EXERCÍCIOS
1) No Município de Boa Esperança, Estado de São Paulo, no ano de
1980, foram registrados 70 casos de sarampo e, no ano de 1997, 90
casos. Qual o ano em que a população esteve sob o maior risco de
adoecer por sarampo?
Resp.: Observa-se que aumentou o número de casos. Entretanto,
não é possível dizer em qual dos anos houve um maior risco. Para
tanto, é necessário saber qual o tamanho da população nesses anos.
2) Que conclusões você tiraria acerca de um município que apresenta
elevados coeficientes de mortalidade por causas evitáveis?
Resp.: Elevados coeficientes de mortalidade por causas evitáveis
certamente refletem baixas condições socioeconômicas e
ambientais, bem como uma assistência à saúde de baixa qualidade e
resolubilidade.
EXERCÍCIOS
3) A escola de primeiro grau do município de Palmeira tem 321 alunos
matriculados. Durante os meses de agosto e setembro de 1996,
ocorreram 91 casos de sarampo entre os alunos. Qual foi a taxa de
ataque (em %) do sarampo, nessa escola, no período de agosto a
setembro?
Taxa de ataque =
91 casos x 100 = 28,34%
321 alunos
4) Aqueles 91 alunos residiam com outras 104 crianças, entre irmãos e
outros agregados familiares. Destes, 27 também desenvolveram
sarampo. Qual foi a taxa de ataque secundário entre os contatos
domiciliares?
Taxa de ataque =
27 casos x 100 = 25,96%
104 contatos
EXERCÍCIOS
5) Pressupondo que as 91 crianças identificadas com sarampo abrangiam
a totalidade dos casos dessa doença ocorridos naquela escola, calcule a
taxa de letalidade, considerando que houve 1 óbito.
Taxa de letalidade =
1 óbito x 100 = 1,09%
91 casos
6) Supondo que houve um total de 3 óbitos por sarampo na referida
escola durante os meses de agosto e setembro, calcule o coeficiente de
mortalidade específica por sarampo, nesse período, entre os alunos.
Coeficiente de mortalidade específica =
3 óbitos
321 casos
x 100 = 0,93%
EXERCÍCIOS
7) No dia 17 de agosto, 15 alunos estiveram ausentes da escola durante o
dia inteiro ou parte dele (a escola mantinha as crianças em tempo
integral) em virtude de estarem acometidas pelo sarampo. Sete desses
alunos
ausentes
constituíam
casos
novos
de
sarampo.
No horário do almoço desse dia, 12 daquelas 15 crianças estavam
ausentes da escola em conseqüência da doença, enquanto as outras 3/15
não haviam até aquele momento apresentado qualquer sintoma da
doença. Calcule as seguintes taxas (em %), relativas a esse dia:
a) incidência;
b) prevalência;
c) prevalência num ponto, no horário do almoço.
Incidência =
7 casos novos
x 100 = 2,23%
321 alunos – 8 casos antigos
Prevalência =
7 casos novos + 8 antigos
321 alunos
x 100 = 4,67%
Prevalência num ponto = 4 casos novos + 8 antigos x 100 = 3,73%
(12 horas)
321 alunos
EXERCÍCIOS
8) Dos 321 alunos da escola e dos 91 casos de sarampo ocorridos no
período de agosto a setembro, pertenciam ao sexo masculino, 155 alunos
e 46 crianças. Calcule e compare as taxas de ataque, específicas por
sexo, relativas ao surto ocorrido nesse período.
Taxa de ataque do = 46 casos x 100 = 29,67%
sexo masculino
155 alunos
Taxa de ataque do = 45 casos x 100 = 27,10%
sexo feminino
166 alunas
EXERCÍCIOS
9) Ainda pelos dados do exercício anterior, dos 36 alunos da quarta série
do primeiro grau, 12 foram atingidos pelo sarampo durante a epidemia.
Qual foi a taxa de ataque na quarta série e no restante da escola?
Taxa de ataque na = 12 casos x 100 = 33,33%
4ª série
36 alunos
Taxa de ataque no = 91 casos – 12 casos x 100 = 27,72%
restante da escola
321 alunos – 36 alunos
EXERCÍCIOS
10) Dos 104 contatos domiciliares, 65 pertenciam à classe média-baixa,
ao passo que os demais situavam-se nas classes média-média e médiaalta. Dos 27 casos ocorridos entre os contatos domiciliares, 7 pertenciam
à classe e média-alta. Calcule as taxas de ataque entre os contatos
domiciliares, segundo o grupo sócio-econômico a que pertenciam.
Taxa de ataque =
7 casos x 100 = 17,95%
classe média-alta 39 contatos
Taxa de ataque =
classe média-baixa
20 casos x 100 = 30,77%
65 contatos
EXERCÍCIOS
11) Entre os escolares que desenvolveram sarampo, 5 eram vacinados contra
a doença. Entre os demais, não atingidos pela doença, 130 eram vacinados.
a) Calcule a taxa de ataque entre vacinados e não-vacinados
b) Calcule a eficácia da vacina
Total de vacinados = 5 casos vacinados + 130 vacinados sem sarampo = 135
Total de crianças não vacinadas = 321 - 135 = 186
Total de crianças com sarampo não vacinadas = 91 casos - 5 casos vacinados = 86
Taxa de ataque =
em vacinados
Taxa de ataque
=
entre não-vacinados
5 x 100 = 3,7%
135
86 x 100 = 46,2%
186
EXERCÍCIOS
Obs.: O cálculo da eficácia de vacinas em ocasiões de
surto epidêmico é um procedimento muito útil.
 A expressão matemática para o cálculo da eficácia da
vacina é a seguinte:
Eficácia = Incid. nos não-vacinados – Incid. Nos vacinados x 100
Incidência nos não-vacinados
Eficácia = 46,2 – 3,7 x 100 = 91,9%
46,2
TRABALHO – AVALIAÇÃO FINAL
 Os dados seguintes referem-se ao estado de Brasilândia, nos anos de
1985 e 1996:
Especificação
Ano
1985
1996
População total
8.402.017
3.948.550
População masculina
2.352.564
245.378
Mulheres em idade fértil
240.927
50.412
População de nascidos vivos
27.727
7.114
População de menores de 1 ano
32.789
270
Total de óbitos
1.006
207
Óbitos >50 anos
4.037
9.003.804
4.238.322
2.520.605
Óbitos masculinos
182.593
179.761
Óbitos maternos
58.814
35.288
Óbitos por infecções intestinais em
< de 1 ano
4.009
37.157
Óbitos por câncer de próstata
150
201
Óbitos por causas mal definidas
308
4.411
Óbitos em menores de 1 ano
TRABALHO – AVALIAÇÃO FINAL
 Com esses dados, calcule os indicadores relacionados abaixo:
1985
(1) Coeficiente de mortalidade geral
(2) Coeficiente de mortalidade infantil
(3) Coeficiente de mortalidade materna
(4) Coeficiente de mortalidade por
câncer de próstata
(5) Razão de mortalidade proporcional
(6) Mortalidade proporcional de óbitos
por infecções intestinais em < de 1 ano
(7) Proporção de mortes por causas mal
definidas
1996
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