FATOR HUMANO NO
TRABALHO
PROFa. WILMA LUCIA CASTRO DINIZ
CARDOSO
-1B-
MBA – FEG – UNESP – GUARATINGUETÁ - SP
SÍNDROME DE BURNOUT
 A Síndrome de Burnout é um quadro clínico mental
extremo.
 Significa “exaustão, esvaziamento”.
 Esse termo foi usado pela primeira vez por Freundenberg
(1974) quando o definiu como “um estado de frustração ou
fadiga causado pela dedicação excessiva ou prolongada à
uma causa, ocorrendo também se a pessoa persistir em
uma meta realisticamente inatingível: quanto mais se tenta,
maior o desgaste”.
* Porém, a definição de “Burnout” mais aceita e
utilizada foi proposta por MASLACH & JACKSON
(1981), que referem que essa Síndrome é composta
basicamente por três elementos:
=> Síndrome de esgotamento emocional, onde há uma
evidente diminuição dos recursos emocionais e a
predominância do sentimento de inutilidade;
=> Despersonalização: onde começam a ocorrer atitudes
progressivamente negativas, de cinismo e falta de
sensibilidade para com as outras pessoas;
=> Sentimentos de baixa auto-realização no trabalho:
sensação de perda de eficiência no trabalho e de não
cumprimento de suas responsabilidades.
• Algumas características importantes:
1) Mais comum em profissionais com alto grau de
contato interpessoal;
2) Quase nunca é notado nos estágios iniciais;
3) Desenvolvimento lento, raramente agudo;
4) Ocorre em distintas faixas etárias e em ambos os
sexos;
5) Em pessoas competentes, auto-suficientes e que
escondem suas fraquezas;
6) Mais provável de ocorrer após certo tempo de
atividade (10 a 15 anos);
7) Ocorre mais em certas categorias profissionais, como
por exemplo, médicos, enfermeiros, professores,
advogados, engenheiros com alto cargo executivo...
AS MUDANÇAS DE ATITUDE OBSERVADAS NOS
SUJEITOS SÃO...
1) Diminuição das metas no trabalho;
2) Menor responsabilidade pelos resultados do
trabalho;
3) Descaso para com o funcionário ou cliente ou aluno;
4) Alienação do trabalho;
5) Fechamento e isolamento em si mesmo;
6) Dúvidas e inseguranças sobre sua competência
profissional.
IMPORTANTE ACRESCENTAR...
Apesar de alguns momentos os sintomas se
assemelharem aos do estresse, a Síndrome de Burnout
possui uma característica especial: esses só se
apresentam em situações de trabalho. Num outro
ambiente, o sujeito sente-se bem, passando até a ser
questionado pela veracidade de seus sintomas...
É considerada hoje uma doença do trabalho, sob o
título “Esgotamento pelo Excesso de Trabalho na CID10”.
FORMAS DE PREVENÇÃO DO BURNOUT
1) Aumentar a variedade de rotinas, para evitar a
monotonia;
2) Prevenir o excesso de horas extras;
3) Dar melhor suporte (apoio) social às pessoas;
4) Melhorar as condições sociais e físicas de trabalho;
5) Investir no aperfeiçoamento profissional e pessoal
dos trabalhadores.
6) Reconhecer e Valorizar os profissionais da empresa
como o ponto central a ser atingido por todos.
SÍNDROME DE KAROSHI
 KAROSHI: morte por excesso de trabalho
 KARO = sobrecarga de/no trabalho
 SHI = morte
 Definição original: morte súbita, por patologia coronária
esquêmica ou cérebro-vascular, em trabalhadores com
jornadas de trabalho prolongadas, com mais de 60 horas
semanais de jornada de trabalho ou com mais de 50 horasextras mensais, sob ritmo intenso e estressante.
•É mais comum em trabalhadores de quadros
gerenciais e administrativos, no qual além da jornada,
outros fatores estão associados:
=>procura por ascensão profissional;
=>numerosas viagens a trabalho;
=>obediência às normas rígidas;
=>mudanças recentes de local de trabalho.
* Em trabalhadores braçais e de produção está
associada ao trabalho noturno, número de pessoas
insuficientes em seu setor e longo trajeto entre local de
trabalho e moradia.
•Certos acontecimentos devem anteceder as mortes:
Ansiedade e excitação motora relacionadas ao
trabalho;
Rápido e inesperado aumento de carga de trabalho;
Problemas ou mudanças no ambiente de trabalho,
de caráter inesperado, nas últimas 24 horas.
* No Brasil a sua incidência ainda não está sendo
controlada estatisticamente, porém é de conhecimento
dos pesquisadores da área da saúde do trabalhador
que esses eventos são mais frequentes a cada ano
que passa. O conjunto de razões atribuídas muitas
vezes a esse eventos, porém, não é diagnosticado
como “Karoshi”, por um desconhecimento ainda
existente dessa síndrome.
•O fenômeno foi primeiramente identificado no Japão
por Uehata (1989) que descreveu a Síndrome de Karoshi
como fatalidades e doenças associadas ao trabalho que
são agravadas por um clima tenso nesse ambiente
profissional.
•Observou ainda que não foi encontrada nenhuma
correlação das mortes súbitas com outros fatores que
não a exacerbação das atividades laborais.
• Uehata (1991) afirmou que no Karoshi foram
caracterizados um baixo nível de suporte (apoio) social,
onde o grau de controle de trabalho variava
sensivelmente.
• Os trabalhadores achavam o trabalho prazeiroso e
consequentemente ignoravam a necessidade de
descanso regular e até a necessidade de
acompanhamento de saúde.
• Essas constatações de Uehata sugerem que não só
os trabalhos de alta tensão/estresse, mas também os
trabalhos normais podem ser de alto risco para o
desencadeamento do Karoshi.
• A literatura ressalta que gerentes e engenheiros têm
uma alta responsabilidade por suas atitudes. Se eles
têm demandas extremas e entusiasmo pelo que fazem,
podem não controlar suas horas de trabalho.
• Tais trabalhadores podem ser um grupo de risco para
o Karoshi.
* Há algo, porém, que ainda precisa ser assinalado em
relação não só ao Karoshi, mas também em relação ao
Estresse no Trabalho e à Síndrome de Burnout...
A PERSONALIDADE TIPO A!
Personalidade de padrão de comportamento
descoberto por
Freedman e Rosenman (1959) que afirmavam que
pessoas com essa tipologia estão mais propensas à
acidentes coronarianos.
Propuseram o conceito de Tipo A de comportamento.
Muitos estudos sugerem que a hipertensão, o fumo e
o colesterol aumentado, somados com essa tipologia,
são riscos mais frequentes para a presença do
Estresse, Burnout e do Karoshi entre trabalhadores.
•As características principais do indivíduo tipo
A são as seguintes:
•Senso de premência do tempo ou a “doença da
pressa”;
•Procura por números, orientando-se pela quantidade e
não pela qualidade;
•Insegurança de “status”, isto é, o comportamento
manifesto é confiante e seguro, mas de forma latente é
inseguro e não confiante;
•Agressão e hostilidade, sendo a competitividade sua
característica principal, tendendo sempre a desafiar
outras pessoas.
•Crenças irracionais ou “certezas” nas quais o
indivíduo acredita e que não têm sustentação lógica,
real.
LER/DORT
* Lesões por Esforços Repetitivos ou Distúrbios
Osteomusculares relacionados ao Trabalho (CID-10).
*As LER/DORT constituem-se atualmente em
importantes patologias no contexto organizacional e
das relações entre o estresse e o trabalho.
*O indivíduo, no decorrer de seu desenvolvimento,
constrói e estrutura formas – tanto no corpo, como na
mente – de ser e reagir aos diferentes estímulos a que é
submetido.
* Está sempre procurando, com isso, manter o
equilíbrio de seu organismo, porém os vários
impactos pelos quais passa, deixam marcas e
modificam seu corpo.
* É dentro dessa perspectiva que entenderemos o
fenômeno das LER/DORT:
=> Pelos gastos imensos atuais com essas patologias,
elas são consideradas problemas de saúde pública.
=> Elas abrangem uma série de comprometimentos,
principalmente com incidência nos membros superiores,
destacando-se a tenossinovite. (digitadores!)
=> Atualmente não são “privilégio” apenas daquele tipo
de profissional, mas são detectadas em trabalhadores
que exercem outras funções de caráter repetitivo.
=> Como a etiologia das LER/DORT é multifatorial fica
muitas vezes difícil diagnosticá-las dentro dos modelos
médicos bio-físico-químicos baseados em um raciocínio
linear, pois se o fator desencadeante fosse somente por
esforços repetitivos, A MAIORIA DOS TRABALHADORES
AS DESENVOLVERIAM!!!
=> Precisamos entendê-las dentro de outra
perspectiva, a PSICOSSOMÁTICA!
=> Elas são exemplarmente PSICOSSOMÁTICAS, isto é,
envolvem não só características bio-física-químicas,
como também características psicológicas!
=> O problema é que não é possível precisar ainda
claramente, quais seriam as características
psicológicas mais marcantes, já que elas se confundem
com as de outras doenças.
=> O que temos feito, então, são pesquisas regulares
com pacientes que já possuem o diagnóstico “fechado”.
Então, nessas pesquisas as conclusões mais comuns
dizem respeito à presença constante de transtornos
ansiosos e transtornos depressivos nesses sujeitos.
Sugerimos que os transtornos ansiosos são mais
frequentes no início do diagnóstico e os transtornos
depressivos como consequência, isso devido a
conscientização dos sujeitos das limitações a que
geralmente se verão expostos, além das descrenças
daqueles que os chefiam ou com eles trabalham da
veracidade de sua patologia. (indolentes!)
=> Almeida (1995) além desses transtornos, encontrou
em seus pesquisados tendências perfeccionistas (não
admitem falhas), necessidade de ultrapassarem seus
limites, de receberem reconhecimento e de encobrirem
erros do passado.
=> Segundo ainda essa autora, apresentam grande
insatisfação pessoal, preocupação intensa com
produção, tanto em termos de qualidade como de
quantidade.
=> Além disso, apresentam grande dificuldade em
admitir seus “sentimentos de impotência”.
* Nos estudos da Psicossomática há a busca da
correlação entre perfis de personalidade e tipos de
doenças (DUNBAR & ALEXANDER, 1991). Almeida,
porém, tenta refutar essa correlação e enfoca as
questões das LER/DORT com as relações do
trabalhador com seu trabalho.
=> Isto é, segundo ela o campo dos conflitos e dos
processo patológicos não está restrito às fronteiras da
pele do ser humano.
=> Os processos sociais devem ser percebidos e
compreendidos dentro de um contexto interpessoal e
socioeconômico-cultural.
=> Logo, como o trabalho é importante para a
estruturação e a construção das identidades, nas
relações de trabalho com características alienantes,
Almeida vê que aí está a base e o fundamento para se
ter a compreensão das patologias ocupacionais,
vinculadas à organização do trabalho, como as
LER/DORT.
Completa Almeida (1995):
(...) é necessário que o trabalhador se perceba por
inteiro naquilo que faz, já que o trabalho (geralmente) é
fragmentado. Não podendo reconhecer-se neste
produto, apenas pode (o trabalhador) reconhecer-se
como um pedaço dele.
=> Muitas vezes o trabalho repetitivo é burocratizado
(trabalho prescrito, segundo Dejours), tirando do
trabalhador as possibilidades de criatividade, elemento
indispensável à realização e satisfação naquilo que ele
faz, além de impedir o desenvolvimento de desejos de
transformação constante.
=> Diante desses aspectos muitas vezes presentes na
organização do trabalho e nas relações dos
trabalhadores com ele, a consequência é a frustração,
raiva e sofrimento.
=> E quando não conseguimos lidar com esses
sentimentos eles são transferidos para nosso corpo e
nossa mente, através de psicossomatizações e das
doenças que acompanham as manifestações do
estresse.
ENTÃO...
• As LER/DORT, na perspectiva
sociopsicossomática, configuram-se como
doenças que remetem a um sentido figurado,
uma metáfora das relações de trabalho em
nossa época, pois o sujeito deflete suas
frustrações... contra si mesmos... já que não se
permite fazê-lo contra a organização...
• Essas conclusões nos levariam a muitas outras
considerações, mas... deixemos para outro momento.
CONSUMO DE DROGAS E DO
ÁLCOOL NO TRABALHO
* O ser humano sempre procurou fugir de sua condição
natural cotidiana, empregando substâncias que
aliviassem seus males ou que propiciassem prazer.
* O homem primitivo aparentemente mostrou-se pelo
menos nesse setor como portador de uma certa
sabedoria, como se uma fronteira separasse o possível
do perigoso, quando consumia drogas para aliviar suas
dores.
* Com o passar dos séculos, esse tipo de autoregulação, esse senso inato de limites desapareceu.
* O recurso das drogas inicialmente de cunho religioso
ou médico disseminou-se com o homem nas suas
migrações marginalizando-se ou tornando-se
culturalmente aceitável ou até mesmo banal.
* Numa perspectiva histórica, podemos afirmar que a
droga tornou-se um problema de saúde pública
atingindo simultaneamente os médicos e os
legisladores a partir da metade do século XIX.
(BERGERET, 1991)
* Inicialmente se concentrando em certas regiões do
planeta, o fenômeno está disseminado por todo o
mundo, predominantemente nos países industrializados.
•As duas Grandes Guerras vieram sucedidas pelo
consumo de drogas pesadas pelos adultos sem,
contudo, constituir um problema social. Após os anos 60,
atingiu populações cada vez mais jovens, num
movimento de crítica a todo sistema ocidental de valores
e passou a despertar preocupação. (CALANCA, 1991)
* Diante dessa realidade e querendo falar delas no
ambiente de trabalho, iniciaremos por salientar algumas
definições fundamentais:
* DROGAS PSICOTRÓPICAS: “são aquelas que agem no
sistema nervoso central produzindo alterações de
comportamento, humor e cognição, possuindo grande
propriedade reforçadora sendo, portanto, passíveis de
auto-administração”. (OMS, 1981)
•USO DE DROGAS: de acordo com a OMS, o uso de
drogas pode ser classificado em:
•Uso na vida => quando a pessoa fez uso de qualquer
droga pelo menos uma vez na vida;
•Uso no ano => quando a pessoa utilizou drogas pelo
menos uma vez nos 12 meses que antecederam uma
provável consulta.
•Uso frequente => quando a pessoa utilizou drogas seis
ou mais vezes nos 30 dias que antecederam a provável
consulta.
•Uso de risco => padrão de uso ocasional, repetido ou
persistente, que implica em alto risco de dano futuro à
saúde física ou mental do usuário, mas que ainda não
resultou em significantes efeitos mórbidos.
•Uso prejudicial => padrão de uso que já cause dano à
saúde física ou mental.
* DEPENDÊNCIA => só existe quando ocorrer pelo menos
3 dos seguintes sintomas ao longo dos últimos 12
meses:
•Forte desejo ou compulsão de consumir drogas;
•Consciência de dificuldades na capacidade de controlar
a ingestão de drogas;
•Uso de substâncias psicoativas para atenuar sintomas
de abstinência com plena consciência da efetividade de
tal estratégia;
•Estado fisiológico de abstinência;
•Evidência de tolerância, necessitando de doses
crescentes da substância para alcançar os efeitos antes
produzidos;
•Negligência progressiva de prazeres e interesses outros
em favor do uso de drogas.
•Persistência no uso, a despeito de manifestações
danosas.
* As consequências na saúde do uso de substâncias
ilícitas são numerosas e diversas e não estão
diretamente relacionadas à ação direta da droga
propriamente dita, mas também ao modo de
administração e a fatores de estilo de vida associados.
* Alguns fatores complicadores incluem o uso do
tabaco e do álcool, envolvimento em atividades sexuais
de risco; exposição à violência; dieta pobre. (causa ou
consequência...)
* Basta ainda afirmar que a dependência à droga é
curável tanto de um ponto de vista clínico quanto social.
Os quadros sociais, porém, sugerem que, associada a
aqueles fatores complicadores, se torna menos curável
do que deveria ser.
* QUANTO AO USO DE ÁLCOOL, ESPECIFICAMENTE,
VEREMOS AGORA ALGUMAS DEFINIÇÕES:
•Abuso de Álcool - refere-se ao uso desta substância
para modificar ou controlar o estado mental, de uma
maneira ilegal ou prejudicial para si ou para os outros.
•Dependência ou Alcoolismo - caracteriza-se pela busca
ou uso compulsivo, repetitivo do álcool a despeito de
evidentes conseqüências físicas e/ou psicológicas e
sociais. (JAFFE, 1992; SHARP, 1992)
•Recaída - refere-se ao retorno do uso do álcool após um
período significativo sem utilizar tal substância.
(GOLDSTEIN, 1994)
* O Alcoolismo é o segundo transtorno psiquiátrico mais
prevalente na atualidade, sendo superado apenas pelas
depressões. (HASIN e cols, 1990; HELZER e cols, 1991).
•Outros estudos demonstram que 90% da população já
usaram bebida alcoólica durante a vida; 60 a 70%
bebem habitualmente; 40% tiveram problemas
temporários em decorrência do uso do álcool; 20% dos
homens e 10% das mulheres usam abusivamente e 10%
dos homens e 3 a 5% das mulheres são dependentes do
álcool.
•Representam 20 a 30% de toda a clientela psiquiátrica.
•A faixa etária em que mais se consome álcool é dos 20
aos 40 anos, com frequentes problemas clínicos e
psiquiátricos associados (incluindo transtornos de
conduta, depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia,
transtornos de ansiedade, transtornos alimentares, jogo
patológico e transtorno de personalidade anti-social),
dificuldades de convivência familiar e social, além de
evidentes prejuízos na capacitação e desempenho
profissionais. (NIDA, 1991 e outros).
* Segundo Dupont (1984), quanto mais precoce o início do
alcoolismo e mais tardia a intervenção terapêutica, maior
a chance de tornar-se mais grave e com maior dificuldade
de recuperação.
* O Alcoolismo, como o segundo transtorno
psiquiátrico mais prevalente na atualidade como já
citado, necessita ser estudado e entendido pelos
indivíduos e organizações , evitando-se consequências
danosas à sua saúde e ao seu ambiente de trabalho.
* O uso do álcool geralmente é caracterizado por
períodos de remissão e recaídas frequentes. O
primeiro episódio ocorre freqüentemente na
adolescência e o início da Dependência propriamente
dita ocorre, na maior parte das vezes, entre os 20 e
30 anos de idade. (US Department of Health and
Human Services, 1992)
* No
Brasil, apesar de não dispormos de dados
completos ou estatísticos relativos à utilização de
drogas e álcool entre funcionários de empresas, não há
razão para suspeitar que a situação nesse local seja
menos grave, pelas queixas dos empregadores que
nos procuram pleiteando acompanhamentos a esses
operacionais.
•Trazer essa questão do uso das drogas e do uso do
álcool no ambiente de trabalho tem como objetivo aqui
alertar sobre essa realidade que muito pode prejudicar
ao trabalhador quanto à própria empresa, assim como
tornar-se perigoso para o bem-estar de todos.
* Portanto, a seguir, algumas sugestões de prevenção
para evitar esses problemas:
Através de Treinamentos e Palestras:
•
Informar a população de funcionários e chefias
sobre os riscos potenciais do consumo de
substâncias lícitas e ilícitas e do álcool;
• Introduzir o tema drogas nas estratégias mais
amplas de prevenção à agravos à saúde e promoção
de estilo de vida mais saudável;
• Revitalizar os projetos de atendimento efetivo a
trabalhadores, visando a redução de danos em
indivíduos que já apresentem consumo problemático.
. Possibilitar a participação de pessoas da família
quando da revitalização desses projetos, como forma
de apoio social.
RESULTADOS ESPERADOS:
Reduzir a incidência e prevalência de drogadição e do
alcoolismo na população alvo.
Reduzir a extensão e severidade dos problemas
associados a esse consumo no ambiente de trabalho
e nos níveis pessoal, familiar e social.
Combater o desconhecimento e o estigma em torno
desses transtornos, criando uma percepção social
que proporcione uma melhor qualidade de vida às
pessoas acometidas e a seus familiares.
Fornecer subsídios permanentes ao público alvo quanto
à informação, à prevenção e ao tratamento desses
problemas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
* Acredito que amar o que se faz é maravilhoso...
* Acredito que lutar por suas necessidades é por si só
muito motivador...
* Acredito que “vestir a camisa da empresa” é o dever
(indispensável) de todos...
* Acredito, porém, que tudo isso possa ser feito com
prazer, alegria e em um ambiente que nos favoreça o
bem-estar e nossa melhor qualidade de vida.
* Logo, meus senhores, sejamos também amigos de
nós próprios e não apenas workholics muitas vezes
inconsequentes, não zelando por nossos sonhos que
só poderão se tornar realidade através de atitudes
responsáveis para conosco e para com as pessoas que
amamos.
* Que esse seja um “alerta” constante em suas vidas...
Download

MBA - FEG - UNESP