Faculdade São Paulo
Leucemia – Sociedade em risco
Rolim de Moura
2014
CLEICIQUELI DO CARMO SANTOS
JEILE TEIXAEIRA RIBEIRO
JEINNY TEIXEIRA
Leucemia- sociedade em riscos
Trabalho de curso apresentado a
faculdade São Paulo, com requisito
para avaliação da disciplina de
metodologia cientifica no curso de
farmácia sobre a orientação da
professora Tânia Paes.
1- Artigo cientifico elaborado a partir do Manual de Artigo do Athenas Grupo Educacional e das normas
da ABNT solicitado no curso de graduação em Rolim de Moura.
2- Graduando Farmácia, pela faculdade e universidade São Paulo. E-mail: www.facsaopaulo.edu.br.
RESUMO
A leucemia é um câncer de sangue que afeta principalmente crianças e adolescentes, mas também pode
afetar jovens e adultos. O acumulo de células na medula óssea prejudica a produção de glóbulos
vermelhos causando anemia, dos glóbulos brancos causando infecções e o das plaquetas causando
hemorragias, essa doença progride rapidamente por isso deve ser tratada rapidamente. Embora uma
leucemia seja desenvolvida por células corporais, se a pessoa estiver abalada, emocionalmente em
depressão ou algo pior, é comum que a doença se desenvolva tão rápido, que os médicos nem tem o
tempo de avaliar um melhor tratamento, e as mesmas vem a óbito. Nos últimos anos os números de
casos de leucemia ainda sem saber o porquê vêm havendo um crescimento absurdo e com isso
aumento o numero de mortes, o maior objetivo é que a população tomem devidos cuidados, sempre
fazer exames que possa diagnosticar a doença, a fim de reduzir o numero de mortes.
PALAVRA CHAVE: leucemia. Diagnósticos. Tratamento.
ABSTRACT
Leukemia is a blood cancer that affects mostly children and teenagers , but can also affect young
people and adults . The accumulation of cells in the bone marrow impairs the production of red blood
1- Artigo cientifico elaborado a partir do Manual de Artigo do Athenas Grupo Educacional e das normas
da ABNT solicitado no curso de graduação em Rolim de Moura.
2- Graduando Farmácia, pela faculdade e universidade São Paulo. E-mail: www.facsaopaulo.edu.br.
cells causing anemia, white blood cells causing infections and platelets causing bleeding , the disease
progresses rapidly so it must be treated quickly . Although leukemia is developed by body cells , if the
person is upset , emotionally depressed or worse , it is common for the disease to develop so fast , that
doctors do not have time to assess better treatment , and the same is the death. In recent years the
numbers of cases of leukemia even without knowing why there are an absurd growth and thereby
increase the number of deaths , the ultimate goal is that people take care of it , always do tests that can
diagnose disease in order to reduce the number of deaths .
KEY WORD : leukemia . Diagnoses . Treatment.
1- Artigo cientifico elaborado a partir do Manual de Artigo do Athenas Grupo Educacional e das normas
da ABNT solicitado no curso de graduação em Rolim de Moura.
2- Graduando Farmácia, pela faculdade e universidade São Paulo. E-mail: www.facsaopaulo.edu.br.
Leucemia- sociedade em riscos
Cleiciqueli do Carmo santos. 1
Jenny Teixeira. 2
Jeile Teixeira Ribeiro. 3
1 INTRODUÇÃO
A Leucemia é o câncer das células brancas do sangue, os leucócitos. Ela começa na
medula óssea (parte interna dos grandes ossos) e se espalha por todo o corpo humano,
prejudicando ou impedindo a produção dos glóbulos vermelhos, das plaquetas e dos
glóbulos brancos.
Os leucócitos possuem vários subtipos, e por isso há variação em cada caso da
leucemia, esse tipo de câncer atinge mais a área infantil, mais há uma grande chance de
atingir jovens, adultos e idosos, independente das diferenças, a Leucemia se desenvolve
rapidamente tornando-se cada vez mais grave independente do subtipo que seja. A
leucemia não-linfocítica aguda apresenta tipos diferenciado, leucemia mieloblástica sem
maturação, Leucemia mieloblástica, Leucemia promielócitica , Leucemia mielomonocítica,
Leucemia monocítica, Eritroleucemia, Leucemia megacarioblática.
Essa doença apresenta sintomas, sendo assim mais fácil de preveni-la e identifica-la,
seu tratamento pode ser tanto por meio de quimioterapia, radioterapia ou por transplante de
medula ósseas, no dia 19 de Dezembro de 2012 foi recebido pelo ministro da saúde,
Alexandre Padilha o primeiro lote de remédios nacional, Mesilato de imatinibe medicamento
indicado pra o tratamento de leucemia crônica, os medicamentos feitos vai ser o suficiente
para suprir a necessidades de todos os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que é
aproximadamente de oito mil pessoas, esse medicamento foi desenvolvido em um
englobamento de laboratórios públicos instituto de tecnologias em fármacos na instituição
Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a instituição Vital Brasil da secretaria de saúde do Rio de Janeiro.
A preocupação de todos, está sendo de cada vez mais alertar a população. Sobre
uma doença que sem saber exatamente o porquê que esta se alastrando de uma forma
absurda a cada dia que passa, e com isso vem também o crescimento de mortes no país.
Alguns pesquisadores acreditam que o diagnóstico de leucemia possa passar de 10.500
pessoas por ano no Brasil, e com esses dados à população possa se preocupa mais e
comece a fazer exames e se prevenir da doença precoce e assim também diminuindo o
número de mortes.
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da ABNT solicitado no curso de graduação em Rolim de Moura.
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1.1-O QUE É LEUCEMIA
Desde a antiguidade, referencias foram encontradas em papiros egípcios (1.200
a.C.) e na Grécia antiga (500 a.C.) sobre o câncer, enfermidade cujas causas, naquela
época, estavam relacionadas à magia ou castigo de Deus. Hipócrates (460-370 a.C.)
descreveu o câncer pela primeira vez como um mal grave com prognóstico ruim. Naquele
período da medicina empírica, a doença estava relacionada às influencia do meio ambiente,
acreditando-se que a mente também poderia atingir o corpo. A palavra câncer vem do latim
que significa caranguejo, cuja analogia deve-se as veias intumescidas envolvendo o tumor
como patas de caranguejo. O câncer pode ser causo por fatores externos (substancias
químicas, irradiação, e vírus) e internos (hormônios, condições imunológicas e mutações
genéticas).
A leucemia é uma doença maligna que ocorre nos glóbulos brancos (Leucócitos) e
na maioria das vezes de origem desconhecida, essa doença começa na medula óssea, se
espalhando mais tarde por outras partes do corpo, a medula óssea é o local de formação
das células sanguíneas ocupando a cavidade dos ossos e conhecida popularmente por
tutano. Nelas são encontradas as células mães ou percussoras que da origem aos
elementos do sangue: glóbulos brancos, glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e
plaquetas. A leucemia prejudica ou impede a produção dos glóbulos vermelhos, causando
anemia, nos glóbulos brancos causando infecções e o das plaquetas causando hemorragia
e depois de instalada a doença desenvolve rapidamente pelo corpo.
A característica comum a todas as leucemias é uma proliferação desregulada, na
medula óssea, de uma célula hematopoiética. A célula leucêmica cresce mais que os
elementos normais e os substitui em todas as áreas da medula hematopoiética;
consequentemente, a medula aspira de qualquer local vai revelar infiltrado leucêmico. A
célula leucêmica também prolifera em locais extra medulares de antiga hematopoiese fetal,
isto é, o fígado e o baço e, nas leucemias linfocíticas, nos linfonodos. Além disso, as células
leucêmicas podem invadir e proliferar dentro de órgãos e tecidos não hematopoiéticos, como
sistema nervoso central, testículos, trato gastrointestinal e a pele.
As leucemias são classificadas pelo tipo celular. Com maior frequência, a células é
da série de células brancas, mas às vezes é da linhagem megacariocítica e raramente da
linhagem eritróide (eritroleucemia).Geralmente, a leucemia envolve apenas uma única série
celular, mas estudos de marcadores de superfície com anticorpos monoclonais nos
ensinaram que as células de origem leucêmica não precisam seguir sempre um programa
único de diferenciação celular. As assim chamadas leucemia de fenótipo misto são
atualmente reconhecidas, em que um subclone de células tem marcadores de superfície
caraterísticos das células mielóides inicias e outros subclone de células tem marcadores de
superfície característicos de forma linfocíticas inicias. Em raras circunstancias, foram
encontradas células leucêmicas com está tentando se diferenciar em mais de uma
linhagem.
1.2-SUBTIPOS DA LEUCEMIA
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Há vários subtipos de leucócitos e por isso há diferença nos tipo de leucemia,
normalmente se dividem nos dois principais tipos de células brancas as leucemias
linfociticas ou leucemias mileoides, e podem apresentada de duas formas crônicas ou
agudas nesse caso depende muito da forma de como a leucemia é desenvolvida.
Na leucemia aguda em que o infiltrado medular consiste predominantemente de
blasto ou de células com evidencias de diferenciação inicial apenas como a leucemia
promielocítica aguda, por exemplo, as células não podem fazer o trabalho das células
sanguíneas normais. Nesse caso o numero de células leucêmicas cresce rapidamente e a
doença agrava-se num curto intervalo de tempo.
Já nas leucemias crônicas onde o infiltrado medular consiste em uma maior
proporção de células diferenciadas, no inicio da doença, as células leucêmicas conseguem
fazer o trabalho dos glóbulos brancos normais. Geralmente se descobre a leucemia crônica
em exames normais de sangue, lentamente a leucemia crônica se agrava a medida que as
células leucêmicas aumenta aprecem inchaços nos linfonodos (ínguas) ou infecções.
Na leucemia aguda não tratada, o número de leucócitos no sangue periféricos pode
ser alto se muitas células imaturas escapam para o sangue periférico ou baixo se a
proliferação leucemia deprime a produção normal de leucócitos e apenas umas poucas
células imaturas escapam para o sangue periférico. Na leucemia crônica não tratada, ao
contrario, o numero de leucócitos no sangue periférico é alto, quase que sem exceção,
porque os leucócitos maduros têm menor coesão e podem entrar rapidamente no sangue
periférico.
Os nomes leucemia aguda e crônica eram mais adequados no passado ,quando os
pacientes cujas células leucêmicas fosse primariamente indiferenciadas geralmente morriam
dentro de poucas semanas depois do diagnóstico, enquanto que pacientes cujas as células
leucêmicas fosse diferenciadas, poderiam viver muitos anos. Hoje, alguns pacientes com
leucemia aguda conseguem remissões completas que duram muitos meses a anos, e muitas
crianças com leucemia linfocítica aguda podem ser curadas.
Leucemia linfoide crônica afeta as células linfoides e se desenvolve vagarosamente.
A maioria das pessoas diagnosticadas com esse tipo de doença tem mais de 55 anos,
raramente afeta criança.
Leucemia mieloide crônica afeta as células mieloides
vagarosamente no começo acontece principalmente em adultos.
e
se
desenvolve
Leucemia linfoide aguda afeta as células linfoides e agrava-se rapidamente. É o tipo
mais comum em crianças pequenas, mas também ocorrem em adultos. É um câncer de
maior ocorrência em crianças, particularmente entre 3 e 5 ano.
Leucemia mieloide aguda afeta as células mieloides e avança rapidamente. Ocorre
tanto em adulto como em crianças.
Nas leucemias não-linfocíticas agudas uma células de origem hematológica mutante
dá origem a uma população monoclonal de células mielóides cujas capacidades de se
diferenciar além das formas inicias está muito prejudicada. Além disso, as células possuem
uma vantagem proliferativa e, portanto, os blastos e outras formas iniciais substituem cada
vez mais os elementos hematopoiéticos normais da medula.
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A leucemia não-linfocítica aguda apresenta tipos diferenciado, leucemia
mieloblástica sem maturação, Leucemia mieloblástica, Leucemia promielócitica , Leucemia
mielomonocítica, Leucemia monocítica, Eritroleucemia, Leucemia megacarioblática
A manifestação da leucemia não-linfocítica apresenta, fadiga, fraqueza segundarias
a anemia, sangramento, febre e toxicidade sistêmica a partir de uma infecção.
A leucemia mieloblástica, com ou sem maturação, e com ou sem um componente
monocítico, constituem aproximadamente 75% de todas as leucemias agudas nãolinfocíticas. O paciente pode parecer bem nutrido e não precisa aparentar doença grave. A
menos que esteja infectado, não apresenta febre. A linfadenopatia é rara; às vezes se palpa
uma ponta de baço. Com anemia severa, hemorragias e exsudatos podem ser vistos ao
fundo dos olhos. Às vezes, a pressão no esterno ou outros ossos provoca dor. Em muitos
pacientes, o único achado anormal é palidez, petequeias e pequenas equimoses ocasionais.
Os aspectos cinto genéticos e morfológicos da leucemia promielocítica já foram
descritos. O aspecto clínico importante é uma tendência muito severa ao sangramento. Além
da trombocitopenia encontrada em todos os tipos de leucemia aguda, o paciene com
leucemia promielocítica tem deficiências de fatores de coagulação: hipofibrinogenemia e
níveis baixos de fatores V e VIII. Isto se deve, provavelmente, à coagulação intravascular
difusa deflagrada ela liberação de substancia com atividade de fator tissular pelos
promielocítos leucêmicos. O achado recente de níveis plasmáticos mais baixos de
antiplasmina, o inibidor primário da plasmina, do que de antitrombina III, o inibidor primário
da trombina, neste pacientes sugere que a atividade fibrinolítica excessiva também contribui
significativamente para o desenvolvimento de deficiências de fatores de coagulação.
A leucemia monocítica difere clinicamente da leucemia mieloblástica em que: as
gengivas podem ser hipertrofiar e com frequência se notam úlceras orais, infiltrados
cutâneos são comuns, o baço frequentemente é palpável, ulcerações anorretais ocorrem
com frequência, o sistema nervoso central é acometido frequentemente. O número de
leucócitos periféricos geralmente é alto, com grandes números de monoblástos e monócitos
imaturos no esfregaço de sangue periférico. Os monoblastos e outros elementos
monocíticos virtualmente substituem os outros elementos da medula óssea. Os níveis de
lisozima sérica (também chamada de muramidase) estão elevados, e grades quandida de
lisozimas são excretadas na urina. Isto pode lesar os túmulos renais, com resultante perda
excessiva de potássio ela urina e hipocalemia.
A leucemia megacarioblática (leucemia megacariocítica aguda, mielofibrose aguda)
antes considerada rara, a atualmente é reconhecida como constituindo até 5% a 10% das
leucemias agudas não-linfocíticas. O aumento de diagnósticos se deve ao uso novas
técnicas para identificação de megacarioblastos, demostrando, por exemplo, que os
blastos:reagem com anticorpos contra antígenos de superfície de plaquetas ou com o fator
de von Willebrand (que é produzido em células megacariocíticas e endoteliais). Contém
peroxidase plaquetárias em uma distribuição característica à microscopia eletrônica.
Pacientes com leucemia megacarioblática podem ser apresenta com febre, que não pode
ser atribuível á infecção, e com fenômenos hemorrágicos. O baço pode ser ou não palpável.
O paciente habitualmente é anêmico e leucopênico, com poucos blastos circulantes. O
número de plaquetas pode ser baixo, normal ou elevado, e frequentemente se notam
plaquetas gigantes e displásicas no esfregaço do sangue.
Alguns pacientes apresentam números elevados de leucócitos e muitos blastos
circulantes, que variam em tamanhos e outras características morfológicas. Alguns blastos
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pode ter um citoplasma profundamente basofílico
e exibir botões ou vacúolos
citoplasmático. Coloração cita químicas são negativas para mieloperoxidase e cloro acetato
esterase, mas fracamente positivas para fluoreto que pode ser inibido pela alfa-naftil acetato
esterase. Poucos pacientes também podem ter um tempo de pro trombina prolongada
associada a uma redução do nível plasmático de fator V.
A leucemia mielogênica crônica (LMC) é uma afecção clonal resultante de uma
transformação maligna de uma célula de origem hematopoiética pluripotente. Uma
anormalidade cromossômica especifica, o cromossomo Ph1, e a G6PD monoclonal foram
demostrados em linhagens de células granulocíticas (neutrofílica, eosinofílica, basofílica),
em monócitos, precursores eritróides, megacariócitas e também em linfócitos B. As
anormalidades, raramente, apenas foram demostrado em linfócitos T do sangue do sangue
periférico, provavelmente porque os percursores destas células de vida longa deixaram a
medula óssea muito tempo antes que ela fosse tomada pela célula de origem pluripotente
transformada da LMC.
A leucemia mielomonocitica crônica é uma doença de inicio insidioso de pessoas
mais velhas. Em alguns pacientes, é descoberta durante exames para uma doença não
relacionada. Outros pacientes procuram assistência médica por causa de equimoses ou
sintomas se anemia.
A leucemia linfocítica abrange as leucemia linfoblásticas agudas e as leucemias de
linfócitos diferenciados. Com uma rara exceção, as primeiras são proliferação malignas de
células que estão em estágios iniciais de processamento em células B ou T. as ultimas são
proliferadas malignas de células com propriedades de células T ou B diferenciadas em
estado quiescente ou ativadas. As leucemias linfoblástica agudas são geralmente doença da
infância, enquanto que as leucemias de linfócitos diferenciados raramente se tornam
evidentes antes da metade da vida adulta, ou mais tarde.
A leucemia linfocítica aguda é a neoplasia mais comum da infância. Nos Estados
Unidos, ela ocorre com frequência em crianças brancas do que em negras. A incidência
máxima é entre 3 e 5 anos de idade, mas não é infrequente encontrar a doença em lactantes
abaixo de 1 ano e em crianças mais velhas e adolescentes. Nessa afecção, um linfócito
imaturo cresce em excesso na medula óssea, esta célula pertence á ontogenia de células B,
em aproximadamente 85% das crianças e á ontogenia de células T em aproximadamente
15% das crianças. Em aproximadamente 1% das crianças, a célula tem as propriedades
fenotípicas da célula transformada semelhante a blasto, que se desenvolve depois que as
células B diferenciadas são incubadas com um agente ativador In vitro.
Surgem problemas de diagnósticos quando o paciente se apresenta com
pancitopenia, o tipo de leucemia linfocítica ou a não-linfocítica é difícil de determinar a partir
da aparência morfológica das células. Para fazer um diagnostico completo de leucemia
linfoblástica aguda é necessário determinar seu subtipo. A leucemia linfoblástica de células
T é mais agressiva, e necessita de tratamento mais intensivo, do que a forma comum de
leucemia linfoblásica de células B.
No processo de tratamento da leucemia linfoblástica aguda infantil é utilizado
apenas duas drogas, a vincristina e a prednisona, vai introduzir remissão em quase todas as
crianças. A medula então vai se apresentar normal, mais muitas células leucêmicas ainda
permanecem. E nesse processo os agentes quimioterapêuticos não conseguem atravessar
a barreira hematoliquórica. E nesse caso se a terapêutica profilática do SNC (sistema
nervoso central) não for administrada, 75% das crianças vão apresentar recaídas dentro de
2 anos apesar dos exames constatarem um resultado negativo.
Aproximadamente 10% da leucemia linfoblásticas agudas ocorrem em adultos. Os
adultos evoluem pior do que em crianças. Pode ser induzida remissão em aproximadamente
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85% dos adultos, mas necessária à utilização de daunorrubicina em associação com a
vincristina e a prednisona. A quimioterapia continua intensiva estão sendo tentados
atualmente para reduzir a frequência de recaídas.
Na leucemia linfocíticas crônicas os linfócitos pequenos e normais se infiltram na
medula óssea e circulam em grande número no sangue periférico. No inico da doença, os
infiltrados linfocíticos não são difusos, isto é, são separados por áreas de medula não
acometidas mais tarde, um infiltrado difuso, uniforme de linfócitos geralmente preenche toda
a medula. Os linfócitos também proliferam dentre outros órgãos principalmente no baço e
fígado.
Quando o tratamento da leucemia linfocítcas crônicas é iniciada frequentemente é
com doses em pulsos de um agente alquilante e prednisona. Um esquema emprega uma
única dose de clorambucil de 0,4 a 0,6mg |kg mais 5 dias de prednisona, 60mg |m 2 de área
de superfície corporal, a cada 2 semana. Paciente com anemia ou trombocitopenia severa
pode ser tratada durante várias semanas com prednisona isolada, 40 a 60mg |dia, antes de
ser associado um agente alquilante.
A leucemia de células cabeludas é uma afecção maligna crônica que necessita, para
o seu diagnóstico, da demonstração de biopsia de medula óssea de uma proliferação
linfocíticas. A observação de linfócitos com projeções citoplasmáticas acentuadas, as assim
chamadas células cabeludas, em esfregaço de sangue periférico, pode fornecer a primeira
indicação para o di agnóstico. Com a coloração cito química, estes linfócitos apresentam
uma segunda característica, ou seja, eles são positivos para fosfatase ácida tartratoresidente. Na maioria dos pacientes, a leucemia cabeluda é uma afecção de células B. As
células se coram fortemente para imunoglobulina de superfície e tem genes rearranjados
para cadeia de imunoglobulina na análise genética molecular. Essas células também
reagem com anticorpo monoclonal chamado Tac, que é direcionado contra um determinante
receptor IL-2.
Foram também descobertos raros pacientes com leucemia de células cabeludas de
origem em células T e infecção com uma cepa incomum de vírus da leucemia de células T
humana chamada HTLV-II. Não se sabe porque esta afecção com causa aparentemente
diferente e diferente linhagem celular tem as mesmas características clínicas que o tipo
comum de leucemia de células cabeludas. O tipo de paciente típico é um homem de meia
idade, nos exames é comum achar em exames físicos é um aumento no baço. Então se
trata o paciente com um dos dois novos agentes, interferon ou desoxicoformicina, que
embora ainda em estudo clínico, claramente se mostram efetivos na leucemia de células
cabeludas.
Depois de um período de incubação que pode durar vários anos, a infecção pelo
vírus de linfoma leucemia humana aguda (HTLV-I) pode dar origem a uma afecção linfo
proliferativa aguda rapidamente fatal. A doença pode se apresentar como um linfoma ou
numa fase leucêmica; se ocorre a primeira hipótese, a fase leucêmica frequentemente se
desenvolve durante a evolução. Os linfócitos circulantes variam tanto em tamanho como em
grau de irregularidade nuclear. Um tipo de células é característico, uma célula grande com
um núcleo poli lobulado. Pode ser encontrado em números variáveis no esfregaço de
sangue da maioria dos pacientes. Estudos com marcador imunológicos mostram que a
célula T diferenciada, isto é , CD3 positiva, e é do subgrupo CD4. As células CD4 positivas
geralmente tem função imunorreguladora auxiliadora, mas as células CD4 positivas de
pacientes com esta doença suprimem a síntese de imunoglobulina quando são cultivadas in
vitro juntamente com células B. as células caracteristicamente têm um número alto de
receptores de superfície de membrana para II-2 e assim reagem fortemente com o
anticorpos monoclonal Tac.
Em geral o câncer não é hereditário. A criança não herda o câncer, mas
componentes genéticos a tomam predisposta à doença. São raros os casos em que a
doença é herdada, como o retino blastoma, um tipo de câncer de olhos que afeta crianças.
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Mesmo os cânceres causados por vírus não são contagiosos, isto é, não passam de uma
pessoa para outra, como um resfriado.
As leucemias constituem o tipo de câncer mais comum em crianças menores de 15
anos na maioria na maioria das populações, correspondendo a 25% ate 35% de todos os
tipos, exceto a Nigéria, onde esse percentual é de 4,5%. No Brasil, o percentual mediano é
de 29%. A faixa etária onde ocorre a maior incidência é de 1 a 4 anos, com cerca de 30%
dos casos, sendo esse resultado semelhante ao perfil encontrado na literatura para países
em desenvolvimento.
A maior taxa média de incidência para o sexo masculino foi observada em Manaus
de 1999 a 2002 com 76,70 por milhões de crianças e adolescentes. Já para o sexo feminino,
a maior taxa média de incidência foi observada em Jaú com uma pesquisa feita de 2002 a
2004, com 67 por milhões de crianças e adolescentes. As menores taxas médias de
incidência ocorreram em Palmas(2004- 2004) tanto para o sexo masculino: 17,30 por
milhões de crianças e adolescentes, quanto para o sexo feminino : 6,30 por milhões de
crianças e adolescentes.
Os sintomas da leucemia estão relacionados á piora em estado geral, porque o
câncer que compromete o corpo como um todo. Além disso, pode-se desenvolver sintomas
relacionados à diminuição da atividade das células da medula óssea. Nesses sintomas
também pode ocorrer perda de apetite, perda de peso não planejado, sensação de gripe que
dura muitos dias.
A forma de apresentação da leucemia acontece invasão nas medulas ósseas por
células anormais, a criança se torna suscetível a infecção fica pálida, tem sangramento, e
sente dor óssea. A manifestação da leucemia aguda são segundarias à proliferação
excessiva de células imatura de medula óssea, que infiltram os tecidos dos organismos, tais
como: amígdalas, linfonodos (ínguas), pele, baço, rins, sistema nervoso central (SNC) e
ouros. A fadiga, palpitação e anemia aparecem pela redução da produção dos eritrócitos
pela medula óssea. Infecção que podem levar ao óbito é causada pela redução dos
leucócitos normais responsáveis pela defesa do organismo.
Verificam-se tendências a sangramentos pela devido à diminuição das plaquetas.
Outra manifestação clinica são dores nos ossos e nas articulações. Elas são causadas pela
infiltração das células leucêmicas nos ossos. Dor de cabeça, náuseas, vômitos, visão dupla,
e desorientação são causadas pelo comprometimento do SNC.
Sintomas relacionados á diminuição das atividades brancas (leucócitos),
responsáveis pelo combate a infecção: febre e calafrio, infecção repetidas, principalmente
infecção oportunistas, como candidíase oral, e no estomago (sapinho) ou pneumonia atípica.
Os sintomas relacionados á diminuição das plaquetas, responsáveis pelo controle da
coagulação: sangramentos hematomas sem um trauma claro ou proporcional, sangramento
das gengivas, petéquias pequenas manchas vermelhas na pele. Sintomas relacionados à
diminuição da atividade das células vermelhas (hemácias): anemia e fraqueza.
1.3-DIAGNOSTICO
As pessoas que suspeitam que possam ter alguma alteração do sangue,
principalmente, se suspeitam que possam estar com algum tipo de leucemia, devem
procurar um médico.
Este fará uma história e um exame físico completo para procurar algum sintoma ou
alteração que confirme a suspeita de leucemia. Além disso, um exame de sangue e alguns
exames de imagem, como raios-X e tomografia computadorizada, devem ser realizados para
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completar a avaliação da doença, o diagnóstico diferencial e a extensão do problema.
Porém, somente uma biópsia da medula óssea ou uma biópsia de um gânglio é que dará o
diagnóstico definitivo. Para alguns casos, poderá ser necessária, também, uma punção do
líquor - líquido presente na medula espinhal (diferente da medula óssea).
Na análise laboratorial, o hemograma (exame de sangue) estará alterado, porém, o
diagnóstico é confirmado no exame da medula óssea (mielograma). Nesse exame, retira-se
menos de um mililitro do material esponjoso de dentro do osso e examinam-se as células ali
encontradas.
Exame físico: o médico observa a pessoa, para verificar se existem alterações, por
exemplo, dos gânglios linfáticos, do baço e do fígado. Análises sanguíneas: o laboratório faz
a contagem de células do sangue. A leucemia causa uma grande elevação da contagem dos
glóbulos brancos, ou diminuição dos mesmos. Também provoca níveis baixos de plaquetas
e hemoglobina. Através da análise do sangue, no laboratório, também pode verificar-se se a
leucemia afetou o fígado e os rins. Biópsia: o médico remove uma porção de medula óssea,
do osso da bacia; a amostra é analisada ao microscópio, por um patologista. Uma biópsia
corresponde à remoção do tecido ósseo, para verificação da existência de células
cancerígenas. A biópsia é o único método seguro de saber se as células tumorais se
encontram
na
medula
óssea.
Existem dois processos para obter medula óssea. Algumas pessoas farão os dois
procedimentos: Aspiração da medula óssea: o médico usa uma agulha, para remover
amostras de medula (interior do osso). Biópsia da medula óssea: o médico usa outro tipo de
agulha, para remover um pedaço de osso. A anestesia local ajuda a sentir menor
desconforto. Cito genética: no laboratório, são feitas análises aos cromossomas de células
colhidas de amostras de sangue periférico, de medula óssea ou de gânglios linfáticos.
Punção lombar: o médico remove algum líquido cefalorraquidiano (líquido que preenche o
espaço dentro e em redor do cérebro e da espinal medula). O médico usa uma agulha fina,
para remover líquido da coluna vertebral. O procedimento é realizado com anestesia local.
Depois, a pessoa tem que permanecer deitada, na horizontal, durante algumas horas, para
evitar que tenha dores de cabeça. O líquido é analisado, num laboratório, para detecção de
possíveis células tumorais ou outros sinais de patologias. Radiografia ao tórax: os raios-X
são importantes para avaliar indiretamente os pulmões e o coração.
1.4-TRATAMENTO
O médico é a pessoa indicada para descrever as possíveis escolhas terapêuticas.
Poderá ainda falar consigo sobre os resultados esperados. Dependendo do tipo e extensão
da doença, a pessoa pode fazer quimioterapia, imunoterapia, radioterapia, transplante de
medula óssea ou a associação de diferentes tratamentos.
Uma pessoa com leucemia aguda precisa de ser tratada imediatamente. O objetivo
do tratamento é a remissão do tumor. Depois, quando os sinais e sintomas desaparecerem,
podem ser administrados tratamentos adicionais, para prevenir uma recidiva. Este tipo de
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da ABNT solicitado no curso de graduação em Rolim de Moura.
2- Graduando Farmácia, pela faculdade e universidade São Paulo. E-mail: www.facsaopaulo.edu.br.
tratamento é chamado de terapêutica de manutenção. Muitas pessoas com leucemia aguda
podem ser curadas.
Uma leucemia crónica que não apresente sintomas, pode não necessitar de
tratamento imediato. Para algumas pessoas com leucemia linfocítica crónica, o médico pode
sugerir a vigilância monitorizada. A equipa médica irá monitorizar a saúde da pessoa, para
que o tratamento possa ter início logo que ocorram sintomas, ou se estes piorarem. Quando
é necessário tratamento para a leucemia crónica, muitas vezes consegue-se controlar a
doença e seus sintomas. No entanto, a leucemia crónica raramente pode ser curada. Os
doentes podem fazer terapêutica de manutenção, para ajudar a manter o tumor em
remissão.
Adicionalmente ao tratamento da leucemia, podem ser administrados medicamentos
para controlar a dor e outros sintomas do cancro, bem como para aliviar os possíveis efeitos
secundários do tratamento. Estes tratamentos são designados como tratamentos de suporte,
para controlo dos sintomas ou cuidados paliativos. A maioria das pessoas com leucemia faz
quimioterapia A quimioterapia consiste na utilização de fármacos, para matar as células
cancerígenas. Dependendo do tipo de leucemia, pode ser administrado apenas um fármaco,
ou uma associação de dois ou mais fármacos.
As pessoas com leucemia podem fazer quimioterapia de várias maneiras
Administração orais: em comprimidos. Administração endovenosa: através de uma injeção,
dada diretamente numa veia: IV ou endovenosa. Através de um cateter (um tubo fino e
flexível): colocado numa grande veia, geralmente na zona superior do peito; o cateter que
fica colocado é útil para doentes que necessitem de muitos tratamentos IV. O profissional de
saúde injeta os fármacos através do cateter. Este método evita a necessidade de muitas
injeções, que podem causar desconforto e danificar as veias e a pele da pessoa. Através de
uma injeção administrada diretamente no líquido cefalorraquidiano. Se forem detectadas
células tumorais neste líquido, o médico pode querer fazer quimioterapia intra-tecal; neste
caso, os fármacos são administrados diretamente no líquido cefalorraquidiano. Este método
é utilizado porque, muitas vezes, os fármacos administrados por injeção IV ou per os (pela
boca), não chegam às células do cérebro nem da espinal medula (uma rede de vasos
sanguíneos, filtra o sangue que vai para o cérebro e para a espinal medula; esta barreira
impede que os fármacos cheguem ao cérebro). Estes fármacos podem ser administrados de
duas formas: Injeção na coluna: o médico injeta os fármacos na parte inferior da coluna
vertebral. Reservatório de Ommaya: as crianças, e alguns adultos, recebem a quimioterapia
intratecal através de um cateter especial, chamado reservatório de Ommaya. O médico
coloca o reservatório sob o couro cabeludo, e injeta os fármacos anticancerígenos no
cateter. Este método evita o desconforto das injeções na coluna vertebral.
A quimioterapia é, geralmente, administrada por ciclos de tratamento, repetidos de
acordo com uma regularidade específica, de situação para situação. O tratamento pode ser
feito durante um ou mais dias; existe, depois, um período de descanso, para recuperação,
que pode ser de vários dias ou mesmo semanas, antes de fazer a próxima sessão de
tratamento.
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Algumas pessoas com leucemia fazem a quimioterapia em regime de ambulatório
(no hospital, no consultório do médico ou em casa), ou seja, não ficam internadas no
hospital. No entanto, pode ser necessário ficar no hospital, em regime de internamento,
enquanto fazem a quimioterapia.
Algumas pessoas com leucemia mielóide crónica, fazem um novo tipo de
tratamento, chamado tratamento direcionado. Este tratamento bloqueia a produção de
células tumorais, e não atinge as células normais.
Em alguns tipos de leucemia, a pessoa faz imunoterapia. Este tipo de tratamento
melhora as defesas naturais do organismo contra o cancro. O tratamento é administrado por
injeção numa veia. Algumas pessoas com leucemia linfocítica crónica, recebem
imunoterapia, utilizando anticorpos monoclonais. Estas substâncias ligam-se às células
cancerígenas, permitindo que o sistema imunitário elimine as células tumorais, no sangue e
na medula óssea. Por outro lado, alguns doentes com leucemia mielóide crónica recebem
imunoterapia com uma substância natural, chamada interferão. Esta substância pode
desacelerar o crescimento das células cancerígenas.
A radioterapia usa raios de elevada energia, para matar as células cancerígenas.
Para a maioria dos doentes, uma máquina dirige a radiação para o baço, cérebro ou para
outras partes do corpo, onde se tenham depositado células tumorais. Alguns doentes fazem
radiação dirigida a todo o corpo; a radiação total ao corpo é, geralmente, realizada antes de
um transplante de medula óssea. A radioterapia é sempre administrada num hospital ou
numa clínica.
Algumas pessoas com leucemia fazem transplante de células estaminais. Um
transplante de células estaminais permite o tratamento com doses mais elevadas de
fármacos, de radiação ou de ambos. As doses elevadas destroem tanto as células
cancerígenas como os glóbulos sanguíneos normais da medula óssea. Mais tarde, a pessoa
recebe células estaminais saudáveis, através de um cateter que é colocado numa grande
veia, no pescoço ou na zona do peito. A partir das células estaminais transplantadas,
desenvolvem-se novos glóbulos sanguíneos.
Existem vários tipos de transplantes de células estaminais: Transplante de medula
óssea: as células estaminais provêm da medula óssea. Transplante de células estaminais
periféricas: as células estaminais provêm do sangue periférico. Transplante do sangue do
cordão umbilical: para uma criança sem dador, o médico pode usar as células estaminais do
sangue do cordão umbilical. O sangue do cordão umbilical provém de um bebé recémnascido. Por vezes, o sangue do cordão umbilical é congelado, para poder ser usado mais
tarde. As células estaminais podem ser da própria pessoa, ou de um dador: Autotransplante:
este tipo de transplante usa células estaminais da própria pessoa. As células estaminais são
removidas, e as restantes células podem ser tratadas, para matar quaisquer células
cancerígenas presentes. As células estaminais são congeladas e armazenadas. Depois de a
pessoa receber doses elevadas de quimioterapia ou radioterapia, as células estaminais
armazenadas são descongeladas e "devolvidas" à pessoa. Transplante halogênico: este tipo
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de transplante usa células estaminais saudáveis de um dador. O dador pode ser um irmão,
uma irmã, um dos progenitores ou um dador não familiar, mas compatível. O médico faz
análises sanguíneas específicas, para se assegurar que as células do dador são
compatíveis com as da pessoa. Transplante singénico: este tipo de transplante usa células
estaminais do gémeo (idêntico) saudável.
Depois de um transplante de células estaminais, regra geral a pessoa fica internada,
no hospital, durante várias semanas. Nestes casos, a equipe médica necessita de proteger a
pessoa de qualquer infecção, até que as células estaminais comecem a produzir glóbulos
brancos suficientes.
Foi recebido hoje (19) pelo ministro da saúde, Alexandre Padilha, o primeiro lote
nacional do medicamento Mesilato de Imatinibe, indicado para tratamento
de leucemia mieloide crônica (LMC) e estroma gastrointestinal (tumor maligno do intestino).
A produção nacional do medicamento, que antes era importado, será suficiente para suprir a
necessidade de todos os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), que é de,
aproximadamente, oito mil pessoas hospitalizadas.
Fruto de uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP), que engloba os
laboratórios públicos Instituto de Tecnologia em Fármacos/Farmanguinhos da Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Vital Brazil da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de
Janeiro, além de cinco empresas privadas, o medicamento levará a uma economia de R$
337 milhões, em cinco anos. Com a produção nacional do Mesilato de Imatinibe, o custo de
um comprimido será de R$ 17,5 (100 mg) e R$ 70 (400 mg).
Atualmente, o preço é de R$ 20,6 (100 mg) e R$ 82,4 (400 mg). Hoje, os pacientes
assistidos pelo SUS contam com cerca de 280 procedimentos para o tratamento de
diferentes cânceres, incluindo cirurgias, medicamentos e terapias. Vale lembrar que neste
ano ainda, o Ministério da Saúde aprovou o protocolo clínico para incorporação do
Trastuzumabe, medicamento para combate ao câncer de mama, a partir do mês de janeiro.
1.5- CAUSADORES DA DOENÇA
Uma pesquisa foi liberada por uma pesquisadora do Telethon Institute for Child
Health Research, na Austrália que crianças cujos pais são fumantes têm riscos aumentados
de desenvolver a leucemia do que aqueles cujos os pais não são fumantes. A pesquisa
contou com a participação de quase 400 famílias em que as crianças foram diagnosticadas
com leucemia linfoblástica aguda. Os pais responderam, então, a um questionário sobre os
abito ligado ao tabagismo, em seguida as crianças com a doença foram comparadas com as
de outras de 800 famílias que não tinham leucemia.
Os resultados mostraram que as crianças eram mais afetadas pelo vício do pai do
que da mãe. Filhos de homens que fumavam durante o período de concepção tinham risco
15% maior de desenvolver leucemia. Já aqueles cujos pais fumavam pelo menos 20 cigarros
por dia aumentavam a probabilidade para 44%.
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A radiação também pode causar leucemia mieloide crônica e leucemia lifoide
aguda, na síndrome de Down e outras doenças hereditárias pode ter grande chance da
pessoa desenvolver a leucemia aguda, o benzeno encontrado na fumaça do cigarro,
gasolina e largamente usando em industrias químicas pode desenvolver a leucemia mieloide
aguda e crônica e a leucemia linfoide aguda, quimioterapia também algumas classes de
droga pode estar desenvolvendo leucemia mieloide aguda e a leucemia linfoide aguda, a
síndrome mielodisplásica e outras desordens sanguíneas também pode levar a leucemia
mieloide aguda.
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1.6-CONSIDERAÇÕES FINAIS
O artigo apresentou a leucemia sendo uma doença grave sendo necessário um rápido
tratamento para amenizar as consequências.
Ainda sabe-se muito pouco sobre a leucemia e como reduzir seus riscos
principalmente em crianças porem os fatores que apresentam como riscos devem ser
evitados, deve-se ficar atento a possíveis sintomas relacionado á leucemia, e esta sempre a
procurando um medico experiente sempre que necessário,
O tratamento vem sendo de muita importância para o paciente sendo feito avaliações
pra o paciente não correr riscos, o tratamento deve ser com equipe multidisciplinar
proporcionado ao paciente o tratamento mais adequado para cada caso, visando atingir a
cura causando o menor dano possível no paciente.
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2- Graduando Farmácia, pela faculdade e universidade São Paulo. E-mail: www.facsaopaulo.edu.br.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
LEUCEMIA. Disponível em: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/leucemia. Acesso
em: 01-11-2014.
LEUCEMIA. Disponível
Acesso em: 05-10-2014.
em:
http://www.casadurvalpaiva.org.br/p/sobre-o-cancer-tipos.
LEUCEMIA. Disponível em: http://www.abcdasaude.com.br/cancerologia/leucemia. Acesso
em: 01-10-2014.
LEUCEMIA. Disponível em: http://www.aacc.org.br/cancer-infantil. Acesso em: 24-10-2014.
LEUCEMIA. Disponível em: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/leucemia. Acesso
em: 30-10-2014.
LEUCEMIA. Disponível em: http://www.minhavida.com.br/saude/materias/15485-tabagismoaumenta-risco-de-leucemia-e-linfoma. Acesso em: 05-10-2014.
LEUCEMIA.
Disponível
em:
http://www.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/leucemia/subtipos. Acesso
em: 24-10-2014.
1- Artigo cientifico elaborado a partir do Manual de Artigo do Athenas Grupo Educacional e das normas
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