SENTIMENTOS: UMA CATEGORIA DA REPRESENTAÇÃO SOCIAL DE UM GRUPO DE
PROFESSORES FRENTE AO PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR
César Augusto Nunes Bridi Filho - UFSM
Resumo:
O presente artigo refere-se à análise de uma das categorias de uma ampla pesquisa na área da inclusão
escolar. A categoria analisada é a de “Sentimentos”.
A referida categoria aponta para os principais elementos afetivos que compõe o contato inicial dos
professores com o processo inclusivo e suas conseqüências para o processo como um todo.
A pesquisa total busca identificar indicadores da Representação Social de um grupo de doze professores,
distribuídos em três escolas diferentes, na cidade de Santa Maria/RS, em 2001.
O método utilizado é a
entrevista semi-estruturada.
O material colhido foi organizado em categorias e indicadores para sua análise posterior. A categoria
analisada nessa etapa do trabalho e seus indicadores são: Sentimentos: medo, pena, alívio, superproteção;
A conclusão aponta para a construção subjetiva desse grupo, suas dificuldades e afetos que permeiam todo o
processo inclusivo, possibilitando ou impedindo posteriores resultados nas praticas escolares.
Palavras-Chaves: Sentimentos, Inclusão Escolar, Professores, Representação Social.
Apresentação:
Trabalhando há alguns anos com grupos de professores em diversas temáticas e, mais recentemente, com a
temática da inclusão escolar, muitas dúvidas e anseios foram presentificados não apenas no meu cotidiano de
trabalho, mas em todos os trabalhos que temos construído juntos.
A Representação Social é a o aporte teórico desse trabalho. Referendada ao longo desse estudo, o
referencial teórico possibilitou a compreensão de pensamentos e movimentos dentro dos grupos e a partir deles.
Através de suas falas e da análise dos seus movimentos individuais e coletivos é possível visualizar uma rede de
informações e sentimentos que marcam esse momento.
Metodologia da Pesquisa:
A teoria das Representações Sociais é uma maneira, um modo de compreender alguns fenômenos sociais e
que tem sido utilizado como um veículo para a compreensão de fenômenos e culturas grupais e sociais. A
Representação Social, vista como fenômeno psíquico (coletivo ou individual) tem como princípio básico a
transformação do não familiar em familiar (MOSCOVICI in SÁ, 1995). O sentimento de estranheza, de ausência de
referência a um elemento novo, gera uma angústia no sujeito que busca referendá-la e apreendê-la em seu campo
simbólico. A "familiarização" é essa tentativa de inclusão em um campo de conhecimento, quer seja para a sua
possibilidade de relação com esse objeto, quer pela sua presentificação, quer seja pela nova realidade que se
apresenta e exige uma postura.
Objetivos da Pesquisa:
O objetivo geral foi o de “recolher elementos das representações sociais de um grupo de professores para a
configuração sobre suas ações em relação ao processo de inclusão escolar”.
Os objetivos específicos direcionam a busca para elucidar dentro desse grupo, qual era a representação ou o
elemento consensual sobre tópicos inerentes ao tema principal: as imagens coletivas sobre deficiência, o processo de
inclusão e os sentimentos dos pesquisados pelo processo de inclusão. Afirma Banchs (1995, p.108) "as emoções
mediatizam a informação que selecionamos do ambiente, acentuando alguns aspectos e fazendo com que outros
permaneçam num nível subliminar. Elas podem facilitar ou inibir o acesso consciente às informações que estão ao
alcance da mão". Dessa forma, os sentimentos e as emoções foram concebidos e colocados como um elemento
diferenciado, como forma de percebê-los na totalidade das análises.
Esse trabalho relata a análise de uma das categorias obtidas: os sentimentos.
Método de Pesquisa:
O método é um dos pontos mais importantes da estruturação da pesquisa, segundo Laville e Dionne (1999).
A existência de um universo subjetivo não qualifica por si só uma pesquisa como qualitativa. É necessária a
construção de, inicialmente, um aporte de compreensão de movimentos subjetivos formado pelo pesquisador e,
posteriormente, uma forma de coletar os elementos necessários para a sua análise.
Para a construção de ferramentas para a coleta de dados, foram utilizadas as entrevistas semi-estruturadas.
Como elemento para a decodificação desse material todo, além dos próprios indicativos da teoria das
Representações Sociais, foi necessária a utilização da Análise de Conteúdo para a organização e categorização dos
elementos a serem analisados. Nesse trabalho, realizamos a seguinte divisão didática da análise dos dados:
Categoria
Sentimentos:
Indicadores
a)
b)
c)
d)
Medo
Pena
Superproteção
Alívio por não ter filhos deficientes
Sujeitos da Pesquisa:
Foi eleito para a pesquisa um grupo de 12 professoras da rede estadual de ensino, distribuídas em 03 escolas
diferentes do município de Santa Maria/RS. As escolas selecionadas estão localizadas em três pontos geográficos
diferentes da cidade: Centro, Leste e Norte e atendem populações de alunos de diferentes áreas e condições
econômicas e sociais da mesma cidade.
O grupo de professoras foi selecionado dentro dos grupos de trabalho, que na sua maioria privilegiaram os
professores de ensino fundamental (de 1ª a 4ª série), educação infantil e professores de classe especial ou sala de
recursos. Para a seleção foi utilizado o método de sorteio, sendo sorteados quatro professores por escola,
perfazendo um total de 12 participantes.
Resultados da Pesquisa:
Os sentimentos de um indivíduo em um grupo vão dar a tônica das suas relações. Esse aspecto é ressaltado
por Pagès (1982, p.265): "em todo grupo, em qualquer momento, existe um sentimento dominante compartilhado por
todos os membros do grupo, com sutilezas individuais". O aspecto cognitivo vai auxiliá-lo a compreender a situação,
mas é afetivamente que ele vai lidar com as suas relações.
Dentre os quatorze indicadores de sentimentos referendados pelos pesquisados, cinco deles aparecem em
todos os grupos, quatro em dois grupos, cinco em um grupo apenas e dois em nenhum grupo. Podemos tomar como
significativo os cinco sentimentos que se apresentam em todos os grupos, os que não invalidam os outros que
despontam em alguns indivíduos apenas.
Um dos indicadores que aparece em 07 respostas, nos 03 grupos é o sentimento de MEDO. A definição
para medo é "sentimento de viva inquietação ante a noção de perigo real ou imaginário, de ameaça" (FERREIRA,
2000, p.453). O medo é associado com o desconhecido, com o inusitado, com o que foge aos padrões
estabelecidos. Ao afirmar "primeiro a gente para, depois raciocina", a professora nos sinaliza para a força do aspecto
emocional nas atitudes. A necessidade de uma “regra” (um padrão de lógica) referendada pelo outro relato mostra o
quanto o inusitado impossibilita, ou, ao menos, demonstra e desnuda aquele indivíduo que vai interagir.
O medo também pode aparecer como um elemento de identificação da professora em relação ao portador
de deficiência, passando de um medo de em relação ao portador para um medo de ficar em uma situação similar. O
medo de ser "jogado ali", do abandono, reflete essa identificação com a situação vivenciada pelos portadores de
deficiência no âmbito geral. É importante ressaltar o atrelamento do sentimento de medo à identificação da "sala
como um depósito", de um espaço esquecido pelos outros, pela escola. A proximidade física suscita a idéia de
generalização e, conseqüentemente, uma identificação com o meio onde estão inseridos.
Junto com o medo, a PENA refere-se a um sentimento em relação ao indivíduo. A pena pode ser traduzida
como um sentimento de desvalia do outro, de um reconhecimento de incapacidade do indivíduo ao qual nos
referimos, referendado por Ferreira (2000, p.524) como: "sofrimento, aflição. Compaixão, dó".O sentimento de pena
pode buscar na coletividade um respaldo para a sua apresentação, como se fosse um sentimento compartilhado e
aceito por todos (Pena todo mundo sente, né?-SIC). Pode apoiar-se em explicações místicas como o karma ou o
destino para tentar explicar o que foge de uma resolução lógica (acho que é uma coisa que a pessoa tem que
passar- SIC), ou ainda uma postura de aceitação do sentimento como uma coisa passageira, como uma manifestação
inicial (pena, de repente, no início... /a gente não sabe como agir, até dá mais atenção pra eles... -SIC.).
A idéia de pena associada ao destino, ao aspecto místico nos aponta para idéias religiosas pelas quais
passamos em nosso processo de construção coletiva e ainda aponta ressaibos na sua coletividade cotidiana.
Por vezes, o papel de professora e mãe, principalmente nos primeiros anos escolares apresenta uma linha
divisória muito tênue. Essa imagem construída historicamente tem suas raízes na imagem da professora como
profissão designada para as mulheres. O sentimento de pena da professora associado com a necessidade de "força"
da mãe e um "Deus me livre"(SIC), não só reforçam essa condição de identificação com o papel materno como com
o lado místico (Deus). Esse sentimento de identificação com as mães aparece fortemente no discurso de todos os
grupos. Dualizadas por sentirem-se um pouco mães das crianças, as professoras conseguem verbalizar explicitamente
seu alívio por não terem filhos assim.
O sentimento de ALÍVIO (POR NÃO TER FILHOS DEFICIENTES), um dos indicadores que aparece
nos três grupos, com a verbalização de cinco respostas das entrevistadas, demonstra a dificuldade intrínseca da nossa
formação psíquica e cultural no sentido das expectativas individuais e sociais. Esse sentimento aparece atrelado ao
sentimento de Pena, analisado anteriormente, mas reflete uma interseção entre dois papéis: a mãe e a professora. A
esse fenômeno psíquico chamamos de condensação. Esse fenômeno pode ser descrito como a manifestação em um
elemento de várias significações latentes, ao mesmo tempo em que essas manifestações podem aparecem em várias
outras manifestações (LAPLANCHE & PONTALIS, 1988). Refletindo sobre esses dois papeis, podemos pensar
que a sua proximidade nos possibilite repensar esses papéis, principalmente no que tange à Educação Especial.
A SUPERPROTEÇÃO é um dos indicadores que aparece nos três grupos, em três verbalizações. É um
sentimento que aparece como compensatório nesse caso. Pode ser descrita como a manifestação de um mecanismo
inconsciente denominado formação reativa. A formação reativa pode ser descrita como uma "uma atitude ou hábito
psicológico de sentido oposto a um desejo recalcado e constituído em reação contra ele” (LAPLANCHE &
PONTALIS, 1988, p.258). Nesse caso, a superproteção pode ser entendida como uma demonstração de um
desejo inconsciente de repulsa ao outro.
Verbalizada em todos os grupos, mostra uma excessiva dedicação àquela criança em especial. Mais do que
apenas repensar a prática e a abordagem, a superproteção vai impedir qualquer manifestação da criança, ficando a
professora numa antecipação do que imagina ser necessário e previsto para qualquer situação.
Aprisionados no eixo ensinagem/maternagem, é questionável o relacionamento estabelecido entre ambos os
pólos. A identificação com o papel da mãe impossibilita por vezes uma visão diferenciada sobre aquele que
deveríamos construir uma nova relação. A construção do sujeito, que poderia tomar novos rumos, pelas vivências de
papéis diferenciados na sala de aula, corre o risco de cristalizar-se. O risco é possível, na medida em que não se
constrói um novo cenário e novos papéis sociais, mas apenas repete-se.
Conclusões:
A Escola Inclusiva é a busca de "uma escola para todos" como apontam os teóricos Ferreira (1998), Mrech
(1999), Carvalho (1999,2000) entre outros. Uma escola para todos é uma escola que possa dar conta das
diferenças de cada um dos seus participantes, das suas singularidades constitutivas como sujeitos e como
aprendentes. É a escola que não exclui. À medida que as falas foram se organizando, os conceitos foram articulados
com o cenário formado por esses fragmentos de saberes e sentimentos.
Na pesquisa, não é possível visualizar junto ao grupo, um construto conceitual ou paradigmático. A
visualização dessa idéia partindo de um grupo de professores que inicia o seu processo de confronto (inclusive de
sentimentos) com essa nova realidade, com essa busca de uma nova postura social, nos revela uma outra faceta
desse "para todos".
"Não é uma decisão, não é uma escolha", aos professores em momento algum foi questionada ou
possibilitada a reflexão sobre o processo. Não é uma construção do grupo. É uma idéia externa, que lentamente se
aproxima desse universo.
A nossa história cultural aparece nas pequenas partículas das Representações do grupo pesquisado. O
reconhecimento de elementos secularmente remotos nos possibilita entender a história como um eixo contínuo e
permanente. Um eixo que deixa marcas profundas em seus participantes, que tatua na estrutura sua marca
permanente.
Nas falas referidas, as professoras identificam a classe especial como um depósito, ou o aluno que de lá
provém, como um "diferente", um "aluno com dificuldades". O próprio sentimento de medo de ser identificada com
esse lugar ou com esses alunos afasta ainda mais a interação ou a busca de conhecimento sobre esse lugar. A classe
especial deixa marcas indeléveis a todos (alunos e ensinantes) para toda vida.
O modelo Integração, duas décadas atrás, mostrava as classes especiais como um elemento de aproximação
do indivíduo dentro do campo social. Justapostas, as classes especiais tornaram-se asilares dentro da própria escola.
A professora da classe identificada com a classe, segregada. Duas décadas depois, os alunos têm recreio em
horários diferentes, as demais professoras da escola não sabem o que se passa na sala ao lado, não há uma
comunicação entre elas. O modelo Integração, na sua implantação, trouxe o modelo do asilo para dentro da escola.
O medo, a pena, o alívio sentido pela professora não são novos. São sentimentos recalcados que se manifestam no
reaparecimento de ícones inconscientes da segregação. A Representação é a representação de um passado que se
mantém no presente cotidiano dos participantes desse grupo.
A linha divisória que separa um modelo de outro, nem sempre tão explícita, nem sempre tão representativa no
campo social como um todo, traçou uma divisória entre o sistema de Integração e Inclusão. Em um país onde a
estrutura da Escola Regular é, em sua maioria, frágil e descontínua, seus participantes sofrem pela ausência de
recursos e condições mínimas de trabalho em qualquer campo da educação, como apontam Carvalho (1999,2000),
Mrech (1997), Mendes (1999). A legislação criou o Ato, mas não o Fato. Sentimentos e cognição trilham caminhos
diferentes e resultam em uma tentativa aproximada - a de inclusão parcial.
Alinhadas na recepção dessa nova forma de trabalho, as professoras mostram-se ansiosas e desprotegidas
em relação ao que virá. Os sentimentos que afloram mostram o nível de resistência em relação a Inclusão e suas
inimagináveis conseqüências no ambiente escolar.
A identificação das professoras com os alunos ou com as situações de exclusão, denuncia uma Inclusão que
ocorre normativamente, mas não de maneira interativa ou com efetivas mudanças no nível atitudinal ou subjetivo
desse grupo representativo. Repetem as professoras, nas suas atitudes, as manifestações culturais da nossa sociedade
frente ao diferente, ao deficiente. Não se reconhecem, as professoras, como os elementos para a alteridade com o
aluno incluído, não se sentem capazes em relação às práticas e atitudes na escola. Essa situação gera angústia, um
mal-estar permanente que impede uma atuação profissional. A estranheza que ronda é também a sua própria
estranheza de identidade, de formação subjetiva. A permanente presença de um ser diferente, destoante, mobiliza
elementos primitivos de defesa psíquica, tanto individual, como grupal. A resposta aparece em atitudes de negação,
de rejeição, de tolerância, pontuadas com elementos de tentativas de aceitação. Essa ambivalência reflete a angústia
que não encontra elementos para a sua expressão.
É temível que a constante permanência de estressores acabe por adoecer o próprio professorado. Sem
espaços para a sua manifestação, sem espaço para a singularização, sem apoio para suas práticas e espremido numa
exigência social e normativa, o grupo poderá acabar por decidir pelo isolamento do elemento estranho ou a sua
desagregação grupal.
A eleição de um modelo de atuação deve levar em conta os seus participantes e seus desejos. Ao longo
desse estudo, o que se viu foi uma construção social representada por seus participantes, em geral não portadores, e
tida como um ideal. Lugares novos e novos papéis são esperados de "todos" para essa nova escola que se forma,
porém, não há uma construção coletiva com "todos" os seus integrantes. A imagem ideal não se aproxima da
identidade revelada por seus integrantes - nesse caso, os professores.
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