Projeto Life World
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Direitos e Deveres Iguais a Todos os Países
2015
A UTOPIA e a “CONSTITUIÇÃO MUNDIAL”
O QUE É A “UTOPIA”
A utopia no presente ano de 2015 e tido como algo impossível de acontecer,mas
considero que é possível fazer acontecer tudo o que quisermos, basta apenas colocarmos
tal fato como o objetivo a ser alcançado.
Muitas vezes para se alcançar o objetivo não basta ir ao encontro dele ou encontralo, as vezes torna-se necessário lutar por ele, a “UTOPIA” é um sonho não realizado e
que não houve esforço ou empenho pela pessoa que sonhou, e vendo ou visualizando as
dificuldades acabou desistindo desse objetivo, realmente que para essa pessoa esse
objetivo não realizado tornou-se uma UTOPIA.
Muitos escritores escreveram uma referencia sobre a UTOPIA, entre eles se
destaca Monteiro Lobato, ele escreveu muitas historias onde os personagens eram os
animais, uma delas é a “Raposa e as Uvas”.
Essa historia é sobre uma raposa que sentindo fome, saiu em busca de algo que
pudesse comer e eis que avistou uma parreira com uvas maduras, e dirigiu-se para lá
com o objetivo de solucionar o seu problema.
Mas chegando próximo a parreira viu que a mesma era alta e as uvas estavam
fora de seu alcance, mesmo assim pulou varias vezes na tentativa de alcançar as uvas,
apos varias tentativas em vão, desistiu das uvas e foi-se embora dizendo consigo mesmo,
ora essas uvas não me serviriam mesmo, afinal elas estão verdes, diz o final da historia
que ela continuou com fome.
No presente muitas pessoas estão dizendo que seus objetivos também são verdes,
porque apos algumas tentativas desistem, não insistem, diz um ditado que a “água mole
na pedra dura, tanto bate até que fura”, isto quer dizer que um objetivo para ser alcançado
e preciso insistir e muitas vezes persistir, retroceder as vezes,desistir jamais.
As vezes um objetivo é dificil, principalmente quando envolve interesses de vários
segmentos sociais, econômicos e políticos. Que é o objetivo deste projeto sobre a
“Constituição Mundial”.
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O projeto que esta neste livro foi iniciado em 1990 como um projeto de agricultura e
chegando-se neste patamar mundial no ano 2015, como pessoa física eu não poderia
criar um projeto de lei, mas o que é uma lei, a lei é um consenso entre o conceito do
direito e do dever, entre as partes envolvidas em uma causa.
Neste livro da “Constituição Mundual” é enfatizada uma lei mundial, uma Diretriz
Mundial colocará ordem no caos que hoje impera em todos os segmentos da vida
humana, mas então porque não querem uma “Constituição Mundial”.
A solução mundial para muitos segmentos governamentais e da sociedade não
interessa, afinal em qualquer sistema que predomina o caos sempre é uma minoria que
detém o comando e para desestabilizar, desencorajar e inibir qualquer movimento ou
ação que mude a atual situação é utilizado a palavra, “UTOPIA”.
Na interpretação atual essa palavra é usada para tudo que é difícil de executar, ela
é uma desculpa da má vontade ou da incompetência de quem deveria fazer o que é justo
e correto mas não o faz. A UTOPIA não é um sistema impossível ou um sonho que não
possa ser realizado, é na verdade um local, uma ilha imaginaria na obra de um escritor
,conheça a verdadeira historia e como surgiu a UTOPIA:
Thomas More ( 07/02/1477 - 06/07/1535
Livro - UTOPIA - Lançado em 1516
O pensamento sócio político de Thomas More é a retomada do pensamento
político de Platão. No renascimento do pensamento grego na Europa ocidental; nesta
retomada está, talvez, a maior importância da sua obra.
O termo Utopia, pela primeira vez usada por More no seu De optimo reipublicae
status deque nova insula Utopia (Louvain, 1615), foi construído do grego ou, “não” ou
“nenhum”, e topos “lugar”, significando, portanto “lugar nenhum ou imaginário” e não
“sociedade perfeita e desejável”, como o termo passou a ser traduzido.
No primeiro livro More descreve os problemas sociais da Europa, dividida pelo
egoísmo e ambição de poder e riqueza. No segundo livro More descreve o estado pagão
comunista, governado pela razão, em notável contraste com a confusa e injusta Europa
cristã.
A raiz do mal na Europa estaria na instituição da propriedade privada, sustentada
pela tese de que uma nação não pode prosperar se a propriedade fosse comum, porque
não haveria incentivo ao trabalho, conseqüentemente os homens se tornariam
preguiçosos e a violência e o derramamento de sangue resultariam. É para responder
esse argumento que Hythloday descreve a vida e as instituições no país dos utópicos.
O PERSONAGEM.
More enche o enredo com detalhes destinados a dar a impressão de realidade a
toda a história. O herói da Utopia é um viajante, Rafael Hythlodaye, que More e um amigo
encontram numa praça frente à catedral, na Antuérpia. O encontro teria acontecido
durante a visita de More àquela cidade, quando de sua missão a Bruges, no ano anterior.
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O perfil do personagem era extremamente convincente para a época, pois
corresponde ao dos portugueses de origem judaica que então viajavam a negócios, na
esteira dos descobrimentos feitos por Portugal nas duas décadas anteriores.
Eram homens instruídos, argutos observadores, corajosos e dispostos a auferir em
seus comércios os lucros, para compensar o grande risco de capital de suas operações. A
maioria desses portugueses de pele morena, “queimados de sol como os marujos” havia
de fato se mudado para os Países Baixos devido à perseguição religiosa em seu país, daí
a grande aparência de autenticidade do encontro. Ninguém melhor talhado para espantarse enormemente com a ilha da Utopia.
A ILHA DA UTOPIA.
Em uma viagem ao Brasil, Raphael Hythlodaye, foi dar às costas do Cabo Frio, e
se pôs a caminhar até que, por acaso, encontra a ilha “lugar nenhum”, a Utopia, onde vive
uma sociedade comunista. Maravilhado com a paz e o progresso da ilha, Hythlodaye
converte-se em ardente defensor do sistema, e ai está, talvez, o primeiro ponto fraco na
tentativa de More de dar credibilidade à história.
Porém no mais é tão convincente que seus leitores ficam intrigados tentando
descobrir onde está a verdade e onde começa a fantasia.
Na terra encontrada pelo convertido Rafael todos trabalham igual, todos são iguais.
Todos têm os mesmos direitos. Todos estão obrigados a trabalhar um mínimo de seis
horas cada dia naquilo em que estiver mais bem capacitado.
Existem grupos compreendendo o governo, os padres, os juizes e os sábios, mas
não se distinguem como classes econômicas. Independentemente de sua atividade em
qualquer grupo, os utópicos são obrigados a passar um certo tempo trabalhando a terra,
pois se trata de uma sociedade basicamente agrícola. Todos aprendem as práticas
agrícolas para servir ao bem comum. Para isto a Utopia mantém fazendas coletivas. Se
ocorrer superabundância de produtos agrícolas, são decretadas férias coletivas.
Os utópicos estavam livres da escassez de comida, de pagar contas, e de outras
preocupações próprias das outras sociedades, e por isso podiam dedicar-se aos prazeres
da música, da leitura, dos passeios em seus jardins, gozando a vida plenamente.
JUSTIÇA.
Os culpados de crimes hediondos eram reduzidos à escravidão. Esse sistema era
internacionalizado, porque os sentenciados à morte em outros países eram buscados
para serem escravos na Utopia.
As tarefas mais duras eram deixadas aos escravos. A preparação das refeições
estava a cargo dos escravos. Grupos alternados de mulheres supervisionavam a cozinha
comunitária.
O suicídio era permitido, desde que autorizado por um sacerdote que poderia
mesmo aconselha-lo mediante uma causa relevante. Cometido sem essa aprovação,
significava um funeral desonroso para o morto.
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O divórcio era permitido por causa justa, significando que, havendo um culpado,
esse não poderia casar-se novamente.
VIRTUDES.
A principal virtude utópica é a humildade, uma vez que o orgulho era considerado
um vício social. As crianças aprendiam isto desde os primeiros anos. More comenta, pela
boca de seu personagem, que tanto os homens quanto os animais são ávidos e egoístas,
mas que apenas o homem se vangloria de superar o outro em excesso de consumo.
Os utópicos estavam obrigados a vestir um uniforme, para evitar qualquer tentativa
de ostentação. Igualmente e pelo mesmo motivo, deviam mudar de casa a cada dez anos
e fazer suas refeições em refeitórios comuns, para que ninguém morasse ou comesse
melhor que o outro.
A falta do orgulho serve para livrar Utopia das classes e impedir também a
discórdia social. Uma comunidade sem orgulho seria como uma única família unida.
RELIGIÃO.
A religião é o fundamento do Estado utópico. Todos os utópicos deviam acreditar,
por lei, tanto na imortalidade da alma como na recompensa ou punição em uma vida após
a morte terrena. Todas as religiões são permitidas, apenas o ateísmo não é tolerado. Os
sacerdotes são de extrema santidade, e existem em número apenas suficiente. Mulheres
viúvas e idosas também podiam ser escolhidas para o sacerdócio, o qual era considerado
grande honra.
PROPRIEDADE.
A propriedade de qualquer espécie era proibida. Para evitar quaisquer vinculações
hereditárias, as crianças eram transferidas de lar em lar, dependendo da ocupação a que
estavam destinadas.
Rafael conclui sua narrativa atribuindo a felicidade e concórdia que reinam na
Utopia à ausência da propriedade privada.
GOVERNO.
A Utopia possuía cinquenta e quatro cidades. A forma de governar é
representativo. De cada cidade três homens experientes e sábios eram mandados para a
capital cada ano para deliberar sobre os negócios públicos.
Para cada grupo de 30 fazendas coletivas, havia um líder, o filarca. Cada grupo de
dez filarcas e as famílias que representavam ficava sob a autoridade do filarca chefe. O
príncipe da ilha era escolhido para toda a vida pelos filarcas, entre quatro candidatos
indicados pelo povo.
Poderia ser deposto se suspeito de tirania. Devido à rigidez da educação do povo,
eram necessárias poucas leis, as quais raramente eram desobedecidas.
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MOEDA.
Não existe moeda na Utopia. As sobras do consumo são vendidas a troco de ouro,
prata, ferro e objeto de que os utópicos necessitem. O ouro é utilizado para alugar
soldados mercenários nos países vizinhos.
REPERCUSSÃO.
O livro de More foi um sucesso imediato, e foi traduzido na maior parte das línguas
européias. Foi recebido seriamente por muitos, um grupo chegou a propor uma cruzada
em um navio fretado para converter os comunistas da Utopia.
Diz-se que More, na verdade, compôs uma obra sem outra pretensão que a de
fazer uma crítica divertida à sociedade de sua época. Realmente, este é o estilo também
de Desiderio Erasmus, de Roterdã, - acima citado, - que foi seu grande amigo.
Em seu Elogio da Loucura Erasmo faz uma sátira salientando a falta de bom senso
e as contradições dos costumes da época. O modo sempre afável e a inclinação pelas
epigramas (dito mordaz e picante) humorísticas de More parecem reforçar a idéia de que
a Utopia é apenas uma crítica despretensiosa que More coloca na boca de seu
personagem Hythloday.
Mas, quando se considera sua firmeza na fé, que o levou ao martírio, tem-se a
impressão contrária, de que ele realmente acreditava em uma reforma social cristã.
Para muitos seu livro exprimia o desejo ingênuo de uma revolução moral, pela qual
os valores institucionais fossem substituídos pela verdadeira moral cristã e pelos valores
humanos autênticos.
OBSERVAÇÃO: (Projeto Life World)
Com este resumo da obra de Thomas Moore sobre a “UTOPIA”,vemos que o
sistema da Ilha da Utopia não era tão perfeita como foi interpretada em seu lançamento,
analisando-se o sistema, vemos que na realidade é um sistema individualista social, isto
quer dizer que entre os utópicos o sistema é igualitário, mas o mesmo não ocorria com
outros povos.
Nos dias de hoje seria difícil aplicar um sistema nos moldes da utopia, o autor
retrata que seu personagem encontrou a Ilha e vendo o modo de vida de seus habitantes
comparou com o sistema “Feudal” em que ele vivia e nessa comparação o personagem
maravilhou-se, pois literalmente ele encontrou o paraíso na terra.
A questão é esta, o sistema perfeito estava em um local e somente servia para
esse lugar, visto que fora da Ilha havia muitos sistemas, para a implantação do sistema
utópico em outros paises seria impossível na época, visto que a comunicação inexistia, a
tecnologia e o avanço da ciência eram tratados como frutos dos demônios, os inventores
e pesquisadores eram tidos como hereges.
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Sendo a Utopia um lugar imaginário, o sistema utópico também é uma imaginação,
sem conteúdo pratico, apenas imaginação para a época feudal, não para a nossa
realidade atual.
A proposta sobre uma “Constituição Mundial” é diferente, pois partimos de algo que
existe (Direitos Humanos) e que deveria ter sido posto em pratica, mas não foi, é apenas
uma forma de direito.
Os 31 Artigos da Constituição, são “Normas e Recursos” financeiros para que os
Direitos Humanos sejam transformados em LEI MUNDIAL, e como Lei será o nosso
primeiro: “Governo Mundial”.
Autor do livro “Uma Constituição para o Mundo”
Jorge Prestes
Fone – cel. – 015 – 98824 1208
e-mail – [email protected]
Site – www.lifeworld.com.br
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A Utopia e a Constituição Mundial