VANESSA DE OLIVEIRA SCHREINER IDENTIFICAÇÃO E SEQUENCIAMENTO DOS GENES ESTRUTURAIS DO SISTEMA DE SECREÇÃO DO TIPO III DE Herbaspirillum rubrisubalbicans Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre, em CiênciasBioquímica, Curso de Pós-Graduação em Ciências-Bioquímica, Setor de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Paraná. Orientador: Prof. Dr. Emanuel Maltempi de Souza Co-orientadora: Prof. Dra. Rose Adele Monteiro CURITIBA 2007 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) À minha família, principalmente a minha MÃE Ana Glaci e ao Ricardo pelo apoio, incentivo, dedicação, paciência e carinho SEMPRE. ii Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus pela saúde para desenvolver este trabalho e por ter cruzado o caminho de pessoas tão queridas e competentes que tornaram meu trabalho muito mais fácil e prazeroso. Ao meu orientador Emanuel Maltempi de Souza pela paciência, dedicação, compreensão, repreensão, pelas idéias, pelo apoio, direcionamento e pelo tempo enorme dedicado as atividades da minha dissertação. Você é um excelente profissional e porisso um admirável orientador. A minha co orientadora Rose Adele pelo auxílio na bancada, pela paciência, pelas idéias, pelo incentivo. A todos os amigos e aos funcionários do laboratório muito obrigada pelo companheirismo, apoio, incentivo, ajuda e atenção. A todos os professores do Núcleo de Fixação Biológica de Nitrogênio que me aceitaram com muito respeito e atenção. Ao CNPq pelo suporte financeiro, fundamental para o desenvolvimento deste trabalho. iii Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) SUMÁRIO LISTA DE TABELAS......................................................................................................... vi LISTA DE FIGURAS ........................................................................................................ vii LISTA DE ABREVIATURAS .......................................................................................... viii RESUMO ............................................................................................................................ ix 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 1 1.1 A BACTÉRIA Herbaspirillum rubrisubalbicans. ................................................. 1 1.2 DOENÇA DA ESTRIA-MOSQUEADA .............................................................. 1 1.3 SISTEMA DE SECREÇÃO DO TIPO III ............................................................. 3 1 3 1 Estrutura do Sistema de Secreção do Tipo III. ........................................ 4 1.3.2 Translocação de Proteínas ....................................................................... 7 1.4 ILHAS GENÔMICAS .......................................................................................... 9 1.4.1 Ilhas de Patogenicidade .......................................................................... 9 1.4.1.2 Aquisição da ilha de patogenicidade ................................................. 12 1.4.1.3 Regulação da expressão de genes da ilha de patogenicidade .............. 13 2 OBJETIVOS .................................................................................................................. 14 3 MATERIAIS E MÉTODOS .......................................................................................... 15 3.1 BACTÉRIAS E PLASMÍDEOS ......................................................................... 15 3.3 MEIOS DE CULTURA ...................................................................................... 17 3.5 ENZIMAS .......................................................................................................... 19 3.6 ARMAZENAGEM DAS BACTÉRIAS .............................................................. 20 3.7 PURIFICAÇÃO DE DNA .................................................................................. 20 3.7.1 Purificação de DNA Plasmidial de E. coli ............................................ 20 3.7.2 Purificação do DNA Genômico de Herbaspirillum spp. ........................ 20 3.7.3 Purificação do DNA de gel de agarose .................................................. 21 3.8 MÉTODOS ANALÍTICOS................................................................................. 21 3.8.1 Quantificação de DNA por espectrofotometria ...................................... 21 3.9 TÉCNICAS DE MANIPULAÇÃO DO DNA ..................................................... 21 3.9.1 Eletroforese em gel de Agarose ou ágar ................................................ 21 3.9.2 Digestão de DNA com endonucleases de restrição ................................ 22 3.10 HIBRIDIZAÇÃO DNA/DNA ........................................................................... 22 3.10.1 Transferência do DNA genômico digerido do gel de agarose para membrana de náilon ...................................................................................... 22 3.10.2 Marcação da sonda com Fluoresceína-11-desóxi-Uridila-TriFosfato (dUTP) ............................................................................................. 22 3.10.3 Pré-hibridização .................................................................................. 23 3.10.4 Hibridização ....................................................................................... 23 3.11 Sequenciamento dos genes hrp, hrc e pil de H. rubrisubalbicans ...................... 24 3.11.1 Inserção do Transposon EZ-Tn5™ <TET-1> in vitro .......................... 24 3.11.2 Preparo de células eletrocompetentes .................................................. 24 3.11.2.1 Eletro-Transformação bacteriana ..................................................... 24 3.11.3 Seqüenciamento do DNA plasmidial................................................... 25 iv Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) 3.12 ANÁLISE DAS SEQÜÊNCIAS DE DNA ........................................................ 25 3.12.1 Montagem das seqüências consenso .................................................... 25 3.12.2 Análise das Seqüências de DNA nos programas FRAMEPLOT, BLAST e CLUSTALW ................................................................................. 27 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................... 29 4.1 IDENTIFICAÇÃO DO GENE hrcV DE H. rubrisubalbicans POR HIBRIDIZAÇÃO ..................................................................................................... 29 4.2 SEQÜENCIAMENTO DOS GENES DO SISTEMA DE SECREÇÃO DO TIPO TRÊS DE H. rubrisubalbicans ........................................................................ 31 4.3 ANÁLISE DAS SEQUÊNCIAS DOS SEQÜÊNCIA CONSENSO OBTIDOS ................................................................................................................ 33 4.4 ORGANIZAÇÃO DOS GENES hrp/hrc DE H. seropedicae e H. rubrisubalbicans. ...................................................................................................... 36 4.5 ANÁLISE DAS PROTEÍNAS Hrp, Hrc, e Pil de H. rubrisubalbicans ................ 39 5 CONCLUSÃO ................................................................................................................ 42 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 43 APÊNDICE ........................................................................................................................ 51 v Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) LISTA DE TABELAS TABELA 1 TABELA 2 TABELA 3 TABELA 4 TABELA 5 - FATORES DE VIRULÊNCIA ENCONTRADOS EM ILHAS DE PATOGENICIDADE ESTIRPES BACTERIANAS UTILIZADAS LISTA DE PLASMÍDEOS UTILIZADOS MONTAGEM DOS contigs IDENTIDADE E SIMILARIDADE ENTRE PROTEÍNAS Hrp, Hrc e Pil DE H. rubrisubalbicans estirpe M1, H. seropedicae estirpe SMR1, Erwinia amylovora, Pseudomonas syringae pv syringae e Pseudomonas syringae pv tomato vi Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) 10 15 16 33 40 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 FIGURA 2 FIGURA 3 FIGURA 4 FIGURA 5 FIGURA 6 - FIGURA 7 FIGURA 8 FIGURA 9 - SINTOMAS TÍPICOS DA DOENÇA DA ESTRIA MOSQUEADA ESTRUTURA DO FLAGELO E DOS INJECTISOMOS REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA GENERALIZADA DA ILHA DE PATOGENICIDADE ESTÁGIOS DE EVOLUÇÃO DA ILHA DE PATOGENICIDADE FLUXOGRAMA DA MONTAGEM DE CONTIGS UTLIZANDO O PACOTE PHRED/PHRAP/CONSED HIBRIDIZAÇÃO DO DNA GENÔMICO DE ESTIRPES DE H. seropedicae e H. rubrisubalbicans COM O GENE hrcV 2 5 11 12 27 30 ESQUEMA DE OBTENÇÃO DE MUTANTES COM TRANSPOSON 32 EZ-Tn5™ <TET-1> in vitro E SEQUENCIAMENTO COMPARAÇÃO DO AGRUPAMENTO pil/hrc/hrp de H. 36 rubrisubalbicans e H. seropedicae COMPARAÇÃO DO AGRUPAMENTO pil/hrc/hrp de H. 38 rubrisubalbicans, Pseudomonas syringae, Erwinia amylovora e Ralstonia solanacearum vii Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) LISTA DE ABREVIATURAS Amp R atm C DNA D.O.600 EDTA g h Hrc Hrp Kb kDa L g L M min mL mmol m ng nm ORF pH p.I pv. RNA rpm SmR spp. SSC TBE TcR TxEy Tris tRNA U UV = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = resistente a ampicilina atmosferas, unidade de pressão graus Celsius ácido desoxirribonucléico densidade ótica a 600nm ácido etilenodiamino-tetra-acético grama horas conservado e resposta hipersensitiva patogenicidade e resposta hipersensitiva kilobase, 1000 pares de base kilo Daltons, 1000 daltons litro micrograma microlitro molar minutos mililitros milimol micrômetro nanograma nanômetros “ open reading frame” fase aberta de leitura - log (concentração de íons H3O+ ponto isoelétrico pathovar ácido ribonucléico rotações por minuto resistente a estreptomicina espécies tampão-citrato-NaCl tampão Tris-borato-EDTA resistente a tetraciclina tampão Tris-HCl x mM, EDTA ymM (pH 8,0) tris (hidroximetil-aminometano) RNA transportador unidade ultravioleta viii Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) RESUMO Herbaspirillum rubrisubalbicans é uma -Proteobacteria endofítica e diazotrófica. Este organismo é capaz de causar a doença da estria mosqueada na variedade de cana-de-açúcar B-4362 de Barbados. O sintoma típico da doença é o aparecimento de uma estria vermelha com fundo esbranquiçado, desde o ponto de inoculação até o topo das folhas de cana de açúcar. O sequenciamento parcial do genoma desta bactéria revelou a presença dos genes pilN, pilO, hrcC, hrpE, hrcJ, hrcU, hrpX, hrpQ, hrcN, hrpO e hrcV. Em bactérias fitopatogênicas, como Pseudomonas syringae, estes genes estão agrupados em regiões denominadas Ilhas de Patogenicidade e codificam para proteínas do Sistema de Secreção do Tipo Três (TTSS). Este sistema possibilita a translocação de proteínas efetoras da bactéria para o citoplasma da célula vegetal e as proteínas translocadas podem tanto inibir quanto ativar a resposta de defesa do hospedeiro. A identificação de genes hrp/hrc/pil no genoma do Herbaspirillum rubrisubalbicans sugere que o Sistema de Secreção do Tipo Três está envolvido no mecanismo de patogenicidade. Palavras-chave: Herbaspirillum rubrisubalbicans, Ilha de Patogenicidade, Sistema de Secreção do Tipo Três. ix Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) 1 INTRODUÇÃO 1.1 A BACTÉRIA Herbaspirillum rubrisubalbicans. Herbaspirillum rubrisubalbicans pertence ao gênero Herbaspirillum que faz parte da subclasse β das Proteobactérias. O nome da espécie deriva de ruber, vermelho, e subalbicans, esbranquiçado, ou seja, vermelho-esbranquiçado referindo-se aos sintomas da doença estria mosqueada provocada por este organismo em algumas variedades de cana-de-açúcar. O organismo aparece como bacilo curvo e móvel devido aos múltiplos flagelos em um dos pólos. A temperatura ótima de crescimento é 30oC, mas pode ser cultivado até 40 oC, podendo crescer em meio semi-sólido livre de nitrogênio formando uma película em forma de véu, assim como o Herbaspirillum seropedicae. A atividade de nitrogenase e a capacidade de crescer diazotroficamente são similares as do Herbaspirillum seropedicae (BALDANI, et al., 1996). O diâmetro celular do Herbaspirillum rubrisubalbicans varia entre 0,6 e 0,7m e o comprimento celular médio entre 1,5 e 5m. Este organismo apresenta metabolismo microaeróbico típico e não fermenta açúcares. Ácidos orgânicos são as principais fontes de carbono para crescimento (BALDANI, et al., 1996). O H. rubrisubalbicans é considerado fitopatogênico, pois causa a doença da estria-mosqueada na variedade B-4362 de cana-de-açúcar, desenvolvida para regiões onde são aplicados fertilizantes com altas concentrações de nitrogênio (BALDANI, et al.,1996). 1.2 DOENÇA DA ESTRIA-MOSQUEADA A doença da estria mosqueada, causada pelo H. rubrisubalbicans, foi descrita primeiramente no estado da Lousiana (EUA) em 1932 e é caracterizada pelo desenvolvimento de estrias vermelhas com manchas brancas nas folhas de cana-deaçúcar. É uma doença de pouca importância econômica e afeta somente algumas variedades de cana-de-açúcar (CHRISTOPHER & EDGERTON, 1932). A variedade de cana-de-açúcar B-4362, de Barbados, é susceptível a esta doença (OLIVARES, et al., 1997). A inoculação do H. rubrisubalbicans nesta variedade provoca sintomas típicos da doença. O ponto de inoculação torna-se vermelho e Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) necrótico (Figura 1a) e ao sétimo dia ocorre a formação de estrias vermelhas ao longo dos vasos perto do ponto de inoculação nas folhas, acompanhado de clorose (Figura 1a). Neste estágio a bactéria é encontrada preenchendo completamente o protoxilema e parcialmente o xilema da região com estrias vermelhas. No vigésimo dia a doença da estria mosqueada alcança o seu pico com a bactéria bloqueando os vasos do meta e protoxilema, e extensa necrose ao redor do ponto de inoculação (Figura 1b). A estria mosqueada aumenta desde o ponto de inoculação em direção ao topo da folha, à medida que a bactéria avança no interior dos vasos da folha (OLIVARES, et al., 1997). FIGURA 1 - SINTOMAS TÍPICOS DA DOENÇA DA ESTRIA MOSQUEADA A B A)Ponto de inoculação necrótico após 1 dia de inoculação e estrias vermelhas após 7 dias de inoculação. B)Necrose Tecidual após 21 dias de inoculação. FONTE: OLIVARES, F. L., et al. Infection of mottled stripe disease-susceptible and resistant sugar cane varieties by the endophytic diazotroph Herbaspirillum. New Phytologist. v.135, p. 723-737, 1997. A extensa colonização bacteriana resulta na expansão dos espaços intercelulares e subseqüente compressão das células do hospedeiro (OLIVARES, et al., 1997). A planta hospedeira responde com produção de compostos fenólicos intercelulares e de goma, os quais restringem o crescimento bacteriano dentro dos vasos e confinam as bactérias em determinados locais do vaso, formando grandes colônias. Além disso, ocorre morte localizada de células da folha do hospedeiro, um processo denominado de Resposta Hipersensitiva (RH) (OLIVARES, et al., 1997). As células bacterianas multiplicam-se, preenchem os vasos e eventualmente escapam para dentro do mesófilo circundante. As bactérias também podem ser 2 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) encontradas no exterior dos estômatos, sugerindo que podem entrar nas folhas ou emergir do mesófilo via estômato para colonizar a superfície da folha. Esta doença não mata as plantas da variedade B-4362, mas reduz o tempo de vida das folhas em aproximadamente 75 dias (OLIVARES, et al., 1997) 1.3 SISTEMA DE SECREÇÃO DO TIPO III Várias espécies de bactérias gram-negativas que interagem patogenicamente ou simbioticamente com células eucarióticas, possuem um sistema de exportação de proteínas para o citoplasma da célula hospedeira. Este aparelho é chamado de Sistema de Secreção do Tipo III (SST3) ou injectisome. (CORNELIS, et al., 2006). Este sistema é responsável pela translocação de proteínas através de três membranas biológicas: a membrana bacteriana interna, a membrana bacteriana externa e a membrana plasmática do hospedeiro, inclusive a parede celular de células vegetais, sem processo proteolítico (GHOSH, 2004; BLOCKER, et al., 2003). Através deste sistema é possível manipular as células hospedeiras durante a infecção pela translocação de proteínas bacterianas para o citoplasma das células hospedeiras (BLOCKER, et al., 2003). O SST3 foi identificado em muitos patógenos de animais, tais como Yersinia spp., Salmonella spp., Shigella spp., Escherichia coli entero-hemorrágica e enteropatogênica, Pseudomonas aeruginosa, Vibrio parahaemolyticus, Bordatella spp. e Chlamydia spp. Em algumas bactérias foram observados mais de um conjunto de genes codificando para SST3, por exemplo, Salmonella enterica serovar Typhimurium, Yersinia pestis e Y. enterocolitica. Em fitopatógenos do gênero Pseudomonas, Ralstonia, Erwinia e Pantoea também foi identificado o SST3 (GHOSH, 2004). Aproximadamente 25 proteínas são necessárias para construção do sistema de secreção. As proteínas são codificadas pelos genes hrp e hrc (BOGDANOVE, et al., 1996). As proteínas codificadas por estes genes formam uma via de passagem dos substratos através da parede celular bacteriana e têm seqüência de aminoácidos similares àquelas do corpo basal do aparato flagelar (AIZAWA, 2001). Isto sugere um compartilhamento da história evolucionária destes sistemas e, portanto, o SST3 e o aparato flagelar compartilham um mesmo ancestral (GOPHNA, RON, GRAUR, 2003). 3 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) 1 3 1 Estrutura do Sistema de Secreção do Tipo III. Os componentes extracelulares do aparelho de secreção do tipo III são variáveis devido à interação com as diferentes barreiras celulares do hospedeiro. Estes componentes são divididos em: fatores de estrutura superficial e fatores tanslocadores (formam um poro de entrega do SST3 na membrana plasmática hospedeira) (BUTTNER & BONAS, 2003). A estrutura superficial do SST3 assemelha-se a uma agulha ou a um filamento nos patógenos de animais e a um pilus que se projeta da célula bacteriana em fitopatógenos (CORNELIS, et al., 2006). O SST3 pode ser dividido em três partes: a estrutura basal, a agulha e o complexo de translocação. A estrutura basal e a agulha compõem o complexo da agulha que em uma estrutura cilíndrica com dois pares de anéis concêntricos que se estendem da membrana bacteriana interna à externa e unidos por uma haste protéica (FIGURA 2) (CORNELIS, et al., 2006). Estas estruturas são muito semelhantes ao aparato flagelar (Figura 2a) (AIZAWA, 2001). 4 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) FIGURA 2 - ESTRUTURA DO FLAGELO E DO SISTEMA DE SECREÇÃO DO TIPO 3 DE BACTÉRIAS GRAM-NEGATIVAS FONTE: CORNELIS, G. R. The type III secretion injectisome. Nature Reviews in Microbiology. v . 4, p. 811-825, 2006. A agulha (Figura 2b) é uma estrutura reta, rígida e oca, e muito menor que os flagelos. O comprimento da agulha em Salmonella chega 80nm (KUBORI, et al., 1998), 45 nm em Shigella (TAMANO, et al., 2000) e 58 nm em Yersinia (HOICZYK & BLOBEL, 2001). Em Escherichia coli foi observado uma variação da estrutura de agulha: um filamento na sua extremidade (Figura 2c). O filamento pode ter um comprimento de até 700 nm, mas comprimento médio foi de 40 a 140 nm (DANIELL, et al., 2001). A estrutura homóloga dos fitopatógenos, denominada de pilus Hrp, é flexível com comprimento de até 2µm (Figura 2d), pois atravessa a espessa parede celular das células vegetais além da membrana citoplasmática (ROINE, et al., 1997). As proteínas da estrutura basal localizadas na membrana interna pertecem as famílias YscV, YscU e YscRST (proteínas HrcV, HrcU, HrcR, HrcS e HrcT, respectivamente, em fitopatógenos). As proteínas da família YscV e YscU apresentam domínio amino-terminal que hidrofóbico altamente conservado, localizado na membrana interna e um domínio carboxi-terminal localizado na face citoplasmática. Este domínio citoplasmático pode interagir com as proteínas efetoras no citoplasma e 5 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) atuar como receptor para reconhecimento do sinal de secreção (GOSH, 2004). Na membrana interna ainda encontra-se associada uma ATPase, a proteína HrcN, que fornece energia para o sistema de secreção através da hidrólise de ATP (POZIDIS, et al., 2003). Outra atividade da ATPase InvC da Salmonella enterica é a separação das proteínas exportadas e chaperonas antes da translocação, processo dependente de ATP (AKEDA & GALAN, 2005). As proteínas da estrutura basal localizadas no espaço periplasmático são membros da família YscJ (HrcJ em fitopatógenos), apresentam domínio C-terminal, que contém um sinal de parada de transferência e ancora este domínio na membrana interna, uma extensão de aproximadamente 200 resíduos periplasmáticos e uma cisteína Nterminal que sofre acilação, formando uma ponte de fixação da proteína à camada lipídica da membrana externa (ALLAOUI, SANSONETTI, PARSOT, 1992) As proteínas da estrutural basal associadas à membrana bacteriana externa são membros da família das secretinas. Em Yersinia estas proteínas são denominadas YscC (BURGHOUT, et al., 2004) e em fitopatógenos HrcC. Secretinas são capazes de formar poros na membrana externa e também são encontradas em outros sistemas de secreção, por exemplo, nos sistemas de secreção do tipo II e do tipo IV (CHAMI, et al., 2005). Uma mutação na secretina HrcC de P. syringae pv syringae resulta no acúmulo de uma proteína ativadora da resposta hipersensitiva HrpZ, no periplasma, sugerindo que esta proteína está envolvida no transporte dos efetores através da membrana externa (CHARKOWSKI, HUANG, COLLMER, 1997). O complexo de translocação está localizado na extremidade da agulha e é montado ao contato com a membrana da célula do hospedeiro, formando um poro na membrana plasmática eucariótica. Em geral, a formação deste complexo requer a interação de 3 proteínas (em Yersinia YopB, YopD e LcrV),YopB e YopD proteínas com domínio hidrofílicos e são secretadas pelo SST3; após sua secreção, são inseridas na camada bilipídica da membrana da célula hospedeira. A proteína LcrV apresenta domínio hidrofílico e está localizada no topo da agulha do sistema de secreção de Yersinia (SARKER, et al., 1998). Após a formação do poro é possível a translocação das proteínas. 6 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) 1.3.2 Translocação de Proteínas Os substratos do SST3 são chamados de efetores devido às suas diversas funções, tais como reguladores da secreção, facilitadores da injeção de outros substratos e modificadores da estrutura e das funções de proteínas do hospedeiro (GREENBERG & VINATZER, 2003). Os efetores que atravessam a membrana via SST3 são chamados de Hop em Pseudomonas (ALFANO & COLLMER, 1997), Xop em Xanthomonas (NOEL, et al., 2001) ou Pop em Ralstonia (ARLAT, et al., 1994). As proteínas efetoras contêm um sinal de secreção localizado aproximadamente nos primeiros 100 resíduos de aminoácidos (SCHECHTER, et al., 2004; MUDGETT, et al., 2000). Entretanto, este sinal de secreção não apresenta um padrão de seqüência facilmente reconhecido. A translocação de efetores também pode depender da atividade de chaperonas específicas. Estas proteínas apresentam baixa similaridade entre si, mas possuem algumas características gerais comuns, tais como: são pequenas e acídicas (pI<6,0), a região C-terminal é anfipática e os genes codificadores da chaperona e do efetor alvo geralmente estão próximos (WATTIAU, WOESTYN, CORNELIS, 1996). Estas proteínas atuam no citoplasma para estabilizar ou prevenir a associação de efetores antes da translocação (PAGE & PARSOT, 2002), manter os efetores no estado não globular (STEBBINS & GALAN, 2001) ou, em alguns casos, para regular a secreção pelo SST3 (FRANCIS, WOLF-WATZ, FORSBERG, 2002). As chaperonas interagem com um domínio das proteínas efetoras alvo que constitui um segundo sinal de secreção (CHENG , ANDERSON , SCHNEEWIND, 1997), independente do sinal de secreção N-terminal (ANDERSON & SCHNEEWIND, 1997). As chaperonas podem promover a translocação de um ou mais efetores. Por exemplo, em Yersinia a chaperona SycE promove a translocação de YopE, mas não de outros efetores (WATTIAU, et al., 1994), enquanto que SycT é necessária para a translocação de YopT (IRIARTE & CORNELIS, 1998). Por outro lado, SycH promove o transporte de YopH (SMITH, et al., 2001; WATTIAU, et al., 1994) e de LcrQ (CAMBRONNE, CHENG, SCHNEEWIND, 2000) Atualmente mais de 100 proteínas efetoras foram descobertas. Bactérias patogênicas animais pode secretar de 6 a mais de 20 diferentes proteínas efetoras. A interação dos efetores com proteínas da célula alvo pode levar a invasão de células não 7 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) fagocíticas, inibição da fagocitose, regulação negativa da resposta inflamatória, indução da apoptose ou modulação do tráfico intracelular (CORNELIS, et al., 2006). Em células de plantas, a ação das proteínas efetoras compreende desde a supressão da defesa do hospedeiro e até ativação de respostas de defesa do hospedeiro contra o fitopatógeno (ALFANO & COLLMER, 2004). Os efetores promovem o crescimento bacteriano no apoplasto (espaço intercelular) eliminando os mecanismos de defesa do hospedeiro e de liberação de nutrientes das células vegetais, e garantindo ao fitopatógeno capacidade de se defender dos mecanismos de defesa basal e da resposta hipersentiva do hospedeiro. A resposta basal é disparada do lado de fora da célula da planta contra qualquer organismo, patogênico ou não, e moléculas microbianas associadas com patogenicidade (PAMPs) (NURNBERGER & BRUNNER, 2002), tais como lipopolissacarídeos (DOW, NEWMAN, VON ROEPENACK, 2000), flagelinas (GOMEZ-GOMEZ & BOLLER, 2002) e proteínas do choque térmico (FELIX & BOLLER, 2003). Este tipo de reação do vegetal leva a formação de um depósito de beta-1,3-glucana, chamado de calose na parede celular das células em contato com a bactéria, produção de espécies reativas de oxigênio e de compostos fenólicos e expressão de outros genes de defesa (JONES & TAKEMOTO, 2004). Em fitopatógenos, as primeiras proteínas que tiveram a translocação pelo SST3 demonstrada foram as chamadas hairpin proteins, tais como a HrpN de Erwinia spp., HrpW de Erwinia amylovora (KIM & BEER, 1998) e P. syringae (CHARKOWSKI, 1998), HrpZ de P. syringae (STROBEL, et al., 1996) e PopA de Rasltonia solanacearum (ARLAT, et al., 1994). Estas proteínas são ricas em glicina, termoestáveis, ácidas e não contém cisteínas. Quando infiltradas nas folhas das plantas promovem uma resposta hipersensitiva (CORNELIS & VAN GIJSEGEM, 2000) As proteínas de avirulência representam outra classe das proteínas secretadas pelo SST3. São responsáveis pela especificidade patógeno-hospedeiro. As proteínas Avr podem interagir com proteínas de resistência do hospedeiro e ativar o mecanismo de defesa da planta. A resposta do vegetal hospedeiro resulta de uma interação “genegene” envolvendo a interação dos genes de avirulência (avr) da bactéria e de resistência (R) da planta (KEEN, 1990). O gene de resistência reconhece o gene secretado pelo fitopatógeno iniciando uma cascata de eventos que levam a ativação de uma via de transdução de sinal de defesa que limita o crescimento bacteriano, morte de células vegetais localizada, ou seja, uma resposta hipersensitiva (MARTIN, BOGDANOVE, SESSA, 2003). 8 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) Em P. syringae pv tomato DC300 o efetor AvrPtoB é capaz de suprimir a morte celular programada em plantas que não possuem o gene Pto de resistência. A proteína AvrPtoB possui um domínio N-terminal que promove a resposta hipersensitiva (RH) em plantas susceptíveis e um domínio C-terminal que suprime a RH disparada pelo domínio N-terminal. Este e outros efetores atuam como agentes duplos e as atividades de supressão ou ativação dependendo da complementação com as proteínas R do hospedeiro (ABRAMOVITCH, et al., 2003). Os genes hrp/hrc que codificam as proteínas do SST3 de bactérias estão agrupados em plasmídios (Yersinia spp., Shigella flexneri e Ralstonia solanacearum) ou localizados no genoma (Salmonella tiphimurium, Pseudomonas syringae, Erwinia maylovora e Xanthomonas campestris) em regiões com características diferenciadas do restante do genoma, chamadas de ilhas genômicas (HUECK, 1998). 1.4 ILHAS GENÔMICAS A análise bioinformática mostra que os genomas bacterianos consistem de uma seqüência principal com conteúdo de G+C uniforme e freqüência homogênea de uso de códons. Esta região possui genes cujos produtos estão envolvidos em funções essenciais para o microrganismo. (HACKER & KAPER, 2000). Além destas seqüências essenciais, existem regiões que diferem do restante do genoma tanto no conteúdo G+C quanto na freqüência de uso de códons, fato que sugere uma transferência gênica horizontal. Essas regiões que codificam funções acessórias fornecem vantagens ao microrganismo, tais como resistência a antibióticos e propriedades envolvendo simbiose ou patogenicidade (HACKER & KAPER, 2000). Estas regiões são denominadas de ilhas gênicas e são classificadas de acordo com as funções dos genes que possuem em Ilhas de Simbiose, Ilhas Metabólicas, Ilhas de Resistência ou Ilhas de Patogenicidade (GAL-MOR, & FINLAY, 2006; HACKER & KAPER, 2000). 1.4.1 Ilhas de Patogenicidade As Ilhas de Patogenicidade ou PAI podem ser encontradas em microrganismos gram-negativos (Helicobacter pylori, diferentes estirpes de E. coli, Salmonellas spp., Shigella spp., Yersinia spp., Citrobacter rodentium, Legionella pneumophila, P. 9 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) aeruginosa, P. syringae, Vibrio cholerae, Erwinia amylovora, Bacteroides fragilis e Porphyromonas gingivalis), ou gram-positivos (Listeria spp, Staphylococcus aureus, Streptococcus spp., Enterococcus faecalis e Clostridium difficile), que podem ser patógenos humanos, animais ou vegetais (GAL-MOR, & FINLAY, 2006) As ilhas de Patogenicidade possuem genes de virulência e ocupam regiões entre 10 a 100 Kb do DNA. Algumas estirpes possuem pequenos segmentos (1-10 Kb) de DNA na vizinhança da PAI chamadas de “ilhotas de patogenicidade” (GAL-MOR, & FINLAY, 2006). Os genes de virulência localizados próximos ou dentro das ilhas de patogenicidade podem ser divididos em grupos e os mais comuns estão listados na Tabela 1. TABELA 1 - FATORES DE VIRULÊNCIA ENCONTRADOS EM ILHAS DE PATOGENICIDADE Genes de Virulência Fatores de aderência Microrganismos Escherichia coli enteropatogênicas E. coli uropatogênicas Vibrio cholerae Listeria spp. Toxinas E. coli uropatogênica Staphylococcus aureus Sistemas de captação de ferro E. coli uropatogênica Shigella flexneri Yersinia spp. Invasão, modulinas, efetores E. coli enteropatogênicas Salmonella spp. Shigella spp. Listeria spp. Sistema de secreção do tipo III E. coli enteropatogênicas Pseudomonas syringae Erwinia spp. Yersinia spp. Salmonella spp. Shigella spp. Sistema de secreção do tipo IV Helicobacter pylori Agrobacterium tumefaciens FONTE: HACKER, J.; KAPER, J. Pathogenicity Islands and the Evolution of Microbes. Annual Review in Microbiology. v.54, p. 641-679, 2000. Além de possuírem conteúdo de G+C e freqüência do uso de códons diferentes do resto do genoma, as Ilhas de Patogenicidade são flanqueadas em um dos lados por genes de tRNA para asparagina e por seqüências repetidas diretas (DR) e elementos de 10 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) inserção (IS) (GAL-MOR & FINLAY, 2006). Presumivelmente, os genes de tRNA´s para asparagina são os pontos de inserção de DNA externo, pois os nucleotídeos finais 3’ do tRNA são idênticos aos nucleotídeos do sítio de inserção de DNA de bacteriófagos, permitindo portanto a integração de DNA plasmidial e viral (REITER, et al., 1989). No caso do gênero Yersinia a ilha pode estar integrada em qualquer uma das três cópias do gene de tRNA para asparagina (CARNIEL ,et al., 1996). As seqüências repetitivas diretas (DR) flanqueiam as ilhas de patogenicidade e são seqüências entre 16 a 20 pares de base homólogas aos sítios de inserção de bacteriófagos, portanto atuam como sítios de reconhecimento para enzimas envolvidas na excisão dos elementos genéticos móveis e contribuem para instabilidade genômica da ilha. Estas seqüências são geradas durante a integração do DNA externo no genoma do hospedeiro via recombinação sítio específica, resultando na duplicação da seqüência (HACKER, et al., 1997). Os elementos de inserção (IS) são pequenos elementos genéticos móveis capazes de transposição inter e intra genomas, fornecem seqüências invertidas repetidas, onde pode ocorrer recombinação homóloga e, portanto pode mediar a incorporação de elementos genéticos móveis dentro do genoma e contribuir para a instabilidade ou excisão da ilha de patogenicidade (HACKER, et al., 1997). Genes que codificam fatores envolvidos na mobilidade genética, tal como integrases (int), transposases, genes de fagos e origens de replicação podem estar presentes em uma Ilha de Patogenicidade (GAL-MOR. & BRETT, 2006). Os componentes de uma ilha de patogenicidade estão representados na figura 3. FIGURA 3 - REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA GENERALIZADA DA ILHA DE PATOGENICIDADE Elementos IS Genes associados à virulência FONTE: BINNEWIES, T. T. et al. Ten years of bacterial genome sequencing: comparative- genomics-based discoveries. Functional and Integrative Genomics. v.6, p.165–185, 2006. 11 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) 1.4.1.2 Aquisição da ilha de patogenicidade A aquisição da PAI envolve cinco passos (HACKER & CARNIEL, 2001), os quais estão representados na figura 4: 1) aquisição dos genes de virulência por transferência horizontal; 2) integração do DNA externo no genoma (ou plasmídeo) hospedeiro por recombinação sítio específica mediada por uma integrase ou recombinase ou outros mecanismos. Este evento pode ocorrer múltiplas vezes, envolvendo genes de diferentes organismos e resultando em uma ilha com estrutura de mosaico; 3) o elemento genético móvel pode promover rearranjos genéticos tais como perda ou aquisição de genes; 4) expressão dos genes adquiridos e contribuição para o desempenho bacteriano (por exemplo, patogenicidade), o que favorece a seleção positiva destas variantes; 5) recombinações consecutivas e eventos de excisão e inserção resultando em perda ou ganho de informações genéticas. FIGURA 4 - ESTÁGIOS DE EVOLUÇÃO DA ILHA DE PATOGENICIDADE Rearranjo Seleção Perda ou ganho de genes Captação Recombinação FONTE: GAL-MOR, O., BRETT F. B. Pathogenicity islands: a molecular toolbox for bacterial virulence. Cellular Microbiology. v. 8,. n.11, p.1707–1719, 2006. 12 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) 1.4.1.3 Regulação da expressão de genes da ilha de patogenicidade Os genes que codificam reguladores de genes de virulência estão localizados dentro ou fora da ilha. Os reguladores em organismos patogênicos podem controlar a expressão de fatores de virulência e de outras proteínas reguladoras. As duas principais classes de reguladores são as proteínas da família AraC e reguladores do sistemas de dois componentes. Outras classes de reguladores incluem fatores sigmas alternativos e proteínas semelhantes a histonas (HACKER & KAPER, 2000). Sinais ambientais como pH, osmolaridade, oxigênio, concentração de Mg++ (GALAN & COLLMER,1999; COTTER & MILLER, 1998), temperatura (CORNELIS & WOLF-WATZ, 1997) e sensoriamento populacional em estirpes de E. coli (SPERANDIO, et al., 1999) controlam a atividade dos reguladores dos genes das PAI. Em P. syringae um fator sigma alternativo está envolvido na regulação do grupo de genes hrp/hrc (XIAO, et al.,1994). Este grupo de genes está localizado numa PAI e codifica o sistema de secreção do tipo III que é regulado por quatro proteínas codificadas por genes da própria ilha. A proteína HrpL é um fator sigma alternativo que é essencial para a transcrição de todos os genes do regulon exceto hrpR, hrpS e hrpL (XIAO, et al.,1994). O fator sigma HrpL é similar ao 28, que controla o expressão dos genes envolvidos na biossíntese flagelar. A transcrição de hrpL é dependente do fator sigma 54 e é positivamente regulado pelas proteínas HrpR e HrpS. Estas proteínas constituem um sistema de dois componentes (HACKER & KAPER, 2000). 13 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) 2 OBJETIVOS Este trabalho tem como objetivo a identificação e seqüenciamento dos genes de H. rubrisubalbicans estirpe M1 relacionados com o sistema de secreção do tipo 3. Parte destes genes provavelmente faz parte de uma ilha de patogenicidade e sua caracterização estrutural é o primeiro passo para compreensão dos mecanismos envolvidos no desenvolvimento da relação patogênica desta bactéria com plantas hospedeiras. Este trabalho faz parte do projeto de Seqüenciamento Genômico do Herbaspirillum rubrisubalbicans (Projeto CNPq 50.6421/2004-0). 14 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 BACTÉRIAS E PLASMÍDEOS As estirpes de bactérias e os plasmídeos utilizados estão listados nas tabelas 2 e 3, respectivamente. TABELA 2 - ESTIRPES BACTERIANAS UTILIZADAS H. seropedicae Estirpes SmR1 ZM152 ZA95 HRC54 Genótipo/Fenótipo Derivada da estirpe Z78, estirpe selvagem SmR Nif+ Estirpe selvagem Estirpe selvagem Estirpe selvcagem Referência/Fonte SOUZA, et al.,1995 BALDANI, et al.,1986 BALDANI, et al.,1986 EMBRAPA H. rubrisubalbicans Estirpes M1 HCC103 Genótipo/Fenótipo Estirpe selvagem Estirpe selvagem Referência/Fonte EMBRAPA EMBRAPA Genótipo/Fenótipo Referência/Fonte INVITROGEN Escherichia coli Estirpes TOP10 F- mcrA Δ(mrr-hsd RMS-mcrBC) φ80lacZΔM15 ΔlacX74 recA1 araD139 Δ(ara-leu)7697 galU galK rpsL endA1 nupG 15 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) TABELA 3 - LISTA DE PLASMÍDEOS UTILIZADOS Plasmídeos pUC18/19 Genótipo/Fenótipo AmpR lacZα+ Referência/Fonte INVITROGEN HR03-FP-00-000-003-A06.TET AmpR, TcR. pUC19 .Clones da montagem 19/08/2006 que contem sequência parcial do gene pilN de H. HR03-FP-00-000-008-H07. TET rubrisubalbincans HR03-FP-00-000-010-H02.TET Este trabalho HR03-MF-00-000-052-H10.TET AmpR, TcR. pUC19 .Clone da montagem 19/08/2006 que contém sequência parcial do gene hrcC de H. rubrisubalbincans . Este trabalho HR02-FP-00-000-009-C05.TET HR02-MF-00-000-057-H09.TET AmpR, TcR. pUC19 .Clones da montagem 19/08/2006 que contém a seqüência parcial do gene hrcJ de H. rubrisubalbincans. Este trabalho HR03-MF-00-000-049-A08.TET AmpR, TcR. pUC19 .Clone da montagem 19/08/2006 que contém a seqüência parcial dos genes hrcT,hrcX e hrcU de H. rubrisubalbincans. Este trabalho HR02-MF-00-000-052-H11.TET HR02-MF-00-000-052-A02.TET AmpR, TcR. pUC19 .Clones da montagem 19/08/2006 que contém sequência parcial do gene hrcU. Este trabalho HR03-FP-00-000-013-B07.TET HR02-MF-00-000-053-F11.TET AmpR, TcR. pUC19 .Clones da montagem 19/08/2006 que contém sequência parcial do gene hrpQ de H. rubrisubalbincans. Este trabalho HS09-MH-00-000-059-E07 AmpR, pUC18 contendo gene hrcV de H. seropedicae nfn.genopar.org Os plasmídeos selecionados do Programa GENOPAR foram nomeados baseados na nomenclatura do plasmídeo de origem acrescida das letras TET, pois foram obtidos pós reação de transposição com transposon EZ-Tn5™ <TET-1> conforme descrito no item 3.11.2. O plasmídeo HS09-MH-00-000-059-E07 foi utilizado como sonda para hibridização DNA-DNA conforme descrito no item 3.10. 16 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) 3.2 CONDIÇÕES DE CULTIVO As estirpes de H. seropedicae e H. rubrisubalbicans foram cultivadas em meio NFbHP-malato (KLASSEN, et al.,1997). No momento do uso, o meio foi suplementado com 20 mmol/L cloreto de amônio e 50 mL/L da mistura de fosfatos (K2HPO4 17,8 g/L e KH2PO4 159,5 g/L), fornecendo pH final de 6,0. O meio NFbHP contendo íons amônio foi denominado NFbHPN. As culturas foram crescidas sob agitação (120 rpm) a 30C por 18 a 24h. A estirpe TOP10 de E. coli foi cultivada em meios líquidos Terrific Broth (TARTOF & HOBBS, 1987), Luria-Bertani Broth (LB), SOC ou SOB (SAMBROOK, et al., 1989). O meio sólido foi utilizado o meio Luria-Bertani Agar (LA) (SAMBROOK, et al., 1989). 3.3 MEIOS DE CULTURA Composição do meio NFbHP-malato (KLASSEN, et al., 1997) é a seguinte: Gramas/litro MgSO4.7H2O 0,2 NaCl 0,1 CaCl2 2,0 X 10 -2 Ácido nitrilo triacético 5,6 X 10 -2 FeSO4.7H2O 2,0 X 10 -2 Biotina 1,0 x 10 -4 Ácido málico 5,0 Solução de Oligoelementos 10 mL Água destilada q.s.p. 1000 mL Solução de Oligoelementos Gramas/litro Na2Mo 4.2H2O 1 MnSO4.H2O 1,175 H3BO3 1,4 CuSO4.5H2O 0,04 ZnSO4.7H2O 0,12 17 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) Após o preparo o meio foi autoclavado por 20 min a 1 atm. Para o preparo de NFbHP sólido acrescentou-se ao meio 15 g/L de ágar. Composição do meio Terrific Broth (TARTOF & HOBBS, 1987) é a seguinte: Gramas/litro Bacto triptona 12 Extrato de levedura 24 K2HPO4 12,54 KH2PO4 2,32 Glicerol 4 mL Água q.s.p. 1000 mL Após o preparo o meio foi autoclavado por 20 min a 1 atmosfera. Composição do meio LB (SAMBROOK, et al., 1989) é a seguinte: Gramas/litro Extrato de levedura 5 Triptona 10 NaCl 10 Água q.s.p. 1000 mL O meio LA tem a mesma composição do meio LB, mas é acrescido de 15g/L de ágar. Composição do meio SOB (SAMBROOK, et al., 1989) Gramas/litro Triptona 20 Extrato de levedura 5 NaCl 0,5 KCl 0,186 Água q.s.p 1000mL Após o preparo o meio foi autoclavado por 20 min a 1 atm. 18 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) Composição do meio SOC, conforme manual do eletroporador Cell-porator 1600 (Gibco BRL), é a seguinte: Gramas/litro Triptona 20 Extrato de levedura 5 NaCl 0,5 KCl 0,186 MgCl2 0,95 MgSO4 1,2 Glucose 3,6 Água q.s.p 1000mL Após o preparo o meio foi autoclavado por 20 min a 1 atm. 3.4 ANTIBIÓTICOS Os antibióticos utilizados e as respectivas concentrações para seleção de transformantes da estirpe TOP10 de E. coli foram: ampicilina (Amp), 200g/mL e tetraciclina (Tc), 10g/mL. Para seleção das estirpes do Herbaspirillum seropedicae foi utilizado estreptomicina 80 g/mL. Ampicilina e a estreptomicina foram preparadas com água ultra-pura grau reagente Tipo I, esterilizadas por filtração (filtro Millipore 0,22 m) e estocadas a -20C. A tetraciclina foi preparada em etanol 96% e também estocada a -20º C. 3.5 ENZIMAS A enzima pronase foi preparada com água ultrapura numa concentração de 20mg/ml, incubada por 1h a 37ºC, aliquotada e armazenado a -20ºC. A RNAse foi preparada numa concentração de 10mg/mL em acetato de sódio 0,01 mol/L (pH5,2). A solução foi aquecida a 100ºC por 15 minutos e em seguida resfriada a temperatura ambiente. O pH foi ajustado com a adição de 0,1 volume de Tris-HCl (pH 7,5) (SAMBROOK, et al., 1989). 19 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) 3.6 ARMAZENAGEM DAS BACTÉRIAS Para armazenagem das estirpes de E. coli, H. seropedicae e H. rubrisubalbicans 1,5 mL de cultura em meio líquido em tubo tipo eppendorf de 1,5 mL foi centrifugado e o sedimento de células foi ressuspenso em 1 mL de glicerol 50%. A suspensão de células foi então armazenada a -20°C. 3.7 PURIFICAÇÃO DE DNA 3.7.1 Purificação de DNA Plasmidial de E. coli A purificação dos plasmídeos citados na Tabela 3 foi realizada utilizando o método de lise alcalina modificado daquele descrito por SAMBROOK (1989). As colônias transformantes da estirpe TOP10 de E. coli foram cultivadas a 37°C sob agitação durante a noite em meio LB ou Terrific-Broth contendo os antibióticos necessários. As células foram coletadas por centrifugação de 13.000 rpm por 1 minuto, ressuspensas em 150 µL da solução GET (Tris-HCl 25 mmol/L pH 8,0; glucose 50 mmol/L e EDTA 10 mmol/L) e lisadas com 150 µL da solução contendo NaOH 0,2 mmol/L e SDS 1% (p/v). Após homogeneização foi adicionado 150 µL da solução Kacf (acetato de potássio 3 mol/L e ácido fórmico 1,8 mol/L, pH 4,8) e o sistema foi mantido no gelo por 10 minutos. Ao sobrenadante foi adicionada RNase 10µg/mL e a amostra foi incubada em estufa a 37°C Em seguida foi adicionado 50µL de clorofórmio-álcool isoamílico (24:1). Após centrifugação por 30 min a 13.000 rpm, a fase aquosa foi removida e o DNA precipitado com 2 volumes de etanol absoluto por centrifugação por 10 min a 13.000 rpm. O precipitado foi lavado com etanol 80%, seco a vácuo e dissolvido em água ultra pura grau reagente Tipo I. 3.7.2 Purificação do DNA Genômico de Herbaspirillum spp. A extração do DNA genômico de Herbaspirillum foi realizada por procedimento modificado daquele descrito por SOUZA (1990). O DNA genômico das estirpes de H. seropedicae e H. rubrisubalbicans foi purificado a partir de uma cultura (D.O.600 2,0) crescida em meio NFbHPN contendo os antibióticos necessários. Uma alíquota de 1,5mL da cultura foi centrifugada por 1 min a 13.000 rpm. As células foram ressuspensas em 500 µL de tampão GET (Tris-HCl 25 mmol/L, pH 8,0; glucose 50 mmol/L e EDTA 10 mmol/L) contendo 1% de SDS e incubadas a 30 °C. Pronase foi 20 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) adicionada (200 g/mL concentração final) e a mistura incubada a 37C por 24 horas. As proteínas restantes foram removidas por extração com fenol-clorofórmio-álcool isoamílico (25:24:1) seguida de extração com clorofórmio-álcool isoamílico (24:1). O DNA foi então precipitado com 2 volumes de etanol absoluto, lavado com etanol 80%, seco a vácuo e solubilizado em água ultra pura grau reagente Tipo I. 3.7.3 Purificação do DNA de gel de agarose Após eletroforese o gel foi corado com brometo de etídio (0,5 g/mL), lavado em água destilada e as bandas de DNA foram visualizadas em transiluminador UV (312nm) e as imagens registradas com um sistema de fotodocumentação Biochemi (UVP). A banda de interesse foi retirada do gel e colocada em um tubo plástico de 1,5 mL. A extração do DNA foi realizada utilizando o kit QUIAQuick Gel Extration Kit (QUIAGEN). 3.8 MÉTODOS ANALÍTICOS 3.8.1 Quantificação de DNA por espectrofotometria A concentração de ácido nucléico foi determinada espectrofotometricamente empregando a seguinte relação: uma solução contendo de 50 g/mL de DNA dupla fita possui absorbância a 260nm igual a 1 (SAMBROOK, et al., 1989). As preparações de DNA foram consideradas puras quando a razão da absorbância a 260nm pela absorbância 280 nm foi igual a 1,8-2,0. 3.9 TÉCNICAS DE MANIPULAÇÃO DO DNA 3.9.1 Eletroforese em gel de Agarose ou ágar Os géis foram feitos com ágar (1%) ou agarose (0,7-1%) em tampão TBE 1X (Trisbase 89 mmol/L, ácido bórico 89 mmol/L, EDTA 2 mmol/L pH 8,0) em sistema horizontal Hoeffer. O tampão de aplicação FSUDS (azul de bromofenol 0,25%, SDS 0,1%, Ficoll 20% em T10E1) foi adicionado às amostras de DNA na proporção de 1:5 (FSUDS: amostra) antes 21 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) da aplicação no gel. As corridas eletroforéticas foram realizada com voltagem e tempo variáveis. O gel de agarose foi corado com brometo de etídio (0,5 g/mL) e lavado em água destilada. As bandas de DNA foram visualizadas em transiluminador UV (312 nm) acoplado a um sistema de fotodocumentação Biochemi (UVP). O marcador de tamanho molecular utilizado foi 1Kb. 3.9.2 Digestão de DNA com endonucleases de restrição A digestão de DNA com endonucleases foi realizada conforme as condições especificadas pelo fabricante. 3.10 HIBRIDIZAÇÃO DNA/DNA 3.10.1 Transferência do DNA genômico digerido do gel de agarose para membrana de náilon O DNA genômico das estirpes SMR1, ZM152, ZA95 e HRC54 de H. seropedicae e M1 e HCC103 de H. rubrisubalbicans foi digerido com as endonucleases de restrição EcoRI, BglII e PstI. Os fragmentos de DNA resultantes da digestão enzimática foram separados por eletroforese em gel de agarose. O DNA do gel de agarose foi transferido por vácuo para membrana de náilon HybondTMN+ (GE Health Care) utilizando o sistema Vaccum Blot (GE Health Care). Inicialmente o gel foi tratado com solução de depurinização (HCL 0,25 mmol/L) por 5 minutos, seguido pela solução de desnaturação (NaCl 1,5 mmol/L, NaOH 0,5 mol/L) e em seguida o gel foi tratado com solução de neutralização (Tris-HCl pH 7,5, NaCl 1,5mol/L) por 10 minutos. Por fim aplicou-se a solução de transferência (NaCl 3 mol/L, citrato trissódico 0,3mol/L pH 7,0 por 1hora. A membrana foi seca a temperatura ambiente e o DNA foi fixado através da exposição à luz ultravioleta (312nm) durante 4 minutos. 3.10.2 Marcação da sonda com Fluoresceína-11-desóxi-Uridila-Tri-Fosfato (dUTP) O plasmídeo contendo os genes hrcV de H. seropedicae estirpe SMR1 (http://nfn.genopar.org) foi digerido com a enzimas de restrição PstI para liberação do inserto. 22 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) O fragmento de DNA foi extraído e purificado do gel de agarose, após eletroforese, conforme item 3.7.3. Em seguida foi determinada a concentração do DNA purificado por densitometria utilizando o transiluminador UVP. O fragmento de DNA foi marcado utilizando o Kit Gene ImagesTM Random Prime (GE Health Care). Cerca de 50 ng de DNA foi desnaturado em banho-maria fervente (5 minutos) em um volume final de 20µL. O DNA foi colocado em banho de gelo e foram adicionados 5µL da mistura de nucleotídeos, 2,5µL de oligonucleotídeos com seqüências aleatórias, 1µL de enzima Klenow (5U/L) e água para um volume final de 50µL. A mistura foi homogeneizada, centrifugada rapidamente e incubada a 37°C por 1h. 3.10.3 Pré-hibridização A membrana de náilon contendo o DNA genômico foi incubada em tampão de pré hibridização (SSC 5x, líquido de bloqueio diluído 20x e SDS 0,1% ) 60°C por 15 minutos. Em seguida foram adicionados 20 ng de DNA de timo e incubou-se por mais 30 minutos. 3.10.4 Hibridização A sonda de DNA preparada conforme item 3.10.2 foi adicionada ao tampão de préhibridização e o sistema foi incubado sob agitação a 60°C durante 24 horas. Para detecção de hibridização foi utilizando o kit de detecção Gene-Images CDP-Star (GE Health Care). Após hibridização a membrana foi incubada com uma solução de bloqueio ( líquido de bloqueio diluído10x em tampão A (100 mM Tris-HCl; 300 mM NaCl (pH 9,5)) à temperatura ambiente por 1h. Posteriomente, a membrana foi incubada com tampão A (100 mM Tris-HCl; 300 mM NaCl pH 9,5) contendo 0,5% de albumina bovina e anticorpo antiflouresceina-conjugado com fosfatase alcalina (diluído 500 vezes), e incubada sob agitação a temperatura ambiente por 1 hora. Em seguida a membrana foi lavada 3 vezes com tampão A contendo TweenTM 20 0,3% por 10 minutos sob agitação a temperatura ambiente. O excesso de tampão de lavagem foi removido, o reativo de revelação de fosfatase alcalina foi adicionado e as bandas de hibridização DNA/DNA foram visualizadas com o sistema de fotodocumentação Biochemi (UVP). 23 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) 3.11 Sequenciamento dos genes hrp, hrc e pil de H. rubrisubalbicans Os plasmídeos selecionados do Herbaspirillum rubrisubalbicans projeto de sequenciamento genômico (http://aramis.genopar.org/bacteria/HR) de foram mutagenizados por inserção aleatória in vitro do transposon EZ-Tn5™ <TET-1> utilizando-se um kit de inserção EPICENTRE. Os produtos de inserção podem ser seqüenciados utilizando oligonucleotídeos iniciadores que hibridizam com as extremidades do transposon. 3.11.1 Inserção do Transposon EZ-Tn5™ <TET-1> in vitro A reação de inserção foi realizada como descrito pelo fabricante do Kit de Inserção EZ-Tn5™ <TET-1> (EPICENTRE). O produto de reação foi eletro-transformado em E. coli estirpe TOP10. 3.11.2 Preparo de células eletrocompetentes A estirpe TOP10 de E. coli foi cultivada em 200 mL de meio SOB até D.O600 de 0,60,8. Em seguida a suspensão de células foi incubada em banho de gelo por 30 minutos e as células foram coletadas por centrifugação a 5.000 rpm por 5 minutos a 4°C em centrífuga Eppendorf 5804R , rotor A-4-44 (Eppendorf). O precipitado de células foi lavado 3 vezes com glicerol 10% gelado e, ao final, ressuspenso em 100µL da mesma solução. 3.11.2.1 Eletro-Transformação bacteriana Alíquotas de 40µL de células eletrocompetentes foram misturadas com 1 µL do sistema de transposição. A mistura foi transferida para uma cubeta de eletroporação BioRad de 0,2 cm previamente resfriada. As amostras foram submetidas a um choque elétrico de 2,5kV utilizando-se o aparelho Gene Pulser II (BioRad). As células de Escherichia coli foram recuperadas em 1mL de meio SOC por 30 minutos sob agitação a 37°C. Após este período as culturas foram plaqueadas em meio sólido LA contendo os antibióticos ampicilina 250 µg/mL e tetraciclina 10 µg/mL. Em seguida, as placas foram incubadas na estufa a 37°C por 16 horas. 24 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) 3.11.3 Seqüenciamento do DNA plasmidial A reação de seqüenciamento foi realizada utilizando 100-400 ng de DNA fita dupla purificado, 3,25 pmol de oligonucleotídeo iniciador, 3 µL de reativo ET terminator mix (GE HealthCare) e água ultra pura grau reagente tipo I suficiente para 7,5 µL. A reação de seqüenciamento foi conduzida em termociclador Eppendorf Master Cycler Gradient 5331 com as seguintes condições: aquecimento a 95°C por 1 minuto, seguido por 34 ciclos de 94°C por 20 segundos e 62°C por 2 minutos. O produto de reação foi purificado adicionando a cada amostra 12,5L de água ultra pura grau reagente tipo I, 2 L de acetato de amônio 7,5M e 2 volumes de etanol 96%, seguido de centrifugação por 30 minutos. O precipitado foi lavado com 150L e etanol 70%, centrifugado por mais 15 minutos e seco a vácuo. O seqüenciamento foi realizado no seqüenciador automático ABI377 (Applied Biosystem). 3.12 ANÁLISE DAS SEQÜÊNCIAS DE DNA 3.12.1 Montagem das seqüências consenso Os eletroforetogramas obtidos das reações de seqüenciamento com os oligonucleotídeos iniciadores das extremidades do transposon EZ-Tn5™ <TET-1> foram processados pelo programa Phred (EWING, et al., 1998a; EWING, et al., 1998b). Este programa faz a identificação das bases nucleotídicas levando em conta a intensidade do sinal, espaçamento entre picos e o espectro de emissão de cada fluoróforo. Também atribui qualidade a cada base da seqüência. Em seguida, o programa Cross_Match (desenvolvido por Phil Green) realiza o alinhamento das seqüências no formato FASTA com a seqüências do arquivo do vetor vector.seq que mascara as seqüências do vetor, trocando o nucleotídeo pela letra X. As seqüência filtradas pelo programa Cross_Match são utilizadas no programa CAP3 para montagem das seqüências consenso. O programa CAP3 (HUANG & MADAN, 1999) realiza a montagem das seqüências em seqüência consenso. A montagem das seqüências nas direções 5’ e 3’ sobrepostos utiliza valores de qualidade produzidos pelo programa Phred (EWING, et al., 1998a, EWING, et al., 1998b) para a construção do alinhamento das seqüências e criação da seqüência consenso. A montagem apresenta três fases: na primeira as regiões dos reads nas direções 5’ e 3’ de baixa 25 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) qualidade são identificadas e as regiões de sobreposição são alinhadas. Na segunda fase, as seqüências são reunidas para a formação da seqüência consenso na ordem decrescente de porções sobrepostas e as seqüências “reversas e universais” são usadas para as montagens das seqüências consenso. Na terceira fase o alinhamento das seqüências é construído e a seqüência consenso tem seu valor (E value) computado tanto para cada base quanto para cada contig. O programa PHRAP não foi utilizado, pois, apesar de produzir seqüências consenso maiores, o programa CAP3 produziu seqüências consenso com melhor qualidade (HUANG & MADAN, 1999). A montagem foi visualizada através do programa Consed (GORDON, ABAJIAN, GREEN, 1998) 26 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) FIGURA 5 - FLUXOGRAMA DA MONTAGEM DE SEQÜÊNCIA CONSENSO UTILIZANDO O PACOTE PHRED/PHRAP/CONSED Eeletroforetrogramas das Seqüências Atribuição de valores de qualidade pelo Programa Phred Arquivos phdConversão dos arquivos phd para fasta phd2fasta.pl Sequências de nucleotídeos – seqs_fasta Valores de qualidade- seqs_fasta.screen.qual Mascaramento de sequências do vetor Cross_Match (programa de alinhamento local) x vector.seq Arquivos com seqüências mascaradas- seqs_fasta.screen CAP3 Seqüência consenso montadosseqs_fasta.screen.seqüência consenso Arquivo da montagem- eqs_fasta.screen.ace Visualização da montagem/edição no programa Consed 3.12.2 Análise das Seqüências de DNA nos programas FRAMEPLOT, BLAST e CLUSTALW As seqüências consenso obtidas foram analisados no programa FRAMEPLOT (ISHIKAWA & HOTTA, 1999). Este programa permite a identificação de prováveis regiões codificadoras de proteínas (ORFs) no DNA bacteriano. A análise é baseada no conteúdo médio de (G+C) da terceira base do códon: bactérias com alto conteúdo genômico de (G+C) 27 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) tendem a apresentar valores maiores do que a media na terceira posição do códon em regiões codificadoras de proteínas (ISHIKAWA & HOTTA, 1999). O programa BLAST (YE, MCGINNIS, MADDEN, 2006; ALTSCHUL, et al., 1990) foi utilizado para busca de proteínas similares no banco de dados Genbank. O programa Clustal W (THOMPSON, et al.,1994) foi utilizado para produzir alinhamentos das seqüências primárias das proteínas. 28 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 IDENTIFICAÇÃO DO GENE hrcV DE H. rubrisubalbicans POR HIBRIDIZAÇÃO O plasmídeo HS09-00-000-059-E07 foi obtido do Programa GENOPAR contém um inserto de 1456 pb contendo o gene hrcV de H seropedicae. O fragmento EcoRI/HindIII deste plasmídeo foi purificado e utilizado como sonda na hibridização com o DNA genômico das estirpes M1 e HRCC103 de H. rubrisubalbicans e das estirpes ZA95, ZM152 e HRC54 de H. seropedicae digerido com a enzima de restrição PstI. A figura 6 mostra que todas as estirpes de Herbaspirillum utilizadas apresentaram um sinal de hibridização com o gene hrcV. Entretanto o padrão de hibridização foi distinto entre as duas espécies: as estirpes de H. seropedicae apresentaram um fragmento PstI de aproximadamente 10 Kb hibridizando com a sonda hrcV, enquanto que as de H. rubrisubalbicans apresentaram um sinal de aproximadamente 4 Kb. Estes resultados mostram que todas as estirpes testadas provavelmente possuem um sistema de secreção do tipo 3 e sugerem que as regiões genômicas que contêm o gene hrcV são similares entre as estirpes da mesma espécie, mas são diferentes nas duas espécies de Herbaspirillum. 29 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) FIGURA 6 - HIBRIDIZAÇÃO DO DNA GENÔMICO DE ESTIRPES DE H. seropedicae e H. rubrisubalbicans COM O GENE hrcV. 1 2 A 3 4 B 5 6 7 2 3 4 5 6 7 10Kb 8Kb 4Kb O DNA genômico das estirpes de H. seropedicae e H. rubrisubalbicans foi digerido com enzima de restrição PstI, submetido a eletroforese em gel de agarose 0,7% e os fragmentos foram hibridizados com o fragmento EcoRI/HindIII de 1,456 Kb do plasmídeo HS09-00-000059-E07 (GENOPAR) marcado com dUTP-fluoresceína. Painel A. Perfil eletroforético 1- 1 kb ladder (FERMENTAS) 2- DNA total de H. seropedicae estirpe SMR1 digerido com PstI. 3- DNA total de H. seropedicae estirpe HRC54 digerido com PstI 4- DNA total de H. seropedicae estirpe ZA94 digerido com PstI 5- DNA total de H. seropedicae estirpe ZM152 digerido com PstI 6- DNA total de H. rubrisubalbicans estirpe M1digerido com PstI 7- DNA total de H. rubrisubalbicans estirpe HCC103 digerido com PstI Painel B. Hibridização de A com o fragmento EcoRI/HindIII do plasmídeo HS09-00-000059-E07 contendo o gene hrcV marcado com dUTP-fluoresceína. 30 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) 4.2 SEQÜENCIAMENTO DOS GENES DO SISTEMA DE SECREÇÃO DO TIPO TRÊS DE H. rubrisubalbicans O banco de dados do Projeto de Seqüenciamento Genômico Parcial de H. rubrisubalbicans (http://aramis.genopar.org/bacteria/HR) foi utilizado para identificação de possíveis genes do sistema de secreção do tipo 3 (SST3) utilizando o programa BlastX (BIRO, 2002) e o banco de dados nr do GenBanK. Os prováveis genes do sistema SST3 identificados foram: pilN, pilO, hrcC, hrpE, hrcJ, hrcU, hrpX, hrpQ, hrcN, hrpO e hrcV. A identificação destes genes na seqüência genômica parcial de H. rubrisubalbicans M1 confirma a presença do sistema de secreção do tipo 3 nesta espécie e está de acordo com os resultados de hibridização Os genes do SST3 foram encontrados em seqüências de 11 plasmídeos do banco aleatório de H. rubrisubalbicans no vetor pUC19 (http://aramis.genopar.org/bacteria/HR). A tabela 3 mostra os clones e os prováveis genes relacionados ao sistema de secreção do tipo 3 presentes. Os plasmídeos selecionados foram submetidos à mutagênese aleatória utilizando-se um sistema de inserção in vitro do transposon EZ-Tn5™ <TET-1> (EPICENTRE Biotechnologies—Enzyme Systems for RNA and DNA Research). Os produtos de inserção podem ser seqüenciados a partir de iniciadores que hibridizam nas extremidades do transposon. O processo de inserção do transposon EZ-Tn5™ <TET-1> está esquematizado na figura 7. 31 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) FIGURA 7 - ESQUEMA DE OBTENÇÃO DE MUTANTES COM TRANSPOSON EZ-Tn5™ <TET-1> in vitro E SEQUENCIAMENTO Incubar 37 ºC por 2h Transformar em E. coli TOP10 Selecionar clones TET resistentes Extrair DNA plasmidial Sequenciamento bidirecional O DNA plasmidial foi extraído conforme descrito no item 3.7.1 e submetido à reação de transposição in vitro (item 3.11.1) e o produto da reação foi transformado em E.coli TOP 10. As colônias de E. coli TOP10 transformantes foram selecionadas em meio LA contendo ampicilina (250 µL/ml) e tetraciclina (10 µl/mL). Doze colônias transformantes derivadas de cada um dos clones HR03-MF-00-000-052-H10, HR02-FP-00-000-009-C05, HR02-MF-00-000-052-H11, HR02-MF-00-000-053-F11 e quatro colônias de cada um dos clones HR02-MF-00-000-052-H1 e HR02-MF-00-000-057-H09 foram coletadas e cultivadas. O DNA plasmidial foi extraído e submetido à reação de seqüenciamento utilizando os oligonucleotídeos TET-1 FP-1 (5' - GGGTGCGCATGATCCTCTAGAGT - 3') e TET-1 RP-1 (5' - TAAATTGCACTGAAATCTAGAAATA - 3') que permitem o seqüenciamento a partir das extremidade direita e esquerda, respectivamente, do transposon EZ-Tn5™ <TET-1>. Não foram obtidas colônias transformantes dos clones restantes. Os clones foram também seqüenciados utilizando os oligonucleotídeos universal e reverso que hibridizam com o vetor. As seqüências obtidas foram utilizadas juntamente com aquelas recuperadas do banco Projeto de Sequenciamento Genômico Parcial de H. rubrisubalbicans 32 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) (http://aramis.genopar.org/bacteria/HR) e montadas em seqüência consenso utilizando o programa CAP3 (Item 3.12.1). 4.3 ANÁLISE DAS SEQUÊNCIAS DOS SEQÜÊNCIA CONSENSO OBTIDOS Todas as seqüências obtidas foram utililizadas para montagem da ilha de patogenicidade com o programa CAP3. Foram obtidas treze seqüências consenso, as quais foram analisadas utilizando os programas FRAMEPLOT (ISHIKAWA & HOTTA, 1999) e BLAST. A Tabela 4 mostra o resumo da montagem das seqüências. TABELA 4 – RESUMO DA MONTAGEM DAS SEQÜÊNCIAS DA REGIÃO CONTENTO GENES hrp/hrc DE H. rubrisubalbicans Contig Número Clones e orientação do Tamanho Erro Genes de leituras seqüenciamento Contig provável/10Kb identificados Contig 1 7 HR02MF00000052H11.b 1071 131,35 HrcU e HR02MF00000052A02.b hrpX HR02MF00000052A02.TET HR03FP00000015A08.g HR03FP00000015A08.TET Contig 2 11 HR02MF00000057H09.b 1209 HR02MF00000057H09.TET HR02MF00000057H10.b HR02MF00000057H10.TET HR02FP00000009C05.b HR02FP00000009C05.TET 28,73 HrpE Contig 3 3 HR02FP00000009C05.g 714 HR02FP00000009C05.TET 88,56 hrcJ Contig 4 4 HR03FP00000001C01.g HR02MF00000050F12.b 64,47 Fosfatase alcalina Contig 5 7 HR03FP00000010H02.b 697 HR03FP00000010H02.TET HR03FP00000003A06.b HR03FP00000008H07.b 91,69 pilN 1105 33 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) TABELA 4 - RESUMO DA MONTAGEM DAS SEQÜÊNCIAS DA REGIÃO CONTENTO GENES hrp/hrc DE H. rubrisubalbicans. Conclusão Contig Número de leituras Contig 6 5 Clones e orientação do seqüenciamento HR03FP00000008C01.g HR03FP00000008C01.b HR02MF00000058F12.g HR03MF00000056F09.b Tamanho Erro Genes Contig provável/10Kb identificados 1810 43,80 Fosfatase alcalina secretada, Provável Lipoproteína e Proteína hipotética hrpQ hrcN Contig 7 10 HR03FP00000013B07.b 1459 HR02MF00000053F11.g HR02MF00000053F11.TET 50,66 Contig 8 8 HR02MF00000052H11.g 738 HR02MF00000052H11.TET HR03FP00000015A08.b HR03FP00000015A08.TET 21,15 - Contig 9 7 HR02MF00000053F11.b HR03FP00000023G09.b 847 93,91 hrpO Contig 10 2 HR03FP00000049A08.b 746 HR03FP00000049A08.TET 85,06 hrcV Contig 11 5 HR03FP00000003A06.g HR03FP00000008H07.g HR03MF00000052B08.b HR03MF00000052B08.b1 743 77,59 pilO pilN Contig 12 4 HR03MF00000052H10.g 921 HR02MF00000057H09.g HR02MF00000057H09.TET 97,91 hrcC Contig 13 3 HR03MF00000053D10.g HR03FP00000023G09.b 85,29 1099 Proteína de Resistência a acriflavina As seqüências *.g foram obtidos utilizando oligonucleotídeo reverso do pUC19 (M13 – 5’ – AGGAAACAGCTATGACCAT - 3’), as seqüências *.b foram seqüenciados com o oligonucleotídeo universal do pUC19 (M13- 5’- GTTTTCCCAGTCACGACGTTGTA - 3’). Os clones *.TET foram seqüenciados com os oligonucleotídeos do transposon EZ-Tn5™ <TET-1>. 34 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) O comprimento médio das seqüências obtido foi de aproximadamente de 1Kb e a qualidade média de 74 (aproximadamente 1 erro em 10Kb) seqüência na montagem final. Para determinação de prováveis regiões codificadoras de proteínas foi utilizado o programa FRAMEPLOT (ISHIKAWA & HOTTA, 1999). As fases abertas de leitura (ORF) com maior probabilidade de corresponderem a produtos real de tradução foram comparadas com o banco de dados GenBank utilizando o programa BlastP. Esta comparação revelou a presença dos genes hrcU e hrpX (contig 1), hrpE (contig 2), hrcJ (contig 3), hrcC (contig 12). Estes resultados indicam também que as seqüências consenso 1, 3 e 12 estão fisicamente unidas no genoma de H. rubrisubalbicans. Esta conclusão se deve ao fato de que seqüências obtidas com o oligonucleotídeo M13-UNIVERSAL, que hibridiza com o vetor pUC19 dos plasmídios HR02FP00000009C05 e HR02MF00000057H10, fazem parte do contig 2 (APÊNDICE I). Por outro lado, as seqüências dos plasmídeos HR02FP00000009C05 e HR02MF00000057H10 obtidas com o oligonucleotídeo M13-REVERSO, que hibridiza com o vetor pUC19 na extremidade oposta dos insertos, formam as seqüências consenso 3 (APÊNDICE II) e 12 (APÊNDICE III). A ligação física destes seqüência consenso implica que os genes hrpE, hrcC e hrcJ provavelmente estão próximos no genoma do Herbaspirillum rubrisubalbicans. O gene pilN está presente em duas seqüência consenso: no contig 5 (APÊNDICE IV) está a porção inicial do gene e no contig 11 a porção final. Este último contig contém também parte do gene pilO a jusante de pilN (APÊNDICE V). Os contigs 5 e 11 são compostos por sequências dos plasmídeos HR03FO00000003A06 e HR03FP00000008H07 obtidas com os oligonucleotídeos M-13 UNIVERSAL E REVERSO, respectivamente. Os genes hrpX e hrcU estão adjacentes no contig 1 (APÊNDICE VI), assim como os genes hrpQ e hrcN no contig 7 (APÊNDICE VII). O contig 7 contém a seqüência do plasmídeo HR02MF00000053F11 obtida como oligonucleotídeo M13-REVERSO e o contig 9 contém a seqüência deste mesmo plasmídeo com o oligonucleotídeo M13-UNIVERSAL; assim o gene hrpO provavelmente está próximo dos genes hrpQ e hrcN. O gene hrcV foi encontrado no contig 10 (APÊNDICE VIII). O contig 4 contém a seqüência parcial de uma proteína similar a fosfatase alcalina secretada de Xanthomonas campestris pv vesicatoria (E-value =1e-161) e de Xanthomonas axonopodis pv citri str. 306 (E-value = 5e-161). O contig 6 contém uma seqüência final de uma fosfatase alcalina secretada deBurkholderia phytofirmans PsJN (ZP_01508656; E value de 3e-07). 35 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) O contig 8 apresenta 9 fases abertas de leitura: 4 destas ORFS não apresentam similaridade significativa com seqüências de proteína do GenBank, enquanto as outras apresentam baixa similaridades com proteínas hipotéticas. Esta região provavelmente corresponde a um segmento intergênico. Uma provável proteína similar à proteína de resistência a acriflavina de Ralstonia metallidurans CH 34 (E-value= 2e-37) foi encontrada no contig 13. Este contig contém a seqüência obtida com o oligonucleotídeo M13-UNIVERSAL do plasmídeo HR03FP00000023G09; a seqüência obtida do mesmo plasmídeo com o M13-REVERSO forma parte do contig 9 (APÊNDICE IX), que contém o gene hrpO. Portanto, estes resultados sugerem que o gene que provavelmente confere resistência a acriflavina está adjacente ao gene hrpO. A acriflavina (cloreto de 3,6-diamino-10-metilacridínio e 3,6-acridinodiamina) é um corante fluorescente usado como antisséptico local e também como corante biológico e tem a capacidade de se intercalar entre as bases dos ácidos nucléicos inibindo a replicação bacteriana. 4.4 ORGANIZAÇÃO DOS GENES hrp/hrc DE H. seropedicae e H. rubrisubalbicans. A disposição dos genes hrp/hrc e pil de H. rubrisubalbicans e H. seropedicae está na figura 8. FIGURA 8 - COMPARAÇÃO DO AGRUPAMENTO pil/hrc/hrp de H. rubrisubalbicans e H. seropedicae pilO e pilN cC , pE cJ pX cU pO cN pQ, cV Herbaspirillum rubrisubalbicans FONTE: DEDECEK, A. S. Análise dos genes hrp/hrc de Herbaspirillum seropedicae e caracterização parcial dos genes hrcC, hrcV e hrpG. Tese de Mestrado. Programa de PósGraduação em Ciências-Bioquímica. Departamento de Bioquímica - Universidade Federal do Paraná, Curitiba, p. 90, 2006. 36 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) O grupo de genes hrc/hrp de H. seropedicae compreende uma região de aproximadamente 28kb do seu genoma e contém 31 prováveis genes ou orfs. Quartoze destes codificam para proteínas que compõem o Sistema de Secreção do Tipo III (SST3), denominadas proteínas Hrp ou Hrc; 2 genes possuem similaridade com genes codificadores de proteínas componentes do sistema de secreção do Tipo IV (pilN e pilO)e os outros 15 são orfs consideradas hipotéticas conservadas ou hipotéticas. Um gene homólogo a hrpG, cujo produto é um provável regulador da expressão dos genes presentes na ilha, foi encontrado fora da ilha de patogenicidade (DEDECEK, et al. 2006). A organização parcial dos genes pil/hrc/hrp no genoma do H. rubrisubalbicans deduzida neste trabalho é semelhante aquela de H. seropedicae (Figura 8). Entretanto, em H. seropedicae não foi identificado um gene semelhante ao hrpO, localizado a montante de hrcN de H. rubrisubalbicans. Os genes pilO e pilN (APÊNDICE V), hrpX e hrcU (APÊNDICE VI), hrpQ e hrcN (APÊNDICE VII) estão muito próximos no genoma e apresentam região intergênica curta, sugerindo que estes genes formam os operon pilOpilN, hrpXhrcU e hrpQhrcN. 37 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) FIGURA 9 - COMPARAÇÃO DO AGRUPAMENTO pil/hrc/hrp de H. rubrisubalbicans, Pseudomonas syringae, Erwinia amylovora e Ralstonia solanacearum. pilO e pilN cC , pE cJ cU pX pO cN pQ cV Herbaspirillum rubrisubalbicans Pseudomonas syringae Erwinia amylovora Ralstonia solanacearum FONTE: HUECK, C. J. Type III protein secretion systems in bacterial pathogens of animals and plants. Microbiol. and Molecular Biol. Rev. v. 62, p. 379-433, 1998. O agrupamento hrp/hrc de Pseudomonas syringae pv phaseolicola compreende 28 genes em uma região de aproximadamente 24Kb. Dois genes codificam as proteínas tipo hairpins HrpA e HrpZ (CHARKOWSKI, HUANG, COLLMER. 1997). As proteínas HrpS e HrpR são proteínas reguladoras de resposta de um sistema de dois componentes e HrpL é um fator sigma alternativo (XIAO, et al.,1994). Os genes que codificam o sistema de secreção são organizados em quatro unidades transcricionais (CHARKOWSKI, HUANG, COLLMER. 1997): hrpJcVpQcNpO (LIDELL & HUTCHESON, 1994), hrpPcQABRSTU (LIDELL & HUTCHESON, 1994), hrpFGcCpTV (HUANG, et al., 1992) e hrpAZBcJpDE (HUANG et al., 1995). O sistema de secreção do tipo III de Erwinia amylovora compreende uma região de 25Kb contendo 22 genes organizados em três operons: hrpJ-hrcU (BOGDANOVE, et al., 1996) , hrpA-hrpE e hrpF –hrpV (KIM,WEI, BEER, 1997). A proteína secretada HrpN 38 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) (hairpin) é codificada por um operon diferente localizado no final do agrupamento gênico, do lado esquerdo como é visto na figura 9 (WEI, et al., 1992). Em Ralstonia solanacearum os genes hrp/hrc estão localizado em um megaplasmídeo e compreende uma região de aproximadamente 27 kb com 18 genes. Os genes estão organizados em quatro unidades transcricionais: hrpBA, hrpK-hrpC, hrpNO-hrpaP e hrpQhrpX (ARLAT, et al., 1992). Estes genes são necessários para a secreção da proteína PopA1, a qual promove a resposta hipersensitiva (ARLAT, et al., 1992). O gene hrpB codifica um ativador transcricional global dos genes hrp (GENIN, et al., 1992). A comparação do agrupamento pil/hrc/hrp de H. rubrisubalbicans e de bactérias fitopatogênicas mostra que a organização dos genes hrpQ, hrcN e hrpO e hrcC, hrpE e hrpJ nos genomas de H. rubrisubalbicans, Pseudomonas syringae e Erwinia amylovora parece ser parcialmente conservada (figura 9). Por outro lado, não há muita semelhança na organização destes genes entre H. rubrisubalbicans e Ralstonia solanacearum (figura 9). 4.5 ANÁLISE DAS PROTEÍNAS Hrp, Hrc, e Pil de H. rubrisubalbicans O programa BLASTp foi utilizado para identificar no banco de dados de seqüências do GenBank e GENOPAR proteínas similares àquelas codificadas pelos genes hrp, hrc e pil de H. rubrisubalbicans. As seqüências de proteínas homólogas de Herbaspirillum seropedicae, Erwinia amylovora, Pseudomonas syringae pv syringae e Pseudomonas syringae pv. tomato foram então alinhadas com as de H. rubrisubalbicans utilizando o programa ClustalW (THOMPSON, et al.,1994). O alinhamento foi realizado com a seqüência parcial de aminoácidos para os genes incompletos pilN, hrcC, hrcU, hrpX, hrcN, hrpQ, hrcV e com a seqüência total de aminoácidos para os genes completos hrpE, hrcJ e hrpO. Não foi realizado alinhamento de aminoácidos da proteína PilO, pois a região seqüenciado continha um fragmento muito reduzido deste gene. A identidade e similaridade destas proteínas estão mostradas na tabela 5. As proteínas de H. rubrisubalbicans apresentam maior identidade e similaridade com as proteínas de Herbaspirillum seropedicae, exceto a proteína HrpO. 39 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) TABELA 5 – IDENTIDADE E SIMILARIDADE ENTRE PROTEÍNAS Hrp, Hrc e Pil DE H. rubrisubalbicans estirpe M1 (H.r.), H. seropedicae estirpe SMR1 (H.s), Erwinia amylovora (E.a.), Pseudomonas syringae pv syringae (P.s. pvs) e Pseudomonas syringae pv tomato (P.s. pvt). Identidade Região da proteína Similaridade de H.r. comparada PilN 208 aminoácidos da região N-terminal ( APÊNDICE X) HrcC 159 aminoácidos da região N-terminal ( APÊNDICE XI) HrpE Proteína Completa ( APÊNDICE XII) HrcJ HrcU HrpX HrpQ HrcN HrpO HrcV Proteína Completa ( APÊNDICE XIII) 199 aminoácidos da região N-terminal ( APÊNDICE XIV) 93 aminoácidos da região C-terminal ( APÊNDICE XV) 282 aminoácidos da região C-terminal ( APÊNDICE XVI) 200 aminoácidos da região N-terminal ( APÊNDICE XVII) Proteína completa ( APÊNDICE XVIII) 80 aminoácidos da região N-terminal ( APÊNDICE XIX) Função da proteína H.s. E.a. P.s pvs P.s. pvt - 17,6%1 18,1% - Formação do complexo multimérico em forma de anel na 76,7% membrana externa. (DENG & HUANG, 1999) 88,7% 42,6%2 60,5% 36,5%3 53,5% 40,1%4 55,1% Formação de um canal interno que permite sua própria passagem, da HrpF e mais outras 20 proteínas efetoras diferentes. (HU, et al., 2001. WEBER & KOEBNIK, 2005). Formação da estrutura central no periplasma (DENG & HUANG. 1999). Proteína estrutural do corpo basal e envolvimento no controle da secreção de substratos do SST3.(ALLALOUI, et al., 1994) 34,3% 48,1% 23,7%5 41,7% 18,4%6 30,6% 27,2%7 41,5% 48,1% 62,4% 30,8% 41,9% 24,6%8 42,5% 22,5%11 34,7% 25,4%9 46,3% 21,1%12 37,1% 27,7%10 43,8% - Proteína estrutural do corpo basal e envolvimento na montagem 77,9% do Hrp-pilus. (VAN GIJSEGEM, et al., 2002) 89,5% 24,8%13 45,0% 36,8%14 56,8% 34,7%15 54,7% Proteína estrutural do corpo basal, componente da família YscD 36,8% (HUECK, 1998) 47,3% 22,5%16 37,3% 23,2%17 35,5% 23,5%18 35,5% É uma ATPase e realiza transdução de energia através da hidrólise de ATP para o SST3 e promove separação da proteína efetora e chaperona (AKEDA & GALAN, 2005) Possível função estrutural devido a baixa similaridade com FliJ, uma proteína periplasmática do aparato flagelar. (HE, 1998) Proteína estrutural do corpo basal interage com chaperonas e facilita entrada de efetores no SST3. (ALEGRIA, et al., 2004). 51,6% 56,6% 34,5%19 48,3% 30,6%20 41,9% 27,1%21 37,3% - 23,5%22 44,3% 47,5%25 73,2% 19,2%23 32,6% 48,8%26 72,5% 19,9%24 35,5% 48,8%27 72,5% Formação do pili Tipo IV (ROINE, et al.,1996) 48,6% 56,8% 75,0% 86,2% 40 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) As sequências dos genes hrp/hrc do Herbaspirillum seropedicae estão disponíveis no sítio http:/nfn.genopar.org. Os superscritos 1 a 26 correspondem ao número de acesso da seqüência de aminoácidos no Genbank: 1 6 refYP_234605.1, 2 gbAAB49179.1,3 refYP_234292.1,4gbAAO54911.2,5 gb|AAB49176.1, refYP_234289.1,7 refNP_791213.1, 11 8 gbAAB49174.1,9 gbAAY36249.1,10 gbAAO54906.1, gbAAB06008.1,12refYP_234297.1,13gbAAB06007.1,14refYP_234298.1,15refNP_791220.1,16 gbAAB06000.2,17 refYP_234306.1,18 refNP_791228.1,19 refNP_791227.1,20refYP_234 305.1,21 refNP_791227.1, 22 gbAAB06002.1,23 gi66044463refYP_234304.1,24 gi28868607 refNP_791226.1,25 gbAAB05999.2,26 refYP_234307.1,27 refNP_791229.1. A sequência de aminoácidos da proteína HrcC apresentou domínio conservado semelhanto ao da proteína PulD. Estas proteínas estão presentes na membranas externa e são formadoras do poro do sistema de secreção e são chamadas de secretinas. (HUECK, 1998). A proteína HrcN apresentou os domínios cd01136 e pfam02874. Estes domínios são característicos de ATPases do aparato de Secreção do Tipo III/flagelar e ATPsintase, respectivamente. A presença destes domínios sugere que a HrcN de H. rubrisubalbicans utiliza a hidrólise de ATP como fonte de energia para o sistema de secreção do tipo III. A proteína HrcU apresentou domínio semelhante ao da proteína homóloga do aparato flagelar FlhB (domínio PRK05702) e o domínio pfam 01312 da família de proteínas FlhB, HrpN, YscU, SpaS, HrcU SsaU e YopU, que está envolvido com a exportação de peptídeos. Estes fato reforça a idéia que a proteína HrcU de H. rubrisubalbicans pode ter a mesma função que em outras bactérias fitopatogênicas. A proteína HrcV apresentou os seguintes domínios conservados COG4789 e PRK06012. O primeiro é um domínio semelhante ao da proteína EscV. Esta proteína está presente na bactéria Escherichia coli e é homóloga a proteína HrcV de fitopatógenos (HUECK, 1998). O domínio PRK06012 é semelhanto ao da proteína FlhA do aparato flagelar. Os resultados obtidos indicam que, com exceção da proteína HrcJ, as proteínas Hrc de H. rubrisubalbicans encontradas até agora são conservadas entre as bactérias e são homólogas as proteínas do aparato flagelar. Em contraste, as proteínas Hrp não apresentaram domínios conservados. 41 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) 5 CONCLUSÃO 1. Foram encontradas as seqüências parciais dos genes pilN, pilO, hrcC, hrpE, hrcJ, hrcU, hrpX, hrpQ, hrcN, hrpO e hrcV no genoma da bactéria Herbaspirillum rubrisubalbicans. Estes genes estão agrupados em genomas de outros fitopatógenos, tais como Erwinia amylovora, Pseudomonas syringae, e compõem uma região chamada de Ilha de Patogenicidade. 2. Os genes hrp/hrc codificam as proteínas do Sistema de Secreção do Tipo Três (SST3). Este sistema catalisa a translocação de proteínas da bactéria diretamente no citoplasma do hospedeiro eucariótico. A descoberta de genes deste sistema no genoma do Herbaspirillum rubrisubalbicans sugere que proteínas secretadas por este sistema podem ser responsáveis pelo desenvolvimento da doença da estria mosqueada em algumas variedades de cana-deaçúcar. 3. A organização e a seqüência de proteínas codificadas pelos genes hrp/hrc de H. rubrisubalbicans é similar a de H. seropedicae, sugerindo que a divergência entre as duas espécies deve ter ocorrido após a aquisição dos genes do sistema SST3. 4. Gene codificando uma fosfatase alcalina secretada por fitopatógenos do gênero Xanthomonas foram identificados em H. rubrisubalbicans, sugerindo que a participação do SST3 na interação patogênica com variedades susceptíveis. 42 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRAMOVITCH, R. B.; KIM, Y. J.; CHEN, S.; DICKMAN, M. B.; MARTIN, G. B. 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GGCCCGCGAAGAAGCTGCGCAAGTACGTAAGCAGGCCGAAGAGGAGGCCGGGCACGTCGT 490 500 510 520 530 540 CATGCGACAGCAGCAGGAGGTCGCGCAGCAGGGCGCTGTATTGCTGGAAGGGCTGCGGCA 550 560 570 580 590 600 AGCGCAGGACGACATGCTTGAGCGCATCGAGGAAGTGGTGGTGGACCTCGCGCAGGAAGT 610 620 630 640 650 660 TATGGAACGCCTGCTGTTGGAGCTCACGCCACGCGAACGCATTACTGCCATGCTCCGTAG 670 680 690 700 710 720 GATACGCCAGGAGGCGCCGCCCAAGCTGCATGAGGCGGTGCTGTGGGTACACCCCGACGA 730 740 750 760 770 780 TCAGCCTCTGCTGCCGGCCTCATCCTGGGAAATGCAGACCGATTCCGCGCTAGCTCCTGG 790 800 810 820 830 840 CAGCTGCCGGCTGGAAGCCGCCAGCGGAGAGTGGCGCAGCGATTTTGCGCTGGCGGTGCA 850 860 870 880 890 900 GGCCTTGCGTGATGGCTTGGCGGGGGCAAGCGCTCGCCTCAAAGAGCAGGCGCCGTCCTG * 910 920 930 940 950 960 AACGGGAAGGTACAGACTTTCCAAAAAATCCGAACCGAATCCCGTGTCGCTGCCACCTAC 970 980 990 1000 1010 1020 CTGCCGTAAGCCCCCTGTCATCCACATGAGGAGATGAGCGACATGTCGAGCAATCCGGTA 1030 1040 1050 1060 1070 1080 TTGCAGAATCTGCGTCACATGGACAAGAAGTTCGATGAGATCAGCCAGAAGATCAACGAC 1090 1100 1110 1120 1130 1140 TTTAACCGCCAGCAGGCCGACGGCGAGATGCCCGATCCGGCTGCCTTCATGGATCTGCTG 1150 1160 1170 1180 1190 1200 CAAAAGCAATCTGTCACCAAGAGCGCTATGAGCGCCCAATTCAATCTGCTGCAAAAGCCG TTGAAGACG 52 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) APÊNDICE II – SEQÜÊNCIA DE NUCLEOTÍDEOS DA REGIÃO DO GENE hrcJ DE H. rubrisubalbicans 10 20 30 40 50 60 GGTTATCTAAGGATCCCCCAGGGCTGTCTGAGGAACTGGAATCGACACTCCAGCAGTTCG 70 80 90 100 110 120 ATCATGTATTTCTGCCCGCGTGCATGTGGTACTTCCGGAGCGCATTGCGCCGGGTGAACC 130 140 150 160 170 180 GATTCAGCCGTCATCTGCCGCAGTGTTCGTCAAATACCGACCACCGATGGACGAGGACAT hrcJ 190 200 210 220 230 240 GGTCATGCCGCGCATCCGCAAGCTCGTGGCCTCCAGTATTCCCGGCCTGAGCGGCGAGGA 250 260 270 280 290 300 GGGGCGGGCCAAGGTAACGGTGGTGATGATGCCGGGTGAAGTCCCCACGGCGGGAATCGA 310 320 330 340 350 360 ATGGACTACGCTGGGGCCCTTCGTGGTGGCCGTGTCATCGGTGAGAGCACTCGGCTTTAC 370 380 390 400 410 420 CTTGCTGGGGCTGGGCTTGCTGATCCTGCTGGCAGGTGGCTGGCTACTGGTTCTGAATGT 430 440 450 460 470 480 CCAGCGCAACCCCAAGCTCATGTTGATGATCGCCCGTCTGTCGATGCGTAAGGCCAAAGC 490 500 510 520 530 540 CGGCGATCCGAGTGAATCTGCGCCTGCTGCCGCGACCGCAGCCCCAGCGGCGAATAAGCC 550 560 570 580 590 600 AGCCCAGGCCAAATCGTGAAGAACTTCCATTCTGAGCACGAGCCGCTCATCCTGAGCCAG * 610 620 630 640 650 660 GCATTCCTCGACTGGTGGTTCGCACCATGGCAATACATCGAAACTCCGGCCTTGCCGGGA 670 680 690 700 710 ATGAGCGATACGCTCGTGGCGCGGCGTGACAGCTATCGGGCCTGGTGCGAGCAG 53 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) APÊNDICE III - SEQÜÊNCIA DE NUCLEOTÍDEOS DA REGIÃO DO GENE hrcC DE H. rubrisubalbicans 10 20 30 40 50 60 GGTACTCAACGAAACCAAGTAACACCATGTCCATGGAAAGCCCAGACCACTGTCTGCAGA 70 80 90 100 110 120 CACTGCCGCTGGATGAACCTGTCGTCATCGATGGTGAAACGGTATTTCTTCGAGTCAAGC 130 140 150 160 170 180 CAGAGGGCGCCGAGCTAGGCGTCTACCTGGCCGGCCAGCCCACCGACAGTGCACTGGCCG 190 200 210 220 230 240 ACGCCATGCGCGTGAGTTTTCAGAGTGCCAGGGAATTTGAGGCTGGCCTTGGCTGGGAGC 250 260 270 280 290 300 AGGATGCGGGACTGGTGCTGTCGCGCTGGATTGCCGGTGCGAGTGGCTGGCATGACCTGG 310 320 330 340 350 360 CTGAGCCATTGGAACAGATCCTCAACCAGCTCGCCCTATGGCGCGCCGCGATGTCCCGCA 370 380 390 400 410 420 CGCACTCCAGCCAGGATAAACATGCCAAGCGCGACGAAGAACGCTTCTACAAACTGTTGT 430 440 450 460 470 480 CTCAGTCCGGGGGAATGAAATGAATATCCGCGAGTTGATCAAATCGTGGGGTATGGGCGT hrcC 490 500 510 520 530 540 GTTGCTGGCCGCGCTGCTGCTGTGGGGGACGACGCTGCATGCAGCAGTGCCGGCAGCATG 550 560 570 580 590 600 GAAGGACAGCGGATTCTCCATCAATGCCAATGGCATGACGCTCAATGGCGTGCTGGAGGA 610 620 630 640 650 660 TTTTTCCCGTACCTATGGGGTACGGCTGTCGATGAGCGGTGAGGGCGAGCGCCTGGTGAA 670 680 690 700 710 720 AGGGCGGCTCAAAGCCGACAACGGCATTGAGTTTCTCAACCGGCTCGGTGCGACCTACAA 730 740 750 760 770 780 GTTTCGCTGGTTCGTCTACAACAACACCCTTTACGTGGCATCGGCTAGTGACAACACCTC 790 800 810 820 830 840 CGAGCGACTAGAGGTGGGCGAGGATGCGGTGCAGGATGCCAAGGCGGCCCTAGTCGGGCT 850 860 870 880 890 900 GGGTCTGTATGACGAGCGTTTCGGTTGGGGTGAGCTGCCTGATGAGGGCGTGGTCATCAT 910 920 CAGTGGCCCGCGGGGATCCTC 54 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) APÊNDICE IV - SEQÜÊNCIA DE NUCLEOTÍDEOS DA REGIÃO DO GENE pilN DE H. rubrisubalbicans 10 20 30 40 50 60 TACCGACGGGCGACGATTGACTGGTAGCCTCGTCAAGGCAAGTGGGGCGCACGGCCCCGG 70 80 90 100 110 120 GGGCGGTGATGCCCTCGGCGCCGCTGGTGACCCACGACACGGGGATCTGGTTGGGCAAGA pilN 130 140 150 160 170 180 ATGTGGTCAAGCTGGGGCAGCCGGCATTACCGCCCATCTTTTACGAACCCACCACGTTCG 190 200 210 220 230 240 ACCGCACCCTCTTTTCGCTGAGCGAACTGGCCGAGCGCATCACCTTGCGTACCGGTATCC 250 260 270 280 290 300 CCAGCAGGGTTACCGCCGACACTCAGGAAGTGGCCGGCATGGCGTTTCGTAATCGCCCGG 310 320 330 340 350 360 GGCTGACAGGGTTCAATGCCACCCAGCCGCTGCCCCCTGGATTGCCTGGCGAGAATACAC 370 380 390 400 410 420 CGGCTGCCACACCTGGTACGCCTGCCGCTAGTGCCGCTCGCCTACCGTTACCGGCCGCAC 430 440 450 460 470 480 CGACGCCGCAACTGCTGTCCCTGCCGGGGGATGCCTCCACGGGCGTACGGATCTCCTATG 490 500 510 520 530 540 CCAATGGTTCGCTCAAGGGCTTGCTCGATACCGCAGCTGCGCGTTTCGGCGTCTCCTGGA 550 560 570 580 590 600 AATACGTTGACGGGACGATTCAGTTCTTCCACACCGAATCGCGTAACTTCCAGATCAATG 610 620 630 640 650 660 CCATTCCGGGCGACTCCACTTTCACGGCCACCGTGACCAGTGGCGCAACATCCACCGGTG 670 680 690 GTGTCTCCGGTGGAGGCAGCAGCGGCGGTGGCAGCAG 55 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) APÊNDICE V - SEQÜÊNCIA DE NUCLEOTÍDEOS DA REGIÃO DO GENE pilN e pilO DE H. rubrisubalbicans 10 20 30 40 50 60 GTCGAAGTTCTCCGGGACCACGGCGGTGAATCGATGCCTTGTCTGAACAAGGCAAGGTGC 70 80 90 100 110 120 GCCGCCAGACCACCGCTTCGGTGGTGACCCTGAACAATCAGCCAGTACCGGTGCAGGTGG 130 140 150 160 170 180 CGCGCCAGACCAGTTACCTGCAATCCTCGCAGACTTCGATCGTGGCCCAGGTCGGTACCA 190 200 210 220 230 240 CGACCACCCTGATTCCAGGGGTGGTGACGGCAGGCTTCAATATGAGCATCCTGCCGCACG pilN 250 260 270 280 290 300 TGCTGACCAACGGCACGGTGATGCTGCAGTTCTCTACCGACATCTCCACCCTGCGCGGCA 310 320 330 340 350 360 TCAGGCAGATCGAAAGCAATGGCAGCCGTATTGAATCCCCAGAGCTCGATACCCGCAATT 370 380 390 400 410 420 TCCTGCAGCGCGTGGCAATGAAGTCCAACGAGACACTCATCATCAGCGGCTTTGAACAGA 430 440 450 460 470 480 CCGATGACAACCTCGATTACAAAGGGGTAGGGACGCCCCGGAATTTCCTGCTCGGTGGTG 490 500 510 520 530 540 GCGTCAATGGCCAGAATAACAAGGAGATCATCGTCGTGCTCATTACGCCGGTGGCCATGG * 550 560 570 580 590 600 CTGCGATCTGAGGAATAGGAACCGAGCCATGGCGAGCTATGTTACCCAGATAGAAAAGCA pilO 610 620 630 640 650 660 CAGGTTCGTCTGTGGGCTTTTCTGGCAATCCCTGTCGCGTCCGCGCGAACTGAAGAAGGA 670 680 690 700 710 720 GGCCATTGATCTCGGCCGCAAGATCGATTCCGATCTGCTGGTTATCCGCATGGACCATTC 730 740 750 760 CAACGCCCAGGCTGGTATTGCGCATAGTCGGGAGGGCGGGCGT 56 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) APÊNDICE VI – SEQÜÊNCIA DE NUCLEOTÍDEOS DA REGIÃO DOS GENES hrpX e hrcU DE H. rubrisubalbicans 10 20 30 40 50 60 CGCCTACACTTTGCTACCGCCTTTCGAACCAGGGCATTTCGAAGTGCTGGTCAAGCGTTT hrpX 70 80 90 100 110 120 CGGCGAATTCCTGTGGTACGTCGTAGTCTATGGCGCGCCCGTCATCATTCCCCTGATGCT 130 140 150 160 170 180 GATCGAATTCGCCTTTGCCATCATTGGTGTATTCGCCTCCAACCTACAGGTCTCCTTCGC 190 200 210 220 230 240 CTCGGCACCCATCAAGAGCTTGGTCGGACTGCTGATTCTGCTGATGTACTGGGCCACTTT 250 260 270 280 290 300 TTCGCATCACGTGACCGGCGATTTTGCCCATTTGCTGGACCTGCTGGCCAGCCTGACGGA hrcU 310 320 330 340 350 360 TGCGGGGAAGCGATGAGCGAAGAAAAGAACGAAGAACCCACCCACAAGAAGATCGAGGAT * 370 380 390 400 410 420 GCCAGAAAGAAGGGCCAGATCGCCGTCAGTCGCGACCTGGCGCGTCTGGCGATGCTGGTG 430 440 450 460 470 480 GCGGTAGCCGAACTGGCCATGGCGACCGAATCGCTCTGGCGCGGTGCGATTTCCAATCTG 490 500 510 520 530 540 ATGGAGGCGGTATCCATGGCGTGGGACAGGACTTCATACCAGTGGCCATGACCATCCTCA 550 560 570 580 590 600 GTTCGGCCGGGATCTTCGTGGCTATCGTCATCGCCATTTGCTTCGTGGTCTGCATCGTCA 610 620 630 640 650 660 TCGGCGTAGCCGCACACTGGGGCCAGTTCGGAATGCTGGTGGCGACCGAGGCGCTTACGC 670 680 690 700 710 720 CCAAGTTCGACAAGCTCAATCCGGTCAACGGTCTCAAGCAGATCATCTCCAAGAAGAAGC 730 740 750 760 770 780 TGGTGGAGCTGATGACCACCGTGGGCAAGGCCTTGTTGATCGGCTGGATCGTCTATGTGC 790 800 810 820 830 840 TGGTGCGCGGCAAGTTGGCCAATATTGTTTCCCTCTCCTGTGGTGATCCAAAGGAGAGCG 850 860 870 880 890 900 TATTACGGGTTTCTGACCATTCTGCGCGCGATCTTCCCCGTCATCATCGTGGTCTGCCTG T 57 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) APÊNDICE VII – SEQÜÊNCIA DE NUCLEOTÍDEOS DA REGIÃO DOS GENES hrpQ e hrcN DE H. rubrisubalbicans 10 20 30 40 50 60 CTCAACGCTGATGACAACCACAAGCGTGATTTCCTCCAGCTGAAGATCGACGATTTCGCG 70 80 90 100 110 120 CGCCTCGGTTCGATCTGGCTGACCGTTACCGAAGAGGGCAGTGCCTGGCGCGACCCACCC 130 140 150 160 170 180 CCGGAGCCAGCCGACAGCATGGCCGAGGCGCAAGATATTGTGGCACCTGCGACGCCTGAA 190 200 210 220 230 240 GGCAGTAGCGCCGACGGCGCGGTGCCGCACGATACCGTGGTAACGTCCGATGCTGCTACG 250 260 270 280 290 300 GCCACTCCGTCGGCTGACATCTTGCAGCCCATGCCAGTCAGAGCCAGGCGCAATCGCCGC 310 320 330 340 350 360 CTGCTCCTGCTACCGTTGTCACTGATAGCTCTGCTTTCGGCCGCAGCAGCCTATGCCATC 370 380 390 400 410 420 ACGCGCCATTATCCGGCAGGCGGCGAGGAAAGCCTGTCCGCCAATGAGTCACTGCTGGCG 430 440 450 460 470 480 CCGCTCGGTGCCAAGGCAGCCATTGAGCCGCCTGCCGCCAAGATGAGTCCCGAGCAGTTG 490 500 510 520 530 540 CGTGCCGCATTTCGCAAGCGACTGGCTGAGGTGGATCTGCTCAAGCGTTTCAATCTACAA 550 560 570 580 590 600 CTGGAGGATCGTGAGTGGATACTGCAAGCGGCCCTGGATGAGGAAGAGAGCGAACGTTTC 610 620 630 640 650 660 CAACGAATGCTTGGCAGCTTCGTACGCACCCATGACATCGACTTTCCAGTCAAGGTCAAG 670 680 690 700 710 720 ATCGGCAGCGCTGAATCGATGTTGCCGTTCCGCATACAGCAGGTCATTTCCGGCAGCAAT 730 740 750 760 770 780 GCCAGCATCGTCACCGACGATGGCCGTCGTCTCTACATCGGAGACGAATATCGTGGCGTC 790 800 810 820 830 840 GTGCTGGCCGGTATCGACGGCAACCAGGTCAGCTTCACCGGTCGCCACAACATCAACGTT 850 860 870 880 890 900 AGGTGGTGAACGCGATGGCGACAATGACTGTAGCCATCGAGGGTAGCGATCCACTGGAGC hrpQ * hrcN 910 920 930 940 950 960 TGAAACTGCAGTACATGCGTCGGCAGCTGGGCGCATGGCGACAGAGCCTGAACCCGCGCC 970 980 990 1000 1010 1020 CGGGTTTCGTCAGTTTCGGCAAAGTATCTCAGGTCTTGGGCACGCTGGTGGAAGCCCACA 1030 1040 1050 1060 1070 1080 TGCCCCCGGTGCAGATCGGTGAGCTCTGCCATCTGCGCGACCCGCACGTGGAGGGACCGC 1090 1100 1110 1120 1130 1140 CCATCCTGGCCGAAGTGGTAGGCTTCACTGACAAGGCCGCGATCCTCTCGGCGCTCAGCC 1150 1160 1170 1180 1190 1200 CGCTGGAGGGGGTCTCCAGCAGTACCATCATCGAACCCTTGCGGCGCGCCCACAGCATCG 1210 1220 1230 1240 1250 1260 AGGTCGGTGATCACCTGTTTGGTTGCGTTCTGGATGGATTTGGACGCTGGATGTTCCGTG 58 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) 1270 1280 1290 1300 1310 1320 CGCCGGCAGCAGCCGAGAACGTGGCGACATGGCGCGCCATGTCGCCGGTGATGCGCGACG 1330 1340 1350 1360 1370 1380 CTCCCAAGGCCACTGACCGGCCGCGCATCTCAGTGCCGCTGGCCACGGGCGTGCGGGCCA 1390 1400 1410 1420 1430 1440 TCGATGGTCTGCTGACCATGGGGTACCGGGCAGCGCATCGGCGTATTTGCCGGCCCTGGA 1450 TGCTGTCTCTTATACACAT 59 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) APÊNDICE VIII - SEQÜÊNCIA DE NUCLEOTÍDEOS DA REGIÃO DO GENE hrcV DE H. rubrisubalbicans 10 20 30 40 50 60 CACGAATGCGCGAGCTGCAAACGGGCTCATCGCGCACTCGCTGCAACTGCCCGAAGAATT 70 80 90 100 110 120 GCGCGGCCCTGCCTGGCCGCGGTCCGTAGGGTCAATGACAACATTGACTGGCGCTTGCGC 130 140 150 160 170 180 CTGCAACAGATGCGTCGCAGTCACGCCGAAGGTCCGTCCAATCAGCAAGACCAGGAAGAT 190 200 210 220 230 240 GATGAGAAGAAAGAGACCGCATGACGCCATGCCCGATGAACTGCTCATGGCCATCGGTCT 250 260 270 280 290 300 GGTATGGGGCTACTTCAGCGCCTACCAGTACGAAGCTGCCCATGAGCTGGCCCAAGGTTG 310 320 330 340 350 360 CCTGCAAGTCTGGCCGGACGATCCGAAACTGTTCCTGATGGCCTCCTATGCCGCGGCCGA 370 380 390 400 410 420 ATTACTGGAGCCAGTGGACCGGCAGCGTCTTGAGGCTATGCGCAACAAGGAAAACGAAGC 430 440 450 460 470 480 CTGGATCGACTTGATCATTTCCAGGCTCGATGCTGGCGAGGCGTCCCAGGCGCTTTCCGC 490 500 510 520 530 540 TACCACTCGCTAGGGGGCGGCATGCAAGGAATCGGGATACTGATGGCGCTCAACAAGTTT hrcV 550 560 570 580 590 600 GCTGCCAAACTTGCTCAGCGCGCTGAATTGATCGTCGCCGCCTTCGTCATCGGCATCGTG 610 620 630 640 650 660 TTCATGCTGGTGCTGCCCATGCCGGTATGGCTACTGGACATGCTCATCGCCTTGAGTCTG 670 680 690 700 710 720 TGTATTTCCGGCCTGATTGTGATCGTGGNCATGTATATGCCCGGTCCGACGGCCTTTTCC 730 740 ACCTTCCCGGCAGTACTACTGCTGAC 60 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) APÊNDICE IX – SEQÜÊNCIA DE NUCLEOTÍDEOS DA REGIÃO DO GENE hrpO DE H. rubrisubalbicans 10 20 30 40 50 60 GCGCGCTGAACAACTAGCTTTCCTGCGCCAGGACACTAGCACCAGTGCCCCATTCCAGCC 70 80 90 100 110 120 CACGCTGGACAAGCTCATGGAACTGCAGGCATGACGATCGGACAGCAGTCGGCGGGTGGG hrpO 130 140 150 160 170 180 ATGGGGCGCCGCCCCCGCCGCGAGGTCATTGATGTCCCCGAACGCAAGCGCGAGGACCGT 190 200 210 220 230 240 CGGCTCGATCAGTTGCTCCATGTGCGCAAGCAACGTCTGGGACGTCTGGAGCGCGAACGC 250 260 270 280 290 300 AACGAAGCCCGCCAAGCCTGGCGCGCGTCACGCAACCAATTGCAGCAGGCCCGGCAACTC 310 320 330 340 350 360 TGGCGCGACATGCTTGCCCGCACGCAGGAGCAATGGCAGCAGTCACGCCGCGAGTTCATG 370 380 390 400 410 420 CAGATGACGCTAACGACCGGTCAATTCAATCGGGCCAAGGCGCTCTACAAGCGTATGCAA 430 440 450 460 470 480 GCTGAAAGCGCTCAACAGTATCTACGATGTCAGGAATGGGTCGAGCGCTGCCGTCAGGCG 490 500 510 520 530 540 CGTGCGGTTTTTTTTGAGGCCCGACGCAAAGTGCTGGAAGCTAACCGGCAGCAAGAAAAA 550 560 570 580 590 600 CTGAGCGTGTTGCGCGATCAGATGCGTGCTCAGGAACAGATCATGGAGCAATGAACGATG * 610 620 630 640 650 660 CCACCTCAACCTATCTCCTCGCTCGTGGACACCTTCTACGGCGAGACCATGCCTGTGCGG 670 680 690 700 710 720 CGGCCACCCGCCAAACGCGTACCGCCATTCACTGCGCACTTGCCGCCCATGCCGCCGGCG 730 740 750 760 770 780 GCTCCATCCCATAGTCAGACAAGCCCTCAGATGAATGCGCGTGCACGTACTGCAGCGGCT 790 800 810 820 830 840 CCTAGACGTGTGGCCCAGGAGCGATCCTCCATCTCGAGCAGCAGCGAACGGGTGCCTGCG AATCCCA 61 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) APÊNDICE X - ALINHAMENTO DAS SEQUÊNCIAS DE AMINOÁCIDOS DA PROTEÍNA PilN DE H. rubrisubalbicans E OUTRAS PROTEÍNAS HOMÓLOGAS Pseudomona Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co 10 20 30 40 50 MSMPFMRQTA LSLAVLTASA CS--VQRVDE AAARAEATAD SAGRYAAIQR MNLASMKLPI LLPLVVVMAG CSALADRIEG NVNQEGDRAT RLSRDVGRTA ---------- ---------- ---------- ---------- ---------- Pseudomona Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co 60 70 80 90 100 NKQQQERRDT VIFSDKPWVS TQPVVARRGI PTKYDCEVAY RPAGSVGIAE PGSVLPSTPL VKHESGIWLG KTAIKLGQPS LPPIFYEPTT FDRTINSLTE ----MPSAPL VTHDTGIWLG KNVVKLGQPA LPPIFYEPTT FDRTLFSLSE * .. *:. . : : . * : .::* Pseudomona Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co 110 120 130 140 150 IAQYISRQCG IPVLVSPDAL NPGLLNANAP AQ------GN NAPPISTAPN LAERITLRSG LPSKVTPDAL EVSSAAFRLR GGGMPLRPGM MGAGPAPAGG LAERITLRTG IPSRVTADTQ EVAGMAFRNR PG----LTGF NATQPLPPG:*: *: : * :* *:.*: : . . * .. .. Pseudomona Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co 160 170 180 190 200 PDSLAGLLPA GITGGSNLAQ ASQG----RS SDFASMLTPN LVSGLRFT-APVAMLPLPL GAPGEGQSSP VQPGRGPAAS TGQTQPTFTD LPNGVRIAYN --LPGENTPA ATPGTPAASA ARLP-LPAAP TPQLLSLPGD ASTGVRISYA * . .* : . . : : .*:*:: Pseudomona Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co 210 220 230 240 250 -GKASGLLDE VTARLGLTYR FNPTSRSVQV SYFDTKVFDV YAFGDVQEIK SGSLKGLLDT AAARFGVSWK FSEG--VIQF FHTESRNFQI SAIPGDSTFS NGSLKGLLDT AAARFGVSWK YVDG--TIQF FHTESRNFQI NAIPGDSTFT *. .**** .:**:*:::: : :*. : ::: *:: *: . . :. Pseudomona Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co 260 270 280 290 300 STVRSGMTTS SGSGSGSSSG SSSGSSSSGV SGDSGSNQST TVTLNTSILT ATVTSGATST GGTAGTNGGG GSGGGSGGAG SGGGGVNANN TQNTAVASKL ATVTSGATST G---GVSGGG SSGGG----- ---------- ---------:** ** *:: . . ...* .*.*. Pseudomona Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co Pseudomona Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co 310 320 330 340 350 DIQSNVRAML STS--PPGRM YLSPSTGTLT VTDRPDVLSN VETYLAKTNH SVYTGIESAI KVMLSPYGKV LASPATGSIT VVDTPDSLDR IATYIDGENK ---------- ---------- ---------- ---------- ---------- 360 370 380 390 400 AITQQVLFNV KVFEATLTDT DQLALNWAAV YNSLSTKWGL SLSNTVPGIS SLSRQIAINV TVLSVTLSDD DQYGINWNAV YRSLNSTFGI ANAYEGA-LS ---------- ---------- ---------- ---------- ---------- 62 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) Pseudomona Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co 410 420 430 440 450 SSAISGSVGI VDTANSAWAG SNAIIQAIAE QARISNVRSP SVTTLNLQPA TGLVSFTAGI PSSGTSGFSG SQAVIQALSQ QGKVRRQTTA SVVTLNNQPV ---------- ---------- ---------- ---------- ---------- Pseudomona Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co 460 470 480 490 500 PLQIGNVQGY IPSVQTNTTA SVGSSTAITP GTITSGFNMT LQPRLMDDDE PVQVARQTTY LQSLQSSLVA QVGTTTSLTP GVVTAGFNMS ILPHMLTNGT ---------- ---------- ---------- --------MS ILPHVLTNGT *: : *::: :. Pseudomona Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co 510 520 530 540 550 MLLMVSINMS SKPTFEPFTS NGSS------ -VQIPNYDAK SLSPKVKLRS VMLQFSTDIS TLRRIRQITA STDSSGRATA LIESPELDTR NFLQRVAMKS VMLQFSTDIS TLRGIRQIES NGSR------ -IESPELDTR NFLQRVAMKS ::* .* ::* : :. : : . . :: *: *:: .: :* ::* Pseudomona Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co 560 570 580 590 600 GQTLILSGFE ELSDNTDKIG TGSPGFFGLG GGRKRTSSKS VLVVLITPIV NETLIISGFE QTDENLGRSG VGDPKNLLLG GGVSAATNKE VIVVLITPVA NETLIISGFE QTDDNLDYKG VGTPRNFLLG GGVNGQNNKE IIVVLITPVA .:***:**** : .:* . * .* * : ** ** . ..*. ::******:. Pseudomona Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co TN--MGSAS MAAI- Entre as seqüências de aminoácidos é possível observar traços, os quais são simbolizados espaços. Estes espaços são inseridos pelo programa para melhorar o alinhamento das seqüências. O resultado do alinhamento das seqüências de aminoácidos é representado pela linha Clustal Co, a qual apresenta sinais indicativos como : * ( asterisco) , : (dois pontos) e – (traço) . O asterisco (*) inidica aminoácido conservado. Os dois pontos (:) indica que há prevalência de um aminoácido na maioria das seqüências. O traço indica que os aminoácidos alinhados diferenciam por um nucleotídeo no códon que os codificam. As seqüências de aminoácidos das proteínas homológas a proteína PilN de H. rubrisubalbicans foram retiradas do banco GenBank. Os números de acesso das proteínas homólogas são: refYP_234605.1 (Pseudomonas syringae pv. syringae). As seqüências de aminoácidos das proteínas da bactéria Herbaspirillum seropedicae foram retirada do Banco de dados GENOPAR. 63 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) APÊNDICE XI - ALINHAMENTO DAS SEQUÊNCIAS DE AMINOÁCIDOS DA PROTEÍNA HrcC DE H. rubrisubalbicans E OUTRAS PROTEÍNAS HOMÓLOGAS Erwinia am Pseudomona Pseudomona Hseropedic hrbrisubal Clustal Co 10 20 30 40 50 MVEKRELRCR LLGALLMLCA TLPAG--AQT PADWKEQSYA YSADRTPLST ------MRKA LMWLPLLLIG VIPATW-AVT PEAWKHTAYA YDARQTELST ------MRKA LMWLPLLLIG LSPATW-AVT PEAWKHTAYA YDARQTELAT MNAREIIKSW GMGLLLAGLL LWGTTLHAAV PPAWKDGGFS ISANGMTVRG MNIRELIKSW GMGVLLAALL LWGTTLHAAV PAAWKDSGFS INANGMTLNG :: : * : * . * **. .:: .* : Erwinia am Pseudomona Pseudomona Hseropedic hrbrisubal Clustal Co 60 70 80 90 100 VLQDFADGHS VDLHLGNVED TEVTAKIRAE NASAFLDRLA LEHHFQWFVY ALADFAREFG MSLDMSPVQG -KLDGRIRAQ NPEEFLERLS QEYHFQWFVY ALADFAKEFG MALDMPPIPG -VLDDRIRAQ SPEEFLDRLG QEYHFQWFVY VLEEFSRTYG VRLNLSADGA QIVKGRLKAD NGVEFLNRLT GAHRMRWFVY VLEDFSRTYG VRLSMSGEGE RLVKGRLKAD NGIEFLNRLG ATYKFRWFVY .* :*: .. : * : : :::*: . **:** ::::**** Erwinia am Pseudomona Pseudomona Hseropedic hrbrisubal Clustal Co 110 120 130 140 150 NNTLYVSPQD EQSSERLEIS PDAAPDIKQA LSGIGLLDPR FGWGELPDDG NDTLYVSPSS EHTSARIEVS PDAVDDLQTA LTDVGLLDKR FGWGSLPDEG NDTLYVSPSS EHTSARIEVS SDAVDDLQTA LTDVGLLDKR FGWGVLPNEG NDTLYVTPAA DNTSSRMQVG EDAVMDAKAA LVGLGLFDER FGWGELPDEG NNTLYVASAS DNTSERLEVG EDAVQDAKAA LVGLGLYDER FGWGELPDEG *:****:. :::* *:::. **. * : * * .:** * * **** **::* Erwinia am Pseudomona Pseudomona Hseropedic hrbrisubal Clustal Co VVLVTG--VVLVRG--VVLVRG--VVIVSG--VVIISGPRG **:: * Entre as seqüências de aminoácidos é possível observar traços, os quais são simbolizam espaços, estes espaços são inseridos pelo programa para melhorar o alinhamento das seqüências. O resultado do alinhamento das seqüências de aminoácidos é representado pela linha Clustal Co, a qual apresenta sinais indicativos como : * ( asterisco) , : (dois pontos) e – (traço) . O asterisco (*) inidica aminoácido conservado. Os dois pontos (:) indica que há prevalência de um aminoácido na maioria das seqüências. O traço indica que os aminoácidos alinhados diferenciam por um nucleotídeo no códon que os codificam. As seqüências de aminoácidos das proteínas homológas a proteína HrcC de H. rubrisubalbicans foram retiradas do banco GenBank. Os números de acesso das proteínas homólogas são: gbAAB49179.1 (Erwinia amylovora), refYP_234292.1 (Pseudomonas syringae pv syringae), gbAAO54911.2 (Pseudomonas syringae pv tomato). As seqüências de aminoácidos das proteínas da bactéria Herbaspirillum seropedicae foram retirada do Banco de dados GENOPAR. 64 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) APÊNDICE XII - ALINHAMENTO DAS SEQUÊNCIAS DE AMINOÁCIDOS DA PROTEÍNA HrpE DE H. rubrisubalbicans E OUTRAS PROTEÍNAS HOMÓLOGAS Erwinia am Pseudomona Pseudomona Hseropedic Hrubrisbal Clustal Co 10 20 30 40 50 ---------- ---------- ---------- ---------- -MLTRRRITL ---------- ---------- ---------- ---------- -MLAKRSIAL MSSSNKESAS DLIRAKDAAL LDIWALPSFD PHVEPEPEPE PELVDEPAEM -----LAPCQ ARRCCRLDPY PYFLPLPEAS SYVAP---AT SSFLAAELCL ---------- ---------- ---------- ---------M SDFAVQRVTL : : Erwinia am Pseudomona Pseudomona Hseropedic Hrubrisbal Clustal Co 60 70 80 90 100 LNAEADLAPV VSQAQLCIQQ QGQDILEQAR QQAQAMLEEA ERQAEVEMLN TAATLLREPI LRREDIADSL LARDILADAR QQATQILALE QEKAE----H EEVPLDEVQP LTLEELESIR -QEAWNEGFA TGEKEGFHST QLKVRQEAEV PPSLRPRHGV VSSVDFRVTE DARLAAAQLV QQAQAEAAGI REQARADALA PDHLRPANGV LRLTGLTVTS DAEQLAAQML AQAREEAAQV RKQAEEEAGH : : . . :.. Erwinia am Pseudomona Pseudomona Hseropedic Hrubrisbal Clustal Co 110 120 130 140 150 AQQRAEQAFW QQADTLLQSW QQQYQQLEAQ VLEVMDSVLT QALDQLLTDV LQQQALAQFW ENANAFLGEL QVQREALQEQ AMTAVEELLS ESLRHLLDDT VLAAKVASLE QLMGNLLAPI AEQDTQIEKA VIYLVEHIAR KVIQRELVTD ALHDEERRIA HEAGQLLARL REREASMLEG VAGLAVDLAH SIFDRLLVDT VVMRQQQEVA QQGAVLLEGL RQAQDDMLER IEEVVVDLAQ EVMERLLLEL . . :* : : . : : * Erwinia am Pseudomona Pseudomona Hseropedic Hrubrisbal Clustal Co 160 170 180 190 200 PQTQRLAAIL RQLLRAKTLT EQGSLYCHPA QHLEIADWLR -SHDHLAWQL TLAERARALA RNLAASQLNE AVATLSVHPQ IADAVAEWLA DSRFSEHWQL S--AQIASVL RDALKLLPMG AQNVRIFINP QDFLLVKAMR -ERHEESWKI TARERVMAAC RRVREEAPPK LTEAVAWLHP EDAASLAQED ----ALPWEL TPRERITAML RRIRQEAPPK LHEAVLWVHP DDQPLLP--- ----ASSWEM . : : * *:: Erwinia am Pseudomona Pseudomona Hseropedic Hrubrisbal Clustal Co 210 220 230 240 250 QPDESLAQDS LKLVTANGEL SLDWQQAVRQ LLP------- ---------KRDATIASDS LRLSDANGAF DIAWADLRKG LLG------- ---------VEDEDLLPGG CRIETEHSRI DASVETRIAL AISKMHDQLH EQVTHPAAAD RTDARLAQGS CRLEAASGEW RADFSLAAEA LRATVQQWNA PGGGATEDAC QTDSALAPGS CRLEAASGEW RSDFALAVQA LR-------- ---------* : .. :: . Erwinia am Pseudomona Pseudomona Hseropedic Hrubrisbal Clustal Co 260 270 ---------- -----PQTAS --------------- -----VEPAA -----LSVDLDVSPG KASNAEESDA DTLDAP GVGQDDELDD DPDQEEEDGE QS--------DGLAG ASARLKEQAP S----: 65 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) Entre as seqüências de aminoácidos é possível observar traços, os quais são simbolizam espaços, estes espaços são inseridos pelo programa para melhorar o alinhamento das seqüências. O resultado do alinhamento das seqüências de aminoácidos é representado pela linha Clustal Co, a qual apresenta sinais indicativos como : * ( asterisco) , : (dois pontos) e – (traço) . O asterisco (*) inidica aminoácido conservado. Os dois pontos (:) indica que há prevalência de um aminoácido na maioria das seqüências. O traço indica que os aminoácidos alinhados diferenciam por um nucleotídeo no códon que os codificam. As seqüências de aminoácidos das proteínas homológas a proteína HrpE de H. rubrisubalbicans foram retiradas do banco GenBank. Os números de acesso das proteínas homólogas são: gb|AAB49176.1 (Erwinia amylovora), refYP_234289.1 (Pseudomonas syringae pv syringae) e refNP_791213.1 (Pseudomonas syringae pv tomato). As seqüências de aminoácidos das proteínas da bactéria Herbaspirillum seropedicae foram retirada do Banco de dados GENOPAR. 66 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) APÊNDICE XIII - ALINHAMENTO DAS SEQUÊNCIAS DE AMINOÁCIDOS DA PROTEÍNA HrcJ DE H. rubrisubalbicans E OUTRAS PROTEÍNAS HOMÓLOGAS Erwinia am Pseudomona Pseudomona H seropedi H rubrisub Clustal Co 10 20 30 40 50 -LDPDVIEPR IRRMVASSLP GLAGRSD--K DLAIVFVPAE SYQDKPPQVS ALDPDSVRGR IQQMVASSIP GMSTQSAESK KFSIVFVPAT EFQETTQWVS ALDPDSVRGR IQQMVASSIP GMSTQSVDSK KFSIVFVPAA EFQETTQWVS PLDEDAVMPR IRRLVASSIP GLASEDG-RS KVSVVMMPGE PPTPGIEWTM -MDEDMVMPR IRKLVASSIP GLSGEEG-RA KVTVVMMPGE VPTAGIEWTT :* * : * *:::****:* *:: .. ..::*::*. . Erwinia am Pseudomona Pseudomona H seropedi H rubrisub Clustal Co 60 70 80 90 100 FGPFLVTPER S--AQLSWLS GMIGVL---- ---------- --ILMVVAGV FGPFKLDSAN LPFWNLMLWL VPVGLA---- ---------- --VLLLIIAL FGPFKLDSTN LPFWNLMLWV APVGLA---- ---------- --LVLLIGAL LGPFTVAVSS AGGLALTMSA LLLTTLSSLG YIGLQRALRH PRVARMVAEF LGPFVVAVSS VRALGFTLLG LGLLILLAGG WLLVLNVQRN PKLMLMIARL :*** : : : : :: . Erwinia am Pseudomona Pseudomona H seropedi H rubrisub Clustal Co 110 120 130 LGWPHWQR-- -----YRQRQ QPPPPGQNNE --LLRSDWRASV LGRIGLAGRS RSTVPARA-- --LVRSDWRASL LRRIGFGSRG RSTLPARA-- --AARRIKKAQD KAQAKAQGQA KPQAPEPTAG RGT SMRKAKAGDP SESAPAAATA APAANKPAQA KS. Entre as seqüências de aminoácidos é possível observar traços, os quais são simbolizam espaços, estes espaços são inseridos pelo programa para melhorar o alinhamento das seqüências. O resultado do alinhamento das seqüências de aminoácidos é representado pela linha Clustal Co, a qual apresenta sinais indicativos como : * ( asterisco) , : (dois pontos) e – (traço) . O asterisco (*) inidica aminoácido conservado. Os dois pontos (:) indica que há prevalência de um aminoácido na maioria das seqüências. O traço indica que os aminoácidos alinhados diferenciam por um nucleotídeo no códon que os codificam. As seqüências de aminoácidos das proteínas homológas a proteína HrcJ de H. rubrisubalbicans foram retiradas do banco GenBank. Os números de acesso das proteínas homólogas são: gbAAB49174.1 (Erwinia amylovora), gbAAY36249.1 (Pseudomonas syringae pv syringae) e gbAAO54906.1 (Pseudomonas syringae pv tomato). As seqüências de aminoácidos das proteínas da bactéria Herbaspirillum seropedicae foram retirada do Banco de dados GENOPAR. 67 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) APÊNDICE XIV – ALINHAMENTO DAS SEQUÊNCIAS DE AMINOÁCIDOS DA PROTEÍNA HrcU DE H. rubrisubalbicans E OUTRAS PROTEÍNAS HOMÓLOGAS Erwinia am Pseudomona Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co Erwinia am Pseudomona Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co Erwinia am Pseudomona Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co Erwinia am Pseudomona Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co Erwinia am Pseudomona Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co 10 -MAEKTEKPT -MSEKTEKAT MSDDKNEEPT -MRGSDERRK . *. . 20 AKKLQDARRK PKQLRDAREK DKKIEDAKKK ERRTHPQEDR :: . . : 30 GQVPQSQDVP GQVGQSQDLG GQIAVSRDLA GCQKEGPDRR * . * 40 KLLICAGVVE KLLVLMAVSE RLVTLVAVME QSRPGASGDA : . 50 TVLALDDVGM ITLALADESV AALAADSLWR GGGSRTGHGD : . 60 QKLQALMMLP NRLEALLSLS GAVFNLMEGG RIALARCDFQ 70 80 90 100 -----LARIG QPFELALSEV VSSAIILVAT FCGLTVAIAA -----FQGID RSFAASVELI ASEGLSVLLS FTLCSVGIAM -----VLGVG QDFQTAMNNQ LTAALILLAV AFFAVLVICP SDGGGIHGVG QDFIPVAMTI LSSAGIFVAI VIAICFVVCI . :. : * : . .: . :. 110 120 130 140 150 LLRIIGGWIQ YGPLFAPEAL QPDFNRLNPI NQFKQMFSVK KLSEMLNSIV LMRLISSWMQ IGFLFAPKAL KIDPNKINPF SHAKQMFSGQ NLLNLLLSVL LAAVVGHWGQ FGMLIATEAL EPKLDKLNPV NGIKQIFSKK KLVELFITVG VIGVAAHWGQ FGMLVATEAL TPKFDKLNPV NGLKQIISKK KLVELMTTVG : : . * * * *.*.:** . :::**. . **::* : :* ::: :: 160 170 180 190 200 KAVAICTIFY LVLTPDLESL SRLAYGDLDS FWPAVETLLI HVSRQTLLTL KAIAIGATLY VQVKPVLGTL VLLANSDLTT YWHALVELFR HILRVILGLL KAALIAGMMY SAIHSQLGAI FTLAGGEPKD VYEAFVTLLR NIFHLIIVVC KALLIGWIVY VLVRGKLANI VSLSCGDPK- ---------- ---------** * .* : * : *: .: 210 220 230 LVLTLLDFGL QKYFFIKQQR MSHQDIRDEH KQSEGD LAIAMIDFAM QKYFHAKKLR MSHEDIKKEY KQSEGD LVLGVIDYAV QKYFHKKDLM MDQEEIKREF KESEGD ---------- -----ESVLR VSDHSARDLP RHHRGL . :.... : :. .* Entre as seqüências de aminoácidos é possível observar traços, os quais são simbolizam espaços, estes espaços são inseridos pelo programa para melhorar o alinhamento das seqüências. O resultado do alinhamento das seqüências de aminoácidos é representado pela linha Clustal Co, a qual apresenta sinais indicativos como : * ( asterisco) , : (dois pontos) e – (traço) . O asterisco (*) inidica aminoácido conservado. Os dois pontos (:) indica que há prevalência de um aminoácido na maioria das seqüências. O traço indica que os aminoácidos alinhados diferenciam por um nucleotídeo no códon que os codificam. As seqüências de aminoácidos das proteínas homológas a proteína HrcU de H. rubrisubalbicans foram retiradas do banco GenBank. Os números de acesso das proteínas homólogas são: gbAAB06008.1 (Erwinia amylovora) e refYP_234297.1 (Pseudomonas syringae pv syringae). As seqüências de aminoácidos das proteínas da bactéria Herbaspirillum seropedicae foram retirada do Banco de dados GENOPAR. 68 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) APÊNDICE XV - ALINHAMENTO DAS SEQUÊNCIAS DE AMINOÁCIDOS DA PROTEÍNA HrpX DE H. rubrisubalbicans E OUTRAS PROTEÍNAS HOMÓLOGAS Pseudomona Pseudomona Erwinia am H.seropedi H.rubrisub Clustal Co 10 20 30 40 50 -GLDVFLEQL NQTMQHMLLY AAPFIALLLL IEAAFAIIGL YAQQLNVSIL EGLDVFLGQL NQTLQHMMLY AAPFIALLLL IEAALAIIGL YAQQLNVSIL EGFKQYLALL ADTFTHIIIY AGPLVALLLL LDFSIAILSL YSPQLQVFVL GHFDVLVKRF GELLWYIVVY GAPVLIPLVL IEFGFAIVGV FASNLQVSFA GHFEVLVKRF GEFLWYVVVY GAPVIIPLML IEFAFAIIGV FASNLQVSFA :. : : : : ::::* ..*.: *:* :: .:**:.: :: :*:* . Pseudomona Pseudomona Erwinia am H.seropedi H.rubrisub Clustal Co 60 70 80 90 AMPAKSMAGL AFLLIYLPTL LELGTGQLLK LVDLKSLLTL LVQVP AMPAKSMAGI AFLLVYLPTL LELGTGELSK LADLKSILGF VVQVP SVPAKCLVGL LFFVLYIPTL NALGEDRILQ LRDLSKLLPL ILGGH SAPVKSLVGL LIMLLYWSTF SHYVAGDFAH LLDLLTVLMA QR--SAPIKSLVGL LILLMYWATF SHHVTGDFAH LLDLLASLTD AGKR: * *.:.*: ::::* .*: . : : * ** * Entre as seqüências de aminoácidos é possível observar traços, os quais são simbolizam espaços, estes espaços são inseridos pelo programa para melhorar o alinhamento das seqüências. O resultado do alinhamento das seqüências de aminoácidos é representado pela linha Clustal Co, a qual apresenta sinais indicativos como : * ( asterisco) , : (dois pontos) e – (traço) . O asterisco (*) inidica aminoácido conservado. Os dois pontos (:) indica que há prevalência de um aminoácido na maioria das seqüências. O traço indica que os aminoácidos alinhados diferenciam por um nucleotídeo no códon que os codificam. As seqüências de aminoácidos das proteínas homológas a proteína HrpX de H. rubrisubalbicans foram retiradas do banco GenBank. Os números de acesso das proteínas homólogas são: gbAAB06007.1 (Erwinia amylovora), refYP_234298.1(Pseudomonas syringae pv syringae) e refNP_791220.1 (Pseudomonas syringae pv tomato). As seqüências de aminoácidos das proteínas da bactéria Herbaspirillum seropedicae foram retirada do Banco de dados GENOPAR. 69 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) APÊNDICE XVI - ALINHAMENTO DAS SEQUÊNCIAS DE AMINOÁCIDOS DA PROTEÍNA HrpO DE H. rubrisubalbicans E OUTRAS PROTEÍNAS HOMÓLOGAS Pseudomona Pseudomona Erwinia am H.rubrisub Clustal Co 10 20 30 40 50 ------MDEP LEDDP----- ---QQVALQQ VIGLLTPLRQ HRQASAERAH ------MDET LEEDP----- ---QREALEQ VISLLTPLRQ HRQASAERAH ---MPLIDHE LDHQPD---- --VQRQNLQQ ALNVLMPIRR QRMNRAQRQL MTIGQQSAGG MGRRPRREVI DVPERKREDR RLDQLLHVRK QRLGRLERER : * :: :: :. * :*: :* :* Pseudomona Pseudomona Erwinia am H.rubrisub Clustal Co 60 70 80 90 100 RQAQLELKSM LDHLAETRAS LNQERDNHKR RRESLSHAHL QKTLSLTDVD RQAQVELKSM LDHLSETRAS LDQERDNHKR RRESLSQDHL QKTISLNDVD RQQQMQVEQA RQHQLAQQQQ LTQYQQDYQQ QRD----QFQ QRQPSREKLT NEARQAWRAS RNQLQQARQL WRDMLARTQE QWQQSRREFM QMTLTTGQFN .: : . :: : : :. : : . * : .. Pseudomona Pseudomona Erwinia am H.rubrisub Clustal Co 110 120 130 140 150 GWHEKERTML DRLACIRQDV EQQQMRVAEQ QALLEQKRLQ AKASQRAVEK RWHEKEKNML DRLAFIRQDV QQQQLRVAEQ QTLLEHKRLQ AKASQRAVEK QRLASEQQAL QAVGLQQQQC QQAQQACEEA ASELEQAAQR ARQQQKAVEK RAKALYKRMQ AESAQQYLRC QEWVERCRQA RAVFFEARRK VLEANRQQEK : . :: : : : . : . :: ** Pseudomona Pseudomona Erwinia am H.rubrisub Clustal Co 160 LACMEETLNE EG----LACMEETLNE EG----LEYLSEHLEE A-----LSVLRDQMRA QEQIMEQ * : : :. Entre as seqüências de aminoácidos é possível observar traços, os quais são simbolizam espaços, estes espaços são inseridos pelo programa para melhorar o alinhamento das seqüências. O resultado do alinhamento das seqüências de aminoácidos é representado pela linha Clustal Co, a qual apresenta sinais indicativos como: * ( asterisco) , : (dois pontos) e – (traço) . O asterisco (*) inidica aminoácido conservado. Os dois pontos (:) indica que há prevalência de um aminoácido na maioria das seqüências. O traço indica que os aminoácidos alinhados diferenciam por um nucleotídeo no códon que os codificam. As seqüências de aminoácidos das proteínas homológas a proteína HrpO de H. rubrisubalbicans foram retiradas do banco GenBank. Os números de acesso das proteínas homólogas são: gbAAB06002.1 (Erwinia amylovora), gi66044463refYP_234304.1 (Pseudomonas syringae pv syringae) e gi28868607 (Pseudomonas syringae pv tomato). 70 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) APÊNDICE XVII - ALINHAMENTO DAS SEQUÊNCIAS DE AMINOÁCIDOS DA PROTEÍNA hrpQ de H. rubrisubalbicans E OUTRAS PROTEÍNAS HOMÓLOGAS Pseudomona Pseudomona Erwinia am Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co 10 20 30 40 50 MFELRVLNGQ HQGAALPLIG E-QWSIGSAQ QQDLALDDSG VESLHCRLQR MFELRVLNGQ HQGAALPLIG E-QWSIGSAG QHDLALDDAG VESLHCRLQR MHELRVLTGL HRGAALPLSG Q-QWWIGAAQ DADLALFDPG IKDRHCRLSK MQELRILNGY HRGATLPLAD SGERILGAEE DADVVLADPG IAGQHARLAL ------LN-- ---------- ---------- ---------- ---------*. Pseudomona Pseudomona Erwinia am Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co 60 70 80 90 100 LDDSWTLNAE EGAVCDEEGH -SQASVDLTL NTAFMLGSVW LCVSPAGDEW VDDNWTLNAE QGAVCDEQGN -ARPSIDLTL NNAFMLGSVW LCVSPAGDEW TDLGWEVTAL EGPLNDNEGQ RCEQLTDLQP GTAFALGHIW LSIVSASMPW TPEGWTLTAM DGCLRRADSN RPESALQLAF GELARADRIW LTVVDQDAPW ---------- ------ADDN HKRDFLQLKI DDFARLGSIW LTVTEEGSAW :.: . :* . . :* * : . * Pseudomona Pseudomona Erwinia am Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co 110 120 130 140 150 PSVPAVIPKQ PQAEAEPARH EAPLEKVKSR SQFLNRTTGI IAGLLVGVIG PSVPAVIPKQ PEAESGQARN DVPLEKVKSR SQFLNRTTGI IAGLLVGVIG P--------- EENDEPMQEE EIPLAGAAAV AVATDDKPAA VAATLE---TDPPPEPVDT PHSSGDQEGP PADQETAYSD ALPLPATDED EPQQQAPAPT RDPPPEPADS MAEAQDIVAP ATPEGSSADG AVPH---DTV VTSDAATATP : . Pseudomona Pseudomona Erwinia am Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co 160 170 180 190 200 SAWSLTRPAA IVLDQG---P AHIASAMTTA PGMPNAAPKT SQPAAKPAGP SAWSLTRPPA IAMDQS---P AHLAAATTEA S------PDT PKAPARAANP -----KRPLP LWAKAV---Y LLLSLLLVMM LG----GWLL QDSIASPSAP PDDATAAEPA LARRGRGYRM VLLPFFMATA LTGAAAYALS SH-PAPADEQ SADILQPMPV RARRNR--RL LLLPLSLIAL LSAAAAYAIT RHYPAGGEES :. . * Pseudomona Pseudomona Erwinia am Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co 210 220 230 240 250 ATDKRVRLA- ---------- ----SMEAVR HQLTTMLSDR -MLTDVSVAE VTDNRIRLS- ---------- ----SADAVR HQLSTMLSDR -LLTDVSVEE PAPGKPLLS- ---------- ----SVERTR QVVTSMLLDR GLDRSVTLSS ARARAEELKR LAALP----- -RKLPAAELE AALRKRLAEV DLLSRMTLDL LSANESLLAP LGAKAAIEPP AAKMSPEQLR AAFRKRLAEV DLLKRFNLQL * . . . . * : : ..: Pseudomona Pseudomona Erwinia am Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co 260 270 280 290 300 TPEGLMLNGH LKEESLVVYQ RMLQRFKDRY DSPVTVLDNV ASARNTLPFV TPDGLILNGD LKEESLLVYQ RMLQRFKALY DSPVTVLDNV GSNRNTLPFV DSNSLTLSGS INSEDNQRLE RMLANLYQHF DVKLPIHNRA TTVSMRLPFT REGAWTLRGA MGEDDAERLQ RMLRDFAKAY VIDFPIDVKI GSPESMLPFR EDREWILQAA LDEEESERFQ RMLGSFVRTH DIDFPVKVKI GSAESMLPFR * . : .:. : *** : . ..: . : *** 71 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) Pseudomona Pseudomona Erwinia am Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co 310 320 330 340 350 VVQIMTGPHA HLVTADGRRM YVGDEKDGLR LTKIDDQRLQ FDGDRHIEVT VVQIMTGPHA HLVTADGRRV YVGDEVDGLR LTRIDNQRLQ FDGNRHIEVN IVQISSGPHA NIVTADGQRI FIGDEIDRLR LVAINADSLE FAGRENIRVK IVQVLNGSDP SIVTDDGRRL YVGDEYRGVR LAAVAGNQIR FTGKQALNVS IQQVISGSNA SIVTDDGRRL YIGDEYRGVV LAGIDGNQVS FTGRHNINVR : *: .*... :** **:*: ::*** : *. : : : * * . :.* Pseudomona Pseudomona Erwinia am Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co W W W W W * Entre as seqüências de aminoácidos é possível observar traços, os quais são simbolizam espaços, estes espaços são inseridos pelo programa para melhorar o alinhamento das seqüências. O resultado do alinhamento das seqüências de aminoácidos é representado pela linha Clustal Co, a qual apresenta sinais indicativos como : * ( asterisco) , : (dois pontos) e – (traço) . O asterisco (*) inidica aminoácido conservado. Os dois pontos (:) indica que há prevalência de um aminoácido na maioria das seqüências. O traço indica que os aminoácidos alinhados diferenciam por um nucleotídeo no códon que os codificam. As seqüências de aminoácidos das proteínas homológas a proteína HrpQ de H. rubrisubalbicans foram retiradas do banco GenBank. Os números de acesso das proteínas homólogas são: gbAAB06000.2 (Erwinia amylovora), refYP_234306.1(Pseudomonas syringae pv syringae) e refNP_791228.1(Pseudomonas syringae pv tomato). As seqüências de aminoácidos das proteínas da bactéria Herbaspirillum seropedicae foram retirada do Banco de dados GENOPAR. 72 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) APÊNDICE XVIII - ALINHAMENTO DAS SEQUÊNCIAS DE AMINOÁCIDOS DA PROTEÍNA hrcN de H. rubrisubalbicans E OUTRAS PROTEÍNAS HOMÓLOGAS Erwinia am Pseudomona Pseudomona Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co 10 20 30 40 50 ---MVMSALQ QRLTQWAQQH QRR------- -LERYAPVSR YGRVTGISGI ---------- ---------- ---------- ---------- ------MRGI --------MN AALNLWKDAH ARR------- -LSEYCAVRV IGRVSAVRGI ---------- ---------- ---------- ---------- ---------MATMTVAIEG SDPLELKLQY MRRQLGAWRQ SLNPRPGFVS FGKVSQVLGT Erwinia am Pseudomona Pseudomona Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co 60 70 80 90 100 LIECILPGAR IGDLCRIQRS --DGGSVLSE IVGFSPEKIL LSALGALDGI LLECKIPAAK VGDLCEVSKA --DGSFLLAE IVGFTQECTL LSALGAPDGI LLECKIPSAK VGDLCEVSKA --DGSLLLAE IVGFTQECTL LSALGPPDGI -----MPPVQ IGELCNLFNP EQPGKTMLAE VVGFTDKASI LSALSPLEGV LVEAHMPPVQ IGELCHLRDP HVEGPPILAE VVGFTDKAAI LSALSPLEGV :* .: :*:**.: . * :*:* :***: : : ****.. :*: Erwinia am Pseudomona Pseudomona Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co 110 120 130 140 150 SQGATIVPLY LPHSICVSEQ LLGSVLDGFG RALEPGGHSA FAEPGTQVRA QVGAPIRPLG IAHRIGVDDT LLGCVLDGFG RPLLGDCLGA FAGPDDRRDT QVGAPIRPLG VAHRIGVDDS LLGCVLDGFG RPLMGDCLGA FAGPEDRRTT STRTVIEPLR RSHSIEVGDH LFGCVLDGFG RWMFR-APAA QENVATWRAM SSSTIIEPLR RAHSIEVGDH LFGCVLDGFG RWMFR-APAA AENVATWRAM . : * ** .* * *.: *:*.****** * : .* Erwinia am Pseudomona Pseudomona Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co 160 170 180 190 200 VPVLNDAPPP TERPRITTPL PTGLRAIDGL LTIGNGQRVG IFAGAGCGKT LPVIADALPP TQRPRITRSL PTGIRAIDSA ILLGEGQRVG LFAGAGCGKT LPVIADALPP TQRPRITRAL PTGIRAIDSA ILLGEGQRVG LFAGAGCGKT SPVIRDAPPA TSRPRIATPL PTGVRAIDGL LTMGMGQRIG VFAGPGCGKT SPVMRDAPKA TDRPRISVPL ATGVRAIDGL LTMGY----- ---------**: ** . *.****: .* .**:****. : :* Erwinia am Pseudomona Pseudomona Hseropedic Hrubrisuba Clustal Co 210 220 TLLAELARNT PCDAIVFGLI TLMAELARNM DCDVIVFGLI TLMAELARNM DCDVIVFGLI TLMAAIARGC QAEAIVFGLI --RAAHRRIC R--PWMLSLI * * ::.** Entre as seqüências de aminoácidos é possível observar traços, os quais são simbolizam espaços, estes espaços são inseridos pelo programa para melhorar o alinhamento das seqüências. O resultado do alinhamento das seqüências de aminoácidos é representado pela linha Clustal Co, a qual apresenta sinais indicativos como : * ( asterisco) , : (dois pontos) e – (traço) . O asterisco (*) inidica aminoácido conservado. 73 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) Os dois pontos (:) indica que há prevalência de um aminoácido na maioria das seqüências. O traço indica que os aminoácidos alinhados diferenciam por um nucleotídeo no códon que os codificam. As seqüências de aminoácidos das proteínas homológas a proteína HrcN de H. rubrisubalbicans foram retiradas do banco GenBank. Os números de acesso das proteínas homólogas são: refNP_791227.1 (Erwinia amylovora), refYP_234 305.1 (Pseudomonas syringae pv syringae) e refNP_791227.1 (Pseudomonas syringae pv tomato). As seqüências de aminoácidos das proteínas da bactéria Herbaspirillum seropedicae foram retirada do Banco de dados GENOPAR. 74 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) APÊNDICE XIX- ALINHAMENTO DAS SEQUÊNCIAS DE AMINOÁCIDOS DA PROTEÍNA hrcV de H. rubrisubalbicans E OUTRAS PROTEÍNAS HOMÓLOGAS Hseropedic Erwinia am Pseudomona Pseudomona Hrubrisuba Clustal Co 10 20 30 40 50 ---MGIVMLL NKFAIQLGKR AELLAAALVI GIVFMLVLPM PIWLLDILIA --MSSLFVWL NRLAISAMQR SEVVGAAIVM SIVFMMIIPL PTGLIDVLIA --MNQIINFL NMVALSAMRR SEVVGAFFVI AIVFMMITPL PTGLVDVLIA --MNRVINFL NMVALSAMRR SELVGAFFVI AIVFMMITPL PTGLIDVLIA MQGIGILMAL NKFAAKLAQR AELIVAAFVI GIVFMLVLPM PVWLLDMLIA :. * * .* . :* :*:: * :*: .****:: *: * *:*:*** Hseropedic Erwinia am Pseudomona Pseudomona Hrubrisuba Clustal Co 60 70 80 MSLCASGLIV VVAMYMAGPT AFSTFPAVLL LNICISSLLI VLAMYLPKPL AFSTFPSVLL VNICISCLLI MLAMHLPRPL AFSTFPAVLL VNICISCLLI MLAMHLPRPL AFSTFPAVLL LSLCISGLIV IVXMYMPGPT AFSTFPAVLL :.:* * *:: :: *::. * ******:*** Entre as seqüências de aminoácidos é possível observar traços, os quais são simbolizam espaços, estes espaços são inseridos pelo programa para melhorar o alinhamento das seqüências. O resultado do alinhamento das seqüências de aminoácidos é representado pela linha Clustal Co, a qual apresenta sinais indicativos como : * ( asterisco) , : (dois pontos) e – (traço) . O asterisco (*) inidica aminoácido conservado. Os dois pontos (:) indica que há prevalência de um aminoácido na maioria das seqüências. O traço indica que os aminoácidos alinhados diferenciam por um nucleotídeo no códon que os codificam. As seqüências de aminoácidos das proteínas homológas a proteína HrcV de H. rubrisubalbicans foram retiradas do banco GenBank. Os números de acesso das proteínas homólogas são: gbAAB05999.2 (Erwinia amylovora), refYP_234307.1 (Pseudomonas syringae pv syringae) e refNP_791229.1 (Pseudomonas syringae pv tomato). As seqüências de aminoácidos das proteínas da bactéria Herbaspirillum seropedicae foram retirada do Banco de dados GENOPAR. 75 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com)