelagem de 2001 em relação ao volume produzido em 1997 significa um crescimento da produção nacional á excepcional taxa media anual acumulada de 83,5% no qüinqüênio 1997/2001. QUADRO 5 - PRODU Ao BRASILEIRA DE CAMARAo POR REGIAO 2002) I Representatividade Área (hectares) Região Norte Nordeste Sudeste Sul Total 22 10.287 97 610 ~1!-!l1~ _ 0,20% 93,40% 0,90% 5,50% ~O~O~_ FONTE: ABCC (2004) Participação na Produção Total Produção (toneladas) 78 58.010 250 1.790 60,128 ---- 0,10% 96,50% 0,40% 3,00% ~100,00%_ QUADRO 6 - PRODUCÃO MUNDIAL DE CAMARÃO Principais Paises Produtores China Tailândia Vietnã India Indonésia Banqladesh Brasil Equador México Honduras Outros Tolal: 2002 2001 Produção Hectares Produtividade Kg/ha./Ano TN 263.203 219.399 1.200 320.000 86.000 3.695 155.000 478.800 324 100.000 150.000 667 99.000 380.000 260 Produção Hectares TN 268.400 310.750 260.000 76.000 699.613 178.000 102.940 157.000 102.000 380.000 63.000 40.000 58.736 40.000 15.000 109.797 1.263.736 63.164 60.128 57.000 38.000 18.000 129.146 1.319.128 FONTE. ABCC (2004) 140.000 8.500 90.000 35.000 14.000 150.000 1.751.699 450 4.706 653 1.143 1.071 732 721 144.202 11.016 90.000 35.000 16.000 172.195 2.049.426 Produtivida de Kg/ha.lAno 1.158 3.421 254 656 268 438 5.458 633 1.086 1.125 900 644 26 As projeções de médio prazo, elaboradas cultivado até 2005, mostram que no quadriênio pela ABCC, para o camarão 2002/2005 seriam incorporados ao cultivo 16.500 ha de novos viveiros, o que levaria o Brasil a contar com 25.000 ha no final de 2005, ano em que a produtividade chegaria a 6.000 kglha e a oferta total a tono Assumindo que a partir de 2002 setenta por cento da oferta seja 150.000 embarcada para o mercado externo, o Brasil estaria exportando em 2005 cerca de ton de camarão cultivado com uma entrada de divisas da ordem de USS 105.000 500,0 milhões. QUADRO 7 - PROJEÇÕES DA CARCINICUL TURA MARINHA BRASILEIRA Viveiros (ha) Ano Incorporados 2001" 2002 2003 2004 2005 FONTE. AcumulaDos 8.500 2.640 3.480 4.630 5.750 Elaboração 200212005 Produçào 11.500 15.000 19.000 25.000 Exportação (Kg/ha) (Ton.) (Ton.) (USS) 4.700 5.200 5.333 5.526 6.000 40.000 60.000 80.000 105.000 150.000 21.000 40.000 56.000 73.500 105.000 107.000 160.000 268.000 352.800 504.000 ABCC (2004) ••Ano base da projeção As projeções do quadro anterior estão fundamentadas: deter no setor rural de sua faixa costeira, notadamente considerável potencial para o desenvolvimento áreas disponiveis com condições (i) no fato de o Brasil no da Região Nordeste, do camarão um cultivado em termos de de clima, qualidade de água e solo e topografia; e (ii) nas seguintes premissas assumidas e válidas para a presente década: A demanda mercados consumidores desempenho década. do camarão com variações das economias tende a seguir crescendo mais ou menos sensíveis dos países desenvolvidos, nos grandes em função do tal como ocorreu na última 27 o tomando preço do camarão, tanto no mercado nacional como no internacional, por permanecer base o seu comportamento nos últimos sendo atrativo para os atuais produtores investimentos dez anos, tenderá e para incentivar a novos setoriais. A tendência tecnológica atual para o melhoramento cultivos mais intensivos sem renovação para a elevação da produtividade, sustentabilidade ambiental genético e para de água, deverá consolidar-se, redução dos custos do agronegócio, removendo contribuindo de produção e para a desse modo entraves para seu crescimento Os prejuízos ocasionados pelas viroses ao cultivo do camarão induzirão cada vez mais produtores e governos a adotarem ações de biossegurança, gestão de qualidade e de melhoramento genético (linhagens doenças), cujo conjunto reduzirâ o risco decorrente Do ponto de vista da disponibilidade metas projetadas deu evidências resistentes de ou livres de da incidência de vírus. de tecnologia para o cumprimento das até chegar aos US$ 504,0 milhões de divisas em 2005, o setor jâ de que essa variável efeito, a tecnologia não se constituirâ em fator restritivo. para a produção do camarão cultivado nas condições estâ definida e em processo natural de aperfeiçoamento. A produtividade Com brasileiras alcançada pelo Brasil revela o esforço realizado com êxito pelo setor privado na validação tecnologia nas condições dos nossos ambientes um sistema de produção semi-intensivo costeiros. com tecnologia de O Brasil dispõe hoje de definida, que é próprio para as condições do país. O desafio para as metas de produção prazo, em assegurar qualidade para o desenvolvimento o camarão cultivado e exportação ordenado brasileiro estâ, a curto e médio e sustentável do ponto e o máximo de vista comercial de e 28 ambiental e, por tratar-se de sua recente introdução criar e manter atribuição uma imagem-produto de maior competitividade medida vinculada confiável no mercado associada ao camarão cultivado internacional, em ao nosso produto. A nacional está em grande ao esforço que deve ser feito para que o nosso produto reúna as exigentes especificações de qualidade dos países compradores e lhe seja atribuído maior valor agregado. Deve-se ter presente internacional Portanto, faz-se necessário credibilidade que o camarão brasileiro está entrando no mercado quando os fluxos de oferta e de demanda já estão bem estabelecidos. um esforço concentrado do produto e, paralelamente, para desenvolver o atributo de definir e trabalhar em apresentações seu maior acesso aos principais mercados consumidores para (ABCC, 2004). 4.2.2 Pesquisa com clientes A pesquisa com os clientes serâ de duas formas: Primeiro serâ pesquisada existência de demanda sugerindo a possibilidade a população de consumo de Curitiba de camarões de venda diretamente a fim de observar em cidades para Curitiba, a não litorâneas, visto que o cliente principal da empresa serâ o atacado e não o varejo. Mas, contudo, essa pesquisa é importante em Curitiba, ou que venda diretamente ao por viabilizar uma possibilidade de venda diretamente seja, a empresa pode, mais tarde, ser uma distribuidora consumidor em Curitiba. mar, conseqüentemente Em São Francisco de camarão, do Sul o consumo visto as características culturais da própria cidade (litorânea), e, além dos distribuidores local a exportação. Assim, a empresa teria três hipóteses de venda: distribuidor região de Santa Catarina, distribuidor do local suprirem é alto de frutos do para exportação, além da demanda e, diretamente para para a cidade 29 de Curitiba Segunda pesquisa, junto aos distribuidores: clientes da empresa, assim, será averiguado estes são os verdadeiros a existência de interesse na aquisição da compra dos camarões cultivados pela EBI BRASIL na região. 4.2.2.1 Plano de ação de coleta de dados Para a pesquisa junto à população em geral de Curitiba, o cálculo de amostra utilizado seguiu a seguinte fórmula: M= Z'.P.q.N E'. (N -1) + Z'. P. Q Sendo: Z - Grau de confiança (fornecido tabela estatistica) = 1,96 P e Q - probabilidade de um evento acontecer ou não (estatística) = 0,5 N = a população de Curitiba M = a amostra propriamente dita (resultado da equação) A população atingida de Curitiba deve possuir as características economicamente essa ativa, ou seja, possuir renda, a qual segundo o IPAROES população ocupada em Curitiba em gira tomo 1.128.000 pessoas. Assim, a equação pode ser calculada da seguinte forma: M = 1.96 2 • O 5 . 05. 1.128.000 (populacão 0,05'. M = 1.962 . 05. O 5 . 1.128.000 (populacão 0,0025 M = 1.083.331.20 2.820,96 (1.128.000-1) economicamente + 1,96'.0,5 economicamente (1.127.999) + 0,9604 ativa Curitiba) 0,5 ativa Curitiba) de ser (2004) de 30 M = 384 pessoas. O período de realização da pesquisa junto à população entre abril e junho de 2004, enquanto, período de julho distribuidores (periodo de 2004, foi escolhida de férias), Francisco do Sul- durante de Curitiba se deu que a pesquisa junto aos distribuidores três dias_ O periodo de pesquisa devido ao critério de acessibilidade visto a necessidade de deslocamento no com os dos pesquisadores até a cidade de São Santa Catarina. 4.2.2.2 Fundamentação As pesquisas a incluir os problemas, bibliográfica quanto á pesquisa efetuadas (população e distribuidores) objetivos, informação secundárias, assim, utilizou-se caracteristica de versatilidade, foi elaborada a ser obtida e as fontes de informação o método de pesquisa por questionário flexibilidade, Para tal, foram formuladas de modo devido à sua precisão e rapidez nas entrevistas. perguntas visando uma melhor tabulação e aprimoramento objetivas com respostas fechadas dos resultados. 4.2.2.3 Tabulação e análise da pesquisa O questionário, acessadas pelo método conforme aleatório apêndice conforme 1 item a, foi aplicado a acessibilidade em 384 pessoas dos pesquisadores, sendo fornecido os seguintes resultados sobre o consumo do camarão: J1 GRÁFICO 1 - SEXO '-""'-'.2% 58%~ FONTE: PESQUISA Durante DE CAMPO ELABORADA a pesquisa PELOS AUTORES buscou~se uma amostra (2004) equilibrada entre o sexo feminino e masculino, visto que o consumo de camarão não implica em restrições de gênero. GRÁFICO 2 -IOADE .18a25anos .26a3Qanos~a35anos 036.a4Qanos .41a45anos .46a50anos • maISde 50 anos FONTE: PESQUISA DE CAMPO ElABORADA PELOS AUTORES (2004) Com relação à idade a maioria da amostra se encontra de idade, com 43% do percentual madura e já conscientes de entrevistados. entre 25 e 30 anos O que sugere uma amostra do que gostam e não gostam de fazer, no presente estudo, se gostam ou não de camarão. 32 GRÁFICO 3 - RENDA 4% S~ R$260m--OdeRS261,OOaRSSOO,OO RS801,00.1 RSl.500,OO ode R$1.501,OOãR$2.500.00 ISdeRS2.501,OO _ ~ FONTE: PESQUISA DE CAMPO ELABORADA PELOS AUTORES L A maior parte da população (2004) pesquisa da possui um salário entre RS 1.501,00 à RS 2.500, 00 (30%), seguido de 26% que recebem mensalmente a quantia entre R$ 801,00 á R$ 1.500,00, e, 22% que recebem mais de RS 2.501,00 mensais. O que se pode sugerir uma amostra de pessoas de classes A e S, que podem consumir camarão em sua dieta de forma periôdica. GRÁFICO 4 - GRAU DE ESCOLARIDADE 6% 3%2% 7% 26% oe;~amcntal'!"CQmp~ Ce;n$\l\OFu'l<:!a!Mnlaloomplcto censmo Medlo lfICompleto censno 11Ensmo SUPOIIOIlIlCompleto ~ CEspccsa~açlio M!!sttado -- -- FONTE: PESQUISA MedlO completo _ -- DE CAMPO __ --- ELABORADA A maioria da amostra, __ -- -- PELOS AUTORES 35% encontra-se e cultura elevado. (2004) com o Ensino Médio Completo, 26% com ensino superior completo, o que caracteriza conhecimento J DEnsll"lOSupellOf completo Ooulorad_. e, lima amostra com um grau de 33 GRÁFICO 5 - VOCE COSTUMA CONSUMIR CAMARÃO? 2~ 73% ~rn~ FONTE: PESQUISA DE CAMPO ELABORADA PELOS AUTORES (2004) Da amostra, 73% costuma consumir camarão. Dos 26% que não consomem camarão, 48% alegam que não gostam, 31 % que possuem elevado preço, 4% pela falta de hâbito e 2% pela qualidade conforme demonstra o grâfico 5.1, abaixo descrito. GRÁFICO 5.1 - PORQUE NÃO CONSOME CAMARÃO? l FONTE: PESQUISA DE CAMPO ELABORADA PELOS AUTORES (2004) alergia, do camarão 15% pelo vendido, )4 GRÁFICO 6 - QUAL O TIPO? 54% FONTE: PESQUISA DE CAMPO ELABORADA PELOS AUTORES Com relação ao tipo de camarão, (2004) a maioria da amostra (54%) prefere camarão mêdio e 20% o camarão grande. O porte do camarão a ser cultivado varia entre médio e grande, possuindo então, uma demanda de 74%. GRÁFICO 7 - QUAL A PERIODICIDADE? FONTE: PESQUISA Com periodicidade DE CAMPO relação à ELABORADA PELOS AUTORES periodicidade a amostra (2004) afirma não possuir uma ciclica (51%), o que indica que o camarão não se encontra na dieta diária do curitibano. 35 GRÁFICO 8 - QUAL O LOCAL ONDE ISSO COSTUMA OCORRER? 30% OCasa DE CAMPO Com relação restaurantes, aUtoral [I Restauranle FONTE: PESQUISA D\A~ ELABORADA PELOS AUTORES ao local onde consome, (2004) 40% da amostra alega ser em 30% no litoral, 24% em casa e 6% em viagens. O que indica um percentual de 36% no consumo de camarão em viagens para o litoral. A empresa comercializará camarão no litoral de Santa Catarina, o que pode abranger esse percentual de consumidores. GRÂFICO 8.1 - EM QUAL ESTADO voc~ FONTE: PESQUISA ELABORADA DE CAMPO COSTUMA VIAJAR E COMER CAMARÃO? PELOS AUTORES (2004) Com relação ao estado viajado e onde se consome camarão, a maioria da amostra alega empreendimento. ser Santa Catarina (64%), local este escolhido para o 36 GRÂFICO 9 - O QUE O IMPEDE DE COMER CAMARÃO MAIS REGULARMENTE? ~~'~ 57% 3lid3dCdoprooulO Rcço ]" -- ccssoâ6pclX3ra3S FONTE: PESQUISA o l!ID.Nidaseocarmraoélrcsco o M!dode conlamnaç3o DNãoaprcclOrT1.lilofrutosdorrar DE CAMPO ELABORADA PELOS AUTORES que impede a amostra pesquisada preço com 57% de percentual, (2004) de comer camarão regularmente e, 16% para a dúvida se o camarão último indica o porque de consumir camarões em viagens é o é fresco, este para o litoral, onde o camarão seria mais fresco. GRÁFICO 10 - VOCÊ JÁ CONSUMIU CAMARÃO BRANCO? 67% _ L FONTE: PESQUISA OS;m DE CAMPO A amostra (67%). oN'o ELABORADA 1_ J PELOS AUTORES (2004) indica em sua maioria que não consumiu o camarão branco 37 GRÁFICO 11 - VOCÊ CONSUMIRIA ESSE TIPO DE CAMARÃO? FONTE: PESQUISA DE CAMPO ELABORADA PELOS AUTORES Apesar de 67% alegar não ter consumido consumir e 29% talvez consumiria, perfazendo (2004) o camarão branco, 68% aceitaria um total de 97% da amostra que consome camarão. GRÁFICO 12 - VOCÊ SABE QUAL A DIFERENÇA ENTRE OS DIVERSOS TIPOS DE CAMARÃO MARINHO? 75% ____ FONTE: [ PESQUISA OSim A amostra camarões marinhos, tenha consumido - DE CAMPO ao ser CNGo ELABORADA ~ PELOS AUTORES questionada quanto (2004) â diferença entre os diversos 75% alegou não saber. Tal fato indica que talvez a amostra já camarão branco do pacífico e não tenha conhecimento, sabores serem idênticos aos marinhos comumente consumidos. visto os 38 GRÁFICO 13 - QUAL O MAIOR PROBLEMA ATUALMENTE QUE CAMARÃO? 1% 11% voei: DE CAMPO ELABORADA DO l 19% j [5:~=:::':::._._.::::.:::;.~ FONTE: PESQUISA ACHA NA COMERCIALIZAÇÃO PELOS AUTORES (2004) Quanto ao maior problema no consumo de camarão, 57% da amostra alega ser o preço final ao consumidor, GRÁFICO 14 - QUAL é ~ FONTE: o PREÇO RS 5,00 com o gráfico 9. JUSTO, PARA VOCE. DO QUILO DE CAMARÃO TAMANHO GRANDE? -- R$ 8,01 ã R$15,OO -==--~~ PESQUISA corroborando DE CAMPO EJde Ri> 5,01 à R$ 8:]00 Ornais de R$15,01 -= -- ELABORADA Ao serem questionados PELOS AUTORES quanto (2004) ao preço justo do camarão grande, a amostra demonstra em sua maioria que o preço deveria ficar entre R$ 5,01 e RS 8,00, enquanto que 27% pagaria entre R$ 8,01 a R$ 15,00 e 6% pagaria mais de R$ 15,00. Tal resultado indica total desconhecimento da população, pois se a carne de primeira varia entre RS 8,00 â RS 17,00, e Curitiba sendo uma cidade que não possui litoral e por conseguinte, sendo necessârio frete e congelamento dos camarões, o preço ideal seria a partir de RS 15,00, ainda mais para o camarão grande. 39 GRÃF1CO 15 - QUAL É A SUA PREFER~NCIA EM CAMARÃO? 1% 12% 450l 42% r--=----:-1 OO~j J --------1_~en~rM~Gra~ --- FONTE: PESQUISA DE CAMPO ELABORADA Quanto a preferência camarão população PELOS AUTORES de camarões, (2004) houve quase um empate entre o médio (45%) e o grande (42%). O que sugere uma preferência por esse tipo de camarão e por conseguinte, para a comercialização dOa da empresa. 4.2.2.3.1 Tabulação e análise da pesquisa distribuidores A pesquisa Navegantes, Tijucas foi realizada com e Florianópolis, 10 distribuidores seguintes empresas: 1. Pormates Comércio de peixes Rua Eugenio Pezzini 46 Fone: 47.246.4082 2. Vitamar -lIajai Comércio Industria Rua Davi Adão SChimit,620 Fone: 47.346.1770 - Itajai da região do total de 20 distribuidores, de Pescados L TOA de ltajaí, sendo as ·10 3. Faimar Pescados Rua Felix Busso assenburg, 99 Fone: 47.348.2862 -lIajai 4. Jenuino Indústria e Comércio de Pescados Ltda Rua Joinvile, 29 Fone: 47.241.3701 -llajai 5. Meridional Pescas Rua Samuel Heisi,50 Fone: 47.348.0488 - Ilajai 6. Indústria e Comércio de Pescados Aurora Rodovia BR 101 S/N Km 101 Fone: 47.342.4265 - Naveganles 7. Cardoso Comércio de Pescados Ltda Rua Sanla Luzia 106 Fone: 47.319.6274 - Naveganles 8. Comércio de Peixes Martinelli Carmem Rua João Regis Neto, 52 Fone: 48.263.0207 - Tijucas 9. Camargo Indústria de Pescados Rua Coronel Galoti 560 Fone: 48.263.0227 - Tijucas 10. Nordsee Indústria e Comércio Importação e Exportação de Pescados Rua Felipe Schimidt 649 Fone: 48.225.4535 - Florianópolis Dos quais foram obtidos os seguintes resultados, conforme apêndice 1 item b: GRÁFICO 1 - HÁ QUANTO TEMPO ATUA NA ÂREA l 30d~ ~40% I 30% L ~~=-==== ~2a~ Ode ~-l!lIde2a5anOS-- 6 a 10 anos FONTE: PESQUISA DE CAMPO Ornais de ELABORADA A maioria das distribuidoras 10 anos PELOS AUTORES (2004) atua mais de 6 anos na ãrea com um percentual de 60%, sendo que 45% das distribuidoras atua entre 2 a 5 anos na área, seguida de 30% com mais de 10 anos e 30% de 6 a 10 anos. GRÁFICO 2 - QUANTOS CLIENTES VOC~ TEM HOJE? 0% Ode 10a50 FONTE: PESQUISA omaiSqU~ ===- PELOS DE CAMPO ELABORADA A maioria das distribuidoras chamou a atenção diferenciada mas que AUTORES possuem foi explicado podendo ser desde minimercados (2004) mais de 50 clientes. pelos gestores que Fato este que a clientela é até exportadores. GRÁFICO 3 - QUAL O PORTE DOS SEUS CLIENTES 0% 100% oPequeno (mercearias) o Grande (hipermercados) .Exportlção ----~- FONTE: PESQUISA Conforme diversificada, DE CAMPO o grâfico ElMédio (supe.=_=do, o Misto []Todos os nichos ELABORADA acima, '0'';')\ PELOS AUTORES todas (2004) as distribuidoras trabalham podendo atender desde os pequenos até exportações. de forma 43 GRÂFICO 4 - VOC~ COSTUMA COMPRAR CAMARÃO REGULARMENTE? 0% 100% OSim FONTE: PESQUISA ONão DE CAMPO ELABORADA A maioria das distribuidoras PELOS AUTORES (2004) compram regularmente camarão. GRÂFICO 5 - QUAL A PERIODICIDADE? 0% 100% Cl'Diária mSemanal oQuinzenal oMensal • Conformeépoca de despesca FONTE: PESQUISA DE CAMPO A periodicidade ELABORADA j PELOS AUTORES (2004) de acordo com a pesquisa fica ligada à época de despesca, conforme as fazendas fazem as despescas são efetuadas as compras. 44 GRÁFICO 6 - QUAL A QUANTIDADE MEDIA DE COMPRA POR DESPESCA? 0% -\ ~% J 70% Ode 1 a 5 toneladas 1216 a 10 tonelad~ ~~~: 1~~~:::~:: __ ~~6afs~Oe~~e~and:l:das FONTE: PESQUISA Quanto DE CAMPO ELABORADA PELOS AUTORES (2004) à quantidade média, as distribuidoras compram entre 11 a 15 toneladas por despesca (70%) e 30% entre 6 a 10 toneladas. O que indica compra por fazendas. GRÁFICO 7 - VOCÊ JÁ COMERCIALIZA CAMARÃO BRANCO? 0% 100% [----1 oSim mNão --=-=-=-=-- FONTE: PESQUISA Todas DE CAMPO ELABORADA as distribuidoras PELOS AUTORES compram existência de demanda para a empresa. camarão (2004) branco. O que sugere a -15 GRÁFICO 8 - VOCÊ SABE QUAL A DIFERENÇA ENTRE OS DIVERSOS TIPOS DE CAMARÃO MARINHO? ----- I 0% ~ 100% C---I oSim ONão -----=--= FONTE: PESQUISA Todas camarão DE CAMPO = ELABORADA as distribuidoras PELOS AUTORES sabem as diferenças (2004) entre camarão marinho pescado no mar. O que indica a existência branco de mercado e o interno e externo para o consumo do camarão branco. GRÁFICO 9 - NO CASO DE ABERTURA DE UMA FAZENDA DE CARCINICULTURA EM SÃO FRANCISCO VOCÊ ESTARIA DISPOSTO A COMPRAR O CAMARÃO BRANCO DO PAcíFICO? 0% 100% _l oSim FONTE: PESQUISA Conforme - DE CAMPO I ONão ELABORADA as distribuidoras, PELOS AUTORES todas estariam camarão branco em uma fazenda em São Francisco, (2004) interessadas na compra de o que sugere a existência de falta de oferta de camarão branco na região e, existência de um mercado ainda não saturado de comercialização de camarão branco. GRÁFICO lO-QUAL É O SEU FORTE NAS VENDAS? 50% ~50% I oU'"a' b,.,;te'm FONTE: PESQUISA DE CAMPO EtEXporta<:] ELABORADA PELOS AUTORES Com relação ao forte nas vendas litoral brasileiro e 50% a exportação. (2004) 50% das distribuidoras alegaram ser o O que indica a existência de demanda interna e externa para o camarão. GRÁFICO 11 - QUAL A QUANTIDADE DE CAMARÃO QUE VOCÊ ESTARIA DISPOSTO A ADQUIRIR DA EMPRESA? 0% 100% I FONTE: oToda a despesca 04 a 5 toneladas • mais de 8 toneladas PESQUISA DE CAMPO [li 1 a 3 toneladas 06 a 8 toneladas ELABORADA Com relação à quantidade empresa, as distribuidoras PELOS AUTORES (2004) de camarão que estariam dispostos alegam ser toda a despesca. quanto a falta de oferta de camarão na região. a comprar da O que reafirma o grâfico 9 4.2.3 Analise da Concorrência Segundo dados da ABCC (Associação Brasileira de Criadores de Camarão), a produção de camarão Marinho no Brasil possui os seguintes números: QUADRO 8 - EVOLUÇÃO DA ÁREA, PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE DOS CULTIVOS DE CAMARÕES MARINHOS NO BRASll-1996A 2002 CAMARÕES MARINHOS Áreas (h a) Produção (t) Produtividade{kg/ha/ano) Fonte: 1996 1997 1998 1999 2000 3.200 2.880 3.548 3.600 4.320 7.250 5.200 15.000 6.250 25.000 40.000 60.128 900 1.015 1.680 2.885 4.000 4.705 5.458 ABCC. 2001 e 2002 Considerando-se a aqüicultura totalizou, 2,9 mil toneladas cultivo marítimo, destaca-se responsável maritima brasileira, 1996 para 60,1 mil toneladas a produção o estado do Rio Grande do Norte como maior produtor, por 30,77% do total nacional, conforme quadro 3, situando-se como importantes estados cultivadores A aqüicultura estimada em 2002. No segmento do também o Cearâ e a Bahia. (ABCC, 2004). de água doce aparece como de grande expressão nos estados da região Sul, sendo que no ano de 1997 o maior produtor foi o Rio Grande do Sul, vindo a seguir os estados destaca-se da mesma do Paraná e Santa Catarina. forma como importante O estado de São Paulo produtor, posição no ranking nacional. Contudo, o cultivo de crustáceos situando-se na quarta conforme demonstra quadro abaixo, na região Sul é nula. QUADRO 9 - PRODUÇÃO POR REGIÃO DE PEIXES E CRUSTÁCEOS CULTIVADO NO BRASIL - 2001 REGIÃO ~~~;; cru(~~~iS prod(ro~) Total Rondônia 4.450 0,0 4.450 Acre Amazonas 1.314 48.270 0,0 0,0 1.314 48.270 Roraima Para Amapa Tocantins Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte 119 36.026 5.552 1.674,5 17.280,5 1.741,5 7.802,5 2.915 0,0 459 100 119 36.485 0,0 432,5 51 556 70,5 1.674,5 17.713 1.792,5 8.358,5 5.652 2985,5 o 4S Paraíba Pernambuco 142,5 70 60,5 143 0,0 0,0 72 0,0 1.544 2.660 356,5 310 10.267,5 7.363 496,5 Alagoas Sergipe Bahia Minas Gerais Espírito do Santos Rio de Janeiro São Paulo 1.087 10.749 '.494 48,5 2.113,5 4.096 5.456 1.300 227 Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal TOTAL FONTE. IBAMA (2002) 1.687 2.730 417 453 10.267,5 7.363 568,5 '.087 10.749 1.494 0,0 0,0 48,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 176.714 2.113,5 4.096 5.456 '.300 227 178.871 2.157 QUADRO 10 - PRODUÇÃO ESTADUAL DE CAMARÔES CULTIVADOS NO BRASll2001 • AREA PROOUÇAO PRODUTIVIDADE ESTADO FAZENDAS (ha) (t) (kg/há) PA 1 60 150 2500 MA 2 113 452 4000 PI 10 503 2112 4202 eE 83 1619 11333 7002 RN 2024 9061 4477 232 PB 23 531 2124 4000 PE 64 977 4311 4412 AL 1 10 40 4000 SE 15 217 1302 6000 BA 29 1710 6840 4000 ES 1 103 412 4000 SP 1 20 50 2500 PR se 1 44 507 TOTAL 40 573 100 1713 8500 40000 2500 2290 4706 FONTE: ABCC (2002) • Refere-se a criação Conforme Catarina de camarão marinho e de água doce os dados do quadro no nicho de carcinicultura Fazenda, os maiores produtores acima, no sul destaca-se com 44 fazendas apenas Santa e o Paraná com apenas 01 estão nos estados da região Norte e Nordeste do Brasil. De posse desses dados pode-se identificar que na região Sul existe pouca concorrência direta ao empreendimento, esta vantagem é porquê Santa Catarina 49 está situada numa localização privilegiada e possui incentivo do Governo do Estado. Na região Sul, os diferenciais do mercado se devem ao fato de que instituições govemamentais, como a EMBRAPA, de ensino como Universidade estudo de tecnologias EPAGRI e EMATER, e, instituições Federal de Santa Catarina dão maior prioridade para o voltadas para o nicho de carcinicultura para a região litorânea de Santa Catarina. Dessa forma a geração de avanço tecnológico e acesso às informações à cultura do camarão são mais disseminadas referentes e assessoradas nessa região. 4.2.4 Potencial de demanda A técnica comumente utilizada pelas empresas, seus produtos, é a analise de tendências. consiste na avaliação do crescimento taxa média de crescimento para estimar a demanda (CHURCHILL de e PETER, 2000). Esta das vendas dos anos anteriores. Ao obter a do mercado, aplicamos sobre o último ano para se prever a demanda do ano seguinte. Foi estipulada cultivado Censo fornecida 2002. crescimento, a produção conforme quadro 11 de crescimento pela ABCC (Associação O câlculo estimando-se foi realizado Brasileira através de Criadores da anâlise dos CAMAROES MARINHOS 1998 {tI percentuais de uma redução de 10% nos mesmos, após 2002. QUADRO 11 - COMPARATIVO DA EVOLUÇÃO E CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO MARINHOS NO BRASIL - 1998 -2003 Produção do Camarão de Camarão) 7.250 Percentual de crescimento 101.39% FONTE: ABCC CENSO 2002 1999 2000 2001 2002 DE CAMARÕES 2003 2004 25.000 25.000 40.000 60.128 84.179 109.433 106,89% 66,67% 60"/" 50,32% 40% 30% A Produção da Região Sul do Brasil representa 2,97% da produção total do 50 país. Estima-se que 92,26% da produção do sul do Brasil seja produzida pelo estado de Santa Catarina. Esta representa 2,74% da produção total do pais. É toda comercializada pelos distribuidores Atualmente locais, que hoje são em média 20 distribuidores. 83% da produção é toda comercializada em Santa Catarina que são considerados por três distribuidores potenciais. A produção do ano de 2002 acima referida gerou uma receita ao produtor da ordem de U$180.000 O expressivo milhões e criou 60.000 empregos entre diretos e indiretos. crescimento do setor é demonstrado 3.600 ton, passou para 7.260 ton em 1998; atingindo na produção de 1997, 15.000 ton em 1999 e 25.000 ton em 2000. Do ponto de vista de impacto crescimento da contribuição modesta participação econômico, merece destaque o acelerado da atividade para a pauta das exportações brasileiras. A do camarão cultivado com apenas US$ 2,8 milhões em 1998, cresceu para US$ 14,2 milhões em 1999 e superou os US$ 71 milhões no ano 2000. Esta situação deu ao camarão de exportação cultivado a liderança e faturamento, mesmo do setor pesqueiro considerando que apenas em termos 40% do total produzido em 2000 se destinaram ao mercado externo. De Janeiro milhões, devendo hegemonia a Setembro superar da carcinicultura de 2001, US$ 110 milhões o setor já havia exportado até Dezembro, em termos de exportação US$ 78,9 o que já consolida e contribui para a obtenção a de um superávit de USS 50 milhões de dólares na balança comercial Brasil, que desde 1989 apresentava FIGURA 1 - EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÓES EVOLUÇÃO DE CAMARÃO DAS EXPORTAÇÕES com dados CULTIVADO NO BRASIL DE CAMARÃO 00 BRASIL CULTIVADO De acordo de pescado do saldo negativo. da ABCC (2004), tem-se as seguintes projeções quanto â produção e exportação do camarão marinho no Brasil. QUADRO 13 Ano PROJEÇÃO PRODUÇÃO E EXPORTAÇÃO DO CAMARÃO MARINHO NO B RASll Produtividade (Kg/ha) Produção (Ton) Exportação (Ton) 40.000 60.000 80.000 105.000 150.000 21.000 40.000 56.000 73.500 105.000 ~001·· 4.700 5.200 2002 2003 _5~ 2004 5.526 6.000 2005 Exportação US$/Milhões 107.000 160.000 ~OOO 352.800 504.000 FONTE. ABCC (2004) A partir crescimento do quadro na exportação ao ano e em US exportação acima pode-se do camarão calcular a média do percentual marinho, a qual em toneladas 47,90% ao ano. Com esses dados foi possível montar a projeção de demanda da empresa para 2005 a 2009, conforme demonstra a seguir: de é de 51,10% o quadro " QUADRO 14 - PROJEÇÃO POTENCIAL DEMANDA (2005 - 2009) CARC1NIC ULTURA MARINHA -- Exportação US$/ Milhões 504.000 745.416 1.102.470 1.630.554 --2.411Ts9 Exportação (Ton) 105.000 158.655 239.728 362.229 Ano 2005 2006 2007 200_8__ 2009 --547.3-V-- FONTE. ABCC (2004) 4.2.5 Potencial de vendas Os valores situação climática (monofâsico, de produtividade regional desta atividade bifásico ou trifásico). Geralmente, a 3.000 Kg/ha/ano variam e com o tipo de sistema são observadas produtividades nos empreendimentos de acordo de cultivo variando comerciais com a empregado entre 1.000 em operação no Brasil. o cultivo de camarões de água doce é relativamente mais simples que o de camarões marinhos, podendo ser realizado em propriedades grande porte, produtividade empregado 5.000 localizadas próximo de M. rosenbergü ao litoral ou no interior são obtidas (VALENTI, 1996). A varia de acordo com o tipo de sistema de cultivo e a situação climâtica regional. Geralmente, Kg/ha/ano de pequeno, médio ou em sistema produtividades semi-intensivo, entre 500 e nos empreendimentos comerciais em operação (VALENTI e NEW, 2000). Com base na pesquisa de campo junto às distribuidoras um interesse de compra de camarões empresa. Como a empresa segundo ano construir estabeleceu-se pretende o terceiro (10 no total), houve brancos do pacífico de toda a despesca da no primeiro no tanque e no o seguinte potencial de vendas. ano estar com 2 tanques, quarto ano o quarto tanque, 53 Optou-se pela abertura inicial de 2 tanques no 1.0 ano, para no 2.0 ano abrir o 3.0 tanque e no 4.° ano o 4.° tanque visando atingir experiência e segurança no processo de cultivo e produção do camarão. Cada tanque possui a capacidade de produzir a média de 8.000 Kg a cada cinco meses, possuindo então duas despescas anuais. 4.2.6 Intenção de vendas Iniciaremos totalizando nossa produção com dois tanques de 150 x 250m cada um, 3,75 ha de lamina de âgua. A produção média de um tanque com essas caracteristicas é de 8 ton por despesca, sendo que temos duas por ano para cada tanque, média de 32 ton ano, (levando-se em consideração clima e caracteristicas de Santa Catarina). Os distribuidores instalados na região absorvem 100% da produção a R$ 12,00 kg na média (Conforme Quadro 19). Espera-se tanque a cada produtividade. que no segundo ano com uma ano e no quarto ano sejam construido projeção de 100% ano de um novo crescimento da 4.2.7 Conclusão sobre o mercado A carcinicultura crustáceos familiares novas tem sido com baixo impacto de produção tecnologias, uma da aqüicultura ou triplicar de sustentável. a produtividade garantir que o aumento dos sistemas de carcinicultura forma produzir muito bem aos sistemas melhorar ainda mais a rentabilidade No entanto, é essencial sustentabilidade dobrar como adaptando-se e atende aos preceitos pode-se obtida e possivelmente reconhecida ambiental, Com as tradicionalmente dos empreendimentos. de produtividade não prejudique a de água doce. Além dos mercados locais tradicionais, há muitos nichos específicos mercado voltados para grupos étnicos, que pagam preço excepcional de por camarões frescos e vivos em vários paises, tais como os Estados Unidos, Brasil e Canadá. Os principais paises importadores EUA. Em face do exposto, são o Canadá, pode-se favorável para o desenvolvimento ocidental, como vem ocorrendo concluir empresa observou-se consumido por todas as distribuidoras de intenção de compra da despesca entrevistadas. uma viabilidade exportador população, á no Estado de Santa Catarina. Tais para a venda dos camarões demonstraram os quadros produzidos pela no consumo do camarão com a evolução do mercado na área de camarão. É importante salientar ainda, que o mercado não se encontra saturado de fornecimento conforme Quanto pelo consumo de camarão e que tal é mais em áreas litorâneas e de preferência conforme é extremamente de água doce também no mundo empresa e uma demanda interna de população interessada e externa, Itália, França e na China e outros paises da Ásia. que existe uma preferência dados demonstram Inglaterra, que o momento da carcinicultura A pesquisa de campo indica existência da Bélgica, observado, existindo de camarão, ao contrário, encontra-se uma maior procura pelo produto em déficit mas sem 55 abastecimento suficiente. O que sugere á empresa a possibilidade de venda total de sua despesca. 4.3 ANÁLISE DO MERCADO FORNECEDOR Os fornecedores fornecedores para a fazenda As necessidades primeiro alimentares mês, os juvenis utilizam viveiro. No entanto, é essencial biota bentônica. biomassa de Carcinicultura se fundamentam dos camarões principalmente o fornecimento variam ao longo do cultivo. o alimento natural no de energia para a manutenção da Portanto, deve-se aplicar 2,5 g/m2 de fertilizante de camarões orgânico até que a atinja 25 g/m2. Nos dois meses seguintes, pode-se 32% de proteínas, principalmente partir do 4· mês, a biomassa de camarões é elevada e há grande potencial crescimento. O alimento natural não é mais No presente ração com aproximadamente deficiências em de larvas e de ração para alimentação. suficiente utilizar de origem vegetal. A para para o complementar as da ração. Assim, deve ser utilizada uma ração estável na água e com alto teor de proteína de origem animal, tendo como fonte principal a farinha de peixe Pode-se usar ração produzida para peneídeos com teor protéico de 40%. A correção da quantidade diária de ração deve ser semanal, porque o ganho de peso dos camarões é muito rápido. Conforme o Grupo de Trabalho (2004), existem os seguintes fornecedores água doce no Brasil: de Camarões de larvicultura de Água Doce - GTCAD e ração para camarão de 56 1. Laboratório de Larvicultura Rod. Colatina·Baixo do Espirito Santo Guandu Km 72 - Itirapina Colatina - ES Fone/Fax: (27)721-1133 ramal 325 2. Centro de Tecnologia Av. Anizio Fernades em Aquicultura Ltda - CTA Coelho no. 1211 Jardim da Penha 29060-670 - Vitória - ES Fone:(27) 3723-1237 - Sr. Nailton Fone/Fax: (27) 3225-2976 - Sr. Edmilson 3. Fazenda Santa Helena NC Biólogo Jorge Rosa Rod. BR 101 - Km 237 Silva Jardim - RJ Fone/Fax: (22) 2668-1295 Celular (22) 9976-3111 4. Secretaria Executiva de Agricultura - Pará Trav. do Chaco 2232 66090-120 - Belém - PA Fones: (91) 246-4062 e (91) 246-6626 Ramal 148 Fax: (91) 226-4742 57 5. Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuaria Centro de Produção e Comercialização -IPA de Ipojuca Av. Gal. San Martin 1371 - Bongi C. P. 1022 50761-000 - Recife - PE Fones: (81) 3553-1235 Celular: (81) 9101-7588 Fax: (81) 227-3903 e (81) 227-4017 6. Aquacultura PL Brasil Sitio Canto da Lua Cheia C.P. 53 18170-000 - Piedade - SP Fone/Fax: (15) 3299-3281 7. Laboratório de Camarões Marinhos - UFSC Bairro Trindade CEP 88040-900 - Fpolis-SC Fone/Fax: (48) 331-9760 Como pode ser observado existe uma gama de fornecedores de larvas de camarão, contudo, como a empresa possuirá suporte do EPAGRI e da UFSC, as larvas serão adquiridas da própria universidade. Sendo que os lotes de larvas serão adquiridos do laboratório de larvicultura da própria UFSC, acondicionadas em caixas isotérmicas, contendo água e oxigênio sob temperatura, pH e nível de alimenta dores pré-determinados e condições em função do tempo da viajem climáticas e hidrológicas da própria fazenda. O Laboratório desenvolvimento construção de Camarão do cultivo Marinho - LCM foi idealizado de camarões do LCM iniciou em novembro marinhos na região espécies tecnologia nativas. Durante para reprodução a anos com reprodução dedicou-se ao em 5 de e cultivo desenvolvimento de e cultivo das espécies nativas P. paulensis e P. schmitti, que, apesar dos ótimos resultados competitivos 17 o de 1983 tendo sido inaugurado janeiro de 1985. Em 1984 a UFSC iniciou as pesquisas das para promover sul do Brasil, nas fazendas na reprodução, de produção, em escala comercial Durante potencial do laboratório foi usada para programas esse período, não foram grande parte do sociais, através do repovoamento de Lagoas Costeiras (entre os anos de 1991 a 1997). Com o intuito de viabilizar a atividade de carcinicultura no segundo semestre de 1998, a Universidade a Empresa Catarina de Pesquisa (EPAGRI) foram vannamei nas fazendas nas fazendas de cultivo, Agropecuária e Extensão responsáveis pela introdução existentes em Santa Catarina, Federal de Santa Catarina (UFSC) e Rural do Estado de Santa da espécie Litopenaeus no Estado. Em razão do excelente desempenho a introdução da espécie ampliação da produção, com capacidade L. vannamei exigiu do LCM a instalada para produzir 60 milhões de pós- larvas por mês. Atualmente a responsabilidade estão sendo repassadas direcionadas para a pesquisa, treinamento, Como o presente efetuado e a tecnologia para o setor produtivo de construção planejamento projeto de implementação por meio da contratação dos tanques de produção e as prioridades de pós-larvas do LCM serão e extensão. da fazenda EBI BRASIL de técnicos da UFSC para elaboração e liberação das licenças ambientais, será do projeto o acordo de 59 fornecimento de larvas será igualmente contratado, 150.000 larvas para os quatro tanques (produção com disponibilidade total da empresa) para a cada cinco meses. o produção laboratório de camarões marinhos de 60 milhões de pós-Iarvaslmês Estação Experimental da UFSC possui infra-estrutura da espécie Litopenaeus Yakult, em Barra do Sul/Se, os reprodutores durante cerca de 15 meses para então serem transferidos vannamei. até o LeM, quando serão O processo de cultivo das larvas segue o seguinte fluxo no LCM: 2 - FLUXO PROCESSO FONTE: LCM (2004) PRODUTIVO DO LCM Na ficam estocados utilizados nos ciclos produtivos em meados de junho. FIGURA para 60 A partir de reprodutores sexualmente que, após a eclosão, transformam-se protozoeia, misis aproximadamente microalgas, FONTE: e pós-Iarva. maturas::!, são obtidos ovos fertilizados, em náuplios. A este estágio, seguem-se A seqüência da metamorfose os de larval 20 dias, tempo durante o qual as larvas são alimentadas ração microparticulada e artémias (microcrustáceo). dura com (LeM, 2004) LeM (2004) 4.4 DESCRiÇÃO DO PRODUTO o Litopenaeus objetivo da empresa será o cultivo de camarão marinho da espécie vannamei, a qual será fornecida pelo laboratório da LCM - UFSC. Todo o processo de implantação qual demandará da fazenda será de acordo com o projeto da UFSC da a construção dos tanques e a liberação das licenças ambientais. parceria junto à UFSC serà portanto, estratégica 2 Adjetivo masculino que significa maduro. visto que a empresa Provêm do verbo maturar: tornar maduro, A atua na área amadurecer. 61 de aqüicultura e em especifico na área do cultivo efetuando diversas pesquisas tecnológicas do Utopenaeus no sentido de aumentar Portanto, com a parceria será possível obter todo o respaldo vannamei, a produtividade. técnico e pratico do LCM - UFSC. o camarão características interna Utopenaeus vannamei produzido de porte grande, com sabor apurado na fazenda possui e de alta comercialização e externa. Conforme a pesquisa de campo junto às distribuidoras na compra de toda a produção da empresa, pelos graficos e quadros que analisaram existe um interesse bem como, também foi demonstrado o percentual de exportação e criação de camarão no país, razões estas que indicam uma demanda para o produto tanto interna como externa. O publico alvo da empresa serão distribuidoras de peixes e camarões situadas na região de Santa Catarina, das quais foram obtidas respostas positivas quanto à compra da produção da fazenda EBI BRASIL. O cultivo do Litopenaeus vannamei não possui originalidade ou diferencial, o que a empresa pretende conseguir é o total apoio do LCM - UFSC, para deles obter o màximo de inovação tecnológica dessa entidade é exatamente no cultivo dessa espécie, sendo que o objetivo aumentar o cultivo na região de Santa Catarina devido ao elevado potencial de mercado existente 4.5 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 4.5.1 Visão Organizacional Alcançar crescimento uma colocação no período adequada no mercado para que possa ter um bom estimado de cinco anos, alcançando a estimativa de 62 produção da empresa mantendo uma qualidade aceita da pelo mercado do produto produzido. 4.5.2 Missão Produzir e fornecer camarões, de modo a atender as necessidades pelo Mercado, oferecendo um produto saudável e com qualidade, exigidas abrangendo varias classes sociais. 4.5.3 Objetivos O objetivo geral da empresa mercado, mediante o aprimoramento será a rentabilidade e a participação no do cultivo do camarão marinho, razão pela qual serão instalados dois tanques no primeiro ano, o terceiro tanque no segundo ano e o quarto tanque monitoramento no quarto continuo ano, visando das pós-larvas, alcançar bem a excelência como na seleção as técnicas utilizadas e no processo produtivo. Em específico pesquisa na concorrentes; a empresa pretende: inovar o processo produtivo por meio de ração alimentar não permitir de forma a minimizar que as perdas os custos ultrapassem em relação os 35% aos por cento de produção, conforme a média histórica dos criadores. 4.5.4 Principias da Empresa A empresa possui os seguintes principios: a) Preocupação de grande preocupação, normalizada com o meio ambiente: a manutenção do meio ambiente pais é ela que permitirá o exercício das atividades par órgãos ambientais, garantindo assim a sua legalidade é de forma perante a 63 Sociedade. b) Integração como sociedade: A integração com a sociedade básico que não será ignorado pela organização, é um princípio visto que dela emanam os clientes finais da empresa. 4.5.5 Valores da Empresa A Alex's & Reifur Ltda compromete-se por órgão responsável, a produzir com qualidade comprovada de modo a respeitar a saúde das pessoas, para que os seus clientes consumam com o máximo de confiança seus produtos. A Empresa trabalhara de forma ética e responsãvel, atendendo todos os seus contratos da melhor forma possível, mantendo prazos e qualidade. Trazendo colaboradores busca continua comprometidos do aperfeiçoamento da produção e os com a visão, missão, valores e objetivos da empresa. 4.5.6 Análise SWOT A estratégico analise SWOT é uma forma muito difundida pontos fortes e fracos verificam de fazer o diagnóstico da empresa. O que se pretende é definir as relações existentes na envolvente mercado especifico, da empresa com as tendências global da empresa, da conjuntura econômica, SWOT é também conhecido entre os mais importantes seja ao nível do mercado das imposições que se global, do legais, etc. O modelo como o modelo de Harvard, já que a sua metodologia se baseia no modelo de Harvard. E necessária a construção de um quadro com estes quatros elementos: um lado os pontos fortes e fracos e de outro as oportunidades assim, foram elencados cinco elementos principais: e ameaças, de sendo 1.a Político-Legais O ramo de carcinicultura do meio-ambiente produção envolve a cultura de camarões e para tal, utiliza-se - uma vasta área - para a sua sobrevivência, como no momento de comercialização portanto, tanto na existem os seguintes fatores que podem ocasionar danos à empresa: a) Ameaças - Leis ambientais: as quais podem suprimir ou ainda carcinicultura. As atuais leis já promovem principalmente em nível estrutural, em caso de alterações danos será na propriedade um rígido elevar controle o custo da das propriedades, ou reformas nessas le;s os e sua estrutura, gerando elevados custos para reformas e adequações. - Leis que regulamentam nessa lei ou mesmo um controle dessas larvas impactarào importação a importação de larvas: toda e qualquer mais rígido que provoque a cultura de carcinicultura. atrasos alteração na remessa Afinal, a empresa necessita de de larvas de camarão para a criação. b) Oportunidades - Reservas de mercado: atualmente o mercado de carcinicultura é voltado para o consumo extemo, contudo, se ocorrer um incentivo por parte do governo essa produção poderá para as empresas importação aumentar consideravelmente, de carcinicultura. de camarão criadores de camarões. forçando o que ocasionará Ainda tem-se a demanda a possibilidade interna a consumir maiores lucros da quebra a produção de dos 65 c) Posicionamento atual Existe uma legislação específica para a criação de camarão medidas e controle rígidos por parte do IBAMA, o que já ocasiona investimento inicial para a adequação do local e implantação no país, com um aumento no da criação. O mercado interno ainda é infértil, havendo problemas de cultura por parte da maioria da população. d) POSicionamento futuro Havendo camarão, implantações enfatizando a proteção que todos os consumidores ao consumo/varejo A tendência de camarão, estratégicas ambiental em marketing e qualidade sobre principalmente devido Futuramente é e até o incentivo e hipermercadOS. é que o país se envolva mais na independência UNICAMP e EMBRAPA de do produto, a tendência iniciem o processo de conscientização em supermercados a criação a inúmeros estudos da importação efetuados não será preciso a importação pela USP, de larvas. 2.a Forças Econômicas Tudo que afeta a economia carcinicullura, a nível macro ou micro acarretará danos a bem como a maioria dos nichos de mercado, a seguir são destacadas as mais importantes. a) Ameaças: - Taxas de Juros, Inflação, Renda Disponível e Distribuição forças afetam diretamente ao consumidor, a população de Renda: essas em geral. Quanto menor o 66 nível de dinheiro circulando no país, menor sera a possibilidade camarões, prato este considerado - Câmbio (dólar): esse fator insere-se diretamente da carcinicultura, negociada devido de consumo de de elite, â. importação de larvas, no processo de produção e geralmente será o dólar o que pode acarretar encarecimento caso de aumento do dólar e, conseqüentemente, a moeda a ser do produto no Brasil, no inacessibilidade do produto a maior parte da população. b) Oportunidades - Câmbio (dólar): apesar desse fator se mostrar negativo quando em alta ele também pode surgir como benéfico para a empresa, principalmente empresas que efetuam exportação dos camarões produzidos c) Posicionamento O dólar para as em cativeiro. Atual está se mantendo distribuição de renda, igualmente um desafio inflação, estavel, renda disponível para o Governo desses indices e um maior desequilíbrio o que ameaça Federal, a empresa e taxa de juros, seria os quais a são mas que em caso de elevação na distribuição de renda, inevitavelmente o Governo tomará medidas cabíveis para sanar o problema. d) Posicionamento Futuro A intenção da empresa é que o camarão cultivado seja mais barato para a população, brasileira. a fim de evitar os percalços da oscilação da economia mundial e 67 3.a Tecnolõgicas A atual tecnologia em fase de inovação, existente no país sobre a carcinicultura contudo se mostra eficiente ainda se encontra na maioria das culturas. Dessa forma, os fatores que mais afetam a empresa são: a) Ameaças - Tecnologias emergentes: camarões o investimento problema se fundamenta tecnologias para a implementação é alto e inclui uma utilização no fato das instituições que demandem de uma criação de pesquisa um maior investimento de prévia de tecnologia, à empresa, descobrirem o novas ou ainda, acabem por inviabilizar o projeto inicial. b) Oportunidades - Tecnologias substitutas: com os atuais estudos junto a Embrapa, USP e Unicamp, o que se percebe é um esforço coletivo no sentido de aprimorar a criação de camarões e principalmente, de se tornar independente Apôs a conclusão de todos os testes e aparecendo probabilidade de larvas. substituta a da empresa aumentar o seu rendimento será muito maior. c) Posicionamento atual As tecnologias seja na forma crescimento. da importação uma nova tecnologia utilizadas dos tanques atualmente como no trato se encontram diário em fase de inovação, das larvas para aumentar o d) Posicionamento Futuro A posição da empresa que estudam treinamentos a produção sera a de manter contato direto com as instituições de camarão (carcinicultura), solicitando e cursos com o fim de manter-se sempre aprimorada materiais, no mercado. 4.' Sociais A empresa treinada depende de uma mão de obra não capacitada, para o serviço de acordo com os treinamentos portanto, características como educação, disponibilidade fomecidos a qual sera pela empresa, e qualificação de mão de obra não serão problemas para a empresa. a) Ameaças - Habitos e Costumes: os beneficios a população em geral desconhece a carcinicultura e que ela traz para o meio ambiente e para a saúde. O camarão de agua doce, apesar de grande e substancioso, que para paladares mais apurados à da lagosta, o ele possui sabor semelhante podera incorrer em recusa no momento da compra. b) Oportunidades - Habitas e Costumes: a empresa por meio de um planejamento em marketing podera influenciar a população ao consumo de camarões Desde que sejam enfatizados preservação podendo do meio os diferenciais ambiente, utilizar o seguinte como se fosse uma lagosta!" gosto do produto e da empresa, diferenciado slogan "Coma o camarão ~semelhante estratégico de cativeiro. tais como: â lagosta" - de agua doce de cativeiro 69 c) Posicionamento atual Não existem estratégias de marketing na área de carcinicultura, geralmente as vendas são fechadas e a maioria para o exterior. Portanto, a maioria das pessoas desconhecem esse tipo de criação. d) Posicionamento futuro A empresa pretende atuar de forma enfática na questão da conscientização da população, por meio de estratégias de marketing, visando o incentivo ao consumo do camarão de água doce de cativeiro. 4.5.7 Análise das cinco forças competitivas 1. Ameaças - Exigências Esse implantação de Entrada de Capital é a principal ameaça de entrada na empresa, visto que para a da empresa será necessário um elevado investimento inicial, para a aquisição do terreno, montagem dos tanques, mão de obra e manutenção. - Acesso a canais de distribuição A ameaça desse fator se encontra na quantidade de camarões, aumentando os quais podem monopolizar os custos da empresa, larvas no Brasil. o mercado de fornecedores de larvas e fazer um cartel de preço, além de serem poucos os produtores dessas 70 - Política governamentais de proteção ao setor Esse fator pode agir tanto em nível de ameaça como de oportunidade. Como ameaça se encontram medidas do IBAMA que podem dificultar a construção dos tanques de água doce. Como carcinicultura oportunidade é o fato se manifestarem das medidas contra as fazendas de proteção que possuem salgada que degradam o meio ambiente, principalmente ao setor tanques de de agua no tocante aos manguezais, o que propiciará a compra de camarão de água doce cultivados em tanques que não afetam o meio ambiente (manguezais). 2. Pressão Produtos Os diversidade produtos Substitutos substitutos para a carcinicultura se fundamentam na alimentos que podem substituir o camarão, o qual pode ser demonstrado a seguir, quanto à sua composição em proteínas e lipídios. QUADRO 17 - COMPARATIVO DOS PRINCIPAIS PRODUTOS SUBSTITUTOS Carne \ composição Proteínas% Base úmida Base sólida 82.1 ~ Carne Suína Frango FONTE. 18.6 20.6 CONTRERAS o quadro 63.1 75.1 Lipídios % Base úmida Base sólida 1.8 10:_ 14.0 35.3 9.0 33.6 5.6 20.5 (1995) acima apresenta a importância relação aos lipidios, da utilização de frutos do mar, com o fato dos frutos do mar apresentar âcidos graxos, insaturados na constituição de cadeia longa, e um conteúdo destes, menor em relação as outras carnes, constitui um indicativo para sua utilização de modo a alcançar-se consumo mais equilibrado, constituindo assim uma alimentação A carne de frango tem como principal vantagem baixo investimento na produção. um mais saudâvel. o preço, pois necessita de 71 A cultura da carne bovina existe há muito tempo, sendo esta uma vantagem competitiva muito alta. A Carne alimentação suína a que é oferece menor concorrência, por ser uma menos saudável. Dentre os concorrentes diretos na área de frutos do mar destacam-se: Caviar - Ovas de peixe para um público exigente de um paladar requintado, preços elevados, atualmente no Brasil apenas importado. Ostras - Necessidade semente, urgente de aumentar para dar continuidade ao crescimento o número o de produtores dos cultivos. de Possui alto valor comercial e excelente aceitação no mercado. Lagostas - a atividade é pouca difundida Brasil, apenas nos estados do nordeste, por pescadores artesanais. incentivos para desenvolver Há uma ameaça necessidades, Pequena de substituição citados anteriormente contudo, Possui alto valor comercial, mais não há a produção. essa ameaça por produtos que satisfaçam as mesmas que são: Frango, Carne bovina e Carne suina. em virtude das considerações junto ao sabor e diferenças de produto. 3. Poder de barganha dos fornecedores Os fornecedores podem exercer poder de barganha de um setor, aumentando os preços ou reduzindo sobre os participantes a qualidade serviços adquiridos. A empresa está ciente da pouca quantidade pós-larvas de camarão de água doce no Brasil, trabalhar com pelo menos 3 (três) fornecedores devidamente produção. selecionados, contudo, de Pós-larvas. das mercadorias de fornecedores a empresa e de pretende Fornecedores estes de acordo com seu tamanho, estrutura e capacidade de 72 QUADRO 18 - PRINCIPAIS FORNECEDORES DE PÓS LARVAS DE CAMARÃO Capacidade produção pós-larvas Empresas Larvisul Centro de Larvlculturas do Sul do Brasil Ltda - ltapua - se a Barra da Lagoa Florianópolis 30.000 milhões UFse, 20.000 milhões se Aqualider - Centro de Distribuição de Larvas- RN Na realidade 360.000 milhões o poder de barganha junto aos fornecedores deficitária em caso de existência de monopólio ou cartelização 4. Poder de barganha de pode se tornar de preços. dos compradores Os compradores podem apresentar de acordo com sua importância. ameaças Os compradores ao setor ou ainda economias procurarão preços mais favoráveis e farão as compras seletivamente. Como a produção será negociada local, este é um fator importante junto aos distribuidores que alguns distribuidores minimizar os custos para os produtores. para retirar no utilizam, no sentido de Dessa forma há uma parceria que beneficia ambos. São diversos distribuidores possui como diferencial junto aos compradores o produto de camarão em Santa Catarina, como a empresa inovador na área de carcinicultura, deverão ser elevados e tornando-se a empresa de conseguir atender todos os fornecedores Como a produção consideramos o negôcio no mercado atrativo, para do Paraná onde pretendemos pois a produção os poderes uma oportunidade atuar não é tão alta, atual não atende existente. Sendo assim, a produção será toda comercializada. a demanda 7J 5. Risco de novos concorrentes A severidade da ameaça de navas entrantes depende das barreiras atuais dos concorrentes existentes e dos que os entrantes podem esperar encontrar. Ê relativamente baixo, a entrada de novos concorrentes, mercado pouco explorado barreira para licenciamentos Na de novos concorrentes, ambientais necessários 6. Rivalidade competições entrada ainda. O processo de proteção entre os concorrentes corrida pela posição pois pois se trata de um ambiental pode ser uma há exigência uma de Que oferece uma maior resistência, existentes no mercado são usadas táticas como as de preços, lançamento de produtos e golpes de publicidade. As rivalidades existentes hoje são basicamente a eficiência o tempo de cultivo da produção de camarão e a capacidade produtiva, que ê produtiva - O volume de produção existente. 4.5.8 Definição das estratégias empresariais a) Gerencial • Analisar oportunidades e ameaças ou limitações que existem no ambiente externo; Analisar os pontos fortes e fracos de seu ambiente intemo; Estabelecer a missão organizacional Formular estratêgias que permitam fortes e fracos, com as oportunidades Implementar as estratêgias Realizar atividades e os objetivos gerais; a organização combinar com os pontos e ameaças do ambiente; organizacionais; de controle estratégico para assegurar que os objetivos 74 gerais da organização sejam atingidos. b) Tatico O nível tático, relaciona-se ações que geralmente a objetivos afetam somente de curto prazo e com maneiras uma parte da organização, relacionado e as atividades. Assim, a estratégia da empresa será o de adquirir conhecimento experiência e quanto as técnicas de cultivo do camarão marinho. c) Operacional O nível documentos realização operacional, escritos e métodos de tarefas, execução de rotinas. procurando pode de desenvolvimento, seu caráter Aumentar para tal, informações ser considerado como a formalização ligado diretamente é de curto prazo e relaciona-se a qualidade na produção e treinamentos com a á diretamente de forma junto ás instituições de continua, de ensino e de pesquisa (UFSC - LCM). 4.5.9 Estratégia competitiva genérica O caminho vantagem fundamental competitiva. das empresas A empresa deve fazer obterem uma vantagem, de como busca-Ia e alcança-Ia. (PORTER, Embasados sucesso, escolha é definirem sobre sua o tipo de 1993) neste conceito, a Alex's & Reifur Ltda fará um acordo com pelo menos dois distribuidores para retirarem o produto no local. A coordenação atividade reduz o custo de transação, permite melhor informação dessa para a finalidade de controle, entrega no prazo etc As empresas conseguem vantagens competitivas ao conceber novas 75 maneiras de realizar atividades, empregando novas tecnologias ou diferentes insumos. (PORTER, 1993). A estratégia competitiva para tal, pretende-se genérica da empresa sera a liderança de custos, e obter a inspeção cuidadosa para reduzir custos na produção. Como estratégia de diminuir os custos pretende-se Dessa forma, reduzindo os custos, aumenta-se inovar nos processos a lucratividade, produtivos. possibilitando assim, novos investimentos. FIGURA 4 ~ MODELO ESTRATÉGIA COMPETITIVA PORTE R DIFERENCIAÇÃO BAIXO CUSTO ALVO AMPLO Liderança de custos Diferenciação ALVO ESTREITO Foco em custo Foco em Diferenciação FONTE: PORTE R (1993) 4.6 ESTRATÉGIAS DE MARKETING 4.6.1 Estratégias de divulgação do produto A EBI BRASIL Distribuidoras expertise estara focada inicialmente para o mercado de Empresa de Frutos do Mar e que atuam na região de Santa Catarina e tenham e condições individualmente, e as instalações para Exportação. os 04 maiores Distribuidores da empresa. Para atrai-los, estaremos convidando, da região à conhecer nossa estratégia Na visita estarão conhecendo o estabelecimento, processo produtivo, forma de trabalho e o sistema de criação personalizado, cliente define o tempo ou o tamanho do camarão a ser retirado dos tanques. onde ° 76 Outras formas de Marketing da EBI BRASIL é o fornecimento nosso camarão para verificarem a qualidade tais como Festival do Camarão se Marejada em Itajaí - pesqueira. A construção empresa do produto, de Florianópolis se, - de amostra do participação em eventos, Festival de Frutos do Mar à atividade e todos os eventos que estiver relacionada e elaboração de um Site com todas as informações e o que ela faz, com fotos mostrando a fazenda, produto, sobre a processo produtivo, criação, camarão sendo retiradas dos tanques e o local da despesca. O incentivo crescimento grandes maior vem do próprio da Carcinicultura investimentos em promoção. atividade, é visto de forma favorável empresa poderá distribuidores como Prefeituras com Universidade dos Criadores com intuito de promover O esforço do produtor em e satisfatória. Tomando essas maior e clientes com potencial. UFSC Catarinense negociar governo o no estado, por este fato não há necessidade aproveitamento, evitando de de Camarão, Santa Catarina, Secretaria fomentar ACCC a atitudes a Para este fim teremos parcerias Federal de perda a de dos órgãos Associação do Desenvolvimento Rural, Municipais etc. 4.6.2 Estratégias da distribuição do produto A EBI BRASIL estará adotando disponibilizando que por sua vez distribuirão Kowalski Ltda., Leardine Sul são consideradas exportam Gregório camarões finais. com intenção Empresas executam localizadas de Pescados de contrato a distribuição local. nacional, para o negócio, e Filhos Ltda, Comércio Indústria e Comércio como clientes e também de atuar no mercado exclusivos já existentes aos consumidores ITAJAI - SC tais como Pescados Pescados a estratégia o produto em distribuidores em e Indústria de Ltda., Costa em potencial, A estratégia pois de 77 distribuição passa a ser exercida produção e são responsáveis por eles. Estas empresas compram toda a pelo transporte até os seus frigoríficos. 4.6.3 Apresentação da Marca e Logotipo é um nome, termo, signo, símbolo ou uma combinação desses Marca elementos, para identificar concorrência. os produtos ou serviços de maneira a diferenciar da Uma marca de alto valor chega a ser um ativo valioso, podendo ser composto ou vendido por um bom preço. Usar uma marca é uma maneira de distinguir produtos na mente de compradores potenciais (CHURCHILL e PETER, 2000). Marca nominal: a parte de uma marca que pode ser expressa em palavras. Símbolo de marca: a parte de uma marca que não é expressa em palavras. Marca registrada: marca que tem status legal por ter sido registrada no governo federal. Marca comercial: nome legal sob qual uma empresa opera. A marca do produto elaborado da seguinte ê o próprio forma, BRASIL quer dizer Camarão nome da organização, EBI quer dizer Camarão Brasileiro e está associada unindo-se sobre o nome da empresa. EBI BRASIL em Japonês foi ou seja EBI ao logotipo, dois camarões FONTE: ELABORADO PELOS AUTORES (2004) 4.6.4 SISTEMA DE PÓS-VENDAS Os distribuidores serão os clientes, na qual toda a atenção serâ voltada. São com eles que o produtor terá que se relacionar, imagem da comunidade organização embora também local, visa sempre atender produto no mercado. Esse controle ser ao distribuidor, A estes serão observados: na entrega, Responsabilidade portanto a atenção e cuidados deva desempenhada na com a que é quem representa o Qualidade do produto, Qualidade no processo e Respostas rápidas. sera efetuado mediante um processo de feedback fornecido na própria entrega do produto, na qual solicita-se a entrada no Site da EBI BRASIL e ali serão colocados fornecido os índices de satisfação pela empresa. atuar no sentido de aumentar a eficiência, atendimento dos distribuidores Mediante a análise desses relatórios performance quanto ao produto a empresa pretende e qualidade do produto e do fornecido aos distribuidores. Conquistar um cliente tem sido o maior desafio das organizações, e será nesse sentido que a EBI BRASIL pretende atuar, visto que ser prestativo e atencioso não garante a próxima venda, mas sim procurar atender e entender as necessidades 79 do cliente. No Site será disponibilizado as informações tamanho que o camarão se encontra consumo de camarões, demonstrando e das Associações UFSC como as distribuidoras BRASIL pretende informações no momento, referente a criação, tanque, tipo, bem como, o mercado via relatórios de criadores disponibilizados de camarão as tendências do mercado podem atuar nas vendas internas e externas. solidificar a parceria junto que muitas vezes, as distribuidoras às atual de pelo LCM e Assim, a EBI distribuidoras, fornecendo não tem acesso. 4.6.5 Definição do mix de Marketing Produto: instituições o produto será o de mais alta qualidade que buscam a pesquisa na inovação tecnológica e com suporte de do cultivo do camarão (LCM - UFSC); Praça: sera atendida localizadas as distribuidoras em Itajaí, visando a eficiência de Santa Catarina, na logística mediante os produtos serão em especial, a proximidade as na localização; Promoção: visitas controladas as promoções o produto e como é efetuado enviado sobre a empresa pelos gestores das distribuidoras, aos distribuidores fundamentadas o processo de cultivo do camarão; amostras do produto em a fim de apresentar além disso, sera e disponibilização via site do andamento do processo produtivo no interior da fazenda; Preço: o valor do produto a ser colocado no mercado sera mediante analise junto a concorrência e alocação defasado e não necessitando abastecimento de preço similar, visto o mercado de estratégia de precificação das distribuidoras; se encontrar devido a necessidade de 80 Ponto: o ponto de comercialização possível às distribuidoras será a própria fazenda, na qual será a noção real de como é efetuado o processo produtivo do camarão e o controle de qualidade realizado, a fim de que este possua maior confiança quanto à qualidade do produto comercializado. 4.6.6 Estratégia de penetração no mercado A Carcinicultura exercidos Federal pelo EPAGRl em Santa Catarina apresenta-se órgão do Governo de Santa Catarina como um dos esforços do Estado e pela UFSC Universidade que estão voltado no desenvolvimento e geração de empresas nos municípios costeiros. Conforme os quadros demonstrados anteriormente, a produção de Camarão não é suficiente a sua demanda e não existe uma concorrência praticamente Programa todas têm produção garantida no mercado Estadual de Cultivo de Camarões Estado, através da secretária Santa Catarina I Laboratório iguais a toda comunidade Como estratégia características do concorrente. anteriormente. Marinhos, acirrada, pois além da parceria promovida pelo Governo EPAGRI, em parceria com a Universidade de Camarões Marinhos, com o do Federal de que busca dar oportunidades litorâneas por meio da atividade. de defesa, a preocupação da EBI BRASIL é melhorar as fortes do produto em vez de tentar imitar as mesmas características Criando também alternativas Portanto, como estratégia para redução do custo como descritas de penetração no mercado a empresa pretende atuar no controle de qualidade do produto e na inovação tecnológica. 4.6.7 Estratégias de definição de preços 4.6.7.1 Política de Preços Os preços a serem praticados com a concorrência, pela empresa serão estabelecidos de acordo volume de venda, e custos de produção. A partir de uma pesquisa efetuada juntamente com os fornecedores foi possível estipular o valor de venda. Os preços da concorrência são em média os relacionados a seguir: QUADRO 19 - PREÇO MÉDIO CAMARÃO BRANCO DO PACiFICO PRATICADO PELA CONCORRÊNCIA Preços R$/Kg Forma de pagamento 1. Fazenda Pedra Comprida 13,60 À Vista 2. Fazenda Santa lzabel 13,20 À Vista Concorrentes 3. Fazenda Quality 12,90 À Vista 4. Fazenda Yakult 11,50 À Vista Fazenda EBI BRASIL 13,00 À Vista 1 Rodrigues Nelson. Entrevista concedida pelo proprietãrio da Fazenda pedra comprida Araquari - Santa Catarina 2 Medeiros, João. Entrevista concedida pelo responsável pela Fazenda Santa Izabel - Madre laguna - se 3 Leandro, Filho - Entrevista concedida pelo proprietário da Fazenda Quality - São Francisco do Sul- se 4 Engenheiro Sérgio, Wilson - Entrevista concedida pelo proprietário da fazenda Yakull -Barra do sul-se Contudo, existe um detalhe quanto ao preço de fomecimento região, o qual demanda da sazonal idade de períodos do camarão na de férias com uma maior demanda de turistas e do período sem férias. O periodo de alta temporada na região eleva o preço do camarão em até R$ 13,60, e, no período de baixa temporada para RS 11,50, fazendo com que a EBI BRASIL praticasse 12,00 na comercialização do camarão, independente vai o valor de venda para R$ da temporada, a fim de evitar 82 problemas na contabilização das receitas. 4.6.7.2 Politicas de Vendas O pagamento será realizado somente à vista. Esta política tem sido já adotada, por grande parte dos produtores em que realizamos a pesquisa. Aqueles que concedem diferenciados. uma condição de pagamento Considerou-se importante melhor, geralmente têm preços manter um preço mais competitivo e optar- se pela condição de pagamento à vista, visto a demora de cinco meses para a entrada de novas receitas para a empresa e pela necessidade de repor o capital investido durante o período. 4.6.7.3 Forças externas que infiuem no apreçamento o mercado e a demanda são os fatores que mais influenciam nos preços. Fatores do ambiente econômico como taxa de juros, inflação e sazonalidade. Em uma economia recessiva, todas a empresas reduzem investimentos. Como parte da produção é comercializada junto a distribuidores, que exportam para países da Europa, Estados Unidos e outros, oscilações cambiais, ausência de incentivos governamentais, podem alterar o preço, devendo assim receber atenção permanente e adequada. Além dos fatores acima relacionados, antes de introduzir o produto no mercado faz~se necessário efetuar uma breve pesquisa de preços da concorrência. 4.6.8 Custo para implementação das estratégias de Marketing 4.6.8.1 Custos para montagem de um site 83 Será contratada www.ebibrasil.com.br. uma empresa para confecção do site com o endereço sendo cobrado os seguintes valores: 1. Criação do site: R$ 1.500,00 do site/mensal: R$ 50,00 3. Despesas Provedor/mensal: 2. Manutenção R$ 30,00 4. Contratação serviço adsl: R$ 150,00 A seguir é demonstrada a projeção para cinco anos: 4.6.8.2 Custos para materiais de Marketing Os materiais promocionais cartões de visita fotográficos, a serem utilizados pela empresa serão apenas os os quais já podem demonstrar o tamanho da empresa e servir como um mini folder. Os custos para o cartão é de R$ 110,00 o milheiro em papel couchê e com fotos. Pretende-se utilizar a média de um milheiro a cada 3 meses, portanto o custo será de R$ 440,00 I anuais. A projeção anual é de: 4.7 ENGENHARIA DO PROJETO 4.7.1 Tamanho ideal do projeto O tamanho ideal considerado para urna fazenda possuir o minimo de 15 hectares livres para a construção UFSC - CEPA, dessa forma, como tamanho de carcinicultura deve dos tanques, conforme ideal da fazenda de carcinicultura a EBI R4 BRASIL optou-se por um terreno de 22 hectares de área total, sendo 30% destinada â mata nativa (exigência/regulamentação do meio ambiente), e 15 hectares aos quatro tanques, no tamanho de 250 x 150 m2, ou seja, 3,75 hectares destinados de lâmina d'água cada, existindo uma média de 5 metros destinado para corredores entre os tanques. Nessa armazenamento e escritório). área também necessário O layout do empreendimento 4.7.2 Particularidades construir um barracão e como casa central (refeitôrio, é demonstrado para o banheiro no apêndice 8. de legislação específica As regulamentações fazenda. será de insumos, equipamentos ambientais Entre outras a preservação são necessárias para início da atividade da da área em 20% da mata nativa conforme resolução Conama 312 de 10 de outubro de 2002. A instalação, industriais, comerciais a expansão e a operação e inscrição em registro cadastral, desde que inseridas na listagem das atividades consideradas ambiental. A autorização Consiste causadoras de degradação Prévia - LAP de vistoria da área pela FATMA para verificar viabilidade para a carcinicultura. formulários e apresentação Preenchimento potencialmente será concedida através da: na solicitação Requerimento ou atividades e de prestação de serviços, dependem de prévia autorização dos órgãos regulamentadores a) Licença Ambiental de equipamentos Para tanto de documentos, é necessário o preenchimento sua de conforme segue: do proprietário solicitando a vistoria; de formulário Instrução Normativa n.o 11 (para áreas acima de 10M); Planta de localização preservação da area, contendo arruamentos (mangues, florestas, dunas) proximidade Documento da Prefeitura Municipal, declarando de acorda implantação com o Plano Diretor do municipio liberação esta que o empreendimento e não apresenta à sua restrições pelo Iphan (Instituto Patrimônio Histórico e Arqueológico b) Licença Ambiental No momento Nacional) quando solicitado pela FATMA. de Implantação da emissão - LAI da LAP a FATMA envia uma relação de itens à emissão da LAI que deverão constar do projeto da fazenda. O projeto devera conter um Memorial construção, âreas de e funcionamento; a partir de laudo arqueológico, necessários próximos, de corpos de água; manejo a ser empregado, No encaminhamento descritivo com itens relacionados análise econômica à e plantas de construção. do projeto deve ser enviado comprovante de pagamento da taxa relativa a solicitação da LA!. c) licença Ambiental É solicitada acompanhada de Operação - LAO após Na elaboração modelo e orientação contratar o responsável construção o término por comprovante da construção do projeto é necessário prévia da fazenda, devendo ser de pagamento de taxa, relativa a emissão da LAO. dos técnicos pelo levantamento levantamento que elaboram topográfico topográfico os projetos. a partir de Deve-se para o acompanhamento da da obra que receberá orientação dos técnicos da EPAGRI e UFSC. Será necessária também uma liberação cedida pela Casan, concessionária '6 dos serviços responsável de abastecimento pela exploração públicos dos recursos naturais considerando, sempre, o seu comprometimento desenvolvimento preservação sustentável, e proteção do meio ambiente de água e esgotamento que visa analisar e ao atendimento sanitário, a prática do com a das necessidades das como Produtor Rural de sociedade civil gerações presentes e futuras. 4.7.2.1 Facilidades: isenção de taxas e impostos A fazenda EBI BRASIL é classificada LIda, dessa forma não h;j ICMS, e sim o ITR (Impostos 0,2% em cima da propriedade A classificação Territorial Rural) que é de rural e o Funrural que é de 2,3% sobre a produção. como produtor rural entre outros aspectos beneficia a empresa na isenção do ICMS. 4.7.3 Localização ideal da empresa A macro localização em São Francisco detalhados define a região na qual a empresa se instalará, no caso do Sul em Santa Catarina, e micro engloba para definir qual o melhor ponto para implantação Para definir a sua localização, estudos e fatores da empresa. levantar fatores qualitativos e quantitativos, como mostra os quadros a seguir. QUADRO 20 - FATORES QUAUTATIVOS PARA A INSTALJ.i.ÇÃO DA EBI BRASIL. FATORES DE DECISÃO PESO Clima 4,0 Proximidade dos consumidores 1,5 Qualidade do solo (co!oração) 1,5 Proximidade dos fornecedores 1,0 Proximidade dos concorrentes 1.0 Organizações/Associações Total LAGUNA IMARUí S. F. DO SUL 57,0 59,0 70,S JAGUARUNA 1,0 10,0 54,0 87 Explicação dos fatores de decisão: Clima - Foi levado em conta a média histôrica da região na classificação e escolha da melhor cidade. Proximidade importantes, dos produção sera distribuidas Qualidade salinidade, consumidores - Esse ponto foi levamos em conta os pontos de consumo/distribuição, Proximidade mais para varias cidades. do solo - Além da coloração foi considerado alcalinidade, um dos uma vez que a também o grau de argila entre os pontos técnicos. dos fornecedores vasta gama de fornecedores, - No estado de Santa Catarina temos uma ainda mais por que a região detém um grande número de fazendas de criação de camarão. Proximidade dos concorrentes - Apesar da grande quantidade de fazendas do mesmo ramo, não teremos problema com a concorrente pois o mercado absorve toda a produção de camarão. QUADRO 21 - FATORES QUANTITATIVOS PARA A INSTALAÇÃO DA EBI BRASil FATORES ÁreaJterreno Serviços DE DECISÃO (custo) públicos PESO LAGUNA IMARUí S. F. DOSUL JAGUAR 4,0 4 5 7 5 7 2,0 7 7 7 Mão de obra 2,0 8 8 7 8 Impostos 2,0 8 8 8 8 locais Acesso a rodovias 1,0 7 6 6 7 Total 10,0 69,0 72,0 78,0 73,0 UNA Explicação dos fatores de decisão: Área/terreno - A eSGalha do terreno foi uma estratégia empresa estar localizada entre 2 portos e rodovias importantes de mercado, visto a para a distribuição da produção. Além do baixo custo da área produtiva. Serviços públicos - Na região estamos bem atendidos por todos os <8 serviços públicos como energia, telecomunicações. Mão de obra - Devido o grande número de fazendas da região e por ser uma cidade litorânea a mão de obra é farta e qualificada. Impostos produtores, Acesso a rodovias fâcil escoamento o locais - O Estado de Santa Catarina oferece incentivos ao incentivos que serão melhores detalhados na planilha financeira. - Estamos localizados prõximo a BR 301, BR 101, com e acesso a fazenda. quadros acima demonstrados apresentam uma comparação, quatro cidades citadas, com fatores que a EBI BRASIL considera para a escolha da melhor localização. Utilizou-se mais importantes vantagens, entre as como essencial o critério de pontuação para dar peso nos fatores considerados de 1,0 à 4,0 pontos. Cada cidade foi pontuada de acordo com suas por sua vez, multiplicada De acordo com pelo peso de cada fator de decisão. os resultados mostrados acima, o municipio de Francisco do Sul oferece melhores condições em relação aos demais municipios. pontos relevantes foram: clima, solo e custo do terreno. FIGURA 6 - MAPA MACRO LOCALIDADE - SANTA CATARINA -li Q 01 -Arequeri 02 - Balneario Berra 03 - Corupa 04 - Garuva 05 - Guaramirim do Sul 06 -Il:apoâ 07 - Jaregua do Sul 08 - JoinviUe 09 - Masssranduba 10 - São Francisoo do Sul " -Sdtroeder FONTE: GOVERNO DE SANTA CATARINA (2004) São Os = FONTE: GOVERNO DE SANTA CATARINA (2004) Por se tratar de uma fazenda BRASIL tem como uma condicionante tipo de produção, proximidade grande por isso dos mesmos. pólo produtor, destaque justamente procurou de engorda de camarões os recursos naturais necessarias instalar-se Atualmente porém o Estado marinhos, na costa oceânica o Brasil tem a região nordeste de Santa Catarina na região a EBI para esse devido a como seu Sul merece pelos bons resultados atingidos por fazendas com esse cultivo, bem como ao apoio cedido pelo governo órgãos como o EPAGRI, Entre outras vantagens que visam por meio parcerias desenvolver foi considerada a atividade de maior viabilidade com universidade e com maior controle. a costa do Estado de Santa Catarina, pela demanda do produto ser menor número de concorrentes de maioria pequeno porte. Outro ponto relevante é a preocupação do governo do Estado adquirir as pós~larvas do laboratório maior nessa região, designado com o meio ambiente, de forma pelo que para da UFSC ou da Larvisul ou mesmo para poder 90 se associar ao EPAGRI (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Santa Catarina) as fazendas devem possuir a LAP (Licença Ambiental (Licença Ambientat ambos cedidos de Implantação) e a LAO (Licença pela FATMA (Fundação Ambiental do Meio Ambiente). Rural de Prévia), a LAI de Operação) Outro fator é a proximidade com os distribuidores. No Estado conseqüentemente traz grandes integrantes dificuldades da região descontrolado do Paraná esse cultivo a falta de apoio e a distância para a implantação nordeste, o clima é debates sobre considerado estão sendo destruídos seus custos inviável desenvolver sociais o crescimento 09 de setembro de 2003 - pelos carcinicultores" e benefícios Os Estados mas devido de órgãos como o recentemente divulgado pelo Jomal do Comércio - PE - Meio Ambiente, "os manguezais recente, e distribuidores de uma fazenda. é excelente, da atividade, tem ocorrido protesto extremamente dos fornecedores . Isso e ambientais. tem gerado Dessa forma, foi o projeto nessas localidades. 4.7.3.1 Distância em relaçâo aos concorrentes A EBI BRASIL pretende-se localizar em São Francisco do Sul à 07 Km da BR 101, estado de Santa Catarina. Seus concorrentes na região norte de Santa Miranda com 40 ha ou 400 mil m2 de lâmina d'água, Catarina localizada são a Fazenda em Araquari Fazenda César Prates com 60 ha de lâmina d'água, situada em São Francisco Sul. Na região sul do Estado, no municipio Verde em Campos Verde com 46 ha de lâmina d'água. também existem diversos outros produtores do de Laguna, seus maiores concorrentes são: a fazenda Santa Izabel em Madre com 65 ha de lâmina d'água Campos e a de maioria de pequeno e a fazenda Sabe-se que porte, menores 91 de 30 ha, e poucos produtores de médio porte. A distância física entre a EBI BRASIL e a Fazenda Cesar Prestes aproximadamente 5 quilômetros é de e em relação a Miranda é cerca de 12 quilômetros. A distância física entre a EBI BRASIL e as Fazendas Santa Izabel e Campos Verde é superior à 300 quilômetros 4.7.3.2 Proximidade com os mercados consumidores A instalação próxima a 07 Km da BR 101, possibilita distribuição juntamente com os próprios produtos beneficiados ao seu destino final com um menor custo de transporte. Sul, Leardini Pescados nessa ordem, a 130, e da Kowalsky Pescados que os centros de da fazenda cheguem Como é o caso da Costa que estão aproximadamente, à 150 e à 125 quilômetros de distância em relação a fazenda. 4.7.4 Custo com a localização A EBI BRASIL com aproximadamente será instalada em uma área de 25 hectares 7,5 hectares de mata nativa (reserva), sem edificações, o restante para ser colocado o galpão de 150 m2 e os taludes. O valor de compra do terreno em São Francisco do Sul custa em média (Conforme entrevista realizada Rodrigues). O Imposto Territorial equivalente a 0,2% da propriedade R$ 8.000,00/ha, com Rodrigues, totalizando proprietário RS 200.000,00 da Imobiliária Rural - ITR anual será de R$ 400,00 - ou seja - o rural, a valorização do terreno anualmente é em torno de 6% conforme CEPA/SC. Descrição Terreno Mês 1 Ano 11 212.000,00 Ano 111 224.720,00 Ano IV 238.203,20 AnoV 252.495,39 200.000,00 400,00 424,00 449,44 476,41 504,99 200.000,00 200.400,00 212.424,00 225.169,44 238.679,61 253.000,38 ITR Total Ano I 200.000,00 n 4.7.5 Definição das instalações Os investimentos 1. Construçlio a) Movimentação necessarias para implantação do processo produtivo são: dos tanques: de terra - construção de canais de abastecimento, escoamento, canal de adução, montagem de taludes e viveiros; b) Comportas - abastecimento c) Eletrificação e de escoamento dos tanques; de alta tensão - necessária para o sistema de bombeamento; d) Eletrificação de baixa tensão - necessária para os aeradores; e) Sistema de bombeamento; f) Equipamentos (salinômetro, - incluem os aeradores e equipamentos para monitoramento oxímetro, pHmetro) para controle da água nos tanques; 2. Construção da Casa Sede: a) Galpão/alojamento e escritório (adubo, ração), para eventual para o pessoal administrativo, - necessários permanência para armazenagem e descanso cozinhalrefeitório de insumos dos operários, e escritório e banheiros; 4.7.6 Custos com instalações Com as instalações tem-se os seguintes custos: Descrição 1. Abertura Unid Otde Valor Unit. Tanques Totais 125.394,80 bertura do canal adutar Hora escavadeira Hora escavadeira aludes Hora escavadeira bertura do canal de drenagem Hora escavadeira 200 600 43 813 56 m3 ( aluguel cam 1.300 8,00 dia 60 15,58 934,80 41.250,00 asa Sede . Instalações M2 150 275,00 41.250,00 Rede elétrica M M 800 1,00 800,00 3200 1.50 4.800,00 1i1ização de Iralor para abertura bertura do cana de abastecimento Ensaiobramento dos taludes erviços braçais dos Tanques Hora máquina 60,00 12.000,00 67.50 40.500,00 67,50 2.902,50 54.877,50 67,50 67,50 . Edificações Rede de computadores 3.780,00 10.400,00 12.200,00 93 ubulação M 2200 6.600,00 3,00 52.020,00 . Infra Estrutura unidade anque em fibra (1000 I) ede elétrica trifásica Rede elétrica bifásica p/ aeradores 180,00 720,00 M 500 21,00 10.500,00 M 600 10.800,00 omportas de abastecimento M3 45 18.00 250,00 omportas de drenagem M3 75 250,00 11.250,00 18.750,00 230.864,80 atai Para a abertura dos tanques serão utilizadas máquinas terceirizadas para a abertura dos tanques: - Uma máquina carregadeira FIATALLlS FW-200 para carregar terra que será tirado do tanque; - Um trator FIATALLlS de afastamento FD-11 O para fazer a abertura do tanque, com sistema de terra; - Quatro caminhões com caçamba para retirada da terra. - Bomba de água para retirada de agua do tanque na fase abertura do tanque acaso o tempo esteja chuvoso. Todos recomendadas esses materiais serão fornecidos pelas empresas de obras pela UFSC. 4.7.7 Máquinas, veiculas e equipamentos As maquinas abordadas neste projeto foram escolhidas por motivos certos de atender as exigências do projeto de criação de camarão (Carcinicultura), do principio de locação das máquinas para fazer a abertura partindo do tanque onde os custos tornam-se mais viaveis para o projeto. As maquinas, equipamentos e veiculas são descritos a seguir conforme a função no interior da fazenda: 1. Transporte Interno: Micro trator, Carreta para transporte de diversos (ração e 94 despesca); 2. Aeração: Aeradares 2HP (para oxigenação dos tanques); Contactares; Disjuntores; 3. Alimentação: Caiaque Bandeja para Depositar Ração (alocação (para coleta de água e averiguação para Farinha (preparação 4. Amostragem e análise dentro do tanque); no interior do tanque): Fomo ração); da água: Tarrafa; Oxímetro; Salinômetro; Phmetro; medidor de PH do solo; Disco de sechi; 5. Oespesca: Rede de despesca; 6. Abastecimento Balança para produção; Balança biométrica; dos tanques: Bomba de agua (20HP) 7. Geração de energia: Geradores 4.7.7.1 Descrição de fornecedores Os fornecedores que prestarão máquinas e os equipamentos forneceu a cotação caminhões serviços foram recomendados de abertura de tanque pela UFSC, instituição de preços, onde incluía a hora de máquina (por com esta que dia), e os também foram cotados por preços de hora, sendo que cada viagem será levada a uma distância de 2.000m (2km) 4.7.7.2 Custos das máquinas, veículos e equipamentos Foram levantados os custos do processo de abertura do tanque onde estão mostrados no quadro a seguir, caminhões e equipamentos são levando locados em consideração para diminuição que as máquinas, dos custos aplicados na construção dos tanques para o início da criação de camarão. a serem 95 Ao PRODU 1. Maauinaseeaul 1.1 Trans UNtO. aTOe TOTAL VLUNIT. 74.815,00 amenros 13.200,00 orte Interno unidade 12.080,00 unidade 1.120,00 1.120,00 eradores 2HP ontactores unidade unidade 3.330,87 27.551,00 26.647,00 isjuntores unidade 27,00 Micro trator arreia para transporte de diverso 1.2 Aeracão 86,00 .3 Alimentação Bandeja para Depositar Ração unidade 400 25,00 12.080,00 688,00 216,00 19.280.00 10.000,00 1.280,00 unidade 320,00 Unidade 8.000,00 arrafa unidade 50,00 200,00 ximelro alinômetro unidade unidade 3.565,00 3.565,00 680,00 680,00 600,00 720,00 aiaque Forno ara Farinha 1.4 Amostragem hmetro medidor de PH do solo unidade 600,00 unidade 720,00 Disco de sechi unidade 57,00 Rede de desoesca Balança para produção unidade 25,00 unidade 520,00 Balança unidade 362,00 biométrica 1.6 Abastecimento Bomba de áaua unidade 1.405,00 5.620,00 2.360,00 2.360,00 2.360,00 Para a área administrativa 74.815,00 serão necessários UNID. ADMINISTRATIVO aTDE os seguintes equipamentos: VL. UNIT. 1.437,00 Fax elefone entrai telefônica .2.1nformática unidade 455,00 unidade unidade 83,00 650,00 455,00 332.00 650,00 19.616,00 .2.1 Software 10.230,00 unidade unidade 1.110,00 230,00 5,550,00 1.150,00 unidade 3.260,00 3.260,00 unidade 2.500,00 unidade 2.350,00 5.000,00 2.350,00 unidade 325,00 754,00 325,00 754,00 345,00 345,00 150,00 150,00 unidade Service Open Back Office Small business .2.2 Hardware omputadores TOTAL 21.053,00 e eauipamentos .1. Comunicação Licença Office XP Licenças de terminal 520,00 362,00 unidade PRODUÇÃO 20HP de energia . Máauinas 100,00 5.620,00 dos Ianques eradores OTAL DE IMOBILIZADO Pentium 9.366,00 IV ervidor Gerador Impressora 57,00 982,00 1.5 Despesca 1.7Geração 8.000,00 5.622,00 e análise a jato de tinia Nobreak NHS Premium 1500VA Modem Speed Touch Pro Alcatel unidade unidade Materiais Para confecção unidade da Rede unidade 462,00 Mesas adeiras unidade unidade 185,00 rmários unidade 235,00 unidade 100,00 witch 16 Portass Planet 10/100 M . Móveis utros OTAl 462,00 2.515,00 e utensilios DE IMOBILIZADO 740,00 70,00 560,00 1.175,00 100,00 23.628,00 ADMINISTRATIVO 4.7.8 Descrição do processo produtivo o processo Análise Constitui produtivo inicial da empresa se fundamenta do solo: é a determinação em: do solo e suas características em um meio no qual vivem inúmeros processo físico e químico que irão influenciar microrganismos diretamente quimicas. responsáveis a qualidade pelo da água, ao mesmo tempo em que afeta a qualidade do solo. Construção profundidade dos viveiros: é onde escavamos o solo para determinarmos a que é em torno de 2,Om no ponto mais fundo e de O,BOm no ponto menos fundo. Correção características e fertilização: minerais após a escavarmos e procedemos o solo, nos analisamos à adição de fertilizantes. Temos as um solo favorável quando o solo argiloso esta em torno de 15 a 25%, uma alta plasticidade, teores médios de matéria orgânica e pH próximo ao neutro. Enchimento comportas dos viveiros de abastecimento, e anãlise os viveiros da água: são preenchidos com a abertura com água vinda das dos canais. Correção oxigênio da água: análise da água nos viveiros, através da verificação dissolvido, a salinidade, o pH, após adicionamos correção dos mesmos. Após a construção dos viveiros' tais elementos do para 97 Aclimatação por esse aclimatação motivo das PLs: as Pis precisam ser adaptadas são colocadas que se encontram controlado pelo fornecedor Povoamento: em caixas plãsticas nas extremidades à âgua do viveiro, como um tanque do viveiro. para Esse processo é de pós-larvas. é o nome dado à atividade de depositar as pós-larvas nos respectivos viveiros. Manejo e nutrição: produtivo. Os controles tem como nossa principal atividade no processo de temperatura, feitos pelo técnico da fazenda, bandejas, alcalinidade, oxigenação, assim como à alimentação, nos viveiros, ficando fixas em estacas. A alimentação durante os 30 dias iniciais das pós-larvas deverá ser juvenil sendo duas dosagens de 0,050 kg por tanque ao dia. Após os 30 dias iniciais estas são preenchidas entre outros, são é feita através de que com ração e mergulhadas as larvas já são alimentadas dosagens de 5,43 kg por tanque com ração adulta ao dia. A alimentação na proporção deverá de duas ser efetuada no periodo da manhã e tarde. Análises e biometria: medições através de amostragem, Arraçoamento para o processo controlado e controle de alimentação com o tratamento pesar constantemente os camarões e efetuar para monitorar o controle de engorda, de enfermidades: arraçoamento através de ração. O controle do solo antes de cada povoação é o nome dado de enfermidades é nos viveiros desde que não ocorra excesso, dessa forma algumas doenças virais que são capazes de dizimar toda a população de camarões no viveiro serão evitadas. Despesca: é o esvaziamento dos viveiros e retirada dos Fazemos este processo através da abertura das comportas de escoamento das redes para recolher os camarões. camarões. e fixação Processo este efetuado após 5 meses a fim do camarão atingir o peso de 12 gramas. Desinfecção procede-se e preparação a sua desinfecção, dos viveiros: depois de esvaziar os viveiros, pois nestes tanques existem uma quantidade alta de material orgânico. A EBI BRASIL tem como infra~estrutura deposito das rações e equipamentos para banheiro, cozinha e sala de reuniões. bombeamento, redes, 4 comportas elétricas. Entretanto, inicialmente um galpão com área de 150m2 para de produção, e também - Na produção uma para cada serão efetuadas um escritório existirão tanque a utilização - e áreas 3 estações de e iluminações de dois tanques, no segundo ano do terceiro tanque e no quarto ano o quarto tanque. A seguir povoamento é demonstrado dos tanques: o fluxograma do processo de preparação e 99 Efetuar arraçoamento controle enfermidades Implantação dos Tanques Inicio IDO 101 4.7.9 Demonstração da programação e controle da produção A EBI BRASIL iniciará o povoamento de seu primeiro e segundo viveiros no início de janeiro do ano de 2005, o terceiro viveiro será povoado em janeiro de 2006, e, o quarto viveiro será povoado em janeiro de 2008. Ou seja, no decorrer de 30 dias (ciclo produtivo em amarelo) azul) ocorrerá camarões á engorda e o tratamento ocorrerá o povoamento, dos camarões 120 dias (ciclo produtivo e no final deste do solo (indicação em vermelho) ciclo à despesca nos próximos Mês Viveiro 1 Viveiro 2 J IFIMIAIMIJ IJ IAISIOINID I I I I II I I I I J L J I I I I I I I Viveiro 3 A ser implantado Viveiro 4 A ser implantado Mês ANO 2006 J F M A M J J A S Viveiro 1 I I ° N O ° N O Viveiro 2 Viveiro 3 Viveiro 4 Mês A ser implantado ANO 2007 J F M A M J J A S Viveiro 1 Viveiro 2 Viveiro 3 Viveiro 4 A ser implantado de 30 dias, conforme mostrado a seguir em quadros anuais com a ocorrência de despesca. ANO 2005 em 102 ANO 2008 Mês J M F A M J J A S O N O S O N O Viveiro 1 Viveiro 2 Viveiro 3 Viveiro 4 ANO 2009 Mês J F M A M J J A Viveiro 1 Viveiro 2 Viveiro 3 Viveiro 4 o conforme período em que ocorre o povoamento analise do mercado, no caso dos viveiros de haver poderá ser alterado necessidade de distribuir a produção. A despesca do camarão é feito quando ele atinge 12g. No momento da retirada do camarão uma ex d'água ~com água gelada natural" morre e esta pronto para o acondicionamento do tanque "vivo", ele é colocado Com esse choque nos caminhões em térmico o camarão dos distribuidores. 4.7.10 Demonstrativo do planejamento e controle da produção Os funcionários previstos para a manutenção dos viveiros turnos de 8 horas. O quadro abaixo demonstra as rotinas necessárias manejo de cada viveiro. trabalham em para o correto lO} QUADRO 22 -PRÁTICAS DE ROTINA PARA O MANEJO DO VIVEIRO DURAÇAO ATIVIDADE Arraçoamento Análises: Alcalinidade Amônia Fósforo Nitrato Nitrito Oxigênio pH Salinidade Silicatos Temperatura Transparência o horário FREQUENCIA TURNO 2 horas/homem 2 vezes ao dia ManhãfTarde 15 minutos/homem 25 minutos/homem 25 minutos/homem 25 minutos/homem 25 minutos/homem 30 minutos/homem 30 minutos/homem 15 minutos/homem 30 minutos/homem 30 minutos/homem 15 minutos/homem Quinzenalmente Uma vez por semana Uma vez por semana Uma vez por semana Uma vez por semana 2 vezes ao dia 2 vezes ao dia 2 vezes ao dia Quinzenalmente 2 vezes ao dia 2 vezes ao dia Tarde Manhã Manhã Manhã Manhã ManhãfTarde ManhãfTarde ManhãfTarde Tarde ManhãfTarde ManhãfTarde de trabalho será: 08:00 horas as 12:00 horas e das 14:00 horas ás 18 horas. Os índices a serem averiguados são: a) PH - 7 á 8,5% b) Alcalinidade-60até 120% c) Salinidade 20 á 30% O restante dos indices não podem ultrapassar os seguintes limites: a) amõnia: 1 a 2% b) fósforo: 2 a 5% c) nitrato e nitrito: 2 a 5% d) oxigênio: 30 a 50% e) Temperatura: temperatura f) acima de 20°C. Atentar para o fato de que quanto maior será a rapidez no crescimento Transparência: grau de opacidade de 15%. das larvas; maior a 104 4.7.11 Descrição dos insumos Os insumos necessários para o ciclo total de 150 dias para a criação do camarão por tanque de 3,75 hectares, são: a) Pós-larvas: 37,5 mil por tanque, adquiridas duas vezes ao ano; b) Calcário a granel: para a preparação do solo, 0,125 toneladas após a despesca; c) Adubo corretivo (SFT): para correção do solo após a despesca, sendo 4,5 quilos por tanque; d) Adubo de cobertura (Uréia): para correção do solo após a despesca, sendo 13,5 kg por tanque; e) Ração juvenil para aproximadamente f) Ração adulto os camarões: alimentação inicial dos camarões, 30 dias, no total de 3 kilos por tanque; para os camarões: alimentação entre 31 e 150 dias para engorda, no total de 326 kg. A taxa do consumo da ração alimentar está relacionada peso unitário médio do periodo (PUMP) e a sobrevivência, camarões menores de 1 grama até 3% para camarões diretamente com o que variam de 20% para com 13 gramas. Em cada ciclo de muda os camarões passam em média 35% do seu tempo sem se alimentar. Entre o peso de 2 a 5 gramas, a sua muda ocorre de 7 em 7 dias. Após trinta dias os crustáceos passam para a fase adulta. Para um acompanhamento camarões em um determinado se o número de camarões total do peso dos viveiro é calculado a biomassa, na qual multiplicando- presentes no viveiro, pelo peso médio, e dividindo-se valor por 1000 obtêm-se o valor total em quilos. ° 105 4.7.12 Custo dos insumos o custo dos insumos segundo o Instituto CEPA/SC fornecido pelo LCM - UFSC são: Descrição Qte 1 tanque/ciclo Medida Pôs-larvas 37,5 milheiro Custo unit 11 Calcáreo a granel 0,125 tonelada 42,33 0,82 Adubo corretivo (SFT) 4,5 kilograma Adubo de cobertura (uréia) 13,5 kiloarama 0,79 Ração juvenil 3 kilograma 2,67 Ração adulla 326 kilograma 2,03 Descrição Povoamento Calcáreo a granel Adubo corretivo SFT dubo de cobertura uréia Ração 'uvenil Ração adulta To!al Custo 1 tanque / mês 1 41250 O O O 8,01 ° 420,51 o custo mensal para o primeiro ano (2 tanques) Descrição Mês 1 Pós-larvas 825,00 Calcáreo a Qranel Adubo corretivo SFT dubo de cobertura uréia Racão 'uvenil 1602 Racão adulta To!al 841,02 Descrição Mês 7 Pôs-larvas 825,00 Calcáreo a granel Adubo corretivo SFT dubo de cobertura uréia Ração 'uvenil 16,02 Ração adulla Total 841,02 Mês 2 Mês 3 é de: Mês 4 Mês 5 Mês 6 10,58 7,38 21,33 330,89 330,89 330,89 330,89 330,89 330,89 330,89 330,89 Mês 8 Mês 9 Mês 10 Mês 11 Mês 39,29 12 10,58 7,38 2133 330,89 330,89 33089 330,89 33089 330,89 33089 330,89 39,29 \06 Atentar para o fato dos campos em vermelho demonstrarem que serâ feita a correção do solo para novo povoamento, o periodo em perfazendo o período de um mês. Os custos anuais foram calculados com projeção anual inflacionâria Descrição Ano 1 Pós-larvas 1.65000 Calcãreo a granel 2117 Adubo corretivo SFT 14,76 dubo de cobertura uréia 4266 RGl.ç_ão 'uvenil 32,04 Ração adulla 2.647,12 Total 4.407,75 de 10%. Ano 5 4.831,53 61,98 43,22 12492 9382 7.751,30 12.906,76 Ano 2 Ano 3 Ano4 2.722,50 2.994,75 4.392,30 38,41 56,34 3492 24,35 26,79 39,29 77 43 7039 11356 52,87 5815 85,29 4.367,75 4.804,52 7.046,63 7.272,78 8.000,06 11,733,42 Atentar para o fato de que no ano 1 serão povoados 2 tanques (4 despescas anuais), no ano 2 serão povoados 3 tanques (6 despescas anuais) e no ano 4 serão 4 tanques (8 despescas anuais). 4.7.13 Estoque minimo A Carcinicullura por se tratar de uma criação de camarão, uma espécie de ser vivo, não entra na parte de estoque mínimo de produto. Pois é feita a colocação das larvas vivas do camarão e com o tempo certo de criação e com o tamanho ideal pesando cerca de 10,0 a 14,0 gramas, é retirado uma única remessa da produção. o consumo de ração adequada para a alimentação do camarão sendo estocada em um lugar onde possa manter seus valores nutricionais estado e que não afete na alimentação no sistema mostrando de estocagem as quantidades inadequada de.. insumos, da espécie, estas rações entram onde será representada e as aplicações estará em bom necessárias em uma tabela para a cada refeição dos camarões. Os estoques minimos foram estabelecidos por ciclo de cinco meses, ou seja, 107 a cada cinco meses o estoque deverá ser novamente comprado, assim, a estocagem terá validade para um ciclo completo por tanque: 1 ciclo! tanque O,125ton Descrição Calcáreo a granel Adubo corretivo (8FT) Adubo de cobertura (uréia Forma venda 25 kg 4,5kg 5 kg 13.5 kg 5 kg 1. Ano 2. Ano 3. Ano 10 sacos 15 sacos 3 sacos 8 sacos 15 sacos 4 sacos 4 sacos 8 sacos 11 sacos 11 sacos 2 sacos 39 sacos 3 sacos 53 sacos 3 sacos 53 sacos 2 sacos 6 sacos Ração juvenil 3 kg 5kg 2 sacos 2 sacos Ração adulta 326 kg 25 kg 27 sacos 39 sacos 05 valores por ciclo estão especificados 4.7.14 Sistema de armazenamento o armazenamento sacos mantendo dos camarões será fechado sempre em uma temperatura adequado sempre nas condições em fardos de 25 kgs e mantido da ração, o galpão 5. Ano 20 sacos e estocagem ambiente para ideais para o sobre pallets de madeira tirando o seu contato com o chão onde possa passar umidade contaminação sacos no item 4.7.12. dos insumos serão feitos em um galpão guardar e manter os alimentos trato, sendo embalados 3 4. Ano 20 ou algum tipo de e com um sistema adequada, de ventilação visando não causar danos aos estoques de insumos. 4.7.15 Custos para o sistema de armazenagem Os custos para o sistema de armazenagem e estocagem e estocagem unidos à construção da casa central, visto a sua construção área de estocagem, não sendo necessário a construção se encontram já ser projetada para a de mais um galpão para o armazenamento. 4.7.16 Sistema de distribuição física O sistema de distribuição física deste produto só poderá ser efetuada depois de ter feito um cadastro e fazer parte de uma Cooperativa de distribuição de 10R Camarões, onde a mesma manda os veiculos adequados caso serão caminhões equipados com câmara fria, para manter os camarões de pescados e mortos em uma temperatura de produto perecível, para o transporte, programada onde a própria cooperativa carga com os compradores que no depois para este tipo de transporte já terá os destinos certos para a certos do produto. 4.7.17 Custos para o sistema de distribuição Por tratar-se produto, de um sistema de distribuição os camarões seguida com o transporte já contratado estará com o equipamento adequado quantidade mesmos, estipulada por cada cliente os produtores compradores, acertada ao serem pescados e mortos pela empresa na própria venda do com choque que comprou ou seja um caminhão na própria compra mantém um compromisso onde os mesmos estipulam o camarão com câmara em já fria e a para o transporte de entrega com quantas térmico, do produto gramas o camarão dos para os devera ser retirado para a despesca Dessa forma, a produção distribuição, de camarão não causará pois a mesma será feita e distribuída custos algum para a pelos próprios compradores 4.7.18 Controle de qualidade no processo O controle de qualidade no processo será rigoroso mediante amostras da água para análise (2 vezes ao dia) e dos camarões do processo de engorda (1 vez ao dia) pelo método de amostragem de aproximadamente de (uma seleção 10 camarões por tanque). O controle de qualidade de produção) coleta para averiguação em conjunto será efetuado com o gerente pelo técnico de aqüicultura da fazenda, ambos (técnico acompanharão 109 diariamente a evolução do cultivo, o correto manejo e qualidade da água nos tanques. A partir das medições diárias da água (descritos observado se os funcionários no item 4.7.10) poderá ser estão efetuando a alimentação correta dos tanques. 4.8 RECURSOS HUMANOS Disponibilizar que respeitem pessoas, os valores políticas, do grupo, instrumentos de forma e serviços a atender com excelência, as necessidades da empresa. Planejamento análise de Recursos das necessidades de politicas, programas, Humanos, curto, mêdio e longo prazos, negôcio, dos objetivos (LUCENA, compreende organizacionais sistemas capitulo de identificação a realização e de sua continuidade e desenvolvimento essas necessidades, das estratégias sob condições a do de mudança 1995, p. 84) a quantidade necessária produção, bem como a descrição qualificações de beneficios, avaliação e recrutamento apresentados de recursos humanos, são abordados de mão de obra administrativa e de de cargos e funções. Também serão abortados aspectos São gerencial que satisfaçam tendo em vista assegurar da empresa Através de análise das necessidades neste o processo de RH e conseqüentemente e atividades e habilidades também necessárias; jornada de os trabalho e e seleção. os custos com recursos humanos. integrado a empresa e a seus objetivos, não deixando de preocupar-se Tudo com o futuro do empreendimento. 4.8.1 Descrição dos recursos humanos A dimensionar empresa tomará como em termem de quantidade base decisões estratégica e objetiva e qualidade suas necessidades para de pessoal. 110 A seguir estão discriminados os cargos que visam atender a capacidade de produção da empresa no momento inicial de suas operações. a) Gerente Geral b) Consultor Comercial c) Técnico de aqüicultura d) Auxiliar de produção: responsável QUADRO 23 dois funcionários a fim de que fique um funcionário por tanque no início da implementação. - NECESSIDADE Cargo DE RECURSOS HUMANOS Area Financeiro, Administrativo Comercial Gerente Geral Consultor Comercial Técnico de Aqüicultura Auxiliar de Produção e Produção Produção Produção Total Quantidade 01 01 01 02 05 4.8.1.1 Organograma Como demonstração a estrutura é enxuta não há a necessidade da empresa de via organograma. 4.8.1.2 Descrição de cargos e funções a) Gerente Geral o Gerente geral da empresa seguintes departamentos: Todo irá englobar produção, administrativa o planejamento da empresa as funções de gerente dos e financeira. sera elaborado pelo ocupante dessa função. Ele irá definir metas a serem atingidas assim como as políticas e ações para alcançá-Ias. Também será o responsável pelos fomecedores avaliando a quantidade e qualidade dos fornecimentos. Ele irá gerenciar equipamentos o setor de produção conferindo e do pessoal mediante acompanhamento a produtividade dos direto com os funcionários e 111 realização de reuniões periódicas. Irá controlar a qualidade do produto e o custo de produção. Requisitos/qualificações' Superior completo em administração de empresas; Residir na casa central da fazenda. Ser dinâmico, organizado, comunicativo, com capacidade de gerenciar equipes. • Conhecimento • Deve ter conhecimentos nas áreas de informática e financeira. de gestão de qualidade e noções de funcionamento de máquinas e equipamentos Capacidade utilizados pela empresa. de formular idéias e estratégias. Treinamentos: • Deverá efetuar um treinamento junto ao LCM planejamento do projeto para averiguar fundamentais Os custos UFSC no decorrer do como se procede e quais itens são para o controle da carcinicultura. desse treinamento estâ embutido no valor de elaboração do projeto pelo LCM - UFSC. Esse treinamento é fornecido para os carcinicultores que possuem cadastro junto ao LCM - UFSC e são realizados na fazenda experimental. Jornada de Trabalho: De sego a sexo das 08:00 domingos e feriados efetuarâ às 18:00 com 2 horas a coleta de almoço. de âgua para anâlise Sâbados, e alimentação nos 112 tanques (total de 2 hrs/dia) (44 horas semanais) b) Consultor comercial Fará contato com os clientes e irá avaliar o potencial de vendas da empresa e definirá as estratégias de marketing para promover o produto. Na parte comercial deverá levantar novos mercados assim como a viabilidade econômica dos mesmos. Requisitos/qualificações • • Superior completo Conhecimento na área financeira; Comunicativo, com fácil relacionamento; Noções de marketing; 3 anos de experiência na área comercial. Treinamentos: Palestra proferida carcinicuJlura, tocante à pejo LCM - acompanhamento economia desse UFSC quanto ao nicho de mercado junto a este órgão de cursos e palestras mercado e potencialidades novas de no de comercialização. Esses cursos e palestras são fornecidos para os carcinicultores que possuem cadastro junto ao LCM - UFSC e são realizados na fazenda experimental. Jornada de trabalho: De sego a sexo das 08:00 ás 18:00 com 2 horas de almoço. (40 horas semanais) li) c} Técnico de aqüicultura Deverá aplicar seus conhecimentos para obter maior um rendimento. peso, encarregar-se para a melhoria da espécie (camarões) Supervisionar a produção dos tanques, controlar pelo preparo da ração, trabalhar preventivamente parasitas, monitorar o PH e temperatura o no combate a da água. Requisitos/qualificações: • Residir nas proximidades • Curso técnico de aqüicultura e sobre cultivo e criação de camarões da empresa; na UFSC; Ter boa liderança de equipes; 1 ano de experiência com carcinicultura. Beneficios: • Contratação via CLT; Férias e 13. salário; 0 • Vale refeição. Treinamento: • Participar de palestras e cursos destinados para a carcinicultura na fazenda experimental a técnicos de aqüicultura voltada do LCM-UFSC. Avaliações: Todo o processo será realizado através da análise de dados e informações sobre os resultados do desempenho do funcionário no trabalho e também do estudo da demanda de camarão no momento. Será adotado o sistema de entrevistas com 114 periodicidade trimestral, será realizada pelo gerente geral. Jornada de trabalho: De sego a sexo das 08:00 às 18:00 com 2 horas de almoço. Sábado das 08:00 as 12:00. (44 horas semanais) d} Auxiliar de Produção Será responsável pela manutenção e limpeza dos tanques. Irá alimentar os camarões, manusear as larvas e efetuar a despesca. Requisitos: • Residir nas proximidades Ser responsável da empresa; com horários e ter afinidade com as tarefas a serem cumpridas; • Ensino fundamental. • Sem necessidade de experiência anterior. Beneficios: • Contratação via CLT; Férias e 13. salário; 0 • Vale refeição. Treinamento: Será efetuado aqüicultura um treinamento inicial pelo gerente geral e pelo técnico de quanto ao correto manejo dos tanques no tocante a alimentação, 115 despesca e manuseio das larvas. Avaliações: Todo o processo será realizado através da análise de dados e informações sobre os resultados do desempenho do funcionário no trabalho e também do estudo da demanda de camarão periodicidade no momento. Será adotado o sistema de entrevistas com trimestral, será realizada pelo gerente geral. Jornada de Trabalho: De sego a sexo das 08:00 às 18:00 com 2 horas de almoço. Sábado das 08:00 as 12:00. (44 horas semanais) Observação: Próximo ã fazenda existem locais onde podem ser adquiridas alimentação do funcionário, A Convenção valor este contabilizado Coletiva de Trabalhadores suas cláusulas a obrigação de Vale Transporte, marmitas para como VR. da Área Rural não contempla os funcionários contratados próximos à fazenda, razão pela qual não sera pago Vale Transporte, em estarão conforme pré· requisito de contratação. 4.8.2 Disponibilidade de recursos humanos A engorda de camarão requer uma série de controles dia rios. Os acompanhados operários funcionarias responsáveis por um aquicultor (auxiliar de produção) pelo manejo para manter as condições realizarão e acompanhamentos da produção serão ideais de cultivo. Esses um curso teórico/práticos na Fazenda [[6 Experimental abordado Yakult oferecido no capítulo pela EPAGRI/UFSC de Recursos - Barra do Sul, que será melhor Humanos no item 4.8.4 treinamento e desenvolvimento. Para o cargo anterior, podendo de auxiliar abranger de produção grande não será necessária parte de pessoas no mercado experiência de trabalho da região de São Francisco do Sul - SC. A região qualificados de São Francisco do Sul, Santa Catarina, fornece aquicultores para atender as exigências da fazenda. Os operários contratados da própria comunidade local por já estarem habituados serão ao manejo com camarão em fazenda da região. Para funcionário UFSC, o cargo de técnico de que tiver em seu currículo visto que conseqüentemente, esta instituição aqüicultura, contudo, será o curso de aqüicultura forma profissional contratado disponibilizado anualmente existindo então, uma demanda de profissionais nessa o pela área, na cidade. 4.8.3 Recrutamento e seleção dos recursos humanos Recrutamento concorrerá ê a descoberta, atração e orientação do às vagas. Caberá ao gerente geral recrutar e selecionar, o perfil estabelecido e as necessidades à continuidade de competências pessoal e prazo, e ao desenvolvimento que de acordo com dos os recursos humanos necessários empresa. Ele irá buscar no mercado de trabalho que ê onde encontra-se negócios da ofertas e procura de mão-de-obra. Quanto entidade ao cargo de técnico capacitadora deste de aqüicultura profissional, término de curso) que estejam aguardando será solicitado o envio de pessoas junto a UFSC, qualificadas uma vaga no mercado, (com ou que estejam 117 terminando o curso e que estejam localizadas nas proximidades Para o cargo de auxiliar de produção radio. Os candidatos da fazenda. serâ disponibilizado terão como pré-requisitos em anúncio de de seleção morar próximo à fazenda, idade entre 18 e 35 anos e sexo masculino. O processo de seleção será efetuado mediante uma entrevista junto ao Gerente Geral da empresa. 4.8.4 Treinamento e desenvolvimento Subsidiar ajustados às as hierarquias necessidades treinamento e desenvolvimento adequados, a fim de contribuir mencionado, qualidade direção. será solicitada Treinamento realizado com serviços da empresa, de treinamento viabilizando de competências com qualidade, para a competitividade conforme pela mercado. é qualquer e desenvolvimento processos de ações custo da empresa. necessidade da empresa, de e prazo Conforme já demanda e Ê de responsabilidade máxima da chefia ou da processo o funcionário de auxiliar a adquirir eficiência em seu trabalho Como a EBI BRASIL fará uma parceria e contratará UFSC no momento do pagamento de elaboração de palestras ocorrerá sem ônus. Os cursos de especialização, serão disponibilizados Salienta-se fazenda experimental existentes aos funcionários contudo, que os serviços do LCM - do projeto, toda a disponibilização quando necessários, após análise do gerente geral. a UFSC fornece treinamentos sem da Yakult passando toda a inovação tecnológica e testadas na fazenda experimental, ônus visto que o intuito dessa instituição o de fomentar uma maior atividade de carcinicultura na região. na e de manejo é '18 4.8.5 Custos com recursos humanos 4.8.5.1 Pró-labore Cargo Sócios Qtde Pró-labore FGTS Total Mês Total Ano 1 1 2.00000 1.000,00 17000 85,00 2.17000 1.085,00 26.04000 13.02000 2 3.000,00 255,00 3.255,00 l Gerente Geral Consultor Comercia! Total Nota: O INSS será de responsabilidade pagamento e pagamento 39.060,00 de cada sócio, optou-se do FGTS (taxa de 8,5% sobre o pró-labore), o qual é facultativo pelo aos empresários. Ano 1 Jan 3.000.00 255,00 3.255,00 F.v 3000.00 255,00 3.255,00 Ma< Abr Mai Jun 3.000,00 255,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 255,00 255.00 255.00 3.255,00 3.255,00 3.255,00 3.255,00 Set Out Nov Dez 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 255,00 3.255,00 255,00 3.255,00 255,00 3.255,00 255,00 3.255,00 Projeção 5 anos - aumento 6% aa Sócios Ano 1 Salârio base 36.000,00 Encargos 3.060,00 Total Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 38.160,00 3.243,60 40.449,60 3.438,22 42.876,58 3.644,51 45.449,17 3.863,18 43.887,82 46.521,08 49.312,35 39.060,0041.403,60 4.8.5.2 Mão de obra contratada FU~~~~:~iOS Qld Técnico Aqüicultura 1 Auxiliar Produção Total 3 Salário base VR FGTS salãrlo 13' Férias Abono FGTS 13°, Férias e abono 1200,00 135,00 102,00 100,00 100,00 30,00 350,00 135,00 29,75 29,06 29.06 8,95 1.900,00 270,00 131,75 129,06 129,06 38,95 Total Mês Total Ano 19,55 1.686,55 20.238,60 5,70 1.175,07 14.100,85 25,25 2.861,62 34.339,45 li? Ano 1 Contratada Salário ba Encar os Total Contratada Salário bas Encargos Total Jan 1.900,00 Fev 1.900,00 Ma, Ab, Mai 1.900,00 961,62 961,62 1.900,00 961.62 1.900,00 961,62 2.861,62 961,62 961,62 2.861,62 2.861,62 2.861,62 2.861,62 2.861,62 Nov 1.900,00 Dez 1.900,00 961,62 2.861,62 2.861,62 Jul Ago Se! Ou! 1.900,00 1.900,00 1.900,00 1.900,00 961,62 961,62 961,62 961,62 2.861,62 2.861,62 2.861,62 2.861,62 Jun 1.900,00 961,62 Projeção 5 anos - aumento 6% aa Contratada Salário Ano 1 22.800, base Encar os Total No ano 2 serão contratados mais dois funcionários para o cargo de auxiliar de produção para atender três tanques, esse numero de funcionários ultimo ano, ou seja, com o atendimento da correção salarial projetada mensais, totalizando ficará fixo até o de 4 tanques no total. Assim, no 2° ano além em 6% será acrescentado o valor de R$ 1.229,38 R$ 14.752,50 anuais. 4.8.5.3 Mão de obra terceirizada Para a mão de obra terceirizada serviços contábeis a um custo serâ contratado mensal um empresa de R$ 300,00, prestadora perfazendo de os seguintes custos: I I erceirizaçã Mês 1 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Contabilidade 300,00! 3.600,00 3.816,00 4.044,96 4.287,66! 4.544,92 300,00 3.600,00 3.816,00 4.044,96 4.287.66 4.544,92 o mesmo indice Total Será considerado contratada (6%). Ano4 AnoS de aumento anual para a empresa "' '" ciô ~ ."...,. "'''' ti ;n '" ô ..,. ..,. '" Ô N •... '" N o '2.!!' "': HH-,.-++++--+--+'o-o ci ..... ONNOOMlOOO o LOCO NCON(OLn,..... NIONCOO>CO(")OlO N ."" hH~-+-i~ o o 6 o o <{ ---' D- :;; W o <{ :;; <{ o:: CJ o z o o:: o O) ..,f ..,. ..; '" g'" <D '" o o " ;g o '"::IO .<{ ~ z oi "': ggggj~~ui uiN~N ~ ~ ~~r-t--t---r-t--j--+--'--1H-t-++-r '"'" ~~~~ D- c> rg o ..,. ~ ~ w --, o o o:: " o o o o o o o-o o o 00000000000 ;g o '"'"o Ô o o ..; o ;gâ o o ô ,,~ '""! ~ ",o ",o o N o o ~~ '";::; 121 4.10 ASPECTOS ECONÔMICOS-FINANCEIROS 4.10.1 Despesas pré-operacionais Os investimentos etc. componentes Os valores empreendimento, representam o montante definidos para as despesas pré-operacionais do Valor 50,00 - de mercado olvimento Logomarca olvimento site--Infra-estrutura ~~istro ai títulos descrevem: Despesas pré-operacionais IQuestionarios ~rSqUiSa em ações, participações, do capital de uma empresa ao ser aberta. -~ 300,00 1.50000 230.864,80 12.818,55 ----- da Empresa 245.833,35 Notas. Questionário - Elaboração e xerox Gastos pesquisa de mercado - gasolina Logomarca e site - empresa publicidade Registro da Empresa (Taxas + Contador + Licenças) Com infra-estrutura serão utilizados os seguintes custos: Descrição 11..Abertura Tanq~ __ Utilização de trator para abertura dos Tanques jabertura do cana de abastecimento l~bertura do canal adutor ]Taludes abertura do canal de drenagem Ensaiobramento dos taludes Serviços braçais 2. Edificações Ca~Sede Unid Qtde Hora escavadeira 600 Valor Unit 67,50 Hora escavadeira ~;~~~i~~1 _-t __ >JD",;a __ 56 67,SO 3,780,00 1.300 6,00 10.400,00 +--,6",O-,_15,5.~8-t-;;;"9~34",,8,,,0.41.250,00 _-t __ ~m~2 __ +-~'~50~~2~75~,OO~-r.4~,~.2",~~,0~0:- ~'el~::~Ç"'ri=--:--S---------+ M -+-8:::0"'0-- M M 3200 2200 1,OO~~::~%- 1,50 3,00 Estrutura Tanque em fibra (1~ 40.500,00 -~:"'~~::;C:C':~:=+-;C8~",33:-:-~~;;'i:;:;;~-t-5~::~;:;~ Rede de computadores [Tubulação !4. Infra Totais 4.800,00 6.600.00 52.020,00 Unidade 180,00 720~ 122 M Rede elétrica trifâsica :Comportas Total 21,00 18,00 250,00 250,00 500 600 Rede elétrica bifâsica pI aeradores IComportas de abastecimento 45 fs de drenagem 10.500,00 10.800,00 11.250,00 18.750,00 230.864.80 4.10.2 Fontes de financiamento do projeto 4.10.2.1 Recursos próprios Os recursos financeiros a serem incorporados Sócio Quantidade Alexandre Carneiro de Campos Tota' 1;;-;----- Valor de Venda _I - Alexandre Daniel L da Silva pelos sócios totalizam: -E.OOO,OO - 57.000,00 Tota' lexandre de Almeida Cyrino 57.000,00 Tota' Alexandre Lazarotlo de Assis 57.000,00 Tota' Alexandre Yamaguchi Acosta ota' L 57.000,00 1 57.000,00 R$ 342.000,00 Andrey Luciano Reifur Tota' Total Recursos Próprios 4.10.2.2 Recursos terceiros Serão solicitados PROGER Fundo Urbano recursos Empresarial. de Amparo ao Trabalhador busquem a geração e manutenção o PROGER até 80% do valor de um financiamento, - FAT, para projetos com recursos de investimento do que de emprego e renda. Urbano Empresarial de pequeno porte com faturamento financiado ao Banco do Brasil por meio do financiamento Trata-se é destinado às microempresas e empresas bruto anual de até R$ 5 milhões. Podendo ser do R$ 400 mil, com prazo para pagamento projeto de investimento, de até 60 meses, incluído limitado a período de 12J carência de até 12 meses. Os encargos financeiros são de TJLP mais 5,33% nominais ao ano. O valor do empréstimo solicitado sera de R$ 260.000,00 com um ano de carência. 4.10.3 Investimento fixo O investimento fixo da empresa produção e area administrativa, fOI dividido conforme demonstram UNID. PRODUÇÃO Compra terreno arDE unidade em duas VL. UNir. 200.000,00 1. Máquinas e eq~l!amentos 1.1 Transporte Interno unidade 12.080,00 Carreta para transporte de diversos unidade 1.120,00 1.2 Aeracão __ _ unidade unidade Ois'untares -8- 8 unidade ~~~~poSiiarRa~ -unidade Cai-ª-que Forno para Farinha 1.4 Amostragem e TOTAL 200.000,00 74.815,00 13.200,00 Micro trator Aeradores 2HP Contactares partes: os quadros a seguir: 12.080,00 1.120,00 ~7,ºº-27.551,00 3.330.87 -00,0027,00 688,00 216,00 25.õ0--~~:- ~ unidade 320,00 Unidade 8000.00 análise 1.280,00 8.000,00 5.822,00 Tarrafa Oximetro unidade unidade 50.00 3565,00 200,00 3565.00 Salinômelro unidade 680,00 680,00 Phmetro unidade 600,00 600,00 medidor de PH do solo unidade 720,00 720,00 Disco de sechi unidade 57,00 57,00 1.5 Despesca Rede de despesca unidade 25,00 982,00 100,00 520,00 ~Balança p~du~ Balança biométrica 1.6 Abastecimento -- 362m dos tanques Bomba de agua (20HP) __ 520,00 ~,O-O5.620,00 _ unidade 1.7Geração de energia Geradores TOTAL DE IMOBILIZADO unidade PRODUÇÃO 2.360,00 2.360,00 274.815,00 área de 124 UNID. ADMINISTRATIVO 4. Máquinas e equ!~mentos QTDE VL. UNIT. TOTAL 21.053,00 4.1. Comunicação 1.437,00 Fax Telefone 455.00 455.00 unidade 83.00 332.00 Cenlral telefoniea unidade unidade 650,00 650,00 4.2.lnformática 4.2.1 Software unidade Licença Licen 19.616.00 affice XP as de lerminal Back affice Service O~ - Small business 4.2.2 Hardware Computadores Pentium 10.230,00 5 unidade unidade -1-__1.11Q,"º---- ~.550,OO_ 5 230,00 unidade 1.150,00 3.530,00 3.530,00 9.386,00 unidade 2.500.00 5.000.00 Servidor Gerador Impressora a jato de tinta unidade 2.350.00 325,00 2.350,00 Nobreak unidade 754,00 754,00 unidade unidade 345.00 150,00 345,00 150,00 unidade 462.00 unidade 185.00 unidade 100,00 NHS Prem;um IV unidade 1500VA Modem Speed Touch Pro Alcalel Materiais Para confecção da Rede Sw\tch 16 Portass Planet 10/100 MS 5. Môveis 325,00 462,00 e utensílios 2.575,00 Mesas Outros TOTAL DE IMOBILIZADO TOTAL GERAL ADMINISTRATiVO 740.00 100,00 23.628,00 298.443,00 4.1 OA Depreciação acumulada Bens Valor Taxa ao "'ln"fo"'r=m"á"'li=ca::-::e'C'"'occmC-u=nccica=çaoc-'-:oJ-;;2"1."0"53","00"----,a"n';;~é*6°",Yo),_r.-=,,";! E ui~amentos 77.390,00 10 iTerreno e Instalações !430.864,~ 5 ~reciação ~~reciação Depreciação anua~ mensal acumulada ~ Iniciai _ Ano 1 21053,00 16.842,40 77.390.00 69.651,00 lTerreno e Instalações 430.864,80 [Total 529.307,60 Informãtica e Comunicação Equipamentos Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 10.779,14 8.623,31 6.89B,65 50.775,58 45.698,02 409.321,56 56.417,31 62.685.90 386.855,48369.412.71 350.942,07 333.394,97 495.814,96 465.015,30 410.340.96365.991,64! 13.473,92 436.609,15 125 4.10.5 Usos e fontes Fontes Recursos Próprios Recursos de Terceiros Tolal Usos Despesas Pré-Operacionais Equipamentos apitai de Giro Estoque Custo fixo Reserva olal o capital 342.000,00 260.000,00 602.000,00 245.833,35 298.44300 30.792,94 2.20387 10.851,51 13.875,33 602.000,00 de giro foi calculo sobre o triplo do custo fixo mais estoque para um ciclo de dois tanques. 4.10.6 Estimativa de faturamento Estimativa Receitas es sca alal 5.° Mês 192.000,0 192.000,0 o valor inicial da despesca será de R$ 12,00 por Quilo e a rentabilidade tanque é de 8.000 quilos, No primeiro ano tem-se 4 despescas segundo ano será instalado instalado o 4 tanque com 8 despescas inflacionário o 3 tanque em 2 tanques. por No com 6 despescas. No quarto ano será ao ano. Anualmente é aplicado o indice no valor de venda dos camarões em torno de 10% ao ano. 126 4.10.7 Estrutura de custos PROJETO DISCRIMINAÇÃO ANO I 1 . Honorários dos Sóçios !:?.M30<-dC-Obralix3 3. Encargos sociais F 42.876.58 45.44917 22.800,00 33.072.00 35.056.32 37.159,70 39.389,28 21.32392 22.603,35 23.959,55 25.397,13 ~99,45 000_ 400,00 424,00 449.44 476.41 504,99 3.600,00 3.816,00 4.04496 4.28766 4.544,92 230,00 3.200,00 3.392.00 3.595.52 3.811.25 4.039.93 150,00 1.800,00 1.900,00 2.022,48 2.14383 SO.oo 300,00 318,00 337,08 1.163,82 14.792,52 89.549,06 93.941,21 SO.OO 600.00 636.00 674,16 T botas, aventais, luvas 9. PROGER ~~ooconSllfvaçãO I FIXOS MONETÁRIOS (1+ .... +10) 12.~f~30/cxaustiio i13. CUSTOS FIXOS NÃO 14. CUSTOS FIXOS TOTAIS 15. Dcsp. MONETÁRIOS í11!.1lL_ Tribulãrias-FunruralC2.3% )'6. Insumos !'~O mais ~~"gi'E","" ~ USTOS [20. CUSTOS 15+ .. .. +18) (14+19) 376.74 98.3&2,21 102.685.76 757,49 714,61 98.09197 192.59898 203.17412 214.14910 2.791.07 33.492.84 33.492.84 33.492.84 33.492.84 33.492.84 33.492,84 236.66696 247.64194 258.91270 33.492,84 33.492,84 131.58481 226.09182 2.791,07 ... --I-10.851 51 8.832.00 16.030.08 33.492.84 23.510.78 84102 4.407.75 7.272.78 8.000,06 11.733.42 12.906.76 2.600,00 31.200,00 51.480.00 56.1..60.00 81.120.00 67.360.00 600.00 660,00 726,00 7l1Il.'" 117.162,80 127.007,08 317.583.10 364.804,74 385.919,78 SO.OO VARIÁVEIS TOTAIS 2.212.46 357,30 8.06044 4.416.00 adubos ANOV 40.44960 1.900,00 M 8. EPl's ANO IV 38.15000 /5. Contador ~~anda+~_ 111 36.000.00 .t~ o trabalhistas ANO 3.00000 7.907,02 45.039,76 73.985,58 18.758,53 176.624,56 300.077.40 878.4& 4.10.8 Preço de venda Para a obtenção do preço de venda dos produtos, é necessário, lugar, conhecer o seu custo unitário de produção; as despesas em primeiro de comercialização incidentes; e, a margem bruta desejada. o preço de venda dos produtos pode ser obtido, através da seguinte fórmula: CUSTO UNITÁRIO DE PRODUÇÃO PREÇO DE VENDAS = 1 - (% D.COMERCIALlZ. + MARGEM BRUTA DESEJADA) A Margem Bruta, incluída na fórmula, envolve o lucro líquido e a cobertura 127 das despesas fixas. A Margem Bruta, também é conhecida como Margem de Contribuição. 1 • Custos para fabticação matéria.prima + custos fixos R$ 4,25 2 . Mão de obra 3· Custo Unitário de Produção (1+2) 4· Despesas de Comercialização (FUNRURAL 5 . Margem Bruta desejada' PREÇO DE VENDAS RS 2,29 R$ 6,54 2,3% 15% 2,3%) R$ 6,54 == 1·(0,023+0,15) o preço ~ RS7,91 0,827 de venda calculado conforme acima demonstrado é abaixo do preço praticado pela concorrência. Atentar para o fato de que apesar do preço de venda demonstrar um valor muito menor do preço final do produto, deve ser levado em consideração que supõe-se a despesca de 8.000 Quilos de camarão por tanque, e, que as receitas advindas do cultivo se da apenas duas vezes ao ano, razão pela qual o capital de giro deve ser alto e como os riscos de perdas também elevados, a empresa resolveu assumido pela concorrência assumir a média entre estabelecendo são alta e baixa temporada o total de R$ 12,00 por Quilo do camarão. 4.10.9 Margem de contribuição Margem de Contribuição Receita Total ( == ) Custos Variável otal 2.1 - ( - ) Custos Variável e Produção 2.2 - ( - ) Custos Variável e Vendas (.=) Margem de 12ontribuição (1-2) ( . ) Custo Fixo Total ~. Resultado (3.-4) Lucratividade (R/RT) 1 ANOI ANO 11 384.000,00 633.600,00 696.960,00 1.022.208,00 ANOV 1.124.428,80 45.039,75 73.985,58 80.916,14 117.162,80 127.007,08 36.207,75 59.412,78 64.886,06 93.652,02 101.145,22 8.832,00 14.572,80 16.030,08 23.510.78 25.861,86 338.960,26 98.091,97 559.614,42 616.043,86 203.174,12 412.869.74 905.045,20 214.149,10 690.896,10 0,68 997.421,72 240.868,29 0,63 192.598,98 367.015,44 0,58 ANO 111 0,59 ANO IV 225.419,86 772.001,86 0,69 128 Margem 1 Receita MÊS5 de Contribuição Total 192,000,00 21,871,10 17.455,10 4.416,00 170,128,90 ( = ) Custos Variável Total 2,1 - ( - ) Custos Variável de Produção 2,2 - ( - ) Custos Variável de Vendas (=) Margem de Contribuição (1-2) ( - ) Custo Fixo Total Resultado (3-4) Lucratividade 54,257,55 115,871,35 60,3% R/RT 4.10.10 Despesas/receitas A Contribuição financeiras Permanente sobre a Movimentação Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira de 0,38% (trinta e oito centésimos 17 de junho de 2002, observadas ou Transmissão (CPMF) incidirá de à aliquota por cento) no período de 18 de março de 2001 a as disposições da Lei nO 9,311, de 24 de outubro de 1996, modificada pela Lei n' 9.539, de 12 de dezembro de 1997. o valor do empréstimo solicitado será de RS 260,000,00 com um ano de carência, conforme planilha de cálculo a seguir: Parceia l' Data do,j Amortização Pagamento Principal 1511OJC4 Carência de !tEn?argos IP~~:~~~s Pgto, De Pgto, de Encargos Encargos Bâslcos Adicionais 2.023,5<;; Carência 2' 15fll/04 Carência 2.10759 3' 4' 15fl2f04 15/01/05 Carência 2.055,74 Carência Carência 5' 15/02f05 15103105 Carência Carência 2.141,08 2.158,30 Carência Carência Carência Carência Carência 1.964,35 " 15104105 Carência 2.191,46 8' 15105105 9' 15106105 2.137,55 , 2.226,28 lO' 15107105 Carência Carência Carência 2.171,51 11' 15108105 Carência 12' lO' 15109105 Carência 5.41667 14' 15Jl1105 15' 16' 17' 18' 6' ~15104106 1.1S3,82 Prestação Total Saldo Devedor 1.1S3,82 2S2.023,59 1.212,29 1.212,29 264.13118 1.18231 1.231,55 1.18231 1.231,55 266.18692 268.328,00 1.24146 270.48630 272.450,65 1.24146 '.129,46 1.260,53 1.129,46 1.260,53 Carência 1.22936 1.229,36 Cafência 1.28056 Carência 1.280,56 1.248,90 1.248,90 276.77966 279.00594 281.177,45 2.26165 Carência 1.300,91 1.300,91 283.43911 2.279,85 2.223,76 Carência 582,14 1.31137 1.278,95 1.31137 7.277,75 285.718,95 281.943,91 2.267,82 1.304,45 1.24513 278.164,67 2.164,97 630,39 677 46 7.351,51 15112105 5.416,67 5.41667 15101106 15102f06 5.41667 5.416,67 2.205,82 72647 1.26879 7.33925 7.41193 270.298,19 2.174,15 775,89 1.250,57 7.443,13 15103106 5.41667 5.41667 1.933,80 82086 1.111,89 2.107,21 871,03 1.212,07 7.34942 7.49977 15/10J05 274.642,11 274.235,51 266.279,78 261.976,06 257.79557 129 20' 15105106 5.416,67 2.006,43 21' 15106/06 5.416,67 2.038,75 22' 1S/al1OS 5.416,67 23' 24' 15/08/06 15109/06 5.41667 5.41667 1.938,88 1.967,59 25' 15110106 5.416,67 1.832,80 1.93122 919,97 970,94 1.:.Q20~65 '.07243 1.124,63 1.175,54 1.153,95 1.172,69 1',!§,10 7.490,59 7.560,30 _7.~2.,i2 1.13176 7.62066 1.110,84 1.054,09 7.65213 7.646,30 253.465,37 249.116,52 244.618,08 240.09657 235.486,50 230.727,10 26' 15/11/06 5.41667 1.855,86 1.22856 1.06749 7.71272 225.93773 27' 26' 15112/06 15/01107 5.41667 5.416,67 1.75848 U77,61 1.28028 1.011,35 1.022,48 7.708,30 7.773,30 220.99926 216.026,06 29' 15/02107 15/03107 5.41667 5.416,67 680,89 7,804 59 7.735,43 205.63606 15/04/07 5.416,67 9514 7.861,07 30' 31' 1.737,61 '.532,04 1.654,04 '.334,15 1.36845 1.437,87 1.493,00 99947 210.95855 200.38042 194.97654 15105107 5.41667 1.55957 1.546,78 89695 33' 15106/07 1.56830 1.475,08 1_60279 1.657,42 7.92154 15107107 5.416,67 5.416,67 902,09 34' 84836 7.922,45 35' 15JQ8J07 5.416,67 1.47941 85096 7.981,95 178.27480 36' 37' 15/09107 15110/07 5.416,67 5.416,67 1.43396 1.342,73 1.71433 1.771,68 82481 772,24 8.01316 8.016,54 166.618,84 38' 15/11107 5.416,67 1.340,20 770,89 8.073,45 39' 15/12107 '.250,40 719,14 8.078,54 160.656,47 154.547,46 40' 41' 15101108 5.416,67 5.416,67 1.885,90 1_942,74 8.133,63 148.37197 5.416,67 1.193,43 2.001~ 2.061,60 715,04 15/02/08 686,46 8.164,73 32' I 1.243,10 1.827,63 7.860,40 189.52538 183.926,37 172.52040 142.087,13 42' 15103/08 5.41667 61466 8.149,18 135.62147 15104/08 15/05/08 5.416,67 5.416,67 1.068,87 1.09087 2.117 86 43' 44' 2.17846 62747 8.222,60 1.004,92 2.237,58 577,96 8.232,20 129.117,22 122.467,90 45' 15/06/08 5.41667 985,07 2.29914 566,61 8.28243 115.73716 46' 15/07/08 5.41667 90079 15/08108 5.416,67 875,63 2.35920 2.421,74 518,07 47' 503,67 8.29393 8.342,07 108.86208 101.899,31 46' 15109108 5.416,67 81963 2.48479 47145 8.37291 49' 15/10108 5.416,67 737,97 2.546,29 424,43 8.387,38 50' 15111/08 5.416,67 5.41667 704,55 2.61034 405,26 94.81748 87.592,49 51' 52' 15112/08 15101109 624,74 2.672 81 35931 5.41667 585,61 33684 53' 15102/09 5.416,67 524,73 2.73788 2.803,47 8.432,26 8.44879 8.491,39 301,83 8.521,96 65.23637 57.540,96 54' 15/03/09 417,88 2.86317 24027 8.520,11 49.67901 39959 324,8 2.929,77 229,85 8.57628 15105lOS 5.41667 5.416,67 5.416,67 2.994,73 186,8 15106/09 15/07/09 5.416,67 5.416,67 270,63 197,98 3.062,38 3.128,38 155,67 113,86 8.59820 8.634,72 41.73217 33.645,58 25.437,15 8.65891 17_09009 15/08109 15/09109 TOTAIS 5.416,67 13746 69,29 68.454,97 3.197,11 3.26639 88.454,98 79,07 39,85 50.875,77 8.692,85 8.722,91 399.330,76 8.61378 5.41667 260.000,09 55' 56' 57' 56' 59' 60' 15104fOS 80.270,04 72.80531 O IlO 4.10.11 Demonstrativo do fluxo de caixa luxo de Caixa aldo mês anterior Mês 1 O Mês 2 (14.718,71) Mês 3 (29.437,43) (44.156,14 Mês 4 Mês 5 14.718,71 14.718,71 14.718,71 14.718,71 8.174,33 8.174,33 Mês 6 118.406,43 (58.874,85) NTRADAS 192.000,00 192.000,00 enda Camarão 14.718.71 AIDAS ~~o~~~ 8.174,33 __ 2~91.õ7 Depreciação 3.753,31 ustos Variáveis ALDO ------- aldo mês anterior 2.791,07 3.753,31 (29.437,43 {14.718,711 Fluxo de Caixa _~·!Z423_ a Mês 7 Mês 103_687,72 88.969,01 _ ~1~,~_ 2.791,07 3.753,31 44.156,14 3.753,31 3.753,31 118.406,43 (58,874,85) Mês 9 74.250,29 14.718,71 -2~9DJ7 2.791-:07- _8-.:..!?~~_ 2.791,07 3.753,31 103.687,12 -Mês10- 'Mês11- -Mês1244.812,87 59.531,58 NTRADAS enda Camarão 222.094,15 192.000,00 AíOAS ustos Fixos 14.718,71 14.718,71 8.174,33 14.718,71 8.174,33 14.718,71 8.174,33 192.000,00 14_718,71 8.174,33 8.174,33 e reciação 2.791,07 2.791,07 2.791,07 2.791,07 2.791,07 8.174,33 2.791.07 3.753,31 88.969,01 3.753,31 74.250,29 3.753,31 59.531.58 3.753,31 44.812,61 3.753,31 222.094,15 3.753.31 207.375,44 ustos Variãveis ALDO Fluxo de Caixa ANO I ANO 11 ANO 111 ANO IV 14.718,71 ANO V NTRADAS 384.000,00 633.600,00 696.960,00 1.022.208,00 1.124.428,80 enda Camarão 384.000,00 633.600,00 696.960,00 1.022.208,00 1.124.428,80 317.583,10 364.804,74 385.919,78 ~AlQA~ ustos Fixos 176.624,56 98.091-:9"7- epreciação 33.492,84 ustos Variáveis !SAIoo- --- 45.039,75 300.077,40 192.598,98 33.492,84 - - 207.3i5.45 73.985,58 -33i522~0- -203.174:12 214:149,10225.419.00 33.492,84 33.492,84 80.916,14 117.162,80 379376,90657.403,26 33.492,84 127.007,08 -738509:-02 4.10,12 Necessidade de capital de giro Capital de giro 1 Estoque de materiais diretos 2 Custo fixo o 30.792,94 2.203,87 8.060,44 capital de giro foi calculo na soma do estoque fixo - depreciação, multiplicado para um ciclo mais custo por três. Esse valor foi calculado em vistas a deixar uma reserva no caixa maior visto as receitas entrarem na empresa ano apenas. duas vezes ao 131 4.10.13 Inversões do projeto Valor (R$) Descrição 1. Despesas 245.833,35 200.000,00 98.091,60 30.792,94 pré-operacionais 2. Terreno 2. Investimento 3. Capital fixo de giro 3.1 Esloque de materiais diretos 2.203,87 3.2 Custo fixo 10.851,51 3.3 Reserva de capital 13.875,33 602.000,00 Total 4.10.14 Ponto de equilibrio operacional Ponto de Equilibrio = Despesa __ Fixa l~a!9..ef!!Ee-º.ol}!!ib~.!9â.E.1 I Receita Operacional Ponto de Equilibrio = 10.851,51 170,128,90 192,000,00 A empresa comercializar __ I tem que faturar o mínimo 10.851,51 0,886088 de R$ 12.246,54 12.246,54 por mês ou no mínimo 1.020,54 Kg/Mês. 4.10.15 Ponto de equilíbrio financeiro o equilíbrio cobrir, exatamente Acima corresponde ao nível de faturamento para que a empresa os seus custos, ou seja, atingir o lucro operacional do ponto de equilíbrio, a empresa terá LUCRO possa igual a zero. e abaixo dele, incorrerá em prejuízo. A fórmula para cálculo do Ponto de Equilíbrio é a seguinte: pelas despesas financeiras. receitas dividida 132 384.000,00 176.624,56 o que perfaz um total de 2,17, indicando lucratividade na empresa. 4.10.16 Demonstrativo de resultados do exercício Mês6 ~~ustos Variáveis 3.385,31 -=~~~o~; - (3~8;:;,) 3.385,31 -(;-3;,; -)CustosFixos(CF) 8.174,33 L1.~~R~ooperacional (11.559,64) :)DespesãS-- --- 3.385,31 - 3.385,31 strutura de Resultados [Receita total de ondas (R TV) -) Custos Variãveis CV) -) Margem de ontribuição (Me -) Custos Fixos (CF) -) Lucro Operacional LAJIR -) Despesas inanceiras (DF) ucro antes do IR LAIR -) Provisão para IR 14,818%) ) Lucro Liquido (LL) (11.559,64) Mês 7 3.385,31 8.174,33 8.174,33 8.174,33 8.174,33 8.174,33 (11.559,64) (11.559,64) (11.559,64) 180.440,36 (11.559,64) - - - -- - - - - - inanceiras (DF) ucro antes do IR LAIR) 3.385,31 (;.;5~1)(3~;1)~8-;6~,; - (3.385,31) (11.559,64) Mês 8 (11.559,64) Mês 9 (11.559,64) Mês 10 - -- - - f----- 4.416,00 4.416,00 176.024,36 (15.975,64) Mês11 Mês 12 192.000,00 3.385,31 3.385,31 3.385,31 3.385,31 3.385,31 3.385,31 (3.385,31) (3.385,31) (3.385,31) (3.385,31) 188.614,69 (3.385,31) 8.174,33 8.174,33 8.174,33 8.174,33 8.174,33 8.174,33 (11.559,64) (11.559,64) (11.559,64) (11.559,64) 180.440,36 (11.559,64) 4.416,00 4.416,00 (11.559,64) (11.559,64) (11.559,64) (11.559,64) 176.024,36 (15975,64) 0,00 -11.559,64 0,00 -11.559,64 0,00 -11.559,64 0,00 -11.559,64 26.083,29 149.941,07 -15.975,64 133 ---------de Resultados Estrutura eceita total de vendas RTV ~ ~rl~~~~j~i~~çãO (MC) - Custos Fixos CF I Lucro Operacional -) Despesas (LAJ1R) Financeiras DF ucro antes do IR LAIR -) Provisão Lucro para IR (14,818%) Líquido (LL) ---- ANO I 384.000,00 - ANOII- -ANO," 633.600,00 696.960,00 ..§.8E428_ ---- ANO IV 1.022.208,00 ---- ANOV 1.124.428,80 29.~58~6 617.501,14 109.682,10 124.656,00 565.355,22 912~5~0 999n2-:Bo 98.09197 192.598,98 203.174,12 214.149,10 245.284,29 372.756,24 414.327,02 698.376,80 8.832,00 236.452,29 14.572,80 16.030,08 23.510,78 358.183,44 398.296,94 674.866,02 ~.~3~ 343.376,26 53.075,62 35.037,50 201.414,79 305.107,82 59.019,64 339.277.30 225.419,86 774.352,94 25.861,86 748.491,07 100.001,65 110.911,41 574.864,37 637.579,67 4.10.17 Balanço patrimonial projetado Ano 1 ATIVO CIRCUlANTE DISPONIBILIDADE CAIXA BANCOS ESTOQUE CLIENTES 384.000,00 ATIVO PERMAMENTE IMOBILIZADO Terreno MOVEIS E EQUIPAMENTOS (-) Depreciação acumulada 200.000,00 98.443,00 33.492,84 TOTAL DO ATIVO PASSIVO CIRCULANTE 8.407,55 30.000,00 FORNECEDORES SALÁRIOS + ENCARGOS A PAGAR EXIGíVEL LONGO PRAZO 4.407,75 6.116,62 89.549,06 PATRIMÓNIO LÍQUIDO 687.357,71 CAPITAL SOCIAL 342.000,00 LUCROS OU PREJu"IZOS ACUMULADOS LUCROS ACUMULADOS 245.284.29 TOTAL DO PASSIVO 687.357,71 Ano 2 ATIVO CIRCUlANTE DISPONIBILIDADE CAJXA BANCOS CLIENTES 4.343,70 15.000,00 633.600,00 ATIVO PERMAMENTE IMOBILIZADO Terreno MOVEIS E EQUIPAMENTOS (-) Depreciação acumulada 212.000,00 98.443,00 66.985,68 PASSIVO CIRCUlANTE FORNECEDORES SALÁRIOS + ENCARGOS A PAGAR EXIGIVEL LONGO PRAZO 7.272,78 80.430,79 93.941,21 PATRIMÓNIO LÍQUIDO CAPITAL SOCIAL 342.000,00 LUCROS OU PREJuízos ACUMULADOS LUCROS ACUMULADOS 372.756.24 134 TOTAL DO ATIVO 896.401,02 TOTAL DO PASSIVO 896.401,02 Ano 3 PASSIVO CIRCUlANTE ATIVO CIRCULANTE DISPONIBILIDADE CAIXA BANCOS CLIENTES 12.264,95 45.000.00 696.960,00 ATIVO PERMAMENTE IMOBILIZADO Terreno MOVEIS E EQUIPAMENTOS H Depreciação acumulada 224.720,00 98.443,00 100.478,52 FORNECEDORES SALARIOS + ENCARGOS A PAGAR EXIGiVElLONGO PR.AZO 8.000,06 98.109,27 16.030,08 PATRIMÓNIO liQUIDO CAPITAL SOCIAL 342.000,00 lUCROS OU PREJuízos ACUMUlADOS LUCROS ACUMULADOS 414.327,02 TOTAl 00 ATIVO 878.466,43 TOTAL 00 PASSIVO 878.466,43 Ano 4 ATIVO CIRCUlANTE DISPONIBILIDADE CAIXA BANCOS CLIENTES ATIVO PERMAMENTE IMOBILIZADO Terreno MOVEIS E EQUIPAMENTOS (-) Depreciação acumulada TOTAl 00 ATIVO PASSIVO CIRCULANTE 28.028,42 100.000,00 1.022.208,00 FORNECEDORES SALÁRIOS + ENCARGOS A PAGAR EXIGíVEL LONGO PR.AZO 11.733,42 103.995.83 98.362,21 PATRIMÓNIO lÍQUIDO 238.203,20 98.443,00 133.971,36 1.254.468,26 CAPITAL SOCIAL 342.000,00 lUCROS OU PREJuízos ACUMULA.DOS lUCROS ACUMULADOS 698376,80 TOTAL 00 PASSIVO 1.254.468,26 135 Ano 5 PASSIVO CIRCULANTE ATIVO CIRCULANTE DISPONIBILIDADE CAIXA BANCOS CLIENTES 26.813,84 100.000.00 1.124.428,80 FORNECEDORES SALÁRIOS + ENCARGOS A PAGAR EXIGiVEL LONGO PRAZO PATRIMÓNIO ÚQUIDO ATIVO PERMAMENTE IMOBILIZADO Terreno MÓVEIS E EQUIPAMENTOS (-) Depreciação acumulada 252.495,39 98.443,00 167.464,20 CAPITAL SOCIAL LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS LUCROS ACUMULADOS 1.602.181,03 TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO 4.11 ANÁLISE ECONÔMICA FINANCEIRA 4.11.1 Payback Descrição Investimento lucro liquido ano Lucro líquido ano Lucro líquido ano Lucro liquido ano Lucro liquido ano Valores 1 2 3 4 5 Prazo de Retorno = Prazo de Retorno = (400.585.21) 305.107,82 339.277,30 574.864,37 637.579,67 243.799,90 818.664,28 1.456.243,95 Mensal 602.000,00 16.784,57 Prazo de Relorno = Saldo (602.000.00) 201.414,79 Capital Investido Lucro Liquido 12.906,76 110.235,58 102.685,76 35,866285 (95477.39) 602.000,00 774.352,94 1.602.181,03 136 o retorno do investimento se dâ no terceiro ano, em específico, até o 35.0 mês. 4.11.2VPL Foi utilizada arredondando-8 a SELlC acumulada até O mês de agosto (9,95%), para o valor de 10% ao ano, visto no ano de 2003, a Selic atingir o valor anual de 7,74% e em 2002, 5,53%. SELlC Investimento Anal Ano 11 (602.000,00) 60.200,00 66.220,00 72.B42,00 Ano 111 Anol V Ano V 80.126,20 88.138,82 VPL 10,00% (662.200,00) (728.420,00) (801.262,00) (881.388,20) (969527,02) R$ 234.472,98 4.11.3 TIR INVESTIMENTO (602.000,00) r--CA"N"O",-'-'A"N"O"'" 201.414,79 -,LTU",C"i:~~,;:~",'~",,,u""°=r°'--cA"N"O;-;'' V-'-'AN'' O=V--I 305.107,82 I T'R Em cinco anos o investimento I 339.277,30 46,91% 574.864,37 637.579,67 I é recuperado e remunerado à taxa de 46,91% ao ano. 4.11.4 Rentabilidade do projeto A rentabilidade despesas divididas do projeto indica, a partir da subtração pelo capital investido, maior for o percentual o quanto maior serâ a sua eficiência. entre a receita o projeto é rentâvel. O critério mais utilizado e Quanto para a 137 medição do mérito de um investimento é a relação do lucro médio provável que ele gerará em cada ano, pelo total desse investimento (r=(UI». Esse índice permite saber quanto gerará, em cada ano, cada unidade de capital investido no projeto, o qual foi calculado da seguinte forma: Receitas - Despesas 201.414,79 Investimento 602.000,00 33% 4.11.5 Efeitos econômicos-sociais Os efeitos sociais e econômicos empregos, na preservação de exportação ambiental, do projeto se fundamentam na geração de no aumento de rlquezas para o pais no caso dos camarões pelas distribuidoras de forma que auxiliará a sociedade como um todo. 4.11.6 Conclusão sobre a viabilidade do projeto O projeto conforme uma alta viabilidade, O retorno averiguado na análise apesar do elevado investimento do capital investido econômica e financeira possui inicial. se dá em torno de 35 meses, ou seja, no terceiro ano de atividade da empresa. Apôs 0$ três primeiros anos, será retomado a todos os sócios o investimento inicial, posteriormente societário. serão divididos os lucros líquidos anuais entre todo o quadro ])R 5 CONCLUSÃO o presente estudo demonstrou uma fazenda de carcinicultura todos os processos para a implementação voltada para o cultivo do camarão branco do pacifico. No decorrer do projeto pode-se verificar que o mercado seja, existe uma procura por esse tipo de camarão muito elevada encontra-se como no exterior, mas não existem fazendas de carcinicultura essa demanda. entrevistadas de Fato este que pode ser comprovado as distribuidoras, resultando defasado, suficientes para suprir pela pesquisa em interesse ou tanto no Brasil ao serem de compra de toda a despesca da fazenda. Razão esta, pela qual a UFSC criou o LCM e a fazenda experimental da Yakult onde efetua pesquisas pacífico, fornecendo qualquer investidor que a localização todos os suportes e subsidios que queira implementar em Santa ambiental, caracterizada Catarina Segundo a UFSC (2004) pelo preço branco do técnicos e práticos necessários uma fazenda é providencial a para esse cultivo. Sendo no tocante à temperatura a sua sobrevivência. apesar do investimento do terreno, algumas extensiva (criação de gado), atualmente uma valorização do camarão por ser elevada o que aumente o processo de engorda dos camarões e conseqüentemente, começar no cultivo áreas inicial relativamente antes são disputadas alto, a â pecuária destinadas pela carcinicultura e tiveram superior de 2.000% nos últimos cinco anos. Com o suporte dessa entidade e com a existência de uma demanda elevada pode-se concluir que o projeto é de extrema viabilidade retorno do investimento econômica, inicial em 3 anos. O que se recomenda ocorrendo um ao empreendedor que deseja abrir esse negócio é bastante cuidado quanto ao controle de qualidade dos tanques, capacitados evitando assim a mortalidade das larvas, possuir funcionários e sempre atuar em conjunto com as normas e técnicas da UFSC. 139 REFERÊNCIAS ABCC - ASSOCIAÇÃO DE CRIADORES DE CAMARÃO. http://www.abccam.com.br/agronegocio/agro.htm. 2004. AQUICUL TURA www.aguicultura.com.br. 2004. AURELIO. Dicionário Aurélio Eletrônico, [s.L]:Editora Nova Fronteira e Lexikon Informática LIda: São Paulo, 2000. CEPA - COMISSÃO ESTADUAL www.icepa.com.br. 2004. DE PLANEJAMENTO CHURCHIL, G. A, PETER, J. P. Marketing: Saraiva, 2000. CONTRERAS, I. (org.) Alimentación Barcelona, 1995. criando valor para o cliente. São Paulo: y Cultura. Barcelona: Universitat de EPAGRI - EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA SANTA CATARINA. www.epagri.rct-sc.br. 2004. GTCAD - GRUPO DE TRABALHO www.gtcad.org.br. 2004. AGRíCOLA. DE CAMARÃO E EXTENSÃO RURAL DE DE ÁGUA DOCE. IPA - EMPRESA PERNAMBUCANA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA www.ipa.com/aguicultura.htm. 2004. LCM - LABORATÓRIO DE CAMARÕES LUCENA, M.D.S .. Planejamento 1995. PORTER, M. E. Vantagem 1993. Competitiva RURALNEWS. www.ruralnews.com.br. SEAB/DERAL. www.pr.gov.brlseab.htm. UFSC - UNIVERSIDADE MARINHOS. de Recursos www.lcm.ufsc.br. Humanos. 2004. 5.ed. São Paulo: Atlas, das Nações. Rio de Janeiro: Campus, 2004. 2004. FEDERAL DE SANTA CATARINA. www.ufsc.br. 2004. VALENTI, W. C. & NEW, M. B. 2000. Grow-out systems - Monoculture. In: New, M. B. & Valenti, W. C. (Ed.) Freshwater Prawn Cultur.: The farming of Macrobrachium rosenbergiL Oxford: Blackwell Science, 2000. p. 157-176. VALENTI, W. C. Criação de camarões em águas interiores. Jaboticabal: Funep, 1996. VALENTI, Wagner C. Cultivo 1985. de Camarões de Água Doce. São Paulo: Nobel, 140 APÊNDICES APÊNDICE 1 - QUESTIONÁRIOS a) População Curitiba 1, Sexo: Feminino Masculino 2. Idade: 18325ano$ 26 a 30 anos 31 a35anos 36 a40ano$ 41 a45anos 46 a 50 anos mais de 50 anos 3. Renda até RS 260,00 de RS 261,00 ã RS 800,00 de RS 801,00 à R$1.500,OO de RS 1.501,00 â RS2.500,OO mais de RS 2.501,00 4. Grau de escolaridade Ensino Fundamental incompleto Ensino Fundamental completo Ensino Médio incompleto Ensino Médio completo Ensino Superior Ensino incompleto Superior completo Especialização, 5. Você costuma Mestrado, Doutorado consumir camarão? Sim Não Se nlio, p()(que: 6. Qualo ~o? Pequeno Médio Grande 7. Qual a periodicidade? Diária Semanal Quinzenal Mensal Sem periodICidade 8. Qual o local C ••• Restaurante litoral Viagem Outros Quais onde clclica isso costuma ocorrer? APLICADOS 1'11 9. O que o impede de comer camarão mais regularmente? Qualidade do produto Dúvida se o camarão é fresco Preço Medo de contaminação Acesso às peIXarias Não aprecio mUito frutos do mar 10. Você jâ consumiu camarão branco? Sim N'o 11. Você consumiria esse tipo de camarão? Sim Não Talvez 12. Você sabe qual a diferença entre os diversos tipos de camarão marinho? Sim Não 13. Qual o maior problema atualmente que você acha na comercialização do camarão? Qualidade do produto Preço final ao consumidor Possibilidade elevada de contaminaçâo Produto congelado 0"". 14. Qual o preço justo para você do quito de camarão tamanho grande? até RS 5,00 de RS 5,01 â RS 6,00 de RS 6,01 â RS 15,00 mais de RS 15,01 15. Qual é a sua preferência em camarão? Pequeno Médio Grande Outros b) ÀS distribuidoras 1. Há quanto tempo atua na area até 2 anos de2a5anos de 6 a 10 anos mais de 10 anos 2. Quantos clientes você tem hoje? de 1 a 9 de 10 a 50 mais que 50 3. Qual o porte dos seus clientes Pequeno (mercearias) Médio (supermercados locais) Grande (hipermercados) Misto Exportaçêo Todos os nichos 142 4. Você costuma Sim Não comprar camarão regularmente? 5. Qual a periodicidade? Diária Semanal Quinzenal Mensal Conforme êpoca de despesca 6. Qual a quantidade média de compra por despesca? de 1 a 5 toneladas 6 a 10 toneladas 11 a 15 toneladas 16 a 20 toneladas 21 a 25 toneladas mais de 25 toneladas 7. Você já comerciallza Sim Não camarão B. Você sabe qual a diferença Sim branco? entre os diversos tipos de camarão marinho? NOo 9. No caso de abertura de uma fazenda comprar camarão branco do pacífico? Sim Não ° de carcinicultura em São Francisco você estaria 10. Qual ê o seu forte nas vendas? Litoral brasileiro E)(portação 11. Qual a quantidade Toda a despesca 1 a 3 toneladas 4 a 5 toneladas 6 a B toneladas mais de B toneladas de camarão que você estaria disposto a adquirir da empresa? disposto a 143 APÊNDICE 2 - CONTRATO SOCIAL CONTRATO SOCIAL FAZENDA Pelo prcscnlc ALEXANORE DE CARCINICUL Lnshumcllto Partic:ular CARNEIRO DE CAMPOS, brasileiro, TURA ALEX'S E REIFUR solteiro. rcsidcnto:ll Rua Sem Nome. 168. apto 101 - Curitiba-PR ALEXANDRE DANIEL LAUOEUNO DA SILVA, bras~o\ro. residente à Rua Sem NOOlC, 168. aplo 101 • Curitiba-PR ALEXANDRE DE ALMEIDA CYRINO, brasileiro, casado, empresário, solteiro, RG empresário, empresário, 1.111.111-0 IPR RG 1.111.111-0 RG 1.111.111-0/PR c CPF L TOA. c CPF 111.111.111-11. /PR c CPF 111.111.111-1 t, 111.111.111-11, fi residente Rua Sem Nome), 168, apto 101 - Curitiba -PR; ALEXANDRE LAZAROnO DE ASSIS, brasilcifo, casado, empresário, RG 1.111.111-0 IPR c CPF 111.111.111-11, residente á Rua Sem Nome. 168, apto 101 . Curitlba-PR ALEXANDRE YAMAGUCHI ACOSTA, brasileiro, casado, empresário, RG 1.111.111-0/PR e CPF 111.111.111-11, residente ti Rua Sem Nome. ISS. 3ptO 101 - Curitib3 -PR ANDREY LUCIANO REIFUR, brasileiro. ca5ado. cmpo"o$â'io. RG 1.111.111-0 IPR e CPF 111.111.111-11. residente à RU3 Sem Nome. 166. apto 101 - Curilib3 -PRo tôm entre si justo econtral3do. e na melhor forma de direito. a con5tiluiçâo de uma SOCIEDADE CIVIL POR COTAS DE RESPONSABIUDADE LIMITADA. que se regerâ pelas Clâusulas e condições seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA: DA OENOMINAÇÃO SOCIAL: A sociedade ola conslitulda girará sob a denominação DE CARCINICUL TURA ALEX'$ E REIFUR L TOA Inscrito no MF sob o CNPJ n° 99.999.999roo09·99 de FAZENDA CLÁUSULA SEGUNDA: DA SEDE SOCIAL: A Sociedade tera sua sede e loro na cidade de São Francisco do Sul, na BR 301 KM 18. São Flaneisco do Sul - Santa CalarÍJm, podendo estabelecer rdiais ou suculsais I;lm qualquer ponto do Territõrio Nacional,obedecendoasdispesiçõeslegaisvigentcs. CLÁUSULA TERCEIRA: CLÁUSULA scdissolver QUARTA:DO PRAZO DE DURAÇÃO: O prazo de duração da SOCiedade será por lempo indeterminado, a qualquer tempo. cabcndo o seu patrimõnio liquido aos sócios na prOpOlçãO de suas quotas de capita I. 00 OBJETIVO SOCIAL:A Sociedade tera por finalidade o cultivo cre camarão marinho. podendo CLÁUSULA QUINTA:OO CAPITAL SOCIAL:O capital social dedarado integralizado é de R$ 3.112.000.00 (Trczentes e quaronta e dois m~ reais), conforme abaho:o discriminado, representado per 342.000 (Trezentos e qU31enta e duas mil) quotas de valor nominal de R$I.00 (Hum Real) cada uma. o assim d;vidido ontre os sócios QUOTAS CARNEIRO ALEXANDRE DANIEL ALEXANDRE DE ALMEIDA CYRINO 57.000 R$ 57.000.00 ALEXANDRE LAZARQTTO DE ASSIS 57.000 R$57.000.00 ALEXANDRE YAMAGUCHI ACOSTA 57.000 R$57.000.00 57.000 R$ 57.000,00 342.000 R$3.42.000.00 ANDREY LUCIANO importãncia DE CAMPOS VAlOR ALEXANDRE LAUDELlNO 57.000 R$57.oo0,oo DA SILVA REIFUR PARÁGRAFO PRIMEIRO: Nos termos do artigo z-o "in fine" tolal do capilal socíal. do Doercto R$ 57.000,00 n' 3.708. de 10.01.1919. a respollsabilidade dos sócios é limitada à CLÁUSULA SEXTA: DA ADMINISTRAÇÃO: A gereneia da sociedade será exercida por lodos os sócios, devendo a sociedade representar-se ativa e passivamente, judicial e exila judicialmente. em todos os objetivos sociais, por 02(dois) sócios em conjunto. ALEXANDRE lAZAROTTO DE ASS'S o ALEXANDRE DE ALMEIDA CYR1NO. Sendo, VEDADA, portanto a ação individual do quaisquer dos sóclos-gerentos. Fica. ainda. VEDADO o uso dil sociO<!ade para fins estranhos, tais como endossos o avais de lavor. cartas de fiança e outros documentos análogos. ficando responsável individualmente pelos compromissos o sócio que inlringir a presente clausula PARÁGRAFO PRIMEIRO: Os sócios-gerentes pOlceberão Regulamento do Imposto de Renda (RIR) em vigor. ou pela legislação de resullados da sociedade um "PRO LABORE" até que vier regular tal maléria. os limites permitidos pelo o qual será lovado a conta CLÁUSULA SETIMA: DO EXERCiclO SOCIAL: Findo o cxefclcio sociaJ. que coillcide com o ano civil, procoder-se-a, com obSClvância das prescrições legais. ao levantamento do Balanço Geral e o Lucro Liquido apurado, após 3S amorti<;ações e deduções permitidas. lora a destinação que venha a ser decidida pelo s6cios-quotistas. em 'Ctlniào para este fim espccialmenJeconvOCllda 144 CLÁUSULA OITAVA: DA CESSÃO DAS QUOTAS: O sócio que desejar se retinu da sociedade, deverá çomuniear sua intenção ao{s) sócio(s) remanesc:ente(s) çom antec:edincia de no minimo 3O(trinta) dias, por carta registrada, $Cndo $Cus haveres e direitos apurados em balanço espeçial levantado para este fim e pagos em 08 (oito) parçelas mensais, iguais e suçess.ivas, acrescidas de çorrcção monetária e juros legais, ça~ndo ao(s) sódo(s) remanescente{s) o direito na aquisição CLÁUSULA NONA; 00 FALECIMENTO 00 SÓCIO: Em c:aso de falecimento de um dos sóçios, a soçiedade não se djssolverá,ç3~ndoaosherdeirosdosóciof3lccidoosdireitospfeVÍstospel3 Legislação em vigor, enoçasode não haver interesse dos mesmos em çontinuar fla sociedade, ca~rã aos sóçios remanescomes a prelercncia na aquisição des haveres e direitos os quais ser.io apurados em Balanço Especial levantado na épo<:a do falecimento e pagos em 08 (oito) parçelas mCf1$ais, iguais c sl.lCcssivas acrcsddas dcçorreção monetária e juro slegais, CLÁUSULA OÉCIMA: DA UQUIOAÇÃO E DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE: Ademais os çasos previstos entrará em tiquidação e çonseqüente dissol~o desde que os sóçios remanescentes não se disponham do sóc:io 131OOdo, n3 forma, prazo e çondições cstabeleddas na Cláusula anterior do presente Contrato, cm Lei, 3 soc:icdade a adquirir as quotas CLAUSULA Oê:CIMA·PRlMEIRA; DAS DISPOSiÇÕES GERAIS; Aos casos omissos apli<:ar-S(H1io 0$ dispositivos do Oeç,eto n" 3,708, de 10,01,1919, pC! deli~ração dos SÕ<;;O$ fica eleito o foro da Capital do Paraná para dirimir as dúvidas oriundil5 do presenteConlrato,fICando ellçJufdoqualqucroutro por mais privilegiado que se)a. E por açharem justos e contratados a5sinnm todos o pfcsente igual teor e forma, na presença de duns teslemunha5. InstTumOflto Partleular São Francis<;o do Sul (SC), 01 de Janeiro de 2005 AlEXANDRE CARNEIRO ALEXANDRE DANIEL ALEXANDRE DE ALMEtDA CYR1NO ALEXANDRE LAZAROlTO DE ASSIS ALEXANDRE YAMAGUCHI ACOSTA ANOREv DE CAMPOS LAUDEUNO DA SILVA LUC1Af"ofOREIFUR CONTADOR ADVOGADO TESTEMUNHAS Nome: Endereço· RG: Nome: Endel<lÇo; RG; que lavrado em 06(sels) vias de 145 APÊNDICE 3 - FOTO PLACA LOCALIZAÇÃO DA FAZENDA 146 APÊNDICE 4 - FOTOS VISTA AÉREA DA FAZENDA 147 148 APÊNDICE 5 - FOTO LOCALIZAÇÃO DA FAZENDA 149 '50 APÊNDICE 6 - FOTO ESCAVAÇÃO DOS TANQUES 151 152 APÊNDICE 7 - FOTO MATERIAL PARA CULTIVO CAMARÃO 153 154 155 APÊNDICE 8 - LAYOUT DA FAZENDA