17 de setembro de 2015 Análise XP Reunião Matinal Abertura Índice Mercado segue cauteloso com a decisão do FOMC, hoje as 15:00, que será seguida por uma entrevista da presidente do Fed, Janet Yellen. Menos de 30% do mercado acredita em uma alta na taxa de juros na reunião de hoje, mas a decisão trará volatilidade. No Brasil, o pacote fiscal anunciado na segunda-feira, já deve sofrer alterações, após diversas pressões. Ainda, a Executiva Nacional do PT, passa o dia reunida, e o presidente do PT, Rui Falcão, concede coletiva as 18:00, especul-ase que eles pedirão a demissão dos ministros Joaquim Levy, Aloizio Mercadante, e Alexandre Tombini. Resumo Cotações Macroeconomia Painel Corporativo Fechamento Proventos Ibovespa fechou no maior patamar em mais de 1 mês, acompanhando bom humor externo e impulsionado por Petrobras, bancos e Ambev, após notícia de que AB Inbev abordou SABMiller para acordo. Alta de +2,5%, atingindo 48.553,10. Carteiras Recomendadas Disclaimer Painel Corporativo Petrobras: Presidente da BR Distribuidora renuncia Usiminas: Preço do aço deve aumentar em até 7% WEG: Compra de fabricante espanhola de painéis elétricos Autrial Ecorodovias: Postergação no Cronograma Financeiro de Investimentos Telecom: Aníbal Diniz eleito conselheiro Agenda do Dia Fontes dos textos: AE, Bloomberg, InfoMoney e Reuters. Celson Plácido Analista, CNPI Reunião Matinal | Estratégia Reunião Matinal 17 de setembro de 2015 Cotações Reunião Matinal | Estratégia Reunião Matinal 17 de setembro de 2015 Macroeconomia Brasil – Pacote fiscal já deve ter mudanças, Executiva Nacional do PT pede demissão de ministros, e Levy quer reforma da Previdência . Lula vai a Brasília discutir ajuste com Dilma e PT se reúne em SP – O dia promete ter muita turbulência na política, começando pela reunião de Lula e Dilma, onde se discutirão o pacote de ajuste fiscal, e a nova formação do ministério. O outro destaque fica com a reunião da Executiva Nacional do PT, a partir das 10 horas. O presidente do PT, Rui Falcão, dá entrevista às 18 horas. Conforme noticiou o Broadcast, correntes da esquerda petista devem apresentar na reunião um texto que pede mudanças imediatas na política econômica e na condução política do governo federal. Nas entrelinhas, o texto representa um pedido de demissão dos ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e da Fazenda, Joaquim Levy. Planalto já recua em três medidas do pacote fiscal – Em menos de uma semana após ser anunciado, o pacote fiscal já deve ter pontos cruciais alterados na proposta. O Planalto recuou na suspensão do reajuste do funcionalismo, no direcionamento das emendas parlamentares e na diminuição de recursos do Sistema S. Abrir mão dessas medidas pode diminuir em até R$ 14,6 bilhões a meta dos cortes, estimada em R$ 26 bilhões. O passo atrás do Executivo na negociação com o Congresso também pode comprometer outros R$ 6 bilhões dos R$ 45,6 bilhões previstos como elevação de receita. O governo aceita ainda discutir a redução do prazo de vigência da CPMF. A duração, segundo fontes, não está definida. Levy defende reforma da Previdência – Considerado crucial, a reforma da Previdência, passou a ser defendia por Joaquim Levy nos bastidores. Para ele, o governo deve encaminhar o quanto antes ao Legislativo uma proposta de reforma da Previdência. A interlocutores, o ministro Levy tem sinalizado a urgência de o governo tomar posição e apresentar a reforma atrelada diretamente ao novo imposto do cheque, batizado desta vez de CPPrev. Entre governadores, apenas aliados à presidente Dilma Rousseff apoiam o novo tributo. Barbosa e Levy no radar local - A agenda local tem no foco os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, que têm encontro reservado na Comissão Mista do Orçamento para explicar as medidas de ajuste fiscal anunciadas pelo governo (9h00). Já a presidente Dilma Rousseff e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, participam da cerimônia de recondução do procurador geral da República, Rodrigo Janot, ao cargo por mais dois anos (11h00). O vice-presidente Michel Temer está em Varsóvia, onde se reúne com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Grzegorz Schetyna (10h30) e tem audiência com o presidente da Polônia, Andrzej Duda (11h30). Entre os indicadores saem a segunda prévia do IGP-M de setembro (8h00) e o INA de agosto (15h00). Mercados Internacionais – Cautela em torno do Fed toma conta de bolsas, Vendas no Varejo avançam no Reino Unido. Futuros de NY em baixa, e bolsas da Europa sem direção única – Pela Europa, as bolsas operam divergentes nesta manhã, apreensivas com a decisão do Fed sobre os juros. Em NY, os futuros devem abrir em baixa, depois de duas altas consecutivas, também tomados pela incerteza em torno do Fed. Alguns analistas esperam que o Fed manterá os juros, mas sinalizará que está preparado para aumentar as taxas ainda este ano Vendas no varejo do Reino Unido em alta – No Reino Unido, as vendas no varejo, subiram 0,2% em agosto ante julho, acima da expectativa de analistas, que previam aumento de 0,1% nas vendas. BC da Suíça mantém juro inalterado - O Banco Central da Suíça decidiu hoje manter sua taxa de depósito inalterada em -0,75% e reiterou que intervirá no mercado de câmbio, se necessário, para conter a tendência de valorização do franco suíço que, em sua avaliação, continua "significativamente" sobrevalorizado BoJ reitera disposição para voltar a agir - O presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, afirmou que o BC está disposto a voltar a agir, sem dizer exatamente como seria a intervenção. "O banco fará os ajustes necessários na política monetária, enquanto examina tanto os riscos positivos quanto os negativos na economia e nos preços", disse Kuroda em discurso. Kuroda declarou ainda que a expectativa é que os preços no Japão subam em direção à meta de inflação do BoJ, estipulada em 2%, assim que for superado o impacto da queda nos preços do petróleo. Bolsas chinesas caem, mas outras asiáticas sobem – As bolsas na Ásia divergiram na direção, com a maioria subindo na expectativa de que o Fed não eleve juros, enquanto as bolsas chinesas fecharam em baixa nesta quinta-feira, em dia de realização de lucros e incertezas domésticas. O Xangai Composto caiu 2,1% e o Shenzhen Composto recuou 1,5%. Em Hong Kong, a queda foi de 0,51%. Em Seul, o índice sul-coreano Kospi teve leve alta de 0,05%. Na Oceania, a Bolsa de Sydney teve alta de 0,9%. A Bolsa de Tóquio subiu 1,43%. Fed no foco internacional - O anúncio da decisão de política monetária do Federal Reserve (15h00) e a coletiva da presidente da instituição, Janet Yellen (15h30) são destaques na agenda do exterior. Mais cedo, saem nos Estados Unidos os pedidos de auxílio-desemprego da semana passada, o saldo em conta corrente no 2º trimestre e as construções de moradias iniciadas em agosto, todos às 9h30. Depois, será divulgado o índice de atividade regional do Fed da Filadélfia de setembro (11h00). Na China, tem o índice de preços de moradias de agosto (22h30). Petróleo em queda - Após o rali de ontem, os preços do petróleo recuam nesta manhã, num movimento de realização antes da decisão do Fed. Às 8h46, o petróleo para outubro caía 1,06%, a US$ 46,65 por barril, na Nymex. O petróleo brent para novembro recuava 1,45%, a US$ 49,03 por barril, na ICE. Reunião Matinal | Estratégia Reunião Matinal 17 de setembro de 2015 Painel Corporativo Petrobras: Presidente da BR Distribuidora renuncia. A Petrobras confirmou ontem a renúncia do presidente da BR Distribuidora, José Lima de Andrade Neto. Segundo a estatal, Lima Neto renunciou "por motivos de saúde". O diretor Financeiro da BR, Carlos Alberto Tessarollo, que estava no exercício da presidência dessa companhia, continuará na função como interino. Lima Neto estava licenciado há quatro meses da presidência da BR Distribuidora e permanece como funcionário da Petrobras. Ele foi indicado ao cargo de presidente pelo ex-ministro de Minas e Energia, Edson Lobão Usiminas: Preço do aço deve aumentar em até 7%. Ontem, durante o pregão, surgiram confirmações de que a Usiminas vai aplicar reajuste de 5% a 7% nos preços do aço fabricado pela companhia. Segundo fontes do setor, os clientes da siderúrgica já estão recebendo comunicados informando nova tabela, que vai vigorar a partir de 1º de outubro. Os aumentos vão abranger toda a linha de produtos ¬ de laminados quente e frio, até aços galvanizados e chapas grossas ¬, usados na indústria, autopeças, tubos, linha branca e distribuição. Estima¬se que atingirá 60% da carteira da companhia. Vão ficar de fora montadoras de veículos e outros grandes clientes (contratos anuais). A justificativa para reajustar é a alta do dólar, acima de R$ 3,80, que torna o produto importado mais caro de 1% a 5% que o nacional. Além disso, o câmbio faz subir o custo da empresa, pois as duas principais matérias¬primas ¬ minério de ferro e carvão ¬ são compradas em dólar. A expectativa é que CSN e ArcelorMittal sigam o mesmo caminho de Usiminas, nos mesmos níveis. A Gerdau já aplicou alta de 7% a 8% este mês para laminado a quente. Os reajustes da Usiminas são necessários, conforme fontes, para reforçar seu resultado financeiro. A expectativa é que a companhia terá um resultado bem fraco no terceiro trimestre. Procurada, a empresa informou que não comenta sua política comercial. WEG: Compra de fabricante espanhola de painéis elétricos Autrial. O grupo brasileiro de motores elétricos WEG anunciou nesta quinta-feira a compra da espanhola Autrial, especializada em produção de painéis elétricos. A empresa não informou o valor da operação, mas afirmou que não se trata de quantia relevante para o grupo. Ecorodovias: Postergação no Cronograma Financeiro de Investimentos. A companhia esclareceu hoje, em nota, que a postergação no Cronograma Financeiro de Investimentos da ECO101 Concessionária de Rodovias aprovada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e publicada ontem no Diário Oficial da União (DOU) refere-se "a componentes contratuais complementares, tais como equipamentos e sistemas" e a "investimentos absolutamente normais ao contrato, com baixo ou nenhum impacto no próximo reajuste tarifário". Telecom: Aníbal Diniz eleito conselheiro. Atenção para a eleição do ex-senador do PT Aníbal Diniz (AC) para ocupar uma das cadeiras de conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações. Diniz contava com o apoio do atual ministro das Comunicações e expresidente do partido, Ricardo Berzoini, e recebeu em votação secreta 55 votos a favor, um contra e ainda houve uma abstenção. Reunião Matinal | Estratégia Reunião Matinal 17 de setembro de 2015 Proventos Fonte: Análise XP e Bloomberg 1 - Dividend Yield estimado da empresa no ano em questão, com base no consenso das previsões do Bloomberg. 2 - Yield do provento a ser distribuído (valor bruto do provento ÷ preço de fechamento) Atenção: A lista de empresa descrita acima tem caráter informativo, aconselhamos a verificação das informações junto a empresa (fato relevante) para a validação de qualquer informação. Reunião Matinal | Estratégia Reunião Matinal 17 de setembro de 2015 Carteiras Recomendadas Reunião Matinal | Estratégia Reunião Matinal 17 de setembro de 2015 Disclaimer 1) O atendimento de nossos clientes é realizado por empregados da XP Investimentos CCTVM S/A (“XP Investimentos ou XP”) ou por agentes autônomos de investimento que desempenham suas atividades por meio da XP, em conformidade com a ICVM nº 497/2011, os quais encontram-se registrados na Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários – ANCORD. 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Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas. 12) O investimento em ações é indicado para investidores de perfil moderado, moderado-agressivo e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. 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