www.fisicaexe.com.br Um bloco de massa m = 100 kg está suspenso pelo sistema de cordas mostrada na figura ao lado. Determinar as tensões em todas as cordas. g = 10 m/s 2 para a aceleração da gravidade, Adotar: sen 15° = 0,259 , cos 15° = 0,966 , sen 45° = 0,707 , cos 45° = 0,707 , sen 60° = 0,866 , cos 60° = 0,5 . Esquema do problema Desenhando as forças que atuam no sistema temos, no bloco r r a força peso P , esta será equilibrada pelas tensões T 1 , que tem r r v como reação a tensão T 1′ no teto, e pela tensão T 2 , cuja reação T 2′ v está no ponto D, neste ponto a tensão T 2′ é equilibrada pelas tensões r r r r T 3 e T 4 , cuja as reações T 3′ e T 4′ estão no teto. Dados do problema • • massa do bloco: aceleração da gravidade: m = 100 kg; 2 g = 10 m/s . figura 1 Solução Dividindo o problema em duas partes, primeiro estudando as forças no bloco. Pelo ponto C traçamos uma reta vertical perpendicular ao teto, o ângulo entre o teto e a corda C E é de 75º, então o ângulo entre a reta traçada e a corda C E é de 15º, são ângulo complementares (somam 90º). A partir do bloco no ponto E traçamos uma reta vertical dividindo o ângulo de 30º em duas partes, como o ângulo entre esta reta e a corda figura 2 C E é alterno interno com o ângulo encontrado anteriormente, ele também medirá 15º. Esta reta divide o ângulo de 30º em duas partes iguais, é uma bissetriz do ângulo de 30º (figura 2A). Colocando as forças num sistema de eixos coordenados e decompondo as forças, r r r r r temos, a força peso P só tem a componente P y , as tensões T 1 e T 2 têm componentes T 1X e 1 www.fisicaexe.com.br r r r T 2 x na direção x e componentes T 1y e T 2 y na direção y. Como o sistema está equilíbrio, a resultante das forças é nula, e aplicamos a condição r ∑F = 0 na direção x: na direção y: (I) r r T 1x − T 2 x = 0 r r T 1y + T 2 y − P = 0 em módulo, obtemos T 1 . sen 15° − T 2 . sen 15° = 0 T 1 . cos 15° + T 2 . cos 15° − P = 0 estas equações formam um sistema de duas equações a duas incógnitas ( T 1 e T 2 ), substituindo os valores temos T 1 . sen15° − T 2 . sen15° = 0 T 1 . cos 15° + T 2 . cos15° − P = 0 0,259 T 1 − 0,259 T 2 = 0 0,966 T 1 + 0,966 T 2 − m . g = 0 0,259 T 1 − 0,259 T 2 = 0 0,966 T 1 + 0,966 T 2 − 100 .10 = 0 0,259 T 1 − 0,259 T 2 = 0 (II) 0,966 T 1 + 0,966 T 2 − 1000 = 0 (III) de (II) tiramos a igualdade 0,259 T 1 − 0,259 T 2 = 0 0,259 T 1 = 0,259 T 2 T1 = T 2 (IV) substituindo (IV) em (III) 0,966 T 1 + 0,966 T 1 − 1000 = 0 1,932 T 1 = 1000 T1 = 1000 1,932 T 1 = 517,6 N pela igualdade (IV), então T 1 = T 2 = 517,6 N Em seguida estudamos as forças que atuam no ponto D. Traçando uma linha horizontal pelo ponto D, o ângulo entre esta reta e a corda AD é alterno interno com ângulo entre a corda AD e o teto, então estes ângulo medem 45º, da 2 www.fisicaexe.com.br mesma forma, o ângulo entre a corda B D e a reta horizontal é alterno interno com o ângulo entre a corda B D e o teto, estes ângulos medem 60º (figura 3-A). Traçando um reta vertical pelo ponto D o ângulo entre a corda D E e esta linha é de 15º, pois é alterno interno com o ângulo encontrado na primeira parte do problema. figura 3 Colocando as forças num sistema de eixos coordenados e decompondo as forças, r r r temos, a tensão T 2 , já determinada anteriormente, que têm componentes T 2 x e T 2 y , as r r r r r r tensões T 3 e T 4 têm componentes T 3 X e T 4 x na direção x e componentes T 3 X e T 4 y na direção y. Como o sistema está equilíbrio podemos aplicar novamente a condição (I) na direção x: na direção y: r r r T 2x + T3x − T 4x = 0 r r r T 3 y + T 4y − T 2y = 0 em módulo, obtemos T 2 . sen15° + T 3 . cos 60° − T 4 . cos 45° = 0 T 3 . sen 60° + T 4 . sen 45° − T 2 . cos 15° = 0 estas equações formam um sistema de duas equações a duas incógnitas ( T 3 e T 4 ), substituindo os valores dados e o valor da tensão T 2 , determinado acima, obtemos T 2 . sen15° + T 3 . cos 60° − T 4 . sen 45° = 0 T 3 . sen 60° + T 4 . sen 45° − T 2 . cos 15° = 0 0,259 . 517,6 + 0,5 T 3 − 0,707 T 4 = 0 0,866 T 3 + 0,707 T 4 − 0,966 . 517,6 = 0 134,1 + 0,5 T 3 − 0,707 T 4 = 0 0,866 T 3 + 0,707 T 4 − 500,0 = 0 0,5 T 3 − 0,707 T 4 = −134,1 (V) 0,866 T 3 + 0,707 T 4 = 500,0 (IV) somando as equações (V) e (VI) eliminamos o termo em T 4 , assim 3 www.fisicaexe.com.br 0,5 T 3 − 0,707 T 4 = −134,1 0,866 T 3 + 0,707 T 4 = 500,0 1,366 T 3 + 0 = 365,9 1,366 T 3 = 365,9 T3 = 365,9 1,366 T 3 = 267,9 N substituindo este valor em (V) 0,5 . 267,9 − 0,707 T 4 = −134,1 134,0 − 0,707 T 4 = −134,1 − 0,707 T 4 = −134,1 − 134,0 − 0,707 T 4 = −268,1 multiplicando toda a equação acima por (−1) 0,707 T 4 = 268,1 T4 = 268,1 0,707 T 4 = 379,2 N 4