I SIMPÓSIO BRASILEIRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. DEZEMBRO DE 2002. SÃO PAULO/SP EVOLUÇÃO DAS AÇÕES DO PROGRAMA DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO – PROÁGUA NO ESTADO DE SÃO PAULO 1997/2001 Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo, Divisão de Ações sobre o Meio Ambiente. Grupo Técnico de Saneamento [email protected]úde.sp.gov.br Introdução: A Resolução Estadual SS-45/92 criou o Programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Proágua) no Estado, cujas ações de coordenação cabem à Divisão de Ações sobre o Meio Ambiente do Centro de Vigilância Sanitária, e sua execução aos Grupos Técnicos de Vigilância Sanitária das 24 Regionais de Saúde (DIRs) do Estado. Em 1999, com a publicação da Portaria Federal 1399/99, a vigilância da qualidade da água passa a compor o chamado Teto Financeiro de Epidemiologia e Controle de Doenças (TFECD), cujas atividades e parâmetros são definidos por meio da Programação Pactuada Integrada (PPI). Isto permitiu que fossem transferidas para a esfera municipal as ações de coleta de amostras e a tomada de medidas decorrentes de sua “não-conformidade”. Ao final de 2000 foi publicada a Portaria Federal 1469/00, introduzindo novos conceitos e procedimentos, tanto para a vigilância como para o controle de qualidade da água para consumo humano, com ênfase na necessidade de avaliação de risco dos sistemas e soluções alternativas de água, vulnerabilidade dos mananciais, sistematização/interpretação de dados e descentralização das ações para o nível municipal. Objetivo: Apresentar a evolução das ações do Proágua no Estado de São Paulo, relacionando-as as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), e projetar as ações em consonância com a Portaria Federal 1469, de 29 de dezembro de 2000, que estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, com abrangência obrigatória em todo território nacional. Metodologia: Análises estatísticas das ações do Proágua no período compreendido entre 1997 e 2001. Conclusão: O incentivo à municipalização das ações do Proágua vem permitindo maior abrangência e considerável aumento no número de análises de vigilância da qualidade da água. Em 1997 foram realizadas 24.700 análises laboratoriais nos parâmetros físico-químicos e bacteriológicos (coliformes fecais e totais, cloro residual livre, pH, turbidez, flúor e cor) em 443 municípios do Estado. Em 2001 o Programa abrangeu 580 municípios, totalizando 125.000 análises.