Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental Vigilância em Saúde Ambiental Cássia de Fátima Rangel Msc Sáude Pública e Meio Ambiente 30 de Março 2011 II Fórum de Saúde Pública e Meio Ambiente do CRMV-RJ Interação homem-ambiente ao longo do tempo Processos interface ambiente e saúde: – Processos demográficos de crescimento e mobilidade populacional; – Trocas comerciais; – Diferentes modos de apropriação dos recursos naturais e conseqüentes mudanças do uso do solo. Interação homem-ambiente ao longo do tempo Processos de intervenção no ambiente e apropriação dos recursos naturais: – Surgimento da agricultura e domesticação de animais; – Grandes impérios; – Primeiras cidades; – Expansão comercial marítima (XV); – Revolução industrial (XIX); – Urbanização A cadeia ambiente-saúde Atividades Fonte Forças motrizes Industria Transporte Atividades domésticas e energia Pressões Gerencia mento de residuos Políticas Públicas Saudáveis Emissões Concentração Ambiental Estado Ar Água Alimentos Solo Exposição Exposição Exposição externa Dose absorvida Efeitos na Saúde Efeito Licenciamento Ambiental APA Vig. Ambiental Vig Sanitária Vig. Epidemiológica Precoces/ Subclínicos Moderados/ Clínicos Fonte: OMS, 2001 Agricultura Avançados/ Permanentes Assistência Saúde Ambiental Saúde ambiental compreende a área da saúde pública afeta ao conhecimento científico e a formulação de políticas públicas relacionadas à interação entre a saúde humana e os fatores do meio ambiente natural e antrópico que a determinam, condicionam e influenciam, com vistas a melhorar a qualidade de vida do ser humano, sob o ponto de vista da sustentabilidade. Vigilância em Saúde Ambiental O Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental - SINVSA compreende o conjunto de ações e serviços prestados por órgãos e entidades públicas e privadas, relativos à vigilância em saúde ambiental, visando o conhecimento e a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de promoção da saúde ambiental, prevenção e controle dos fatores de riscos relacionados às doenças e outros agravos à saúde. Normatização DECRETO No 7.336, DE 19 DE OUTUBRO DE 2010 Art. 41. Ao Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador compete: I - gerir o Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental, incluindo ambiente de trabalho; II - coordenar a implementação da política e o acompanhamento das ações de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador; III - propor e desenvolver metodologias e instrumentos de análise e comunicação de risco em vigilância ambiental; IV - planejar, coordenar e avaliar o processo de acompanhamento e supervisão das ações de vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador; e V - gerenciar o Sistema de Informação da Vigilância Ambiental em Saúde. Normatização Portaria No 3.252/09 -aprova as diretrizes para execução e financiamento das ações de Vigilância em Saúde (VS) pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios e dá outras providências. - representa uma atualização normativa da VS, tendo em vista o Pacto pela Saúde e o processo de planejamento do SUS. - Art. 2º – A Vigilância em Saúde constitui-se de ações de promoção da saúde da população, vigilância, proteção, prevenção e controle das doenças e agravos à saúde -Art. 5º – A integração entre a VS e a Atenção Primária à Saúde é condição obrigatória para construção da integralidade na atenção e para o alcance de resultados - Reafirma a Vigilância em Saúde Ambiental enquanto integrante do SNVS ORGANOGRAMA CGVAM ORGANOGRAMA CGVAM CGVAM (DANIELA BUOSI) VIGIAGUA VIGIPEQ VIGIDESASTRE S Desastres de origem natural Solo Ar Quim Vigifis Prozon/MS Vigiapp URR VIGIAGUA Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano Água: elemento essencial para a vida!! Deficiências nos Contaminação serviços de generalizada dos esgotamento mananciais de sanitário. Doenças Utilização de água não segura. abastecimento. Ameaças biológicas emergentes Doenças que podem reemergir Doenças “novas” que podem emergir Mudanças em comportamento de doenças Cólera Febre tifóide e paratifóide Shigelose Campilobacteriose Giardíase Cryptosporidiose Norovirus EHEC (Enterohemorrhagic Echerichia coli) Vibrio cholera O139 Enterococcus faecalis Ameaças químicas emergentes Ameaças químicas emergentes Produtos secundários da desinfecção Resíduos farmacêuticos Compostos disruptores endócrinos (EDC) MTBE (methyl-tert.-butyl ether) Nitrosaminas Agrotóxicos Cianotoxinas/cianobactérias Produtos de higiene pessoal Objetivo Geral do VIGIAGUA Garantir à população o acesso à água com qualidade compatível com o padrão de potabilidade estabelecido na legislação vigente, para a promoção da saúde. Objetivos Específicos • reduzir a morbimortalidade por doenças e agravos de transmissão hídrica, por meio de ações de vigilância sistemática da qualidade da água consumida pela população; • buscar a melhoria das condições sanitárias das diversas formas de abastecimento de água para consumo humano; • avaliar e gerenciar o risco à saúde imposto pelas condições sanitárias das diversas formas de abastecimento de água; • monitorar, sistematicamente, a qualidade da água consumida pela população, nos termos da legislação vigente; • informar à população sobre a qualidade da água e riscos à saúde; • apoiar o desenvolvimento de ações de educação em saúde e mobilização social. Alcance dos Objetivos Propostos Federal Prevenção das doenças de transmissão hídrica Promoção da saúde pública Estadual Municipal Integração no âmbito do SUS Meio Ambiente Vigilância Epidemiológica Programa Saúde da Família Vigilância Sanitária VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL Educação em Saúde Laboratório de Saúde Pública Saúde Bucal Pesquisa Articulação com outros setores Meio Ambiente Recursos Hídricos Meio Ambiente Laboratório de Controle VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL PROCONS Universidade ONGs e Comunidade Saneamento Campo de atuação Todas e quaisquer formas de abastecimento de água coletivas ou individuais na área urbana e rural, de gestão pública ou privada, incluindo as instalações intradomiciliares. Para as águas envasadas e as utilizadas como matéria prima para elaboração de produtos e em serviços específicos deve ser observada a legislação pertinente. Principais ações básicas • identificação, cadastramento e inspeção permanentes das diversas formas de abastecimento de água • monitoramento da qualidade da água para consumo humano • avaliação e informação; análise integrada dos sistemas de • avaliação ambiental e epidemiológica, considerando a análise sistemática de indicadores de saúde e ambiente; • análise e classificação do grau de risco à saúde das diferentes formas de abastecimento; Principais ações básicas • atuação junto ao(s) responsável(is) pela operação de sistemas ou solução alternativa de abastecimento de água para correção de situações de risco identificadas; • realização de investigações epidemiológicas, quando requerida; • disponibilização de informações; • educação, comunicação e mobilização social. MARCO LEGAL Decreto Federal n. 79.367/1977 Concede competência ao Ministério da Saúde em articulação com as Secretarias de Saúde para elaborar normas e padrões de potabilidade da água para consumo humano PORTARIAS DE POTABILIDADE DA ÁGUA 1ª PORTARIA BSB n. 56/1977 2ª PORTARIA GM n. 36/1990 3ª PORTARIA MS n. 1469/2000 PORTARIA MS n. 518/2004 Deveres e Responsabilidades PORTARIA MS Nº 518/2004 Responsáveis Resumo - Autoridades de Saúde Pública NÍVEL FEDERAL NÍVEL ESTADUAL NÍVEL MUNICIPAL • Definição de Políticas • Acompanhamento do Vigiagua • Elaboração de legislação e normas específicas • Capacitação de recursos humanos • Definição de Políticas • Acompanhamento do Vigiagua • Elaboração de legislação e normas específicas • Capacitação de recursos humanos • EXECUÇÃO DE AÇÕES DECRETO N. 5.440/2005 Institui os mecanismos e instrumentos para divulgação de informação ao consumidor sobre a qualidade da água para consumo humano, conforme os padrões de potabilidade estabelecidos Portaria 518/2004 pela PUBLICAÇÕES MANUAIS DO VIGIAGUA PUBLICAÇÕES LABORATÓRIOS DE SAÚDE PÚBLICA Laboratório Central de Saúde Pública SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO SISAGUA Estrutura do Sisagua Relatórios; Análise quantitativa da informação; Análise qualitativa da informação. Implantação do Vigiagua 100% dos estados 87% dos municípios (4.815) Fonte: SISAGUA 2010 Formas de abastecimento 41.097 40.041 28.035 26.657 16.749 14.200 10.836 10.663 7.397 SAA SAC 2007 SAI SAA SAC 2008 SAI SAA SAC 2009 SAI Percentual de amostras realizadas Coliformes Totais 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO 2007 2008 2009 PACTUAÇÃO VIGIAGUA Pacto pela Saúde Portaria 2669 de 3 de novembro de 2009 PAVS Portaria nº 3.008/GM, de 1 de dezembro de 2009 PACTO DE GESTÃO Percentual de realização das análises de vigilância da qualidade da água, referente ao parâmetro coliformes totais Meta Nacional Ano Percentual 2010 25% 2011 30% Percentuais alcançados pelas UF’s em 2010 UF AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA Percentual Pactuado 25% 40% 25% 25% 25% 40% 75% 40% 25% 25% 10% 30% 25% 25% Alcançado 61% 34% 24% 11% 24% 81% 77% 27% 26% 2% 10% 33% 22% 7% UF PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO Brasil Percentual Alcançado Pactuado 10% 10% 40% 35% 25% 10% 10% 10% 50% 30% 25% 25% 30% 25% 18% 7% 23% 40% 43% 6% 5% 12% 55% 47% 38% 23% 68% 27% Ação 1 - PAVS Alimentar os dados de cadastro das formas de abastecimento de água no Sisagua Meta Brasil Ano 2010 2011 Percentual 70% 75% Percentuais alcançados pelas UF’s em 2010 (cadastro) UF AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA Percentual Pactuado Alcançado 70% 95% 70% 70% 90% 100% 100% 100% 60% 30% 70% 90% 90% 70% 100% 100% 100% 88% 91% 100% 100% 90% 91% 49% 94% 94% 96% 50% UF PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO Brasil Percentual Alcançado Pactuado não pactuou 15% 70% 100% 100% 20% 80% 90% 89% 60% 30% 70% 94% 79% 73% 100% 92% 43% 42% 73% 96% 89% 96% 80% 91% 87% Ação 2 - PAVS Alimentar os dados de controle de qualidade da água no Sisagua Meta Brasil Ano Percentual 2010 65% 2011 70% Percentuais alcançados pelas UF’s em 2010 (controle) UF AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA Percentual Pactuado Alcançado 65% 70% 40% 65% 80% 50% 100% 100% 60% 30% 65% 75% 80% 15% 73% 92% 34% 13% 87% 88% 100% 81% 86% 24% 83% 92% 82% 7% UF PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO Brasil Percentual Alcançado Pactuado não pactuou 15% 15% 97% 25% 10% 80% 80% 73% 60% 25% 65% 80% 62% 13% 93% 66% 7% 19% 60% 76% 82% 89% 75% 59% 70% VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE POPULAÇÕES EXPOSTAS A CONTAMINANTES QUÍMICOS VIGIPEQ VIGIPEQ - OBJETIVO Desenvolver ações de vigilância em saúde, visando adotar medidas de prevenção, promoção e atenção integral à saúde de populações expostas a contaminantes químicos. VIGIPEQ VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE POPULAÇÕES EXPOSTAS A CONTAMINANTES QUÍMICOS COMPONENTES: -Exposição humana em áreas contaminadas por contaminantes químicos - Exposição humana a substâncias químicas prioritárias - Exposição humana a poluentes atmosféricos Populações expostas a substâncias químicas prioritárias Populações expostas a áreas contaminadas Populações expostas à poluentes atmosféricos Proativa: Prevenção, Recuperação e Promoção Educação/Comunicação de Risco em Saúde Identificação Priorização Avaliação / Análise Diagnóstico Informação do Local Preocupações da Comunidade Contaminantes de Interesse Rotas de Exposição Mecanismos de Transporte Implicações para a Saúde Conclusões e Recomendações Protocolo Rotina Vigilância e Atenção à Saúde Agentes comunitários Atenção Básica e especializada Saúde do trabalhador Vigilância epidemiológica, Sanitária e Saúde Ambiental Rede de laboratórios outras áreas Sistema de Informação (CGVAM, 2009) Negação e/ou Reativa: denúncia ou demanda EXPOSIÇÃO HUMANA EM ÁREAS CONTAMINADAS POR CONTAMINANTES QUÍMICOS SISSOLO Sistema de Informação de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Solo Contaminado SISSOLO Registro das informações sobre populações expostas a áreas contaminadas permite o monitoramento da saúde destas populações por meio do cadastramento contínuo, por parte dos municípios e/ou estados, das áreas identificadas, bem como a estimativa da população exposta ou potencialmente exposta nestas áreas. LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES Órgãos Ambientais Ministério Público Prefeitura Empresas prestadoras de serviço Meios de Comunicação SISSOLO Dados da estimativa da população exposta e o número de áreas contaminadas cadastradas no SISSOLO por ano: Ano 2004 2005 2006 2007 2008 População exposta ou potencialmente exposta 44.000 15.650 738.850 1.813.900 1.619.740 1.661.718 4.741.218 Áreas cadastradas 20 10 432 1.043 828 2.141 TOTAL População:10.635.076 Áreas cadastradas: 5.292 2009 818 2010 Nº de áreas com população exposta cadastradas no SISSOLO (2010) Nº de áreas 600 400 200 TO SP SE SC RS RR RO RN RJ PR PI PE PB PA MT MS MG MA GO ES DF CE BA AP AM AL AC 0 Unidades da Federação Total Brasil: 5.292 Fonte: MS/DSAST/CGVAM/SISSOLO, 2010 2010 Estimativa da população exposta à contaminantes químicos em áreas cadastradas no SISSOLO (2010) Estimativa da população 1000000 800000 600000 400000 200000 Total Brasil: 8.406.171 TO SP SE SC RS RR RO RN RJ PR PI PE PB PA MT MS MG MA GO ES DF CE BA AP AM AL AC 0 Unidades da Federação Total Brasil: 10.635.076 Fonte: MS/DSAST/CGVAM/SISSOLO, 2010 Classificação das áreas quanto a origem da contaminação cadastradas no SISSOLO Brasil, 2010 8% 15% 5% 7% 1% 36% 22% 2% AA ADRI ADRU AM AD AD – Área Desativada ADRI - Área de Disposição de Resíduos Industriais ADRU - Área de Disposição Final de Resíduos Urbanos AM - Área de Mineração ACAPP – Área Contaminada por Acidente com Produto Perigoso 4% 0% AI CN DA UPAS ACAPP AA – Área Agrícola AI – Área Industrial CN – Contaminação Natural DA – Depósito de Agrotóxicos UPAS - Unidade de Postos de Abastecimento e Serviços Número de áreas com população exposta cadastradas no SISSOLO por Região Brasileira (SISSOLO, 2010) 12% 17% 17% 37% 17% Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Fonte: MS/DSAST/CGVAM/SISSOLO, 2010 PRIORIZAÇÃO DE ÁREAS Quantitativo das Áreas Identificadas PRIORIZAÇÃO DE ÁREAS Existência de Informação Questões de Saúde Pública Racionalização de Recursos Existência de informações PRINCÍPIO DA PRIORIZAÇÃO Exposição humana Contaminação ambiental Mobilização Social PRIORIZAÇÃO DE ÁREAS GUIA DE AVALIAÇÃO PARÂMETROS Consolidação PONTUAÇÃO ADQUIRIDA 1. Categorização da Área 0 2. Caracterização da População 0 3. Avaliação Toxicológica 0 4. Medidas de Contenção e Controle 0 5. Acessibilidade da População ao Local 0 TOTAL GERAL 0 NÍVEL DE PRIORIDADE Nível de Prioridade PRIORIDADE 1 PRIORIDADE 2 PRIORIDADE 3 PRIORIDADE 4 PRIORIDADE 5 Pontos 90-100 60-89 35-59 20-34 0-20 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DE RISCO À SAÚDE HUMANA NO BRASIL LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE INFORMAÇÕES AVALIAÇÃO DE RISCO À SAÚDE HUMANA TOMADA DE DECISÕES E GERENCIAMENTO DOS RISCOS À SAÚDE Agency for Toxic Substances and Diseases Registry - ATSDR U.S. Department of Health and Human Services APLICAÇÃO DA METODOLOGIA Cidade dos Meninos/Duque de Caxias/RJ • Organoclorados Santo Amaro da Purificação /BA • Metais Pesados APLICAÇÃO DA METODOLOGIA ÁREAS PILOTO Condomínio Barão de Mauá/SP • Compostos Orgânicos Voláteis Cond. Mansões Stº Antônio - Campinas/SP • Solventes Cond. Recanto dos Pássaros – Paulínia/SP • Organoclorados, Organofosforados, solventes DIRETRIZ NACIONAL Baixada Santista/SP – 9 Áreas contaminadas em São Vicente e Itanhaém – Aplicação da diretriz nacional APLICAÇÃO DA METODOLOGIA Adrianópolis/PR • Metais Pesados INICIATIVAS DAS SES E SMS Porto Nacional/TO • Organoclorados, organofosforados e Piretróides PROTOCOLOS DE SAÚDE • São instrumentos importantes para a sistematização de rotinas na assistência e na gestão dos serviços. • Considerando: – existência de diversas áreas com populações expostas por contaminantes químicos no Brasil – necessidade de orientar a atuação do Sistema Único de Saúde: subsidiar a gestão e a organização de serviços de saúde para a vigilância, atenção à saúde Reflete o compromisso com implementação de AÇÕES DE SAÚDE que contribuam para a garantia da QUALIDADE DE VIDA da população e reduzam a morbimortalidade pela exposição a CONTAMINANTES AMBIENTAIS PROTOCOLOS DE SAÚDE cada localidade apresenta especificidades em relação aos contaminantes de interesse, às rotas de exposição, às populações expostas e sob o risco de exposição, etc. Portanto, cada protocolo será único e atenderá especificamente à localidade para a qual foi elaborado. Recepção, identificação, endereço FLUXOGRAMA DE ROTINAS E CONDUTAS PARA O ADULTO (20 ANOS E MAIS) 2- Acolhimento, Histórico de moradia e de ocupação 3 - Não suspeito 4 - Rotinas da UBS Educação em Saúde 5- Suspeito 6 - Consulta de enfermagem Histórico de exposição 12 Gravidez confirmada: fluxo específico 11- Mulher, idade fértil, amenorréia: confirmar/descartar gravidez 10 - Exames preliminares 7 - Não Exposto 9-Exposto 14 - Assintomático e exames normais 20 - Tratamento específico 19 - Diagnóstico de outras doenças (agudas, subagudas ou crônicas) 22 - Não esquecer que é exposto 15 -Rotinas da UBS Orientação Educação em Saúde 18 -Sintomático e/ou exames alterados 16 - Retorno / reavaliação bianual ou antes se necessário, por 15 anos 24 - Exames adicionais 21 - Retorno/reavaliação 8 -Rotinas da UBS Orientação Educação em Saúde 25 - Histórico e avaliação mais especificos 17 - Exames preliminares e outros 26 - Prosseguir investigação clínicolaboratorial conforme achados 23 - Seguimento na UBS 27 - Consulta com especialista se necessário 28 -Seguimento na UBS FLUXOGRAMA DE ROTINAS E CONDUTAS PARA EXTRABALHADORES DA PLUMBUM E TRABALHADORES DE SANTO AMARO. 1 Recepção, identificação, endereço 2 Acolhimento, Histórico de moradia e de ocupação 3 Não suspeit o 4 Rotinas da UBS Educação em Saúde 5 Suspeito 11 Mulher, idade fértil, amenorréia: confirmar gravidez 10 Exames preliminares 9 Exposto 13 Consulta Médica 12 Gravidez confirmada: fluxo específico 20 Tratamento específico 6 Consulta de enfermagem Histórico de exposição 19 Diagnóstico de outras doenças (agudas, subagudas e crônicas) 7 Não Expost o 14 Assintomático exames normais 22 Seguimento na UBS 15 Não esquecer que é exposto Rotinas da UBS Orientação Educação em Saúde 18 Sintomático e/ou exames alterados 23 Exames adicionais 21 Retorno/Reavaliação clínico-laboratorial individualizado 8 Rotinas da UBS Orientação Educação em Saúde 24 Histórico e avaliação clínico/laboratorial mais específicos 25 Prosseguir investigação conforme achados 26 Consulta com especialista , acompanhamento em núcleo especializado se necessário 27 Seguimento na UBS 16 < 35 anos: retorno/reavaliação bianual ou antes se necessário ; 35 a 60 anos: prevenção e controle da hipertensão e doenças cardiovasculares e detecção precoce de câncer e outras doenças crônicas. retorno/reavaliação anual ou antes se necessário; > 60 anos: prevenção e controle da hipertensão, doenças cardiovasculares e outros agravos, ações para melhoria da qualidade de vida, retorno/reavaliação semestral ou antes se necessário. 17 Exames preliminares e outros Linha do tempo - SISSOLO * Implantação do Módulo II Criação do SISSOLO e cadastramento por parte dos Estados e Municípios 2004 2005 Identificação de Populações expostas a áreas contaminadas e cadastro em um banco de dados ACCESS 2006 Alimentação descentralizada 2007 Manual do SISSOLO Aperfeiçoamento da Ficha de Campo e do Relatório 2008 Alteração da Ficha de Campo 2009 * Elaboração e implementação do Módulo de gerenciamento 2010 Proposta de elaboração do Módulo II (Rotas de exposição e contaminantes potenciais 2011 AÇÕES da PAVS: Cadastrar no mínimo 01 área com população exposta ou potencialmente exposta a solo contaminado por contaminantes químicos: Metas 2010 2011 • 100% dos municípios com mais de 100 mil habitantes; • 100% dos municípios com mais de 100 mil habitantes; • 30% dos municípios com menos de 100 mil habitantes. • 40% dos municípios com menos de 100 mil habitantes. DESTAQUES • Relatório de impacto de gestão e financeiro pela implementação do fluxo de atenção integral à saúde de populações expostas a áreas contaminadas por contaminantes químicos; • Portaria instituindo o fluxo de atenção integral à saúde de populações expostas a áreas contaminadas por contaminantes químicos no GTAT; • Decisão judicial favorável a população exposta no município de Paulínia/SP com base na avaliação de risco à saúde humana e protocolo de saúde desenvolvido pela CGVAM; EXPOSIÇÃO HUMANA A SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS PRIORITÁRIAS EXPOSIÇÃO HUMANA A QUÍMICOS PRIORITÁRIOS Contaminantes Prioritários AGROTÓXICOS AMIANTO BENZENO CHUMBO MERCÚRIO AGROTÓXICOS Instrução Normativa nº 1, de 07 de março de 2005: XXIV - realizar a vigilância epidemiológica das doenças e agravos à saúde humana associados à contaminantes ambientais, especialmente os relacionados com a exposição a agrotóxicos, amianto,mercúrio, benzeno e chumbo Brasil maior consumidor mundial de agrotóxicos Representa um dos mais importantes fatores de risco para a saúde da população geral, para saúde dos trabalhadores e para o ambiente AGROTÓXICOS Consumo de agrotóxicos e afins por tonelada de ingrediente ativo, Brasil 2008 17% herbicida 19% 53% 11% fungicida inseticida outras Fonte: Indicadores de desenvolvimento sustentável - Brasil 2008 - IBGE AGROTÓXICOS Série histórica de intoxicação por agrotóxicos segundo ano de notificação 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 1994-2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Fonte: SINAN Uso de agrotóxicos e incidência de intoxicações notificadas. Brasil 2005 a 2009 INGREDIENTE ATIVO (Kg) 6,10 Área Plantada (hectare) Taxa de Consumo de Agrotóxico (kg/ha) Incidência de intoxicações por 100.000hab 304.031.000 4,88 5,52 312.637.000 335.798.000 5,12 4,77 4,68 4,78 238.653.000 3,82 232.232.000 3,61 3,43 64.284.602 2005 Fonte: SINAN, IBGE e SINDAG 62.527.814 2006 62.301.284 2007 ANO 65.489.872 2008 65.596.143 2009 Plano Integrado de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos Objetivo Estabelecer ações de vigilância de riscos e agravos, além de medidas preventivas e de controle do uso de agrotóxicos, e contribuir para a construção e efetivação de um sistema de vigilância integrado permitindo ao nível federal do SUS o monitoramento e controle de situações de riscos à saúde humana relacionados aos agrotóxicos. Grupo de Trabalho Permanente Portaria 397, 09 de outubro de 2007 Constitui Grupo de Trabalho, no âmbito do Ministério da Saúde, em caráter permanente, para elaborar e acompanhar a implementação do Plano Integrado de ações de vigilância em saúde relacionada a riscos e agravos provocados por agrotóxicos. I - Do Ministério da Saúde: a) Secretaria de Vigilância em Saúde: 1. Coordenação Geral de Vigilância Ambiental em Saúde -CGVAM; 2. Coordenação de Saúde do Trabalhador - COSAT; 3. Departamento de Vigilância Epidemiológica - DEVEP; 4. Departamento de Análise de Saúde - DASIS; 5. Sistema Nacional de Notificação de Agravos - SINAN; b) Secretaria de Atenção à Saúde: 1. Departamento de Atenção Especializada - DAE; 2. Departamento de Atenção Básica - DAB; c) Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa - SGEP: 1. Coordenação Geral de Gestão Participativa e Controle Social; II - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA; 1- Gerência Geral de Toxicologia - GGTOX; 2- Gerência Geral de Laboratórios - GGLAS; 3- Núcleo de Gestão do Sistema Nacional de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária – NUVIG III- Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ/MS. Aprovação GTVS/CNS/CIT - 2010 Diretrizes para a e Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos AÇÕES da PAVS: NOTIFICAR OS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INTOXICAÇÃO POR AGROTÓXICOS Metas 2010 • Incremento em 5% dos casos notificados de intoxicação/exposição em relação ao ano anterior, conforme série histórica 2011 • Incremento em 10% dos casos notificados de intoxicação/exposição em relação ao ano anterior. Diretrizes para as atividades de toxicologia no Sistema Único de Saúde Necessidade de inserir a toxicologia nas atividades de vigilância e de atenção a saúde da população afetada aguda e cronicamente nas rotinas do Sistema Único de Saúde – SUS Portaria nº. 298, de 9 de fevereiro de 2010 – Institui GT Pontos importantes: – Inserção das atividades de toxicologia no Sistema Único de Saúde (SUS) – Define o Centro de Informação e Assistência Toxicológica como unidade especializada de referência no SUS – Criação de um comitê permanente para assessorar o Ministério na coordenação da implementação destas diretrizes e elaboração de atos complementares referentes ao tema MERCÚRIO AD – Área Desativada AA – Área Agrícola ADRI - Área de Disposição de Resíduos Industriais AI – Área Industrial ADRU - Área de Disposição Final de Resíduos Urbanos CN – Contaminação Natural AM - Área de Mineração DA – Depósito de Agrotóxicos ACAPP – Área Contaminada por Acidente com Produto UPAS - Unidade de postos de Abastecimento Perigoso e Serviços Classificação das áreas contaminadas por Hg SISSOLO 2004 - 2010 Nº de áreas: 43 2% 7% 9% 33% 26% 23% ADRI ADRU AD AM UPAS AI MERCÚRIO Estimativa da População Estimativa da População Potencialmente Exposta a Hg por Unidades da Federação (SISSOLO 2004 - 2010) 20000 15000 10000 5000 0 RJ MT TO RS AP BA SP AM AL PR CE MG GO Unidades da Federação SISSOLO Fonte: SISSOLO, 2010 MERCÚRIO – PRINCIPAIS AÇÕES • Substituição dos equipamentos médico-hospitalares que contenham mercúrio; • Protocolos de Atenção Integral à Saúde de Populações Expostas a Contaminantes Químicos; • Incentivo a pesquisas Projeto piloto da Vigilância em Saúde da exposição ao metil-mercúrio População ribeirinha em áreas de garimpo no estado do Pará (IEC/UFPA/SES/JICA); Epidemiologia ambiental – UFRJ – pesquisas sobre epidemiologia ambiental em Poconé/MT e Quadrilátero Ferrífero/MG; Estudo epidemiológico – Baixada santista Projeto Piloto do I Inquérito Nacional de Substância Químicas (USP/UFRJ/FIOCRUZ) • Agenda Internacional Perfil de Mercúrio no Brasil – Mercosul INC - Comitê Intergovernamental de Negociação – INC/PNUMA (140 países: necessidade urgente de uma ação internacional, devido aos"sérios efeitos adversos do mercúrio sobre a saúde humana e o meio ambiente“ AMIANTO – PRINCIPAIS AÇÕES Portarias 1644/2009 e 2669/2010 – Veda ao Ministério da Saúde e órgãos vinculados utilização e aquisição de produtos e subprotudos com amianto, incluindo suas fibras; determina que sejam estabelecidos mecanismos de cooperação para o monitoramento da norma. Fortalecimento da cooperação entre MS, Anvisa, MMA e Ibama CONAMA – atuação para impedir a reclassificação de resíduos da construção civil com amianto na Câmara Técnica de Saúde, Saneamento e Gestão de Resíduos (CTSSAGR) do CONAMA; CAMINHO PELO BANIMENTO EXPOSIÇÃO HUMANA A QUÍMICOS PRIORITÁRIOS • Elaboração do Plano Operativo I Informe Unificado de Informações Sobre Agrotóxicos Existentes no SUS 2006 Elaboração do Plano Integrado de Vigilância de Populações Expostas a Agrotóxicos 2007 Portaria 397 - GT Permanente de Vigilância de Populações Expostas a Agrotóxicos 2008 aprovação na GTVS/CNS/CIT das Diretrizes para a e Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos 2009 •Publicação e implantação da Portaria Toxicologia 2010 • Portaria Toxicologia - Diretrizes • II e III Informe sobre de vigilância e atenção à saúde Agrotóxicos para intoxicação e exposição • PAVS: Inclusão da notificação humana a substâncias químicas, Intoxicação por agrotóxicos • Modelo de atenção à saúde e sintéticas ou naturais, no SUS Vigilância de Populações • IV Informe sobre Agrotóxicos Expostas a Agrotóxicos • V Informe sobre Agrotóxicos 2011 * Amianto: banimento * Mercúrio: substituição equipamentos hospitalares DESTAQUES Aprovação das Diretrizes para Vigilância em Saúde de populações Expostas por Agrotóxicos na Comissão Intergestora Tripartite (CIT); Portaria instituindo Diretrizes de vigilância e atenção à saúde para intoxicação e exposição humana a substâncias químicas, sintéticas ou naturais, no Sistema Único de Saúde (SUS) – Toxicologia; Definição de instrumento de decisão para avaliação e notificação dos eventos relacionados a exposição humana a contaminantes químicos, para regulamentação da Portaria nº 104/2011, que trata da relação de doenças, agravos e eventos em saúde pública de notificação compulsória no território nacional; EXPOSIÇÃO HUMANA A POLUENTES ATMOSFÉRICOS EXPOSIÇÃO HUMANA A POLUENTES ATMOSFÉRICOS “Entende-se como poluente atmosférico qualquer forma de matéria ou energia com intensidade ou em quantidade, concentração, tempo ou características em desacordo com os níveis estabelecidos, e que tornem ou possam tornar o ar: I. impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde; II. inconveniente ao bem-estar público; III. danoso aos materiais, à fauna e flora; IV. prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade.” Resolução CONAMA nº 003, de 28/ 06/ 1990 Art. 1º, Parágrafo Único EXPOSIÇÃO HUMANA A POLUENTES ATMOSFÉRICOS 1.224 (22%) municípios brasileiros, incluindo o DF, reportaram a ocorrência de poluição atmosférica freqüente e impactante, tendo como origem diferentes fontes. Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa de Informações Básicas Municipais 2002. EXPOSIÇÃO HUMANA A POLUENTES ATMOSFÉRICOS Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa de Informações Básicas Municipais 2002. PANORAMA DA SITUAÇÃO DAS QUEIMADAS NO BRASIL E DOENÇAS RESPIRATÓRIAS, 2010 250000 Focos de Queima, 2010 Focos de Queimadas 200000 150000 100000 50000 0 jan fev mar abr mai jun jul ago set 2010** Legenda 400,00 300,00 200,00 100,00 0,00 Fonte:SISAM jan fev mar abr mai jun jul ago set 2010** Doenças Respiratórias* 140000 Concentração de Poluentes CO Max. - (ppb) 120000 100000 80000 60000 40000 20000 0 jan fev mar abr mai jun jul ago set 2010** DRAs+ bronquites+pneumonias **até setembro Fonte: SIH Fonte:SISAM EXPOSIÇÃO HUMANA A POLUENTES ATMOSFÉRICOS Segundo a OMS o padrão diário para o particulado fino estabelecido pela Organização Mundial da Saúde é de 25 μg/m3. No gráfico de PM2,5 máx, mostrado anteriormente, os valores para os meses de agosto e setembro estão muito acima do valor máximo estabelecido pela OMS. EXPOSIÇÃO HUMANA A POLUENTES ATMOSFÉRICOS Gasto com internações Hospitalares no SUS por Infecção Respiratória Aguda (IRA) em menores de 5 anos correlacionado com o aumento da frota de carros, por região. Brasil, 2005 a 2010 EXPOSIÇÃO HUMANA A POLUENTES ATMOSFÉRICOS Produção, integração, processamento e interpretação de informações visando o conhecimento dos problemas de saúde existentes, relacionados aos poluentes atmosféricos, sua priorização para a tomada de decisão e execução de ações relativas às atividades de promoção, prevenção e controle recomendadas e executadas por este sistema e sua permanente avaliação. IIMR: cadastro “on-line” realizado pelos Estados Finalidade: construção de parâmetros para a hierarquização de municípios com maior probabilidade de impacto da poluição atmosférica na saúde da população. FORMULÁRIO ON-LINE IIMR Parte 1: INFORMAÇÕES GERAIS Parte 2: INFORMAÇÕES AMBIENTAIS Parte 3: INFORMAÇÕES DE SAÚDE Fontes Fixas Indústria de Transformação Fontes Móveis Mortalidade Queimadas Morbidade Indústria de Extração Parte 4: OBSERVAÇÕES AÇÕES da PAVS: IDENTIFICAR OS MUNICÍPIOS DE RISCO PARA A VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL RELACIONADA À QUALIDADE DO AR – VIGIAR. Metas 2010 2011 •UFs do Arco do Fogo aplicar o IIMR em no mínimo 10% dos municípios (AC, MT, TO, RO, PA e MA); •UFs do Arco do Fogo aplicar o IIMR em no mínimo 15% dos municípios (AC, MT, TO, RO, PA e MA); • Principais Regiões Metropolitanas aplicar o IIMR em no mínimo 10% dos municípios (RJ, SP, MG, RS, PR, PE e ES); • Principais Regiões Metropolitanas aplicar o IIMR em no mínimo 15% dos municípios (RJ, SP, MG, RS, PR, PE e ES); • Demais Estados aplicar o IIMR em no mínino 5% dos municípios (DF,AM, AP, RR, BA, PB, PI, AL,CE, RN, SE, MS, GO e SC). • Demais Estados aplicar o IIMR em no mínino 10% dos municípios (DF,AM, AP, RR, BA, PB, PI, AL,CE, RN, SE, MS, GO e SC). UNIDADES SENTINELA Centros criados para exercer uma vigilância Epidemiológica intensificada, constituindo uma resposta em escala amostral de uma dada realidade. As unidades sentinelas são aquelas que irão identificar e notificar, quando confirmado, os casos de doenças/agravos referentes ao diagnóstico de asma, para crianças com até 05 anos de idade. Avaliar o impacto de medidas de intervenção por meio de coleta e análise sistemática de informações relativas a agravos específicos. Avaliar a adequação de táticas, estratégias e medidas de intervenção, com base em dados epidemiológicos Recomendar, com bases objetivas e científicas, as medidas necessárias para prevenir ou controlar a ocorrência de agravos específicos à saúde EXPOSIÇÃO HUMANA A POLUENTES ATMOSFÉRICOS Inserção das queimadas no contexto de desastres Oficina SIBSA •Implantação de Unidades Sentinela em 7 estados piloto •PAVS: IIMR 2007 Elaboração do instrumento de Identificação dos Municípios Prioritários - IIMR 2008 2009 Curso de Especialização em Poluição Atmosférica e Saúde Humana, no formato EAD (CGVAMUSP) 2010 2011 Revisão do fluxo de atuação e instrumentos relacionados à exposição humana a poluentes atmosféricos VIGIDESASTRES Vigilância em Saúde Ambiental dos riscos associados aos Desastres Atuação baseada na gestão de risco Desastres no Brasil, 2003-2009 Percentual de Eventos Ocorridos por tipo de 2003 a 2009 no Brasil Inundações 31,1% Ventos 4,2% Granizo e Geadas 0,8% Movimento de Massa 0,5% seca Outros 2,0% seca 61,4% Inundações Ventos Granizo e Geadas Movimento de Massa Outros Fonte: SEDEC/MI / Elaboração Vigidesastres Distribuição dos desabrigados e desalojados, por região, Brasil, 2003-2007 CENTRO OESTE NORTE SUL SUDESTE NORDESTE Fonte: SECED/MI Elaboração: Cerutti, 2007 Como os desastres afetam a saúde? - Causando mortes, ferimentos e doenças - Excedendo a capacidade de resposta - Causando doenças psicossociais - Afetando os recursos humanos de saúde - Danificando ou destruindo infraestrutura de saúde e equipamentos - Danificando ou destruindo sistema de saneamento - Interrompendo os serviços básicos (luz, telefonia, transporte…) POLÍTICAS PARA REDUÇÃO DOS DESASTRES VISÃO EMERGENCIALISTA PREVENÇÃO DE DESASTRES MODELO DE ATUAÇÃO GESTÃO DO RISCO Redução do Risco Prevenção Mitigação Manejo do Desastre Preparação • Estruturar Programa de Vigilância em Saúde Ambiental Relacionado a Desastres na sua esfera de atuação •Promover articulação intra e intersetorial • Identificar ameaças e vulnerabilidades • Identificar população exposta e recursos (rede de saúde) que possam ser impactados •Elaborar e implementar planos de preparação e resposta (contingência) para o setor saúde Alerta Resposta • Apoiar a busca, o resgate e o socorro das pessoas atingidas • Convocar o Comitê de Saúde em Desastres e ativar a sala de situação • Notificar o desastre • Intensificar as ações de Vigilância em Saúde Ambiental e Sanitária • Avaliar os danos (preliminar) Recuperação Reabilitação Reconstrução •Intensificar as ações de vigilância • Organizar leitos disponíveis • Organizar fluxo de atendimento para agravos prioritários • Restabelecer serviço de abastecimento de água •Restaurar a rede de serviços e os programas de saúde •Avaliar danos (final) Estrutura do VIGIDASTRES VIGIDESASTRES DESASTRES DE ORIGEM NATURAL HIDROMETEREOLÓGICOS GEOMORFÓLOGICOS DESASTRES DE ORIGEM ANTROPOGÊNICA ACIDENTES COM PRODUTOS QUÍMICOS PERIGOSOS FATORES FÍSICOS RADIAÇÃO IONIZANTES RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE MUDANÇAS CLÍMATICAS Vigidesastres - Objetivos Desenvolver um conjunto de ações a serem adotadas continuamente pelas autoridades de saúde pública para: • • • Reduzir a exposição da população e dos profissionais de saúde aos riscos de desastres. Reduzir doenças e agravos decorrentes destes. Reduzir os danos à infraestrutura sanitária de saúde. Eixos de Atuação Saúde em Desastres (de origem natural, acidentes com produtos perigosos e físico-nuclear): Definição de protocolos de atuação Orientação/educação em saúde Análise e comunicação de risco; Kits de medicamentos e insumos estratégicos; Análise de situação em saúde, incluindo mapeamento; Assessoria técnica aos estados e municípios; Capacitação e treinamento; Cooperação internacional; Assistência Humanitária Internacional; Saúde e Mudanças Climáticas; Centro de Referência – Fiocruz/RJ; Apoio a estudos e pesquisas sobre desastres Atuação da Saúde em Desastres Estados que desenvolvem ações do Vigisdesastres Comissão de Desastres - MS Reuniões 2009 Áreas integrantes: Secretarias: Vigilância em Saúde, Atenção à Saúde, Ciência, tecnologia e Insumos Estratégicos, Executiva. Funasa, Anvisa e OPAS-OMS Assistência Humanitária Internacional Outros: •Asia •El Salvador •Haiti •Peru Haiti, 2010 - Terremoto •República Dominicana •Nicarágua •Paraguai Equador, 2006 - Vulcão Informação e Comunicação Informação e Comunicação Comitê de Crise Fortalecimento das ações de Respostas Rápidas aos Desastres – Elaboração de 9 fôlderes de orientação à população em situações de enchentes – Revisão do Plano de Preparação e Respostas aos desastres provocados por chuvas – Spots para rádio Acompanhamento das ações das SES e SMS Envio de Equipe Técnica Recursos Financeiros Medicamentos e Insumos Informação e Comunicação Informação e Comunicação Informação e Comunicação • CARTILHAS • BANNERS • SPOTS PARA RÁDIOS Vigidesastres PAVS – 2010/2011 Objetivo: Organizar a atuação do Setor Saúde no âmbito das SES para gestão de risco de desastres Meta 1: Instituir o Comitê Estadual de Desastres, ou, em caso de Comitês já existentes, incluir o tema Saúde em Desastres. Meta 2: Elaborar Plano de Contingência para Desastres. 19 SES que desenvolveram alguma ação do Vigidesastres - 2007 a 2009 INTEGRAÇÃO VIGIDESASTRES AO CIEVS Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde Otimização da resposta oportuna da saúde aos desastres DIVULGAÇÃO DA INFORMAÇÃO LVE Composição: Comitê CIEVS Vigilância Epidemiológica Ambiental Sanitária 2ª Feira 8:30 hs da manhã Setores Laboratórios Envio semanal aos Gestores do MS, SES e SMS Assistência etc. Integração, revisão, disseminação e decisão Discussão de todos os eventos monitorados por CIEVS 23 Instalações Inaugurado em 30 de março de 2006 Sala de Comando Sala de Operações Sala de Reuniões Fontes de Notificação Fontes Diretas Disque-Notifica: 0800-644-66-45 E-Notifica: [email protected] www.saude.gov.br/svs Atualizações FormSus Clipping: Pesquisa de Rumores na Mídia: VIGIDESASTRES/CIEVS Exemplos de Salas de Situações • Santa Catarina • Fórum Social Mundial - Belém • Haiti • Pernambuco/Alagoas • Rio de Janeiro • Resultados e produtos (articulação; banco de dados, etc.) • Lições Aprendidas VIGIDESASTRES DESAFIOS E PERSPECTIVAS • Integralidade da Atenção em Saúde em Desastres (Vigilância – Assistência); • Instituição de Comitês Estaduais de Desastres (Naturais e Acidentes com Produtos Perigosos) • Realização do Curso Virtual • Fomento à elaboração de Planos de Prevenção Preparação e Respostas – SES e SMS • Fortalecimento da Comissão de Desastres do Ministério da Saúde • Fortalecimento da atuação junto à Rede CIEVS ASISAST Análise de Situação em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador PAPEL DA ASISAST Dar suporte aos subsistemas do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental para análise de informações Aumentar a visibilidade das informações produzidas pelo DSAST, Governo e Sociedade Contribuir para a integração e articulação interna entre as áreas finalísticas Contribuir para o processo de gestão da informação no âmbito do DSAST ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Painel de Informações em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador – PISAST Objetivos Reunir, integrar e disponibilizar aos usuários dados e informações produzidas pela CGVAM, por órgãos públicos municipais, estaduais e federais, que sejam de interesse para a análise da situação em saúde ambiental e saúde do trabalhador www.saude.gov.br/svs/pisast Divulgar indicadores de saúde e ambientais, discutidos no âmbito da CGVAM/SVS/MS Metodologia desenvolvida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), Principais Aplicativos Desenvolvidos na ASISAST Mapas Interativos Cálculo de População Potencialmente Exposta a Contaminantes Químicos - CPAQ Sistema de Informações Ambientais Integrados a Saúde Ambiental - SISAM Atlas Brasileiro de Vulnerabilidade Socioambiental Licenciamento Ambiental como instrumento de integração na gestão Saúde-Ambiente Participação da Saúde nos processos de Licenciamento Ambiental MOÇÃO 001/2007 DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE “O Conselho Nacional de Saúde, empenhado em defender o direito constitucional à Saúde e o dever do Estado em garanti-lo, e dentro de suas atribuições de formulação de estratégia e controle da execução da política nacional de saúde em âmbito federal, alerta para a importância de que a legislação ambiental vigente seja respeitada e cumprida, e recomenda que esta seja aperfeiçoada no sentido de incluir, com a participação do setor saúde, a análise detalhada e fundamentada das implicações destes empreendimentos sobre a saúde das comunidades humanas atingidas, visando antecipar possíveis riscos e definir alternativas locacionais e tecnológicas, requisitos, condicionantes, medidas preventivas e mitigadoras ou, se necessária, a adoção do Princípio da Precaução. Deve ser considerado que, além de comprometer o direito humano e constitucional à saúde, tais transformações implicam significativa elevação das demandas e custos do sistema público de saúde.” O Processo de licenciamento engloba etapas importantes, dentre as quais a elaboração do Termo de Referência, norteadora os Estudos de Impactos Ambientais e seu respectivo Relatório, e os Planos (PBA), necessários para emissão das três licenças (LP, LI, LO) Participação da Saúde nos processos de Licenciamento Ambiental Forma de atuação Ministério da Saúde tem recomendado a inclusão de ações, visando instituir medidas de promoção à saúde e a prevenção dos fatores de risco para as populações na área de influência do empreendimento: Termos de Referência, EIA/RIMA, PBA e demais documentos pertinentes ao processo, para a emissão das três licenças (LP, LI, LO). Tipos de empreendimentos: Gasodutos, Unidades de Tratamento de Gás, Linhas de Transmissão, Hidrelétricas, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), Usinas Termelétricas e Rodovias. Cooperação Internacional Eco - 92 Agenda 21 - CAPÍTULO 2 Cooperação internacional para acelerar o desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento e políticas internas correlatas. “Para fazer frente aos desafios do meio ambiente e do desenvolvimento, os Estados decidiram estabelecer uma nova parceria mundial. Essa parceria compromete todos os Estados a estabelecer um diálogo permanente e construtivo, inspirado na necessidade de atingir uma economia em nível mundial mais eficiente e eqüitativa, sem perder de vista a interdependência crescente da comunidade das nações e o fato de que o desenvolvimento sustentável deve tornar-se um item prioritário na agenda da comunidade internacional.” Cooperação Internacional: bilateral e multilateral Porque a contaminação não conhece fronteiras COOPERAÇÃO INTERNACIONAL E SAÚDE AMBIENTAL Cooperação Internacional é um instrumento de crucial importância na medida em que permite análise da situação da saúde sobre vulnerabilidades socioambientais para o planejamento de ações e serviços de saúde. Objetivo: Apoiar o fortalecimento institucional dos Ministérios da Saúde desses países, nas metodologias ou programas de capacitação voltados para o impacto do ambiente na Saúde favorecendo uma harmonização de políticas regionais de saúde ambiental. Cooperações Internacionais Bilaterais: •Brasil - Uruguai •Brasil - Panamá •Brasil - Bolívia •Brasil - Venezuela Multilaterais: •Brasil – Colômbia - Bolívia •OTCA: Áreas de Fronteira na Região Amazônica MERCOSUL • Comissão Intergovernamental de Saúde Ambiental e do Trabalhador (CISAT); • Comissão Intergovernamental de Gestão de Riscos e Redução de Vulnerabilidades (CIGRRV). CONVENÇÕES E ACORDOS INTERNACIONAIS ACOMPANHADOS PELO DSAST Acompanhamento de temas da agenda internacional com destaque para os temas relacionados a campo de produção, comércio e transporte internacional de substâncias químicas perigosas: Grupos de Trabalho Convenções e Tratados Internacionais Convenção de Roterdã Convenção de Basiléia Convenção de Estocolmo Protocolo de Cartagena Protocolo de Kyoto Convenção Quadro de Mudança do Clima Muito obrigado!!! Cássia de Fátima Rangel (61) 3213-8483 [email protected]