PLATÃO
Razão e intuição
• Nasceu em Atenas, provavelmente em 427
a.C. e morreu em 347 a.c (80 anos)
• Influenciou profundamente a filosofia
ocidental.
• Filho de uma família de aristocratas, começou
seus trabalhos filosóficos após estabelecer
contato e tornar-se seguidor de Sócrates.
Academia
• Em 387 a.C, fundou a Academia, uma espécie
de Universidade de filosofia. Tinha o objetivo
de formar filósofos capazes de dirigir a cidade,
promovendo a justiça.
• Na Academia estudava-se diversas áreas do
conhecimento: ciências, matemática, retórica
(arte de falar em público), além da filosofia.
Educação
• A educação deveria funcionar como forma de
desenvolver o homem moral.
A educação deveria dedicar esforços para o
desenvolvimento intelectual e físico dos
alunos.
Físico
• Aulas de retórica, debates, educação musical,
geometria, astronomia e educação militar.
• Para os alunos de classes menos favorecidas,
Platão dizia que deveriam buscar em trabalho a
partir dos 13 anos de idade.
• Afirmava também que a educação da mulher
deveria ser a mesma educação aplicada aos
homens.
• Para Platão, a cidade justa deve ser governada e
administrada pelos filósofos e pelos homens da ciência.
Cada classe cumprirá sua função para o bem da polis.
• A polis injusta é aquela na qual o governo está nas
mãos dos proprietários e, naturalmente não pensam
no bem comum da cidade e, sem dúvida alguma,
lutarão para preservar seus interesses econômicos
particulares, ou nos militares que levarão a cidade em
estado de guerra constante para contemplar e
vislumbrar desejos particulares de honra e glória.
Obras
• Quase todas as suas obras tem a forma de
diálogo. Algumas obras importantes e
conhecidas são: Apologia de Sócrates, em que
valoriza os pensamentos do mestre; O
Banquete, fala sobre o amor; e A República,
em que analisa a política grega, a ética, o
funcionamento das cidades, a cidadania e
questões sobre a imortalidade da alma.
A república
A República, obra mais extensa do autor, pertence à
maturidade de Platão. Elaborada ao longo de vários
anos, nela já estão presentes suas idéias mestras:
Teoria do Mundo das Idéias; o Filósofo Rei, a
imortalidade da alma, etc.
Seu estilo é o diálogo, perguntas e respostas com
o escopo de atingir a verdade (VII-534b). Composta
por dez livros, inicia-se e termina com a discussão em
torno da justiça como virtude maior, na consecução
de
um
“Estado
perfeito”.
• Conteúdo
Título da obra, Politéia, traduzida comumente
pelo latim República (de respública = coisa
pública).
• Politéia = tudo que compõe a origem e
organização da Polis, as suas leis, o modus
agendi de seus súditos, as formas de governo,
etc.
• Os temas tratados são os mais variados.
• Sócrates - Principal figura da obra, na boca do
qual Platão coloca seu pensamento. O encontro
de Sócrates com os demais personagens se dá no
Pireu, onde ele havia se dirigido com a finalidade
de orar e constatar as festividades em honra à
deusa Bêndis (Diana ou Ártemis) (327a). O local
da discussão é a casa de Polemarco, irmão de
Lísias e Eutidemos, filhos do velho Céfalo (327b).
• Acompanham Sócrates os dois irmãos de
Platão, Glauco e Adimanto; também Nicerato
que figurará entre os personagens do
Banquete. Este era filho do general Nícias que,
em 421, celebrou o armistício na guerra do
Peloponeso. Nicerato foi condenado a beber
cicuta no mesmo período que Sócrates.
• Seguindo a tradição da didática grega, Platão
lançará mão da alegoria (Livro VII) e do mito,
com o objetivo de “ir além” daquilo que a
razão (logos) pode descrever..
Educação da república
• Para implantar seu sistema de governo, Platão imagina que
deve-se começar da estaca zero. O primeiro passo seria
tirar os filhos das suas mães. para protegê-los dos maus
hábitos. Nos primeiros dez anos, a educação será
predominantemente física. Para contrabalançar com as
atividades físicas, a música. A música aperfeiçoa o
espírito, cria um requinte de sentimento e molda o
caráter, também restaura a saúde.
• Depois dos dezesseis anos, essas práticas são
abandonadas. Assim os membros dessa comunidade
teriam uma base psicológica e fisiológica. A base moral
será dada pela crença em Deus. O que torna a nação forte
seria Ele, pois ele pode dar conforto aos corações aflitos,
coragem
às
almas.
• Aos vinte anos, chegará a hora da Grande
Eliminação, um teste prático e teórico, Começa a
divisão por classes da República. Os que não
passarem serão designados para o trabalho
econômico.
• Depois de mais dez anos de educação e
treinamento, outro teste. Os que passarem
aprenderão o deleite da filosofia. Assim se
dedicarão ao estudo da doutrina e do mundo
das Idéias.
• Alegoria da
Caverna (II)
• O Mito da Caverna
narrado por Platão
no livro VII de A
Republica é, talvez,
uma das mais
poderosas
metáforas
imaginadas
pela
filosofia,
em
qualquer tempo,
para descrever a
situação geral em
que se encontra a
humanidade.
O ser
• O Ser divide em sensível (opinião) e inteligível
(ciência) ou seja, dispomos de duas
capacidades de conhecer, a sensibilidade e a
inteligência.
• Os sentidos são múltiplos: visão, audição, ...
• A inteligência é una, apreende a unidade na
multiplicidade, e a permanência na mudança.
Mundo sensível
• o mundo dos sentidos ou das aparências, dele
não podemos ter senão um conhecimento
aproximado ou imperfeito, já que para tanto
fazemos uso de nossos cinco (aproximados e
imperfeitos) sentidos.
• Tudo "flui" e, consequentemente, nada é perene.
Nada é no mundo dos sentidos; nele, as coisas
simplesmente surgem e desaparecem. Então não
pode ser considerado mundo verdadeiro.
Mundo das idéias
• Para exemplificar a visão de Platão, considere
um conjunto de cavalos.
• Apesar deles não serem exatamente iguais,
existe algo que é comum a todos os cavalos;
algo que garante que nós jamais teremos
problemas para reconhecer um cavalo.
Naturalmente, um exemplar isolado do
cavalo, este sim "flui", "passa". Ele envelhece
e fica manco, depois adoece e morre. Mas a
verdadeira forma do cavalo é eterna e
imutável.
• Platão ficou admirado com a semelhança
entre todos os fenômenos da natureza e
chegou, portanto, à conclusão de que "por
cima" ou "por trás" de tudo o que vemos à
nossa volta há um número limitado de formas.
A estas formas Platão deu o nome de idéias.
Por trás de todos os cavalos, porcos e homens
existe a "idéia cavalo", a "idéia porco" e a
"idéia homem".
• Platão acreditava numa realidade autônoma
por trás do mundo dos sentidos.
• A esta realidade ele deu o nome de mundo
das idéias. Nele estão as "imagens padrão", as
imagens primordiais, eternas e imutáveis, que
encontramos na natureza.
• Esta concepção é chamada por nós de a
Teoria das Idéias de Platão. Podemos chegar a
ter um conhecimento seguro, se para tanto
fizermos uso de nossa razão.
• Este mundo das idéias não pode, portanto,
ser conhecido através dos sentidos. Em
compensação, as idéias (ou formas) são
eternas e imutáveis.
Platão e Aristóteles
Frases de Platão
• "O belo é o esplendor da verdade".
• "O que mais vale não é viver, mas viver bem".
• "Vencer a si próprio é a maior de todas as
vitórias".
• "O amor é uma perigosa doença mental".
• "Praticar injustiças é pior que sofrê-las".
• "A harmonia se consegue através da virtude".
• "Teme a velhice, pois ela nunca vem só".
• "A educação deve possibilitar ao corpo e à alma
toda a perfeição e a beleza que podem ter".
Meu blog
filosofanfoff.wordpress.com
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