A HERANÇA POLIGÊNICA
CONCEITOS
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Na herança quantitativa, também chamada herança
poligênica, o fenótipo é condicionado por dois ou
mais pares de alelos.
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Em cada um deles, há um alelo aditivo e outro
indiferente ou não-aditivo.
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Cada alelo aditivo presente em um indivíduo
determina o aumento da intensidade da expressão do
fenótipo, não importando de qual par é esse alelo
aditivo. Os alelos não-aditivos não acrescentam nada
na expressão do fenótipo

Dois aspectos sugerem que uma certa característica seja
condicionada por herança quantitativa:

A variação gradual do fenótipo: Tomemos o exemplo da cor da pele,
na espécie humana. Entre os extremos (branco e negro) há diversos
fenótipos intermediários. Outros exemplos de herança poligênica
também ilustram bem a variação gradual do fenótipo: em muitas
plantas, a altura do pé é determinada por mais de um par de alelo. Há
plantas com altura máxima e plantas com altura mínima. Entre esses
dois tipos, há fenótipos intermediários.

Distribuição dos fenótipos em curva normal ou de Gauss.
Normalmente, os fenótipos extremos são aqueles que se encontram
em quantidades menores, enquanto os fenótipos intermediários são
observados em freqüências maiores. A distribuição quantitativa
desses fenótipos estabelece uma curva chamada normal (curva de
Gauss).

Número de fenótipos que podem
ser encontrados, em um caso de
herança poligênica, depende do
número de alelos envolvidos, que
chamamos n.
HERANÇA QUANTITATIVA
Número de
Fenótipos = no de
Genes + 1
Freqüência dos fenótipos extremos = 1/4n
COR DA PELE
COLORAÇÃO DA PELE
Fenótipos
Genótipos
3
Negro
SSTT
Mulato Escuro
SsTT
SSTt
2
Mulato Médio
2
Negro
Mulato Escuro
SsTt
SStt
ssTT
Mulato Médio
Mulato Claro
Branco
1
Mulato Claro
Sstt
ssTt
Branco
sstt
1
POLIMERIA : HERANÇA
QUANTITATIVA
PAIS
BRANCO
NEGRO
PRIMEIRA GERAÇÃO
AaBbCc ( Mulato médio ) x AaBbCc ( Mulato médio )
Na herança quantitativa são estudados casos de variação contínua
do caráter na população, tendo os fenótipos uma distribuição através
da curva de Gauss. Na herança quantitativa é considerado o número
de classes fenotípicas em F2 (2n + 1) em que “n” é o número de
pares de genes envolvidos na herança.
A lavadeira Judite Maria de
Faria, de 40 anos, é a mãe
brasileira de gêmeos de cores
diferentes. Ela vive com os
filhos Mateus e Marlon, de 10
meses, em uma casa de taipa
no bairro Cordeiro, na Zona
Oeste de Recife, em
Pernambuco.
Ela não fazia idéia de como é
raro o nascimento de gêmeos
com cor de pele diferente.


A informação crucial na
maioria dos casos é que
pelo menos um dos
membros do casal tem
herança racial mista.
Como a cor da
pele entre seres
humanos é determinada
por um conjunto de
quatro a seis genes
diferentes, casais
mestiços podem, com
uma bela dose de sorte,
gerar bebês muito
diferentes entre si.

Esses vários genes contêm a receita para a
produção da melanina, a "tinta" bioquímica que dá
cor à pele humana. Cada um deles induz a
produção de tipos ligeiramente diferentes de
melanina, uns ligados a pessoas de pele mais
clara, outros a pessoas de pele mais escura. Os
bebês recebem cópias desses genes tanto do pai
quanto da mãe. Normalmente, se o pai é branco e
a mãe é negra, os efeitos se misturam: é por isso
que o filho de um negro (com genes para pele
escura) com uma branca (com genes para pele
clara) tende a ser mulato, ou seja, ter cor de pele
intermediária. Mas, em seu DNA, o bebê
tem ambos os tipos de gene.

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Assim, pode-se passar aos filhos tanto
genes para pele clara quanto os para pele
escura.
Aí é que vem o acaso: quando produziu
seus óvulos, ela deve ter passado para um
deles apenas as cópias ligadas à pele clara;
já o outro óvulo "ganhou" apenas as cópias
de genes para pele escura.
Assim, um dos bebês nasceu mulato (por
causa da ação dos genes para pele clara do
marido), enquanto o outro é loiro.
A COR DOS OLHOS
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
As diversas cores dos olhos são produzidas
pela presença de diferentes
Quantidades do pigmento melanina, que
apresenta cor marrom.
A íris contém duas camadas de pigmento:
uma posterior, em que há grande
quantidade de melanina, e outra
anterior,onde a quantidade de melanina
pode variar.
•

Dependendo da quantidade de
melanina na camada anterior da íris a
cor do olho pode variar verde,
castanho-claro, castanho-médio, ou
castanho escuro. Pouca melanina na
camada anterior resulta na cor
VERDE.
Os castanhos são resultados da
diferentes quantidades de melanina,
quanto mais melanina mais escuro.
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
Os genes A e B DOMINANTES
determinam produção de melanina.
De efeito cumulativo.
Os alelos recessivos a e b não
condicionam não produção de
melanina.
Prop. Fenotípica: 1:16 Castanho escuro, 4:16 Castanho médio,
6:16 Castanho claro, 4:16 Verde, 1:16 Azul
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