Ano I - Nº 45
06 a 12 de Julho de 2013
Dizei a todos que Deus está próximo e nos quer ver trabalhando por uma vida mais humana.
Esta é a grande notícia do reino de Deus.
1ª Leitura: Is 66, 10-14 - Salmo: Sl 65 (66) - 2ª Leitura: Gl 6, 14-18 - Evangelho: Lc 10, 1-12. 17–20
Quarenta e cinco semanas já se passaram desde o lançamento do nosso
Informativo Eletrônico. Queremos agradecer a todos e todas que, de um modo ou de
outro, contribuíram para que chegássemos até aqui. Isso só foi possível porque
somos Povo de Deus em Movimento. Muito obrigado a todos.
12ª Semana de Teologia
Setor Pastoral Ermelino Matarazzo
15 a 19 de Julho
Veja programação completa na página 06
Semana de
Oração
Festa de Nossa
Senhora do Carmo
Itaquera
10 a 16 de Julho
A programação
completa está na
página 06
1º Encontro de
Leigos e Leigas na Igreja
Itaquera – 10 de Agosto
Maiores detalhes na página 07
4º Encontro das
Escolas de Fé,
Política, Cidadania
e Justiça
CIEJA de Campo Limpo - 03 de Agosto
Maiores informações na Página 07
Encontro sobre
Animação Bíblica
Paróquia São Francisco de Assis
Ermelino Matarazzo - 08 de Agosto
Veja detalhes na página 07
Neste número, trazemos nossa Liturgia para o 14º Domingo do TC, com as
reflexões profundas e vivificadoras de José Antonio Pagola e Frei Carlos Mesters. O
Primeiro nos leva a refletir, a partir do envio dos Discípulos, se de fato “Estamos
decididos a percorrer caminhos novos que a novidade de Deus nos apresenta ou nos
entrincheiramos em estruturas caducas que perderam a capacidade de resposta”?
Frei Carlos, por sua vez, nos fala sobre a “pequena comunidade que se formou ao
redor de Jesus como o primeiro "Ensaio do Reino" e que se tornou o modelo para
todos nós que viemos depois levando-nos a entender que “a comunidade é como o
rosto de Deus, transformado em Boa Nova para o povo, sobretudo para os pobres”.
Será que a nossa comunidade é assim?
Na pagina 03, você encontrará o magnífico artigo escrito por Jorge Costadoat que
trabalha o tema “Francisco infringe a fronteira entre o sagrado e o profano”,
apresentando-nos as ações do Papa como uma demonstração de ações puramente
cristãs. Vale a pena uma leitura atenciosa deste artigo.
As “Palavras de Francisco” estão na página 04 e nelas, nosso querido Papa,
partindo da atitude de São Tomé diante da notícia de Ressurreição de Jesus Cristo,
faz uma profunda reflexão sobre as feridas de Cristo nas quais “Nós encontramos as
(...) as obras de misericórdia, ao corpo e à alma, e eu destaco ‘ao corpo’, dos nossos
irmãos e irmãs que sofrem, que passam fome, que têm sede, que estão nus, que são
humilhados, que são escravos, que estão presos, que estão no hospital". O Papa
Francisco, leva-nos a refletir, inclusive, sobre as ações de São Francisco, quando este
se encontrava com os leprosos.
Leonardo Boff, nas páginas 4 e 5, aborda em sua reflexão a questão dos Profetas e
do profetismo, que mesmo diante de cenários de dizimações, sempre trazem
palavras de esperança como, por exemplo, o Profeta Isaías que nos diz: “Deus tirará
o véu de tristeza que cobre todas as nações. Ele enxugará as lágrimas de todas as
faces… Naquele dia se dirá: este é o nosso Deus; nós esperamos nele e ele nos salvará”
(25,7.9). E Jesus arremata prometendo: “quando começarem a acontecer estas coisas,
tomai ânimo e levantai a cabeça porque se aproxima a libertação”(Lucas 21,28).
Ainda na página 05 você encontra os endereços que recomendamos na Internet
com indicações de diversos assuntos e temas importantes e que contribuem com
nossa formação.
Nas páginas 06 e 07, apresentamos nosso calendário de eventos para o mês atual
e os próximos. Serão eventos que trarão renovadas esperanças para nossa
caminhada.
O IPDM está de portas abertas para acolher todos e todas que desejarem cerrar
fileiras conosco em nossa jornada. Veja em nossa agenda disposta na página 07, as
datas de nossas próximas e venha participar conosco. Teremos um imenso prazer
em receber você.
Firmes na caminhada, passo a passo, “de esperança em esperança, na esperança
sempre”, deixamos para você nosso fraternal abraço.
Equipe de Produção
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José Antonio Pagola
O Papa Francisco chama pela Igreja para que saia de si mesma esquecendo medos e interesses
próprios, para colocar-se em contacto com a vida real das pessoas e fazer presente o Evangelho aí
onde os homens e mulheres de hoje sofrem e gozam, lutam e trabalham.
Com a sua linguagem inconfundível e as suas palavras vivas e concretas, abre-nos os olhos para
nos advertir do risco de uma Igreja que se asfixia numa atitude auto defensiva: “quando a Igreja se
encerra, adoece”; “prefiro mil vezes uma Igreja acidentada a uma que esteja doente por encerrar-se em si mesma”.
O tema de Francisco é claro: “A Igreja há-de sair de si mesma para a periferia, para dar testemunho do
Evangelho e encontrar-se com os demais”. Não pensa em planejamentos teóricos, mas em passos muito concretos:
“Saiamos de nós mesmos para nos encontrarmos com a pobreza”.
O Papa sabe o que está a dizer. Quer arrastar a Igreja atual para uma renovação evangélica profunda. Não é fácil. “A
novidade dá-nos sempre um pouco de medo, porque nos sentimos mais seguros, se temos tudo debaixo de controle, se somos
nós os que construímos, programamos e planificamos a nossa vida segundo os nossos esquemas, seguranças e gostos”.
Mas Francisco não tem medo da “novidade de Deus”. Na festa de Pentecostes formulou a toda a Igreja uma pergunta
decisiva que teremos que ir respondendo nos próximos anos: “Estamos decididos a percorrer caminhos novos que a
novidade de Deus nos apresenta ou nos entrincheiramos em estruturas caducas que perderam a capacidade de
resposta”?
Não quero ocultar a minha alegria ao ver que o Papa
Francisco nos chama a reavivar na Igreja o alento evangelizador
que Jesus quis que animasse sempre os Seus seguidores. O
evangelista Lucas recorda-nos a sua orientação. “Colocai-vos a
caminho”. Não há que esperar nada. Não temos de reter Jesus
dentro das nossas paróquias. Há que dá-lo a conhecer na vida.
“Não leveis bolsas, alforjes nem sandálias de substituição”. Há
que sair à vida de forma simples e humilde. Sem privilégios nem
estruturas de poder. O Evangelho não se impõe pela força.
Contagia-se a partir da fé em Jesus e a confiança no Pai.
Quando entreis numa casa, dizei: ”Paz a esta casa”. Isto é o
primeiro. Deixai de lado as condenações, curai os doentes,
aliviai os sofrimentos que há no mundo.
Dizei a todos que Deus está próximo e nos quer ver trabalhando por uma vida mais humana. Esta é a grande
notícia do reino de Deus.
em: www.eclesalia.wordpress.com/2013/07/03
Frei Carlos Mesters
Para que saibamos dialogar: os enviou dois a dois...
O texto de Lucas nos convida a sair em missão. A colheita é grande e há pouca gente disposta! Assumamos a
tarefa! Para a autopromoção, para que sejamos individualmente valorizados? Com certeza não. O convite é para que
sigamos dois a dois, duas a duas. Duas pessoas juntas já são a célula de uma comunidade, o princípio do diálogo.
As comunidades paulinas aprenderam bem a lição: Barnabé e Paulo saem juntos em missão (At 13,1-3), mais gente se junta a eles, fazem
trabalho de equipe (Rm 16,21-23). Quando o missionário ou o líder não escuta sua comunidade, não entendeu ainda o que é "seguir dois a
dois". Não foi capaz de compreender o modelo eclesiológico concebido por Jesus. Quem trabalha sozinho, não tem sequer com quem planejar,
avaliar e celebrar.
Setenta ou setenta e dois? Discípulos samaritanos!
Algumas edições da Bíblia falam do envio de 70 discípulos. Outras falam de 72. Depende do manuscrito que é seguido. Muito
possivelmente, o número evoca todas as nações, citadas no capítulo 10 do livro do Gênesis. A Bíblia Hebraica menciona 70 povos. Ao ser
traduzido para o grego, o texto foi modificado para 72. A missão é estendida a todos os povos.
Dado interessante, entretanto, é de onde o grupo parte. Em Lucas 9,51-52, Jesus tinha começado sua longa viagem rumo a Jerusalém. Sai da
Galileia e entra na Samaria. É em território samaritano que Jesus associa mais 72 discípulos e discípulas para irem à sua frente, onde ele
mesmo deveria ir depois (Lc 10,1). Lucas sugere, assim, que estes novos 72 discípulos e discípulas já não são judeus da Galileia, mas
samaritanos. Sugere ainda que o lugar onde Jesus anuncia a Boa Nova já não é a Galileia, mas a Samaria, território dos excluídos.
Shalom para esta casa!
Espírito de simplicidade, desprendimento e confiança na
providência divina: "não leveis bolsa, nem alforje, nem
sandálias!" (Lucas 10,3). Mas sem ingenuidade: os discípulos
e discípulas são enviados "como cordeiros entre lobos". A
missão não é fácil, por isso se espera uma entrega total. A
expressão "a ninguém saudeis pelo caminho", possivelmente
tem a ver com a cultura do Oriente. A saudação não se limita
a um "oi", a um simples "bom dia". Envolve convivência,
convite para o alimento e para o pernoite (2Reis 4,29; Lucas
24, 29). Pode ser que o texto esteja querendo falar também
da urgência de se chegar aos destinatários da missão.
Entretanto, quando se entra numa casa é para que o
Shalom, a paz verdadeira, possa habitá-la! Se para o
judaísmo o termo já dizia muita coisa, para a comunidade de
Jesus, diz mais ainda: para a casa que recebe, o anúncio do Shalom é a Boa Notícia de que o Reino chegou. Cabe a cada pessoa e
comunidade, entretanto, a escolha de aderir ou não ao Shalom.
Avaliação, oração, partilha, análise da realidade
Da mesma maneira como tinha feito com os Doze (Lc 9,10), Jesus reúne os 72 discípulos e discípulas e faz um encontro com eles para rever
a missão. Os discípulos voltam e começam a contar o que fizeram. Com muita alegria informam que, usando o nome de Jesus, conseguiram
expulsar até demônios! Jesus os ajuda no discernimento. Se eles conseguiram expulsar demônios, foi porque ele, Jesus, lhes tinha dado este
poder. Estando com Jesus, nada de mal lhes pode acontecer. E Jesus acrescenta que o mais importante não é expulsar demônios, mas sim ter o
nome inscrito no céu. Ter o nome inscrito no céu é ter a certeza de ser conhecido e amado pelo Pai. Pouco antes, Tiago e João tinham pedido
que um fogo caísse do céu para matar os samaritanos (Lc 9,54). Agora, pelo anúncio da Boa Nova, é o Satanás que cai do céu (Lc 10,18) e os
nomes dos discípulos samaritanos entram no céu! Naquele tempo, muita gente achava que samaritano era coisa do demônio, coisa de Satanás
(Jo 8,48).
Este texto de Lucas 10,17-24 nos dá uma ideia de como os discípulos e as discípulas viviam em comunidade com Jesus. Eles faziam aquilo
que nós fazemos até hoje: reunião, avaliação, oração, partilha, análise da realidade, ajuda mútua. A pequena comunidade que se formou ao
redor de Jesus foi o primeiro "Ensaio do Reino". Ela tornou-se o modelo para todos nós que viemos depois. A comunidade é como o rosto de
Deus, transformado em Boa Nova para o povo, sobretudo para os pobres. Será que a nossa comunidade é assim?
Em: www.cebi.org.br/2013/07/03
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Jorge Costadoat
“Este Papa [Francisco] está realizando ações que provocam raiva naqueles que não entendem que
o dogma da encarnação leva a descobrir Deus em um homem comum e normal, e que a salvação,
em sentido estrito, é humanização”, escreve o teólogo Jorge Costadoat, jesuíta, diretor do Centro
Teológico Manuel Larraín, no Chile. Veja abaixo o artigo completo.
O papa Francisco convidou uma criança com síndrome de down para subir no papamóvel. É um gesto simpático. A quem
poderia incomodar? A ninguém. Entretanto, uma vez que já realizou vários gestos deste tipo, muitos estão inquietos. Um
Pontífice pode abandonar o seu papel, o tempo todo? Um dia o viram retirando o lixo da residência Santa Marta. Não está indo
longe demais? Após alguns meses de sua eleição, há católicos embaraçados, irritados ou preocupados.
Algo assim não é normal em um chefe de Estado. No caso do Santo Padre, a alguns entusiasma e a outros enfurece. Por quê?
Minha hipótese é esta: Francisco infringe a fronteira entre o sagrado e o profano. Faz isto provocativamente? Não sabemos.
Sobre as suas intenções, ninguém pode dizer nada. Todavia, sim, é claro que faz coisas que não se faz, assim como
quando Jesus curava no sábado.
Façamos memória. Jesus foi morto pelos romanos por
interesses dos chefes de seu próprio povo. No alto da cruz
um letreiro dizia, em gozação, “O rei dos judeus”. Neste caso,
tratou-se da aplicação da pena capital de parte dos romanos,
a única autoridade que possuía o “ius gladii”. Fariseus,
escribas e saduceus os romanos viram que as expectativas
messiânicas que Jesus despertava eram perigosas para a
estabilidade social e política da Palestina. Não precisaram
invocar como causa o que realmente era insuportável para
eles: a desautorização que Jesus fazia da religiosidade da
época e, em especial, deles, pois interpretava a Lei e se
comportava no que diz respeito ao Templo com uma
liberdade inaudita. Jesus, em suas atuações, subordinou a
Lei e o Templo à obediência a Deus, que em todos os casos,
e sempre, consistiu na libertação de pessoas concretas.
Este foi, em seu núcleo, o conteúdo do reino que Jesus
quis inaugurar como vontade de Deus, que ele considerou
seu Pai. Este Pai não se encontrava de forma melhor nos
lugares e templos “sagrados” do que nos vales, montanhas e entre as ondas do mar da Galileia, de manhã ou à tarde. Ao invés de
se apresentar como o guardião da diferença entre o sagrado e o profano, Jesus a saltou, ridicularizou-a muitas vezes, e a
aniquilou para sempre, com sua morte na cruz.
Assim foi a compreensão da Igreja primitiva. No rasgar-se do véu do Templo, no momento da morte de Jesus, ela viu o
cumprimento irreversível da encarnação. O Deus que entrou na história como uma criança indefesa e que foi retirada desta
mesma história com violência, deixa-se reconhecer nos fatos humanos, especialmente ali onde a humanidade mais se assemelha
com sua crucificação. O “pecado” que o Sinédrio não tolerou em Jesus poderia se chamar “secularidade”. Jesus devotou toda a
religião de Israel ao amor secular. Ao amor assim, simplesmente, poderíamos dizer, sem a articulação religiosa, como o do bom
samaritano.
Francisco desconcerta pessoas que preferem um pontífice hierático. O sacerdote, pensam, deve representar a santidade
de Deus. Outros, estou entre estes, pensam que ele deve representar a “humanidade” de Deus. Melhor dito, acreditam que a
verdadeira santidade, a do Filho de Deus encarnado, manifesta-se na grande humanidade e humildade de Jesus. E que, pelo
contrário, a santidade não bem compreendida faz acreditar que em Cristo o divino neutraliza o humano. O problema é que, de
um Cristo que simula humanidade, resultam pessoas que simulam divindade.
É estranho, portanto, que Francisco possa desconcertar um cristão. É notório que seus gestos tão simples, na contramão do
maneirismo eclesiástico, perturbem aqueles que deveriam vê-los como completamente naturais. O naturalmente pagão é a
divinização da autoridade. O cristianismo, ao contrário, reconhece aos que praticam a justiça e a clemência. A investidura
pontifícia não basta. É, inclusive, ambígua, pois induz à papolatria. E a papolatria sim é um pecado, ou uma besteira.
Como outro exemplo, tomemos o episódio de
Francisco brincando com o solidéu, colocando e o
retirando da cabeça de uma menininha. Para alguns, o
gesto parece lindo. Encaixa-se exatamente com a
alegria de Jesus. Para outros, ao contrário, não deve
parecer positivo que o Papa brinque com a vestimenta
sagrada. O solidéu é essa espécie de gorrinho
redondo e roxo que os bispos usam. Apenas o Papa
usa o solidéu branco. Quando o prelado celebra a
missa, deve retirá-lo no momento da oração
eucarística, simbolizando respeito a Deus, como
alguém que tira o chapéu para saudar alguém.
O que Francisco procura simbolizar com este outro
uso que faz do solidéu? Estaria querendo dizer para a
menininha que algum dia ela poderá ser Papa? Não
acredito nisso. Estaria talvez querendo dizer para ela e
todos os demais “eu, que sou o Papa, quero que me
sintam próximo e confiável”? Os demais sinais
apontam que sim. Penso também que esta
interpretação, por sua vez, pode se apresentar como muito ruim para algumas pessoas. Ao brincar desta maneira com o solidéu,
alguém pode pensar que o Papa atravessa jocosamente a fronteira do proibido. Francisco não coloca a mitra quando é preciso
colocá-la. Francisco lava os pés de uma muçulmana na prisão, durante a Semana Santa. Francisco cumprimenta com beijo a
presidente da Argentina, etc. Frequentemente, quebra o protocolo. Qual é o limite? Poderia celebrar, certo dia, a eucaristia sem
túnica, apenas com a estola?
Estes gestos totalmente intencionais do Papa podem provocar inquietação, incômodo ou fúria em qualquer um dos cristãos.
Nenhum destes sentimentos é culpável. Os sentimentos são inocentes. Ninguém é culpado de sentir isto ou aquilo, nem
tampouco de ter esta ou aquela cultura ou sensibilidade religiosa. Deve se ter presente, isto sim, que o fanatismo religioso, que
combina o zelo por Deus com a ira psicológica, é perigoso.
Este Papa está realizando ações que provocam raiva naqueles que não entendem que o dogma da encarnação leva
a descobrir Deus em um homem comum e normal, e que a salvação, em sentido estrito, é humanização. A
encarnação é um mistério difícil de compreender para a mentalidade dos próprios crentes, mas não se atinar para o
seu conceito não é inofensivo. Há concepções do sacro, do santo e da salvação desumanas e desumanizantes.
Francisco deixará alguma vez de usar o papamóvel? Ainda necessita dele. No momento, caso nos convide a subir nele e
aceitarmos, estaremos mais próximos de compreender quem é e quem não é o Deus de Jesus.
Em: www.ihu.com.br/04/07/2013
L I T U R G I A
São Tomé "foi um teimoso", mas "Cristo quis justamente um teimoso" para afirmar
plenamente a sua divindade. O papa Francisco, na missa do dia 03 de julho na Casa
Santa Marta, lança nova luz sobre a figura do apóstolo cuja festa litúrgica é celebrada
nesse dia e que se tornou conhecido na história como "o incrédulo".
Partindo do seu gesto de querer "tocar nas chagas de Cristo para acreditar", o Santo
Padre deu hoje mais uma indicação a quem quer seguir o caminho que leva até Deus:
beijar as feridas de Jesus em nossos irmãos em necessidade.
Comentando o evangelho do dia, que fala da aparição de Jesus aos apóstolos depois da ressurreição, o papa
destacou a ausência de Tomé. Um fato não casual: “Cristo”, disse o papa, "quis que ele esperasse uma semana. Ele sabe
por que faz as coisas e dá para cada um de nós o tempo que acha melhor. Para Tomé, Ele deu uma semana".
“Quando o apóstolo vê Jesus se revelando com o seu corpo limpo, belíssimo e cheio de luz, mas ainda coberto de
chagas, é convidado a colocar o dedo na ferida dos pregos, a colocar a mão em seu lado trespassado. Tomé, fazendo este
gesto, não disse ‘É verdade: o Senhor ressuscitou’, mas foi ainda mais longe", disse o papa. “Tomé afirmou: ‘Deus!’ e o
adorou, tornando-se o primeiro dos discípulos a fazer a confissão da divindade de Cristo após a ressurreição".
“Isso explica a intenção do Senhor ao fazê-lo esperar", disse o Papa: "levar a sua descrença não apenas à afirmação da
ressurreição, mas à afirmação da sua divindade. Porque há somente um caminho para o encontro com Jesus-Deus: as
suas feridas. Não há outro".
"Na história da Igreja", prosseguiu Francisco, "houve alguns enganos no caminho
rumo a Deus. Alguns acreditaram que o Deus vivo, o Deus dos cristãos, pode ser
encontrado no caminho da meditação, indo ‘mais alto’ na meditação. Isso é
perigoso", alertou: “muitos se perderam nessa estrada, porque, mesmo que até
possam ter chegado ao conhecimento de Deus, nunca chegaram ao de Jesus Cristo,
Filho de Deus, segunda Pessoa da Santíssima Trindade. É como o caminho dos
gnósticos", disse o pontífice, “que são bons, que trabalham, mas que não seguem o
caminho certo, e sim outro caminho muito complicado, que"não leva a bom porto".
“Há outros”, disse o Santo Padre, “que pensaram que, para chegar até Deus,
devemos nos mortificar, ser austeros, e escolheram o caminho da penitência e do
jejum. Nem estes, no entanto, chegaram até o Deus vivo, até Jesus Cristo Deus vivo.
Eles são os pelagianos, que acreditam que podem chegar lá com o seu próprio
esforço, e que, portanto, erram completamente o caminho indicado por Jesus Cristo
para encontrá-lo, isto é, as suas chagas".
O problema é entender como e onde estão essas chagas de Cristo. O papa
Francisco respondeu a esta pergunta afirmando: "Nós encontramos as feridas de
Jesus fazendo as obras de misericórdia, ao corpo e à alma, e eu destaco ‘ao corpo’,
dos nossos irmãos e irmãs que sofrem, que passam fome, que têm sede, que
estão nus, que são humilhados, que são escravos, que estão presos, que
estão no hospital".
"Essas são as chagas de Jesus hoje", reiterou, "e Jesus nos pede um ato de fé
nele através destas chagas. É muito bom criar uma fundação para ajudar os
necessitados, mas se ficarmos só nesse âmbito, seremos apenas filantrópicos.
leproso, viu a sua vida mudar".
Temos que tocar nas chagas de Jesus, acariciar as feridas de Jesus,
cuidar das feridas de Jesus com ternura, temos que beijar as chagas de
Jesus, e isso literalmente. Como São Francisco, que, depois de abraçar o
“Em essência”, concluiu o papa, "não precisamos de um curso de reciclagem para tocar no Deus vivo, mas
simplesmente sair às ruas, indo procurar, encontrar e tocar nas chagas de Cristo em quem é pobre, frágil,
marginalizado. Uma coisa que não é simples nem natural. Por esta razão”, exortou o Santo Padre, "peçamos a
São Tomé a graça de ter a coragem de entrar nas feridas de Jesus com a nossa ternura e certamente teremos
a graça de adorar o Deus vivo".
Em: www.zenit.org.br/03/07/2013
Leonardo Boff
Profeta no sentido bíblico não é em primeiro lugar aquele que prevê o futuro. É aquele que analisa o
presente, identifica tendências, geralmente, desviantes, faz advertências e até ameaças. Anuncia o juízo de
Deus sobre o curso presente da história e faz promessas de liberação das calamidades e aponta um rumo
feliz para a história a seguir.
A partir da captação das tendências, faz previsões para o futuro. No fundo afirma: se continuar este tipo de
comportamento dos dirigentes e do povo ocorrerão fatalmente desgraças. Estas são consequências das violações de leis
sagradas. E ai e projetam cenários dramáticos que possuem uma função pedagógica: trazer todos à razão e à observância do
que é justo e reto diante de Deus e da natureza.
Lendo alguns profetas do Antigo Testamento e mesmo advertências de Jesus sobre a situação dos tempos futuros, quase
espontaneamente nos lembramos de nossos dirigentes e de seu comportamento irresponsável face aos dramas que se estão
preparando para a Terra, para a biosfera e para o eventual destino de nossa civilização.
Há dias em algumas partes do norte do mundo se rompeu a barreira tida como a linha vermelha que deveria ser respeitada
a todo o custo: não permitir que a presença de dióxido de carbono na atmosfera chegasse a 400 partes por um milhão. E
lamentavelmente chegou. Atingido este nível, dificilmente o clima aquecido voltará atrás. Estabilizar-se-á e poderá tomar um
curso de alta. A Terra ficará aquecida por volta de dois graus Celsius ou mais. Muitos organismos vivos não conseguem
adaptar-se, não tem como minimizar os efeitos negativos e acabam desaparecendo. A desertificação se acelerará; safras serão
perdidas; milhares de pessoas deverão abandonar seus lugares por causa do calor insuportável para poder sobreviver e
garantir sua alimentação.
É num contexto assim que leio trechos do profeta Isaias. Viveu no século VIII a. C. num dos períodos mais conturbados da
história. Israel se encontrava exprimida entre duas potências, Egito e Assíria que disputavam a hegemonia. Ora era invadido
por uma destas potências ora por outra deixando um rastro de devastação e de morte.
Neste contexto dramático Isaias escreve um inteiro capítulo, o 24º, todo numa linha de devastação ecológica. As descrições
se assemelham ao que pode acontecer conosco se as nações do mundo não se organizarem para deter o aquecimento global,
especialmente, aquele abrupto já advertido por notáveis cientistas e que poderá ocorrer antes do final deste século. Se ele
efetivamente ocorrer, a espécie humana correrá grande risco de dizimação e de destruição de grande parte da biosfera.
Devemos tomar a sério os profetas. Eles decifram tendências numa perspectiva que vai para além do espaço e do tempo.
Por isso também a nossa geração poderá estar incluída em suas ameaças. Transcrevo alguns trechos do capítulo 24 como
advertência e material de meditação: "O mesmo acontecerá ao credor e ao devedor: a Terra será totalmente devastada. Ela foi
profanada pelos seus habitantes porque transgrediram as leis, passaram por cima dos preceitos, romperam a aliança eterna.
Por esta razão, a maldição devorou a Terra e são culpados os que nela habitam… A Terra se quebra, é abalada violentamente e
é fortemente sacudida. A Terra cambaleia como um bêbado é agitada como uma choupana…A lua será confundida e o sol terá
vergonha”.
Jesus, o derradeiro e maior de todos os profetas, adverte: “uma nação se levantará contra outra e um reino contra outro.
Haverá fome e peste e terremotos em diversos lugares” (Mateus 24, 7). "Na Terra angústia tomará conta das nações
perturbadas pelo bramido do mar e das ondas. As pessoas desmaiarão de medo e de ansiedade pelo que virá sobre toda a
Terra, pois as forças do céu serão abaladas ( Lucas 22, 25-27).
Não ocorrem cenas semelhantes nos tsunamis do sudeste da Ásia, em Fukushima no Japão, nos grandes tornados e tufões
como o Kathrina e o Sandy nos Estados Unidos e em outros lugares do planeta? As pessoas não são tomadas de pavor ao
assistir a devastação e ao ver os solos cobertos de cadáveres? Estas catástrofes não ocorrem por acaso, mas acontecem
porque rompemos a aliança sagrada com a Terra e seus ciclos. São sinais e analogias que nos chamam à responsabilidade.
Curiosamente, apesar de todos os cenários de dizimações, a palavra profética sempre termina com a esperança. Diz o
profeta Isaias: “Deus tirará o véu de tristeza que cobre todas as nações. Ele enxugará as lágrimas de todas as faces… Naquele
dia se dirá: este é o nosso Deus; nós esperamos nele e ele nos salvará” (25,7.9). E Jesus arremata prometendo: “quando
começarem a acontecer estas coisas, tomai ânimo e levantai a cabeça porque se aproxima a libertação”(Lucas 21,28).
Depois destas palavras proféticas não cabe comentário; apenas o silêncio pesaroso e meditativo.
Em: www.adital.com.br/26/06/2013
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Segunda-Fei ra
Terça - Feira
Quarta - Feira
Quinta - Fei ra
Sexta - Feira
Exposição do dia com a Professora Marisa do CEBI – Centro de estudos Bíblicos.
Tema do dia: O Evangelho de Lucas – tema central do Mês da Bíblia de 2013.
Exposição do dia com o Dominican o Frei Carlos Josaphat - OP
Tema do dia: “Como Evangelizar e formar Crianças, Jovens e Idosos nos
dias de hoje?”
Exposição do dia com o Bispo Dom Angélico Sândalo Bernardino.
Tema do dia: “Comunidade de Comunidades – a nova Paróquia”
Exposição do dia com Rodrigo Crivelaro, da Pastoral e do Conselho da Juventude de
Sta. Bárbara D’Oeste – SP.
Tema do dia: Significados das Jornadas Mundiais da Juventude.
Celebração da Santa Missa – Igreja Servidora.
1ª Leitura: Ex 18, 10-27; 2ª Leitura: At 6, 1-7; Evangelho: Mc 10, 35-45.
Ofício Divino
"O Feminino: caminho a Deus e caminho de Deus"
Leonardo Boff
10 de Julho – Quarta-Feira – 20h00
"Os processos que sustentam e promovem a vida no planeta:
espanto e encanto"
Marina Silva - Ex-Ministra do Meio Ambiente - Brasília
11 de Julho – Quinta-Feira – 20h00
"O Feminino: caminho a Deus e caminho de Deus"
Dra. Ivone Gebara – Teóloga Feminista - Recife
12 de Julho – Sexta-Feira – 20h00
"Participação num mundo sem referências"
Dra. Maristela Bernardo- Jornalista/Socióloga - Brasília
13 de Julho – Sábado – 20h00
"Cabe a nós, cada um e a cada uma de nós, religar-nos
à beleza da vida"
Monja Waho - Comunidade Budista – São Paulo
14 de Julho – Domingo – 10h00
"Magnificat: o cântico de Maria, o cântico dos pobres”
Ana Flora Anderson – Exegeta – São Paulo
15 de Julho – Segunda-Feira – 20h00
"Educação de meninas e meninos na sociedade do espetáculo”
Dra. Valéria Garrido – Pedagoga – São Paulo
16 de Julho – Terça-Feira – 20h00
"Sociedade em crise: ausência de filosofia?”
Dra. Marilena Chauí - Filósofa – São Paulo
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO CARMO
ITAQUERA - 10 a 16 de JULHO 2013
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO CARMO - Praça da Matriz s/n – Centro - Itaquera
REC – REDE DE ESCOLAS DE CIDADANIA - SÃO PAULO
4º Encontro das Escolas de
Fé, Política, Cidadania e Justiça
Local: CIEJA – Campo Limpo
Rua Cabo Estácio Conceição nº 176 – Campo Limpo – São Paulo – SP
Data e horário: 03 de Agosto de 2013 das 9h00 às 13h00
(Encerraremos nosso encontro com almoço de confraternização)
O estudo de questões que envolvem Fé, Política, Justiça e Cidadania são uma valiosa fonte
de aprendizado e formação. Participe você também.
Maiores informações podem ser obtidas com:
Embu: Valdeci: [email protected] - Escola Novo Encontro: Êda: [email protected]
Mogi das Cruzes: Pedro: [email protected] - Zona Leste 1 (Belém): Mônica: [email protected]
Zona Leste: Deise: [email protected] - Zona Sul: Joyce: [email protected]
Paróquia São Francisco de Assis
Rua Miguel Rachid, 997-Ermelino Matarazzo
Fone 2546-4254
Neste encontro, teremos a oportunidade de estudar e aprofundar nossos conhecimentos sobre a
Palavra de Deus a partir da Constituição Dogmática “Dei Verbum” e da Exortação Apostólica
“Verbum Domini”.
Não perca esta oportunidade. Organize grupos em sua paróquia, comunidade ou grupo de rua e
venham caminhar conosco nesta jornada. Conhecer a Palavra de Deus é conhecer a verdade
que liberta.
Para maiores informações, envie e-mail para:
Caíque: [email protected] - Murinho: [email protected];
Dia– Horário - Local
Centro Social Marista de Itaquera
Av. do Contorno nº 198 – Itaquera – São Paulo – SP
(Junto à Estação Itaquera do Metrô)
A CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil definiu “Leigos na Igreja ” como tema de trabalho para 2014.
De nossa parte, sempre nos preocupamos com a condição dos Leigos na Igreja e defendemos maior participação
destes nas diversas áreas pastorais intra e extra-eclesial.
Este primeiro encontro, será o início de uma trajetória que contará com o Pré-Congresso de Leigos e Leigas,
a ser realizado no mês de Maio de 2014, em preparação para o Grande Congresso de Leigos e Leigas
que faremos realizar no mês de Outubro de 2014.
Um grupo de Leigos e Leigas do IPDM, produziram um conjunto de 7 textos propostos como elementos
norteadores para debates e estudos nas paróquias e comunidades, em preparação para o encontro de agosto que
está a disposição de todos os interessados.
Para maiores informações sobre o encontro ou para obter os textos produzidos, escreva para:
André: [email protected] ou Deise: [email protected]
Para maiores informações e
Com a Teóloga, Socióloga e Escritora
Tema do encontro
Santuário Nossa Senhora da Paz
Av. Maria Luiza Americano, 1550 - Cidade Líder – São Paulo – SP
Maiores informações podem ser obtidas com:
Eduardo: [email protected] - Lucas: [email protected] - Vinicius: [email protected]
R E U N I Õ E S
COORDENAÇÃO
Os membros da Coordenação do IPDM realizarão suas reuniões bimestrais sempre nas
3as Terças-Feiras dos meses impares.
16 de Julho / 17 de Setembro / 19 de Novembro
As reuniões serão realizadas sempre às 20h00 na Paróquia São Francisco de Assis da Vila Guilhermina
Praça Porto Ferreira, 48 - Próximo ao Metro Guilhermina - Esperança
PADRES – RELIGIOSOS – RELIGIOSAS
As reuniões entre os padres, religiosos e religiosas e Agentes de Pastorais serão realizadas sempre na
última Sexta-Feira dos meses pares.
30 de Agosto / 25 de Outubro / 29 de Novembro
As reuniões serão realizadas sempre às 9h30 no CIFA – Paróquia Nossa Senhora do Carmo de Itaquera
Rua Flores do Piauí, 182 - Centro de Itaquera
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