GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE PÚBLICA
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA À SAÚDE
Influenza, Histórico e Fluxograma de
Atendimento
Histórico





Plano de preparação para o enfrentamento de uma
Pandemia – 2006 a 2008;
O risco de uma nova pandemia de Influenza;
Emergência de uma cepa com alta patogenicidade e de
eficiente disseminação entre humanos;
Experiência adquirida com a SARS
Aumento da velocidade das viagens internacionais e de
trocas comerciais;
Desafios:

Fortalecer a vigilância epidemiológica da influenza no
Estado;

Integração dos órgãos envolvidos para formação do
comitê interinstitucional para viabilização do Plano
Estadual de preparação contra a Pandemia de Influenza.

Envolvimento dos profissionais de saúde para evitar a
disseminação viral

Sensibilização dos Gestores Municipais de Saúde.
Influenza A (H1N1)

15 de março,o México apresentava ocorrência da
doença e em seguida os Estados Unidos da América
(EUA);

24 de abril de 2009, a Organização Mundial da Saúde
(OMS) notificou aos países membros a ocorrência de
casos humanos de influenza suína;

25 de abril, Regulamento Sanitário Internacional (RSI
2005), a OMS declarou este evento como Emergência
de Saúde Pública de Importância Internacional(ESPII).

De acordo com a OMS, o nível de alerta na fase 5.

Dia 11 de Junho – OMS - Pandemia
Protocolos:

- 1ª versão Captar oportunamente (ESPII)
Reduzir o risco de transmissão da infecção pelo novo
vírus A (H1N1) nos serviços de saúde e na comunidade
E
- 2ª versão
 Prover assistência adequada e oportuna aos casos,
evitando ou reduzindo a ocorrência de formas graves e
fatais

Protocolos:
- 3ª versão
Vigilância da Doença Respiratória Aguda
Grave (DRAG) - 3ª versão
Objetivo: monitorar o padrão de gravidade
da doença, detectando eventuais mudanças na
virulência dos vírus influenza.
Ana Helfer SESPA / CVS
Caso suspeito de doença respiratória aguda grave
Definição:
Indivíduo de qualquer idade com doença respiratória aguda
caracterizada por febre superior a 38º C, tosse E dispnéia
acompanhado ou não de dor de garganta, ou manifestações
gastrointestinais.


Sinais e Sintomas que devem ser observados:
 Aumento
da freqüência respiratória ( > 25irpm);
 Hipotensão em relação à pressão arterial habitual;
 Em crianças, observar também:
batimento de asa de nariz,
cianose,
tiragem intercostal,
desidratação e
inapetência.
Ana Helfer SESPA / CVS
Caso confirmado de doença respiratória aguda
grave
Indivíduo com a infecção pelo novo vírus
Influenza A(H1N1) ou outro vírus influenza,
confirmado por laboratório.

Caso suspeito para o qual não foi possível ou
não foi indicado coletar ou processar amostra
clínica para diagnóstico laboratorial E que tenha
sido
contato
próximo
de
um
caso
laboratorialmente confirmado ou pertença à
mesma
cadeia
de
transmissão
(clínico
epidemiológico) .

Ana Helfer SESPA / CVS
Notificação da DRAG
A ficha de investigação dos casos de doença
respiratória aguda grave , deve ser encaminhada a
SESPA / CVS /DEPIDEPI em até 24h;

 As
fichas devem ser preenchidas de forma legível e
com todas as informações possíveis;
Informações adicionais devem ser registradas, de
modo
objetivo, no
campo
“Observações
Adicionais”.

Ana Helfer SESPA / CVS
Fluxograma da DRAG
Caso suspeito de
DRAG
Identificado na rede
assistencial
SIM
Avaliação
detalhada
(Apresentando sintomatologia de
NÃO
gravidade ou fator de risco)
Preencher FI)
Encaminhar ao Hospital
de
Referência definido pelo
município
Não apresenta sintomatologia de
gravidade e nem fator de risco
Notificação Imediata
VE/SME OU SES
Orientações gerais sobre as
medidas não farmacológicas de
controle
Coletar amostra
(LACEN)
Processamento L.R.R.
Busca ativa de
contatos
Ana Helfer SESPA / CVS
Até 09 set.
 confirmados Influenza A H1N1 = 164





confirmados por vínc. Epidem.= 84
negativos = 443
Influenza Sazonal = 13
aguardando resultado = 143
Óbitos = 02
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETO
NÚCLEO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Data da
internaçã
o
Matrícula
ISOL 3 –
PED
07/09/09
252690
EMNC
1 ano
Estável
Coletado Swab
no Hosp.
Divina Prov.
3° Oeste
311-1
06/09/09
252680
MGPB
55
anos
Estável
Não coletado
3° Oeste
311-2
VAGO
3° Leste
312-1
VAGO
3° Leste
312-2
02/09/09
252597
TSO
16
anos
Estável
Aguardando
3° Leste
318-3
05/09/09
252678
MAS
18
anos
Estável – Não é
DRAG
Não coletado
3° Oeste
414-1
07/09/09
252695
FMFN
33
anos
Estável
Aguardando
3° Oeste
414-2
VAGO
Setor
Leito
2º Leste
Paciente
Idade
BOLETIM DOS CASOS INTERNADOS SUSPEITOS DE INFLUENZA A/H1N1
DATA: 09/09/09
HORA: 09:00h
Situação
Observação: Todos anteriores receberam alta, melhorados. Nenhum óbito.
Vivian Cartágenes
NVE/HUJBB
Resultado de
RT/PCR
Distribuição de Casos de Influenza H1N1 e Sazonal por Semana
epidemiológica até o dia 06/09/2009
250
200
150
100
50
0
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29*
30
31
32
33
34
35
Notificados
1
7
4
2
2
0
0
0
9
6
4
32
16
27
29
67
154
164
223
H1N1Lab
0
0
0
0
0
0
0
0
2
0
4
19
8
6
11
21
34
28
25
H1N1 clin epid
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
10
0
1
3
2
22
33
10
Sazonal
0
3
3
0
0
0
0
0
0
3
0
0
2
0
0
0
0
0
0
Resultados dos casos suspeitos investigados para Influenza A
(H1N1) no Estado do Pará até 06.09.09
412
500
400
300
158
200
100
81
85
11
0
Influenza
sazonal
Negativos
Influenza A Influenza A Aguardando
H1N1 por
H1N1 por
resultado
laboratorio
vinculo
Proporção por faixa etária de casos de Influenza A H1N1
confirmados por laboratorio e por vinculo até o dia 06/09/2009
45,0
40,0
35,0
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
<2
3a4
5 a 14
15 a 24 25 a 29
30 a 49
50 a 59
60+
Proporção por Sexo de casos de Influenza A H1N1 confirmados por
laboratorio e por vinculo até o dia 06/09/2009
48%
52%
Masculino
Feminino
Percentual dos sinais e sintomas dos casos confirmados de H1N1 por
laboratorio e vinculo no Estado do Pará até o dia 06.09.2009
35,1
Outros
12,0
Diarréia
62,7
Coriza
11,1
Conjuntivite
71,6
Mialgia
47,6
Artralgia
76,4
75,1
Dor Garganta
Dispnéia
56,9
Calafrio
98,2
Tosse
98,2
Febre
0,0
10,0
20,0
fonte: Sinan Web
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
Percentual dos sinais e sintomas dos casos Notificados com
suspeita de H1N1 a partir da SE 29, até o dia 06.09.2009 - Pará
Dispnéia
77,2
Tosse
94,3
Febre
96,6
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
Unidades Notificadoras de casos suspeitos de DRAG até o dia
06/09/2009 - Pará
38,15
61,85
Publica
Privada
SEMPRE LEMBRANDO QUE:
O exame laboratorial para diagnóstico específico de influenza A
H1N1 somente está indicado:
→
→
Acompanhar casos de doença respiratória aguda grave;
→ Amostras
fechadas;
de caso de surtos de síndrome gripal em comunidades
→ As
condutas clínicas NÃO DEPENDEM do resultado ambulatorial
específico;
→ Todos
os indivíduos com síndrome gripal que apresentam fator
de risco para as complicações de influenza, requerem
obrigatoriamente avaliação e monitoramento clínico constante
de seu Médico assistente e equipe da Vigilância epidemiológica do
Município/ Estado, para indicação ou não de tratamento com
Oseltamivir.
Ana Helfer SESPA / CVS
SEMPRE LEMBRANDO QUE (cont.)
Este medicamento deve ser utilizado em, no máximo, até 48 horas a
partir da data de início dos sintomas;
→
Este medicamento pode ainda induzir resistência dos vírus
influenza, se utilizado de forma indiscriminada;
→
Deverá ser usado durante a gravidez somente se o benefício
justificar o risco potencial para o feto;
→
→
São elegíveis para tratamento:
→ Indivíduos com doença respiratória aguda grave e seus
contatos próximos que também apresentem doença
respiratória aguda grave;
Prescrição e dispensação não previstas no protocolo, ficam sob
responsabilidade conjunta do médico e da autoridade de saúde local;
→
Ana Helfer SESPA / CVS
SEMPRE LEMBRANDO QUE (cont.)
→ Está absolutamente contra indicado o uso do Oseltamivir para
quimioprofilaxia em larga escala;
O uso deste medicamento para profilaxia está indicado
APENAS nas seguintes situações:
→
- Os profissionais de laboratório que tenham manipulado
amostras clínicas sem o uso de EPI ou que utilizaram de
maneira inadequada;
→
Os trabalhadores de saúde que estiveram envolvidos na
realização de procedimentos invasivos (geradores de aerossóis)
ou manipulação de secreções de um caso suspeito ou
confirmado de infecção pela nova Influenza A(H1N1) sem ou
uso de EPI ou que utilizaram de maneira inadequada;
→
Ana Helfer SESPA / CVS
SEMPRE LEMBRANDO QUE (cont.)
→ Se for afastado o diagnóstico de infecção por qualquer vírus
influenza, suspender a administração do Oseltamivir;
→
Período de transmissão da influenza
→ Adultos: um dia antes até o 7º dia de início dos
sintomas;
→ Crianças (menores de 12 anos): um dia antes até
o 14º dia de início dos sintomas;
As amostras de secreções respiratórias devem ser coletadas
preferencialmente até o 3º (terceiro) dia após o início dos sintomas,
no máximo até o 7º (sétimo) dia.
→
Ana Helfer SESPA / CVS
. Telefones de Contatos:

Departamento de Vigilância a Saúde do
município de Belém
Plantão: 88144807


Coordenação de Vigilância à Saúde:
Plantão: 8115-3375

Ana Helfer SESPA / CVS
Ana Helfer
SESPA / CVS
[email protected]
Download

SESPA – H1N1 set 2009