O Processo Burocrático (RJ) I i i õ Instituições: – – – – DNPM; Prefeitura Municipal; DRM; INEA : • Instituições: I i i õ - Ministério do Trabalho e Emprego; – Conselhos C lh R Regionais: i i • Ambiental (ex (ex--FEEMA); • Recursos Hídricos (ex (ex--SERLA): • Flora e Fauna (ex (ex--IEF) – IBAMA; – Corpo de Bombeiros; – Ministério da Saúde: • ANVISA (Vigilância Sanitária Federal); • VISA (Vigilância Sanitária Estadual); • VISA (Vigilância (Vi ilâ i Sanitária S itá i Municipal); M i ip l) • CREA; • CRQ; Q; – INSS; – Sindicatos – Órgãos Arrecadadores: – Federais, – Estaduais E d i e – Municipais Legislação Mineral O DNPM • 33ª aula - UERJ, UERJ 30 de setembro de 2009 • Prof. Lucio – [email protected] - Tel.: (21) 94569456-3609 FEDERAL MME DNPM MS S ANVISA MUNICIPAL ESTADUAL MMA IBAMA ÓRGÃO AMBIENTAL VIGILANCIA SANITÁRIA CORPO DE BOMBEIROS SECR. MUN. OBRAS VIGILÂNCIA SANITÁRIA Alvará de Pesquisa Aprovação RFP Classificação d Á da Água Cessão de Direitos CPRM Laboratório Privado Lic. Previa Estudo “in loco” Resultado: Compostos Orgânicos e Tóxicos Análise do PAE Habite-se Alvará de Localização Lic. Istalação Concessão de Lavra Analise Pedido Registro no MS Aprovação do Rótulo Publicação da Concessão de Lavra no DOU Cadastro ou Outorga e Faixa Marginal Registro no IBAMA Registro no MS BOF Lic. Operação CREA CRQ Registro da Empresa e do profissional responsável em cada um dos Conselhos DNPM Regime de Autorização e Concessão • Plano de Pesquisa q (técnico ( responsável: p geólogo g g ou eng. de minas) – Localização e vias de acesso; – Descrever, sumariamente, a geologia da área de interesse à pesquisa; i – Descrever sumariamente os trabalhos que serão realizados na área para cubagem da jazida; – Elaborar cronograma; g ; – Elaborar orçamento. DNPM Regime de Autorização e Concessão • Alvará de Pesquisa – Documento fornecido pelo DNPM que autoriza o início dos trabalhos de pesquisa; • Normalmente N l com prazo de d 2 anos, renovável á l por atéé 2 anos; • A cada ano deverá ser paga uma taxa (caso contrário é gerada multa); • Deverá ser comunicado o início dos trabalhos de p pesquisa q ((caso contrário será aplicada uma multa); • O DNPM não se preocupa com acordo com o proprietário do solo, mas envia ofício ao JJuiz para p qque seja j feito o acordo;; • Esse tempo deverá ser utilizado para pesquisa de toda a área, cubagem da jazida e verificação de mercado para o produto com um pequeno cálculo de sua viabilidade v ab dade econômica; eco ô ca; • Findo esse período o interessado deverá apresentar ao DNPM o relatório final de pesquisa DNPM Regime de Autorização e Concessão • Relatório R l ó i Fi Finall de d Pesquisa P i (técnico ( é i responsável: á l geólogo ól ou eng. de d minas) – Documento apresentado pelo interessado ao final do prazo do Alvará de Pesquisa onde conste: • • • • • • • • • • • • Localização e Vias de Acesso; Descrição da InfraInfra-estrutura do local; A Aspectos Fisiográficos f (Clima, l Vegetação, Geomorfologia, f l Uso e Ocupação do d solo); l Geologia Regional; Geologia Local; D Descrição i ã ddos trabalhos b lh realizados li d ((mapeamento, sondagens, d geofísica, fí i geoquímica, í i trincheiras, poços, galerias, etc.); Cubagem da jazida; Viabilidade econômica (simplificada); Plantas: de situação da área, geológica, dos trabalhos realizados, da delimitação da jazida; Perfis: geológicos e da jazida; Orçamento e Cronograma; ART pago APRESENTAÇÃO Este Relatório Final de Pesquisa apresenta o resultado d dos estudos: d climáticos, l hd l hidrológicos, geológicos l e hidrogeológicos; de campo, escritório e laboratório, referente a área do processo DNPM XXX.YYY/ZZ, protocolizado em XX/YY/ZZ, cujo alvará n nº ZZZZ, publicado no Diário Oficial da União em XX/YY/ZZ, autorizou por dois anos o Sr. Sr Fulano de Tal a pesquisar água mineral, em uma área de XX Hectares, de sua propriedade, i d d no Município M i í i de d YYYYYY - RJ . Colaboraram na execução deste trabalho, os seguintes técnicos: OBJETIVO O objetivo deste trabalho foi, com base nos estudos topográficos, geológicos, hidrológicos e g g , caracterizar qualitativamente q e hidrogeológicos, quantitativamente os aqüíferos da área de estudo, para determinar a viabilidade do seu aproveitamento econômico, através da implantação de uma industria engarrafadora f d de d água á mineral. i l LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO A área requerida situa-se situa se na encosta sul do Morro do Brito, Brito Fazenda Nova Grécia, distrito de Raposo, Município de Itaperuna, noroeste do (planta de situação, ç , anexo 6). ) Estado do Rio de JJaneiro (p Pode ser localizada pelas seguintes coordenadas geográficas, retiradas do mapa base do IBGE (SF-23-X-D-III-2 - folha Eugenópolis) na escala 1:50.000 (1998): • LATITUDE: 21º 07' 00" SUL • LONGITUDE: 42 42º 08 08' 30 30" OESTE O acesso é feito por rodovia asfaltada, a partir da cidade do Rio de JJaneiro p pela rodovia federal BR-040 p por aproximadamente p 30 qquilômetros. Daí pela rodovia federal BR-116 em direção a Além Paraíba (MG) por mais 150 quilômetros. Deste município, seguindo em direção às cidades de Santo Antonio de Pádua, Miracema, Laje do Muriaé e Comendador Venâncio, percorre-se aproximadamente 140 quilômetros, até o entroncamento com a rodovia RJ 214, 214 que leva ao Distrito de Raposo. Raposo A fazenda está localizada nesta rodovia, aproximadamente 5 quilômetros após essa entrada. LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO Localização ç da Área pesquisada Planta de Pl d situação da área. área no RJ normalmente as plantas são na escala de 1:50.000 do IBGE ou do DSG. INFRA-ESTRUTURA Descrever a disponibilidade de : Energia elétrica, elétrica Bancos, Escolas, (1º, 2º e 3º grau – escolas técnicas c c sep póss ggraduação) d ç ) Correios; H i i ou postos de Hospitais d saúde; úd Outras informações ç ASPECTOS FISIOGRÁFICOS Relevo Geomor fologia Cli Clima Vegeta g ção Solos Hidrogra g fia CLIMA Tempera tura Pluvio metria Balanço Hídrico Insolação (evaporação) Tabela 4.2. Temperaturas Médias (ºC), na área pesquisada. ** os valores das temperaturas aqui apresentados referem-se as variações de altitudes, de 200 metros (menor valor) a 311 metros (maior valor), respectivamente. Balanço ç Hídrico 250 200 prec ipitaç ão 150 mm ev apotrans t piraç i ã ão ex c edente hídric o 100 def ic iênc ia hídric a 50 0 m ês LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO GEOLOGIA REGIONAL Descrição da Geologia Regional Utiliza-se Utiliza se bibliografia conceituada para isso: Projeto RADAM; Mapeamento p Geológico gc b básico s c dde Órgãos Públicos e Universidades; T b lh Trabalhos publicados bli d em Congressos g e revistas. ESBOÇO GEOLÓGICO Ár ea de Es t udo 21°00´ 41°30´ 4 1°30´ GEOLOGIA LOCAL Descrição da Geologia Local No caso de água mineral na região do cristalino, a maior i preocupação ã é com a direção, di ã mergulho, lh extensão e abertura de falhas e fraturas1; No caso de água mineral em aquíferos preocupação p ç é com a definição ç sedimentares a maior p do cone de depressão do poço durante o bombeamento1; No caso dos demais bens minerais a maior preocupação ã em com a definição d fi i ã geométrica é i d do minério e o cálculo de sua reserva. 1 – Não esquecer da vazão (Q), estabilização do nível dinâmico (ND) e capacidade específica. Reservas – Definições do RCM1 • Medida – a tonelagem de minério computado pelas dimensões reveladas em afloramentos, trincheiras, galerias, trabalhos subterrâneos e sondagens, d e na quall o teor é determinado d i d pelos l resultados l d de d amostragem pormenorizada, devendo os pontos de inspeção, amostragem e medida estar tão proximamente espacejados e o caráter geológico ló i tão ã b bem ddefinido fi id que as di dimensões, õ a fforma e o teor dda substância mineral possam ser perfeitamente estabelecidos, a tonelagem e o teor computados devem ser rigorosamente determinados dentro dos limites estabelecidos, os quais não devem apresentar variação superior, ou inferior a 20% da quantidade verdadeira • Indicada – a tonelagem e o teor do minério computados parcialmente de medidas e amostras específicas, ou de dados da produção, e parcialmente por extrapolação até distância razoável com base em evidências idê i geológicas; ló i • Inferida – estimativa feita com base no conhecimento dos caracteres geológicos do depósito mineral, mineral havendo pouco ou nenhum trabalho de pesquisa. • 1 – RCM – Regulamento do Código de Mineração GEOLOGIA LOCAL HIDROGEOLOGIA Hidrodinâmica: medida de vazão; fluxo da água dinâmica Tál Tálus surgência Croqui esquemático de circulação das águas na região de estudo surgência Manto de Alteração surgência Nível de água subterrânea Gnaisse Circulação da água subterrânea HIDROGEOLOGIA Hidroquímica: q caracterização ç q química da água (diagramas de Piper), p ibilid d d possibilidades de classificação l ifi ã d da áágua como mineral ((segundo g o Código g de Águas Minerais do DNPM) Cloro - Sulfatada Cálcica Magnesiana ou SO 4 + Cl Bicarbonatada Cálcica Magnesiana C + Mg Ca M ou Cloro - Sulfatada Sódica Bic arbonatada Sódica + C H 3O C O Na + K Mg Ca 3 SO 4 Cl Burunga Poço 1 Poço 4 Marcelo Poço 2 Poço 5 Marimbondo Poço 3 Poço 6 MAPA HIDROGEOLÓGICO E DE VULNERABILICADE . INVESTIMENTOS REALIZADOS NA PESQUISA MINERAL O montante utilizado para a realização dos trabalhos de pesquisa foi de R$ 30.300,00, distribuídos da seguinte forma: •Levantamento topográfico •M •Mapeamento t geológico ló i •Estudos climatológicos •Estudos hidrológicos •Estudos hidrogeológicos •Análises físico-químicas •Estudos das áreas de proteção das fontes •Elaboração do relatório final •Análises petrográficas •Obras civis •Obras para as captações das surgências 2.000,00 33.000,00 000 00 2.000,00 2.000,00 3.000,00 3.000,00 4.000,00 2.000,00 300,00 4.000,00 , 5.000,00 ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA Produção diária 3 000 L x 24 horas 3.000 h = 72.000 72 000 litros li = 3.600 3 600 garrafões fõ Produção mensal (mês com 25 dias) 72 000 L x 25 dias 72.000 di = 1.800.000 1 800 000 litros li = 90.000 90 000 garrafões fõ Produção anual (300 dias) 1 800 000 x 12 meses = 21.600.000 1.800.000 21 600 000 = 1.080.000 1 080 000 garrafões fõ Investimentos 1. Pesquisa até obtenção da lavra 2 Obras 2. Obr s civis i is 3. Máquinas e equipamentos 4 Seguros 4. Seg ros (6% do item 4) 5. Outros Sub total Sub-total 6. Capital de giro (10% do sub-total) Total R$ 50.000,00 R$ 100.000,00 100 000 00 R$ 180.000,00 R$ 10.800,00 10 800 00 R$ 20.000,00 R$ 360.800,00 360 800 00 R$ 36.080,00 R$ 396.880,00 396 880 00 II – Receita Preço médio FOB = R$ 0,60 por garrafão de 20 litros. Receita mensal 90.000 garrafões x R$ 0,60 R$ 54.000,00 Receita anual 1.080.000 garrafões x R$ 0,60 R$ 648.000,00 III – Custos A – Mão de obra mensal 1. Gerente de produção 2. Administração 3. Engarrafamento 4. Segurança 5 Consultor 5. nº func. unit. it 1 2 6 1 1 Sub-total 6. Encargos sociais (100% do sub-total) Total valor R$ 720,00 540,00 360,00 360,00 1 080 00 1.080,00 valor R$ total t t l 720,00 1.080,00 2.160,00 360,00 1.080,00 1 080 00 5.400,00 5.400,00 10.800,00 B – Depreciação (%) Máquinas e equipamentos 10 Obras civis 5 valor (%) 180.000,00 100.000,00 , vida útil (anos) depreciação mensal (R$) 10 20 1.500,00 833,33 , C – Manutenção e conservação mensal Estimada em 1,5 % do valor das máquinas e equipamentos e obras civis: 1 5 % de R$ 280.000,00 1,5 280 000 00 = R$ 4.200,00 4 200 00 D – Despesas p comerciais mensais Estimada em 5 % da receita mensal: 5 % de R$ 54.000,00 = R$ 2.700,00 E – Materiais secundários Considerando uma produção diária de 3.600 garrafões, teremos as seguintes despesas mensais com insumos: Rót l (R$ 5,00/1000 Rótulos 5 00/1000 garrafões) fõ ) R$ 18,00 18 00 x 25 dias di = R$ 450,00 450 00 Tampas (R$ 36,00/ 1000 garrafões) R$ 129,60 x 25 dias = R$ 3.240,00 Lacre ( R$ 12,00/1000 ggarrafões)) R$ 43,20 x 25 dias = R$ 1.080,00 Total R$ 4.770,00 F – ICMS Considerando uma alíquota de 18 %, incidente sobre a comercialização dos produtos no estado do Rio de Janeiro, teremos um custo mensal com ICMS de: 18% de R$ 54.000,00 = R$ 9.720,00 G – Outros impostos Considerando 4 % da receita total para PIS, COFINS e CFEM, teremos: 4 % de R$ 54.000,00 = R$ 2.160,00 IV – Total T l dos d custos MENSAIS A – Mão de obra B – Depreciação D i ã C – Manutenção e conservação D – Despesas comerciais E – Materiais secundários F – ICMS G – Outros impostos T t l Total R$ 10.800,00 R$ 2.333,33 2 333 33 R$ 4.200,00 R$ 2.700,00 R$ 4.770,00 R$ 9.720,00 R$ 2.160,00 R$ 36.683,33 36 683 33 V – Resultado R lt d financeiro fi i (mensal) ( l) 1. Receita total 2 Total dos custos 2. 3. Lucro bruto ( 1 – 2 ) 4. Imposto p de renda ( 30 % de 3)) 5. Lucro líquido ( 3 – 4 ) 6. Lucratividade ( 5 : 1 ) 7. Margem de lucro ( 3 : 1 ) R$ 54.000,00 R$ 36.683,33 36 683 33 R$ 17.316,67 R$$ 5.195,00 , R$ 12.121,67 22,44 % 32,06 % O estudo de viabilidade econômica mostra uma lucratividade de 22,44 %, o que torna o empreendimento pr di t b bastante t t atraente tr t economicamente. i t CONCLUSÕES A avaliações As li õ té técnicas ni realizadas r liz d na n ár área ddemonstraram m n tr r m a ocorrência de águas minerais através de surgências naturais Assim , solicitamos a aprovação apro ação do Relatório Final de Pesquisa de acordo com a legislação em vigor e providências no sentido de solicitar à CPRM a análise qquímica ímica da ág águaa através do estudo “in loco”. BIBLIOGRAFIA ART – Anotação de responsabilidade Técnica emitido pelo CREA PIS => Programa de Integração Social, mais conhecido como PIS/PASEP ou PIS PIS, é uma contribuição social de natureza tributária, devida pelas pessoas jurídicas, com objetivo de financiar op pagamento g do seguro-desemprego g p g e do abono p para os trabalhadores que ganham até dois salários mínimos. COFINS => Contribuição ç para p o Financiamento da Seguridade g Social (COFINS) é uma contribuição federal, de natureza tributária, incidente sobre a receita bruta das empresas em geral, destinada a fi financiar i a seguridade id d social. i l Sua S alíquota lí é de d 7,6% 6% para as empresas tributadas pelo lucro real (sistemática da não-cumulatividade) e de 3 0% para as demais 3,0% demais. ICMS => O Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) é um imposto estadual, ou j , somente os Governos dos Estados do Brasil e do Distrito seja, Federal têm competência para instituí-lo (Conforme: Art.155, II, da Constituição de 1988). DNPM Regime de Autorização e Concessão • Análise do Relatório Final de Pesquisa (RFP) – Aprovação A ã ddo RFP RFP, quando d ficar fi demonstrada d d a existência i ê i de d Jazida: J id – Não aprovação do RFP, quando ficar constatada insuficiência dos trabalhos de pesquisa ou deficiência técnica na sua elaboração; – Arquivamento do RFP, quando ficar demonstrada a inexistência de jazida passando a área a ser livre para futuro requerimento jazida, requerimento, inclusive com acesso do interessado ao relatório que concluiu pela referida inexistência da jjazida e – Sobrestamento da decisão sobre o RFP, quando ficar caracterizada a impossibilidade temporária da exeqüibilidade técnicotécnico-econômica da lavra.