SARAMPO E TÉTANO
Lílian Braga e
Marina Custódia
SARAMPO
SARAMPO
O vírus do sarampo é um vírus com genoma de
RNA simples de sentido negativo (a sua cópia é
que é DNA e serve para síntese protéica).
É um vírus envelopado (com membrana lípidica
externa) pleomórfico com cerca de 150-300
nanometros.
Doença infecciosa aguda
do sistema respiratório,
altamente contagiosa,
usualmente de evolução
benigna, cuja principal
complicação é a
broncopneumonia.
SARAMPO
Público Alvo:
O Sarampo hoje é uma doença de infância
pouco perigosa, mas não foi sempre assim.
A alta mortalidade que provocou
varias epidemias pelo mundo.
SARAMPO
Agente etiológico:
Vírus pertencente ao gênero
Morbillivirus, família Paramyxoviridae
Transmissão:
Através de secreções respiratórias expelidas pelo
paciente infectado ao tossir, espirrar, falar ou
respirar. Devem ser evitados ambientes
fechados, que favorecem a contaminação.
SARAMPO
Grupos suscetíveis:
Profissionais de saúde e todos os profissionais
da rede hoteleira, aeroportos, portos, taxistas,
profissionais do turismo e do sexo, quartéis,
corpo de bombeiros e caminhoneiros,
atualmente, constituem os principais grupos de
risco para a doença e por isso devem procurar o
posto de vacinação para receberem a vacina
contra sarampo.
SARAMPO
Tratamento:
Repouso, dieta líquida ou branda, medidas de
higiene geral, hidratação, antitérmicos e
limpeza das secreções oculares e nasais com
soro fisiológico. Em populações com
deficiência de vitamina A, recomenda-se a
suplementação da vitamina.
SARAMPO
Prevenção:
A vacinação é a medida mais eficaz de prevenção
contra o sarampo.
Tríplice viral aos 12 meses de vida e uma dose de
reforço aplicada entre 4 a 6 anos de idade.
Fazer o bloqueio vacinal quando com contatos de
casos suspeitos ou confirmados da doença (6
meses a 49 anos de idade sem vacinação
anterior).
• Vacina para os maiores de 6 anos é a dupla
viral A vacina tríplice viral protege contra o
sarampo, a rubéola e a caxumba e a dupla
viral não contém antígenos contra a
caxumba.
SARAMPO
Situação do Sarampo no Mundo:
O sarampo circula em toda Europa, Ásia e
África. Por isso, o viajante sem confirmação
de vacina contra sarampo e que esteja em
deslocamento para estes continentes, deve-se
vacinar. Faixa etária para vacinar mulheres
até 49 anos e homens até 39.
SARAMPO
Situação do Sarampo no Brasil:
O Sarampo esta controlado mas existem alguns casos
isolados por todo o país. Tendo em vista esse cenário
epidemiológico do Sarampo, a ANVISA está
orientando os viajantes com a veiculação de informes
sonoros nas áreas de Portos, aeroportos e Fronteiras.
Esta estratégia tem como objetivo o cumprimento do
papel institucional da ANVISA no controle sanitário
de viajantes nas áreas de nossa competência.
TÉTANO
TÉTANO
O tétano é uma doença infecciosa
grave que freqüentemente pode levar à
morte.
É causada pela neurotoxina
tetanospasmina que é produzida pela
bactéria anaeróbica Clostridium tetani.
TÉTANO
Historia:
A primeira imunização passiva contra a doença foi
implementada durante a Primeira Guerra
Mundial.Durante muitos anos o antídoto era feito por
injecção de toxina em cavalos, e o seu soro rico em
anticorpos antitoxina era administrado aos doentes.
Contudo este processo gerava reações imunitárias
contra os anticorpos do cavalo, um problema
denominado de doença do soro.
TÉTANO
Por essa razão, cada pessoa só podia
receber antídoto uma vez na vida, pois
a reação do seu sistema imunitário
contra o anticorpo de cavalo era quase
sempre fatal à segunda aplicação do
soro.
TÉTANO
Transmissão:
A bactéria é encontrada nas fezes de animais ou
humanos que se depositam na areia ou na terra.
A infecção se dá pela entrada das bactérias por
qualquer tipo de ferimento na pele contaminado
com areia ou terra. Queimaduras e tecidos
necrosados também são porta de entrada para a
bactéria.
TÉTANO
Sintomas:
A toxina da bactéria causa espasmos
musculares, inicialmente nos músculos do
pescoço e da mastigação (trismo e riso
sardônico), causando rigidez progressiva, até
atingir os músculos respiratórios.
TÉTANO
• As complicações são graves e a pessoa
infectada necessita de internação em
Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
Diagnóstico:
Pelos sintomas clínicos e história de lesões de
pele sem tratamento adequado.
Tratamento:
Limpeza dos ferimentos e aplicação
de soro anti-tetânico.
Cuidados gerais para não estimular o
paciente mantendo-o na penumbra e
com pouco ruído.
Utilização de antibióticos, sedativos
e relaxantes musculares.
TÉTANO
Prevenção:
A prevenção é feita principalmente pela
vacinação da população, pela rotina e
pelos reforços a cada 10 anos.
A população também deve ser ensinada
de que todos os ferimentos sujos,
fraturas expostas, mordidas de animais e
queimaduras devem ser bem limpos e
tratados adequadamente para não
proliferar a bactéria pelo organismo.
Dr. Érico Oliveira, autor do artigo.
TÉTANO
Epidemiologia:
Hoje em dia, com os programas de vacinação
universais, o tétano é raro nos países
desenvolvidos. Há, contudo,300 mil casos
mundiais por ano, com mortalidade de 50%.
A maioria das mortes ocorre com pacientes
idosos. Em países em vias de desenvolvimento
este número pode ser até 60%.
Aspectos epidemiológicos
O tétano neonatal, no passado, foi um importante
problema de Saúde Pública em todo o mundo, com
contribuição importantíssima para a mortalidade
infantil. Atualmente, é uma doença inexistente nos
países desenvolvidos, rara em países em
desenvolvimento, mas continua ocorrendo com
freqüência nos subdesenvolvidos (Principalmente no
continente africano e sudeste asiático). O controle
desta doença se deu principalmente, devido ao
desenvolvimento educacional e social, como também
em função da vacinação em massa.
Tétano
Aspectos epidemiológicos
O Brasil avançou na proposta de eliminar o tétano
neonatal, não apenas como problema de Saúde
Pública, mas também na luta pela eliminação
total desta doença, até 2003. No ano de 2001,
ocorreram 33 casos no país, sendo distribuídos
nas seguintes regiões:
•Norte (12 casos),
• Nordeste (14 casos),
• Sudeste (3 casos),
• Sul (1 caso)
• Centro Oeste (3 casos).
REFERÊNCIA
• (http://www.saude.ba.gov.br/noticias/noti
cia.asp?NOTICIA=1942)
(http://portal.saude.gov.br/portal/arquivo
s/pdf/informe_sarampo_ba_150107.pdf).
• Título: TÉTANO - Data de Publicação
: 01/11/2001 - Revisão : 30/11/2006 Acesso : 10/06/2009
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Lílian Braga e Marina Custodia