Limnoperna fortunei: SITUAÇÃO ATUAL E
PERSPECTIVAS FUTURAS
CLÁUDIA M. G. SIMEÃO
Centro de Pesquisas Hidráulicas - UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais)
[email protected]
CARLOS BARREIRA MARTINEZ
Centro de Pesquisas Hidráulicas - UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais)
PAULO SERGIO FORMAGIO
Estação de Hidrobiologia e Piscicultura de FURNAS
● Filo Mollusca: polvos, lulas, caracóis...
Classe Bivalvia: mariscos, ostras, mexilhões
● Adultos dióicos;
● ampla tolerância ambiental;
● grande plasticidade fenotípica;
● fecundação externa;
- podem reproduzir durante 9 meses do ano
● desenvolvimento: Ovo - Larva - Adulto;
- larva natante (véliger): dispersão
- 20.000 larvas/m3
- 150.000 indivíduos/m2
● Presença de bisso;
● comportamento gregário.
Foto: Rodrigo De Filippo
http://www.furnas.com.br/meioambiente_mexilhao.asp
Avelar et al., 2004
● Pouco se conhece sobre a ecofisiologia do mexilhão
dourado assim como as medidas de prevenção e
controle.
● As larvas, formando aglomerações, invadem ambientes
como:
- sistemas coletores de água de estações de tratamento,
- canalizações,
- bombas de sucção,
- sistemas de irrigação,
- refrigeração de indústrias,
- trocadores de calor de unidades de Hidrelétricas.
● Formando aglomerações chamadas de macrofouling,
o L. fortunei:
- reduz a passagem de água no interior de
tubulações com decréscimo de velocidade do fluxo de
água,
- entope sistemas coletores de água,
- contamina a água por causa da mortandade e
deterioração em massa.
Esses fatores causam ainda a oclusão de bombas,
filtros e sistemas de refrigeração.
Fonte:Magara et al., 2001
Fonte: Oliveira et al., 2004
● Incrustação nas grades de tomadas d’água em Usinas
Hidrelétricas
perda de carga do sistema diminuindo o
rendimento da Usina; redução da área livre provocando
um aumento da força do fluxo de água sobre a grade
podendo ocasionar danificações a essa.
Foto: Rodrigo De Filippo
http://www.furnas.com.br/meioambiente_mexilhao.asp
● Apesar dos prejuízos econômicos causados pelo L.
fortunei, ainda existem poucos trabalhos necessidade de estudos que contabilizem a perda de
carga provocada, criem modelos de monitoramento de
infestação e busquem medidas de extermínio das
larvas antes delas incrustarem nas tubulações.
● CPH (UFMG)
- determinar a perda de carga provocada através
do mapeamento do campo de velocidade do escoamento
no entorno da grade para as diferentes intensidades de
incrustações - equações que possam relacionar o grau
de infestação com a perda de carga no sistema;
- avaliar a resistência dos indivíduos a variações
bruscas de pressão ao passarem por tubos do tipo
Venturi.
● A partir dos dados obtidos...
contabilização da perda energética oriunda desta
infestação nos circuitos de geração e qual o seu impacto
sobre o custo de energia gerada.
AGRADECIMENTOS
Download

paulo sergio formagio - CPH - Universidade Federal de Minas Gerais