COMISSÃO EUROPEIA DIRECÇÃO-GERAL XVI POLÍTICA REGIONAL E COESÃO Coordenação e avaliação das operações Novo período de programação 2000-2006: documentos de trabalho metodológicos DOCUMENTO DE TRABALHO N° 3 Indicadores de acompanhamento e avaliação: uma metodologia indicativa -1- 1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................3 2. POR ONDE COMEÇAR .................................................................................................................4 2.1. DISPOSIÇÕES REGULAMENTARES .................................................................................................4 2.2. O QUADRO DE PROGRAMAÇÃO .........................................................................................................4 3. O QUADRO OPERACIONAL........................................................................................................5 3.1. A LÓGICA GERAL DA INTERVENÇÃO ..................................................................................................5 3.2. PROGRAMAÇÃO DAS INTERVENÇÕES DOS FUNDOS ESTRUTURAIS .....................................................6 3.3. INDICADORES DO PROGRAMA: RECURSOS, REALIZAÇÕES, RESULTADOS E IMPACTOS .......................8 3.4. INDICADORES DE EFICÁCIA, EFICIÊNCIA E DESEMPENHO ...................................................................9 4. ESTABELECIMENTO DE SISTEMAS DE INDICADORES ...................................................12 4.1. SITUAÇÕES DE BASE E INDICADORES DE CONTEXTO ........................................................................12 4.2. ACOMPANHAMENTO OPERACIONAL ................................................................................................13 4.3. INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO ............................................................................................14 4.4. QUANTIFICAÇÃO EX ANTE................................................................................................................14 4.5. UTILIZAÇÃO DE INDICADORES PARA A AVALIAÇÃO .........................................................................16 5. IMPLEMENTAÇÃO DOS INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO ..............................17 5.1. RECOLHA DE DADOS .......................................................................................................................17 5.2. ANÁLISE INICIAL DOS DADOS ..........................................................................................................17 5.3. APRESENTAÇÃO DOS DADOS AO COMITÉ DE ACOMPANHAMENTO ...................................................18 5.4. RELATÓRIOS DE EXECUÇÃO ANUAIS ...............................................................................................19 5.5. RELATÓRIOS DAS AVALIAÇÕES INTERCALARES ...............................................................................19 5.6. TRANSMISSÃO ELECTRÓNICA DE DADOS .........................................................................................20 6. INDICADORES-CHAVE, INDICADORES DE DESEMPENHO E LISTA DE INDICADORES ......................................................................................................................................21 6.1. INDICADORES-CHAVE .....................................................................................................................21 6.2. INDICADORES DE DESEMPENHO ......................................................................................................22 6.3. LISTA DE INDICADORES SUGERIDOS ................................................................................................22 7. SUPERAÇÃO DOS PROBLEMAS DE UTILIZAÇÃO DOS INDICADORES .......................24 8. BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................................26 ANEXO 1: CLASSIFICAÇÃO DOS DOMÍNIOS DE INTERVENÇÃO .................................................................28 1. Enquadramento produtivo ............................................................................................................29 2. Recursos humanos ........................................................................................................................30 3. Infra-estruturas de base................................................................................................................31 4. Diversos ........................................................................................................................................31 ANEXO 2: INDICADORES-CHAVE ............................................................................................................32 Ficha A: Emprego............................................................................................................................33 Ficha B: Redes de infra-estruturas de transportes .........................................................................35 Ficha C: Redes de infra-estruturas de energia ...............................................................................37 Ficha D: Telecomunicações e sociedade da informação ...............................................................38 Ficha E: Ambiente...........................................................................................................................39 Ficha F: Investigação & desenvolvimento, tecnologia e inovação (IDTI) ....................................41 Ficha G: PME..................................................................................................................................42 Ficha H: Desenvolvimento dos recursos humanos.........................................................................44 Ficha I: Igualdade de oportunidades ..............................................................................................46 Ficha J: Desenvolvimento urbano ..................................................................................................48 Ficha K: Pescas................................................................................................................................49 ANEXO 3: EXEMPLOS DE INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO ......................................50 -2- 1. Introdução O acompanhamento dos programas e a sua avaliação não constituem uma tarefa nova para as autoridades nacionais e regionais responsáveis pela gestão dos Fundos estruturais da UE. Nos últimos anos, os comités de acompanhamento adquiriram experiência tanto no tocante à quantificação das metas e objectivos dos programas, como na realização de avaliações intercalares. Esta experiência informará e melhorará o acompanhamento e a avaliação das futuras intervenções. Os novos regulamentos prevêem o abandono de um acompanhamento de carácter puramente financeiro: os actuais processos de acompanhamento, controlo e avaliação serão alargados e reforçados de modo a assegurar uma utilização mais eficaz dos Fundos estruturais. Estas melhorias reflectem uma abordagem mais descentralizada à programação e gestão dos programas, bem como uma definição mais clara das responsabilidades de acompanhamento e avaliação a nível comunitário, nacional e regional. É neste contexto que a questão dos indicadores se tornou particularmente pertinente. Os indicadores suscitam vários problemas práticos, tais como a consistência das definições utilizadas e a quantificação dos objectivos dos programas. O presente guia tem, assim, a finalidade de: ! Clarificar a terminologia utilizada (realização, resultado, impacto) e traduzir os conceitos numa forma adequada ao acompanhamento e avaliação das intervenções estruturais. ! Propor um quadro de referência. Este não pode ter um carácter definitivo; pelo contrário, será desenvolvido à medida que for aumentando a experiência e se dispuser de mais orientações metodológicas1. ! Conciliar a diversidade dos métodos e práticas de acompanhamento, no que diz respeito aos indicadores, com a necessidade de coerência a nível da UE, propondo uma lista de indicadores adequados às principais áreas de intervenção. O presente guia deve ser utilizado de forma pragmática e flexível - tomando, nomeadamente, em consideração os recursos disponíveis - e em paralelo com os esforços envidados pelas autoridades nacionais e regionais no sentido de melhorar a eficácia dos seus sistemas de acompanhamento. 1 Ver Evaluation of Socio-economic Programmes: Selecting and Using Indicators for Monitoring and Evaluation (Avaliação dos programas socioeconómicos: selecção e utilização de indicadores de acompanhamento e avaliação), MEANS Collection Vol. 2, Outubro de 1998 -3- 2. Por onde começar O acompanhamento e a avaliação das intervenções dos Fundos estruturais é um requisito legal, embora as disposições para a sua realização dependam da natureza e do conteúdo das intervenções em questão. O seu objectivo é determinar a eficácia da execução e os recursos utilizados, através de indicadores definidos a um nível adequado. 2.1. Disposições regulamentares As principais disposições relativas aos indicadores de acompanhamento encontram-se estabelecidas no artigo 35º do regulamento geral. O regulamento contém igualmente diversas referências aos procedimentos de programação (artigos 16º, 17º e 18º) e de avaliação (artigos 40º, 41º, 42º, 43º e 44º). Estes artigos determinam os fundamentos operacionais do acompanhamento e da avaliação das intervenções (i.e., quantificação dos objectivos, acompanhamento financeiro e físico, indicadores de realizações, de resultados e de impacto, avaliação do desempenho); as responsabilidades de cada um dos níveis de gestão envolvidos (Comissão Europeia, Estados-Membros e comités de acompanhamento); e os respectivos requisitos em termos de apresentação de relatórios (i.e., relatórios anuais de execução, relatórios de avaliação). 2.2. O quadro de programação Os indicadores são aplicáveis a todas as formas de intervenção estrutural, i.e., quadros comunitários de apoio (QCA), documentos únicos de programação (DOCUP), programas operacionais (PO), e também às “subvenções globais” e aos grandes projectos. Para assegurar um acompanhamento eficaz destas formas de intervenção, deverá prestar-se uma especial atenção ao nível operacional mais baixo (medida ou projecto). Em geral, estes dados devem ser incluídos nos relatórios anuais de execução (artigo 37 º), não devendo estar confinados aos relatórios financeiros. Além disso, os indicadores deverão oferecer uma descrição do programa com coerência lógica, desde o nível mais imediato (despesas efectivas) até ao nível mais geral (efeitos produzidos por essas despesas). -4- 3. O quadro operacional 3.1. A lógica geral da intervenção A fixação dos objectivos e a repartição do financiamento pelas diversas operações, tendo em vista a melhor forma de alcançar esses objectivos, são elementos essenciais da elaboração dos programas dos Fundos estruturais. Existe uma relação lógica entre as decisões de dotação e os objectivos. Esta relação pode ser visualizada de um ponto de vista descendente ou de um ponto de vista ascendente. Na prática, a programação envolve uma alternância entre as duas perspectivas: ! perspectiva descendente: todas as intervenções são programadas num contexto específico, por referência a um objectivo global determinante. Este último inspira a estratégia da intervenção e dá origem a vários objectivos específicos, que correspondem, de um modo geral, às áreas prioritárias. Cada objectivo específico é, por sua vez, implementado através de medidas. Estas últimas permitem a consecução dos objectivos operacionais. ! perspectiva ascendente: # As medidas são implementadas por administrações, organismos ou operadores que utilizam vários meios ou recursos (financeiros, humanos, técnicos ou organizativos). # As despesas efectivas dão origem a uma série de realizações físicas (por exemplo, quilómetros de estrada construídos, número de postos de formação fornecidos, etc.), que demonstram os progressos alcançados na execução da medida. # Os resultados são os efeitos (imediatos) para os beneficiários directos das acções financiadas (por exemplo, redução do tempo de viagem, custos dos transportes ou número de formandos “bem sucedidos”). # Estes resultados podem ser expressos em termos dos seus impactos sobre o cumprimento dos objectivos globais ou específicos do programa e constituem as principais bases da avaliação do êxito ou do insucesso das intervenções em questão. Entre os impactos específicos poderão incluir-se, por exemplo, o aumento do tráfego de mercadorias ou uma melhor harmonização entre as competências e os requisitos do mercado de trabalho. Os impactos globais dizem respeito ao objectivo último das intervenções, como por exemplo a criação líquida de postos de trabalho. A Figura 1, infra, mostra a sequência lógica da intervenção comunitária. -5- Figura 1: Lógica de intervenção de um programa Impactos (efeitos a longo prazo) Recursos Objectivos globais Resultados (efeitos directos e imediatos) Objectivos específicos Realizações (bens e serviços produzidos) Objectivos operacionais Objectivos do programa Operações do programa Os recursos do programa estão simultaneamente articulados com as suas realizações e, subsequentemente, com a obtenção dos seus resultados e impactos. Os meios pelos quais o programa alcança os seus objectivos operacionais, específicos e globais também são mostrados. Em suma: • Os objectivos operacionais são expressos em termos de realizações (p.ex., o fornecimento de cursos de formação a desempregados de longa duração); • Os objectivos específicos são expressos em termos de resultados (p.ex., a melhoria, através da formação, da empregabilidade dos desempregados de longa duração); • Os objectivos globais são expressos em termos de impactos (p.ex., uma redução do desemprego entre os antigos desempregados de longa duração). 3.2. Programação das intervenções dos Fundos estruturais Como se disse atrás, as intervenções dos Fundos estruturais assumem diversas formas: quadros comunitários de apoio (QCA), programas operacionais (PO), documentos únicos de programação (DOCUP) e complementos de programação, que contêm as medidas. Os QCA incluem vários eixos prioritários que são implementadas através dos PO. Cada PO compreende, por sua vez, um conjunto coerente de eixos prioritários compostos por medidas plurianuais. Os DOCUP têm uma estrutura mais simples, constituída pelos elementos presentes tanto nos QCA como nos PO. -6- Importante A reforma dos Fundos estruturais introduziu um novo conceito no sistema de programação - o complemento de programação. A principal consequência desta inovação é ter passado a incumbir aos Estados-Membros a responsabilidade pelo conteúdo programático a nível das medidas e pela quantificação dos respectivos objectivos. Na avaliação ex ante verificar-se-á a coerência dos diversos níveis de programação. Como se pode ver na Figura 2, cada nível de programação (QCA, eixo prioritário, PO, etc.) está sujeito à mesma categorização de objectivos. O objectivo global ao nível mais baixo corresponde ao objectivo específico ao nível mais elevado e, inversamente, o objectivo específico a um nível mais elevado inclui o objectivo global do nível mais baixo. Os objectivos operacionais, porém, apenas existem a nível das medidas. Figura 2: Articulação entre os níveis e os efeitos das intervenções Quadro comunitário de apoio Objectivo global (impactos) Objectivos específicos (resultados) Eixo prioritário Objectivo global (impactos) Objectivos específicos (resultados) Programa operacional Objectivo global (impactos) Objectivos específicos (resultados) Eixo prioritário Objectivo global (impactos) Objectivos específicos (resultados) Objectivos específicos (resultados) Objectivo global (impactos) Objectivos específicos (resultados) Documento único de programação Objectivo global (impactos) Complemento de programação (Medidas) Objectivos operacionais (realizações) Eixo prioritário Objectivo global (impactos) Objectivos específicos (resultados) Complemento de programação (Medidas) Operações Objectivo global (impactos) Objectivos específicos (resultados) Objectivos operacionais (realizações físicas) Operações Em termos de indicadores: • Os indicadores de resultados e de impactos podem ser definidos a todos os níveis de programação; • Os indicadores de realizações apenas são quantificados a nível das medidas; -7- • É possível agregar vários indicadores de realizações, a fim de definir os indicadores correspondentes a nível dos eixos prioritários e do programa (ver secção 6) • As conexões causais entre os níveis das medidas, dos eixos prioritários e do programa podem ser descritas através da evolução dos indicadores de resultados e de impactos, medidos a diferentes níveis. Um objectivo importante da avaliação ex ante é assegurar que a lógica interna de uma intervenção seja coerente do princípio ao fim. 3.3. Indicadores do programa: recursos, realizações, resultados e impactos A fim de poder acompanhar a execução de um programa e avaliar o seu desempenho relativamente aos objectivos estabelecidos, é necessário utilizar um conjunto de indicadores, que devem ser decididos previamente ou no início da execução do programa, para que seja possível recolher dados sobre eles. Na maioria dos casos, serlhes-ão atribuídos níveis-alvo que, uma vez agregados, corresponderão aos objectivos do programa. Os vários níveis de indicadores são, assim, os seguintes: # Indicadores de recursos: referem-se ao orçamento atribuído a cada nível da intervenção. Os indicadores financeiros são utilizados para acompanhar os progressos em termos de autorização e de pagamento (anuais) dos fundos disponíveis para cada operação, medida ou programa, em relação ao seu custo elegível. # Os indicadores de realizações dizem respeito à actividade. São medidos em unidades físicas ou monetárias (p.ex., extensão de estrada construída, número de empresas que receberam apoio financeiro, etc.) # Os indicadores de resultados referem-se ao efeito directo e imediato causado por um programa. Fornecem informações sobre as alterações, por exemplo, no comportamento, na capacidade ou no desempenho dos beneficiários directos. Tais indicadores podem ter um carácter físico (redução do tempo de viagem, número de formandos bem sucedidos, número de acidentes rodoviários, etc.) ou financeiro (efeito de alavanca sobre os recursos do sector privado, diminuição dos custos dos transportes). # Os indicadores de impacto referem-se às consequências do programa para além dos efeitos imediatos sobre os seus beneficiários directos. É possível definir dois conceitos de impacto. Os impactos específicos são os efeitos que ocorrem ao fim de um determinado lapso de tempo, mas que estão directamente ligados à acção empreendida. Os impactos globais são efeitos a mais longo prazo que afectam uma população mais vasta. É evidente que a medição deste tipo de impacto é complexa, sendo muitas vezes difícil estabelecer relações causais evidentes. Quadro 1: Possíveis indicadores para um grande projecto de infra-estruturas (construção de estradas). -8- Realização Descrição Construção da estrada Resultado Redução do tempo de viagem e dos custos de transporte Impacto específico Aumento da segurança Aumento da circulação de pessoas e bens Aumento da actividade socioeconómica Impacto global Indicadores Execução: - financeira: custos, estado de adiantamento - física: quilómetros construídos, nível de adiantamento - Acessibilidade (ESS)1 - Poupança de tempo (em minutos) - Poupança nos custos (%) - Fluxos de tráfego - Diversificação da produção - Criação líquida de postos de trabalho - Aumento do PIB regional per capita e por pessoa activa. 1 A ESS (velocidade em linha recta-equivalente) entre A e B mede a facilidade de acesso de um ponto a outro, independentemente da distância entre esses dois pontos. 3.4. Indicadores de eficácia, eficiência e desempenho Em geral, as avaliações devem incidir num conjunto de questões específicas para permitir que as intervenções sejam apreciadas em pormenor. A Figura 3 mostra de que modo estas questões são tratadas num determinado quadro de programação. Caixa 1: Questões de avaliação • • • • • Pertinência: Em que medida são os objectivos do programa pertinentes para as necessidades e as prioridades, em evolução, a nível nacional e da UE? Eficiência: De que modo são os recursos transformados em realizações ou resultados? Eficácia: Até que ponto contribuiu o programa para alcançar os seus objectivos específicos e globais? Utilidade: Teve o programa impacto nos grupos ou populações-alvo, em relação às suas necessidades? Sustentabilidade: Em que medida se pode esperar que as alterações (ou benefícios) perdurem após a conclusão do programa? -9- Figura 3: Questões de avaliação fundamentais Impactos Problemas socioeconómicos Necessidades Resultados Programa Objectivos Recursos Operações Realizações Avaliação Pertinência Eficiência Eficácia Utilidade e sustentabilidade Utilizando os indicadores definidos no nº 3.3, podemos medir conceitos tais como os de eficácia e eficiência. • A eficácia compara aquilo que foi feito com aquilo que estava originalmente planeado, isto é, compara as realizações, os resultados e/ou os impactos efectivos com os que eram esperados ou estimados. • A eficiência examina o rácio entre as realizações, os resultados e/ou os impactos e os recursos (em especial os recursos financeiros) utilizados para os alcançar. Os rácios de eficácia e eficiência podem, deste modo, ser calculados para cada fase do programa ou medida, ou seja, em termos de realizações, resultados e impactos. Eles permitem estabelecer comparações entre aquilo que foi realizado e aquilo que estava planeado (eficácia) ou com os recursos utilizados (eficiência). Estes indicadores podem fornecer informações úteis aos gestores e avaliadores dos programas, ajudando-os a tomar melhores decisões de (re)programação. O Quadro 2 mostra a complementaridade entre os indicadores e a medição da eficácia e da eficiência. - 10 - Quadro 2: Indicadores de eficácia e eficiência Indicadores Eficácia Objectivo Realização Realização operacional financeira/física efectiva/planeada (medida/operação) Objectivo específico Resultado Resultados efectivos/planeados Objectivo global Impacto Impacto efectivo/planeado Eficiência Realização comparada com os custos Resultados comparados com os custos Impacto comparado com os custos Dificuldades práticas Na prática, a medição destes rácios é relativamente simples, mas levantam-se várias dificuldades. A análise da eficiência implica as seguintes perguntas: Será possível produzir os mesmos resultados utilizando menos recursos? Em alternativa, poderá a mesma quantidade de recursos produzir mais resultados? Relacionado com estas perguntas está o problema da comparação do programa ou da medida com as suas alternativas possíveis. A principal dificuldade, neste caso, é a escolha dos valores de referência adequados. De preferência, os valores de referência devem ser previamente fixados, a fim de permitirem comparações adequadas e clarificarem a quantificação dos objectivos durante a fase de programação. Esta questão é mais aprofundadamente analisada no nº 4.3. Também é importante considerar que, mesmo que um programa seja eficiente, poderá conter insuficiências graves na sua concepção. Os objectivos poderão não ter sido expressos com suficiente clareza, por exemplo, ou poderão até estar inteiramente ausentes. Neste aspecto, os avaliadores podem desempenhar um papel muito útil, transformando objectivos vagos ou globais em metas quantificadas e verificáveis. Também vale a pena considerar que o conceito de “eficácia” tende a referir-se apenas a um aspecto dos efeitos do programa, ou seja, aos resultados positivos esperados. Contudo, os programas também podem produzir resultados positivos e/ou negativos inesperados, que os indicadores acordados poderão não ser capazes de detectar. A ideia de desempenho tem vindo a ser referida em grande parte da bibliografia mais recente sobre questões de avaliação2. Convencionalmente, o seu âmbito é definido de forma ampla, abrangendo os indicadores de eficácia e eficiência (incluindo a eficiência da gestão) associados ao programa. O sistema de "reserva de eficiência" desenvolvido nos termos do artigo 44º do regulamento geral baseia-se neste conceito. 2 Nos Estados Unidos o termo « desempenho » (performance) é utilizado no contexto de uma mudança ocorrida na administração para uma perspectiva baseada nos resultados, na qualidade de serviço e na satisfação dos utentes (Government Performance and Result Act). No caso do Banco Mundial, o « desempenho » é definido por referência aos conceitos de gestão dos recursos e eficiência (Banco Mundial, Departamento de Avaliação de Operações, Lessons and Practices, 1997, 1997/10) - 11 - 4. Estabelecimento de sistemas de indicadores 4.1. Situações de base e indicadores de contexto O artigo 16º do regulamento geral determina que os planos de desenvolvimento devem conter uma descrição quantificada das actuais disparidades, atrasos e potencialidades de desenvolvimento nas regiões abrangidas. Os indicadores de contexto reflectem esta disposição e fazem parte do processo de programação. Estes indicadores fornecem uma base para: - as análises socioeconómicas e estratégicas (p.ex. as análises SWOT3) subjacentes à estratégia do programa; o acompanhamento do contexto geral; a implementação e fixação de objectivos quantificados; a avaliação dos impactos socioeconómicos do programa. Os dados de base dizem respeito ao valor inicial relativamente ao qual um indicador de contexto ou de impacto é subsequentemente medido. Devem ser estabelecidos em relação aos objectivos do programa e podem incluir, entre outros, o número inicial de postos de trabalho industriais na região ou o montante de investimento privado existente num dado sector ou indústria. Na prática, existem grandes lacunas na disponibilidade de dados sobre uma série de áreas fundamentais, especialmente no que diz respeito às PME. Os dados de base também são indispensáveis para conferir sentido aos indicadores do programa. Por exemplo, se o objectivo de uma dada medida é aumentar o número de PME numa região, os dados de base mais adequados são o número de PME existentes no início do programa. Uma vez recolhidas estas informações, será então possível concluir, de forma bastante precisa que, por exemplo, 20% das empresas existentes numa região elegível beneficiaram com a intervenção dos Fundos estruturais. O âmbito destas informações poderá tornar-se mais minucioso à medida que o programa é executado. O estabelecimento dos dados de base deverá ser feito de forma a que a hierarquia de objectivos e metas incluídos no programa seja adequadamente abrangida. Em alguns casos, poderá ser conveniente recolher dados específicos sobre os beneficiários do programa, tais como as PME. Indicadores mais pormenorizados por indústria, dimensão, ou sexo oferecerão uma descrição mais completa dos beneficiários e possibilitarão uma comparação entre estas e as anteriores intervenções e/ou com iniciativas levadas a cabo noutras regiões. Fontes de informação 3 Strengths – Weaknesses – Opportunities – Threats (Pontos fortes – pontos fracos – oportunidades – ameaças) - 12 - Os dados de base são principalmente recolhidos a partir das estatísticas oficiais. Algumas vezes, porém, essas fontes podem revelar-se problemáticas. Entre os problemas mais comuns incluem-se os seguintes: - - a indisponibilidade de dados a um nível geográfico adequado; atrasos na publicação dos dados (por exemplo, os dados do Eurostat sobre o PIB per capita são publicados com um atraso de dois a três anos); lacunas nas estatísticas oficiais em relação aos requisitos do programa (por exemplo, a distinção entre trabalhadores a tempo inteiro e trabalhadores a tempo parcial pode não constar das estatísticas oficiais); a indisponibilidade de dados suficientemente desagregados por sector. Em alguns casos, as estatísticas oficiais terão de ser completadas com inquéritos ou, possivelmente, com indicadores indirectos (por exemplo, os dados relativos ao volume de negócios das PME podem dar uma ideia aproximada da sua competitividade). Além disso, desde 1982-93 que a Comissão tem vindo a desenvolver, em colaboração com os Estados-Membros, um sistema comum de indicadores quantificados para medir os atrasos no desenvolvimento. Foi elaborada uma lista inicial de indicadores de contexto, na qual estes foram classificados em doze grupos: indicadores básicos (PIB per capita, etc.), transporte rodoviário, transporte ferroviário, telecomunicações, energia, água, ambiente, educação e formação, investigação e desenvolvimento tecnológico, indústria e serviços, agricultura e turismo. Os dados quantificados foram introduzidos numa base de dados, QUID, que está actualmente a ser revista. 4.2. Acompanhamento operacional Os quadros comunitários de apoio, documentos únicos de programação e outras formas de intervenção devem conter um mínimo de informação que permita um acompanhamento adequado da sua execução. Os objectivos globais e as metas específicas devem ser, sempre que possível, declarados e quantificados juntamente com os eventuais resultados esperados. Uma descrição pormenorizada das medidas, acompanhada da quantificação dos objectivos a elas associados, deverá ser incluída no complemento de programação formulado a nível dos Estados-Membros. Uma vez instituídos os comités de acompanhamento e as autoridades de gestão, em conformidade com as disposições regulamentares, a sua primeira missão será estabelecer disposições de acompanhamento operacional. Estas disposições devem abranger as seguintes áreas: • A definição dos dados a recolher com vista a fornecer as informações necessárias sobre as realizações, os resultados, os impactos e os indicadores correspondentes. Devem ser especificados os métodos utilizados para quantificar os dados ou estimativas produzidos pelos inquéritos (amostra, dados de painel, bases de dados, - 13 - • • • mecanismos de acompanhamento, etc.), bem como as autoridades ou organismos responsáveis pela sua recolha. A definição dos dados a fornecer ao comité de acompanhamento e a frequência e o calendário da sua transmissão. A definição das articulações operacionais com as actividades de avaliação (ex ante, intercalar e ex post) A definição de indicadores específicos do programa a utilizar na atribuição, a meio do período, da reserva de eficiência. O trabalho preparatório para o estabelecimento de um sistema de acompanhamento também deve servir para detectar as lacunas que os sistemas de informação contêm. Para tal, poderá ser necessário o recurso a assistência técnica e a peritos externos para preencher as lacunas e deficiências, melhorar as condições gerais de execução e tornar o acompanhamento mais eficaz. 4.3. Indicadores de acompanhamento Caberá ao organismo responsável pela tarefa de acompanhamento, i.e., à autoridade de gestão, definir, com base nas prioridades e capacidades existentes, a estrutura do sistema de acompanhamento e o nível de pormenor a que esse acompanhamento deve ser efectuado, a fim de responder às necessidades dos diferentes grupos de utilizadores (incluindo a Comissão). Embora o acompanhamento da execução financeira esteja geralmente bem definido, o acompanhamento das realizações físicas, dos resultados e impactos ainda revela margem para a introdução de melhorias. Será necessário assegurar um acompanhamento regular do progresso físico e financeiro das medidas e, sempre que possível, também dos resultados. Os recursos administrativos e de gestão disponíveis são um factor importante, mas há que controlar, pelo menos, os resultados das medidas mais importantes do programa. A avaliação dos impactos específicos (em termos de objectivos específicos) só pode ter início quando os sistemas de acompanhamento fornecerem informações adequadas sobre o progresso e os resultados correspondentes (p.ex., os efeitos imediatos ou directos sobre o emprego, a colocação imediata de formandos em postos de trabalho). O funcionamento do sistema de acompanhamento deve reflectir esta abordagem gradual, tendo em conta as circunstâncias e as necessidades específicas, bem como o nível de recursos disponíveis para empreender estas actividades. 4.4. Quantificação ex ante Em geral, os objectivos, e respectivos indicadores, correspondentes aos programas, eixos prioritários e medidas devem ser quantificados. De outro modo, não será possível medir até que ponto os objectivos iniciais estão a ser cumpridos. Os dados que permitem a quantificação dos objectivos dos programas encontram-se normalmente disponíveis. Inevitavelmente, como sempre acontece neste tipo de exercícios de previsão, é - 14 - necessário um elemento de apreciação crítica, para além do tratamento dos dados. A quantificação pode utilizar dados de base e valores de referência ou de aferição extraídos de exercícios de acompanhamento e avaliação anteriores, como, por exemplo, o custo médio de um posto de trabalho criado ou mantido num dado sector. Os dados de base fornecem informações sobre as condições socioeconómicas no território em causa, incluindo os grupos-alvo, tais como o número de PME e o seu nível de eficiência ou inovação. Eles permitem o estabelecimento de objectivos quantificados e uma estimativa dos efeitos (resultados e impactos) prováveis das acções planeadas. Os valores de referência oferecem uma fonte adicional de informações para a quantificação dos objectivos associados às medidas e permitem uma comparação da eficácia e da eficiência das acções em causa. Porém, esses dados devem ser utilizados com cuidado e não constituem um substituto dos tipos de indicadores produzidos por um sistema de acompanhamento. Os dados de avaliação também podem ser úteis em termos de ajuda à quantificação dos objectivos e indicadores, bem como para estimar os impactos esperados, em especial os que estão relacionados com os postos de trabalho criados ou mantidos (Caixa 2). Caixa 2: Quantificação dos efeitos sobre o emprego: do número bruto ao número líquido de postos de trabalho As intervenções estruturais produzem vários efeitos sobre o emprego, quer directa (p.ex., os postos de trabalho criados por uma PME apoiada) quer indirectamente (p.ex., os postos de trabalho induzidos por uma nova infra-estrutura). A quantificação dos efeitos (directos) sobre o emprego é, por conseguinte, extremamente importante. Os dois principais indicadores dos efeitos (directos) sobre o emprego são os postos de trabalho novos e mantidos. Os postos de trabalho mantidos são aqueles que teriam sido perdidos caso a intervenção não tivesse tido lugar. Os efeitos sobre o emprego podem ser estimados em termos brutos ou líquidos. Os valores, neste último caso, têm em conta o peso morto (efeitos sobre o emprego que se teriam verificado independentemente da intervenção) e a deslocação (perdas de emprego noutras empresas e áreas), constituindo uma base de comparação muito melhor na apreciação de projectos para selecção e na avaliação da eficiência e da eficácia dos programas. A Comissão recomenda a todos os Estados-Membros que se esforcem por melhorar as suas estimativas e a recolha de dados sobre os efeitos directos no emprego: primeiramente, em termos brutos e, seguidamente, em termos de quantificação dos efeitos líquidos sobre o emprego. Ver Measuring the Employment Effects of Community Structural Interventions, (Medição dos efeitos das intervenções estruturais comunitárias sobre o emprego) MEANS Collection No 3, 1996 - 15 - O nível de quantificação exigido depende da natureza da intervenção. No caso das medidas infra-estruturais, é mais simples estabelecer objectivos quantificados no início (por exemplo, o número de quilómetros de estrada a construir), com base nas características técnicas e económicas dos projectos a financiar. Mas, frequentemente, não é possível medir com exactidão o objectivo que deve ser atingido, uma vez que o número de beneficiários (PME ou formandos) não pode ser estabelecido de forma precisa ex ante. Em relação a tais medidas, que não se prestam a uma quantificação directa, é mais adequado estabelecer uma série de objectivos possíveis, ou recorrer a indicadores indirectos ou qualitativos, cujos valores podem ser afinados na fase de execução. 4.5. Utilização de indicadores para a avaliação O trabalho de avaliação de cada programa pode ser dividido em três fases, designadamente, ex ante, intercalar e ex post. Para cada uma destas fases, as avaliações têm de abordar um conjunto de questões específicas sobre o desempenho dos programas. Os indicadores constituem, deste modo, uma importante fonte de informações que deve servir de base à avaliação. Ao mesmo tempo, os indicadores estão sujeitos a apreciações específicas nas diferentes fases. A avaliação ex ante4 deve contemplar os seguintes elementos: • • • A articulação e a coerência entre os objectivos globais, os objectivos específicos e as medidas contidas no complemento de programação; A existência e pertinência dos indicadores de realização, de resultados e de impacto para cada nível de intervenção; A fiabilidade do nível de quantificação dos objectivos. O avaliador deve desempenhar um papel activo na melhoria da qualidade dos sistemas de indicadores. A avaliação intercalar deve examinar o grau de eficácia obtido, com base nos indicadores recolhidos durante o acompanhamento. Deverá avaliar também a qualidade e a pertinência desses indicadores. Finalmente, a avaliação ex post irá comparar, através dos dados de acompanhamento finais, os objectivos previstos com aqueles que foram efectivamente alcançados (incluindo impactos). 4 Ver Comissão Europeia, A Avaliação ex ante das intervenções de 2000-2006, documento de trabalho nº 2 (1999) - 16 - 5. Implementação dos indicadores de acompanhamento São seguidamente descritos os principais aspectos do processo de acompanhamento. 5.1. Recolha de dados O objectivo do estabelecimento das disposições de acompanhamento como parte integrante do sistema de gestão das intervenções estruturais é recolher os dados e informações necessários para medir os indicadores estabelecidos ex ante. Essa recolha de dados deverá ser efectuada pelas autoridades responsáveis pela execução da intervenção, embora possa recorrer-se ao auxílio de peritos quando tal se revelar necessário. O mesmo se aplica, em grande medida, à implementação dos sistemas de acompanhamento (ver nº 3.1). Deve incentivar-se uma utilização óptima dos sistemas de informação operacional existentes e evitar-se uma duplicação de esforços por parte dos diversos organismos. As informações fornecidas pelas autoridades nacionais e regionais e as obtidas a partir dos serviços de estatística deverão ser amplamente utilizadas. Também devem ser envidados esforços no sentido de ajudar a consolidar ou a melhorar os dados existentes. Algumas informações, nomeadamente os dados relativos à execução financeira, já são fornecidas sobre a forma de quadros normalizados, aos níveis da medida, do eixo prioritário e do programa. Esses dados são úteis para verificar a qualidade dos dados da realização física. Tanto os dados financeiros como os físicos devem ser recolhidos de acordo, sempre que possível, com a nomenclatura sectorial proposta pela Comissão (ver anexo I). Para assegurar um acompanhamento eficaz, é necessário produzir indicadores de realização para todas as medidas, ou para a maioria delas. Poderá adoptar-se uma abordagem um pouco mais selectiva tanto para os indicadores de resultados como para os indicadores de impacto. Embora estes últimos não possam ser recolhidos sistemática ou regularmente, devem ser compilados durante o processo de avaliação (distinto do de acompanhamento). Essas informações são essenciais para que os comités de acompanhamento possam determinar em que medida a intervenção foi implementada. Também são úteis para que os operadores compreendam aquilo que as suas acções produziram na realidade. Todas as actividades de acompanhamento devem ser discriminadas nos relatórios de execução especificados nas disposições regulamentares. 5.2. Análise inicial dos dados - 17 - Uma vez recolhidos, os dados devem ser desenvolvidos e tratados, devendo também ser elaborada uma interpretação inicial para apoio ao organismo de acompanhamento. Em geral, esta análise constitui uma tarefa suplementar para as autoridades e os organismos responsáveis pela intervenção. No entanto, se estes considerarem que algumas análises são excessivamente complexas, devem pedir o apoio de peritos externos ou das organizações responsáveis pela recolha inicial dos dados. 5.3. Apresentação dos dados ao comité de acompanhamento Os comités de acompanhamento são responsáveis por assegurar que a execução seja simultaneamente eficaz e de qualidade satisfatória. Entre as suas tarefas incluem-se a análise dos progressos, especialmente o grau em que os objectivos quantificados associados a cada uma das medidas foram alcançados. As informações apresentadas aos comités de acompanhamento devem conter: ! dados relativos aos sistemas de acompanhamento (dados de base, indicadores de acompanhamento); ! dados relativos à avaliação intercalar (incluindo, sempre que necessário, revisões dos indicadores); e ! dados intercalares sobre o contexto socioeconómico geral e a adicionalidade do programa. Os comités de acompanhamento poderão decidir, com base nas características próprias da intervenção em questão, que dados são necessários e a data em que devem estar disponíveis. Para monitorizar um QCA, PO ou DOCUP, os comités de acompanhamento devem receber anualmente informações que abranjam a execução financeira, as realizações físicas e a gestão do programa. À medida que os sistemas de acompanhamento fiquem operacionais, tornar-se-á possível medir, recorrendo a indicadores adequados, quer os resultados quer a eficácia, bem como efectuar algumas estimativas iniciais do impacto possível. A informação produzida deverá ficar normalmente disponível a nível do programa. Todas estas informações devem ser incluídas nos relatórios anuais de execução (ver nº 5.4 infra). A meio do período, deverá estar disponível uma síntese desta informação anual, juntamente com uma certa medição da eficácia (isto é, em termos de realizações e resultados). Será realizada uma reunião anual entre a Comissão e a autoridade de gestão, a fim de examinar os resultados alcançados no ano anterior. A esta reunião poderão seguir-se algumas recomendações para melhorar a qualidade da gestão. - 18 - 5.4. Relatórios de execução anuais Em todas as intervenções plurianuais, a autoridade de gestão designada pelo EstadoMembro apresentará um relatório anual de execução à Comissão Europeia, no prazo de seis meses a contar do fim de cada ano civil completo de execução. Este relatório descreverá pormenorizadamente os progressos efectuados na implementação da intervenção ao longo do ano anterior (nº 3.6). Será enviado um relatório final à Comissão até, no máximo, seis meses após a data-limite de elegibilidade. Estes relatórios devem ser elaborados pelos Estados-Membros com base nos seguintes elementos: ! ! ! dados sobre o contexto em que a intervenção foi executada; os progressos realizados na consecução dos eixos prioritários e dos objectivos específicos das medidas e, sempre que pertinente, o estado de adiantamento dos grandes projectos, quantitativamente demonstrado pelos indicadores de acompanhamento adoptados para o efeito; e a execução financeira da intervenção, a nível das medidas, com base em indicadores quantificados. Para ajudar a redacção deste relatórios, será adoptada uma estrutura geral, de acordo com os procedimentos de execução, a fim de assegurar a coerência dos relatórios e permitir a elaboração de um relatório comunitário sobre as respectivas conclusões. Caberá à Comissão assegurar a coerência das informações contidas nos relatórios. 5.5. Relatórios das avaliações intercalares Os comités de acompanhamento receberão avaliações intercalares que lhes permitam "analisar, tendo em conta a avaliação ex ante, os primeiros resultados das intervenções, a pertinência dos objectivos e a sua realização” (artigo 42º). Como parte integrante deste trabalho mais geral, o avaliador terá de fazer uma apreciação global do sistema de indicadores e do seu nível de quantificação. Além disso, deverá avaliar o grau de eficácia alcançado, expresso como uma percentagem do objectivo (ver Quadro 3). Quadro 3: Eficácia a meio do período Indicador 1 Unidade % do objectivo - 19 - Indicador 2 Unidade % do objectivo Medida 1 Medida 2 … Medida x Os indicadores de eficácia dirão primordialmente respeito às realizações e aos resultados. Também poderão estar disponíveis alguns indicadores de impacto, mas, por norma, estes serão medidos numa fase mais tardia da execução do programa. Será seleccionado um número restrito de indicadores de acompanhamento para ajudar a medir o desempenho global do programa, com vista à atribuição da reserva de eficiência. Estes indicadores serão complementados por outros relativos à execução financeira e à qualidade global da gestão (incluindo acompanhamento, controlo, selecção dos projectos e avaliação). 5.6. Transmissão electrónica de dados Será necessário informatizar os dados para facilitar os requisitos de gestão, acompanhamento e avaliação. A Comissão Europeia fornecerá aos Estados-Membros as especificações necessárias para facilitar o intercâmbio de dados entre ela e cada um dos Estados-Membros. - 20 - 6. Indicadores-chave, indicadores de desempenho e lista de indicadores 6.1. Indicadores-chave O grande número de medidas incluídas num programa leva frequentemente ao desenvolvimento e à quantificação de um grande número de indicadores de acompanhamento. A utilização deste indicadores pode revelar-se incómoda, em especial para outras partes que não os operadores locais. Por razões práticas e estratégicas, deverão ser desenvolvidos conjuntos de indicadores especificamente centrados nas necessidades dos grupos de utilizadores em questão. Os indicadores-chave são indicadores que podem ser utilizados para fazer comparações entre programas ou medidas semelhantes. Em alguns casos podem ser agregados a um nível mais elevado. Todavia, a diversidade de práticas e definições sugere que diferentes indicadores podem ser classificados como “chave” por diferentes grupos de utilizadores, consoante os objectivos a alcançar. Os indicadores podem, por exemplo, ter uma importância estratégica na medida em que reflectem áreas prioritárias específicas de interesse comunitário. Por exemplo, o emprego é um objectivo da política da UE e, simultaneamente, um eixo prioritário da maioria das formas de intervenção. O número (líquido) de postos de trabalho gerados pelas intervenções estruturais é, por conseguinte, um importante indicador-chave de impacto. Os gestores de programa podem, de acordo com as suas próprias necessidades, ter interesse na identificação de indicadores simples, fáceis de estimar e monitorizar ao longo do tempo e que também possam ser aplicados a várias medidas e operações. Por exemplo, o incentivo às PME é um eixo prioritário em muitos programas regionais e sectoriais. Justifica-se, assim, que se tente determinar quantas PME (existentes ou novas) foram efectivamente apoiadas pelas várias medidas em causa (indicador-chave de realização) ou medir os efeitos das intervenções sobre as despesas do sector privado (indicador-chave de resultado) ou a taxa de sobrevivência das PME ao fim de 18/36 meses (indicador-chave de impacto). Embora alguns programas possuam objectivos comuns, tais como a criação de postos de trabalho, a competitividade das PME, etc., os meios para alcançar estes objectivos podem variar. Consequentemente, é frequente definirem-se indicadores específicos regionais ou sectoriais. Neste caso, pode ser desenvolvido um conjunto de indicadores mais diversificado para complementar os indicadores-chave; determinados eixos prioritários horizontais, tais como o ambiente e a igualdade de oportunidades, podem ser tratados de forma diferente de programa para programa; em regra, a escolha destes indicadores dependerá do contexto operacional do programa (sectorial ou regional). De uma forma geral, o número de indicadores-chave deve ser pequeno, para que sejam adequados e fáceis de gerir no acompanhamento dos programas e na realização de análises comparativas ou temáticas. Os indicadores-chave podem referir-se às realizações, aos resultados e/ou aos impactos (ver Quadro 4). - 21 - Quadro 4: Apoio às PME: exemplos de indicadores-chave Recurso Realização Resultado Impacto % dos fundos atribuídos a projectos candidatos das PME Número de empresas que receberam apoio financeiro (subvenções) Efeito de alavanca (despesas do sector privado suscitadas pelo programa) taxa de sobrevivência (%) das novas empresas ao fim de 18 / 36 meses Emprego líquido criado ou mantido (ETI em PME e em PME pertencentes a mulheres) A utiloização de indicadores-chave pode ajudar a difundir as boas práticas de acompanhamento em toda a União, a melhorar a aferição comparativa do desempenho e a proporcionar informações mais fiáveis e uma perspectiva global dos efeitos de um programa ou de um conjunto de programas. 6.2. Indicadores de desempenho Os indicadores também podem ser seleccionados de acordo com características funcionais, tais como em caso de necessidade de indicadores capazes de medir o desempenho dos programas. De acordo com o regime de reserva de eficiência definido no artigo 44º, cada Estado-Membro, em estreita concertação com a Comissão, deverá avaliar a título de cada objectivo e, no máximo, até 31 de Dezembro de 2003 a eficiência de cada um dos seus programas operacionais ou documentos únicos de programação, com base num número reduzido de indicadores de acompanhamento. Estes indicadores reflectem três preocupações fundamentais: ! A eficácia, i.e. uma comparação das realizações efectivas com as planeadas, bem como com alguns resultados (tais como o emprego bruto) ! Qualidade da gestão ! Execução financeira Uma característica comum a estes indicadores é o facto de aferirem os resultados intercalares pelos seus objectivos específicos iniciais, não se destinando a comparar ou a pôr em contraste os níveis efectivos de desempenho entre programas. Os serviços da Comissão elaboraram um documento de orientação específico, a fim de ajudar os Estados-Membros a implementarem o regime de reserva de eficiência5. 6.3. Lista de indicadores sugeridos A Comissão deve propor uma lista de indicadores operacionais sugeridos, para ajudar os gestores de programa a elaborarem os seus documentos de programação. Esta lista, apresentada em anexo, não pretende ser exaustiva. Foram identificados conjuntos de indicadores, expressos em termos de realizações, resultados e impactos, para as principais áreas de intervenção. A lista também contém um conjunto de indicadoreschave mais reduzido, definidos de acordo com o seu significado e pertinência em termos das principais prioridades da União, tais como o emprego, as PME, a IDT, a sociedade 5 Ver Comissão Europeia, Documento de trabalho nº 4 (1999) - 22 - da informação, o ambiente e a igualdade de oportunidades. Os indicadores foram seleccionados principalmente com base na sua adequação ao estabelecimento de comparações dentro de cada programa e entre programas. Em alguns casos, podem ser agregados a nível regional ou nacional (ver anexos II e III). Quadro 5: Indicadores seleccionados para diversos tipos de infra-estruturas Zona industrial Estrada de A a B Recursos Custo das obras Custos de construção Reabilitação de terrenos urbanos degradados Custo do projecto Realizações Área ordenada Extensão construída Área reabilitada Resultados Atractividade da zona em comparação com as zonas vizinhas Ganhos de acessibilidade (ESS) Alteração do número ( e do perfil sócio-profissional) dos habitantes no raio de 1 quilómetro Impactos Área adquirida pelas empresas ao fim de 1 ano Número de veículos que utilizam a estrada ao fim de 1 ano Percentagem de habitantes da cidade que desejam permanecer (contexto) Crescimento do emprego nas empresas participantes Percentagem de empresas regionais que estão satisfeitas com a acessibilidade (contexto) - 23 - 7. Superação dos problemas de utilização dos indicadores Os indicadores produzidos pelos sistemas de acompanhamento devem fornecer informações úteis para melhorar a qualidade e a eficácia das intervenções. Também devem ser pertinentes e mensuráveis em diferentes fases da implementação. Dada a sua natureza quantitativa, podem esclarecer o exercício de programação e fornecer pontos de referência para o acompanhamento e a avaliação. Os indicadores nem sempre são fáceis de utilizar. Alguns dos problemas susceptíveis de surgir são analisados em seguida: ! Podem existir dificuldades no estabelecimento de relações de causa e efeito claras entre as acções planeadas, os resultados atingidos e os impactos e os objectivos finais. Uma melhoria da situação económica, por exemplo, pode dever-se a factores externos ao programa. Numa tal situação poderá ser útil utilizar métodos para estimar os impactos de uma medida num dado grupo, em comparação com um grupo (de controlo) similar a que a medida não foi aplicada6. ! A relativa complexidade dos métodos de medição também pode revelar-se um problema. As realizações e os resultados são relativamente simples de medir, uma vez que estão bastante próximos do nível da “medida”. Em contrapartida, os impactos devem ser medidos de fora do contexto operacional. Não necessitam, por conseguinte, de ser particularmente visíveis ou evidentes, o que tem consequências adversas em termos da sua mensurabilidade. Além disso, o impacto é frequentemente um efeito cumulativo de várias medidas, circunstância que pode complicar ainda mais a análise. ! Os dados podem não estar disponíveis em fases cruciais da tomada de decisões (p.ex., ajustamentos do programa). ! Existem dificuldades na combinação de determinados indicadores. Enquanto os indicadores financeiros podem ser agregados a todos os níveis (medida, eixo prioritário, programa, QCA ou DOCUP), os indicadores físicos são mais difíceis de agregar, podendo por vezes ser inadequado fazê-lo. Isto significa que é importante escolher os indicadores físicos adequados para cada nível de intervenção, a fim de se poder medir os resultados e impactos quantificáveis correspondentes. Os indicadores de acompanhamento tendem a ser mais facilmente estabelecidos e quantificados quando estão relacionados com o nível da medida ou do projecto. Já são mais difíceis de definir e utilizar a um nível mais agregado (programa, eixo prioritário e QCA). É, pois, essencial não definir apenas os indicadores, mas utilizar também informações quantitativas (e qualitativas) a respeito das diversas rubricas das intervenções. 6 Ver Avaliação dos Programas Socioeconómicos: Instrumentos de Avaliação, MEANS Collection Vol. 3, 1998. - 24 - ! Por último, é importante apreender, na medida do possível, os efeitos indirectos ou inesperados das intervenções (p.ex., os efeitos de substituição) que influenciam os resultados e os impactos, especialmente os relacionados com a criação e manutenção de postos de trabalho. - 25 - 8. BIBLIOGRAFIA Da extensa bibliografia relativa aos indicadores, foram seleccionados os títulos que se seguem por serem recentes e de carácter geral. EKOS (1998) Baselines and quantification in the UK Objective 2 programmes, Glasgow Comissão Europeia (1995) Common Guidelines for monitoring and interim evaluations, Luxembourg Comissão Europeia (1997) 2nd Report on Science and Technology indicators, Luxembourg Comissão Europeia (1998) Evaluating the application of the principle of equal opportunities in Structural Funds interventions: Methodological proposals Comissão Europeia (1999) Guidelines for systems of monitoring and evaluation of ESF interventions in the period 2000-2006 MEANS Handbook (1996) MEANS Programme (1999) Quality assessment of evaluation reports Evaluating socio-economic programmes: evaluation design and management, Vol.1 Evaluating socio-economic programmes: selection and use of indicators for monitoring and evaluation, Vol. 2 Evaluation socio-economic programmes: principal evaluation techniques and tools, Vol. 3 Evaluation socio-economic programmes: technical solutions for evaluating in partnership, Vol. 4 Transversal evaluations of impacts on the environment, employment and other intervention priorities, Vol. 5 Glossary of 300 concepts and technical terms, Vol. 6 Ministerio de Medio Ambiente (1999) Indicadores para el seguimiento y evaluación de los Fondos Structurales: Guia practica. Dirección general de Calidad y evaluación ambiental - 26 - Anexos: Domínios de intervenção e exemplos de indicadores de acompanhamento e de avaliação NOTA EXPLICATIVA A autoridade de gestão e o comité de acompanhamento asseguram o acompanhamento por meio de indicadores físicos e financeiros definidos no programa operacional, no documento único de programação ou no complemento de programação. O artigo 36º prevê que os Estados-Membros, na elaboração dos seus indicadores, devem ter em conta a metodologia indicativa e a lista de exemplos de indicadores, bem como a organização por categorias de domínios de intervenção, propostas no presente documento. Regra geral, os indicadores deverão referir-se ao carácter específico da intervenção em causa, aos seus objectivos e à situação socioeconómica, estrutural e ambiental do Estado-Membro interessado e das suas regiões, consoante o caso. Deverão ter também em conta, enventualmente, a existência de regiões ou zonas que beneficiem de apoio transitório. É apresentada a seguir uma categorização dos domínios de intervenção (anexo 1), os indicadores-chave sugeridos (anexo 2), assim como uma lista geral de indicadores de acompanhamento e avaliação sugeridos (anexo 3). O objectivo global desta lista indicativa é apoiar os Estados-Membros na preparação e execução do próximo período de programação. - 27 - Anexo 1: Categorização dos domínios de intervenção A lista de categorias de domínios de intervenção dos Fundos estruturais, em anexo, baseia-se no artigo 36º do regulamento geral e foi elaborada com a finalidade de apoiar os serviços da Comissão nas execução das suas tarefas relacionadas com a elaboração de relatórios sobre as actividades dos Fundos estruturais7. Para além da inclusão nos relatórios anuais regulares sobre os Fundos estruturais e do contributo para as comunicações sobre as diversas políticas comunitárias, tais informações por categorias são necessárias para permitir que a Comissão dê resposta a pedidos de informação de outras instituições comunitárias, dos Estados-Membros e do público em geral. A categorização pode igualmente facilitar o acompanhamento e proporcionar uma base sólida para as avaliações. Ao formular as medidas no âmbito dos programas dos Fundos estruturais, os Estados-Membros podem seguir uma categorização que se adeqúe melhor à sua própria situação nacional e regional, a qual poderá ser baseada, se assim o desejarem, na categorização da Comissão. Contudo, para a Comissão é importante poder, simplesmente, elaborar resumos de informações sobre as actividades dos Fundos a partir dos diversos programas. Por isso, o complemento de programação deve mostrar a articulação entre cada medida e a categoria correspondente da lista da Comissão. Esta articulação poderá ser mostrada, por exemplo, através da aplicação do código adequado a cada medida ou por uma clarificação da correspondência entre os códigos nacionais e as categorias da Comissão. Os relatórios anuais de execução dos programas também devem mencionar essa articulação. A lista não é totalmente nova, uma vez que foi desenvolvida a partir das 14 categorias básicas utilizadas pelos Estados-Membros do objectivo n° 1 no exercício de adicionalidade, durante o actual período de programação. Note-se que nada do exposto constitui um requisito obrigatório para a Comissão, destinando-se outrossim a facilitar o acompanhamento e a avaliação dos programas. 7 No que se refere às categorias "11", "12" e "13", será proposta ao Comité STAR uma lista mais pormenorizada. - 28 - Fundos estruturais: domínios de intervenção por categoria e subcategoria 1. Enquadramento produtivo 11 Agricultura 111 Investimentos nas explorações agrícolas 112 Instalação de jovens agricultores 113 Formação profissional 114 Melhoramento da transformação e comercialização dos produtos agrícolas 12 Silvicultura 121 Investimentos na floresta 122 Melhoramento da colheita, da transformação e da comercialização dos produtos silvícolas 123 Promoção de novas saídas para o uso e a comercialização de produtos silvícolas 124 Criação de associações de proprietários florestais 125 Reconstituição do potencial de produção silvícola afectado por catástrofes naturais e pelo fogo e introdução de instrumentos de prevenção adequados 126 Arborização de terras não-agrícolas 127 Melhoramento/manutenção da estabilidade ecológica de florestas de protecção 128 Formação 13 Promoção da adaptação e do desenvolvimento das zonas rurais 1301 Melhoramento das terras 1302 Emparcelamento 1303 Serviços de substituição nas explorações e serviços de apoio à gestão 1304 Comercialização de produtos agrícolas de qualidade 1305 Serviços de base para a economia rural e a população 1306 Renovação e desenvolvimento das aldeias e protecção e conservação do património rural 1307 Diversificação das actividades agrícolas e conexas para criar actividades múltiplas ou rendimentos complementares 1308 Gestão dos recursos hídricos na agricultura 1309 Desenvolvimento e melhoria das infra-estruturas ligadas ao desenvolvimento da agricultura 1310 Fomento das actividades de turismo 1311 Fomento do artesanato 1312 Preservação do ambiente em ligação com a preservação das terras, das florestas e da paisagem e com o melhoramento do bem-estar animal 1313 Reconstituição do potencial de produção agrícola afectado por catástrofes naturais e introdução de instrumentos de prevenção adequados 1314 Engenharia financeira 14 Pescas 141 Ajustamento do esforço de pesca 142 Renovação e modernização da frota de pesca 143 Transformação, comercialização e promoção dos produtos da pesca 144 Aquicultura 145 Equipamento dos portos de pesca e protecção das zonas costeiras marinhas 146 Medidas socioeconómicas (incluindo ajudas à suspensão temporária e compensações por restrições técnicas) - 29 - 147 Acções a cargo de profissionais (incluindo formação profissional, pequena pesca costeira) 15 Ajudas às grandes empresas 151 Investimentos corpóreos (instalações e equipamentos, co-financiamento de auxílios estatais) 152 Tecnologias ambientais, tecnologias energéticas limpas e económicas 153 Serviços de aconselhamento empresarial (incluindo internacionalização, exportação, gestão ambiental, aquisição de tecnologias) 154 Serviços às pessoas a cargo (saúde e segurança, cuidados a pessoas dependentes) 155 Engenharia financeira 16 Ajudas às PME e ao artesanato 161 Investimentos corpóreos (instalações e equipamentos, co-financiamento de auxílios estatais) 162 Tecnologias ambientais, tecnologias energéticas limpas e económicas 163 Serviços de aconselhamento empresarial (informação, plano de empresa, serviços de consultoria, marketing, gestão, design, internacionalização, exportação, gestão ambiental, aquisição de tecnologias) 164 Serviços comuns às empresas (parques de actividade, viveiros de empresas, animação, acções de promoção, ligação em rede, conferências, feiras comerciais) 165 Engenharia financeira 166 Serviços de apoio à economia social (guarda de pessoas dependentes, cuidados de saúde e segurança, actividades culturais) 167 Formação profissional 17 Turismo 171 Investimentos corpóreos (centros de informação, alojamento, restauração, equipamentos) 172 Investimentos incorpóreos (concepção e prestação de serviços turísticos, actividades desportivas, culturais e de lazer, património) 173 Serviços comuns às empresas do sector turístico (incluindo acções de promoção, ligação em rede, conferências, feiras comerciais) 174 Formação profissional 18 Investigação, desenvolvimento tecnológico e inovação (IDTI) 181 Projectos de investigação em universidades e institutos de investigação 182 Inovação e transferências de tecnologia, realizações em rede e parcerias entre empresas e/ou institutos de investigação 183 Infra-estruturas de IDTI 2. Recursos humanos 21 Política do mercado do trabalho 22 Integração social 23 Desenvolvimento da educação e da formação profissional (pessoas, empresas) 24 Flexibilidade da força de trabalho, espírito empresarial, inovação, tecnologias da informação e da comunicação (pessoas, empresas) - 30 - 25 Acções positivas a favor do emprego das mulheres 3. Infra-estruturas de base 31 Infra-estruturas de transportes 311 Caminho-de-ferro 312 Estradas 313 Auto-estradas 314 Aeroportos 315 Portos 316 Vias navegáveis 317 Transportes urbanos 318 Transportes multimodais 319 Sistemas de transporte inteligentes 32 Infra-estruturas de telecomunicações e sociedade da informação 321 Infra-estruturas de base 322 Tecnologias de informação e comunicação (incluindo medidas de segurança na transmissão) 323 Serviços e aplicações para o cidadão (saúde, administração, educação) 324 Serviços e aplicações para as PME (comércio electrónico, educação e formação, ligação em rede) 33 Infra-estruturas energéticas (produção, distribuição) 331 Gás, electricidade, petróleo, combustíveis sólidos 332 Energias renováveis (solar, eólica, hidroeléctrica, biomassa) 333 Eficiência energética, co-geração, controlo da energia 34 Infra-estruturas ambientais (incluindo a água) 341 Ar 342 Ruído 343 Resíduos urbanos e industriais (incluindo resíduos hospitalares e resíduos perigosos) 344 Água potável (captação, armazenagem, tratamento e distribuição) 345 Águas residuais e tratamento 35 Ordenamento e reabilitação 351 Ordenamento e reabilitação de zonas industriais e militares 352 Reabilitação de zonas urbanas 36 Infra-estruturas sociais e saúde pública 4. Diversos 41 Assistência técnica e acções inovadoras (FEDER, FSE, FEOGA, IFOP) 411 Preparação, aplicação, acompanhamento, publicidade 412 Avaliação 413 Estudos 414 Acções inovadoras - 31 - Anexo 2: Indicadores-chave O presente anexo contém uma selecção de indicadores-chave que foram identificados em relação aos diversos eixos prioritários da Comunidade, em conformidade com as orientações da Comissão8 . Esta lista apenas abrange os principais indicadores dos efeitos da execução dos programas em termos de “realizações”, “resultados” e “impactos”. # Os indicadores de realizações dizem respeito à actividade. São frequentemente medidos em unidades físicas ou monetárias (p.ex. número de quilómetros de estrada construídos, número de empresas que receberam apoio financeiro, número de postos de formação oferecidos, etc.) # Os indicadores de resultados representam os efeitos directos e imediatos produzidos por um programa. Fornecem informações sobre as alterações que afectam o comportamento (ou o desempenho) dos beneficiários directos. Estes indicadores também podem ser de natureza física (redução do tempo de viagem, número de formandos bem sucedidos, número de acidentes rodoviários, etc.) ou financeira (investimentos do sector privado induzidos, diminuição dos custos de transporte etc.). # Os indicadores de impacto representam as consequências do programa, para além dos efeitos imediatos sobre os seus beneficiários directos. Podem definir-se dois conceitos de impacto, dependendo de serem efeitos que ocorrem ao fim de determinado lapso de tempo (impactos específicos) mas estão directamente ligadas à acção empreendida, ou efeitos a mais longo prazo que afectam uma população mais vasta (impactos globais). A Comissão deseja utilizar estes indicadores-chave para melhor difundir as boas práticas de acompanhamento e avaliação em toda a União Europeia, melhorar a aferição, fornecer estatísticas mais fiáveis para fins de comparações inter-regionais e, finalmente, para dar uma perspectiva mais global dos efeitos dos programas. Metodologia de selecção dos indicadores-chave Os critérios utilizados para seleccionar estes indicadores foram os seguintes: • • • • Pertinência (para os eixos prioritários e objectivos comuns) Quantificação (capacidade de fixar objectivos e, em caso de necessidade, de estabelecer situações de base) Fiabilidade (clareza de definição e facilidade de agregação) Disponibilidade (no terreno, para introdução no sistema de acompanhamento). Os diferentes indicadores são apresentados sob a forma de uma “ficha” por eixo prioritário. É de notar também que esta selecção contém um número limitado de sugestões e, como tal, não pretende ser exaustiva. Note-se que nada do exposto constitui um requisito obrigatório para a Comissão, destinando-se outrossim a facilitar o acompanhamento e a avaliação dos programas. 8 Fundos estruturais e Fundo de Coesão. Orientações para futuros programas (2000-2006) – Documento de trabalho da Comissão, Fevereiro de 1999. Será posteriormente apresentada uma selecção suplementar de indicadores específicos para intervenções rurais e agrícolas, - 32 - Ficha A: Emprego O emprego é um objectivo primordial das intervenções dos Fundos estruturais. O principal meio para o alcançar consiste em melhorar as condições nas áreas apoiadas e promover o desenvolvimento económico a nível geral. É necessário que este objectivo político se reflicta no modo como a criação de postos de trabalho é prevista e medida. No que diz respeito à quantificação dos efeitos sobre o emprego, deve referir-se que as intervenções estruturais produzem vários efeitos directos (p.ex., postos de trabalho criados por uma PME apoiada) ou efeitos indirectos (p.ex., postos de trabalho induzidos por uma nova infra-estrutura). Para uma avaliação e uma comparação mais precisas dos efeitos reais sobre o emprego, devem ser estimados os efeitos líquidos sobre o emprego. Esta estimativa baseia-se nos efeitos brutos (impacto global declarado pelos beneficiários), tendo em conta o peso morto (efeitos benéficos que teriam sido obtidos em qualquer circunstância), os efeitos de deslocação (efeitos sobre o emprego que levam à perda de postos de trabalho no interior da mesma área-alvo), e efeitos multiplicadores (ou indirectos). Tal deve igualmente ajudar a evitar o problema da dupla contagem. Para melhorar a precisão destas estimativas, deve estabelecer-se uma distinção entre os postos de trabalho que foram mantidos (postos de trabalho que teriam sido perdidos na ausência de intervenção) e os novos postos de trabalho ligados à intervenção. A Comissão desenvolveu um método que visa criar um quadro comum de referência para avaliar os efeitos sobre o emprego e quantificar de forma mais precisa os efeitos esperados de emprego, fixados nos programas e medidas9. Deste modo, na elaboração dos indicadores de emprego devem ser tidos em conta os seguintes elementos: • • • • Conversão em postos de trabalho ETI (Equivalente a Tempo Inteiro)10 Distinção entre os efeitos brutos/líquidos sobre o emprego (isto implica, a nível nacional, a existência ou o desenvolvimento de uma metodologia para estimar o emprego líquido, tendo devidamente em conta a deslocação, o peso morto e os efeitos indirectos) Discriminação entre novos postos de trabalho e postos de trabalho mantidos Subdivisão suplementar entre homens e mulheres, a fim de obter informações sobre os efeitos em matéria de igualdade de oportunidades. As informações estão, em princípio, disponíveis ao nível do projecto, sendo depois agregadas ao nível das medidas e dos programas. A opção de só utilizar indicadores-chave de impacto para o emprego reflecte o objectivo de médio a longo prazo dos Fundos estruturais. No entanto, o emprego também pode ser medido como efeito directo e imediato ao nível do projecto. 9 10 A DGXVI publicou uma nota metodológica sobre o cálculo dos efeitos líquidos sobre o emprego, intitulada Counting the jobs (Contar os postos de trabalho): Como avaliar os efeitos dos Fundos estruturais sobre o emprego (1997) Os postos de trabalho a tempo parcial podem ser convertidos em ETI na base de dois para um. Os postos de trabalho podem ser definidos como permanentes se continuarem depois do fim da intervenção ou se durarem um período prédefinido antes do fim da intervenção. 33 Indicadores-chave de impacto* Código (1, 2, 3) (1, 2, 3) * Tipo de indicador Emprego (criado) Emprego (mantido) Definição Medição Postos de trabalho adicionais na empresa ou instituição, que não teriam existido sem o programa, medida ou projecto (o nível a que se procede à medição deve ser especificado na fase de acompanhamento ou de avaliação). Número ETI bruto/líquido Homens/mulheres Os postos de trabalho que são mantidos na empresa ou instituição em resultado do projecto /programa e que, caso contrário, se teriam perdido (o nível a que se procede à medição deve ser especificado na fase de acompanhamento ou de avaliação). Número ETI bruto/líquido Homens/mulheres Código ( ): ver anexo I 34 Ficha B: Redes de infra-estruturas de transportes A importância das infra-estruturas de transportes para melhorar a competitividade e a acessibilidade das regiões é reconhecida no contexto dos Fundos estruturais. Na verdade, as redes e os sistemas de transportes têm um papel crucial a desempenhar em termos de ajuda ao desenvolvimento económico das regiões. Os agentes económicos necessitam de ter um acesso seguro e a preços razoáveis aos mercados e os cidadãos precisam de um bom sistema público de transportes à sua disposição. O objectivo dos programas de desenvolvimento regional neste contexto é, por conseguinte, o de remover os obstáculos e “ligações em falta” que se depararam às empresas e aos viajantes e melhorar a qualidade dos sistemas de transporte e das infra-estruturas em geral. Além disso, as redes transeuropeias de transportes (RTE) têm potencialidades para abrir o território europeu ao criarem novas oportunidades para as regiões periféricas e ao darem resposta ao problema das ligações intra-europeias em falta. Os indicadores reflectem a importância dada à melhoria das ligações, incluindo as ligações com as RTE. Indicadores-chave de realizações * Código (311) (312) Tipo de indicador Infra-estrutura ferroviária Definição Medição Infra-estrutura ferroviária de alta velocidade (construída ou melhorada) Infra-estrutura de autoestradas Auto-estradas construídas ou melhoradas Km Grau de conclusão das redes (%) Km Grau de conclusão das redes (%) Indicadores-chave de resultados Código (311, 313) Tipo de indicador Poupança de tempo (311, 313) Ganhos de acessibilidade * 11 Definição Medição Redução do tempo de viagem (Tempo de viagem x volume de frete/passageiros) ESS (velocidade em linha rectaequivalente)11 Indicador que mede a acessibilidade permitida pela nova infra-estrutura de transportes, utilizando o modo de transporte mais eficiente Código ( ): ver anexo I ESS significa velocidade em linha recta-equivalente e mede a facilidade de acesso de um ponto a outro, independentemente da distância entre eles. É calculada mediante a divisão da distância em linha recta entre os dois pontos pela duração de viagem mais rápida possível entre eles. 35 Indicadores-chave de impacto Código (31) (31) (31) Tipo de indicador Fluxos de tráfego Impacto ambiental Emprego (criado e mantido) Definição Medição Fluxos de tráfego de veículos/passageiros/frete ao fim de um ano (discriminados em categorias de transportes – ferroviário/rodoviário/aéreo/marítimo) Impacto ambiental em termos de aumento ou diminuição da poluição (CO2, Nox) Postos de trabalho na empresa ou instituição criados ou mantidos em resultado dos projectos de transportes apoiados. Aumento (%) 36 Aumento ou diminuição (%) Número e % de postos de trabalho totais (homens/mulheres) Ficha C: Redes de infra-estruturas de energia Um desenvolvimento regional sustentável necessita de um sector energético eficiente, competitivo e diversificado. A Comunidade atribui particular importância à melhoria da segurança e da qualidade da distribuição de energia, bem como à redução dos custos. As fontes de energia renováveis e o melhoramento das redes energéticas também fazem parte deste eixo prioritário. Indicadores-chave de realizações* Código (331) Tipo de indicador Capacidade instalada Definição Medição Nova capacidade ou capacidade melhorada, discriminada por fonte de energia (electricidade, gás etc.) KW/MW Grau de conclusão da rede (%) Indicadores-chave de resultados Código (331) (331) Tipo de indicador População servida Custo para os utentes finais Definição Medição Utentes ligados à rede nova ou melhorada Número Redução do custo da energia EURO/KWh Indicadores-chave de impacto Código (331) Tipo de indicador Fontes de energia renováveis Eficiência (33) Emissões (33) Emprego (criado e mantido) (332) * Definição Medição Aumento da quota das fontes de energia renováveis relativamente ao abastecimento total de energia Aumentos de eficiência nas instalações e centrais apoiadas, levando a uma melhor utilização dos recursos Impacto ambiental em termos de aumento ou diminuição da poluição (CO2, Nox…) % relativamente ao total Postos de trabalho na empresa ou instituição, criados ou mantidos em resultado dos projectos energéticos apoiados. Código ( ): ver anexo I 37 Toneladas de gasolina– equivalente % de mudança relativamente à situação de base Número e % de postos de trabalho totais (homens/mulheres) Ficha D: Telecomunicações e sociedade da informação O rápido desenvolvimento das telecomunicações e da sociedade da informação (IS) abriu novas e vastas oportunidades para o desenvolvimento económico. Alargou as opções comerciais das empresas e poderá ajudar as áreas periféricas a manterem o emprego e a desenvolverem novas áreas de actividade (como, por exemplo, o comércio electrónico em linha) que estejam menos dependentes dos factores de localização. Uma infra-estrutura de telecomunicações eficiente é uma condição básica para estes tipos de serviços e para o acesso geral à sociedade da informação, ainda que não seja a única. Outras acções no âmbito deste eixo prioritário incluem também a promoção de, por exemplo, novos serviços de telecomunicações e/ou de tecnologia da informação. Indicadores-chave de realizações* Código (322) (324) Tipo de indicador Digitalização Definição Medição Linhas telefónicas digitais Novas empresas de tecnologia da informação Arranque de empresas que fornecem serviços relacionados com as tecnologias da informação (em linha, comércio electrónica, etc.) Número e % de aumento Número Indicadores-chave de resultados Código (324) (324) Tipo de indicador Serviços de tecnologia da informação Serviços de tecnologia da informação Definição Medição PME que desenvolvem e comercializam serviços de tecnologia da informação Número Pontos de presença Internet por área de chamadas locais Número Indicadores-chave de impacto Código (32) * Tipo de indicador Emprego (criado) Definição Medição Postos de trabalho adicionais na empresa ou instituição, criados em resultado de projectos da Sociedade de Informação apoiados Número e % de postos de trabalho totais (homens/mulheres) Código ( ): ver anexo I 38 Ficha E: Ambiente O ambiente europeu continua a sofrer pressões no que diz respeito à qualidade do solo, da água e do ar. Os esforços em termos das infra-estruturas ambientais nas áreas, por exemplo, do tratamento de resíduos ou do abastecimento da água são factores importantes para o desenvolvimento económico das regiões. Outros factores que actuam em prol de um melhor ambiente são ainda a promoção de tecnologias limpas, da formação e de instrumentos tais como as eco-auditorias para as PME. A título de sugestão, um indicador horizontal da tomada em consideração da prioridade ambiental poderia consistir em classificar todos os projectos, no estádio do pedido ao nível do projecto, nas seguintes categorias: O projecto12: 1. É positivo em termos ambientais? 2. É neutro em termos ambientais? 3. É negativo em termos ambientais? Indicadores-chave de realizações* Código (345) (343) (162, 18, 344) Tipo de indicador Tratamento da água e das águas residuais Eliminação e reciclagem dos resíduos Tecnologias ambientais Definição Medição Aumento da capacidade das estações de tratamento da água e das águas residuais M³ Capacidade criada nas instalações de eliminação dos resíduos e/ou nas instalações de reciclagem % de aumento (toneladas) Empresas que receberam apoio financeiro para introduzir tecnologias ambientais e desenvolver eco-produtos Número (especificando as novas PME) Indicadores-chave de resultados Código (343) (344, 345) 12 * Tipo de indicador População servida (eliminação de resíduos) População servida (abastecimento de água) Definição Medição Agregados familiares servidos pela recolha dos resíduos sólidos urbanos Número e % de população Agregados familiares servidos pelos sistemas de abastecimento de água novos/melhorados Número e % de população Em termos de indicadores de gestão e de categorização de projectos, pode ser utilizado o 5º Programa de política e acção em matéria de ambiente e desenvolvimento sustentável ("Rumo à sustentabilidade"). O modo de o utilizar ao nível dos programas ou das medidas é mencionado em "Ambiente e desenvolvimento sustentável: um guia para a avaliação ex ante do impacto ambiental dos programas de desenvolvimento regional", Comissão, 1999. Código ( ): ver anexo I 39 Indicadores-chave de impacto Código (1, 2, 3) (16, 18, 34) Tipo de indicador Redução da poluição Emprego (criado e mantido) Definição Medição Impacto ambiental em termos da diminuição da poluição (CO2, Nox…) Postos de trabalho na empresa ou instituição, criados ou mantidos em resultado dos projectos ambientais apoiados. % de diminuição 40 Número e % de postos de trabalho totais (homens/mulheres) Ficha F: Investigação & desenvolvimento, tecnologia e inovação (IDTI) A promoção das capacidades de IDTI nas regiões é fundamental para o futuro crescimento económico e o desenvolvimento de novas actividades. As prioridades da Comunidade são, pois, melhorar a capacidade de inovação das regiões, especialmente nas PME, incentivar a ligação em rede entre os institutos de investigação e as empresas na região, no EstadoMembro e na Comunidade, bem como desenvolver os recursos humanos através da formação. Indicadores-chave de realizações* Código (182) (182) Tipo de indicador Ligação em rede Projectos de IDTI e aquisição de tecnologia Definição Medição Projectos conjuntos de I&D (projectos de colaboração entre empresas e instituições de investigação apoiados) Empresas que receberam apoio financeiro para projectos de IDTI e aquisição de tecnologia Número Número Indicadores-chave de resultados Código (182) Tipo de indicador Investimento induzido em IDTI Definição Medição Investimento em IDTI induzido pelas empresas envolvidas nos projectos conjuntos apoiados % de aumento Indicadores-chave de impacto Código (182) (18) * Tipo de indicador Inovação Emprego (criado) Definição Medição Novos produtos/processos comercializados por empresas que receberam apoio financeiro Postos de trabalho suplementares na empresa ou instituição criadas em resultado dos projectos de IDTI apoiados Número Código ( ): ver anexo I 41 Número e % de postos de trabalho totais (homens/mulheres) Ficha G: PME As PME são uma importante fonte de reestruturação económica, inovação e emprego. Um baixo número de PME e empresas criadas está quase sempre relacionado com problemas de desenvolvimento e desemprego. Isto é aplicável a todos os sectores - indústria transformadora, serviços e indústrias do sector primário - e a todos os tipos de regiões, tanto rurais como urbanas. Indicadores-chave de realizações* Código (161) Tipo de indicador Apoio às PME (existentes) (161) Apoio às PME (novas) (162) Ligação de PME em redes transfronteiriças Definição Medição PME existentes que receberam apoio financeiro (i.e. subvenções, empréstimos ou tomada de participação, exceptuando apoio de consultoria, informação/aconselhamento) Novas PME que receberam apoio financeiro (i.e. subvenções, empréstimos ou tomada de participação, exceptuando apoio de consultoria, informação/aconselhamento) PME envolvidas em projectos transfronteiriços Número, proprietários homens/mulheres, dimensão (micro/pequena e média)13 Número, proprietários homens/mulheres, dimensão (micro/pequena e média) Número, proprietários homens/mulheres, dimensão (micro/pequena e média) Indicadores-chave de resultados Código (16) * 13 Tipo de indicador Investimento em PME (efeito de alavanca) Definição Medição Investimento privado directo em empresas apoiadas financeiramente Milhões de euros e % do financiamento total Código ( ): ver anexo I Entende-se por microempresas as que têm menos de 10 trabalhadores. As pequenas e médias empresas são as que têm menos de 250 trabalhadores ou um volume de negócios anual que não exceda 40 milhões de euros (Recomendação de 3 de Abril de 1996, JO L 107 de 30.4.96, p. 4). 42 Indicadores-chave de impacto Código (16) (161) Tipo de indicador Emprego (criado e mantido) Definição Medição Postos de trabalho, na empresa ou instituição, criados ou mantidos em resultado ao apoio às PME. Taxa de sobrevivência Novas PME que receberam apoio financeiro e continuam a funcionar ao fim de 18 meses Número e % de postos de trabalho totais (homens/mulheres) Número e % do total de novas PME que receberam apoio financeiro (homens/mulheres) 43 Ficha H: Desenvolvimento dos recursos humanos Os indicadores-chave a seguir apresentados correspondem a dois objectivos diferentes: Um conjunto de indicadores de realizações, destinados a medir o volume de actividade, que têm de ser coligidos ao nível da medida e agregados aos vários níveis do programa. Esses indicadores são comuns a todas as medidas do mesmo tipo (apoio a pessoas, apoio a sistemas) e representam um "mínimo comum" que tem que ser transmitido à Comissão por meios electrónicos. Além disso, devem ser coerentes com os indicadores de recursos financeiros (autorizações, pagamentos reais). Indicadores que quantificam os objectivos estratégicos associados aos domínios ou eixos prioritários políticos. Podem ser articulados com os indicadores incluídos nos planos de acção nacionais. Trata-se de indicadores de realizações ou de impacto, frequentemente numa base nacional, pelo que não podem de modo geral ser agregados, a partir das medidas, ao nível do eixo prioritário. Estes indicadores são apresentados a título de exemplo e não pretendem ser exaustivos. Indicadores-chave de realizações* Código 21 a 25 Tipo de indicador Apoio a pessoas Definição Número de beneficiários num regime ou medida 21 a 25 Apoio a sistemas, medidas de acompanhamento Número de projectos Medição Número e/ou % por características: Entrada, saída, transporte Homens/mulheres Estatuto no mercado do trabalho (empregados, independentes, desempregados (de curta ou longa duração) inactivos (dos quais, a estudar)) Número Indicadores-chave de resultados e de impacto Código 21 22 23 * Tipo de indicador Política do mercado do trabalho Exclusão Empregabilidade e formação ao Definição Medição Redução da taxa de desemprego dos jovens % (homens/mulheres) Redução da taxa dos desempregados de longa duração Aumento da taxa de participação da força de trabalho na formação % (homens/mulheres) Código ( ): ver anexo I 44 % (homens/mulheres) 24 25 14 longo da vida Adaptabilidade, empresariado Acções específicas para mulheres Redução da taxa de abandono escolar Aumento do número de PME que recorrem à formação contínua Número de novas empresas Aumento da taxa de actividade feminina14 % (homens/mulheres) % e número % Pode falar-se de "concentração" de homens/mulheres no mercado laboral quando a proporção de mulheres num dado sector é superior a 70% ou inferior a 10% 45 Ficha I: Igualdade de oportunidades A igualdade de oportunidades é, juntamente com o ambiente, um dos eixos prioritários horizontais mencionados nos Regulamentos sobre os Fundos estruturais e nas orientações políticas. É necessário incluir, sempre que adequado, a perspectiva do género no processo decisório político, tornando-a, assim, uma questão “integrada”. Isto significa que todos os indicadores devem incluir, sempre que isso for pertinente, uma discriminação em termos de sexo. Por exemplo, o número de postos de trabalho criados/mantidos e o número de empresas criadas são exemplos típicos a distinguir por sexo. A título de sugestão, um indicador horizontal da tomada em consideração da igualdade de oportunidades poderia consistir em classificar todos os projectos, no estádio do pedido ao nível do projecto, nas seguintes categorias: O projecto: 1. É um projecto neutro em termos de igualdade de oportunidades? 2. É um projecto tendente à igualdade de oportunidades (baixo teor de igualdade de oportunidades)? 3. É um projecto centrado na igualdade de oportunidades (médio a elevado teor de igualdade de oportunidades)? Além da integração acima referida, existem alguns indicadores específicos que são especialmente úteis para medir o avanço em matéria de igualdade de oportunidades, tais como o número de mulheres empresárias que promovem projectos nas regiões ou os indicadores gerais de emprego que quantificam os postos de trabalho ocupados por mulheres. Indicadores-chave de realizações* Código (161) * Tipo de indicador Serviços de apoio à economia social Definição Medição Organizações e regimes que receberam apoio financeiro Número Código ( ): ver anexo I 46 Indicadores-chave de resultados Código (161) Tipo de indicador Empresariado feminino Definição Medição Mulheres promotoras de projectos Número (públicos/privados) Definição Medição Aumento da taxa de actividade feminina no mercado de trabalho15 % Indicadores-chave de impacto Código (25) 15 Tipo de indicador Acções específicas para mulheres Pode falar-se de "concentração" de homens/mulheres no mercado laboral quando a proporção de mulheres num dado sector é superior a 70% ou inferior a 10% 47 Ficha J: Desenvolvimento urbano As zonas urbanas desempenham um papel essencial na economia europeia. Elas são não só os centros de comunicação, cultura, criatividade, inovação e espírito empresarial, mas também as fontes de consumo excessivo de energia e de grave poluição. Isto significa que o papel das áreas urbanas como pólo de crescimento nas regiões deve ser mantido, mas também exige que as acções a favor do ambiente e da regeneração das zonas urbanas acompanhem as cidades na assunção deste papel. Indicadores-chave de realizações * Código (352) (352) Tipo de indicador Desenvolvimento comunitário Renovação urbana Definição Medição Projectos de organizações comunitárias apoiados Projectos de renovação urbana apoiados Número Número Indicadores-chave de resultados Código (352) Tipo de indicador Atractividade da área Definição Medição Empresas/comércio estabelecidos na área renovada Número Indicadores-chave de impacto Código (35) * Tipo de indicador Emprego (criado e mantido) Definição Medição Postos de trabalho, na empresa ou instituição, criados ou mantidos em resultado dos projectos urbanos apoiados. Número e % de postos de trabalho totais (homens/mulheres) Código ( ): ver anexo I 48 Ficha K: Pescas As intervenções neste domínio assentarão em cinco eixos prioritários: ajustamento do esforço de pesca; modernização das frotas; transformação, comercialização e promoção de produtos; aquicultura; outros subsídios (incluindo equipamento portuário, medidas socioeconómicas e apoio às organizações de produtores). Indicadores-chave de realizações* Código (142) Tipo de indicador Embarcações de pesca Definição Medição Embarcações de pesca abatidas (demolidas/ modernizadas/ substituídas) Número/ tonelagem Indicadores-chave de resultados Código (142) Tipo de indicador Captura Definição Medição Captura das embarcações abatidas durante o seu último ano de actividade Toneladas / ano / espécies Indicadores-chave de impacto Código (142) * Tipo de indicador Unidades populacionais esgotadas Definição Medição Redução nas capturas de unidades populacionais esgotadas Toneladas por espécies Código ( ): ver anexo I 49 Anexo 3: Exemplos de indicadores de acompanhamento e avaliação A presente lista baseia-se na categorização dos domínios de intervenção e apresenta vários exemplos de indicadores de acompanhamento e/ou avaliação dentro de cada categoria. A lista é indicativa e pretende constituir um apoio para o estabelecimento de sistemas nacionais de indicadores. A lista inclui indicadores de realizações, resultados e impacto na maioria das categorias de 3 dígitos, embora não deva ser considerada exaustiva. A lista pode igualmente ser útil para a selecção dos indicadores de eficácia no contexto da reserva de eficiência. Os serviços da Comissão elaboraram um documento de orientação específico com o objectivo de ajudar os Estados-membros a aplicar o regime da reserva de eficiência (documento de trabalho nº 4) Note-se que nada do exposto constitui um requisito obrigatório para a Comissão. Os indicadores sugeridos destinam-se outrossim a facilitar o acompanhamento e a avaliação dos programas. 50 EXEMPLOS DE INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO 1. ENQUADRAMENTO PRODUTIVO N.B. Os números relativos ao emprego bruto/líquido criado ou mantido devem ser discriminados, sempre que justificado, em termos de homens/mulheres Domínios de intervenção Realizações Resultados Impacto 16 13 Promoção da adaptação e do desenvolvimento das zonas rurais $ Número de habitantes $ m2 de praças/ruas de 1306 Renovação e que vivem na vizinhança desenvolvimento das aldeias e aldeia renovadas (menos de 1 km) das áreas protecção e conservação do $ Número de edifícios renovadas património rural renovados $ Número de $ Número de projectos empresas/lojas instaladas que receberam apoio nas áreas apoiadas financeiro $ Número de projectos 1309 Desenvolvimento e a que foi concedido melhoria das infra-estruturas apoio ligadas ao desenvolvimento da agricultura 14 Pescas $ Capturas das $ Número de 142 Renovação e embarcações abatidas armadores informados modernização da frota de durante o seu último ano $ Número/ tonelagem pesca de embarcações de de actividade (toneladas / pesca abatidas (sucata/ ano / espécies) modernizadas/ substituídas) $ Toneladas/ano de $ Aumento da capacidade 143 Transformação, produtos transformados de transformação (%) promoção e comercialização dos produtos da pesca 144 Aquicultura $ Número de explorações que receberam apoio financeiro $ Capacidade adicional das explorações apoiadas (toneladas / ano) $ Número de pescadores reciclados na aquicultura 145 Equipamento dos postos de pesca e protecção das zonas costeiras marinhas $ Capacidade portuária construída ou recuperada (número de embarcações, tonelagem) $ Número de unidades portuárias construídas ou área (Ha) $ Tempo de rotação médio das embarcações 16 $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ % de habitantes que pretendem permanecer na área nos próximos cinco anos $ Redução das capturas de unidades populacionais esgotadas (toneladas por espécie) $ % de unidades populacionais pescadas acima do MBAL17 $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ Valor acrescentado por trabalhador ao fim de dois anos $ % de aumento da produção das explorações apoiadas (toneladas/ano), ao fim de um ano $ Valor acrescentado nas explorações apoiadas, ao fim de um ano (%) $ Valor acrescentado por trabalhador das explorações, ao fim de um ano (%) $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ Tonelagem das embarcações que utilizam o porto ao fim de um ano $ Capturas desembarcadas (toneladas/ ano/espécies) $ Área de pavimento (m2) das unidades portuárias compradas ou arrendadas $ Redução do número de incidentes (%) $ Valor acrescentado produzido na zona portuária (%) Será posteriormente apresentada uma lista suplementar de indicadores específicos para intervenções rurais e agrícolas. 17 O MBAL – Nível Biológico Mínimo Admissível é uma estimativa do nível de população madura de uma espécie. Abaixo deste nível existe um risco crescente de extinção do potencial reprodutor da população. Percentagens elevadas de unidades populacionais pescadas abaixo do MBAL indicam um risco acrescido do esgotamento do recurso. 51 Domínios de intervenção 147 Acções a cargo de profissionais (incluindo formação profissional, pequena pesca costeira) Realizações $ Número de qualificações reconhecidas disponíveis $ Volume de formação recebido (horas x formandos) $ Número de expescadores formados 15 Ajudas às grandes empresas $ Número de grandes 151 Investimentos corpóreos empresas que receberam (instalações e equipamentos, apoio financeiro co-financiamento de auxílios estatais) 152 Tecnologias ambientais, tecnologias energéticas limpas e económicas 153 Serviços de aconselhamento empresarial (incluindo internacionalização, exportação, gestão ambiental, aquisição de tecnologias) 154 Serviços às pessoas a cargo (saúde e segurança, cuidados a pessoas dependentes) 155 Engenharia financeira $ Número de auditorias ambientais apoiadas $ Número de empresas que receberam consultoria ambiental de peritos $ Número de empresas que receberam apoio financeiro para introduzir tecnologias ambientais e desenvolver ecoprodutos $ Número de empresas apoiadas18 $ Número de serviços de aconselhamento prestados $ Número de empresas que receberam apoio financeiro $ Número de creches que receberam apoio financeiro $ Número/volume de fundos de garantia que receberam apoio financeiro 18 Resultados Impacto $ % de formandos que completaram o curso com êxito (mulheres) $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ Investimento privado directo em empresas que receberam apoio financeiro (em milhões de euros e em % do investimento total) $ Área construída/remodelada (m2) $ Número de empresas beneficiárias recémcriadas no sector do ambiente $ % de firmas elegíveis para certificação em termos de normas ambientais $ Número de empresas que se tornam novas exportadoras $ Número de empresas que exportam para novos mercados $ % de empresas satisfeitas com os serviços prestados $ % de trabalhadores que têm acesso aos serviços prestados $ Taxa de satisfação dos clientes (homens/mulheres) $ Número de empresas satisfeitas com o financiamento fornecido $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ Aumento do volume de negócio das empresas que receberam apoio financeiro, ao fim de dois anos (%) $ Aumento do volume de negócios das empresas apoiadas no sector do ambiente, ao fim de dois anos (%) $ Número de novos produtos/processos introduzidos $ Impacto ambiental das actividades das empresas em termos de diminuição da poluição (CO2, NOx, etc. em %) $ % das vendas de exportação19 no volume de negócios das empresas apoiadas, ao fim de 18 meses $ Aumento do valor acrescentado produzido, ao fim de 18 meses $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) É exigida uma definição mínima de apoio para evitar que conversas de cinco minutos com as empresas sejam consideradas como tal. No âmbito dos programas britânicos do objectivo n° 2, o " apoio " é definido como um mínimo de 5 dias ou o seu equivalente financeiro (#3500 ecus). 19 As vendas de exportação são definidas como o valor de todas as vendas e contratos das empresas a consumidores, empresas e organizações, fora da região em causa. Um outro indicador poderá ser o valor das vendas fora do país em causa. 52 Domínios de intervenção Realizações $ Número de programas de locação financeira que receberam apoio financeiro 16 Ajudas às PME e ao artesanato $ Número de PME que 161 Investimentos corpóreos receberam apoio (instalações e equipamentos, financeiro (proprietários co-financiamento de auxílios homens/mulheres) estatais) $ Número de novas PME que receberam apoio financeiro (proprietários homens/mulheres) 162 Tecnologias respeitadoras do ambiente, tecnologias energéticas limpas e económicas $ Número de empresas que receberam apoio financeiro para introduzir tecnologias ambientais ou desenvolver eco-produtos $ Número de auditorias ambientais apoiadas $ Número de PME envolvidas em projectos transfronteiriços $ Número de PME que receberam consultoria ambiental de peritos (pelo menos 5 dias) 163 Serviços de aconselhamento empresarial (informação, plano de empresa, serviços de consultoria, marketing, gestão, design, internacionalização, exportação, gestão ambiental, aquisição de tecnologias) 164 Serviços comuns às empresas (parques de actividades, viveiros de empresas, animação, acções de promoção, ligação em rede, conferências, feiras comerciais) $ Número de PME (proprietários homens/mulheres) que receberam serviços de consultoria (pelo menos 5 dias)21 $ Hectares de zonas industriais disponibilizados. $ Número de projectos que receberam apoio financeiro 20 Resultados Impacto $ Vendas novas/acrescidas nas PME (euro) $ Investimento privado directo em empresas que receberam apoio financeiro (em milhões de euros e em % de investimento total) $ Número de mulheres promotoras de projectos privados (% do total) $ Taxa de sobrevivência20 das novas PME que receberam apoio financeiro, ao fim de 18 meses (%) $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ Aumento do volume de negócios das empresas que receberam apoio financeiro, ao fim de dois anos $ Número de empresas beneficiárias recémcriadas no sector do ambiente $ % de firmas elegíveis para certificação em termos de normas ambientais $ Redução dos custos energéticos nas PME (%) $ Investimento privado directo em empresas que receberam apoio financeiro (em milhões de euros e em % de investimento total) $ Número de PME que se tornaram exportadoras $ Número de PME que exportam para novos mercados $ % de PME satisfeitas com os serviços prestados $ Investimento privado directo em empresas que receberam apoio financeiro (em milhões de euros e em % de investimento total) $ Taxa de satisfação $ Volume de negócios das empresas apoiadas no sector do ambiente, ao fim de dois anos $ Número de novos produtos/processos introduzidos $ Aumento das vendas de eco-produtos (%) $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ Impacto ambiental das actividades das empresas em termos de diminuição da poluição (CO2, NOx, etc. em %) $ % das vendas de exportação22 no volume de negócio das PME apoiadas, ao fim de 18 meses $ Aumento do valor acrescentado produzido, ao fim de 18 meses $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ Aumento do valor acrescentado, ao fim de 18 meses (%) $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ Empresas regionais, incluindo PME, como % de fornecedores das empresas A taxa de sobrevivência á a percentagem de novas empresas que continuam a funcionar ao fim de 18 meses. Este período que vai além do período normal de subsídios é suficiente para aferir se a empresa é ou não basicamente viável. 21 É exigida uma definição mínima de apoio para evitar que conversas de cinco minutos com as empresas sejam consideradas como tal. No âmbito dos programas britânicos do objectivo n° 2, o " apoio " é definido como um mínimo de 5 dias ou o seu equivalente financeiro (#3500 ecus). 22 As vendas de exportação são definidas como o valor de todas as vendas e contratos das empresas a consumidores, empresas e organizações, fora da região em causa. Um outro indicador poderá ser o valor das vendas fora do país em causa. 53 Domínios de intervenção 165 Engenharia financeira 166 Serviços de apoio à economia social (cuidados a pessoas dependentes, saúde e segurança, actividades culturais…) 17 Turismo 171 Investimentos corpóreos (centros de informação, alojamentos, restauração, equipamentos) 172 Investimentos incorpóreos (concepção e prestação de serviços turísticos, património, actividades desportivas, culturais e de lazer, património) 173 Serviços comuns às empresas do sector turístico (incluindo acções de promoção, ligação em rede, conferências, feiras comerciais) 174 Formação profissional Realizações $ Número/volume de capital de risco e de arranque que recebeu apoio financeiro $ Número/volume de fundos de garantia que receberam apoio financeiro $ Número de programas de locação financeira que receberam apoio financeiro $ Número de organizações e de programas que receberam apoio financeiro $ Número de organizações comunitárias que viram os seus projectos aceites $ Número de camas criadas ou melhoradas $ Número de hotéis construídos/modernizados $ Número de atracções criadas/melhoradas $ Novas empresas de turismo estabelecidas (proprietários homens/mulheres) $ Número de unidades económicas que receberam apoio financeiro $ Número de festivais e eventos que receberam apoio financeiro $ Área construída disponibilizada (m2) $ Número de novas iniciativas de marketing/programas promovidas $ Número de conferências/exposições organizadas $ Número de qualificações reconhecidas 54 Resultados Impacto dos beneficiários (homens/mulheres) $ Número de novas empresas lançadas/desenvolvidas referidas (homens/mulheres) $ Número de PME satisfeitas com o financiamento fornecido (homens/mulheres) apoiadas, ao fim de 18 meses (“efeitos indirectos”) $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ % de organizações apoiadas, localizadas em zonas urbanas pobres ou cujos membros vivem principalmente em zonas urbanas pobres $ Taxa de juro média oferecida, em % das taxas normais no comércio $ Número de adultos (homens/mulheres) activos nas organizações comunitárias apoiadas, ao fim de um ano $ % de adultos (homens/mulheres) activos nas organizações comunitárias apoiadas $ Número de habitantes (homens/mulheres) locais que utilizam o aconselhamento sobre dívidas apoiado e os regimes de crédito locais por ano, ao fim de um ano $ % de utentes que conseguiram saldar as suas dívidas ao fim de um/três anos $ % de camas criadas ou melhoradas $ Número de pernoitas vendidas por ano no alojamento apoiado (ao fim de um ano) $ Taxa de satisfação dos clientes (homens/mulheres em %) $ Valor acrescentado gerado por ano (%) $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ Custo médio de uma estadia (euros por pessoa) $ Número médio de visitantes por dia $ Número de visitas por ano às instalações apoiadas $ Valor acrescentado produzido (%) $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ % de conferências/exposições ligadas às actividades económicas locais $ Taxa de satisfação dos beneficiários (%) $ Número de contactos comerciais para as empresas locais devidos à actividade do centro, ao fim de um ano $ Número de empresas que utilizaram o centro para fins de promoção, ao fim de um ano $ % de formandos que concluíram com êxito o curso (homens/mulheres) Domínios de intervenção Realizações Resultados disponíveis $ Volume de formação recebido (horas x formandos) 18 Investigação, desenvolvimento tecnológico e inovação (IDTI) $ % de projectos 181 Projectos de investigação $ Número de projectos concluídos com êxito de investigação em universidades e institutos (publicações, etc.) apoiados de investigação $ Número de $ Número de investigadores apoiados estudantes de que obtiveram um investigação apoiados doutoramento (homens/ (homens/ mulheres) mulheres) $ Aumento do pessoal de IDTI empregado (número e % dos postos de trabalho totais, homens/mulheres) $ Número de empresas 182 Inovação e transferências $ Número de empresas locais envolvidas nos que receberam apoio de tecnologia, realizações em projectos conjuntos de financeiro para rede e parcerias entre investigação apoiados projectos de IDTI e empresas e/ou institutos de aquisição de tecnologias (especificando as PME) investigação $ Aumento do $ Número de sessões de consultoria/formação investimento em IDTI pelas empresas envolvidas (pelo menos 5 dias) em projectos conjuntos $ Número de PME $ % de PME satisfeitas apoiadas (pelo menos 5 com o serviço dias) $ Número de projectos em colaboração entre empresas e instituições de investigação apoiados 183 Infra-estruturas de IDT $ Área disponibilizada (ha) $ Área de pavimento construída/remodelada (m2) $ Número de serviços comuns criados 55 $ Número de postos de trabalho de ID criados (ETI homens/mulheres) $ Número de PME com acesso aos serviços comuns Impacto $ Número de patentes resultantes das potenciais inovações que estão a ser desenvolvidas $ Número de novas empresas lançadas por universitários $ Número de acordos de colaboração entre institutos de investigação e empresas apoiadas, ao fim de um ano $ Número de empresas regionais envolvidas que declararam vantagens tecnológicas inesperadas, ao fim de 18 meses (especificando as PME) $ Número de empresas apoiadas que adquiriram patentes e licenças ou estavam envolvidas em projectos de colaboração (ao fim de um ano) $ Número de novos produtos/processos comercializados pelas empresas que receberam apoio financeiro $ Valor acrescentado produzido ao fim de dois anos $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ Número de pequenas empresas estabelecidas no parque (ao fim de um ano) $ Número de pequenas empresas de alta tecnologia estabelecidas no parque (ao fim de um ano) $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) 2 RECURSOS HUMANOS Domínios de intervenção Realizações Resultados Impacto 21 Política do mercado do trabalho Apoio a pessoas (Formação, aconselhamento e orientação, ajuda ao emprego, medidas integradas ...) $ Número de beneficiários $ Taxa de colocação dos beneficiários (%) $ Taxa de colocação dos beneficiários, ao fim de 1 ano $ Redução do desemprego da população-alvo (%) Apoio a estruturas e sistemas (Formação de professores serviços de aconselhamento e orientação...) $ Número de lugares oferecidos $ Número de formadores formados $ Número de projectos $ Desempregados que recorrem a serviços de aconselhamento suplementares (%) $ Aumento da taxa de cobertura da população de referência (%) $ Taxa de colocação dos beneficiários, ao fim de 1 ano Apoio a pessoas (Vias de integração, medidas integradas, medidas específicas de formação, ....) $ Número de beneficiários $ Incremento da duração da experiência de trabalho (média/beneficiário) $ Aumento das qualificações (número de beneficiários que obtiveram um diploma ou certificado) $ Taxa de satisfação dos beneficiários (%) $ Taxa de colocação dos beneficiários, ao fim de 1 ano $ Redução do desemprego da população-alvo (%) Apoio a estruturas e sistemas (acompanhamento social, informação, iniciativas locais para incremento do emprego, ....) $ Número de projectos de iniciativa local $ Número de projectos $ Número de associações de parceiros socioeconómicos criadas no quadro de pactos territoriais $ Aumento da taxa de cobertura da população de referência (%) $ Sustentabilidade de associações (% ainda existentes, 2 anos após o termo de apoio) 22 Integração social 23 Desenvolvimento da educação e da formação profissional (pessoas, empresas) Apoio a estruturas e sistemas (vias de progresso para pessoas com escolaridade incompleta, adultos com poucas habilitações, formação de formadores, ...) $ Número de lugares de formação criados (horas, dias) $ Número de projectos $ Número de formadores/conselheiros ... que tenham aumentado as suas qualificações 56 $ Aumento da taxa de cobertura da população de referência (%) $ Diminuição do número de pessoas com escolaridade incompleta (%) $ Incremento das qualificações da população-alvo (%) Domínios de intervenção Realizações Resultados Impacto 24 Flexibilidade da força de trabalho, espírito empresarial, inovação, tecnologias da informação e da comunicação Apoio a pessoas, empresas Apoio a estruturas e sistemas (acompanhamento social, informação, iniciativas de desenvolvimento locais, economia social, ...) $ Número de empregados que frequentam programas de formação (tipo, duração) $ Número de PME que receberam apoio financeiro para a formação (dimensão, tipo, duração) $ Número de beneficiários $ Aumento do orçamento de formação das PME (% de aumento) $ Número de beneficiários (pessoas) que criaram uma empresa, ao fim de dois anos (homens/mulheres) $ Aumento do valor acrescentado ao fim de 18 meses $ Aumento da produtividade por trabalhador em resultado do melhoramento dos níveis de competência (% de aumento do volume de negócios/empregado) $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ Taxa de colocação dos beneficiários (%) $ Aumento das taxas da actividade feminina no mercado do trabalho (%) $ Aumento das taxas de emprego feminino no mercado do trabalho, ao fim de 1 ano $ Aumento de mulheres/homens empregados em sectores e ocupações com predomínio masculino/feminino, ao fim de dois anos (%) $ Número de serviços de aconselhamento proporcionados às PME $ Número de projectos 25 Acções positivas a favor do emprego das mulheres Apoio a pessoas (progressão das carreiras das mulheres, empresariado feminino, ....) Apoio a estruturas e sistemas (acções de sensibilização, ligação em rede, ...) $ Número de beneficiários $ Montante de subsídios/empréstimos a empresas (média/beneficiário) $ Número de horas em formação "acção específica" $ Número de acções de sensibilização $ Número de novas redes apoiadas $ Número de projectos 57 $ Proporção da população-alvo que participou em "acções específicas" $ Sustentabilidade das redes (% das ainda existentes dois anos após o fim do apoio) 3 INFRA-ESTRUTURAS DE BASE Domínios de intervenção Realizações 31 Infra-estruturas de transportes 311 Caminho-de-ferro $ Km de linhas férreas de alta velocidade construídos ou melhorados (% de conclusão da rede) $ Linhas férreas melhoradas (km) Resultados Impacto $ Tempo poupado (tempo de viagem x número de utentes) $ Tempo poupado (tempo de viagem x volume de frete/passageiros) $ Acessibilidade (redução da ESS)23 $ Aumento do fluxo de tráfego de passageiros/frete, ao fim de um ano (%) $ Impacto ambiental (% de aumento/ diminuição) $ Alteração do ruído do tráfego (%) $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ Taxa de satisfação dos utentes (%) $ Aumento do fluxo de tráfego de veículos/frete, ao fim de um ano (%) $ Impacto ambiental (% de aumento) $ Alteração do ruído do tráfego (%) $ Hectares de zonas naturais alteradas $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ Aumento da segurança (número de acidentes de viação ao fim de um ano) 313 Auto-estradas $ Km de autoestradas construídos ou melhorados (% de conclusão da rede) $ Tempo poupado (tempo de viagem x número de utentes) $ Tempo poupado (tempo de viagem x volume de frete/passageiros) $ Ganhos de acessibilidade 24 (redução da ESS) 314 Aeroportos $ Número de aeroportos construídos ou melhorados $ Aumento do número de destinos servidos por serviços regulares por via aérea $ Aumento médio do número de passageiros por ano 23 $ Impacto ambiental (% de aumento/ diminuição) $ Alteração do ruído do tráfego (%) $ Aumento do fluxo de tráfego de passageiros/frete, ao fim de um ano (%) $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) ESS significa velocidade em linha recta-equivalente e mede a facilidade de acesso de um ponto a outro, independentemente da distância entre eles. É calculada mediante a divisão da distância em linha recta entre os dois pontos pela duração de viagem mais rápida possível entre eles. 24 ESS significa velocidade em linha recta-equivalente e mede a facilidade de acesso de um ponto a outro, independentemente da distância entre eles. É calculada mediante a divisão da distância em linha recta entre os dois pontos pela duração de viagem mais rápida possível entre eles. 58 Domínios de intervenção Realizações Resultados Impacto 315 Portos $ Número de portos melhorados $ Aumento do fluxo de tráfego de passageiros/veículos/frete, ao fim de um ano (%) $ Impacto ambiental (% de aumento/ diminuição) $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) 317 Transportes urbanos $ Número de serviços de transporte públicos melhorados $ Aumento do número de contentores por ano $ Redução do tempo de espera dos navios antes de entrarem nas docas (%) $ Redução do tempo de rotação das embarcações $ Aumento do número de linhas de navegação marítimas que recorrem ao porto $ Redução do tempo médio de permanência das importações $ Redução do tempo de rotação dos veículos rodoviários $ Número de utentes servidos (aumento em % da população) 318 Transportes multimodais $ Número de centros multimodais que receberam apoio financeiro $ Aumento da velocidade das mercadorias transportadas através do centro (%) $ Tempo poupado (tempo de viagem x volume de frete/passageiros) 32 Infra-estruturas de telecomunicações e sociedade da informação $ Redução do número de $ Número e % de 322 Tecnologias da informação avarias da rede aumento de linhas e da comunicação (incluindo $ Número de serviços telefónicas digitais medidas de segurança na criados (acesso à Internet) $ Número de transmissão) $ Número de PME e assinaturas RDIS por grandes empresas que 1000 habitantes $ Extensão da rede de concebem e comercializam serviços de tecnologia da banda larga (fibra óptica) instalada (km) informação $ Horas totais de $ Número de ligação/mês (ao fim de 6 servidores Internet meses) por 1000 habitantes 59 $ Redução do fluxo de tráfego de veículos ao fim de um ano (%) $ Impacto ambiental (% de diminuição) $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ Taxa de satisfação dos utentes (%) $ Aumento do fluxo de tráfego de veículos/ frete ao fim de um ano (%) $ Tráfego de mercadorias retirado da estrada (toneladas/ano) $ Impacto ambiental (% de diminuição) $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ Emprego bruto/líquido (número e % dos postos de trabalho totais) Domínios de intervenção Realizações 323 Serviços e aplicações para o cidadão (saúde, administração, educação)25 $ Número de cursos de reciclagem $ Número de serviços em linha criados $ Número de horas de formação (horas x formandos) $ Número de formandos (homens/mulheres) $ Número de empresas em fase de arranque que prestam serviços relacionados com a tecnologia da informação (serviços em linha, comércio electrónico, etc.) 324 Serviços e aplicações para as PME (comércio electrónico, educação e formação, ligação em rede) Resultados 33 Infra-estruturas energéticas (produção, distribuição) $ Número de novas 331 Gás, electricidade, centrais apoiadas petróleo, combustíveis sólidos $ KW/MW de capacidades novas/ melhoradas, discriminadas por fonte de energia (% de conclusão da rede) $ Km da rede de distribuição de electricidade/gás construídos/ melhorados (% de conclusão da rede) $ Km de linhas/condutas novas/melhoradas 332 Fontes de energia renováveis (solar, eólica, hidroeléctrica, biomassa) $ Número de novas centrais apoiadas $ KW/MW de capacidades novas/ melhoradas, discriminadas por fonte de energia Impacto $ Número de utentes/ formandos $ Taxa de satisfação dos utentes/formandos (%) $ % de participantes colocados em postos de trabalho ao fim de 6 meses (homens/mulheres) $ Número de PME que receberam apoio financeiro e acederam aos serviços criados (acesso à Internet) $ Número de PME que concebem e comercializam serviços de tecnologia da informação $ Número de pontos de presença Internet por área de chamadas locais $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ Aumento do número estimado de utentes (usando coeficientes médios de consumo de energia) (%) $ Número ou duração das interrupções da distribuição da energia eléctrica para o utilizador médio ligado à rede a que a nova central se encontra ligada $ Número de utentes ligados ou com melhor ligação à nova rede $ Diminuição dos custos de energia (EURO/KWh) $ Número ou duração das interrupções da distribuição da energia eléctrica para o utilizador médio ligado à rede a que a nova central se encontra ligada $ Aumento de eficiência das centrais e instalações apoiadas (TPE) $ % de alteração do impacto ambiental em termos de aumento ou diminuição da poluição (CO2, SO2, NOx ...) $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ Valor acrescentado produzido pela central (euros/ano) $ Aumento do número estimado de utentes (usando coeficientes médios de consumo de energia) (%) $ Aumento da quota das fontes de energia renováveis em comparação com o abastecimento total de energia (%) $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) 26 34 Infra-estruturas ambientais (incluindo água) 341 Ar $ Número de centrais eléctricas munidas de filtros de poluição do Domínios de Realizações 25 $ Melhoria da eficiência do abastecimento de energia (%) $ Impacto ambiental em termos de diminuição da poluição (CO2, SO2, NOx ... em %) Resultados Impacto O ensino em linha refere-se à intensidade variável da utilização do ICT em actividades de formação, indo desde um curso completo em linha à simples orientação em linha dos cursos, complementando os curso in loco. 26 A renovação e desenvolvimento das aldeias é referida na categoria 13. 60 intervenção $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ Redução do ruído do tráfego (%) ar 342 Ruído 343 Resíduos urbanos e industriais (incluindo resíduos hospitalares e resíduos perigosos) $ Km de auto-estrada munidos de paredes de redução do ruído $ Melhoramento da capacidade das instalações de eliminação ou reciclagem de resíduos (% de aumento) $ Número de agregados familiares servidos pela recolha dos resíduos sólidos urbanos (% da população) 344 Água potável (captação, armazenagem, tratamento e distribuição) $ Número de empresas que receberam apoio financeiro para introduzir tecnologias ambientais e desenvolver ecoprodutos (especificando as PME) $ Número de agregados familiares servidos pelas redes novas/melhoradas (% da população) $ Número de dias com abastecimentos insuficientes (por milhar de agregados familiares) 345 Águas residuais e tratamento $ Melhoramento da capacidade das estações de tratamento e depuração de água (m3) $ Número de programas de poupança de água $ % de águas residuais submetidas a tratamento primário $ % de águas residuais submetidas a tratamento secundário $ % de agregados familiares/ empresas potencialmente servidos por sistemas de abastecimento de água novos /melhorados 35 Ordenamento e reabilitação $ Reabilitação de 351 Ordenamento e terras abandonadas reabilitação de zonas (ha) industriais e militares $ Áreas compradas, construídas ou remodeladas em m2 352 Reabilitação de zonas urbanas Domínios de intervenção $ Número de projectos de organizações locais apoiados $ Número de projectos de renovação urbana Realizações $ Quantidade de resíduos sólidos recolhidos para reciclagem (toneladas/ano), ao fim de um ano $ % de resíduos sólidos reciclados para reutilização $ % de lixeiras não autorizadas fechadas/recuperadas $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ Volume de água consumida através das redes novas/melhoradas, ao fim de um ano $ Melhoria da eficiência do consumo de água (%) $ Redução das perdas da rede de abastecimento (%) $ Aumento da parcela de descargas industriais ligadas a estações de tratamento de águas residuais (%) $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ % de amostras de águas residuais de fontes pontuais que mostram um nível especificado de diminuição de poluentes identificados $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ Número de empresas instaladas nas zonas apoiadas ao fim de um/três anos $ % de utentes que estão satisfeitos com o projecto (homens/mulheres) $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ Número de empresas/ comércios que se instalaram nas zonas reabilitadas $ Aumento do número de residentes localizados na vizinhança (menos de 1 km) da área renovada $ Valor acrescentado produzido nas empresas locais ao fim de um/três anos (%) $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) Resultados Impacto $ % de residentes das zonas apoiados 61 $ Número de edifícios renovados 36 Infra-estruturas sociais e de saúde $ Número de centros comunitários de saúde apoiados $ Número de hospitais construídos ou melhorados $ Número de creches apoiadas $ Número de jardins de infância apoiados $ Número de centros da terceira idade apoiados $ Número de centros para pessoas com deficiências apoiados 62 $ Aumento do número de utentes servidos por infraestruturas/serviços apoiados (%) urbanas apoiadas que declaram que vão permanecer na área nos próximos 5 anos $ Emprego bruto/líquido criado ou mantido ao fim de dois anos (número e % dos postos de trabalho totais) $ Aumento da taxa de actividade das mulheres no mercado de trabalho (%)