Domingo XXIX do Tempo
Comum – Ano C
20 de Outubro de 2013
Série II – Número 378
«E Deus não havia de fazer
justiça aos seus eleitos, que
por Ele clamam dia e noite…?»
Lucas 18, 7
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Leituras – Domingo XXIX do Tempo Comum
Leitura I – Ex 17, 8-13
Salmo – 120 (121), 1-8 (R. cf. 2)
Refrão: O nosso auxílio vem do Senhor, que fez o céu e a terra.
Leitura II – 2 Tim 3, 14 – 4, 2
Evangelho – Lc 18, 1-18
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo,
Jesus disse aos seus discípulos uma parábola
sobre a necessidade de orar sempre sem desanimar:
«Em certa cidade vivia um juiz
que não temia a Deus nem respeitava os homens.
Havia naquela cidade uma viúva
que vinha ter com ele e lhe dizia:
‘Faz-me justiça contra o meu adversário’.
Durante muito tempo ele não quis atendê-la.
Mas depois disse consigo:
‘É certo que eu não temo a Deus nem respeito os homens;
mas, porque esta viúva me importuna,
vou fazer-lhe justiça,
para que não venha incomodar-me indefinidamente’».
E o Senhor acrescentou:
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«Escutai o que diz o juiz iníquo!...
E Deus não havia de fazer justiça aos seus eleitos,
que por Ele clamam dia e noite,
e iria fazê-los esperar muito tempo?
Eu vos digo que lhes fará justiça bem depressa.
Mas quando voltar o Filho do homem,
encontrará fé sobre a terra?»
Palavra da salvação.
Para reflectir…
Dia Mundial das Missões
Uma Igreja terna, pobre para os pobres
«O Papa Francisco escreveu a sua primeira Mensagem para o Dia
Missionário Mundial, a celebrar pela Igreja inteira no próximo dia 20 de
Outubro, em pleno Ano da Fé. Por isso, o Papa articula o dom da fé, em
que Deus vem ao encontro dos seus filhos com um amor ardente,
reclamando de nós uma resposta (…) que passará sempre pelo mais
simples e mais comovente anúncio de que a Igreja é devera doo homem:
todos somos amados por Deus. Para fazer este anúncio (…) a Igreja tem
de sair de si e ir sempre até aos confins do mundo, até às periferias
existenciais. (…)
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“Evangelizar (…) constitui de facto a graça e a vocação própria da
Igreja, a sua identidade mais profunda (Paulo VI, O Evangelho que deve
ser anunciado, 14). É por este caminho que a Igreja peregrina se
compreenderá a si mesma como enviada e anunciadora, completamente
vinculada ao seu Senhor (João 20,21), não seduzida pela novidade da
última moda, mas bem assente na fidelidade a o seu Senhor, traduzida (…)
num estilo de vida pobre, humilde, feliz, ousado, próximo e dedicado. Sim,
é Jesus Cristo morto às nossas mãos, ressuscitado às mãos do Pai, o
único fundamento posto para sempre por Deus (1 Coríntios 3,11). (…)
Passa por aqui o caminho e o rosto da Igreja, que tem de fazer a
memória do seu Senhor, configurando-se com o seu Senhor (…). Impõese, portanto, uma verdadeira conversão do coração, e não apenas uma
mudança de verniz. Ao estilo do Papa Francisco, precisamos de
anunciadores do Evangelho pobres e leves, sem ouro, prata, cobre, bolsas,
duas túnicas (Mateus 19, 9-10; Marcos 6,6-9; Lucas 9,3-4). Sim, foram
assim os santos que se esforçaram tanto, e com tanta alegria, por ser
pobres e humildes, enquanto nós nos vamos esforçando tanto, e com
tristeza (Mateus 19,22; Marcos 10, 22; Lucas 18,23), por ser ricos e
importantes!»
† António Couto, bispo de Lamego, em Guião Outubro Missionário 2013, pp 11-12.
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«E Deus não havia de fazer justiça aos seus eleitos, que por Ele