ADOLESCENTE PORTADORA DE LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA EVOLUINDO PARA MORTE ENCEFÁLICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Mayana Oliveira da Silva1 Bárbara Lomanto2 Temática: Consciência Profissional na prática clínica em Saúde do Adolescente. Palavras-chave: Leucemia Mielóide Aguda; Morte Encefálica; Adolescente. Introdução: A Leucemia Mielóide Aguda (LMA) é uma doença maligna da medula óssea, onde ocorre a proliferação de células imaturas (mieloblastos) na corrente sanguínea, interferindo na produção de células sangüíneas normais, diversos problemas no organismo podendo levar a morte. No Brasil, o Conselho Federal de Medicina, define morte encefálica (ME) como a parada total e irreversível das funções encefálicas, de causa conhecida e constatada de modo indiscutível. O relato trata-se de uma paciente de 16 anos que evoluiu de LMA para ME em poucos dias. Objetivo: Discutir o quadro clínico responsável pela causa de ME e diante de tal diagnóstico a partir da vivência enquanto discentes do Curso de Enfermagem da UEFS na prática no Hospital Geral Clériston Andrade (HBCA) em Feira de Santana – BA. Metodologia: Estudo de natureza qualitativa, que utilizou da observação a partir da experiência na prática disciplinar desenvolvida no HGCA, especificamente, na sala vermelha. Resultados: A jovem inicialmente apresentou cefaléia intensa durante 5 dias, após isso apresentou epistaxe e gengivorragia, onde deu entrada na emergência do HGCA, no hospital foram realizados alguns exames que identificou plaquetopenia, leucocitose e elevado mieloblastos no sangue o que comprovou o histórico de LMA em evidência do sangramento, foi diagnosticado AVC Hemorrágico. A paciente evoluiu com rebaixamento do nível de consciência, entubada em uso de medicamentos vasopressores, porém, sem resposta as condutas terapêuticas, foi realizado o exame clínico neurológico pelo médico e constatada a ME. Conclusão: Assim, conclui-se a importância de um acompanhamento clínico de rotina por todos. E nos faz refletir a respeito em manter a ética da equipe ao cuidar de uma paciente com tal diagnóstico, pois deverá promover a manutenção prolongada do corpo e outras medidas, com a possibilidade de doação dos órgãos e, além de um preparo da família frente à terminalidade de seu parente. 1 Graduanda do 9º semestre de Enfermagem da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Bolsista do PET – Saúde Urgência e Emergência- UEFS. E-mail: [email protected]. Tel.: (75)88674858. 2 Enfermeira. Especialista em Unidade de Terapia Intensiva. Preceptora do PET – Urgência e Emergência – Hospital Geral Clériston Andrade. Email: [email protected]. Telefone: (75) 81010453. 061