Portos 2021 Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 1 Agenda Portos 2021 Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil Introdução Metodologia de Análise da Demanda Metodologia de Análise da Capacidade Balanço de Demanda e Capacidade Conclusão Equipe do Estudo Anexo – Memória de Cálculo Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 2 Agenda Portos 2021 Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil Introdução Metodologia de Análise da Demanda Metodologia de Análise da Capacidade Balanço de Demanda e Capacidade Conclusão Equipe do Estudo Anexo – Memória de Cálculo Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 3 Introdução Objetivo Avaliação das potencialidades de demanda e capacidade dos terminais de contêineres do país, explorando possibilidades de adequação das capacidades e propondo novos pontos de atendimento à movimentação, se necessário. Escopo Este estudo foi contratado pela ABRATEC (Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres de Uso Público) e visa avaliar as potencialidades de demanda e capacidade do setor para os próximos 10 anos Análise da demanda atual e futura de movimentação de contêineres no Brasil e os principais terminais utilizados; Análise da capacidade potencial dos terminais de contêineres considerando serviços, processos e demais parâmetros operacionais e baseado em benchmarks de produtividade; Elaboração de modelo de otimização para alocação de fluxos (faixas de demanda), considerando a projeção para os próximos 10 anos; Definição de “clusters” de portos e terminais baseada em dados de mercado (sobreposição de cargas, geografia e rotas marítimas) para análise de oferta x demanda; Cruzamento das projeções de demanda e capacidade potencial para identificação de gaps e capacidade ociosa em cada um dos clusters; Proposição de clusters onde haveria necessidade de ampliação de capacidade. Não foram consideradas avaliações de acessos terrestres ou marítimos ou avaliações ambientais, jurídicas ou fiscais/tributárias para terminais existentes ou novos terminais. Para novos terminais não foram considerados OPEX ou CAPEX; Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 4 Agenda Portos 2021 Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil Introdução Metodologia de Análise da Demanda Metodologia de Análise da Capacidade Balanço de Demanda e Capacidade Conclusão Equipe do Estudo Anexo – Memória de Cálculo Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 5 Agenda Portos 2021 Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil Introdução Metodologia de Análise da Demanda Mapeamento da Infraestrutura Definição dos Clusters Demanda Metodologia de Análise da Capacidade Balanço de Demanda e Capacidade Conclusão Equipe do Estudo Anexo – Memória de Cálculo Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 6 Mapeamento da Infraestrutura Terminais de Contêineres A Lei n°8.630, de 25 de fevereiro de 1993, e o Decreto nº 6.620, de 29 de outubro de 2008, dentre outros assuntos, disciplinam a exploração de instalações portuárias marítimas Terminais de Uso Público Destinados à movimentação de carga de terceiros (serviço público) e estão sujeitos às normas do Porto Organizado. Terminais de Uso Privativo Exclusivo Destinados à movimentação exclusiva de carga própria. Terminais de Uso Privativo Misto Destinados à movimentação preponderante de carga própria e, em caráter eventual e subsidiário, carga de terceiros, da mesma natureza da carga própria autorizada. As análises a seguir contém informações referentes aos terminais de contêineres de uso público. Ao final do relatório são encontradas análises incluindo terminais de contêineres de uso privativo misto. Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 7 Mapeamento da Infraestrutura Terminais de Contêineres de Uso Público Os principais terminais de contêineres de uso público - atuais e futuros - estão apresentados nos próximos slides, incluindo seus projetos de adequação, os PDZs (Plano de Desenvolvimento e Zoneamento) de alguns portos e os terminais de Manaus Porto de Belém: CONVICON (Contêineres de Vila do Conde) Porto de Manaus*: Super Terminais Chibatão Porto de Pecém Porto de Fortaleza Porto de Suape: TECON Suape Porto de Manaus: Novo Terminal Porto de Suape: Novo Terminal Porto de Salvador: TECON Salvador Porto de Vitória: TVV (Terminal de Vila Velha) Porto do Rio de Janeiro: Libra Terminais Rio Multi-Rio Porto de Itaguaí: Sepetiba TECON Atuais Porto de Santos: Santos Brasil Libra Terminais Santos TECONDI Rodrimar Futuros Porto de Paranaguá: TCP (Terminal de Contêineres de Paranaguá) Legenda Porto de Santos: BTP Porto de São Francisco do Sul: TESC (Terminal Santa Catarina) Porto de Itajaí: APMT Porto de Imbituba: TECON Imbituba *Os terminais de uso privativo misto que movimentam contêiner atualmente no Porto de Manaus foram incluídos por decisão dos terminais participantes dos levantamentos. Porto de Rio Grande: TECON Rio Grande Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 8 Mapeamento da Infraestrutura Terminais de Contêineres – Porto de Rio Grande O TECON Rio Grande movimentou cerca de 640.000 TEU em 2011 TECON Rio Grande Dados Gerais Área total: 735.000 m²; Número de Berços: 3; Extensão atual do cais: 900 m; Calado: 14,5 m; Área de Armazenagem: 17.000 m2. 2 1 Movimentação x1.000 TEU 2% 1. 900 Crescimento (em relação ao ano anterior) 7% 5% 2% -4% 1. 700 0% 1. 500 - 50% 1. 300 1. 100 - 100% 900 700 1 Área atual 2 Adequação *Adequações possíveis/em processo de autorização: - Cais total: 1.250m (2015) -Área total: 829.000m² (2015) Fonte: ABRATEC; TECON Rio Grande; Antaq. 575 587 626 656 666 639 - 150% 500 300 - 200% 100 - 100 - 250% 2006 2007 Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 2008 2009 2010 2011 9 Mapeamento da Infraestrutura Terminais de Contêineres – Porto de Imbituba O Tecon Imbituba movimentou cerca de 15.000 TEU em 2011 TECON Imbituba Dados Gerais Área total: 280.000 m²; Número de Berços: 3; Extensão atual do cais: 660 m; Calado do Canal de Acesso: 11 m; Calado do Berço de atracação: 9,5 m a 10,5 m; Área de Armazenagem: 1.000 m2. Movimentação x1.000 TEU Crescimento (em relação ao ano anterior) 1500 150% 1300 100% 1100 -20% 900 6% 18% 25% 50% -48% 700 - 50% 500 - 100% 300 - 150% 100 20 16 17 20 25 13 2006 2007 2008 2009 2010 2011 - 100 Fonte: Tecon Imbituba; Antaq 0% - 200% - 250% Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 10 Mapeamento da Infraestrutura Terminais de Contêineres – Porto de Itajaí APMT Itajaí movimentou cerca de 400.000 TEU em 2011 APM Terminals Itajaí Dados Gerais Área total: 180.000 m²; Número de Berços: 2; Extensão atual do cais: 535 m; Calado: 10,5 m homologado, em fase de dragagem para aprofundamento (11,3 de profundidade); Área de Armazenagem: 1.500 m2. Movimentação x1.000 TEU Crescimento (em relação ao ano anterior) 95% 1. 900 100% 1. 700 50% -10% 1. 500 1. 300 0% -28% 0% -45% 1. 100 - 50% 900 700 549 - 100% 496 500 384 359 385 - 150% 197 300 - 200% 100 - 100 Fonte: APM Terminals; Antaq - 250% 2006 2007 Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 2008 2009 2010 2011 11 Mapeamento da Infraestrutura Terminais de Contêineres – Porto de São Francisco do Sul O TESC movimentou mais de 180.000 TEU em 2011 TESC Dados Gerais Área total: 146.000 m²; Número de Berços: 2; Extensão atual do cais: 770 m; Calado do Canal de Acesso: 14 m; Calado do Berço de atracação: 11 m e 14 m; Área de Armazenagem: 4.000 m2. Movimentação x1.000 TEU Crescimento (em relação ao ano anterior) 1900 150% 1700 100% 1500 3% 1300 5% 16% -20% 50% -16% 0% 1100 900 - 50% 700 - 100% 500 300 *Adequações aprovadas: - Área total: 164.000m² (2012) Fonte: ABRATEC; TESC; Antaq. 219 226 237 190 160 186 - 150% - 200% 100 - 100 - 250% 2006 2007 Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 2008 2009 2010 2011 12 Mapeamento da Infraestrutura Terminais de Contêineres – Porto de Paranaguá O TCP movimentou mais de 700.000 TEU em 2011 TCP Dados Gerais Área total: 320.000 m²; Número de Berços: 2 (3º em pré-construção; 4º em estudo); Extensão atual do cais: 564m; Calado do Canal de Acesso: 12,3 m; Calado do Berço de atracação: 12 m; Área de Armazenagem: 12.000 m2. Movimentação x1.000 TEU 20% 1. 900 Crescimento (em relação ao ano anterior) 3% 3% 7% 4% 1. 700 0% 1. 500 - 50% 1. 300 1. 100 *Adequações autorizadas: - Cais total: 880m (2013) *Adequações possíveis e/ou em processo de aprovação: - Cais total: 1.094m (2015); - Área total: 346.809m² (2012) e 516.809m² (2015) - 100% 900 700 494 595 614 634 680 710 - 150% 500 300 - 200% 100 - 100 Fonte: ABRATEC; TCP; Antaq. - 250% 2006 2007 Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 2008 2009 2010 2011 13 Mapeamento da Infraestrutura Terminais de Contêineres – Porto de Santos O TECON da Santos Brasil movimentou mais de 1.400.000 TEU em 2011 Santos Brasil Dados Gerais Área total: 596.000 m²; Número de Berços: 3; Extensão atual do cais: 980m; Calado do Canal de Acesso: 13,3m (15m após dragagem); Calado do Berço de atracação: 15 m; Área de Armazenagem: 12.000 m2. Movimentação x1.000 TEU 11% 1. 900 Crescimento (em relação ao ano anterior) -6% 1. 700 30% 1. 500 1. 300 1.117 1.235 11% -16% 0% 1.274 1.164 1.408 - 50% 981 1. 100 - 100% *Adequações possíveis: - Cais total: 1.200m (2014) 900 700 - 150% 500 300 - 200% 100 - 100 Fonte: ABRATEC; Santos Brasil; Antaq;. - 250% 2006 2007 Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 2008 2009 2010 2011 14 Mapeamento da Infraestrutura Terminais de Contêineres – Porto de Santos A Libra Terminais Santos movimentou cerca de 900.000 TEU em 2011 Libra Terminais Santos Dados Gerais 1 2 1 Área total: 155.000 m²; Número de Berços: 3; Extensão atual do cais: 1.395 m; Calado do Canal de Acesso: 13,3 m (15m após dragagem); Calado do Berço de atracação: 13,5m (15m após dragagem); Armazéns Cobertos: 11.129 m2(14.799m² após adequações) Movimentação x1.000 TEU 1. 800 17% Crescimento (em relação ao ano anterior) 24% 12% -1% 1. 600 -19% 1. 400 1 Área atual 2 Possível Adequação *Adequações possíveis: - Área total: 222.849m² (2016) - Cais total: 1.687m (2016) Área cortada por linha férrea e avenida pública 50% 0% 1. 200 1. 000 800 689 806 902 899 895 - 50% 729 - 100% 600 400 - 150% 200 0 Fonte: ABRATEC; Libra; Antaq. - 200% 2006 2007 Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 2008 2009 2010 2011 15 Mapeamento da Infraestrutura Terminais de Contêineres – Porto de Santos O TECONDI movimentou cerca de 500.000 TEU em 2011 TECONDI Dados Gerais Área total: 170.000 m²; Número de Berços: 3; Extensão atual do cais: 825 m; Calado do Canal de Acesso: 12,7 m (15m após dragagem); Calado do Berço de atracação: 14,5 m (pode atingir 17 m); Área de Armazenagem: 16.000 m2. Movimentação x1.000 TEU 10% 1. 900 Crescimento (em relação ao ano anterior) 34% 13% 34% -13% 1. 700 0% 1. 500 - 50% 1. 300 1. 100 - 100% 900 700 500 258 285 322 278 372 497 - 150% 300 - 200% 100 - 100 Fonte: ABRATEC; TECONDI; Antaq. - 250% 2006 2007 Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 2008 2009 2010 2011 16 Mapeamento da Infraestrutura Terminais de Contêineres – Porto de Santos Rodrimar movimentou cerca de 200.000 TEU em 2011 Rodrimar Dados Gerais Área total: 70.000 m²; Número de Berços: 2; Extensão atual do cais: 325 m; Calado do Canal de Acesso: 13,3 m (15m após dragagem); Calado do Berço de atracação: de 10,8m a 12,2m; Área de Armazenagem: 3.000 m2. Movimentação x1.000 TEU Crescimento (em relação ao ano anterior) 1. 900 -14% 1. 700 -4% 2% -8% 9% 0% 1. 500 - 50% 1. 300 1. 100 - 100% 900 700 - 150% 500 300 234 201 193 197 2008 2009 181 197 2010 2011 - 200% 100 - 100 Fonte: Rodrimar; Antaq - 250% 2006 2007 Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 17 Mapeamento da Infraestrutura Terminais de Contêineres – Porto de Itaguaí O Sepetiba TECON movimentou 320.000 TEU em 2011 Sepetiba TECON Dados Gerais Área total: 400.000 m²; Número de Berços: 3; Extensão atual do cais: 810 m; Calado do Canal de Acesso: 20m; Calado do Berço de atracação: 14,3m; Área de armazenagem: 33.362 m²; 1 2 Movimentação x1.000 TEU Crescimento (em relação ao ano anterior) 1900 150% 1700 1 Área atual 2 Adequação *Adequações em processo de autorização: - Cais total: 1.070m (2015); - Área total: 500.000m² (2015) 100% 38% 1500 -12% 1300 31% 8% -29% 50% 0% 1100 900 - 50% 700 - 100% 500 259 300 229 315 225 295 320 - 150% - 200% 100 - 100 Fonte: ABRATEC; Sepetiba TECON; Antaq. - 250% 2006 2007 Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 2008 2009 2010 2011 18 Mapeamento da Infraestrutura Terminais de Contêineres – Porto do Rio de Janeiro A Libra Terminais Rio movimentou mais de 200.000 TEU em 2011 Libra Terminais Rio Dados Gerais Área total: 136.272 m²; Número de Berços: 2; Extensão atual do cais: 545m; Calado: 13m (15m após dragagem); Área de Armaz.: 8.592m2 (10.700m² após adequação); Movimentação x1.000 TEU 1 Crescimento (em relação ao ano anterior) 1. 900 2 150% 1. 700 100% 23% 1. 500 13% 1. 300 7% -16% 50% -7% 0% 1. 100 1 Área atual 2 Adequação 900 - 50% 700 - 100% *Adequações já aprovadas: - Cais total: 665m (2013) e 910m (2019); - Área total: 185.000m² (2015) e 248.000m² (2019) 500 300 179 202 216 181 222 207 - 200% 100 - 100 Fonte: ABRATEC; Libra; Antaq. - 150% - 250% 2006 2007 Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 2008 2009 2010 2011 19 Mapeamento da Infraestrutura Terminais de Contêineres – Porto do Rio de Janeiro A Multi-Rio movimentou cerca de 260.000 TEU em 2011 Terminal Multi-Rio Dados Gerais Área total: 185.000 m²; Número de Berços: 2; Extensão atual do cais: 533m; Calado do Canal de Acesso: 13 m (15 m após adequação); Calado do Berço de atracação: 13m (15 m após adequação); Área de Armazenagem: 20.000 m2. Movimentação x1.000 TEU Crescimento (em relação ao ano anterior) 1900 150% 1700 100% 22% 1500 6% 1300 14% 17% 50% -15% 0% 1100 1 Área atual 2 1ª Adequação (aprovada) 3 2ª Adequação (Possível) *Adequações já aprovadas: - Cais total: 800m (2014); - Área total: 247.000m² (2014) *Adequações possíveis: - Cais total: 1.000m (2019); - Área total: 283.000m² (2019) 900 - 50% 700 - 100% 500 300 175 186 212 180 220 257 - 150% - 200% 100 - 100 Fonte: ABRATEC; Multi-Rio; Antaq. - 250% 2006 2007 Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 2008 2009 2010 2011 20 Mapeamento da Infraestrutura Terminais de Contêineres – Porto de Vitória O TVV movimentou 260.000 TEU em 2011 TVV Dados Gerais Área total: 108.000 m²; Número de Berços: 2; Extensão atual do cais: 450 m; Calado: 12,5 m (após dragagem); Área de Armazenagem: 14.200 m2. 1 2 Movimentação x1.000 TEU 9% 1. 900 Crescimento (em relação ao ano anterior) 19% 4% 1. 700 8% -25% 0% 1. 500 1. 300 - 50% 1. 100 - 100% 900 1 Área atual 2 Adequação (possível) 700 - 150% 500 *Adequações possíveis: - Cais total: 540m (2019); - Área total: 148.000m² (2019) Fonte: ABRATEC; TVV; Antaq. 300 238 260 271 202 241 260 - 200% 100 - 100 - 250% 2006 2007 Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 2008 2009 2010 2011 21 Mapeamento da Infraestrutura Terminais de Contêineres – Porto de Salvador O TECON Salvador movimentou mais de 260.000 TEU em 2011 TECON Salvador Dados Gerais Área total: 118.828 m²; Número de Berços: 2 (4 após adequação); Extensão atual do cais: 617 m; Calado do Canal de Acesso: 15m; Calado do Berço de atracação: 15m; Área de Armazenagem: 4.000 m2. 2 1 Movimentação x1.000 TEU Crescimento (em relação ao ano anterior) 1. 900 150% 1. 700 100% 1. 500 -1% 1. 300 -4% -1% 12% 0% 50% 0% 1. 100 900 1 Área atual 2 Adequação - 50% 700 - 100% 500 *Adequações possíveis: - Cais total: 1.167m (2015); - Área total: 255.000m² (2015) Fonte: ABRATEC; Wilson, Sons; Antaq. 250 246 300 236 234 262 262 - 150% - 200% 100 - 100 - 250% 2006 2007 Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 2008 2009 2010 2011 22 Mapeamento da Infraestrutura Terminais de Contêineres – Porto de Suape O TECON Suape movimentou cerca de 440.000 TEU em 2011 TECON Suape Dados Gerais Área total: 400.000 m²; Número de Berços: 3 (2 próprios e 1 público); Extensão atual do cais: 935m (660m próprios e 275m públicos); Calado do Canal de Acesso: 16,5 m; Calado do Berço de atracação: 15,5 m; Área de Armazenagem: 4.000 m2. Movimentação x1.000 TEU 23% 1. 900 Crescimento (em relação ao ano anterior) 22% 35% 28% -15% 1. 700 0% 1. 500 1. 300 - 50% 1. 100 *Adequações possíveis: - Cais total: 1.085m (2016); - Área total: 480.000m² (2016) - 100% 900 700 500 300 196 241 294 251 340 435 - 150% - 200% 100 - 100 Fonte: ABRATEC; Tecon Suape; Antaq. - 250% 2006 2007 Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 2008 2009 2010 2011 23 Mapeamento da Infraestrutura Terminais de Contêineres – Porto de Fortaleza O Porto de Fortaleza movimentou cerca de 60.000 TEU em 2011 Porto de Fortaleza Dados Gerais Área total: 110.000 m²; Número de Berços: 2; Extensão atual do cais: 350 m; Calado: 10m; Movimentação x1.000 TEU Crescimento (em relação ao ano anterior) 1500 2 71% 1300 1 1100 -12% -4% 18% 1 -5% 900 0 700 -1 500 -1 300 100 -2 35 60 2006 2007 53 51 60 2008 2009 2010 57 - 100 Fonte: ABRATEC; Docas do Ceará; Antaq. -2 -3 Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 2011 24 Mapeamento da Infraestrutura Terminais de Contêineres – Porto de Pecém Pecém movimentou cerca de 200.000 TEU em 2011 Pecém Dados Gerais Área total: 400.000 m²; Número de Berços: 2; Extensão atual do cais: 350 m; Calado: 15 m (berço externo) e 14 m (berço intero); Área de Armazenagem: 16.000 m2. Movimentação x1.000 TEU Crescimento (em relação ao ano anterior) 1. 900 150% 1. 700 100% 22% 1. 500 1. 300 1% -5% 19% 21% 50% 0% 1. 100 900 - 50% 700 - 100% 500 300 118 144 144 137 164 199 - 150% - 200% 100 - 100 Fonte: Pecém; Antaq - 250% 2006 2007 Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 2008 2009 2010 2011 25 Mapeamento da Infraestrutura Terminais de Contêineres – Porto de Vila do Conde O CONVICON movimentou cerca de 35.000 TEU em 2011 CONVICON (Contêineres de Vila do Conde) Dados Gerais Área total: 103.000 m²; Número de Berços: 1; Extensão atual do cais: 254 m; Calado: 12 m; Área de Armazenagem: 7.500 m2. Movimentação x1.000 TEU Crescimento (em relação ao ano anterior) 1. 900 150% 1. 700 100% 1. 500 -6% 1. 300 16% 26% 50% -6% -18% 0% 1. 100 900 - 50% 700 - 100% 500 - 150% 300 100 31 29 24 28 35 33 2006 2007 2008 2009 2010 2011 - 100 Fonte: ABRATEC; Convicon; Antaq. - 200% - 250% Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 26 Mapeamento da Infraestrutura Terminais de Contêiner – Porto de Manaus Super Terminais movimentou 325.000 TEU em 2011 Super Terminais Dados Gerais Área total: 104.000 m²; Número de Berços: 2; Extensão atual do cais: 240 m; Calado: 12 a 20 m; Área de Armazenagem: 9.000 m2. Movimentação x1.000 TEU Crescimento (em relação ao ano anterior) 146% 1. 900 150% 1. 700 1. 500 4% 1. 300 51% 22% 50% -39% 1. 100 100% 0% 900 - 50% 700 - 100% 500 300 113 118 144 88 216 325 - 150% - 200% 100 - 100 Fonte: Super Terminais; Antaq - 250% 2006 2007 Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 2008 2009 2010 2011 27 Mapeamento da Infraestrutura Terminais de Contêiner – Porto de Manaus Chibatão movimentou mais de 150.000 TEU em 2011 Porto Chibatão Dados Gerais Área total: 145.000 m²; Número de Berços: 2; Extensão atual do cais: 430 m; Calado: 12 a 20 m; Área de Armazenagem: 6.000 m2. Movimentação x1.000 TEU Crescimento (em relação ao ano anterior) 1. 900 150% 1. 700 100% 1. 500 1. 300 -22% -2% 1% 50% 0% 1. 100 900 - 50% 700 - 100% 500 201 300 - 150% 157 154 156 - 200% 100 - 100 Fonte: Porto Chibatão; Antaq - 250% 2006 2007 Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 2008 2009 2010 2011 28 Mapeamento da Infraestrutura Terminais de Contêineres Futuros e PDZs (Plano de Desenvolvimento e Zoneamento) Considerados Existem alguns projetos para instalação de novos terminais de contêineres de uso público no Brasil, além de adequações previstas em PDZs* (Plano de Desenvolvimento e Zoneamento) de alguns portos: Novo Terminal em Manaus PDZ de Vila do Conde Existe um projeto em licitação para construção de um terminal de contêineres de uso público em Manaus. Área adicional*: 200.000 m² Cais adicional*: 1.500 m Área adicional: 131.500m² Cais adicional: 254m * Valores estimados. Vila do Conde Novo Terminal em Suape Manaus Suape BTP Área total: 490.000 m²; Número de Berços: 2; Início das operações: 2013 Existe um projeto de licitação para construção de um novo terminal de contêineres de uso público em Suape. Área adicional: 400.000m² Cais adicional: 600m PDZ de Itaguaí Área adicional: 375.000m² Cais adicional: 1.250m PDZ de S. F. do Sul Área adicional: 35.000m² Cais adicional: 260m PDZ de Itajaí Área adicional: 234.348m² Cais adicional: 332m Itaguaí Santos São Francisco do Sul Itajaí *Os dados dos novos terminais e dos PDZs (Plano de Desenvolvimento e Zoneamento) foram incorporados aos terminais atuais de cada porto para efeito do cálculo de capacidade potencial da região. Essa inclusão é feita no ano em que o cluster do qual faz parte teria seu esgotamento de capacidade. Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 29 Agenda Portos 2021 Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil Introdução Metodologia de Análise da Demanda Mapeamento da Infraestrutura Definição dos Clusters Demanda Metodologia de Análise da Capacidade Balanço de Demanda e Capacidade Conclusão Equipe do Estudo Anexo – Memória de Cálculo Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 30 Definição dos Clusters Alguns terminais se comportam como um único sistema (ou cluster) devido a determinadas características, como sua região de influência: Devido ao posicionamento geográfico de alguns terminais, suas regiões de influência se sobrepõem e isso pode causar um impacto direto na escolha da escala dos armadores, por exemplo; Assim, os terminais tendem a se comportar como um cluster, ou seja, estão localizados em regiões com características (geográficas ou de mercado) semelhantes, contribuindo juntos para o atendimento da demanda da região. Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 31 Definição dos Clusters Em uma primeira análise, observou-se o comportamento das rotas de longo curso que atendem o Brasil, obtendo o Índice de Exclusividade de Rotas Exemplo esquemático de rota de longo curso Índice de Exclusividade de Rotas: Em uma dada região composta por mais de um porto, o índice de exclusividade mostra quantas rotas marítimas fazem escala em apenas um dos portos considerados. Quanto maior esse índice, maior a condição de se assumir que a região se comporta como um cluster. Exemplo ilustrativo 1ª Hipótese Porto A Porto C Porto D 47% 2ª Hipótese Porto A Porto B Porto B Porto C Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 91% O resultado da 1ª hipótese indica que 47% do navios com que atracaram na região fizeram uma parada exclusiva em um único porto entre os escolhidos; Já na 2ª hipótese, houve a exclusão do Porto D como parte do possível cluster e, assim, obteve-se um índice de exclusividade de rota de 91%, confirmando que se comportam como um cluster. 32 Definição dos Clusters Os portos candidatos a formarem clusters foram agrupados e foi calculado o Índice de Exclusividade de Rotas de cada formação: Índice de Exclusividade de Rotas de Longo Curso (2011 – 191 rotas) Exemplos de análises realizadas Pecém Salvador Itaguaí Suape 89% Itajaí Imbituba Rio Grande Imbituba NE = 89% 54% São Francisco do Sul Paranaguá Imbituba 49% ! RJ/ES = 87% São Francisco do Sul Rio Grande ! S. Fco. do Sul ! Itajaí Itajaí 87% Paranaguá 92% 91% Rio de Janeiro Itajaí São Francisco do Sul Vitória Sul Imbituba ! 66% Fonte: Guia Marítimo (2011) Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 33 Definição dos Clusters Para a definição dos clusters da região Sul do Brasil, foi necessária uma análise da sobreposição da região de influência dos portos Os terminais de uso público da região Sul não apresentam alto índice de aderência à metodologia do Índice de Exclusividade de Rotas Marítimas, devido, principalmente, à: Tendência de maior competição comercial entre alguns terminais; Forte sobreposição de regiões de influência; Menor disponibilidade de dados para análise do terminal de Imbituba; Regiões de Influência da Região Sul do Brasil Paranaguá S. F. do Sul Itajaí Foram analisadas as regiões de influência dessa região e algumas entrevistas foram realizadas com os terminais; Assim, foi possível observar que a região possui uma forte sobreposição de regiões de influência que tendem a se agrupar em duas regiões: a) Paraná e Norte de Santa Catarina e; b) Sul de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil Imbituba Rio Grande Região de Influência Tendência de confluência 34 Definição dos Clusters Após as análises foram obtidos 7 clusters para os terminais de contêineres de uso público: Extremo Sul, Sul, Santos, Leste, Nordeste, Norte e Manaus Convicon Cluster Nordeste Cluster Norte Chibatão Fortaleza Cluster Manaus Super Terminais Pecém TECON Suape TECON Salvador Santos Brasil TVV Libra Terminais Santos Cluster Leste Tecondi Rodrimar Cluster Santos Libra Terminais Rio Sepetiba TECON Cluster Sul TECON Imbituba TCP Cluster Extremo Sul TECON Rio Grande Multi-Rio APMT Itajaí TESC Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 35 Agenda Portos 2021 Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil Introdução Metodologia de Análise da Demanda Mapeamento da Infraestrutura Definição dos Clusters Demanda Metodologia de Análise da Capacidade Balanço de Demanda e Capacidade Conclusão Equipe do Estudo Anexo – Memória de Cálculo Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 36 Demanda A demanda de contêineres projetada para o Brasil até 2021 foi constituída por parâmetros de longo curso e cabotagem e, posteriormente, alocada nos diferentes clusters Longo Curso A projeção da movimentação de contêineres na navegação de longo curso no país foi feita com base em índices macroeconômicos e também contempla volumes de transbordo e remoção. Cabotagem A cabotagem está em pleno desenvolvimento no Brasil e, assim, possui uma curva de crescimento mais acentuada que a navegação de longo curso, devido, principalmente, ao crescimento da região Nordeste. Diversos produtos possuem tendência a aumentar sua movimentação por contêiner. Assim, esse potencial foi adicionado ao volume projetado Conteinerização de longo curso e cabotagem. Alocação do volume nos clusters: o volume projetado representa o volume total do país, sendo que este foi alocado aos clusters de maneira diferenciada, de acordo com o desenvolvimento projetado de cada um. Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 37 Demanda Projeção de Demanda – Navegação de Longo Curso A metodologia de projeção da demanda para o longo curso utilizou um software de redes neurais e divide-se em três etapas: aprendizagem, aplicação de projeções e geração de extrapolações: Metodologia de Projeção TEU Brasil Aplicação de projeções Etapa de Aprendizagem 1996 ....... Aprendizado e treinamento dos modelos (Redes Neurais - Algoritmos Genéticos) Geração de Extrapolações 2011 Projeções dos indicadores macroeconômicos Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 2016 ....... 2021 Extrapolação dos indicadores macroeconômicos (análises de tendência e ciclos) 38 Demanda Projeção de Demanda – Navegação de Longo Curso Foram selecionadas algumas variáveis macroeconômicas que explicassem e auxiliassem a projeção de demanda de contêineres no país Modelagem Matemática Etapa de aprendizagem: Definição de pesos de variáveis Input Comex Mundo (US$) 3 Comex Mundo (Histórico BIRD) Output I Etapa de uso de projeções de variáveis: Etapa de extrapolação de variáveis: Projeção de TEU Brasil 201Y-2021 Projeção de TEU Brasil 2012-201Y Input 67% Peso 67% Comex Mundo 12% Peso 12% Comex Brasil Comex Brasil (US$) Comex Brasil PIB Brasil (US$) PIB Brasil (Histórico BC) 7% Peso 7% PIB Brasil Câmbio (R$/US$) Câmbio (Histórico BC) 14% Peso 14% Câmbio (Histórico BC) 4 Output II Input Output III Peso 67% Comex Mundo Comex Mundo 201Y - 2021 Peso 12% Comex Brasil Comex Brasil 200Y - 2021 Peso 7% PIB Brasil PIB Brasil 201Y - 2021 Peso 14% Câmbio Câmbio 200Y - 2021 Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil Output IV TEU Brasil período 201Y – 2021 Seleção de variáveis explicativas 2 TEU Brasil período 2012 – 201Y 1 39 Demanda Projeção de Demanda – Navegação de Longo Curso A projeção indica que o Brasil deve chegar a movimentar 9,7 MM de TEU, no longo curso, em 2021. O CAGR de 2012 a 2021 é de 5,3 % Volume Anual de Contêineres no Longo Curso (MM TEU) CAGR: 5,3% CAGR: 5,1% 4,3 4,7 5,1 5,5 5,6 5,6 6,0 6,1 6,3 6,6 7,0 7,3 7,7 9,7 8,1 8,6 9,1 4,9 Histórico Projeção Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 40 Demanda Projeção de Demanda – Navegação de Cabotagem Especialistas do setor de cabotagem afirmam que esta deve crescer em um ritmo mais acelerado nos próximos anos, principalmente devido ao desenvolvimento da região Nordeste O histórico da cabotagem não reflete de maneira fiel o crescimento da modalidade, visto que sua evolução é recente e tende a ter um crescimento maior nos próximos anos. O desenvolvimento da região Nordeste pode ser considerado como fator de grande impacto no crescimento da cabotagem no país, pois tanto a demanda por matéria prima e oferta de produtos acabados tendem a aumentar as transações na região. PIB Brasil Armador de Cabotagem 1 “Em termos de crescimento médio, é razoável assumir uma taxa entre 6% e 7% a.a. até 2021, porém acreditamos que haverá um crescimento mais agudo nos próximos 3 ou 4 anos, para então desacelerar um pouco nos anos seguintes.” (Entrevista com Trade and Marketing Manager) Armador de Cabotagem 2 Parâmetros utilizados PIB Nordeste Entrevistas de validação Série Histórica Recente “Possuímos alguns estudos sobre a cabotagem no país que se utilizam de parâmetros como o PIB de Transportes, por exemplo, e acreditamos num crescimento entre 8,5% e 9,0% até 2015.” (Entrevista com Projetos Logísticos) Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 41 Demanda Projeção de Demanda – Navegação de Cabotagem A projeção indica que o Brasil deve chegar a movimentar 3,3 MM de TEU, na cabotagem, em 2021. O CAGR de 2012 a 2021 é de 7,6 % Volume Anual de Contêineres na Cabotagem (MM TEU) 3,3 CAGR: 7,6% 3,1 2,9 2,7 2,5 2,4 2,2 2,0 CAGR: 8,2% 1,9 1,7 1,5 1,4 1,1 0,8 0,8 1,1 1,2 1,3 0,9 Histórico Projeção Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 42 Demanda Projeção de Demanda Segundo as projeções feitas de cabotagem e longo curso, o Brasil movimentará 13 MM de TEU, em 2021, tendo um CAGR entre 2012 e 2021 de 5,9 % Volume Anual de Contêineres (MM TEU) 16, 0 CAGR: 5,9% 13,0 14, 0 12,2 CAGR: 6,0% 5,0 5,7 6,2 6,6 7,5 7,0 7,8 8,2 8,6 9,2 9,7 10,2 10,8 11,5 12, 0 10, 0 8, 0 6,8 6,1 6, 0 4, 0 2, 0 0, 0 Histórico Longo Curso Histórico Cabotagem Projeção Longo Curso Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil Projeção Cabotagem 43 Demanda Projeção de Demanda – Tendência de Conteinerização Considerando a tendência de conteinerização das cargas, existe um potencial máximo de aumentar o volume atual em 13,5% Análise do Volume Potencial Para selecionar os produtos viáveis para o transporte via contêiner, consideramos que aqueles NCMs com no mínimo 10% de carga atualmente transportada por contêiner são potenciais para conteinerização. A premissa é a de que se o NCM já é movimentado parcialmente em contêiner, mais de seu volume pode migrar para este tipo de embalagem. Volume Potencial por Tipo de Carga* *Dos NCMs que atualmente possuem no mínimo 10% de seu volume transportados por contêiner. Volume Volume Atualmente Atualmente Movimentado Movimentado em em Contêiner Contêiner Volume Atualmente Movimentado em Contêiner Volume Volume com com Potencial Potencial de de Conteinerização Conteinerização Volume com Potencial de Conteinerização Volume Potencial Total (MM TEU) Aumento de 13,5% % de Aumento de Tendência de Conteinerização por ano 14% 12% 4% 10% 8% 6% 96% 7,5 8,5 2% 47% Carga Carga Geral Geral Carga Geral 4% 53% 62% 38% Granel Granel Sólido Sólido Granel Sólido Granel Granel Líquido Líquido Granel Líquido 0% Volume Atual Volume Atual + Potencial Principais produtos: Açúcar, celulose, suco de laranja, siderúrgicos, fertilizantes, etc. Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil Premissa: o % de conteinerização foi distribuído linearmente ao longo dos anos Fonte dados: Datamar 44 Demanda Projeção de Demanda Considerando a tendência de conteinerização aplicada às projeções de longo curso e cabotagem, o Brasil pode movimentar 14,7 MM de TEU, em 2021, tendo um CAGR entre 2012 e 2021 de 7,4 % Volume Anual de Contêineres (MM TEU) 14,7 CAGR: 7,4% 13,7 12,7 11,8 11,0 CAGR: 6,0% 5,0 5,7 6,2 6,6 9,6 7,5 7,0 7,8 8,3 10,2 8,9 6,8 6,1 Histórico Projeção Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 45 Demanda Alocação de Volume nos Clusters O volume projetado foi alocado a cada cluster de acordo com sua taxa de crescimento nos últimos anos em relação ao Brasil A projeção de demanda apresentada representa o volume do Brasil de maneira agregada. Analisou-se o comportamento de cada cluster em relação à média de crescimento do país nos últimos anos. Cluster Norte Cluster Nordeste Cluster Manaus Crescimento ACIMA da média nacional* Crescimento PRÓXIMO à média nacional Cluster Santos Os clusters Nordeste e Norte foram identificados como os que possuem um crescimento acima da média nacional, nos últimos anos. Cluster Leste Cluster Sul Cluster Extremo Sul *Exceto Cluster Norte Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 46 Demanda Alocação de Volume nos Clusters Sudeste Nordeste Sul Norte de contêineres no O gráfico abaixoSantos mostra Sul aSul distribuição do volumeExtremo movimentado Santos Sudeste Nordeste Extremo Sul Norte Santos Sul Sudeste Nordeste Extremo Sul Norte Brasil por cada cluster do estudo até 2021 CAGR Brasil (2012 – 2021): 7,4% Santos Santa Catarina Sul Santos Leste Sudeste Sul Paranaguá Nordeste Rio Grande Extremo Leste Manaus Norte Nordeste Norte 5,3 (Volume em milhões de TEU) CAGR 7,2% 3,2 7,0% 2,5 1,9 1,7 1,9 1,5 1,0 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 0,9 0,8 0,4 0,9 0,1 7,2% 8,9% 6,6% 8,0% 6,7% 0,05 2011 2011 2011 2012 2012 2012 2013 2013 2013 2014 2014 2014 2015 2015 2015 2016 2016 2016 2017 2017 2017 2018 2018 2018 Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 2019 2019 2019 2020 2020 2020 2021 2021 2021 47 Agenda Portos 2021 Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil Introdução Metodologia de Análise da Demanda Metodologia de Análise da Capacidade Balanço de Oferta e Demanda Conclusão Equipe do Estudo Anexo – Memória de Cálculo Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 48 Metodologia de Análise da Capacidade Para a análise da capacidade potencial dos terminais e clusters, foi utilizada uma metodologia de comparação entre os terminais Montagem e execução de modelo DEA Consideração de outras restrições de capacidade Cálculo da capacidade potencial dos clusters Coleta de dados dos Metodologia DEA (Data terminais: Envelopment Analysis) Área atual Comparação dos Adequações futuras terminais entre si PDZ do porto e com Comprimento dos benchmarks berços Identificação da Investimentos capacidade teórica de previstos cada terminal/cluster, a Recebimento e partir dos drivers compatibilização dos recebidos na etapa dados anterior Levantamento de Validação das benchmarks capacidades teóricas internacionais dos terminais vs. dados reais Grau de utilização atual dos terminais Filas de atracação atuais Filas projetadas para a situação de capacidade teórica (modelo de teoria de filas) Restrições de movimentação interna e calado Cálculo da capacidade final dos terminais e clusters Projeção da capacidade a partir dos planos de adequação e investimentos Identificação de gaps oferta x demanda nos clusters Levantamento de informações Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 49 Metodologia de Análise da Capacidade A primeira fase foi o levantamento de informações através de questionários enviados aos terminais associados à ABRATEC e de pesquisas em fontes públicas Levantamento de informações Coleta de dados dos terminais: Área atual Adequações futuras PDZ do porto Comprimento dos berços Investimentos previstos Recebimento e compatibilização dos dados Levantamento de benchmarks internacionais Montagem e execução de modelo DEA Consideração de outras restrições de capacidade Cálculo da capacidade potencial dos clusters Metodologia DEA (Data Envelopment Analysis) Comparação dos terminais entre si e com benchmarks Identificação da capacidade teórica de cada terminal/cluster, a partir dos drivers recebidos na etapa anterior Validação das capacidades teóricas dos terminais vs. dados reais Grau de utilização atual dos terminais Filas de atracação atuais Filas projetadas para a situação de capacidade teórica (modelo de teoria de filas) Outras análises, se necessário Cálculo da capacidade final dos terminais e clusters Projeção da capacidade a partir dos planos de adequação e investimentos Identificação de gaps oferta x demanda nos clusters Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 50 Metodologia de Análise da Capacidade Então é aplicado o modelo de capacidade através de benchmarks internos Levantamento de informações Coleta de dados dos terminais: Área atual Adequações futuras PDZ do porto Comprimento dos berços Investimentos previstos Recebimento e compatibilização dos dados Levantamento de benchmarks internacionais Montagem e execução de modelo DEA Consideração de outras restrições de capacidade Cálculo da capacidade potencial dos clusters Metodologia DEA (Data Envelopment Analysis) Comparação dos terminais entre si e com benchmarks Identificação da capacidade teórica de cada terminal/cluster, a partir dos drivers recebidos na etapa anterior Validação das capacidades teóricas dos terminais vs. dados reais Grau de utilização atual dos terminais Filas de atracação atuais Filas projetadas para a situação de capacidade teórica (modelo de teoria de filas) Outras análises, se necessário Cálculo da capacidade final dos terminais e clusters Projeção da capacidade a partir dos planos de adequação e investimentos Identificação de gaps oferta x demanda nos clusters Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 51 Metodologia de Análise da Capacidade A metodologia utilizada – Análise Envoltória de Dados (DEA) – compara os terminais entre si através de suas características – área e cais – e de sua capacidade, em unidades e navios, para calcular a capacidade teórica de cada um Características do DEA Exemplo: Agências bancárias Técnica utilizada para medir e comparar as fontes de capacidade produtiva entre diversas unidades independentes; Fronteira de capacidade Determina a capacidade relativa dessas unidades e estabelece um ranking entre elas; Habilidade de analisar vários outputs e inputs simultaneamente: Inputs: cais, área do porto; Outputs: quantidade de atracações, volume movimentado; Capacidade ociosa Otimiza cada observação individual com o objetivo de calcular uma fronteira de capacidade. Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 5252 Metodologia de Análise da Capacidade Assim, são mapeadas relações multivariáveis entre as características do terminal e a capacidade teórica, através de benchmarks entre os terminais e com outros que tenham dados disponibilizados Formulação do Modelo Pontos de atenção INPUTS(1) O modelo calcula a capacidade teórica, portanto, outras restrições devem ser incluídas a posteriori; Metragem de cais Número de berços Área de armazenagem OUTPUTS Capacidade de navios atendidos Capacidade de contêineres movimentados (1) Não considera outros inputs, como mão de obra, equipamentos, por não serem características intrínsecas dos terminais. Assume-se, portanto, que os terminais podem investir em pessoal, equipamentos e sistemas e que isto não é uma restrição. Avalia-se também a geração de filas de atracação, calculadas com base no output do modelo para um check de viabilidade prática da capacidade calculada; Benchmarks internacionais são inseridos em um cenário do modelo, de maneira a comparar a produtividade dos terminais brasileiros com outros similares no exterior; O modelo permite também avaliar o ganho de capacidade derivado de futuras adequações; Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 53 Metodologia de Análise da Capacidade Após, é aplicado o modelo de capacidade através de benchmarks internos Levantamento de informações Coleta de dados dos terminais: Área atual Adequações futuras PDZ do porto Comprimento dos berços Investimentos previstos Recebimento e compatibilização dos dados Levantamento de benchmarks internacionais Montagem e execução de modelo DEA Consideração de outras restrições de capacidade Cálculo da capacidade potencial dos clusters Metodologia DEA (Data Envelopment Analysis) Comparação dos terminais entre si e com benchmarks Identificação da capacidade teórica de cada terminal/cluster, a partir dos drivers recebidos na etapa anterior Validação das capacidades teóricas dos terminais vs. dados reais Grau de utilização atual dos terminais Filas de atracação atuais Filas projetadas para a situação de capacidade teórica (modelo de teoria de filas) Outras análises, se necessário Cálculo da capacidade final dos terminais e clusters Projeção da capacidade a partir dos planos de adequação e investimentos Identificação de gaps oferta x demanda nos clusters Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 54 Metodologia de Análise da Capacidade Uma vez definido o grau relativo de utilização da estrutura de cada um dos terminais, definimos o grau de utilização absoluta do terminal benchmark, que serve como referência Benchmark interno Modelo DEA Cálculo da capacidade por cluster baseada no benchmark interno Estabelecimento de terminais benchmark dentro do universo de análise Benchmark: Santos Brasil Avaliação de capacidade absoluta Verificação da capacidade teórica da estrutura de área do terminal benchmark Slots Dwell Time Empilhamento Validação da capacidade através da avaliação de berços e tempo esperado de fila Tempo médio de atracação Consignação Composição da utilização teórica final Combinação da capacidade determinada pelo modelo de benchmark interno com a análise absoluta para cada cluster Incorporação da ocupação máxima a ser considerada para efeitos de operação Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 55 Metodologia de Análise da Capacidade Os dados obtidos dos benchmarks internos são replicados como uma prática potencial para todos os outros terminais, seguindo algumas premissas do estudo Aproximação aos Benchmarks Premissas Utilizadas A capacidade potencial máxima do terminal considerado benchmark é calculada através das seguintes premissas: Terminal A Navios atracados por metros de cais Terminal B x x x x x x Terminal C x Capacidade potencial de operarem com as melhores práticas do setor. a) Empilhamento de 6 alturas para contêiner dry e 5 alturas para reefer; b) 3 portainers a cada 200m de cais; c) Distribuição de slots baseada na área de armazenagem; d) 25 movimentos/hora/portêiner; Terminal D Para todos os terminais: a) Sem limitação de equipamentos ou outros recursos; b) Nível de utilização total do terminal de 65%; c) Consignação média atual do terminal, crescendo de acordo com a demanda de seu cluster até 50% a mais da atual ou num limite de 900 CNTR/Navio. Contêineres movimentados por área do terminal Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 56 Metodologia de Análise da Capacidade Assim, foram aplicados os cálculos para obtenção da capacidade teórica máxima de cada cluster Levantamento de informações Coleta de dados dos terminais: Área atual Adequações futuras PDZ do porto Comprimento dos berços Investimentos previstos Recebimento e compatibilização dos dados Levantamento de benchmarks internacionais Montagem e execução de modelo DEA Consideração de outras restrições de capacidade Cálculo da capacidade potencial dos clusters Metodologia DEA (Data Envelopment Analysis) Comparação dos terminais entre si e com benchmarks Identificação da capacidade teórica de cada terminal/cluster, a partir dos drivers recebidos na etapa anterior Validação das capacidades teóricas dos terminais vs. dados reais Grau de utilização atual dos terminais Filas de atracação atuais Filas projetadas para a situação de capacidade teórica (modelo de teoria de filas) Outras análises, se necessário Cálculo da capacidade final dos terminais e clusters Projeção da capacidade a partir dos planos de adequação e investimentos Identificação de gaps oferta x demanda nos clusters Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 57 Metodologia de Análise da Capacidade Com isso, adotando as premissas do projeto, a taxa de utilização e a capacidade atual de cada cluster pode ser obtida Terminais de Contêineres de Uso Público – Resultado* da análise do % de utilização da estrutura em 2011 Cluster Norte 50% 78% Capacidade Atual: 80.000 TEU Cluster Manaus Capacidade Atual: 780.000 TEU Cluster Nordeste Capacidade Atual: 3.700.000 TEU 75% Cluster Santos Capacidade Atual: 1.700.000 TEU 100% Capacidade Atual: 1.600.000 TEU 54% Cluster Leste 69% Capacidade Atual: 1.500.000 TEU Cluster Sul * Os resultados obtidos atendem a algumas premissas específicas deste estudo como, por exemplo, uma taxa de ocupação do terminal de 65%. Cluster Extremo Sul Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 48% Capacidade Atual: 1.400.000 TEU 58 Agenda Portos 2021 Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil Introdução Metodologia de Análise da Demanda Metodologia de Análise da Capacidade Balanço de Demanda e Capacidade Conclusão Equipe do Estudo Anexo – Memória de Cálculo Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 59 Agenda Portos 2021 Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil Introdução Metodologia de Análise da Demanda Metodologia de Análise da Capacidade Balanço de Demanda e Capacidade Terminais de Uso Público Terminais de Uso Privativo Misto Conclusão Equipe do Estudo Anexo – Memória de Cálculo Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 60 Balanço de Oferta e Demanda Metodologia Comparando a demanda projetada com a capacidade potencial dos clusters nos próximos anos é possível observar quando se dará o limite de capacidade de cada região Demanda x Capacidade Potencial – Cluster A Cluster Norte Limite de Capacidade Cluster Manaus Cluster Nordeste Cluster Leste Cluster Santos Cluster Sul Cluster Extremo Sul 2011 2012 ... Capacidade Potencial 2017 ... 2021 Demanda Projetada A demanda projetada e alocada a cada cluster foi comparada à capacidade potencial a fim de se obter em que ano a região poderá atingir seu limite de capacidade e, nesse caso, onde seriam necessárias novas adequações ou a abertura de licitações. Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 61 Balanço de Oferta e Demanda Terminais de Uso Público – Cluster Extremo Sul Considerando os Terminais de Uso Público, o Cluster Extremo Sul apresenta capacidade potencial de movimentação acima de sua demanda projetada Cluster Extremo Sul SC TECON Imbituba RS Demanda x Capacidade (MM TEU) Considerando Adequações já Autorizadas 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 1,8 MM 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Incluindo Adequações Possíveis, em fase de aprovação e/ou PDZs TECON Rio Grande A adequação possível considerada refere-se à adequação de cais e área do TECON Rio Grande em 2015, passando a 1.250m de cais e 829.000m² de área total. 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 2,3 MM 2011 2012 2013 Capacidade Potencial 2014 2015 2016 2017 Demanda Projetada Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 2018 2019 2020 2021 Limite de Capacidade 62 Balanço de Oferta e Demanda Terminais de Uso Público – Cluster Sul As adequações possíveis no Cluster Sul (considerando-se Terminais de Uso Público) fazem com que a capacidade potencial da região ultrapasse sua demanda Cluster Sul Demanda x Capacidade (MM TEU) Considerando Adequações já Autorizadas PR TCP TESC SC 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 APMT Itajaí 1,8 MM 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Incluindo Adequações Possíveis, em fase de aprovação e/ou PDZs O TESC está aumentando área em 2012 (para 164.000 m²) e o TCP cais (para 880m) em 2013; As adequações possíveis consideram o aumento de cais e área no terminal da APMT em Itajaí em 2013 e área no TESC no mesmo ano; Além disso, o TCP poderá expandir seu cais para 1.094 m e área para 516.809 m² em 2015. 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 3,0 MM 2,5 MM 3,4 MM 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Capacidade Potencial Demanda Projetada Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil Limite de Capacidade 63 Balanço de Oferta e Demanda Terminais de Uso Público – Cluster Santos O Cluster Santos apresenta capacidade potencial para suportar a demanda projetada do período até o ano de 2021 considerando-se apenas as adequações já autorizadas Cluster Santos Demanda x Capacidade (MM TEU) Considerando Adequações já Autorizadas 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 SP Santos Brasil Libra Terminais Santos TECONDI Rodrimar BTP O BTP entrará em operação em 2013; Existe a possibilidade do terminal da Santos Brasil realizar uma adequação em seu cais (para 1.200 m); Libra Santos poderá expandir seu cais para 1.687 m e área para 223.000 m² (adequação possível). BTP 4,9 MM 5,0 MM 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Incluindo Adequações Possíveis, em fase de aprovação e/ou PDZs 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 BTP 4,9 MM 5,7 MM 5,2 MM 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Capacidade Potencial Demanda Projetada Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil Limite de Capacidade 64 Balanço de Oferta e Demanda Terminais de Uso Público – Cluster Leste O Cluster Leste apresenta capacidade potencial acima da demanda projetada em todo o período analisado Cluster Leste Demanda x Capacidade (MM TEU) ES TVV 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 2,5 MM 2,0 MM 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 RJ Sepetiba TECON Considerando Adequações já Autorizadas Incluindo Adequações Possíveis, em fase de aprovação e/ou PDZs Libra Terminais Rio Multi-Rio A Libra Rio apresentará adequação de cais (para 665 m) em 2013 e área (para 185.000 m²) em 2015, além de adequações em 2019; Em 2014, a Multi Rio expandirá seu cais para 800 m e área para 247.000 m²; O Sepetiba TECON expandirá sua área para 500.000 m² em 2015 e pode expandir cais para 1.070 m; Todo o Cluster poderá expandir área e cais em 2019. 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 4,4 MM 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Capacidade Potencial Demanda Projetada Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil Limite de Capacidade 65 Balanço de Oferta e Demanda Terminais de Uso Público – Cluster Nordeste Também no Cluster Nordeste, a capacidade potencial supera a demanda projetada ao longo do tempo Cluster Nordeste Demanda x Capacidade (MM TEU) Considerando Adequações já Autorizadas Pecém Fortaleza CE RN PB PI PE AL Tecon Suape Novo Terminal SE 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 BA 3,0 MM 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Incluindo Adequações Possíveis, em fase de aprovação e/ou PDZs Tecon Salvador O segundo TECON em Suape está programado para 2016; O TECON Salvador poderá expandir cais e área em 2015; O Tecon Suape poderá expandir cais e área em 2016; 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 3,6 MM 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Capacidade Potencial Demanda Projetada Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil Limite de Capacidade 66 Balanço de Oferta e Demanda Terminais de Uso Público – Cluster Norte O Cluster Norte é composto pelo Convicon e o terminal possui capacidade potencial acima de sua demanda projetada Cluster Norte Demanda x Capacidade (Mil TEU) Considerando Adequações já Autorizadas 0,34 AP 0,29 0,24 110 Mil 0,19 Convicon 0,14 0,09 PA 0,04 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Incluindo Adequações Possíveis, em fase de aprovação e/ou PDZs 0,34 230 Mil 0,29 0,24 Até 2020, o Convicon poderá aumentar seu cais de 254 para 508 m e sua área de 103.000 m² para 234.500 m² (adequações possíveis). 0,19 0,14 0,09 0,04 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Capacidade Potencial Demanda Projetada Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil Limite de Capacidade 67 Balanço de Oferta e Demanda Cluster Manaus A capacidade potencial do Cluster Manaus é próxima à sua demanda até a entrada em operação do novo terminal Cluster Manaus Demanda x Capacidade (MM TEU) Considerando Adequações já Autorizadas Super Terminais* Chibatão* Novo Terminal Público 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 1,6 MM 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Incluindo Adequações Possíveis, em fase de aprovação e/ou PDZs Em 2016 está prevista a entrada em operação do novo terminal em licitação em Manaus. 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Não houve diferença entre adequações autorizadas e possíveis 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 *Os terminais de uso privativo misto que movimentam contêiner atualmente no Porto de Manaus foram incluídos por decisão dos terminais participantes dos levantamentos. Capacidade Potencial Demanda Projetada Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil Limite de Capacidade 68 Agenda Portos 2021 Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil Introdução Metodologia de Análise da Demanda Metodologia de Análise da Capacidade Balanço de Demanda e Capacidade Terminais de Uso Público Terminais de Uso Privativo Misto Conclusão Equipe do Estudo Anexo – Memória de Cálculo Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 69 Balanço de Oferta e Demanda Resultados – Terminais de Uso Privativo Misto Além dos Terminais de Uso Público, os Terminais de Uso Privativo Misto que estão operando também foram tratados no estudo Além dos Terminais de Uso Público já analisados, existem Terminais de Uso Privativo Misto que estão movimentando contêineres (carga de terceiros); Terminais de Uso Privativo Misto O marco regulatório vigente os permite movimentar carga de terceiros, desde que esta seja eventual, subsidiária e da mesma natureza da carga própria autorizada; Os dados referentes a esses terminais foram obtidos em fontes de domínio público (site dos terminais). Santos (Novo) Clusters Atuais Futuros Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil Santa Catarina 1 Santa Catarina 2 70 Balanço de Oferta e Demanda Resultados – Terminais de Uso Público e Terminais de Uso Privativo Misto Assim, é possível observar o nível atual de utilização e a capacidade dos clusters, considerando a inclusão dos outros terminais e a mesma metodologia apresentada na primeira etapa Terminais de contêineres de uso público e de uso privativo misto – Resultado* da análise do % de utilização da estrutura em 2011 Cluster Norte 50% 78% Capacidade Atual: 80.000 TEU Cluster Manaus Cluster Nordeste Capacidade Atual: 780.000 TEU Capacidade Atual: 3.700.000 TEU 64% Capacidade Atual: 1.600.000 TEU 75% Cluster Santos Capacidade Atual: 2.800.000 TEU 54% Cluster Leste 69% Capacidade Atual: 1.500.000 TEU Cluster Sul * O resultado de 100% de utilização significa que o cluster atingiu uma taxa de ocupação de 65% (premissa máxima de ocupação para oferta de um nível de serviço mínimo). Cluster Extremo Sul Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 48% Capacidade Atual: 1.400.000 TEU 71 Balanço de Oferta e Demanda Terminais de Uso Público e Privativos de Uso Misto – Cluster Santos Considerando o novo Terminal de Uso Privativo Misto em Santos, a capacidade potencial do Cluster chega a 6,1 MM TEU em 2013 Cluster Santos Demanda x Capacidade (MM TEU) 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 SP + Novo Terminais de Uso Privativo Misto Santos Brasil Libra Terminais Santos TECONDI Rodrimar BTP O novo Terminal Privativo de Uso Misto entrará em operação em Santos em 2013, e poderá sofrer adequação de cais de 650 m para 1.110 m em 2016. Considerando Todas as Adequações dos Terminais de Uso Público (Aprovadas + Possíveis) 5,7 MM BTP 5,2 MM 4,9 MM 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Incluindo os Terminais de Uso Privativo Misto 7,0 MM 6,5 MM 6,1 MM 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Capacidade Term. U. Público Demanda Projetada Term. U. Público + U. Privativo Misto Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 2019 2020 2021 Limite de Capacidade 72 Balanço de Oferta e Demanda Terminais de Uso Público e Privativos de Uso Misto – Cluster Sul Considerando os Terminais de Uso Privativo Misto de Santa Catarina, a capacidade potencial do Cluster supera a demanda projetada em todo o período analisado Cluster Sul Demanda x Capacidade (MM TEU) Terminal Privativo de Uso Misto SC 1 PR + TCP + TESC SC 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 APMT Itajaí Considerando Todas as Adequações dos Terminais de Uso Público (Aprovadas + Possíveis) 3,4 MM 3,0 MM 2,5 MM 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Incluindo os Terminais de Uso Privativo Misto Terminal Privativo de Uso Misto SC 2 Os Terminais Privativos de Uso Misto (SC 1 e SC 2) já estão em operação e foram considerados na análise. Nenhuma adequação destes terminais foi considerada. 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 4,5 MM 3,8 MM 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Capacidade Term. U. Público Demanda Projetada Limite de Term. U. Público + U. Privativo Misto Capacidade Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 73 Agenda Portos 2021 Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil Introdução Metodologia de Análise da Demanda Metodologia de Análise da Capacidade Balanço de Demanda e Capacidade Conclusão Equipe do Estudo Anexo – Memória de Cálculo Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 74 Conclusão Após a análise do Balanço de Oferta e Demanda e considerando as projeções de demanda e capacidade potencial, pode-se chegar a algumas conclusões O Cluster Sul, se executadas todas as adequações possíveis de acordo com os terminais participantes do levantamento, poderá ter capacidade suficiente para atender à demanda com um bom nível de serviço até 2021; Os demais Clusters, se executadas as adequações já autorizadas pelas respectivas autoridades portuárias, poderão ter capacidade suficiente para atender à demanda até 2021. Ainda, se necessário, existem outras adequações possíveis de acordo com os terminais participantes do levantamento que poderiam ampliar a oferta de capacidade. *Não foram consideradas avaliações de acessos terrestres ou marítimos ou avaliações ambientais, jurídicas ou fiscais/tributárias para terminais existentes ou novos terminais. Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 75 Agenda Portos 2021 Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil Introdução Metodologia de Análise da Demanda Metodologia de Análise da Capacidade Balanço de Demanda e Capacidade Conclusão Equipe do Estudo Anexo – Memória de Cálculo Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 76 Equipe do Estudo Equipe ILOS – Coordenação Prof. Fleury PAULO FERNANDO FLEURY, PhD Dr. Fleury é fundador e diretor presidente do ILOS – Instituto de Logística e Supply Chain - uma organização privada criada em 2008, cujo principal objetivo é o desenvolvimento e difusão das melhores práticas de Logística e Supply Chain Management. Ele é também o fundador do Centro de Estudos em Logística do Instituto Coppead de Administração, onde vem ensinando, realizando consultoria, e conduzindo pesquisas durante os últimos vinte e cinco anos. Ele é formado em engenharia mecânica pela UFRJ (1969), e possui os títulos de Mestre (COPPE/UFRJ, 1971) e Ph.D. (Loughborough University, 1976). Ele foi visiting scholar na Harvard Business School, durante o ano de 1983 e palestrante convidado da Sloan School of Management, (MIT, 1986). Possui cerca de 150 trabalhos publicados em periódicos nacionais e internacionais. Leciona nos programas de mestrado e de desenvolvimento de executivos da escola de pós graduação em administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Durante toda sua vida profissional esteve envolvido com atividades de consultoria nas áreas de Logística, Supply Chain Management, e Estratégia de Operações. Seus principais clientes são grandes empresas de uma ampla gama de setores incluindo, óleo e gás, mineração, papel e celulose, cimento, atacadista, varejista, bebidas e fumo, eletrônicos, embalagem, transporte e engenharia. Foi Diretor Superintendente (CEO) da AD-RIO, Agência de Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, tendo sido responsável por sua criação e implementação (1987 a 1989). Como Diretor Superintendente ele esteve envolvido com a identificação e análise de oportunidades de investimentos, a formação de joint vetures, e projetos de fusão e aquisição. Nos últimos quatro anos tem atuado como principal executivo do ILOS – Instituto de Logística e Supply Chain, e membro de Conselhos de Administração de empresas nos setores de transporte, óleo e gás, educação e logística. Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 77 Agenda Portos 2021 Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil Introdução Metodologia de Análise da Demanda Metodologia de Análise da Capacidade Balanço de Demanda e Capacidade Conclusão Equipe do Estudo Anexo – Memória de Cálculo Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 78 Anexo – Memória de Cálculo Quadro Resumo: Adequações Consideradas Terminal APMT Itajaí BTP Chibatão Convicon Fortaleza Imbituba Libra Term. Rio Libra Term. Santos Manaus (Novo) Multi Rio Pecém Rio Grande Rodrimar Salvador Santa Catarina 1 Santa Catarina 2 Santos (Novo) Santos Brasil Sepetiba Suape Super Terminais TCP Tecondi TESC TVV Após Após Cais em 2021 Cais Atual (m) Adequações Adequações (m) Aprovadas (m) Possíveis (m) 535 430 254 350 660 545 1.395 533 350 900 325 617 630 900 980 810 935 480 564 825 770 450 1.100 910 1.500 800 1.100 1.535 880 - 867 508 1.687 1.000 1.250 1.167 1.200 2.320 1.685 1.094 1.030 540 867 1.100 430 508 350 660 910 1.687 1.500 1.000 350 1.250 325 1.167 630 900 1.100 1.200 2.320 1.685 480 1.094 825 1.030 540 Área Total Atual (m²) 180.000 145.000 103.000 110.000 280.000 136.272 155.000 185.000 400.000 735.000 70.000 118.828 136.000 270.000 596.000 400.000 400.000 104.000 320.000 170.000 146.000 108.000 Após Após Consignação Área em 2021 Adequações Adequações média atual (m) Aprovadas (m) Possíveis (m)* (box/navio)** 490.000 248.000 200.000 247.000 848.500 500.000 800.000 164.000 - 414.378 234.500 222.849 283.000 829.000 255.000 875.000 880.000 516.809 199.000 148.000 414.378 490.000 145.000 234.500 110.000 280.000 248.000 222.849 200.000 283.000 400.000 829.000 70.000 255.000 136.000 270.000 848.500 596.000 875.000 880.000 104.000 516.809 170.000 199.000 148.000 584 720*** 515 159 369 453*** 308 599 570*** 390 500 453 753 369 493*** 532 720*** 775 408 415 624 486 754 369 493 * Os dados dos PDZs de alguns portos foram incluídos nas informações do terminal que atualmente opera no porto e no ano em que seu cluster esgotaria sua capacidade, dentro das premissas adotadas. **A consignação da tabela retrata a situação atual de cada terminal. Para efeito da projeção da capacidade potencial, ela possui um crescimento de acordo com a demanda de seu cluster até 50% de aumento em relação ao valor atual ou até um limite de 900 CNTR/Navio. *** Para alguns terminais foi utilizada a consignação média do cluster onde está inserido. Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 79 Anexo – Memória de Cálculo Capacidade Potencial Atual e Futura As capacidades calculadas para os terminais significam seu potencial máximo de capacidade, considerando práticas benchmarking e um nível de utilização máximo de 65% Nível de Ocupação do Terminal x Fila Premissas Utilizadas A capacidade potencial máxima do terminal considerado benchmark é calculada através das seguintes premissas: O nível de serviço prestado pelo terminal diminui drasticamente à medida que a ocupação passa de determinado nível. Foi estabelecida, portanto, uma ocupação máxima dos terminais de 65%. 8 7 6 Fila 5 4 Curva ilustrativa 3 2 65% a) Empilhamento de 6 alturas para contêiner dry e 5 alturas para reefer; b) 3 portainers a cada 200m de cais; c) Distribuição de slots baseada na área de armazenagem; d) 25 movimentos/hora/portêiner; 9 1 Para todos os terminais: a) Sem limitação de equipamentos ou outros recursos; b) Nível de utilização total do terminal de 65%; c) Consignação média atual do terminal, crescendo de acordo com a demanda de seu cluster até 50% a mais da atual ou num limite de 900 CNTR/Navio. 0 50% 60% 70% 80% 90% 100% Nível de ocupação Foi considerado 65% como sendo o nível de ocupação total do terminal, evitando comprometer o nível de serviço oferecido; Dependendo do valor utilizado, a capacidade potencial de cada terminal pode ser diferente da apresentada no estudo. Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 80 Anexo – Memória de Cálculo Capacidade Potencial Atual e Após Futuras Adequações Terminal Potencial Atual (TEU) Após Adequações Aprovadas (TEU) Após Adequações Possíveis ou Entrada de Capacidade em 2021 (TEU) um Novo Terminal (TEU) APMT Itajaí 560.000 1.050.000 1.410.000 BTP 1.240.000 1.350.000 Chibatão 380.000 520.000 Convicon 70.000 230.000 230.000 Fortaleza 200.000 310.000 Imbituba 430.000 650.000 Libra Term. Rio 240.000 620.000 620.000 Libra Term. Santos 1.060.000 1.530.000 1.530.000 Manaus (Novo) 650.000 700.000 Multi Rio 320.000 600.000 810.000 810.000 Pecém 410.000 610.000 Rio Grande 970.000 1.750.000 1.880.000 Rodrimar 270.000 270.000 Salvador 310.000 830.000 880.000 Santa Catarina 1 400.000 540.000 Santa Catarina 2 770.000 1.020.000 Santos (Novo) 1.300.000 1.340.000 Santos Brasil 1.660.000 2.020.000 2.020.000 Sepetiba 620.000 830.000 2.520.000 2.520.000 Suape 690.000 820.000 1.860.000 1.860.000 Super Terminais 410.000 440.000 TCP 790.000 1.280.000 1.280.000 Tecondi 670.000 670.000 TESC 330.000 360.000 510.000 660.000 TVV 310.000 430.000 430.000 Os resultados apresentados referem-se à capacidade potencial do terminal, calculada através da metodologia DEA, com uma taxa de ocupação de 65%, visando a oferta de um nível de serviço mínimo. Portos 2021 – Avaliação de Demanda e Capacidade do Segmento Portuário de Contêineres no Brasil 81