Bicho Geográfico
Dayane N°08
Franscislene N°12
Professora: Daiane
2C°
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A larva migrans, conhecida popularmente como bicho
geográfico, é uma doença causada por parasitas intestinais
nematelminto, ou seja, fezes e urina do cão e do gato, sendo
eles o Ancylostoma braziliense, Ancylostoma caninum,
Astenocephaloa ou Gnathostoma spinigirum. Ao defecar na
terra ou areia, os ovos eliminados nas fezes transformam-se
em larvas. Estas penetram na pele do homem causando a
doença. Essas larvas ficam em lugares como a praia, a areia de
construção, locais que cães e gatos urinam e defecam, etc.
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Transmissão
A transmissão é dada pelo contato da pele com as larvas.
Apesar de comuns nas areias das praias, os ovos se espalham
em qualquer terreno que lhes garanta calor e umidade
suficientes para virarem larvas. Quando as pessoas pisam ou
sentam em locais infestados, as larvas tratam de perfurar a
pele superficialmente e começam a "caminhada" que abrirá
verdadeiros túneis na pele da vítima. Como métodos para a
cura dessa doença, pode-se enumerar os seguintes
tratamentos: colocar gelo, pingar parafina de vela derretida
em toda a área atingida, ou pomada dermatológica, tendo
todos eficiência comprovada.
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Manifestações clínicas
Por estar em pele humana, a larva não consegue se
aprofundar para atingir o intestino (o que ocorreria no cão e
no gato), e caminha sob a pele formando um túnel tortuoso e
avermelhado. Mais comum em crianças, as lesões são
geralmente acompanhadas de muita coceira. Os locais mais
comumente atingidos são os pés e as nádegas. Pode ocorrer
como lesão única ou múltiplas lesões. Devido ao ato de coçar
é freqüente a infecção secundária das lesões. As pessoas
erroneamente tentam furar as bolhas acreditando matar a
larva, porém, o método, além de ineficiente, agrava as
irritações na pele.
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Tratamento
Dependendo da extensão da doença, o tratamento pode ser
feito por via oral para os casos mais extensos ou com o uso de
medicação tópica nos casos mais brandos. Quando a infestação
é pequena, o tratamento é feito apenas com pomadas
específicas, que devem ser usadas por um período de 10 a 15
dias. No caso de infestações maciças ou em que o medicamento
local não funcione, faz-se o tratamento por via oral. Para
aliviar a coceira, recomenda-se compressas de gelo. Não é
aconselhável usar métodos caseiros como furar as lesões com
agulhas ou alfinetes.
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