Trabalho realizado por:
Marta Alves Nº 20 10ºH
Sofia Almeida Nº 24 10ºH
Filipa Silva Nº 27 10ºH
Índice
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A República de Platão
Utopia de Thomas More
“O 5º Império”
“ARRET” de Dal Col
A Nossa Utopia
Conclusão
A REPÚBLICA
DE PLATÃO
A República do filósofo
Platão, que foi escrita no século IV
a.C., é a primeira idealização
conhecida de um Mundo melhor.
Platão viveu durante os século V e IV
a.C. e foi o discípulo mais genial e
conhecido de Sócrates.
Em A República, o filósofo
expõe várias ideias e todas elas se
centram num sonho de uma vida
fraterna e harmónica que domine o
caos da realidade.
Estas ideias foram utilizadas
ao longo dos séculos como molde
principal para todas as utopias que
apareceram.
Em A República, Platão idealizou
ou divinizou uma cidade. Nessa
cidade, todos os dirigentes
representam a encarnação da pura
racionalidade.
Em cada dirigente foi encontrado
um discípulo.
UTOPIA
DE
THOMAS
MORE
Thomas More (1478- 1535), nasceu
em Londres no ano 1478. A Utopia de More é
uma ilha afastada do continente europeu.
A capital, Amaurota que significa
“cidade do sonho”, é banhada pelo rio Anidro,
rio sem água, os seus cidadãos são
“cidadãos sem cidades”, governados pelo
príncipe Ademos, “aquele que não tem povo”,
e os seus vizinhos são os Achorianos
“homens sem país”.
A ilha de Utopia tem 54 cidades,
grandes e magníficas, e dentro destas todos
falam a mesma língua e respeitam as
mesmas leis.
Na Utopia tudo o que for produzido é
igualmente dividido entre todos que compõem
a sociedade. Dessa maneira não existem
assaltantes e mendigos.
A cidade é governada por um príncipe.
Esse príncipe conserva o cargo toda a vida. Os
utopianos, além de serem agricultores, aprendem
determinados ofícios. Dessa maneira, os
utopianos são tecelões, pedreiros, oleiros e
carpinteiros. As mulheres trabalham nos serviços
mais leves, como a tecelagem. As casas podem
abrigar um mínimo de 40 adultos, mais 2 escravos
presos a terra. As roupas são produzidas por eles
mesmos. Todos se utilizam da mesma peça de
roupa poucas coisas distinguem as mulheres dos
homens.
Na ilha de Utopia apenas seis horas são
dedicadas ao trabalho: três horas de serviço pela
manhã, almoço, duas horas de repouso, mais três
horas de trabalho a tarde, e daí por fim a ceia, os
utopianos vão para a cama às oito horas da noite,
consequentemente dormem oito horas.
Durante o tempo que resta de liberdade,
é dedicado ao que quiserem fazer por bem desde
que não se entreguem a ociosidade.
Na Utopia não usam dinheiro,
apenas no caso de uma eventual
necessidade. Existem hospitais e médicos,
apesar destes serem muito pouco
procurados,
pois
todos
são
incontestavelmente saudáveis. Até mesmo
os mendigos são robustos e saudáveis,
estes que se fazem passar por doentes
para não trabalhar.
Não há espaço para as pessoas
em torno do ócio, há sempre trabalho, as
suas vaidades são, dessa maneira,
preservadas.
More relata a sociedade perfeita,
numa visão mais próxima disso, assim
como o próprio Platão, todos temos a
sociedade perfeita que queríamos ao
menos que atuasse de forma a dar
segurança, liberdade e respeito, que
pudesse contribuir para um futuro mais
justo e de qualidades identificáveis com os
O 5º IMPÉRIO
O 5º Império é uma crença divulgada pelo
Padre António Vieira, que viveu durante o século
XVII. O padre tomava em consideração quatro
grandes impérios: os Persas, os Gregos, os
Romanos e os Assírios (povo situado a norte da
Mesopotâmia). E segundo o padre António Vieira
existia o 5º Império, que era o Império Espiritual e,
simultaneamente, o Império Português.
D. Sebastião de Portugal governou no
século XVI (entre 1557 e 1578) e assumiu o poder
com grande dedicação religiosa e militar, fazendo
com que o exército Português embarcasse numa
das mais desafiadoras missões. Tornando
Portugal, de certa forma, num grandioso Império.
Atualmente, o lema mantém-se: o lume
que acende e aquece a transcendência através
da fé suprema da poesia.
Vários poetas e autores portugueses
abordaram este tema, tais como: Fernando
Pessoa, Teixeira de Pascoes e Agostinho da
Silva. Quando perguntavam a este último quem
iria governar o Mundo ele respondia: “O Espírito
Santo” tal como antecipa o 5º Império.
Na atualidade, foi realizado um filme por
Manoel de Oliveira que aborda este assunto.
• http://www.youtube.com/watch?v=SEvSMlHQe
TU
“ARRET”
DE DAL COL
“ARRET” é um livro que foi escrito por
Dal Col. ARRET é igual a TERRA, mas escrito
ao contrário, é um planeta da estrela central das
Três Marias, na Constelação de Órion, onde vive
um povo bonito, fraterno e feliz que representa
O AMANHÃ DA TERRA.
Lá não existem países, políticos, classes
sociais, proprietários de imóveis, sistema
financeiro, polícia, juízes, advogados, e muitas
outras instituições terrestres.
O governo é planetário, o idioma é único
e as necessidades básicas da população, como
alimentação, vestuário, habitação, saúde,
educação e lazer, dentre outras, são um direito
de todos e não depende do trabalho que
executam, pois todos têm direitos iguais e o
mesmo valor social.
O trabalho não é competitivo, é reduzido e constitui um
prazer para todos, pois é tido como mais uma de suas inúmeras
atividades de lazer. Trabalham naquilo que gostam e
desempenham suas funções com grande competência, amor e
dedicação.
Os arretianos não têm religião formal e demonstram sua
religiosidade nos atos do dia-a-dia, com profundo respeito à Lei
Divina, a única Lei lá existente. Todos se consideram irmãos,
vivem em uma comunidade planetária e procuram fazer aos
demais, aquilo que gostariam que fosse feito a eles, vivenciando
o “ama ao próximo como a si mesmo” em toda a sua plenitude.
A saga do povo arretiano, desde quando viviam como
nós vivemos na Terra, está descrita nos livros O Diário da
Viagem e O Passado do Planeta.
A NOSSA UTOPIA
• É uma vila muito pequena, pois assim todos se conhecem e vivem
harmoniosamente;
• É composta por casas grandes, cada uma com o seu terreno para
que cada família possa plantar vegetais e ser autossuficiente;
• Não há moeda, as pessoas apenas trocam o que precisavam por
aquilo que já não precisam ou por exemplo, se uma familia quer
alface e outra familia necessita de batatas, elas trocam as batatas e
o alface para ficarem ambas satisfeitas.
• Não existe o aborto, simplesmente porque não é necessário, uma
vez que todas as gravidezes são profundamente desejadas e todos
os filhos gerados com amor, em famílias capazes de os criar sem
passarem necessidades;
• Não existe prostituição porque não existe mercado para ela. A
sexualidade é encarada sem preconceito e como opção de cada um,
sendo a liberdade individual um valor prezado e respeitado por todos;
• Não existem prisões porque não existe crime, ninguém rouba, viola,
mata, todos se respeitam e vivem em harmonia, considerando as
liberdades de cada um e de todos, contribuindo para o bem estar geral e
a paz, construindo em conjunto uma sociedade civilizada;
• Não existe discriminação nem racismo, todas as pessoas são iguais aos
olhos uns dos outros e têm os mesmos direitos, sem terem de existir leis
contra a discriminação racial, social ou sexual, pois a igualdade é um
conceito de tal forma enraizado que não existe espaço para a
marginalização.
• Não existe partidos políticos, pois esses levariam à divisão das pessoas
e criaria um mau ambiente entre a população.
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Trabalho realizado por: Marta Alves Nº 20 10ºH Sofia Almeida Nº 24