ESTRONGILOIDÍASE
Parasita - Strongyloides stercoralis
• Menor nematodeo parasita homem (0,7mm à
1,5mm);
• Distribuição mundial – regiões tropicais;
• Podem infectar cães, gatos e macacos.
Larva de Strongyloides stercoralis corada pelo lugol
(400X). Presença de primórdio genital(1) e vestíbulo
bucal curto(2).
MORFOLOGIA
Fêmea partenogenética parasita;
Fêmea de vida livre;
Macho de vida livre;
Ovos – larvas rabditóides e filarióides – solos úmidos,
ricos matéria orgânica e temperaturas 25-30ºC.
Larva rabditóide
Larva filarióide
Habitat
• Fêmeas partenogenéticas - parede do intestino – nas
criptas da mucosa duodenal e porção superior jejuno;
• Formas graves - porção pilórica do estômago até intestino
grosso.
Fêmea adulta mucosa intestinal
Partenogênese (origem virgem)
desenvolvimento de um embrião a partir de:
- um óvulo não fertilizado ou
- um óvulo fertilizado onde não ocorre a união dos núcleos
femininos e masculinos
Há diversos padrões de partenogênese:
Partenogênese meiótica - ovócito haplóide será
estimulado a duplicação dos cromossomos
L4
larvas
3n - L3
L4
L5
Fecundação – não há fusão
do núcleo masc com o oócito
Reprodução por partenogênese
meiótica
Larvas filarióides
penetram VIA CUTÂNEA
Até 5 semanas
Deglutidas – chegam
cavidade intestinal –
vermes adultos (apenas
fêmeas parasitas)
Álveolos- bronquíolos –
brônquios – traquéia laringe
Chegam circulação
venosa – átrio e
ventrículo direito
Artérias pulmonares parede capilares
VIA DIGESTIVA – ingestão água
com larvas – possível, mas
pouco usual
Não há migração pulmonar
Desenvolvimento larva no
intestino – vermes invadem a
mucosa
PATOLOGIA
• pequeno n.º parasitos no intestino – geralmente
assintomáticos
• formas graves devido subalimentação com carência de
proteínas, provocando a ocorrência de vômitos,
diarréia.
CUTÂNEA
• pontos de penetração larvas infectantes → reação
celular em torno das larvas mortas → não penetraram
sistema circulatório;
• Desenvolvimento larvas influenciado pelos níveis de
cortisol .
• casos reinfecção – edema, prurido, urticárias
PULMONAR
• tosse com ou sem expectoração, febre e crises
asmáticas;
• travessia das larvas dos capilares→ alvéolos
provoca hemorragia;
• casos mais graves → edema pulmonar,
insuficiência respiratória, broncopneumonia
INTESTINAL
• fêmeas partenogenéticas, ovos e larvas no
intestino delgado ou ocasionalmente no
intestino grosso pode determinar:
 ENTERITE (inflamação) CATARRAL – parasitos
criptas glandulares → reação inflamatória leve;
 ENTERITE ENDEMATOSA – parasitas nas túnicas
parede intestinal → reação inflamatória com edema
de submucosa → síndrome de má-absorção
intestinal
ENTERITE ULCEROSA :
 parasitos grande quantidade → inflamação intensa,
ulcerações com invasão bacteriana → substituição
por tecido fibrótico → rigidez da mucosa intestinal –
lesão irreversível → fibrose pode provocar alterações
no peristaltismo, ocasionando íleo paralisado.
• Diagnóstico
• Deve ser suspeita em casos de diarreia crônica
com EPF negativo e eosinofilia; em pacientes
imunodeprimidos;
• Laboratorial – EPF (presença de larvas L1)
• Sorologia (Elisa)
PROFILAXIA
• elaborar programas de controle,
• ressaltar atenção ao hábitos higiênicos - lavagem de
alimentos, utilização de calçados, educação sanitária e
melhoria da alimentação
TRATAMENTO
• parasitose mais difícil ser tratada;
• drogas do grupo benzimidazólicos, albendazol,
tiabendazol e a ivermectina – ação somente nos
adultos
Download

4 Strongyloides stercoralis