Fernando Fonseca Diretor Brasília, 29 de julho de 2015 Definição legal da navegação de cabotagem BAHIA Art. 2º, IX navegação de cabotagem: a realizada entre portos ou pontos do território brasileiro, utilizando a via marítima ou esta e as vias navegáveis interiores 2 AGENDA Cabotagem: a modalidade de transporte lógica para o Brasil Frequência crescente de embarcações de maior porte nos portos brasileiros (feed service) 3 A questão da acessibilidade: facilidade no porta a porta BAHIA Rodovias: • Agilidade na entrada e saída dos portos • Logística própria para cabotagem Principais ferrovias brasileiras 4 Vantagens da Cabotagem 5 Principais portos da cabotagem contêineres - TEU Instalação Portuária PORTO DE SANTOS (SP) TUP CHIBATÃO (AM) 440.330 356.833 PORTO DE SUAPE (PE) 246.608 TUP EMBRAPORT (SP) 230.579 PORTO DE RIO GRANDE (RS) 140.537 PORTO DE ITAGUAÍ (RJ) PORTO DE SALVADOR (BA) TUP PECÉM (CE) PORTO DO RIO DE JANEIRO (RJ) PORTO DE ITAPOÁ (SC) PORTO DE VITÓRIA (ES) PORTO DE PARANAGUÁ(PR) PORTO DE ITAJAÍ (SC) Fonte: Sistema SDP da ANTAQ. 2014 122.172 104.412 91.796 84.452 80.875 76.455 69.133 64.961 6 Cabotagem – Rotas Consolidadas 7 • Transporte de Combustíveis e Óleos Minerais: Grande destaque da cabotagem brasileira, dá suporte a cadeia de transporte do petróleo extraído em águas profundas. (135,2 milhões de toneladas ou 66% da movimentação da cabotagem) • Transporte de Bauxita: TUP Porto Trombetas-PA/Vila do Conde-PA – TUP OMNIA-PA/TUP ALUMAR-MA – TUP Porto Trombetas-PA/TUP ALUMAR-MA (Movimentação de 27,5 milhões de toneladas em 2013). Viabiliza a cadeia produtiva do Alumínio nos Estados do Maranhão e Pará. BAHIA • Transporte de Produtos Florestais (Madeira e Celulose): TUP FIBRIA-BA /TUP PORTOCEL-ES – TUP Marítimo de Belmonte-BA/TUP PORTOCEL-ES (Movimentação de 5,3 milhões de toneladas em 2013). Abastece a indústria do papel retirando milhares de caminhões das rodovias brasileiras por ano. • Transporte de Bobina: Porto de Vitória/Porto de São Francisco do Sul – TUP Praia MoleES/Porto de São Francisco do Sul (Movimentação de 3,1 milhões de toneladas). Abastece a indústria metalúrgica do sul do país. • Transporte de Produtos da Zona Franca de Manaus: TUP Chibatão-AM/Santos – TUP Superterminais-AM/Santos (1,2 milhões de toneladas movimentadas em 2013). Transporte em contêineres de produtos de maior valor agregado fabricado na Zona Franca de Manaus • Transporte de Sal: Areia Branca-RN/Porto de Santos (Movimentação de 868 mil toneladas). Utilizado para consumo e como insumo para a indústria de base (cloro, alimentos pré-prontos, Fonte: Antaq/2014 etc.) Evolução da cabotagem 8 por natureza da carga, em milhões de toneladas 10,5 20,8 2014 33,2 Contêineres 18,4 % a.a. 211,8 147,2 10,0 205,2 19,7 2013 33,1 142,5 197,4 2012 10,1 16,0 191,8 34,5 3,9 % a.a. 136,8 2011 8,9 11,9 182,1 38,9 132,1 2010 8,4 10,6 33,5 129,6 Carga Geral Carga Conteneirizada Granel Sólido Granel Líquido e Gasoso 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: ANTAQ Cabotagem por região – 2014 Com e sem combustível Sem combustível: Bauxita + Contêineres = 68% Combustíveis + Bauxita + Contêineres = 89% Combustível deve ser analisado à parte Soda Cáustica 1% Produtos Siderúrgicos 2% Outros 32% Bauxita 39% Produtos químicos orgânicos 1% Celulose 1% Madeira 2% Outros 4% Contêineres 10% Bauxita 13% Combustíveis 66% Contêiner es 29% Fonte: ANTAQ O DESEMPENHO DAS OPERAÇÕES RELACIONADAS À NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM SOFRE INFLUÊNCIAS DO DESEMPENHO DO SETOR PETROLÍFERO (66% DA MOVIMENTAÇÃO DE CABOTAGEM REFLETE OPERAÇÕES COM DERIVADOS DE PETRÓLEO) 9 Movimentação de Carga por Tipo de Navegação Contêineres 18,4 %Interior a.a. 4% Apoio Marítimo 0% Apoio Portuário 0% Cabotagem 22% 3,9 % a.a. Longo Curso 74% Fonte: Sistema de Desempenho Portuário/ANTAQ 10 Cabotagem Evolução do nº de embarcações 200 180 160 141 152 160 163 175 Idade média das embarcações 20,0 18,0 18,0 16,0 140 14,0 120 12,0 100 10,0 80 8,0 60 6,0 40 4,0 20 2,0 0 17,9 16,6 14,4 13,4 0,0 2010 2011 2012 Fonte: ANTAQ/Anuário Estatístico 2014 2013 2014 2010 2011 2012 2013 Fonte: ANTAQ/Anuário Estatístico 2014 2014 Incorporações à Frota Brasileira de Cabotagem 12 Aspectos da Lei nº 9.432/97 Art. 7º As embarcações estrangeiras somente poderão participar do transporte de mercadorias na navegação de cabotagem e da navegação interior de percurso nacional, bem como da navegação de apoio portuário e da navegação de apoio marítimo, quando afretadas por empresas brasileiras de navegação, observado o disposto nos arts. 9º e 10. Parágrafo único. O governo brasileiro poderá celebrar acordos internacionais que permitam a participação de embarcações estrangeiras nas navegações referidas neste artigo, mesmo quando não afretadas por empresas brasileiras de navegação, desde que idêntico privilégio seja conferido à bandeira brasileira nos outros Estados contratantes. Reserva de mercado EBN = Pessoa jurídica sob as leis brasileiras, com sede no País, cujo objeto seja o transporte aquaviário, sob autorização da ANTAQ Reciprocidade com outros Estados 13 Estrutura de Custo na Cabotagem Combustível, Tripulação e Praticagem chegam a representar mais de 80% do custo operacional. Custo Armador Custo de Viagem Custos Externos Tripulação Combustível (20% - 27%) (35% - 50%) Portos & Infraestrutura Manutenção & Reparos Praticagem (9% - 11%) Suprimentos & Seguros Fonte: Estimativa ABAC; (9% - 22%) Rebocador (2% - 3%) Documentação & Regulamentação Políticas para o Setor 14 15 CABOTAGEM O futuro da cabotagem: abordagem para fomento Efetivação de Ações: SIMULAÇÃO DE RESULTADOS DAS AÇÕES PROPOSTAS POLÍTICA DE INCENTIVO À CABOTAGEM NO BRASIL BAHIA Ação 1 Ação 2 Ação 3 CABOTAGEM DIAGNÓSTICO ATUAL JÁ FEITO AFERIÇÃO DAS ASSIMETRIAS COM O MODAL RODOVIÁRIO 16 Diretrizes do novo marco regulatório Lei 12.815/2013 Estimulo à modernização portuária Modicidade e publicidade de tarifas e preços portuários Modernização e otimização da infra e superestrutura portuárias existentes Aumento na oferta de infraestrutura pela iniciativa privada Aumento da Competitividade dos Portos (Investimentos pelo setor privado) Estímulo à concorrência intra e entre portos MACAPÁ SANTARÉM MANAUS 18 BELÉM VILA DO CONDE RORAIMA ITAQUI AMAPÁ FORTALEZA AREIA BRANCA NATAL AMAZONAS CABEDELO CEARÁ MARANHÃO PARÁ RIO GRANDE DO NORTE RECIFE SUAPE PIAUÍ PERNAMBUCO ACRE MACEIÓ ALAGOAS TOCANTINS SERGIPE SALVADOR RODÔNIA BAHIA ARATU MATO GROSSO ILHÉUS BARRA DO RIACHO GOIÁS VITÓRIA FORNO MINAS GERAIS NITERÓI MATO GROSSO DO SUL PORTOS ORGANIZADOS (PÚBLICOS) 34 RIO DE JANEIRO ITAGUAÍ (Sepetiba) ANGRA DOS REIS SÃO SEBASTIÃO SANTOS ANTONINA SÃO PAULO PARANÁ SANTA CATARINA PARANAGUÁ SÃO FRANCISCO DO SUL RIO GRANDE DO SUL ITAJAÍ IMBITUBA LAGUNA PORTO ALEGRE PELOTAS RIO GRANDE Bloco 1: Belém, Santarém, Vila do Conde e Santos Bloco 2: Paranaguá, Aratu, Salvador e São Sebastião 29 arrendamentos (R$ 4,7 bilhões) 16 arrendamentos (R$ 3,9 bilhões) Blocos 3: Macapá, Cabedelo, Fortaleza, Itaqui, Maceió, Recife, Suape Bloco 4: Itaguaí, Rio de Janeiro, 4 blocos para licitação 85 arrendamentos (R$ 13,8 bilhões) Obs.: Envolvem contratos vencidos ou a vencer até 2017 e projetos green field . Vide Portaria/SEP nº 38-2013 22 arrendamentos (R$ 3,3 bilhões) Niterói, Vitória, Itajaí, Imbituba, São Francisco do Sul, Porto Alegre e Rio Grande 18 arrendamentos (R$ 1,9 bilhão) • 29 terminais aprovados pelo TCU – 9 em Santos e 20 no Pará • Investimentos de R$ 4,7 bilhões • Licitação em 2015 – 2 etapas Vila do Conde Etapa Tipo de Carga / Porto Investimento 1 Grãos – Pará (5) e Santos (1) Celulose – Santos (2) 2,1 bi 2 Granéis – Pará (2) e Santos (4) Carga Geral e de Contêineres – Pará (1) e Santos (2) Combustíveis e GLP – Pará (12) 2,6 bi Total Santarém Santos 4,7 bi Programa de Investimento em Logística (PIL2) • 21 terminais – Suape, Aratu, Rio de Janeiro, São Sebastião, Santos, Paranaguá, São Francisco do Sul, Manaus, Santana e Itaqui Santana • Investimentos de R$ 7,2 bilhões Itaqui • Licitação por outorga Suape Manaus • Previsão de licitação no 1º semestre/2016 Tipo Porto Aratu Investimento Contêineres e Carga Geral Manaus, Paranaguá, Santana, Suape (2), São Sebastião e São Francisco do Sul 3,2 bi Granéis Minerais Itaqui, Paranaguá, Aratu e Suape (2) 1,8 bi Rio de Janeiro Santos São Sebastião Paranaguá São Francisco do Sul Grãos Suape, Santos, Rio de Janeiro e Paranaguá (3) 1,8 bi Granéis Líquidos Santos 0,1 bi Celulose Paranaguá e Itaqui 0,3 bi Total 7,2 bilhões Programa de Investimento em Logística (PIL2) Base Legal: Art. 57 da Lei nº. 12.815/2013 regulamentado pela Portaria SEP nº 349, de 30/09/2014, Requisitos: Realização antecipada de investimentos Cumprimento das obrigações contratuais vigentes Situação Atual: 24 pedidos (investimentos de R$ 10,8 bilhões) Status: Junho/2015 23 2 TUP RORAIMA AMAPÁ 1 ETC 16 TUP 4 ETC 5 ETC CEARÁ MARANHÃO PARÁ AMAZONAS 1 TUP 3 TUP 16 TUP RIO GRANDE DO NORTE PIAUÍ PERNAMBUCO ACRE TOCANTINS 1 ETC RODÔNIA 8 TUP SERGIPE 1 ETC BAHIA 1 TUP 2 ETC GOIÁS 1 TUP 1 ETC MINAS GERAIS MATO GROSSO DO SUL 8 TUP 26 TUP 1 ETC 4 TUP PARANÁ SANTA CATARINA RIO GRANDE DO SUL 16 TUP Status: Junho/2015 14 TUP SÃO PAULO 5 TUP 10 TUP 1 IPT 1 TUP 1 TUP 2 TUP 12 TUP MATO GROSSO TERMINAIS PORTUÁRIOS PRIVADOS OUTORGADOS 165 1 TUP Instalações Portuárias Privadas Autorizadas e Contratos Assinados 35 Autorizações Emitidas - Novo Marco Legal 31 Contratos assinados R$ 7.790,49 milhões 3 Termos Aditivos TA (ampliação) R$ 716,66 milhões Novas Autorizações 5 TUPs, 8 ETC, 1 TA 1 Termo Aditivo - AC R$ 30,47milhões Total Autorizados 42 TUPs, 12 ETC (aumento de capacidade) Total Novas Autorizações 3 TUPs R$ 8.537,62 milhões Total Autorizados 21 TUPs 165 Instalações Portuárias Privadas Autorizadas 148 Terminais de Uso Privado - TUPs 16 Estações de Transbordo de Carga - ETCs 1 Instalação Portuária de Turismo - IPT MT Novas Autorizações 1 TUP, 2 ETC Total MS Autorizados 7 TUPs, 3 ETC GO MG MG Novas Autorizações 9 TUPs, 1 ETC, 2 TA, 1 AC Total Autorizados 48 TUPs, 1 ETC Novas Autorizações 1 TUP, 1 IPT Total Autorizados 30 TUPs, 1 IPT Status: Junho/2015 Instalações Portuárias Privadas Previstas (Processos de Anúncio Público PRIVADOS em curso) RESUMO – TERMINAIS Empreendimentos com processo de outorga de autorização em andamento 35 Processos de outorga de Autorização em andamento 22 Terminais de Uso Privado – TUPs R$ 9.278,55 milhões 12 Estações de Transbordo de Carga – ETCs R$ 324,26 milhões 1 Instalação Portuária de Turismo – IPT R$ 3,50 milhões Total R$ 9.606,32 milhões 10 empreendimentos R$ 94,29 milhões 1 empreendimentos R$ 547,00 milhões MT 2empreendimentos R$ 36,53 milhões GO MG MG 15 empreendimentos R$ 8.707,90 milhões MS SC 7 empreendimentos R$ 220,59 milhões Status: Junho/2015 CABOTAGEM Fernando Fonseca Diretor [email protected] www.antaq.gov.br BAHIA