hu ANO VIII - N2 20 JORNAL. DO CENTRO DE VlDA INDEPENDENTE DO RIO DE JANEIRO CVI O Centro «it- Vida Indepcndenteé um projeto desenvolvido a partir «Io movimento de reinclusãosoeialdaa pessoas portadoras dl- defíciêneia que não aceitam ficar à margem da sociedade e nem h mercê de instituições ou especialistas <(u« decidam tudo por elas. A fundação do CVI-RJ é 1 realização de mu sonho que completa Kl anos «K- lulas, conquistas e perseverança .Na | foto: equipe do ( \ iK.l,iia primeirasede, localizada naTíjuca( 1989), DEZ ANOS DE HISTORIA UMA TRAJETÓRIA DE LUTAS, CONQUISTAS E PERSEVERANÇA Editorial Patrimônio de conquistas sociais Pág. 2 Assessoria Jurídica Código de trânsito: fomos jogados às feras? Pág. 4 Parceria Terra Encantada Acessibilidade garante lazer aos portadores de deficiência Pág. 07 JAN/FEV 98 Maior parque temático da América do Sul priorizou o mercado de trabalho para as pessoas portadoras de deficiência e a acessibilidade em todos os seus brinquedos e dependências. Além de oferecer ônibus e estacionamento exclusivo. Págs. 3 e 4 Ripper: Elo fundamental da parceria CVI/PUC Pág. 5 Fórum A nova visão do empresário social Pág. 11 EDITORIAL JAN/FEV Patrimônio de conquistas sociais Estamos iniciando o ano de comemorações pelos 10 anos de fundação do Centro de Vida Independente do Rio de Janeiro (CVI-RJ), a completarem-se no dia 14 de dezembro. Neste número dojornal, iniciando seu novo ciclo bimensal, apresentamos a programação provisória para as comemorações, marcando, desde modo, um acontecimento tão significativo. Preferimos distribuí-las ao longo do ano, em vez de organizar um grande evento numa data única, para transmitira imagem de uma presença constante do CVI-RJ na vida comunitária do Rio de Janeiro, assinalando sua inserção em aspectos e segmentos diversificados da cidade. Desejamos mostrar a abrangência de nossas ações, revelando uma estrutura que cresce em complexidade e alcance social, dentro de uma perspectiva original e renovadora que nos distingue das propostas dos demais serviços já existentes. Ao abordar o CVI dentro deste contexto, estoufocalizando seu lado mais estrutural. No entanto, o que mais desejo enfatizar, neste momento, é a forma como esta estrutura se organiza, alimentada e alicerçada por uma força vital que é a essência mesma de sua formação e existência. Quando menciono esta força vital, na realidade quero referir-me à força integradora de uma equipe que está coesa, não sópelaparticipação e envolvimento num trabalho estimulante e o pioneiro, como, muito mais , CARTAS ~~Z~< ^ Lesão Medular "Gostaria que vocês do CVI me esclarecessem o seguinte problema: No dia 23 de Janeirode 1994, sofremos um acidente de carro, onde minha filha de apenas 1 mês e 23 dias ficou paraplégica, lesão medular ti e t2. Hoje, ela usa cadeira de rodas, já freqüenta a escola, e sofre com um calor quase que ASSINE Pelo desejo que sustenta cada uma das ações realizadas. Esta é uma realidade que remonta ao início dos anos 70, quando foi formado o Clube dos Amigos da ABBR (CLAM-ABBR), fundado por um grupo de pessoas, naquela época em processo de reabilitação, e que veio a constituirse na principal e mais constante liderança do movimento social das PPDs (Pessoas Portadoras de D eficiência) no Rio deJaneiro, com influência significativa para o movimento a nível nacional. O CIAM-ABBR resultou na ADEFERJ (Associação de Deficientes Físicos do Estado do Rio de Janeiro) que por toda a década de 80 conquistou um papel destacado dentro do movimento de lutas das PPDs. Efoi deste núcleo básico de pessoas que nasceu o CVRJ, fortalecido por uma rede de relações formadas e sedimentadas ao longo desta história, e que atualmente imprime características estruturais inclusive para as pessoas que se integraram à equipe neste percurso. Esta ligaçãoforte que nos une, vem criando e sustentando vínculos importantes, assinalando a força do desejo e o sentido de construção, que sempre conferimos a nossos investimentos. Nestes 10 anos de atividades, além das conquistas sociais realizadas, este é o nosso patrimônio maior, orientando e projetando o alcance de nossas ações. • LILIA PINTO MARTINS - Presidente insuportável, principalmente nos dias quentes. É sempre assim, é sóatemperatura se elevar queadela se eleva também. Inclusive, esse calor que parece febre já foi confundido com infecção. Os médicos não me explicam o por quê deste calor no corpo. Queria saber se esse calor tem alguma relação com a lesão medular que ela tem. Se possível, gostaria que vocês publicassem uma matéria no jornal SuperAção, falando das mudanças que ocorrem com pessoas após uma lesão medular. (Andréa-Campo Grande) centro de vida independente do rio de janeiro Rua Marquês de São Vicente 225 -Estacionamento da PUC (ao lado do Planetário da Gávea) CEP: 22451-041 Rio - RJ - Brasil Tel: (021) 512-1088 Fax 239-6547 DIRETORIA Lilía Pinto Martins izabel L. Maior Marlene Morgado Presidente Diretora-tesoureira Diretora-secretária Administração Geraldo Nogueira - Diretor-Executívo SuperAção Uma publicação do CVI- Centro de Vida Independente do Rio de Janeiro, produzido pelo Setor de Informação Conselho Editorial Ritamaria Aguiar * Lilia Pinto Martins Geraldo Nogueira * Rogério Luiz F. Soares Redação Chrístina Magnavita Miro Lopes (MTb/Reg. 18.643) Diagramação e Arte Final César Penna Toda matéria do SuperAção pode ser reproduzida, total ou parcialmente, desde que seja citada a fonte. Estabelecemos permuta com publicações similares. ■ Andréa, a terapêuta Sheila Salgado esclarece suas dúvidas na página 11. Legislação "Ficaria muito grato pela informação de como adquirir o livro Pessoa Portadora de Deficiência - Legislação, citado na coluna: Dicas para uma boa leitura. (Ricardo Rodrígues,arquiteto-FortalezaCE) ■ Prezado Ricardo, a colunista Ritamaria Aguiar já encaminhou um exemplar do livro pelo correio. Boa leitura! ^ SuperAção Se você ainda não respondeu a pesquisa que o CVIRJ lhe enviou, ainda está em tempo. Mande o envelope devidamente preenchido e indique a forma de assinatura desejada para continuar recebendo o seu jornal em casa. O maior provedor Internet do Rio de Janeiro AQUI 0 MUNDO NUNCA ESTÁ OCUPADO PRA VOCÊ. 98 MlterNex (021) 515-0500 JAN/FEV 98 Diversão e bale, como a vida quer,,, 'Dispõe sobre a obrigatoriedade das casas de diversão públicas destinarem poltron exclusivamente assento eà locomoção de deficientes físicos paraplégicos." (Lei n2 1285 - de 11 de Julho de 1988.) por Christina Magnavita Diversão faz parte de uma vida saudável. E todo cidadão tem esse direito. Mas nem sempre essa Lei é cumprida. Muitos estabelecimentos de cultura e lazer, ou melhor, a maioria deles no país, não dispõem de acessibilidade para portadores de deficiência. Sejam eles deficientes físicos ou sensoriais. Quantos restaurantes têm cardápios em braile? Quantos cinemas têm poltronas especiais para deficientes? E boates e bares? Sempre apertados, sem rampas ou banheiros adaptados. Vocês devem estar se perguntando - E a fiscalização? Bom, não conheço nenhum tipo, e você? A vergonha é completai Este quadro precisa mudar. É necessário que a cultura do nosso país seja transformada, quando se fala em deficiência. Afinal de contas, cerca de 10% da população mundial é portadora de algum tipo de deficiência. E como tudo na vida, a educação começa em casa. Muitos ainda não têm a mínima noção de como é importante não ocupar a vaga de um deficiente em um shopping, por exemplo. E na maior cara de pau cometem esta infração sem a menor preocupação social, e, em contrapartida, não sofrem nenhum tipo de interceptação por parte dos que deveriam fiscalizar. É um descaso repugnante. Até mesmo no novo código de trânsito, não foi estabelecida nenhum tipo de penalidade para este tipo de infração. Por essas e outras, o portador de deficiência sofre para ir a um cinema, um teatro, ou a um bar. Precisando de ajuda de terceiros para subir escadas ou para passar por portas apertadas, que até uma pessoa mais "gordinha" tem dificuldade. Na verdade esta cultura terceiro mundista, onde as pessoas só se preocupam com o próprio nariz, está enraizada no nosso país. Mas, a esperança é a última que morre. Prova disso é a iniciativa do primeiro parque temático do Rio de Janeiro. Seguindo o exemplo dos grandes parques de diversão dos EUA e Europa, o Terra Encantada adaptou seus ônibus, banheiros, telefones, acessos a brinquedos e treinou seus operadores para recepcionar os portadores de deficiência. O projeto não está completamente finalizado, mas já preparado para receber qualquer pessoa portadora de deficiência. E o CVI foi conferir. Um dia no Parque Parando o carro no estacionamento já dá uma certa impressão de não estar no Brasil. O estacionamento é distante, porém não há nenhum tipo de dificuldade. Uma plataforma com rampa, dá o acesso ao portador de deficiência ao ônibus que leva os visitantes do estacionamento até o parque. Na entrada, existe uma porta lateral com passagem fácil e direta para o deficiente. Todos os banheiros são adaptados e existem rampas de acesso por todo o parque, além de cadeiras de rodas manuais e com motores para alugar. Márcio Garibi, deficiente físico, visitou o parque e conferiu todas as instalações. Segundo ele, os brinquedos ainda não estão perfeitamente adaptados, mas a iniciativa do parque e a preocupação com uma igualdade para todos de aproveitarem este lazer já é uma grande coisa. "Em termos de terceiro mundo, você ter a opotunidade de estar se divertindo em um parque, para um deficiente físico já é uma coisa por si só excepcional. Faz esquecer as discriminações do diaa-dia.", disse ele. Márcio experimentou todos os brinquedos, e deu dicas para o gerente de operações, Emerson Pinto, para que a Terra Encantada seja um exemplo para outros estabelecimentos de lazer. O Livro Guia para Deficientes do parque já está sendo finalizado. Para isso, o empreendimento conta F/Rodolpho Machado(Divulgação) com a consultoria da ITPS International Theme Park Services, que tem um vasta experiência no setor de parques temáticos em todo o mundo. Segundo Emerson, a intenção do parque é tentar ao máximo favorecer o deficiente. "O Márcio foi de grande serventia, agora temos dicas importantes *%^ F/ Daniel Laender Garibi aprovou ônibus adaptado ASSESSORIA JAN/FEV 98 F/ Dmmel Lmaider ASSESSORIA JURíDICA Alexandre Gaschi Código de Trânsito: fomos jogados às feras? • •^ para atender melhor os deficientes. Hoje, nossa gama de atrações já tem como receber o deficiente. Temos operadores treinados para isso. Mas nosso projeto vai além. Estamos fazendo um grande estudo e vamos em breve adaptar, de fato, estas atrações para trazer maior segurança e conforto." concluiu. O parque já recebeu um número significativo de pessoas portadoras de algum tipo de deficiência. E como diz a gerente de marketing do Terra Encantada, Ivone Malta, todos saem sorrindo e alegres dos brinquedos. "Este tipo de reação dá mais força para que nós acertemos em tudo. O Terra Encantada é para todo mundo", disse. E se você, agora, quer visitar o parque e tem dúvidas, é fácil. O Terra Encantada tira suas dúvidas por telefone é só ligar. Tel: 421 -9466/9467. /•/ Daniel Laender Terra Encantada contrata deficientes Além de toda a estrutura de adaptação que o parque está montando, o Terra Encantada abre vagas de empregos para portadores de deficiência. A partir do mês de fevereiro, dez pessoas portadoras de deficiência serão funcionários do parque. Trabalharão como operadores e também na área administrativa. Segundo Alaine Mattos, gerente de Recursos Humanos, o parque pretende, futuramente, abrir mais vagas para deficientes, "Será uma experiência. Nossos novos funcionários são deficientes físicos, ainda não podemos contratar deficientes visuais,poisnãotemosequipamentos preparados para isso, mais estamos trabalhando para que eles também façam parte do nosso staff", disse. Se você desejar mandar seu cunículopamoparqueésóendereçáiopara o Depf de Recursos Humanos doparquetemático Terra Encantada. Desrespeito e descaso, marca registrada do Brasil. É impressionamte como o cidadão brasileiro sobrevive à tanta impunidade. Otão badalado Código Nacional de Trânsito, o mais novo símbolo do verão, por exemplo, exige que os pedestres atravessem pela faixa de segurança. Ora, de que maneira uma pessoa portadora de deficiência, especialmente os usuários de cadeira de rodas ou com dificuldade de locomoção - muletas, andadores, carrinho de bebês, pessoas obesas, etc. - chegarão à calçada oposta onde não há uma rampa ou qualquer outro tipo de acesso. É claro e evidente que procurarão um lugaronde exista, pelo menos, um rebaixamento do meio fio ou coisas do tipo. Senão, só a famosa mãozinha dá jeito. Outro ponto importante, é a ocupação indevida das vagas reservadas às pessoas portadoras de deficiência, principalmente, as localizadas nas ruas. Estão sempre ocupadas e quando o policial é alertado a resposta é imediata, "Infelizmente, não posso fazer nada!". O legislador deveria terprevisto, além de uma multa muito mais pesada, bem como uma perda de pontos severa, uma preparação mais adequada de nossa digníssima polícia. Fomosjogados às feras. De maneira nenhuma estamos fazendo apologia à desorganização do trânsito, muito pelo contrário, a educação de motoristas e pedestres é de vital importância para umtrânsitosaudável. Entretanto, com umacidadetotalmentedespreparada, sem sinalização, cheia de buracos, sem acesso adequado e com um poder público desses, ficaremos, enquanto contribuintes, falidos. Daqui pordiante, trabalharemos para pagar multas, muitas vezes sem saberda infração cometida. As regras de trânsito nasceram para auxiliar o exercício da cidadania, no sentido de não existirem abusos e falta de respeito das duas partes. Por estas razões, a pessoa que se sentir injustiçada, ameaçada ou coisas do gênero têm o direito à ampla defesa junto ao Detran. Além disso, tanto instituições quanto pessoas portadoras de deficiência devem pressionar o Congresso no que tange aposição deste segmento no Código Nacional de Trânsito. Na coluna de Ricardo Boechat, do GLOBO , publicada em 02.02.98, ele alerta ironicamente o mencionado desrespeito, quando diz" Quem ocupar irregularmante vagas reservadas para portadores de deficiência nos estacionamentos, não devem temer o novo Código Nacional deTrânsito. Não foram fixadas multas específicas para esse delito. A Lei do Gerson continua em vigor, certo? Apesardo Código não contar taxativamente, ou seja por escrito, com este tipo de infração, atravésdos meiosde integração à norma jurídica, analogia e costumes, que nossos fiscais de trânsito deveriam conhecer, sabe-se que é um tipo de infração igual as demais, estacionamento em local proibido, exclusivo para portadoresde deficiência, e deve, com o mesmo rigor e forma, sen punida. Seráqueosespertinhos, com o aval do governo, continuarão levando vantagem em tudo? mroiiivwir Produtos e Serviços para Pessoas Portadoras de Deficiência http://www.abr.con/uifoserve E-mail: [email protected] Rua Guaraná,538 cj. 122 CEP.: 01425-000 Tel/Fax: (011) 885.6237 São Paulo-SP JAN/FEV PARCERIA 98 José Luiz Mendes Ripper - o elo fundamental de uma parceria que deu certo José LuizMendes Ripper, professorde Desenho Industrial do Departamento de Artes e Coordenador do Laboratório de Treinamento e Desenvolvimento de Protótipos (LOTDP), da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de janeiro, é um incansável entusiasta das pesquisas de projetos voltados ao meio ambiente e, muito especialmente, do desenvolvimento de protótipos de equipamentose adaptaçõespara pessoas portadoras de deficiência física. O desenvolvimento de projetos dessa ordem e para esse tipo usuário enseja uma pedagogia específica. Exige conhecimento apurado nas áreas de fisiobgfia e fisioterapia, cujas informações recorrem á participação especializada do CentrodeVidalndependente(CVI), dadaa filosofia de orientação sobre a pessoa, cuidados singulares e serviços especializados, que a entidade presta, priorizando caso a caso, conforme a condição de cada portador de deficiência. "Se nós não tivéssemos o CVI, precisaríamos de uma assessoria muito similar. Nós não somos auto-suficientes para trabalhar nessa área automotora. É vital uma assessoria especializada, como dos própriosdefidentesquevêmaoCVI em busca de orientação e ajuda" explica o professor Ripper. O Departamento de Artes inclui no currículo do Desenho Social, na área de graduação do Desenho Industrial, estudos sobretecndogiaematériaprima acessíveis, enactepós-graduaçãoalhhadepesquisa, que insere objeto, meio ambiente e sociedade. Tanto na esfera da iniciação científica, quanto do aperfeiçoamento, os alunos têm buscado junto aos portadores de deficiência física, a fonte de suas pesquisas, inspiração de projetos e, conseqüentemente, odesenvolvímentode equipamentos e adaptações corporais ( para deslocamento físico)emanuais (para escrita, digitação, escovação, etc), indispensáveisà suaformação acadêmica definitiva. Aliados por afinidades mútuas, ofuturo bacharelado, em busca de uma formação maisamplaecompleta, e os portadores de defidênda (hemiplégicos, paraplégicos e tetraplégicos), na expectativa de novos equipamento e adaptações - que lhes possibiitem maior mobilidade e acesso a novosespaços.emelxrquaídadeeconlrDle desuavida, semaintercessãode terceiros, exercendo assim a plenitude de sua ddadania - acabaram por estabelecer um fófumcteestudospemianentBmenteabefto, atravésdoconvênioCVI/ LOTDP. O professor José Ripperteve seu primeiro contato com o CVI, através de Rosângela Bermam Beiler.então presidente da entidade recém-fundada, quando participavam de um congresso congênere no Ceará, onde apresentou um dos seus projetos - o desizador anfíbio - uma espécie de trenó, especialmente projetado para deslizar na areia e flutuarno mar, possibilitando ao usuário portador de defidênda automotora a conquista de novos espaços e o exerddodeatívidadesde lazer até então impossíveis. Identificados pela mesma filosofia de trabalho, as portas da PUCseabriramparaoCVI, estabelecendo voluntariamente uma parceria - e firmando Troca de experiências Instalado ao lado do CVI, junto ao estacionamento, numa área aproximadamente de 400 metros quadrados, o Laboratório Oficina de Treinamento e Desenvolvimento de Protótipos abriga a Oficina de Vida Independente, sob a coordenação de a desenhista industrial e sua ex-aluna na PUC, Renata Matos, com a qual troca informações e experiências sobre os portadores de deficiência. Desse diálogo vêm surgindo soluções constantes na adaptação de equipamento e criação de acessórios ou interfaces, produzidos pela Oficina. 0 professor Ripper, no memento, vem , juntamente com a CVI, desenvolvendo objetos em bambu - matéria prima bastante acessível, de baixo custo efácil mango na confecção das peças , sem falar na sua resistência, tanto quanto dos metais utilizados para a fabricação de peças convencionais e, até estruturas (ireliças) e suportes de grande porte. Ao seu lado, a professora Ana Branco faz pesquisas em "living desing" e desenvolve uma horta para ser tratada e utilizada por ponadom de deficiência. Ripper. Na opiniãodeíe, "avantagem de estar na PUC, é que o CVI pode também oontar com assessorias nas diversas áreasem que presta serviços". Em contrapartida, afirma Ripper "o desenvolvimento do nosso conhedmerto, consequentemente, é maior com a proximidade do CVI. Aumenta o acervo do nosso conhecimento na área do deficiente'. "Quanto mais conhecemos a pessoa portadora de defidênda, o produtofica mais personalzadoe mais eleinterfereafevordo usuário" conftma Ripper, enfatizando a importância da pesquisa Destaca ainda a atuação positiva dos diversos setores do CVI, especialmente da Oficina de Vida Independente que também realiza pesquisas, desenvolve projetos e confecciona protótipos, deparceriacom o laboratório da universidade, ecredita aotrefcahodoCVIeLOTDPosméritos dessa parceria se manter em alta. imediatamente um convênio - que ao longo desses quase dez anos de atuação conjunta, conta com a colaboração irrestrita do professor Para o bem dos portadores de deficiência física. Agora no Brasil a ALMOFADA AMERICANA Especialmente tndic8d<» para prevenção e erradicação de ESCARAS Células infláveis - Base Antiderrapante Melhora a postura e a movimentação do cadeirante ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO PROXY Imp. Exp. Ltda.-Rua Cardoso de Morais,61, sala 905, Tel.:(021) 280-4075 ou 9913-0069 TURISMO 8c ESPORTE JA N/FEv 98 Acelerando.,. VIAJAR é PRECISO... José Egidio Vizzoni Polido* Nos meus 07 anos de chumbado, eu fiz várias viagens em que tive enfrentar algumas situações adversas, mas que foram contornadas pela presença de familiares, já que, até então, eu nunca havia viajado sem a companhia deles. E nem me imaginava realizando esta proeza. Na primavera de 1995, eu fui convidadoa ira Natal (RN), porocasiãode umeventoquefoi realizado naquela capital, e, naquele momento, eu não dispunha de nenhum acompanhante. O que fazer? Ir ou não ir? Decidi, para surpresa minha e de minha família, que viajaria. E posso afirmar que foi uma experiência única e deliciosa, pois, durante uma semana, convivi com outros chumbados e pude observar e aprender alguns macetes e dicas que auxiliam e evitam que a aventura se transforme em um pesadelo. Eis, ao meu ver, algumas dicas básicas: - Checar pneus, rolamentos, assento e encosto da cadeira para que ela, literalmente, não te deixe"na estrada". - Levar uma almofada sobressalente quese possa molhar, pois você poderá se molhar por necessidade ei ou por descuido.(risos). Umjontexque se solte ou fure sem que você perceba. - Observar no local onde você se fixará (hotel, pousada, etc.) se a largura das portas do quarto e banheiro são compatíveis com a cadeira - normalmente a do banheiro não é - e adotar uma estratégia de movimentaçâoquete permita saber de imediato, em quais situações necessitará de apoio/ajuda. -"Descolar" ou manter de plantão no seu banheiro uma dessas cadeiras para o banho. - Levar na bagagem somente o necessário, caso contrário a volta poderá ser impraticável pelo volume de "lembrancinhas". - Carregue sempre consigo material que te permita fazer um cateterismo de alívio ou uma troca de jontex. - Nunca abuse das "comidas típicas"regionais para evitar futuros transtornos gastrointestinais (mais risos). - Não se acanhe em solicitar ajuda numa situação inusitada ou inesperada. Lembre-se de que você viajou para se divertir, e a ajuda na hora certa é determinante na continuidade do prazer. -Uma boadosedehumor também se faz necessário em qualquer viagem, pois não é raro aparecerem pessoas das mais diversas te interpelando com frases do tipo: "Você não acredita em Deus? Você não tem fé? Porque, se você acreditar e ter fé, logo, logo você vai levantar daí!" - A última dica é só para quem viajarsozinho.Paquereesedeixepaquerar! A estada se torna muito mais estimulante quando se encontra alguém para trocas recíprocas de carinho. E como diz um velho amigo Iguaçuano: "Beijar na boca é ótimo! E não faz filhos... Bom, depois dessa viagem á Natal, eu já fiz várias outras igualmente maravilhosas. No carnaval de ... no Carnaval....Ah! Que pena! Não vou poder relataressa viagem, porque, só agora, me toquei que o Carnaval 98 já está chegando. E eu, já estou de malas prontas para ir à Iriri, praia pequenina de águas tranqüilas, no litoral capixaba, onde, com certeza, encontrarei uma bela nativa para "trocar beijos"e saborearcomigo uma "excelente moqueca de peixe na panela de barro". Por que você não faz o mesmo? Arrume suas malas! E tenha uma ótima viagem. Para quem gosta de velocidade, a dica é o kart. O primeiro esporte do nosso grande campeão Ayrton Senna não é privilégio das pessoas sem nenhum tipo de deficiência. O kart adaptado já vem crescendo no país, como emtodoomundo. Jatemos até corredores brasileiros arrebentando nas pistas dos EUA. Patrocinador e profissional do esporte Willian Pitt é o exemplo de que nada é impossível. Quando sofreu um acidente e ficou paraplégico achou que jamais voltaria às pistas. Errou feio! Agora não sai delas. E agora é tempo de velocidade no Rio de Janeiro.Em Abril, o primeiro Campeonato Mundial de kart adaptado será realizado na cidade maravilhosa, no Kartódromo do Sport Station, em Jacarepaguá. Surpresa? Com certeza, a modalidade está em ascensão. E para isso, o kart adaptado contou com a iniciativa de uma pessoa portadora de deficiência que gostando muito do esporte, procurou adaptá-lo para se divertir com os amigos. A partir daí, foi só esperar algum tempo para que esta proposta engrenasse. Dito e feito! Em julho de 96, foi feita uma apresentação no Rio de Janeiro, na pista de kart do Via Parque, com grande sucesso e a modalidade entrou para o calendário oficial dos jogos paradesportivos do Brasil. Bingo! Em Novembro de 1996 foi realizado o primeiro Campeonato Brasileiro de kart adaptado. E apesar do esporte adaptado, na época, ser novo no país, o campeonato contou com muitos atletas, cobertura total da imprensa e a presença de um excelente público. *Tetraplégico m PPDs preparam para a largada no Campeonato Brasileiro Interclubes Paradesportivos Por essas e outras, o ano de 1997 deu continuidade ao crescimento do esporte. Q Brasil levou uma comissão para um congresso de paradesportismo na Inglaterra, onde foram apresentadas fitas de vídeo detalhando o seu desenvolvimento no país. Bingo, novamente! Sucesso absoluto. Ó Brasil ficou com o Io lugar no congresso, que julgava novas modalidades paradesportivas, ganhando o direito de realizar o Mundial no Rio de Janeiro. O Mundial terá 90 vagas, 70 para estrangeiros e 20 para brasileiros, com 2 modalidades, o Adaptado, para pessoas portadoras de paraplegia e o não adaptado, para outros tipos de deficiência que não necessitem de adaptação. Para participar a exigência é já ter algum contato com automóvel. Segundo Marcelo Santos, hoje. Coordenador de Kart da Abradecar, haverá uma seleção para os participantes, e mesmo os que não forem escalados, não ficarão de fora da festa. Paralelo ao campeonato acontecerá um torneio extra em off. Vale conferir! Mais informações pelo telefone: (024)969-5420/493-4499. E/VMTUR e^ripresa dkí QCimir^sl»ar;ao de íutismo lida ORGANIZE SUA VIAGEM SEM SAIR DE CASA Entrega GRÁTIS de Documentos da Viagem em todo o GRANDE RIQ TEL:(02I)262.6516 FAX: (021) 262.4570 JAN/FEV 98 IO ANOS CVI uma organização construída com muita determinação Rosângela Bermann Beiler, uma das fundadoras do CVI no Brasil, fala sobre o movimento de vida independente, as lutas, metas, ações e conquistas das pessoas portadoras de deficiência SuperAção-Comoequando começou omovimentode vida independente das pessoas portadoras de deficiência? conjunto. Passados três meses, com o projeto semiconcluído, era a hora de convidaroutros membros para formarem a equipe de trabalho. Assim foi a criação da Entidade privada, sem fins lucrativos-CVIRJ, fundada a 14 de dezembro de 1988. Rosângela Bermann Beiler - Wo início da década de 70 surgiu nos EUA, um movimento de re-inciusào social cuja bandeira foi levantada pelas próprias pessoas portadoras de deficiência mais severas (a maioria, veteranos que voltavam mutilados da guerra, heróis nacionais) que não aceitaram ficar à margem da sociedade ou a mercê de instituições, de especialistas, ou de familiares que por e/es tudo decidiam. Acompanhando uma tendência internacional de luta por direitos civis e humanos em toda a área social, essa filosofia se espalhou dentro das entidades de luta dos portadores de deficiência já existente em diversospaíses, e cresceu movimento de vida independente, a nível mundial. SuperiAção-Oquefoiprecisoequaisasmaioresdificuldades encontradas para implantaroprimeiroCVI no Brasil e adaptar a filosofia dos CVIs e serviços prestados pelas entidades às necessidades das pessoas portadoras de deficiência? Rosângela - Mossa experiência foi adaptada a partir do modelo norte-americano de Vida Independente. Nos EUA,aocontráriodoqueocorrenoBrasil, asminoriasem geral são hoje uma prioridade social, já que os problemas de infra-estrutura básica estão sanados ou pelo menos sob controle. A legislação específica da área (como a ADA e outras leis voltadas aos portadores de deficiência) é cumprida e serve de recurso fundamental para a garantia dos direitos do grupo. Super Ação- Como você define os CVIs? Rosângela- Os CV7s são cenírospresíadores de seív/co. Nospaíses industrializados são geralmentemantidospor verbas públicas e privadas. Não possuem fins lucrativos e atuam complementarmente às Instituições e ao movimento politico-reivindicatório dos portadores de deficiência, oferecendo um atendimento direto ao indivíduo, fornecendo meios para que seus clientes atinjam o maior grau de independência e autonomia, dentmdaspossibilidadesfísicas, intelectuais, econômicas eambientais década um. Estetrabalhoégeralmentefeito por pessoas portadoras de deficiência e técnicos capacitados. ""V iver com autonomia é a liberdade / autoridade da pessoa portadora de deficiência, fazer escolhas e tomar decisões" O conceito de "Independent Living" (um "viver com autonomia") significaa líberdade/autoridadeda pessoa comdefíciência de fazerescolhas e tomardecisõessobre os te/nas inerentes à suas próprias vidas, até então decidida pelas instituições ou pela família. Dentro dessa premissa o movimento de vida independente se une á luta dosportadoresdedefíciênda, pelaequiparaçào deoportunidadeseodiieitoàcidadania, através de programas de capacitação, de auto-ajuda e/ou ajuda mútua, e de serviços que gerem o fortalecimento pessoal esocial do indivíduo. SuperAção -Qual foi o seu envolvimento inicial com o movimento e como surgiu a idéia de implantá-lo no Brasil? Rosângela -WoBras//, um projeto como o Centro deVida Independente do Rio de Janeiro era sonho antigo entre aqueles que fundaram-no há 10 anos. A mesma equipe deportadoresdedefídênciaetécnicosquedeuorigemao CVIRJJá vinha trabalhando junta desde 1978 para a emancipaçãosodaldosegmento, sqaatravésdaatuação político-reívindícatóría, seja através do trabalho terapêutico com o deficiente e sua família. Como oferecer serviços que promovam a "As conquista do movimento muitas vezes se perdem na falta de mecanismos de implantação e fiscalização e no desrespeito às instituições" Rosângela Bermann Beiler qualidade de vida e a conscientização as pessoas com deficiência e da sociedade em geral, com objetividade e profissionalismo, a partir da experiência adquirida em anos detrabaihovoiuntáriofoi sempre a questão central dessegrupo. A resposta veio sendo amadurecida na medida em que, por um lado, o desejo de realizar o trabalho crescia em cada um, e poroutro, cresciam as dificuldades operacionais: a pouca disponibilidade de tempo para o trabalhoapenasvoluntário,a necessidadedevalorização profissional na área, a falta de recursos financeiros... Em agosto de 1988, fomos convidados pela ABCA - Associação Brasileira dos Companheiros das Américas, a visitar os EUA. A viagem tinha como objetivo o intercâmbio de informações no Movimento dos Portadores de Deficiência. Entre as várias entidades visitadas, o que mais despertou a minha atenção foram os'Independent Living Centers", que aqui no Brasil passamos a chamar de Centros de Vida Independente. Atravésdosvários contatos realizadose da vasta literatura recolhida durante a viagem, retomei ao Brasil estimulada a iniciar um centro semelhante no Rio, comoprojeto-piloto, adaptado à nossa realidade de país em desenvolvimento. Se o projeto desse certo, passaríamos a divulgá-lo e expandi-lo a nível nacional. Ao chegar, me reuni com Sheila Salgado e Lilia Pinto Martins, ambas ativistas experientes e minhas parceiras de muitos anos de luta, para passar as infórmaçõesedesenvoíver idéias. Coincidentementeas duastinham propostasdeúabalhoqueseafínavamcom as minhas e começamos a elaborar o projeto em Embora estejamos progredindo rápido emváriasáreas, no Brasil são escassos os serviços adequados para o atendimento do segmento, principalmente no Norte e NordestedoPaís. As conquistas do Movimento polrticoreivindicatório muitas vezes se perdem na falta de mecanismos de implantação e fiscalização e no desrespeito às instituições. Com as dificuldades de infraesturuta e o baixo poder aquisitivo das famílias, os milharesdeindivíduosquesetomam defícientesa cada dia, necessitam retornará atividade produtiva e buscar sua independência física e financeira. Dentro dessa realidade, consideramos importante investir a capacitação e a colocação profissional. Mas paraqueoindMduoesteja física, emocional esocialmente preparado para otrabalho, etapasanteriorestemqueser vencidas. Nossosserviçosincluem acessoà informação eaosrecursosdsponrveisnacomunidade, equipamentos eadaptaçõesparavidaindependente,gruposdesuporte ao defícienteea família, acessibilidade, cursos, assessor» jurídica, entre outros. SuperAção - Como o CVIRJ se instalou na PUC? Como se estabeleceu esse convênio e qual sua importância para a entidade e para as pessoas portadoras de deficiência? Rosângela -Há certa de 15 anos, o Curso de Desenho Industrial do Departamento de Artes da PUC-Rio, liderado pelo Professor José Luiz Mendes Ripper, vem atuando junto asetorespouco assistidosda sociedade. Muitos dos projetos desenvolvidos (especificamente aquelesvottadosparaadeficiênciajnodeconerdeváríos anos foram desenvolvidos em parceria comaequipedo CVI. Em 1990, Ripper nos (continua na página 10) m 9^ 1 O ANOS 1 O ANOS DEZ ANOS LUTANDO POR UMA VIDA INDEPENDENTE Obras na atual sede do CVI-RJ, cujo início se deu em dezembro de 1992. Equipe CVI de 1996. V Coordenadora de Acessibilidade da CVI-RJ e Coordenadora Científica do Seminário. Solenidade, na Câmara Municipal do RJ, de concessão de Medalha Pedro Ernesto ao CVI, por prestação de relevantes serviços à comunidade IO ANOS JAN/FEV 98 (Conclusão da página 07) ••# convidou para ocupar um espaço na PUC e, na mesma época, criou o Laboratório Oficina de Treinamento e Desenvolvimento deProtáíipos-LO.T.D.P. O laboratório teria o objetivo de promover um espaço para integrardiversos núcleos depesquisaedesenvoMmentode projetos alternativos, voltados para o bem estar social, com aplicação direta na comunidade. O prédio está localizado no centrodoestacionamentorotativodaPUC (onde posteriormente o CVI viria a construir sua sede) e congrega alguns projetos sociais, entre eles, o CVI, com a Oficina de Adaptações e Ajudas Técnicas para Pessoas com Necessidades Especiais. crescendocomovemacontecendoa "olhos vistos". Contamos com parcerias fundamentais,comoadoLO.T.D.PJPUC, do Rotary, ICCO, Vitae, Cedae e tantos outros, inclusive indivíduos. Cada qual teve uma importância enorme em cada área específica. Hoje, com o brilhante trabalho de continuidade da nova gestão, oCVIé uma entidade estáveleprestigiada a níveis nacional e intemacional. Super Ação - Qual a sua visão sobre os SuperAção - Conte-nos fatos, que centros de vida independente estrangeiros e de que maneira eles podem colaborar para contribuíram para ratificar as atividades e que as entidades nacionais possam ampliar objetivosdoCVI, ocorridosdurante sua gestão a frente da entidade do RJ? suas atividades? Rosângela - Creio que o intercâmbio de idéias e experiências sempre ajuda a estabelecer novos conceitos, gerar conscientização e fortalecer um movimento. Apesarde ada comunidade ter sua própria realid; de, o contato com uma rede nacional e internacional de pessoas e entidades atuando na mesma área pode acelerar o processo de transformação social, inclusive como mecanismo de pressão política. Em cada parte do mundo as entidades possuem caracíeristicasprópriasmasodiscursoem tomo do movimento, por igualdade de oportunidades é o mesmo. Somando ao trabalho local, esta pressão mundial, exercida inclusive pelas entidades representativasaníveliníemacional, através deinstrumentoscomoaONUeseusvários órgãos, toma-se maisfácil atingir nossos objetivos. "Construímos, equipamos e estruturamos nossa entidade para que pudesse seguir crescendo a olhos vistos" Rosângela -ApesardeestarafrentedoCVI desde sua fundação em 1988 até fins de 1996, durantetodoesseperiodo,todasas SuperAção - Quais as expectativas que as decisões importantes quanto aos rumos pessoas portadoras de deficiência podem da entidade foram tomadas em conjunto alimentar sobre os CVI no futuro? com a equipe técnica, que é nossa maior riqueza. O CVIRJpossui uma equipe rara Rosângela - Cada CVI possui sua própria de se constituir: altamente gabaritada, individualidade e realidade. Para nós, lá é comprometida, competente, coesa e com difícilantecíparofuturodonossoCVIRJ... formação e experiência profundas no Estamos crescendo muito a cada dia e movimentodelutadaspessoasportadoras abrindo novos espaços, novas frentes. O de deficiência. Com uma equipe como futuro do CVI deve ser definido e pela demanda de sua esta e muito trabalho, o sucesso é uma determinado clientela e apenas porisso. Oquetemosa conseqüência natural. Durantenossagestão, conseguimos os almejar de mais ambicioso, éJustamente convênios do CVI que estão até hoje em podermos atender a essa demanda, vigor; conseguimos apoio institucional e crescendo de acordo com as suas visibilidade, captamosasprimeiras verbas necessidades. Nesse sentido, aequipedo de projetos e parcerias, construímos e CVI deve estar sempre aberta e atenta a equipamos nossa sede e estruturamos a ouvirseupúblico-alvoeadaptar-seàssuas entidade para que pudesse seguir expectativas. SuperAção - Conte-nos qual é o fato que vocêconsideramais reievantedasua gestão como presidente do CVI. Por quê? Rosângela - Não conseguiria destacar apenas um fato relevante, já que todo o processo foi igualmente intenso e importante, a cada nova fase da entidade. PensoqueminhamaiorcontribuiçàotaJves tenha sido manter a equipe unida e estimulada a dedicar tanta energia a um projeto que começou sem qualquer recurso, apenas com a vontade e a paixão das pessoas. Hoje estamos aí, com a mesma equipe (já bem ampliada), a mesma garra epaixão. E é isso que faz toda a diferença. SuperAção - Na sua opinião como está o movimento de vida independente no Brasil, com parado ao dos paísesdesenvolvidos? Rosângela-Novamente, minha experiência se limita ao CVIRJ. Este não deixa nada a desejaraos CVIs do primeiro mundo. Ao contrário, hoje já temos muito trocar e mesmoa ensinar. Em relação aos demais CVIs nacionais, fico surpresa a cada nova entidade criada. O movimento está crescendo muito e rápido mas ainda há muito a ser feito. Afinal, o processo de desenvolvimento um CVI não termina com a criação de uma entidade. O desafio é grande e o projeto, ambicioso. São necessárias muita determinação, estratégia e dedicação. Torço para que os CVIs criados até agora continuem crescendo e se fortalecendo. Estaremos sempredisponiveisparadartodoosuporte a nós solicitado. Um Ano de Comemorações O CVIRJ está em tempo de festa e prepara uma agenda para celebrar os seus 10 anos de existência. É uma programação que envolve todos os setores e que interessa a todos os portadores de deficiência, como participantes, e ao público em geral porque serão eventos artísticos, culturais e esportivos abertos. Na verdade, o CVI convida todos os leitores do SuperAção, agora bimensal, para participarem, enviando suas sugestões. Essa agenda de eventos comemorativos dos 10 anos do CVI, tão logo cada programa estiver confirmado, será devidamente divulgadana mídia, hanossahomepage (http:w\vw/ibase/ ~CVIRJ.com.br.), pelo nosso jornal, e por outros meios de comunicação. Um dos projetos do qual o leitor poderá de imediato, participar encaminhando idéias, listagem ou mesmo material é o da "Exibição de Vídeos". É necessário que os vídeos abordem o valor da pessoa portadora de deficiência. Os temas para o Ciclo de Palestras que pretendemos realizar no correr do ano, é outro projeto que espera contar com as sugestões de todos. Além das sugerir temas, a indicação de palestrantes será muito benvinda. Também está previsto um grande encontro de confraternização com exparticipantes do Curso de Lesão Medular -Social assim como o Momento de Esporte e Lazer (MEL), que acontecerá em No va Iguaçu. Uma iniciativaj á foi encaminhada: a criação de um logotipo comemorativo dos 10 Anos. Em parceria com a PUC, o CVIRJ estará promovendo um concurso para a escolha do logo vencedor. Outros eventos festivos, artísticos, esportivo e culturais, surgirão da soma de idéias que, certamente, o CVIIU receberá. Para a data oficial de aniversário, dia 14 de dezembro, o CVIRJ está preparando um evento significativo. Até lá a ordem é manter permanentemente o climade festa. I GERAL JAN/FEV 98 Sheila Salgado responde... A carta da Andréa nos deu uma boa idéia de escrever sobre um assunto que é uma informação valiosa neste verão exagerado que estamos vivendo este ano. O que tem acontecidocomaJuliana, o excesso de calor, até confundido com um quadro de infecçâo, pois parece uma febre, é uma situação muito simplesque acontece com quase todas as pessoas que têm uma lesáo medular na região cervical ou na região toráxica alta, porque temos um mecanismo de regulação da temperatura corporal para garantir o funcionamento de todos os órgãos. Esta regulação se dá através da nossa pele, que expelindo suor perde temperatura no calor ou contraindo os porors retêm o calor no caso do invemo. Este mecanismo acontece devido a um controle situado na reião toráxica da medula e quando temos uma lesão alta, ele fica desconectado e o corpo fica a mercê da temperatura do ambiente, ou seja, a pessoa portadora de lesão medular, cervical ou toráxica alta não tem condição de regular mais a temperatura corporal através dos mecanismos internos. Por isso, são Importantíssimos os cuidados para manter a temperatura corporal através de mecanismos extemos, principalmente nos meses onde o meio ambiente fica mais hostil - muito quente (como o verão que estamos vivendo), ou muito frio(que não é muito o nosso caso aqui no Rio, como em alguns lugares do Sul, no inverno). A melhor forma para não deixar a temperatura corporal subir, que é muito, muito prejudicial à saúde, sendo muitas vezes confundida com febre, e em certos casos, desencadeando até mesmo uma parada respiratória, em situação muito extrema, é esfriar o corpo com banho frio, água gelada, ou gelo, principalmente na nuca, axilas, braços, pernas e cabeça, mantendo a temperatura corporal de fora para dentro, não se tem problema, a pessoa podecurtira vida. Ira praia, praticar esportes, tomar sol, brincar, tomando além dos cuidados conhecidose necessários a todos, um mais! Esfriaro corpo, vai aqui uma dica, principalmente para aqueles que vivem em uma cidade quente susceptível a engarrafamentos, sob um sol escaldante se você tem uma lesão medular alta (toráco-cervical) não saia em dias quentes sem ter água gelada, um burrifador( como aqueles de molhar plantas ou de cabeleireiros) e um pequeno isopor com gelo no carro, eaí nenhum problema maior no trânsito pode se tornar um risco de vida para você. Secuide, não tenha medo é só se protegerpara sua temperaturase manter por volta de 36° C. Porque depois ela sobe e você vai precisar de um tempo muito maior para voltara respirar normalmente e se sentir menos mal, ás vezes necessitará de muitas horas e este estado te trará uma exaustão muito grande. O melhore prevenir antes que o desequilíbrio aconteça. Se você não consegue suarem grande parte do corpo sua temperatura sobe e a parte do corpo capaz de suar tenta compensar desesperadamente, suando em demasia, tentando manter a temperatura corporal a , mais ou menos, 36° C. Isto não é um problema, uma doença, é apenas uma característica normal quando não se tem rnais a regulação térmica interna do corpo. É só mantê-la extemamente e saborear a vida calorosamente, no verão ou no invemo, porque todas as estações tem sua graça, sua cor e seu sabor. Aproveitamos a oportunidade para divulgarnosso80curso-Compreendendoa Lesão Medular, que iniciará na última quartafeira de março, às 19h, na nossa sede. Este curso tem como objetivo informar, discutire partilhar informações sobre seu corpo, suas peculiaridades após uma lesão medular. Se informar e dividir todas as angústias podem tornar a vida mais leve, esperamos que você ainda tenha muitas questões em busca de respostas. Nossos encontros são semanais durante, mais ou menos, 6 meses. ASSINE sw» Se você ainda não respondeu a pesquisa que o CVIRJ lhe enviou, ainda está em tempo. Mande o envelope devidamente preenchido e indique a forma de assinatura desejada para continuar recebendo o seu jornal em casa. Tempo maior para cidadania "Nosso Tempo" agora é apresentado em duas edições semanais. O programa transmitido originalmente aos sábados, 8h40m, pela Rádio Ministério daEducaçãoeCultura(MEC-800Kwts),tambémestáindoaoaràsterças-feiras, 8h45min. desde o início do ano. Dedicado às pessoas portadoras de deficiência e produzido e apresentado com a participação delas, o programa "Nosso Tempo" conta com a comunicação do mineiro de Tombos, Pauto Fernando Mendonça, que é deficiente visual. A musicoterapeuta Ritamaria Aguiar que também é apresentadora, empresta seus conhecimentos e criatividade à produçãodo programa. Umaseqüêndadequadroscdiocaaoalcance do ouvinte questionamentos do universo das pessoas portadoras de deficiência para convidados e especialistas que através de suas pesquisas e experiências apresentam novos conceitos de vida independente e orientações oportunas a cadacasoquestionacto,quersejaatra\^deentrevistasouquadros consagrados. Geraldo Nogueira diretor-executivo do CVI RJ fala de Legislação esclarecendo sobre os direitos e deveras dos portadores de deficiência; as dicas enfocando assuntos do dia-a-dia, como prevenção contra doenças e a importância das vacinas e os cuidados pré-natais correm por conta do médico Anael Mário; o recém-lançado quadro sobre novas tecnologias que facilitam a vida dos PPDs, já se impôs por sua finalidade: atingir objetivamente o interesse de todos. No aspecto de cultura geral, o "Nosso Tempo" apresenta uma programação diversificada, desde resenha literária, onde divulga os lançamentos de autoria de portadores de deficiência, passando por comentários sobre vídeos, artesplásticas até a música com o lançamento de novos talentos através da execução de seus trabalhos. Com oito anos de existência, dos quais seis na Rádio MEC, "Nosso Tempo" lavra um tento precioso em sua carreira, mas não arrefece sua esperança de ganharmaiortempoportransmissão. Graçasaconsdentizaçãodiretora, Regina Bailes, que decidiu dar mais um dia ao programa, "NossoTempo" poderá ter seu horário também ampliado brevemente. Para a produção do "Nosso Tempo", "o programa é uma conquista política, social e histórica dos portadores de deficiência. Além de ser o seu porta-voz, ele ê o fortalecimento da cidadania das pessoas portadoras de deficiência". BARÂÒEQUIPAMENTOS ESPECIAIS Cadeiras de rodas de todos os tipos e tamanhos. Nacionais e Importadas. 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Quando me relaciono com o tu, com o outro, me faço todo ouvidos. Ouvidos no sentido de captar o outro, no sentido de entender, compreender os anseios, as angústias, as frustrações, as paixões, todos esses sentimentos. Sentimentosquenemprecisamviratravés dapalavra, que também não precisam ser expressados com as mãos ou com os olhos. Em uma relação "eu e tu", as pessoas se unem num sentimento uno, sem qualquer tipo de invasão. Eu posso também ter uma outra relação, a relação "eu e isso". Ai, eu me relaciono com um objeto. É como falar para espelho. Invado o objeto com aquilo que eu quero. Não preciso respeitar fronteiras com o outro, porque o outro é um objeto, então tenho uma relação "eu - isso" - que diverge da relação "eu - tu", onde surge uma questão que transcende a todos os sentimentos. Surge o amor, a solidariedade, surge o amor à vida e a vida é fundamental. E mesmo tendo uma relação "eu e isso", onde não há compromisso com o respeito, posso transformá-la numarelação "eu e tu". Por exemplo, se eu vejo uma árvore e sinto a vida desta árvore, que é um objeto, eu transformo essa relação. Esses dois relacionamentos, esses dois diálogos, esses dois ouvidos é que vão fazer com que, no meu entender, a visão do novo empresário social, é aquele empresário que está na sua fábrica, mas que não está transformando seus trabalhadores num "eu-isso". É um empresário que está ligado aos anseios. Ele está atento por maior que seja a sua organização, por maior que seja a quantidade de funcionários que existam nela. Ele tem sistemas de escuta, tem conselhos de fábrica, diálogos com as pessoas; ele faz planejamento corporativos, faz co-gestões e participa não só dentro da sua fábrica, como da comunidade. Acho que o papel do empresário o do novo empresário social, é uma questão que coloco hoje: será que um dia, nós vamos ter esse empresário social no Brasil, onde o mais importante é a conta bancária alta? Refletindo sobre esse assunto, pensei na relação dos temas "Empresariado, Trabalho e (Eficiência na globalização". A dEficiência escrita desta forma espetacular, d minúsculo com um E deste tamanho, é fantástico. Porque é através desta "eficiência", desta arte de ser de cadaum, respeitando exatamente os seus limites, não invaãndo as fronteiras do outro, mas possibilitando que o dom de cada um possa florir. A arte particular, o dom único de cada um,é a eficiência Vejo que nessa questão - em que a competitividade é a palavra jargão, chave, - uma outra palavra, um outro sentido, uma outra forma de relacionamento: solidariedade. Mas a questão é: até quando e quem vai suportar esta competitividade selvagem? Que valores, que éticas uma sociedade, um social pode ter desta maneira? Acredto que existam empresários, que têm equipe, que pensam numa nova visão social. Acredito que não são simples palavras, mas quero levar a mensagem ao PNBE nacional, que con^egacercade 700 empresários de íodooBrasil.Chegade"eu-isso", vamos para o "eu-tu". 'Palestra proferida pelo empresário Alfredo Laufer, coordenador-geral do Pensamento Nacional das Bases Empresariais, durante o I Seminário Empresariado, Trabalho e dEficiência, realizado pelo CVIRJ, no auditório de Furnas Centrais Elétricas em novembro de 1997. Ministro Paulo Renato abre debates sobre inclusão da pessoa com deficiência O Programa de Pósgraduação em Distúrbios do Desenvolvimento da Universidade Mackenzie realizará de 2 a 4 de abril, o I Ciclo de Debates MuÜiprofissionais sobre a Inclusão da Pessoa Deficiente destinado a todos os profissionais da Educação e da Saúde envolvidos direta ou indiretamente com o tema. O Ministro Paulo Renato de Souza, convidado especial do evento, fará a conferência magna, sobre a "Educação no Brasil: estado atual e perspectivas". O objetivo do evento é promover uma ampla discussão da matéria e tentar minimizar a distância entre a teoria e os ideiais da inclusão e a prática de fato possível, visando esclarecer a dúvidas comum a todos. Profissionais da área, pais, professores e dirigentes das escolas inclusivas poderão levar suas dúvidas, questionamento e depoimentos, que serão tratados nos painéis Educação Especial: Realidade e tendências, Integração e Inclusão: do que estamos falando? Os debates sobre a Inclusão da Pessoa com Deficiência acontecerão, a partirdas 8h, no Auditório Rui Barbosa, da Universidade de Mackenzie, na capital paulista. coletor Urocare(E.U.A) bicicletas e triciclos adaptados cadeiras de rodas infantis, adultos e "pc' adaptações em veícullôs cadeiras higiênica^adores tudo mais (que £MindependencFa VOCÊ sonha para. sua I I i l I i 11.1 criações e adaptações para deficientes físicos tel:(021)285-2234 FAX:(021 )285-2154 Rua Mundo Novo, 1350 - Botafogo Rio de Janeiro - RJ - CEP 2225 1-020 ;-mail: alfajõcoc. ufrj . br JAN/FEV GERAL 98 O que vaipelos CVIs Universidade de Maringá apoia as atividades de pesquisa de PPDs O Programa Interdisciplinar de Pesquisa e Apoio às Excepcionalidades (Propae), da Universidade de Maringá(UEM) e o Centro de Vida Independente de Maringá (CVI), assinaram, no dia 12 de novembro, convênio de cooperação mútua. O convênio foi assinado pela vice-reitora Neusa Altoé e pelo presidente do CVI, Alexandre Carvalho Baroni. Os objetivos gerais são os de implantar e apoiar as atividades de pesquisa os portadores de deficiência e para a população em geral; otimizar o rendimento dos recursos materiais e humanos existentes e disponíveis nas duas instituições; e utilizar o planejamento como instrumento do processo de desenvolvimento de recursos humanos para a vida independente das pessoas portadoras de deficiência. Informalmente, o CVI já vinha trabalhando com a UEM, prestando assessoria à Comissão Central do vestibular Unificada (CVU) sobre medidas para facilitar a realização das provas por portadores de deficiência. De imediato, estão previstos dois projetos para serem executados em conjunto: o laboratório de estudo em educação especial, que será montado este ano no Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caie) da UEM, com recursos da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)e o Encontro Nacional de Acadêmicos com Deficiência, previsto para abril próximo ano, com participação, também, do DCE. O CVI foi criado, em outubro de 94, com o objetivo de promover a melhoria da qualidade de vida do portador de deficiência. Entre suas principais atividades, podem ser citadas a prestação de informações e assessoria sobre todos os tipos de deficiência, realização de trabalhos de conscientização, parceria com associações similares para atividades conjuntas, entre outras. Os membros do CVI proferem palestras, prestam depoimentos sobre as deficiências e lutam pela eliminação de barreiras arquitetônicas, que dificultam ou impedem a locomoção dos deficientes, e contra a discriminação por parte da população. Além disso, o centro oferece turmas de natação, com aulas para iniciantes e para aperfeiçoamento (competição). Boletim sem nome integra PPDs de Campinas O CVI Campinas deu o primeiro passo para sua consolidação ao participar do 3o Seminário de Vida Independente, realizado no Rio de Janeiro, no inicio de dezembro. A entidade campineira esteve representada por seu presidente Vinícius Garcia, o vice-presidente Fábio Alves e a secretária Katia Fonseca. O encontro atendeu amplamente expectativas dos diretores do CVI-Campinas que, a partir de agora, sentem-se aptos para lutar nesta longa trilha de promover a independência ao portador de deficiência. Entre seus próximos passos, o CVI-Campinas pretende repassar aos participantes os conceitos de vida independente, as leis específicas que garantem os direitos dos PPDs, mercado de trabalho, opções de lazer, serviços de atendimentos clínicos e fisioterápicos, esportes especiais, entre tantas outras atividades criadas exclusivamente para pessoas que tenham condições físicas, sensoriais ou mentais especiais. O principal meio de comunicação entre o CVICampinas e os PPDs da cidade será o Boletim mensal de informação da entidade, que lançou um concurso para escolha do nome. Todos podem participar mandando sugestões. Pelo correio - Rua Nuporanga, 404, apto.01 - Chácara da Barra - CEP 13092-130 Campinas - SP. Pela Internet - e-mail [email protected] Pelo telefone - 253-2209 (com Katia) e 241-8907 (com Vinícius) A visita de Ken Bahart Ken é o novo presidente do Companheiros das América RioMaryland (EE.UU) e consultor geral do National Capital Partner's Maryland. Bahart é também diretor do Departamento de Jardins Zoológicos e Meio Ambiental e veio ao Brasil para intermediar um convênio entre o Rio -Zoo e o Jardim Zoológico de Baltimore. Na ocasião, ciceroneado por Marcelo Cavalcanti (Coordenador do Companheiros das Américas) e Ritamaria Aguiar (diretora executiva), visitou o CVI RJ participando de Maurício Lobo/Sec. do Meio Ambiente): Paulo Braga (Superintendente do IBAMA); Ken Bahart ( Diretor do Instituto de Partnerís Maryland); Giovana M.L de Oliveira I Pres. da Fundação Parques e Jardins); Rita Maria Aguoiar ( Diretora Executiva do Companheiros da América e Consultora do CVI-RJ); Vicente Cantini (Pres. do RioZoo); Ronald Heed (Presidente dos Companheiros das Américas) uma reunião, a convite da presidente Lilian Martins, naqual estiveram presentes o diretor executivo Geraldo Nogueira e o assessor jurídico, Alexandre Gaschi. Foram discutidos aspectos jurídicos entre os dois países, como é constituído o apoio financeiro do CVI e a sua proposta de trabalho.Na ocasião, Ken levantou a possibilidade de voltar ao Rio de Janeiro. "Caso isto aconteça e sua vinda coincidir com o II Seminário Empresariado e Trabalho, que acontecerá em setembro, promovido pelo CVI e outras instituições, Ken fará parte do evento", lembrou Marcelo. Os CAs são uma organização privada que têm como um dos objetivos intercambiar cultura-científica entre Estados do Brasil e Estados Unidos. O Estado correspondente do Rio é Maryland. Competência Social para o Trabalho O CVI-RJ promoverá, sob a coordenação da musicoterapeuta Ritamaria Aguiar e da presidente Liiia Pinto Martins, o Curso Competência Social para o Trabalho, na área de Deficiência Mental, no dia 13 de abril, das 9 às 16h, na sede da Entidade. Ana Cristina S. O. Lima será a instrutora do curso. Mais informações pelo telefone:(021)512-1088. Dançando com Beth O CVI-RJ promoverá, no SESCCopacabana, um curso de dança ministrado por Beth Caetano.As aulas terão início em abril. Mais informações pelo telefone; (021) 512-1088(com Beth). Cadeiras de Rodas MOTORIZADA BORELLI Movida a Bateria - 72 VOLTS TECNOLOGIA ITALIANA Fabricação Própria Condições de pagamento FACILITADO Rua Uruguai, 194 loja 32 - Tijuca - RJ - Tel.:(021) 288-7028 Assistência Técnica para diversas marcas e modelos GERAL Dicas para uma leitura interativa por Ritamaría Aguiar Resenha Literária JAN/FEV 98 Disque 1402 para falar... com surdos "Pássaros Sem Asas" F/Américo Vermelho(Telerj) Autora: Tomnin, Genaura A obra autobiográfica tem um aspecto filosófico, enfoca memórias, é otimista sem ser piegas. Numa narrativa fluenteaautorafaladeamor,"Soltaalira dos versos, sinto-mealadadepoisdetanta tempestade", e convida a todos para uma grande reflexão. A postrura da autora é a de repassar aos leitores todo o aprendizado a que se submeteu após a doença que a deixou para plégica. Expoe-senãosomenteem sonhos, masnasmúsicas, espectativase anseios, sem alienação. A autora inicia uma retrospectiva temporal (afesta); o tombo e o diagnóstico de mielite transversa (infecção medular-vírus). As ações e limitações impostas pela sociedade, comodelegadade polícia. Positivas também são as mensagens, como porexemplo: "Acreditoqueestamos nesse planeta-terra-numa força superiorque nos rege. Osdesgastes e rupturas do corpo físico são imprescindíveis ao crescimento do espírito. Mostra também como deu a volta por cima, sacudiu a poeira efoià luta, através dotrabalho como fatordeequilíbrioeoamordosfamiliareseamigos. "Mais importante que andare aceitar a si mesmo, é viver cada minuto em toda sua plenitude, superando obstáculos e fazendo degraus para novas investidas". Número de páginas: 280 Produçãoindependente: 1aedição/jun91 -F edição/ set92-3a edição/97 Endereço: RuaPindorama-Quadra31a-lote14A teíefax: 281-3312 Vila Brasilia - Cep: 75-300-Goiânia- GO Endereço da autora: Rua T31 - apto. 500- Setor B Cep. 74230- fe/; 062- 24Í-8009 Vídeo Histórias adaptadas do real ou as ficcionadas estão sendo fortalecidas pelo crescente interesse do público. Alguns filmes ajudam a desmistificartabus, outros ainda levam um ranço de preconceito e discriminação. Entretanto, todos eles nos ajudam a refletir na ação, ou seja, efetuarmos realmenteessa mudança de paradigmas. E é pelo conhecimento, pela percepção e pelo discernimentoque poderemos avançar. Umdosobjetivos dessacolunaéa aproximaçãodasquestõesdas pessoas que portam alguma deficiência com o público universitário e, naturalmente, com toda a população. Refletir na ação,. Ok? "A trajetória de um ídolo" Estados Unidos. 1994 Em um acidente de carro, músico perde uma das mãos e recomeça, após vencer o período de hospitalização, a buscar alternativas para continuar sua carreira. Assim, através da música eletrônica prossegue sua vida profissional e artística. Um dos integrantes do grupo Leopard's, que também sofreu um acidente, continuou a tocar bateria, após ter colocado uma prótese de braço. Não sei se o vídeo conta uma história verídica, mas é tão parecida com a do baterista do Leopard's. Agora os surdos podem nos "ouvir" ao telefone. Basta discar 1402 para falar ... com eles. Mais importante ainda, os surdos agora podem "falar" com todo mundo. A tecnologia que desemprega, é a mesma que afaga com preciosas invenções, indispensáveis a qualidade de vida de todos nós. Afinal, os surdos precisam se comunicar, além da linguagem dos sinais. A Telerj lançou o Serviço de Atendimento do Surdo (SAS), que possibilita aos portadores de deficiência auditiva e, conseqüentemente com problemas de fala, a comunicação com as demais pessoas. O SAS é um serviço de auxílio via telefonista, através do código 1402, que consiste numa central onde quatorze telefonistas especialmente treinadas se revezam no atendimento. Elas dispõem do mesmo aparelho especial para surdos dispon íveis na Rede de Telefones Públicos para Surdos (TS) da Telerj. A comunicação é feita por digitação, recebida pela central do SASe a mensagem é retransmitida pelas telefonistas ao destinatário por telefone convencional. E vice-versa. Inauguração Uma iniciativa da Telerj em conjunto com a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Peneis), a inauguração do Serviço de Atendimento ao Surdo (SAS), pelo código 1402, só foi possível após a implantação da Rede de Telefones Públicos para Surdos (TS), em junho 97. A solenidade contou com as presenças do presidente da Peneis, Antônio Canvas, da diretora-geral Leni Barbosa e do diretor-técnico da entidade, João Carlos Alves, Luiz Fernando Taboada (gerente do Departamento de Desenvolvimento de Produto e Serviços), Reynald Waldstein (gerente da divisão), Rosemere Barqueiro (gerente do projeto), José Pinto (suporte técnico) e Fabiene Puig (desenvolvimento de produto), entre inúmeros convidados. O presidente da Telerj, Danilo Lobo, falou aos presentes através do sistema vídeo-conferência e destacou queo"serviço cumpre uma função social, ao contribuir para integrar à sociedade uma de suas parcelas". Com a palavra o presidente da Feneis, Canvas agradeceu a oportunidade de um canal direto de comunicação telefônica para os deficientes auditivos. Para a professora Leni Barbosa, o código 1402, é "uma conquista buscada pelos surdos há muito tempo". Francimar Maciel, assessorada Feneis, foi a intérprete da cerimônia, utilizando a linguagem dos sinais. Em videoconferência, o presidente Danilo Lobo cumprimenta a diretora-geral do INES, Leni Barbosa, durante a inauguração do Serviço de Atendimento para Surdos (SAS) Suporte O diretor-técnico da Feneis, o analista de sistema João Carlos Alves testou e aprovou o novo serviço, durante demonstração que contou com as telefonistas Elci Franca, Ruth Varjão, Alaíde Costa e as supervisoras Percília Lopes e Ivone Silva. Elas fizeram o Curso de Atendimento ao Surdo, montado por Ricardo Augusto Barbosa, daSeçãodeSuporteaoAtendimentoda Telerj, em parceria com a Feneis. A duração do curso foi de cinco dias e incluía rotina de atendimento, registro e complementação de chamadas e técnicas de conversação entre surdos através do TS -Telefone para Surdos. As aulas foram ministradas pelas monitoras Maria Aparecida de Oliveira e Terezinha Mariano. Lecio Marchon Soares, gerente da Divisão de Tráfego Manual e Serviços Especiais, informou que a equipe se reveza dia e noite, e afirmou que está "à altura das expectativas desse grupo específico de clientes". Os aparelhos tanto geram quanto recebem chamadas, estabelecendo conexão para ligações locais, interurbanas e internacionais de qualquer Telefone para Surdo, instalados em cabines dos postos telefônicos nos seguintes pontos: Rodoviária Novo Rio, Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, Av. N.S. de Copacabana, 540- SL, Norteshopping, Niterói (Av. Amaral Peixoto, 36 - Centro), Nova Iguaçu (Av. 13 de Maio ,405), Duque de Caxias (Rua conde de Porto Alegre, 515-Centro), Campo Grande (Av. Cesário de Melo, 2.040) e Petrópolis (Praça Dr. Sá Earp Filho, 39-Centro). O acordo de mútua e permanente colaboração entre a Telerj e a Feneis inclui um serviço de banco de dados, para divulgar sua programação cultural e outros eventos, através do Telefone do Surdo e dos 500 aparelhos especiais já acoplados a telefones particulares. NOTAS OC NOTICIAS Metodologia Participativa Desafios e ações O Processo Metodologia Participativa para Solução de Problemas (PSBH) desenvolvido pela Dreyfus Health Foundation é um método de trabalho que se baseia na abordagem-convite a participação ativa das pessoas envolvidas na comunidade, mostrando as suas necessidades. Segundo Daniel Becker e Katia Edmundo "isto possibilita a mobilização comunitária e a responsabilidade com as mudanças. Os participantes identificam seus problemas e são encorajados a trabalhar sobre eles em um processo dialético. O resultado é o fortalecimento dos indivíduos, que se capacitam a dirigir um novo olhar sem os recursos que estão, de fato, disponíveis. No Brasil o PSBH teve sua 1a fase em 94. O Cedaps resolveu ampliar, e essa nova fase o PSBH tem se transformado em poderoso mecanismo de articulação. Neste sentido,oCedaps tem desenvolvido algumas ações. A mais recente foi a realizada entre 5 e 7 dezembro. O Seminário de Metodologia Participativa para Solução de Problemas, convidou 30 líderes de diferentes formações para discutir idéias e buscar soluções para os problemas comunitários e contou com a participação do neurologista Aníbal Coelho (CPPII), Ritamaria Aguiar e Sérgio Sílvio. "Ao utilizar e divulgar o Processo de Metodologia Participativa, o Cepads pretende dar acesso aos indivíduos e comunidades a um efetivo instrumento de intervenção na construção de um mundo melhor". A Funarte e Very Special Arts promovem o I Congresso Latino Americano de Arte Educação Inclusiva e o I Festival Latino Americano de Arte sem Barreiras. Com a coordenação geral de Roberto Pucetti Bueno, incansável batalhador que é também presidente da Associação Brasileira de Arte e Educação, Albertina Santos e Ritamaria Aguiar. O tema central será "Desafios, perspectivas e ações". Os eventos reunirão países da América Latina, convidados especiais de outros continentes em torno de um novo paradigma educacional. Haverá lançamento de livros, comooda Di*. EsterNisembaum, Oficinas e Mesas Redondas. Uma realização Funarte USA/Sesc Pompéia/ Anistia Internacional. Apoio Ministério da Cultura, Ministério da Justiça. Coordenação MEC-Secretaria de Estado de Cultura de São Paulo, entre outros. Alguns conferencistas: Gordon Porter - Canadá; Ricardo Lobo - Colômbia; Trerio Rojas -Venezuela; John Kemp - Estados Unidos. Artistas nacionais e intemacionais se apresentarão sob a direção artística de Otoniel Serra e Paulo César, Nenem L. Quino, Maria Lúcia Godoy, Zezé Gonzaga, entre outros grandes intérpretes. Para mais informações: (021)297-6116/Ramal290. Oficina de Máscaras O Solazer - O Clube dos Excepcionais começou a promover, uma Oficina de Máscaras, material de largo uso em eventos e de grande interesse nas áreas de Educação, Psicologia e Atividades Artísticas. A oficina será ministrada pelo artista plástico Jeovah da Silva Santos e a taxa de inscrição é de R$20,00. Maiores informações pelo telefone: 568-0360 ou pelo telefax: 5222490. DefNetéTop 10 O site Banco de Dados sobre Pessoas com Deficiência (Def Net) foi selecionado pela revista Internet World, como um dos 10 melhores da Intemet brasileira. A escolha garante ao Def Net o Selo Top 10 e o habilita a concorrer ao prêmio IW Best 97/98, ao Grand Prix - o melhor dos melhores pelos júris popular e oficial, - e ao Prêmio Imprensa. O site é produzido pelo Centro de Informática e Informações sobre Paralisias Cerebrais. Quem quiser matar a curiosidade é só visitar o site DefNet: http://www.montreal.com.br/defnet/evotar nele! Sintetizador de voz em português O Delta Talk, um sintetizador da MicroPower, toma possível ouvir em português qualquer tipo de texto, facilitando a vida dos deficientes visuais. O usuário poderá contar com leitura de planilhas de Excel, banco de dados ou relatórios. O software tem um módulo de processamento de linguagem natural, que é capaz de prod uzi r entonação e ritmos adequados ao texto, além de ser possível controlara velocidade, tonalidade e volume de áudio produzido. O sintetizador não requer nenhum hardware especial, funciona apenas com o Windows a partir de um PC486 que tenha placa de som comum compatível com o sistema de CD ROM. Serviço de Clípping O CVI-RJ presta, entre outros, um dos mais completos serviços de recortes de jornais e revistas do País, especializado exclusivamente em selecionar noticiário sobre portadores de deficiência (mental, física, sensorial, renal e geral, diabetes e saúde mental), veiculado em mais de 65 publicações nacionais. As pessoas e entidades interessadas em adquirir a coletânea de notícias poderão fazer uma assinatura trimestral, semestral ou anual, junto ao Setor de informação do CVI-RJ, pelo custo básico de um salário-mínimo por trimestre. As assinaturas podem ser feitas por telefone (021) 512-1088 ou E-mail CVIRJ @ ax.ibase.org.br/CVIRJ@ cvi.puc-rio.br Painel de Ajudas Técnicas O Painel de Ajudas Técnicas (PAT) é um espaço aberto para a apresentação e demonstração de equipamentos com o objetivo de informar os portadores de deficiência, técnicos e vendedores , sobre às características, especificações e indicações de uso dos diferentes equipamentos disponíveis no mercado. "Não podemos esquecer que para indicação de uma cadeiras de rodas, almofada, entre outros equipamentos, vários aspectos devem ser considerados", esclarece Renata Aráujo Mattos, coordenadora da Oficina de Vida Independente do CVI. Acrescenta ainda "Sendo, assim um bom equipamento usado em situação diferente de suas condições se torna ineficiente e muitas vezes prejudicial". No início de fevereiro, o CVI recebeu Mônica Terwindt, representante da empresa norteamericana Roho International. Ela apresentou as almofadas Roho com tecnologia desuspensãoá ar e orientou a respeito das aplicações para os diferentes modelos. Com o auxílio de um aparelho (Sensor Pressure) que mede a pressão de corpo contra a cadeira de rodas. Ela exemplificou as indicações experimentando diferentes almofadas com usuários presentes. Pesca adaptada No dia 14 de fevereiro, numa parceria da Confederação Brasileira de Desportos Subaquáticos e o CVI, foi realizado o 7o Campeonato do Clube Barracuda de Desportos. O campeonato contou com a presença de muitos atletas e foi um sucesso. Quem levou o Troféu Solidariedade para casa foram os atletas Carlos Henrique e Carlos Gens, com 73 peças. O segundo lugar ficou para Raniero Basci e Teixeira e o terceiro Lemnir Jorge e Coolago. Se você se interessa pelo esporte e deseja saber mais sobre o assunto, pode pescar informações acessando as home pages Http://www antares.com.br/cbp - http: / /www.antares.com.br/cbpds/ou [email protected]. E boa pescaria! Central de Intérprete A Associação de Pais e Amigos dos Deficientes da Audição (APADA), de Niterói, RJ, inaugurou um serviço de intérprete para surdos que atende \ a qualquerhoradodiaeda noite, com três plantonistas a disposição dos interessados. O serviço vem suprir uma falta comum em palestras e seminários em que o deficiente auditivo fica em desvantagem. E, também o caso, das reuniões do Conselho da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, e Conselho Estadual de Assistência Social, da Secretaria de Trabalho e Ação Social (do Gabinete Civil do Govemo). Serviço custa R$16,00 por hora (nos dias úteis) e R$20,00 (nos fins-de-semana eferiados). As despesas eventuais de transporte e alimentação correm por conta do contratante. Para contatar os serviços da Central de Intérpretes da APANA-Niterói (RJ), basta ligar para Gildete Amorim, tel.: 546-1636 Código 118.2965. CONGRESSOS & EVENTOS EVENTOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS XIII Congresso Nacional da Associação Brasileira Faça sua Assinatura de Paralisia Cerebral Valor anual R$20,00 Curso para Pais-Cursos Pré-Congresso: Introdução O pagamento é feito através do envio do cupom devidamente preenchido, acompanhado ao Método Bobath, Órteses de cheque cruzado, nominal ao Centro de Vida Independente do Rio de Janeiro ou para Membros Superiores comprovante de depósito em conta corrente(Banco Itaú - Ag. 1108 c/c 20608-5) para R. na Paralisia Celebrai, Marques de São Vicente, 225, Estac. da PUC - Gávea- CEP-22451 -041 - RJ-RJ. Informática na Educação, Método Hanen na Eu , quero assinarSuperAção Comunicação, Integração Meuendereçoé: S e n s o r i a I , CEPCidade Estado Desenvolvimento Cognitivo e Emocional da Criança, Telefone() Fax() E-mail Visão sub-Normal, Informações Complementares Laboratório de Marcha, É portador de deficiência ( ) Sim ( ) Não visita ao Laboratório de Qual? Marcha da AACD e Participa de atividades do CVIRJ ( ) Sim ( ) Não Biofeedback(dia 23). Congresso: Desafios Quais? Terapêuticos nas áreas; Data: / / Assinatura Paralisia Cerebral, Síndromede Rett, Doenças Vasconcellos, presidente da Flapia. O Neuromuscuíares, Mielomeningocele, Mal formações congênitas - Realização da ABPC congresso é destinado aos profissionais Associação Brasileira de Paralisia Cerebral - Centro das áreas de Saúde, Educação, Justiça, de Conveções Rebouças - São Paulo - SP Ciências Sociais e Filosofia. - Maksoud Plaza - São Paulo - SP. I Congresso Brasileiro da Flapia Federação Latinoamericana de Psiquiatria da Infância, Adolescência, família e Profissões Afins- Programa Preliminar: A Ética, a Cidadania, a Solidariedade e o Resgate dos Valores Humanos no Trabalho com Crianças, Adolescentes, Família e Comunidade. Alguns temas específicos: Problemas forenses e éticos na Prática da Psiquiatria da Infância, Adolescência e Família; Nova Ética nas Relações de Trabalho; O Abuso de Poder na relação Médico/Paciente; e, O Fenômino da Farmaco - Dependência na Sociedade Atual. Entre os convidados figuram Arturo Grau Martinez (Chile), Berta Benitez de Nale (Argentina), Esperanza Perez de Piá (México), Vida Prego de Marberino (Uruguai) e João Antônio Árias (Paraguai). A comissão organizadora é presidida pordra. Amélia Thereza de Moura II Congresso Mundial de Educação Especial O Ministério de Educação da República de Cuba, o Centro de Referência Latinoamericana para Ia Educacion Especial, Unicef e Unesco promovem o II Congresso Mundial de Educação Especial, VII Conferência Latinoamericana e I Encontro Internacional de Educação Inicial e Pré-escolar que terá como temas centrais, entre outros, O diagnóstico e a evolução do desenvolvimento da criança, Família , escola e comunidade - uam trilogia necessária no desenvolvimento, Programas globalizados e currículos para pré-escola e escolares. Formação estética e sócio moral das crianças, Administração de justiça dos menores e Atenção ás crianças com transtornos emocionais e da conduta - Desafio da Pedagogia Especial. Entre os convidados estão os drs. Alberto de Ia Rosa (Universidad de Madrid), Luiz Moll (San Diego- Califórnia), Jhenifer Stonner (Bolívia), dras. Marina Chadwik (Chile) e Liuba Suieikova (Rússia). Local: Palácio de Convencione dela Habana Internacional Conference Center-Cuba CLASSIFICADOS Serviço-JOANA- Massagem estética e terapêutica. Atendimento a domicílio. Tel.: 336-4946 Vendo - Brasília 79, em ótimo estado, adaptada. Preço a combinar d Zé Carlos. Tel: 372-5027/592-4489. Vendo - MONZA 91 - SLE - Azul Automático.Completo. Tel.:211-1975 / Res.: 326-5143 Serviço - Projetos de Arquitetura e outros. Reformas de apartamento, projeto de adaptações. Tel.: 542-1087 Vendo - Cadeira Motorizada - Active Power, completa, 2 anos, sem semi-nova. Preço a combinar. Et Ishikawa - Te.: 542-4704 Serviço - Faço envelope em pape presente. Secretária virtual. Kassy de Jesus. Tel.: 350-2119. Vendo - Kadett Ipanema 93, azul/ Hidramatic, GAS, Elevador/Adaptado S/E . Tel.: 205-6877 (Patrícia) Vendo - EG-3 Ergotrol - Estabilizador vertical regulável, com ajuste para tronco e quadril. R$600,00. Telefones para contato: 503-8683/288-1172 (Francisco) e /ou (021) 512-1088 (Sheila). 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